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04 jan
11 tendências de 2023 para escritórios de advocacia

Escola de direito aplicado

Ano após ano, se fala sobre o aumento do número de advogados no Brasil. Isso se dá a diversos fatores como o aumento populacional e a facilitação do acesso ao ensino superior. Estima-se que em 2023 o Brasil atingirá a marca de 2 milhões de advogados. Isso pode significar, além de uma oportunidade para o futuro da sociedade, uma maior competitividade no mercado. Assim, entender as tendências 2023 para escritórios de advocacia passa a ser primordial para quem deseja se destacar no mercado.

1 – Metodologias ágeis

Não é necessariamente uma novidade falar em metodologias ágeis na advocacia. Mas, isso não significa que elas não estejam entre as tendências 2023 para escritórios de advocacia.

A utilização de metodologias ágeis, inicialmente criadas para o desenvolvimento de softwares, ficaram muito populares no mundo corporativo e há algum tempo já ocupam parte do dia a dia da advocacia. E cada dia mais, utilizá-las para facilitar a produção jurídica é indispensável.

Essas metodologias tem como prioridade o trabalho em equipe e a divisão parcial deste. Pelo que se observa, isso tem funcionado na advocacia. Isso porque, devido à comunicação intensa exigida por esses métodos, as soluções tem sido melhores. É como dizem popularmente “duas cabeças pensam melhor do que uma”.

E para 2023, parece ser uma atividade que continuará em alta. Ainda mais, para os escritórios que pretendem manter seus modelos remotos ou híbridos. Citando mais um ditado popular “não se mexe em time que está ganhando”. Logo, a tendência é utilizar ainda mais esses métodos.

Mais uma vez o Legal design aparece na lista de tendências para a advocacia. O tema também já vem sendo discutido há algum tempo e promete não parar por aí.Caso você não saiba, acho que vale uma rápida explicação do Legal design por aqui. Também chamado e muito confundido com o Visual Law, o Legal design é a aplicação das técnicas do design para a produção jurídica. Facilitando assim a leitura das peças jurídicas.

Um designer é preparado para entender diversas nuances do pensamento humano para a realização de sua produção. Quando trazemos isso para a advocacia, por exemplo, não se trata de apenas tornar uma peça mais lúdica, mas sim, de entender como facilitar para que essa peça seja lida. E principalmente, lida com facilidade e a velocidade necessária para que o processo seja célere.

Atualmente, devido ao crescimento das redes sociais, textos maiores – especialmente no computador – passaram a ser considerados cansativos. Os textos jurídicos, de maneira geral, além de grandes, também são extremamente eruditos. Um prato cheio para não serem lidos por completo.

Veja, não é necessariamente uma crítica, mas é uma realidade social. Assim, convém fazer com que as peças jurídicas sejam mais claras e fáceis de ler, afinal, elas precisam ser lidas, concorda? Vale lembrar, o texto pode ser mais claro e fácil de ler, sem necessariamente ser um texto ruim.

É aí que entra o Legal Design. Entendendo este comportamento da sociedade, o Legal design traz uma proposta para que os textos jurídicos continuem sendo lidos com a atenção merecida. É por essa razão que ele seguirá sendo uma das tendências em 2023 para escritórios de advocacia.

3 – Direito Digital

Também uma tendência continuada do ano anterior, o Direito digital segue sendo uma área que estará em alta em 2023. Como já dito, a sociedade tem cada vez mais se adaptado ao mundo digital. Não à toa, também foi parte da programação da Fenalaw em 2022.

O Direito digital é a área que será responsável tanto pela antecipação de possíveis problemas no digital, como a segurança de dados, liberdade de expressão, entre outros.

Além disso, é uma área que abrange tanto pessoas físicas, quanto pessoas jurídicas e se relaciona com outras áreas do Direito, como Direito Civil, Direito Penal, etc.

4 – Segurança de dados e LGPD

Seguindo com as tendências 2023 para escritórios de advocacia, outro tema que seguirá em alta é a segurança de dados e a LGPD. Mais uma temática que foi parte da programação da Fenalaw 2022. Um dos motivos foi a atualização da lei no início do ano, que flexibilizou as regras para micro e pequenas empresas.

Ademais, o tema é essencial à advocacia. Isso vale tanto para os escritórios que visam se especializar no digital e na área de segurança de dados, como para a aplicação correta da coleta de dados no próprio escritório jurídico.

5 – Business-oriented

Falando de um conceito ainda novo no mercado jurídico, a Robert Half Talent Solutions, responsável por um dos guias salariais anuais mais famosos do mundo corporativo, já havia apontado em 2020 que a área de Business-oriented era uma área promissora para o futuro da advocacia. Este ano, o instituto líbano de pós-graduação apontou novamente para este termo que tem crescido no mundo jurídico.

O termo é utilizado para designar a área de aconselhamento jurídico para empresas. Ele representa o papel estratégico de advogados e advogadas no planejamento estratégico de empresas. Papel que, em geral, está relacionado às questões de segurança e como ela é imprescindível para o crescimento das empresas.

Vale destacar que, neste caso, a segurança não se trata apenas da segurança digital. Trata-se, no entanto, da segurança em todos os âmbitos da empresa.

Assim, escritórios das mais diversas áreas podem buscar entender sobre o assunto e se especializar para atuar como consultores jurídicos para esse fim. Vale lembrar que, escritórios multidisciplinares conseguiram crescer ainda mais nesse sentido.

Isso significa, por exemplo, que um escritório focado em Direito Trabalhista poderá atuar junto de um profissional de segurança do trabalho e fazer um aconselhamento sobre o assunto. E isso valerá para as mais diversas áreas do mundo jurídico.

Em relação ao Business-oriented sendo uma das tendências 2023 para escritórios de advocacia, é nesse sentido de consultoria que se percebe maior foco e possibilidade de crescimento nos próximos anos.

6 – Área civel

Na pandemia, a área cível foi bastante afetada. Renegociações aconteceram, bem como reestruturação de dívidas e etc… Nesse sentido, esta área promete continuar sendo uma das tendências 2023 para escritórios de advocacia.

Assim, outras renegociações de dívidas, novas compras e vendas, entre outros aspectos que se relacionam com o cidadão podem voltar a acontecer.

Para se destacar e aproveitar a tendência positiva, então, é necessário que o advogado ou a advogada tenham muitas skills desenvolvidas. Algumas delas são: flexibilidade, liderança, capacidade de se adaptar, de trabalhar em equipe, entre outras.

O instituto Líbano aponta ainda que o inglês fluente pode vir a se tornar uma skill essencial no ramo.

7 – Criptomoedas e Blockchain

Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex disse em reportagem do portal “Valor Econômico” que em 10 anos, todos os ativos serão digitais. Esse é uma declaração importante a se pensar, não só na advocacia, como no comportamento social.

Ao longo deste artigo temos falado sobre a mudança no comportamento da sociedade e migração para o digital. Em outros artigos aqui no blog também falamos sobre isso.

Isso porque, já não é possível negar que o Blockchain e as criptomoedas serão comuns daqui a um tempo em nossas vidas.

Desse modo, não existe como negar que estes temas também são tendências de 2023 para os escritórios de advocacia. Assim sendo, é primordial que os escritórios de advocacia entendam sobre esta matéria e saibam onde se encontra e como os escritórios podem se adaptar a esta nova realidade.

Um exemplo de como tudo isso pode começar a acontecer e na assinatura de contratos e preenchimento automático de informações.

8 – Metaverso e NFT

Também já falamos sobre o tema por aqui e ele também foi parte da programação “Inovação, Inteligência Artifical e Proteção de Dados” da Fenalaw 2022. Basta dar um Google para perceber que, metaverso e NFT já são realidades no mundo jurídico e continuarão sendo tendência em 2023.

Desde o anúncio do metaverso da “Meta”, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, a internet foi à loucura pela volta do tema “metaverso” no mundo. O ponto é, no mundo jurídico este ainda é tema controverso, mas já existem escritórios de advocacia com sede na realidade virtual.

O ponto é, essa realidade ainda deverá ser muito discutida pelo direito digital, e se existe discussão de algo que já está em prática, não demorará muito a ser utilizado em grande escala.

9 – Lawtechs e Legaltechs

E já que estamos falando sobre novas tecnologias, não podemos deixar de citar as lawtechs e legaltechs. Hoje, empresas como a Softplan/Projuris, oferecem soluções tecnologias para o funcionamento de escritórios de advocacia que há algum tempo não existiam.

O projuris ADV é um exemplo de sistemas que automatizam e facilitam a gestão do escritório de advocacia de fora rápida, segura e eficaz. Vale lembrar ainda que, a Softplan oferece ainda tecnologias complementares, a fim de automatizar ainda mais o dia a dia de advogados e advogadas.

10 – Marketing jurídico

Já não é mais nenhuma novidade: o marketing jurídico veio para ficar. Entretanto, não impede que continue sendo parte de uma das tendências 2023 para escritórios de advocacia.

Com a flexibilização da publicidade na advocacia, o marketing jurídico se tornou ainda mais popular. Foi possível, durante o período pandêmico, observar inclusive a crescente concomitante entre advogados e advogadas produzindo conteúdos jurídicos de qualidade nas redes sociais e o crescimento dos reels e tik toks.

Essas duas ferramentas, permitiram a diversos advogados e advogadas que criassem um bom posicionamento digital de forma simples e rápida, fazendo com que ganhassem visibilidade, credibilidade e posicionamento.

Vai falar que você não conhece o famoso “Pode não”, da Dra. Fayda Belo?

11 – Compliance

Assim como o Business-oriented, a área de compliance será imprescindível no mundo jurídico, especialmente quando falamos de departamentos jurídicos. Acontece que, a área também engloba as tendências 2023 para escritórios de advocacia.

Isso porque, além da atuação em conjunto com departamentos jurídicos para o alinhamento do compliance de empresas, os próprios escritórios precisam ter uma área específica de criação e fiscalização de regras empresariais e diretrizes.

Qual o perfil do advogado para se destacar no mercado jurídico e acompanhar as tendências 2023 para escritórios de advocacia?

Com todas essas tendências de 2023 para escritórios de advocacia, fica o questionamento acerca de quais as skills necessárias e qual o perfil do profissional para o ano que está por vir.

Devido à grande concorrência que se observa atualmente e que será ainda mais em 2023, percebe-se que uma das características que destacarão um profissional da advocacia no ano seguinte é a inovação.

Atenção às notícias de comportamento social e inovações tecnológicas são os principais pontos de partida. Vale lembrar que, apesar do aumento de competição, as oportunidades geradas pelas mudanças sociais e novas tecnologias também permitem continuar sendo relevantes.

Apesar de já estar acontecendo há algum tempo, advogados e advogadas especialistas em determinados assuntos têm se mostrado mais bem sucedidos do que aqueles que se mantém em escritórios “faz tudo”.

O público, hoje, também busca por essa especialização. E isso não somente para a advocacia, mas para qualquer área. Alguns estudiosos de marketing já começam a apontar, por exemplo, o fim da era dos influenciadores “lifestyle”, cujo modo de vida é ter dinheiro, por exemplo.

O público busca saber o que você faz, porque você faz e qual a sua especialidade.

 

Publicado por blog ProJuris

02 jan
As 7 melhores ferramentas para criar dashboards online de sucesso

Escola de negócios e gestão

Utilizar boas ferramentas de dashboard permite que você tenha ainda mais eficiência no processo de decisão dos seus projetos. Nesse quesito, vale a pena contar com esse recurso para obter informações relevantes para as próximas etapas da sua estratégia, seja ela focada em marketing, seja em vendas, atendimento ou, até mesmo, para administrar um negócio.

(Foto: Freepik)

Esse tipo de cuidado é essencial na gestão de uma empresa, tendo em vista a importância de contar com uma rápida adaptação a mudanças no mercado. Assim, sua equipe se torna capaz de avaliar as condições atuais e desenvolver uma abordagem baseada em dados relevantes sobre sua audiência.

O que é um dashboard?

O dashboard é uma ferramenta que auxilia na visualização de dados e métricas importantes para a empresa. Por meio dele, é possível monitorar indicadores de maneira rápida para escolher os melhores caminhos para o seu estabelecimento.

Vetor de um homem apontando um dashboard de informações em gráficos gigante para uma mulher

Existem diferentes tipos de dashboard que podem ser usados no dia a dia do negócio. Por exemplo, os estratégicos são usados pelo alto escalão da empresa e são úteis para o planejamento de longo prazo.

Já o tático é importante para o médio prazo e deve conter um detalhamento maior. Outro dashboard possível é o operacional, que deve ser atualizado em tempo real para entender os erros e corrigi-los com agilidade.

Vale destacar que o dashboard pode gerar diversos benefícios para o cotidiano da empresa, ajudando a alcançar resultados melhores e as metas do negócio. A seguir, explicamos mais sobre os motivos para criar dashboards e usá-los no planejamento.

Por que usar um dashboard?

Como você já conhece o que é essa ferramenta e qual a sua importância na hora de comandar uma empresa ou projeto, vale a pena entender de que maneiras ele pode ser utilizado para dar suporte aos líderes ou demais membros do seu time.

Melhora a tomada de decisão

Ao dispor de um dashboard, sua equipe tem acesso a um recurso simples, prático e capaz de centralizar as informações mais importantes acerca do projeto em questão. Isso facilita a visualização e a compreensão das condições atuais enfrentadas — sejam elas ligadas aos aspectos internos, sejam relacionadas com questões externas à empresa.

Isso significa que você pode incluir em seu dashboard todas as variáveis que considerar relevantes e que estão ligadas de maneira direta ou indireta a suas decisões, tais como:

  • indicadores;
  • investimentos realizados;
  • KPIs ligados ao projeto;
  • prazos de execução das tarefas;
  • estoque disponível;
  • recursos que podem ser utilizados, entre outros aspectos.

Oferece transparência nos dados

No processo de gestão, é fundamental que todos os líderes compartilhem com seus colegas o acesso a indicadores, resultados, prazos e metas alcançadas. Esse tipo de transparência permite que todos estejam alinhados quanto ao que precisa ser corrigido e qual o andamento do trabalho como um todo.

As ferramentas de dashboard cumprem com um importante papel ao simplificar a comunicação interna entre os profissionais — especialmente, nos contatos entre os setores — fornecendo uma visão ainda mais detalhada sobre as próximas etapas que devem ser desenvolvidas.

(Foto: Freepik)

Ajuda na otimização do tempo

Outro aspecto de grande relevância se refere ao ganho de eficiência que essa ferramenta proporciona ao time. Como a visualização desse painel traz dados atualizados para os líderes, as decisões são tomadas de maneira mais rápida, e o tempo de resposta em relação a alguma mudança é reduzido.

Também vale destacar que o uso de dashboard evita o trabalho manual de tratamento dos dados e a criação de indicadores com esses registros. Também permite centralizar as informações em um único painel.

Isso reduz custos e indica para a equipe quais são as atividades mais relevantes para serem realizadas nos próximos dias.

Separamos estes artigos que vão ajudar a melhorar sua gestão de tempo. Com isso, você terá boas ferramentas para aumentar a produtividade.

Proporciona alinhamento estratégico

Ao centralizar as informações relevantes em um único painel, a gestão consegue ficar ainda mais ágil e eficiente. Esse tipo de alinhamento traz vários benefícios, especialmente, na hora de distribuir as tarefas e responsabilidades entre os membros da equipe.

Além disso, o dashboard pode apresentar dados em uma perspectiva de evolução temporal, trazendo uma visão panorâmica do avanço da empresa em determinado período.

Assim, além das estratégias de curto prazo serem avaliadas e revistas, você também obtém condições para avaliar e definir qual caminho seguir no longo prazo. Com isso, verifica a evolução de qualquer técnica ou estratégia que foi implementada.

Garante integração setorial

O processo de integração entre os setores é fundamental para que a equipe permaneça unida em busca de um mesmo objetivo. Quando o time de marketing não se comunica com o comercial, por exemplo, muitos feedbacks dos clientes não chegam até a etapa de criação das campanhas. Isso significa que muito conhecimento é desperdiçado.

Além disso, dados de um setor podem contribuir para a elaboração de estratégias do outro. Por isso, ao contar com um dashboard, você consegue levar a todos os colaboradores quais são os principais KPIs do negócio, quais metas devem ser alcançadas e os principais líderes que devem assumir a responsabilidade pelo comando do projeto.

 

Conheça as 7 melhores ferramentas para criar dashboards online

Existem várias alternativas para desenvolver dashboards de forma online para usar no cotidiano e garantir os benefícios citados. Por isso, destacamos quais são as melhores ferramentas para criá-los digitalmente. Vale a pena continuar lendo e verificar os recursos disponíveis.

1. Cyfe

Cyfe | All-In-One Business Dashboard. Visualize your KPIs.
Créditos: Cyfe

Essa ferramenta online é considerada uma das melhores plataformas para criação de dashboard online. Ela permite a realização de diferentes integrações com diversos canais de venda e com recursos de análise de dados.

Por meio do Cyfe, você terá acesso, também, a diversos modelos que podem facilitar a criação dos painéis visuais. A ferramenta ainda possibilita a importação de dados de diferentes fontes.

Há uma versão gratuita, com recursos reduzidos, e a premium, que libera as funcionalidades que vão auxiliar no desenvolvimento de dashboards incríveis. Portanto, vale a pena considerar essa opção.

2. Pentaho

Créditos: Pentaho Marketplace

Outra ferramenta que pode ser utilizada na criação de dashboards é o Pentaho. Ele é desenvolvido pela Hitachi e oferece diversos recursos que podem ser muito úteis na criação de ótimos painéis. Entre os principais, destacam-se:

  • alternativas para armazenar dados;
  • obtenção de relatórios que podem ajudar no cotidiano do negócio;
  • uso de IoT que auxilia em previsões e estimativas.

Essas são algumas das possibilidades oferecidas pelo Pentaho. Vale lembrar que há um período de testes grátis de um mês. Assim, é possível verificar a adaptação ao uso da plataforma. Caso ela não aconteça, basta trocar.

3. Scoro

Créditos: Scoro

Outra ferramenta que pode ser cogitada é o Scoro. Por meio dele, é possível criar dashboards que vão auxiliar no acompanhamento das principais métricas do negócio. Além disso, é possível gerar mais de um painel com diferentes informações.

Ele é útil não apenas para o marketing, mas também, para finanças, vendas, previsões e outros quesitos relevantes para o bom andamento de um negócio. Há recursos que vão auxiliar no gerenciamento de tarefas e na compilação de relatórios importantes para o bom andamento da empresa.

O Scoro oferece um período de teste gratuito, sem necessitar inclusão de cartão de crédito. Além disso, há diversos planos com valores diferentes. Desse modo, é possível avaliar qual é o mais adequado, conforme o orçamento disponível e a demanda.

4. Databox

Sales Dashboard Software that's Free & Easy to Set Up | Databox
Créditos: Databox

Se deseja monitorar os avanços da empresa, o Databox pode ser muito útil. Ele ajuda na criação de painéis com todos os dados relevantes para avaliar o progresso que o negócio está obtendo.

Além disso, como há centralização de dados, é plausível fazer o acompanhamento sem perder tempo. Assim, é possível alocar as horas produtivas em aspectos estratégicos que vão auxiliar na diferenciação no seu nicho de mercado.

Nele, é possível agendar uma demonstração para conhecer melhor a ferramenta. Caso goste de utilizá-lo, basta escolher um dos planos disponíveis. Há, ainda, a possibilidade de personalizar a quantidade de conexões com os seus bancos de dados. Por isso, avalie o que o negócio precisa para escolher a opção adequada.

5. Google Data Studio

Google Data Studio é gratuito e vai ajudar a visualizar os seus dados de maneira mais adequada para tomar ótimas decisões na empresa. Ele oferece alternativas para se conectar com os dados e gerar relatórios em dashboards incríveis.

Além disso, é possível fazer a integração com várias fontes de dados, garantindo que você use todas as informações disponíveis de forma visual e simples. Ainda há opções de medidores, gráficos, mapas de calor e diagramas.

6. Power BI

O que é o Power BI? Definição e recursos | Microsoft Power BI
Créditos: Microsoft

O uso do Power BI ajuda a tornar o seu dashboard mais atrativo e com dados realmente importantes para o andamento das estratégias da sua empresa. Por meio dele, é possível recorrer a dados do Excel, banco de dados locais e até de arquivos em nuvem para gerar os seus relatórios.

Sua interface conta com recursos que oferecem uma melhor experiência aos usuários, além de gerar facilidades na visualização dos dados.

É possível utilizá-lo de forma gratuita, além de ter alguns planos com preços e recursos variados.

7. Grafana

Grafana: The open observability platform | Grafana Labs
Créditos: Grafano

A última ferramenta que vamos citar é ótima e disponibilizada em código aberto. Desse modo, é possível fazer adequações conforme a necessidade da empresa, gerando dashboards personalizados incríveis para melhorar as estratégias do negócio.

Além disso, é possível usar painéis com dados combinados de fontes diferentes no Grafana, ajudando na criação de uma cultura de dados que auxilie a equipe no cotidiano de trabalho. Vale a pena avaliar essa ferramenta.

Como escolher uma ferramenta para criar dashboards?

Para realizar uma boa escolha diante de tantas opções diferentes, vale a pena identificar os aspectos a considerar para determinar qual recurso sua empresa deve utilizar. Como existem diversas alternativas, é necessário criar alguns critérios para filtrar as boas opções.

Entenda as necessidades do seu projeto

O primeiro critério para determinar qual tipo de dashboard você vai utilizar é a avaliação das necessidades de dados, capacidade de integração e facilidade de uso de sua interface. Portanto, vale a pena considerar qual estrutura é mais adequada para sua finalidade, sendo que as principais são dadas por modelos táticos, operacional e estratégico.

Esse tipo de cuidado permite definir quais informações você deseja que apareçam em seu dashboard, fornecendo insumo para a realização de indicadores relevantes para sua finalidade.

Conheça as ferramentas disponíveis

Agora, é hora de olhar para a lista de ferramentas apresentadas e entender quais delas fornecem as melhores condições para alcançar os objetivos determinados por sua equipe. Cada uma conta com suas peculiaridades e limitações, portanto, não existe uma escolha que é superior às demais.

Vale a pena alinhar o que cada uma delas entrega com as reais necessidades do seu trabalho. Lembre-se de que essa não é uma escolha irreversível, ou seja, caso seu time não se acostume com determinada ferramenta, sempre é possível efetuar a troca para uma nova.

Faça avaliações periódicas

O mercado de software está sempre apresentando novidades e diversas formas de atender às demandas de determinado setor. Isso significa que é importante ficar de olho nas novidades do mercado, mesmo que você já conte com um dashboard que atenda sua equipe.

Assim, a avaliação periódica da eficiência dessa ferramenta permite que seu time entenda até que ponto ela é benéfica e quando é necessário investir em outra alternativa. Como existem várias opções, vale a pena acompanhar ferramentas com mais infraestrutura e condições de suporte para seus profissionais.

Viu como é importante contar com boas ferramentas para criar dashboards? Se você deseja melhorar o processo de tomada de decisão na empresa e tornar o projeto ainda mais rentável, é importante considerar os recursos de automação para gerar informações relevantes para o sucesso da sua estratégia.

Publicado por Rockcontent 

29 dez
#TBT iCEV – Retrospectiva de 2022

iCEV

2022 foi um ano de muito crescimento para o iCEV. Foram muitos eventos marcantes. Por isso, preparamos uma retrospectiva para relembrar o quanto esse foi um ano incrível! Confira:

Recebemos os calouros com Pizzada – 15 de março

O ano começou do jeito que a gente gosta! Recebemos os novos alunos de Administração, Engenharia de Software e Direito do iCEV com nossa famosa pizzada. Deu pra entender como funcionam os cursos e interagir com os novos colegas, finalizando com pizza pra geral!

Nos tornamos 1º lugar na OAB-PI entre as particulares e 2º lugar geral

Mais uma vez, ficamos em primeiro lugar no ranking de melhor desempenho na OAB-PI entre as particulares. O resultado é fruto de uma metodologia inovadora do iCEV, associada a uma grade curricular que valoriza disciplinas que realmente importam pro acadêmico de Direito, além do time imbatível de professores!

No ranking geral do Exame XXXIII da Ordem, estamos em SEGUNDO LUGAR, atrás apenas da UFPI! A média de aprovação no Exame da OAB no Piauí é de 28%, a do iCEV é 47.7%! Ou seja, estudante iCEV tem 170% mais chance de passar na OAB do que a média de todo o Piauí!

Realizamos ação em parceria com o Hemopi-PI – 27 de abril

O Hemopi passou um dia inteirinho no iCEV em uma campanha bem legal de doação de sangue, uma atitude simples e rápida que ajuda a salvar muitas vidas. Nossos alunos, professores e colaboradores engajaram e fizeram bonito.

Também teve cadastro para doação de medula óssea. O iCEV e o Grupo Educacional CEV ainda receberam o Certificado de Amigos do HEMOPI.

Fechamos parceria com Investe Piauí e ZPE-Parnaíba

O iCEV está diretamente envolvido em projetos de desenvolvimento de Empreendedorismo e Tecnologia em nível estadual! Com a Investe Piauí e a ZPE-Parnaíba, a instituição alcança setores estratégicos em inovação e tecnologia que fazem a diferença na sociedade e na evolução econômica do estado.

Participamos do Startup Day do Sebrae – 21 de maio

Startup Day foi só sucesso. Estivemos no evento do Sebrae com professores, colaboradores e alunos fazendo networking, participando das discussões e espalhando a mensagem do iCEV, claro! Alguns dos nossos professores de Administração e Engenharia de Software também palestraram no evento.

Além de ser um encontro de empresas de tecnologia e inovação, o Startup Day foi um momento de formação e troca de experiências para quem se aventura ou quer se aventurar no mundo das startups.

Fomos a faculdade com mais projetos inscritos no Programa Centelha

O iCEV foi a faculdade particular com mais projetos inscritos no Centelha, de todo o Piauí! Foram 22 ideias diretamente inscritas por grupos de estudantes incentivados por seus professores e coordenadores nas disciplinas da instituição.

O Programa Centelha é uma iniciativa do Ministério da Tecnologia, é executado no Piauí pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (FAPEPI) e tem o intuito de ajudar a financiar empreendimentos inovadores em todo o Brasil.

Vencemos o edital de seleção da Apex Brasil para executar o Núcleo Operacional do Programa de Qualificação para Exportação – PEIEX

O iCEV foi a instituição vencedora do edital para ser conveniada à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), para colocar em operação o Núcleo Operacional do Programa de Qualificação para Exportação | PEIEX, no município de Teresina.

O Programa vai oferecer qualificação gratuita para empresas do Piauí que querem exportar para outros países. E o iCEV foi a instituição escolhida para fornecer essa formação.

Inauguramos a Varandinha iCEV – 17 de agosto

A inauguração da Varandinha iCEV aconteceu com chave de ouro com o Giro Cultural do Festival GiraSol. A banda Dorne energizou total a galera.

Recebemos três estrelas no Guia da Faculdade Estadão

É só orgulho! Em nossa primeira avaliação nacional pelo “Estadão – Guia da Faculdade”, os cursos de Administração e Direito receberam 3 estrelas! Essa é a nota MÁXIMA possível para o 1º ano de avaliação.

 

A avaliação é realizada em todo o Brasil, destacando os melhores cursos e faculdades do país e estamos entre elas!

Inauguramos o Núcleo de Práticas Jurídicas em parceria com o TJ-PI – 15 de setembro

O iCEV, em parceria com o Tribunal de Justiça do Piauí, entregou à população o Anexo II do Juizado Especial Cível e Criminal de Teresina. A unidade aproxima e facilita o acesso dos teresinenses à justiça, desenvolvendo um importante papel social na resolutividade de processos.

Participaram da solenidade o diretor-presidente do iCEV, Bruno Agrélio, a diretora de relacionamento Rayana Agrélio, os coordenadores do curso de Direito Gabriel Furtado e Horácio Neiva, o desembargador Fernando Lopes, corregedor-geral da Justiça do Estado do Piauí, irmão do homenageado, e demais familiares, além de outras autoridades do TJ-PI e do juiz titular do Juizado, José Olindo Gil Barbosa.

Recebemos o Selo de Responsabilidade Social da ABMES

Trabalhar por um futuro melhor para nossa sociedade é responsabilidade de todos. Por isso, a responsabilidade social é uma das premissas do iCEV.

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) reconheceu ao iCEV o Selo de Instituição Socialmente Responsável pelos projetos sociais realizados com crianças carentes em escolas do município, em parceria com a Secretaria de Educação de Teresina.

Realizamos a Aura Pedagógica – 11 de outubro

Todas as homenagens para os melhores! A nossa comemoração do Dia dos Professores ficou marcada pelo prêmio Aura Pedagógica 2022, que reuniu professores e tutores do Grupo CEV em uma noite de emoção, confraternização e reconhecimento.

O iCEV foi representado pelos diretores Bruno Agrélio, Gabriel Furtado e Rayana Agrélio,, que entregaram a premiação aos destaques do ano: Melissa Pessoa (Direito), Artur Veloso(Eng. de Software), Thiago Rodrigo (Administração) e Ana Clara (tutoria).

A palestra “Liderança, senso coletivo e times eficazes”, ministrada pelo cantor Léo Chaves, trouxe inspiração e motivação para nossa equipe. Pra finalizar, teve aquele showzão que vai ficar por muito tempo na memória.

Participamos do Findinexa Brasil – 24 a 27 de novembro

Estivemos no Findinexa Brasil para viver e compartilhar um pouco dessa experiência imersiva com jovens empreendedores do Brasil e do mundo. Foram quatro workshops incríveis sobre economia, criatividade e liderança, tecnologia e planejamento de carreiras.

Os workshops foram ministrados pelo nosso diretor-presidente, Bruno Agrélio,o diretor acadêmico, Gabriel Furtado, a diretora de relacionamento, Rayana Agrélio, o coordenador de Engenharia de Software, Dimmy Magalhães, e o coordenador de Administração, Thiago Rodrigo.

Realizamos o Vestibular Presencial 2023.1 – 04 de dezembro

A galera foi pra campo e marcou um golaço no nosso vestibular presencial! Mais de 120 estudantes compareceram na prova para estudar na melhor faculdade do Piauí.

Os futuros calouros foram recebidos pelo time iCEV com muitos mimos para uma boa prova. Coordenadores, professores e colaboradores estiveram presentes dando as boas-vindas e tirando dúvidas sobre os cursos de graduação ofertados: administração, direito e engenharia de software.

Fizemos o Chess Challenge – 7 de dezembro

O Chess Challenge foi um sucesso! O Campeonato de Xadrez reuniu mais de 50 participantes em 22 equipes que desafiaram seus conhecimentos computacionais numa batalha de Inteligência Artificial.

Os participantes construíram programas de Inteligência Artificial (IA) e ensinaram as melhores decisões a serem tomadas num jogo de xadrez. Essas IAs competiram entre si. O campeonato premiou o 1º e o 2º lugar com R$ 1.000 e R$ 500, respectivamente.

28 dez
Batalha de pitch no estilo Shark Tank, só no iCEV!

Escola de tecnologia aplicada

Alunos de Engenharia de Software foram julgados por convidados de renome

Os estudantes de Engenharia de Software viveram uma experiência no estilo do programa mundialmente conhecido “Shark Tank”. A atividade, comandada pelo professor Artur Veloso, envolveu os alunos do 1º e 2º período, pela disciplina de Cenários II, e do 7º, pela disciplina de Gerência.

Atividade contou com convidados de renome na tecnologia

Durante todo o período de 2022.2 os alunos foram envolvidos com a proposta do professor que culminou com a atividade final e teve convidados de renome na tecnologia e gestores de startups piauienses:

José Arthur – programador há mais de 25 anos e CEO da empresa de desenvolvimento de software “Interprise App tech” e André Junhson – Sócio da Obsis, empresa responsável por sistemas renomados como OB MED (conecta pacientes com consultas em consultórios) e a GoJus (sistema de automação para advogados).

Como funcionou?

Os estudantes desenvolveram a ideia de startup, expuseram a viabilidade com técnicas avançadas de gestão, como MVP (Produto Viável Mínimo), prepararam e apresentaram o Pitch para a banca julgadora.

Estudantes do 1º, 2º e 7º período participaram da atividade

A prática foi dividida em duas etapas:

1 – Os estudantes de 1º e 2º período foram divididos em grupos e ficaram responsáveis pela criação de startups. Já os grupos do 7º por gerir essas startups criadas pelos primeiros períodos.

Cada time de gestores tinha 3 a 4 startups sob sua responsabilidade. Cada startup se apresentou aos seus gestores, que por sua vez escolheram uma para representá-los na etapa final.

2 – Na última fase os convidados José Artur e André Junhson fizeram o papel de “tubarões”. Eles avaliaram tanto as startups como a gerência de cada uma delas.

A batalha de pitchs foi comandada pelo professor Artur Veloso

“Essa atividade foi pra mostrar para os estudantes como funciona o trabalho real na área de tecnologia, sobre o empreendedorismo e como fazer pitch, fora o próprio conhecimento das tecnologias, trabalho em equipe e afins”, explicou o professor Artur Veloso, que além de professor do iCEV é CEO da Sturtup Fábrica de Gênios e já apresentou um pitch de destaque na Rio Inovation Week.

Os “jurados” avaliaram as startups e suas gestões

O que é “Shark Tank”?

O Shark Tank é um programa bastante popular em todo mundo. Muitos empreendedores participam do programa, para apresentarem suas ideias, projetos, produtos, serviços e até mesmo sua empresa, com o propósito de conseguir uma parceria com algum dos investidores participantes da bancada.

Os investidores que também são jurados do programa, chamados de tubarões – tradução em português para Shark – estão lá para avaliar se gostam da proposta dos empreendedores e decidir se irão ‘’comprar suas ideias’’, ou seja, se vão ou não investir.

26 dez
STF derruba orçamento secreto

Escola de direito aplicado

Por 6 votos a 5, a Corte entendeu que falta transparência nas emendas do relator.

No dia 19 de dezembro, por 6 a 5, o STF julgou inconstitucional as emendas do relator ao orçamento geral da União, que ficaram conhecidas como orçamento secreto. O Supremo concluiu que a prática, por seu caráter anônimo, sem identificação do proponente, viola aos princípios da transparência e publicidade.

A Corte determinou, ainda, que no prazo de 90 dias, as unidades orçamentárias e órgãos da administração que, nos exercícios financeiros de 2020 a 2022, realizaram despesas classificadas sob o indicador orçamentário RP9, façam a publicização dos dados referentes aos serviços, obras e compras realizadas com tais verbas públicas.

Sobre o tema, foi fixada a seguinte tese:

“As emendas do relator geral do orçamento destinam-se exclusivamente à correção de erros e omissões nos termos do art. 166, parágrafo 3º, inciso III, alínea A da Constituição Federal, vedada sua utilização indevida para o fim de criação de novas despesas ou de ampliação das programações previstas no projeto de lei  orçamentária anual.”

O orçamento secreto é inconstitucional?

Entenda

Na primeira sessão foram feitas as sustentações orais e o relatório. Na segunda sessão, a ministra Rosa Weber, relatora, votou no sentido de declarar que a prática, por seu caráter anônimo, sem identificação do proponente, é incompatível com a Constituição. Acompanharam o entendimento a ministra Cármen Lúcia e os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

Na terceira sessão, ministro André Mendonça inaugurou a divergência ao concluir que as emendas do relator são constitucionais, desde que o Congresso as torne mais transparentes. Os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli acompanharam o entendimento. Na segunda-feira, 19, na quarta sessão sobre o tema, a Corte retomou o julgamento com o voto Ricardo Lewandowski, que acompanhou a relatora e consolidou a maioria no sentido de que a falta de transparência do orçamento secreto viola a Constituição.

O ministro Ricardo Lewandowski afirmou que apesar do Congresso na última sexta-feira, 16, ter aprovado proposta que trata da transparência nas emendas
de relator geral, a medida não se adequa totalmente às exigências do STF em relação ao tema.

“As adequações não conseguiram solver uma importante questão, qual seja a plena e eficaz identificação do parlamentar solicitante da emenda de relator geral. (…) O novo texto não estabelece regras transparentes acerca de como os recursos serão subdivididos entre os parlamentares, uma vez que caberá ao líder de cada legenda levar à efeito a repartição.”

Em seu entendimento, a nova regulamentação aprovada pelo Congresso, apesar de constituir um progresso em relação à sistemática anterior, não resolve os vícios de constitucionalidade apresentados nas iniciais das ações.

“Embora agora a distribuição das verbas seja menos arbitrária, porquanto deverá ser proporcional ao tamanho das bancadas, ela não será equânime. O fato é que alguns parlamentares continuarão recebendo mais e outros menos. E o líder partidário poderá distribuir o dinheiro dentro da legenda sem seguir critérios claros e transparentes, abrindo espaços para barganhas políticas”, asseverou o ministro.

Na ocasião, por outro lado, o ministro Gilmar Mendes acompanhou a divergência. O ministro ressaltou que o mecanismo questionado realmente precisa de mais transparência, todavia, entende não ser viável apenas declarar inconstitucional a possibilidade de emendas de relator prever despesas. “O simples fato de essas despesas não gozarem de execução obrigatória, não é suficiente para afastar a aplicação”, afirmou.

 

Publicado por Blog Migalhas 

21 dez
Prepare-se para vender mais no final de ano

Escola de negócios e gestão

Compras de Natal, compras de Ano Novo, chegou a melhor época para o comércio vender mais.

Para o comércio, o Natal é um dos eventos mais promissores do ano. A comemoração é um dos melhores períodos para vendas, e os empresários já estão se movimentando para faturar. A data mexe com o coração de muita gente, e  os clientes se tornam mais dispostos a gastar com presentes para os familiares e amigos.

(Foto: Freepik)

Esta é a melhor época do ano para vender e consolidar clientes, tendo em vista que o clima natalino favorece a empatia e aumenta a procura por diversos produtos e serviços.  

Mesmo com a situação financeira de diversas famílias ainda abalada por causa do período de pandemia do coronavírus, acredita-se que o período natalino deste ano será a data sazonal com mais vendas no varejo. Além disso, os consumidores digitais estão aí e vieram com tudo também. 

O modelo de compras on-line foi intensificado nos últimos anos e se estabeleceu como uma das principais formas de consumo. Por isso, mesmo com a retomada das atividades em seu estado/município, é preciso manter a atenção nas vendas por redes sociais, vendas por WhatsApp e Loja On-line. Se o seu negócio é adaptável ao comércio eletrônico, não perca tempo, posicione-se nesse mercado e prepare-se para faturar no final do ano. 

(Foto: Freepik)

Se você ainda não começou a se planejar ou quer aprender a explorar ao máximo as vendas deste período, confira oito dicas que listamos a seguir para seu negócio faturar ainda mais no próximo Natal e fim de ano.

Crie oportunidades, promoções e ótimas condições de pagamento: 

Aposte em descontos e ofertas, como “leve 3, pague 2”, e facilidades nas formas de pagamento. Essas iniciativas são boas formas de estimular o consumo. Além disso, determine o volume de produtos que quer vender e em quanto tempo e, com base nisso, defina o mix de produtos que terão os preços reduzidos e de quanto serão os descontos. Você também pode criar outros tipos de oportunidades para seu consumidor, como: entregas gratuitas, cartão fidelidade, cupons…

Aposte na decoração do seu estabelecimento:

Traga o espírito natalino para sua loja física e on-line. A decoração estimula os clientes à compra de presentes. Não deixe faltar algo na decoração que remeta à época natalina, como por exemplo, árvore de Natal, bonecos de Papai Noel, as cores e etc. 

Além disso, aposte na decoração do layout do seu site de comércio eletrônico. Invista na decoração natalina e na divulgação da marca e dos produtos com a temática da data comemorativa.

Aproveite os clientes atrasados: 

É certo que muita gente deixa para comprar os presentes na última hora, por isso prepare bem o seu estoque. Além disso, treine o seu pessoal para ajudar o cliente a encontrar o que precisa, encorajando-o também a retornar para futuras compras.

Organize a loja: 

 

A boa disposição dos produtos facilita, tanto para o vendedor quanto para o cliente, identificar o que se procura, e isso pode ser decisivo para o momento da compra. É fundamental que o layout de sua loja esteja adaptado para receber um grande número de pessoas, com conforto e bom atendimento.

Invista em ações nas redes sociais: 

Estar ativo no ambiente digital é uma ótima maneira de divulgar sua marca e, com isso, aumentar seu alcance e vender mais. Assim como em 2020 e em 2021, neste ano continuar com ações nas redes sociais será bem importante.

Por isso, pode apostar na divulgação de promoções, de produtos, na criação de conteúdos em vídeo e em qualquer ação que aproxime o seu negócio do seu cliente.

(Foto: Freepik)

Ofereça vantagens  aos clientes para incentivar o seu cadastro como frete grátis e ou valor fixo acessível para determinada região, modalidade expressa, ou um cupom de desconto na próxima compra acima de um determinado valor. 

Faça posts nas redes sociais ou crie categorias específicas no site da empresa, divididas por promoção ou por playlists de produtos que os consumidores mais pretendem comprar: moda e acessórios, brinquedos, beleza e cosméticos, eletrônicos e informática, eletrodomésticos e eletroportáteis.

Invista em promoções pelo whatsApp business, Telegram, anúncios patrocinados nas redes sociais e outros veículos de comunicação.

Treine sua equipe tanto de venda como de suporte: 

Para auxiliar com as altas demandas, as lojas costumam contratar mais funcionários no fim de ano. Contudo, é fundamental treiná-los sobre a cultura da empresa, produtos e serviços. Não basta aumentar o número de atendentes e ainda assim deixar seus clientes insatisfeitos. Sua empresa deve primar pelo atendimento de qualidade.

Informe os prazos para a devolução e troca de presentes: 

Para proporcionar a melhor experiência de compra ao cliente, é essencial que os prazos para devolução e troca de produtos estejam claros para o cliente. Nem sempre se acerta no presente de Natal, por isso, o momento da troca deve ser aproveitado também para incentivar a aquisição de novos produtos.

Ofereça produtos complementares àqueles que o comprador já adquiriu anteriormente. Crie campanhas customizadas por meio de uma comunicação personalizada, de acordo com o perfil e os comportamentos dos clientes, oferecendo as melhores ofertas e argumentos de venda para cada grupo específico.

Solucione problemas: 

Mais do que vender muito no período natalino, busque encantar o seu cliente para que ele volte ao longo de todo o ano. Uma das melhores formas de fazer isso, é oferecer soluções rápidas para as necessidades dele.

Mais do que presentes, as pessoas querem se sentir queridas e valorizadas. Se um dos pilares da empresa for a solidariedade, então a comemoração natalina pode ser uma oportunidade de divulgação para promover ações solidárias com a marca da empresa. 

Ao apoiar algum projeto ou organização social, arrecadando doações ou revertendo uma certa porcentagem das vendas, usando como estratégia e tendência o comprometimento social da empresa.

Colocar essas dicas em prática no próximo Natal e fim de ano será memorável para seus clientes e para o seu negócio. 

Publicado por Sebrae 

19 dez
Professora Isabella Paranaguá é coautora de livro lançado no STJ

Escola de direito aplicado

Obra tem prefácio da ministra Nancy Andrighi

A professora do Direito iCEV e Conselheira Federal da OAB, Isabella Paranaguá, é coautora do livro lançado no Espaço Cultural do Supremo Tribunal de Justiça. Intitulado “Regimes de Separação de Bens”, a obra é um dos volumes da coleção “Direito de Família conforme interpretação do STJ” e tem o respaldo de grandes juristas brasileiros.

Foto: Acervo pessoal Isabella Paranaguá

Isabella Paranaguá ressaltou que esse é o maior compilado sobre o regime de separação de bens no Brasil. “A obra tem o respaldo de grandes juristas brasileiros. O artigo de minha autoria é sobre separação de bens digitais, um assunto muito atual. Estou aqui pelo Piauí e fico muito feliz com a representatividade feminina na literatura jurídica nacional”, afirmou.

A obra, que conta com o prefácio da ministra Nancy Andrighi, analisa exclusivamente as decisões proferidas pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Além disso, o livro tem como foco as análises temáticas dos regimes de bens entre cônjuges e companheiros.

A Obra

A organização do livro foi feita pelo desembargador do TJ-RS, Rui Portanova; o juiz Rafael Calmom e o servidor do STJ, Gustavo D’Alessandro. Além da Conselheira Federal, Isabella Paranaguá, entre os coautores está o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva.

A coletânea reúne juristas de todo o Brasil, inclusive várias mulheres, contribuindo para o aumento do número de publicações especializadas assinadas por elas.

O lançamento contou também com a presença da Conselheira Federal e presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Cristiane Damasceno.

 

15 dez
Inscrições abertas para Processo Seletivo de professores do curso de Engenharia de Software

Escola de tecnologia aplicada

Contratação para novos professores (Foto: Denise Nascimento)

O iCEV abriu Processo Seletivo de Professores para compor o quadro docente do 1º curso de Engenharia de Software do Piauí! As inscrições acontecem até 08 de janeiro de 2023, somente online por este link: http://selecao.somosicev.com.br/professor

São vagas para as seguintes áreas de atuação: Linguagem de Programação – Programação Orientada a Objetos; Interface Humano-Computador; Gerência, Manutenção e Configuração de Software; Segurança e Auditoria de Sistemas;  TCC e Metodologia Científica para Computação.

A seleção será dividida em quatro fases: 1º Etapa – Análise dos títulos; 2º Etapa – Realização de prova didática; 3º Etapa – Divulgação de resultado parcial e convocação para entrevista; 4º Etapa – Entrevista dos candidatos selecionados na terceira etapa.

O resultado será divulgado dia 23 de janeiro de 2023 no nosso site.

Confira mais detalhes sobre a classificação e pontuação no edital: https://www.somosicev.com/processos-seletivos/

Documentos exigidos

No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar a documentação comprobatória exigida para a disciplina a que está se habilitando. Deve, ainda, apresentar currículo da Plataforma Lattes, com suas experiências profissionais na área da disciplina e área da docência.

02 dez
Esperança Garcia é reconhecida como a primeira advogada brasileira

Escola de direito aplicado

Em momento histórico para o Piauí, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reconheceu Esperança Garcia como a Primeira Advogada do Brasil. O Conselho aprovou também a construção do busto da advogada no átrio do prédio sede.

A Conselheira Federal da OAB-PI, Élida Fabrícia, destacou a importância desse momento. “Ela foi uma mulher negra escravizada, submetida a diversas agruras advindas de sua condição vulnerável. Mas nada disso a deteve na busca de seus ideais. Essa luta começou há muitos anos no Piauí, quando em 2017 conseguimos o reconhecimento na Seccional. Agora, o reconhecimento vem da OAB Nacional, em uma verdadeira reparação histórica dos prejuízos que a Advocacia negra e feminina já sofreu”, disse.

 

Símbolo de resistência, Esperança Garcia lutou pelo Direito e sua natureza jurídica foi vista logo cedo, quando, no dia 6 de setembro de 1770, escreveu uma petição ao então Governador da Capitania de São José do Piauí denunciando os maus-tratos que ela e sua família sofriam, tendo sido inclusive separada de seu marido e impedida de batizar os filhos. Essa carta foi considerada o primeiro Habeas Corpus feito por uma mulher. A carta foi encontrada em 1979 no arquivo público do Piauí.

Um documento com a relação de escravizados da fazenda em que vivia, de 1878, oito anos após o envio da carta, menciona o casal “Esperança e Ignácio”, ela com 27 anos e ele com 57. Ela teria, portanto, 19 anos quando escreveu a carta ao Governador.

A voz de Esperança Garcia é um brado pela luta contra o racismo e pela igualdade de gênero, raça e classe no Brasil. É também combustível para alimentar a coragem e a resistência do povo brasileiro. Ela compõe memórias de lutas do povo negro e dá voz aos que foram historicamente calados.

Reconhecimento histórico

Em 2017, Esperança Garcia foi reconhecida pela seccional da OAB do Piauí como a primeira advogada piauiense. Em 6 de setembro de 1770, ela escreveu uma petição ao governador da Capitania em que denunciava as situações de violências pelas quais crianças e mulheres passavam e pedia providências.

A data foi instituída, também, como o Dia Estadual da Consciência Negra, em 1999. O documento histórico é uma das primeiras cartas de direito de que se tem notícia. A OAB-PI considerou a carta como o primeiro habeas corpus e, portanto, o encaminhou aos dois colegiados que passaram a também resgatar a história para valorizá-la, em âmbito nacional.

“Resgatar a memória de Esperança Garcia no plenário desta Casa é algo que nos remete à filosofia do ubuntu, que diz que devemos viver a restauração e a justiça no sentido de ver o passado para que não venhamos a cometer novamente aquelas atrocidades. Isso faz com que hoje vossa excelência tome uma atitude histórica, dando sequência a todo o trabalho que o Conselho Federal tem feito sobre as ações afirmativas. Esperança é um marco. Construiu o documento com toda a forma, desde o cabeçalho até o argumento final. Estou extremamente feliz e emocionada”, afirmou Silvia Cerqueira.

Em carta escrita a punho, Garcia denuncia maus tratos — Foto: Reprodução/TV Clube

Silvia Souza, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos, também ressaltou a importância do caminho trilhado pela OAB bem como registrou homenagens à colega Silvia Cerqueira, a primeira conselheira federal negra, aquela que assumiu o projeto de resgate da memória de Esperança Garcia no CFOAB e, também, como lembrou, fez a sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF) na ação que declarou constitucionais as ações afirmativas no ensino superior, a ADPF 186.

A ideia é que seja construído um busto em homenagem a Esperança Garcia e como forma de lembrança do papel que ela cumpriu com firmeza na defesa da comunidade em que vivia. “É muita honra para o Piauí ter a história de Esperança Garcia reconhecida pelo Conselho Federal, e especialmente para nós, mulheres. O Piauí e a advocacia feminina estão em festa”, disse a conselheira federal pelo estado Élida Machado Franklin.

(Imagem: reprodução)

O membro honorário vitalício Cezar Britto celebrou o momento. “A história é a referência que devemos ter para saber os caminhos que devemos seguir ou não seguir. Hoje é um dia extremamente importante neste reconhecimento. São esses gestos, de ação, que acenam para o público que é importante persistir, resistir.”

Quem foi Esperança Garcia?

Esperança Garcia foi uma mulher negra escravizada no século XVIII, em Oeiras, município a 300 km de Teresina.

Segundo pesquisadores, Esperança nasceu na fazenda Algodões, propriedade que pertencia a padres jesuítas brasileiros. No local, ela aprendeu a ler e escrever. Quando completou 16 anos, Garcia casou-se e teve seu primeiro filho.

Contudo, os catequistas foram expulsos pelo diplomata português Marquês de Pombal e a fazenda foi transferida para outros senhores de escravo. Logo depois, aos 19 anos, Garcia foi separada dos filhos e do marido, e enviada para outras terras.

Dossiê Esperança Garcia: Símbolo de Resistência na Luta pelo Direito

Após ser separada dos filhos e do marido, e com o intuito de ser resgatada e encontrá-los novamente, ela denunciou as situações de violência que sofria ao Governo do Piauí.

As denúncias foram feitas uma carta, datada em seis de setembro de 1770, Garcia relatou os maus tratos sofridos por ela, outros homens e mulheres negras em uma fazenda da região. O documento, enviado ao governador do estado, solicitava o resgate do grupo.

Documento é um marco

De acordo com juristas e historiadores brasileiros, o documento pode ser considerado uma petição, pois apresenta elementos jurídicos importantes, como endereçamento, identificação, narrativa dos fatos, fundamento no Direito e um pedido. Não se sabe, contudo, se o pedido de Esperança chegou a ser atendido e se reencontrou sua família.

Em 1979, a carta foi localizada no arquivo público do estado, pelo historiador Luiz Mott. Em 1999, após reivindicações do movimento negro piauiense, o dia 6 de setembro foi oficializado como o Dia Estadual da Consciência Negra.

Com informações de OAB-PI e G1-PI

 

30 nov
Startup de professor do iCEV se apresenta em destaque no Rio Innovation Week 

iCEV

Dono da Fábrica de Gênios e professor do iCEV, Artur Veloso, viveu experiência de mostrar sua startup para “tubarões” da tecnologia

Em novembro, o Rio de Janeiro sediou um dos maiores encontros de tecnologia da América Latina. O Rio Innovation Week recebeu cerca de 60 mil visitantes que tiveram acesso a 700 palestrantes e a mais de 200 expositores. Em meio a tantas pessoas envolvidas, o empresário piauiense Artur Veloso conseguiu um espaço de destaque para a sua startup Fábrica de Gênios.

Professor do iCEV e fundador da Sturtup Fábrica de Gênios na Rio Innovation Week (Foto: divulgação)

O empresário e professor do iCEV foi selecionado entre centenas de espectadores de um talk show com o presidente e fundador da Polishop, João Appolinário, mediado pela empresária e investidora-anjo Camila Farani para apresentar a sua startup no palco.

O formato da apresentação simulou o reality show Shark Tank, em que, durante cada episódio, empreendedores descrevem, em no máximo 5 minutos, a sua ideia de negócio para possíveis investidores, o que é chamado de pitch. Para Veloso, a experiência foi ainda mais real porque Camila Farani e João Appolinário fazem parte do elenco do Shark Tank Brasil.

O piauiense destacou na apresentação que a Fábrica de Gênios atende a grande demanda de profissionais com habilidades em tecnologia que o mercado tem necessitado. Após o pitch, os “tubarões” (investidores ou empresários que têm startups muito fortes no mercado) fizeram perguntas sobre a metodologia de trabalho da empresa e as metas que pretende alcançar. Veloso mostrou que a startup já tem conseguido capacitar pessoas e conectá-las ao mercado, sendo esse o seu principal diferencial, e que, com o apoio dos investidores, passaria a faturar 10 vezes mais do que atualmente.

Para o dono da Fábrica de Gênios, foi uma experiência emocionante. “No palco eu fiquei muito nervoso, mas durante a apresentação e respondendo às perguntas, eu fui me acalmando e cada vez mais me tocando que estava realizando um sonho, aliás o pitch mais importante da minha vida”, comenta Veloso.

Professor do iCEV e fundador da Sturtup Fábrica de Gênios na Rio Innovation Week (Foto: divulgação)

Ele afirma que foi ao Rio de Janeiro preparado para falar com um grande investidor e que uma das metas era Camila Farani. Para Veloso, o feedback dado pelos “tubarões” será muito importante para os próximos passos da Fábrica de Gênios porque ele teve um veredito de que o modo que a startup forma e recruta profissionais de tecnologia é único. Seu negócio poderá ser aprimorado porque ganhou uma consultoria de uma hora com Camila Farani e o livro da investidora, “Desistir não é uma opção”. Pela boa receptividade da plateia durante a sua apresentação, ele ainda terá uma viagem com tudo pago para qualquer destino do Nordeste.

Além de Veloso, outras startups piauienses foram ao Rio Innovation Week. Elas tiveram o apoio do Piauí Original Hub, do Sebrae e do iCEV e puderam ter acesso a muito aprendizado e networking com alguns dos principais atores do mercado de tecnologia da América Latina.

Publicado por Piauí Negócios

25 nov
5 motivos para fazer Administração no iCEV em 2023

Escola de negócios e gestão

Com um time de professores empresários e com conhecimento prático de mercado, o curso de Administração iCEV faz você chegar muito mais longe! Faça sua inscrição para o Vestibular 2023.1.

Ingresse por meio de prova presencial, on-line, nota do ENEM, transferência ou portador de curso superior.

VEM PRA MELHOR! 

1 – Networking e contato com grandes empresas

(Foto: Denise Nascimento)

ICEV e parceiro de grandes empresas, o que facilita o acesso às melhores oportunidades do mercado, para estágio, contratação e networking. Os alunos têm contato direto com órgãos, empresas e profissionais de sucesso, por meio de parcerias e projetos de extensão que abrem oportunidades no mercado de trabalho.

2 – Foco na empregabilidade e na inovação

(Foto: Denise Nascimento)

Desde o início da graduação, o aluno é conectado às mais atuais práticas de gestão. As suas ideias saem do papel ainda na graduação, com o desenvolvimento de projetos de startups e participação em feiras e eventos de empreendedorismo.

3 – Grade Curricular adaptada ao mercado de trabalho

(Foto: Inácio Pinheiro)

Temos na grade curricular do curso de Administração disciplinas inovadoras e fora da caixa, como: Design Thinking: Softwares Gerenciais: Neuromarketing e Experiências; Inteligência Emocional, além de English for Business, desde o 1º período.

4 – Aulas práticas e experiências

(Foto: Inácio Pinheiro)

O curso de Administração incentiva a prática, por meio de estudos de caso, aulas-experiência, palestras, visitas técnicas, oficinas, feira de empreendedorismo e eventos de inovação.

5 – Ensino completo para formar líderes de excelência

(Foto: Inácio Pinheiro)

A meta é formar líderes diferenciados, inovadores e competentes. O estudante é preparado para as múltiplas carreiras que uma formação em Administração possibilita e aprende com professores com vasta experiência de mercado.

Saiba mais e inscreva-se no melhor curso de Administração do Piauí!

24 nov
Cidades inteligentes e proteção de dados pessoais

Escola de direito aplicado

Artigo escrito pelo professor da Escola de Direito Aplicado,

Um dos campos mais promissores para a aplicação de aparatos de inteligência artificial (IA) é a administração pública. Há, pelo menos, três motivos para isso: 1º) os agentes públicos têm de seguir regras (legalidade estrita) diante de situações típicas; 2º) as decisões da administração devem ser isonômicas; 3º) é grande o volume da demanda por decisões padronizadas e rápidas da administração.

Essas circunstâncias indicam que as decisões administrativas são, em sua maioria, perfeitamente modeláveis em mecanismos inteligentes, que podem ter escala para absorver, em curto espaço de tempo (isto é, de modo eficiente), a vasta demanda por decisões rápidas de órgãos públicos.

(Imagem: Reprodução)

As administrações municipais são especialmente suscetíveis ao processo amplo de automatização de suas atividades, porque as questões de interesse local guardam certa homogeneidade e repetibilidade e, por isso mesmo, podem ser digeridas por protótipos automáticos alimentados por dados devidamente preparados.

Também é preciso considerar aquela afirmação que é quase um truísmo: as pessoas vivem nas cidades — todos os demais entes estatais têm um quê de ficção jurídica e política. Então, é nas cidades que se passa a maior parte das situações de vida relacionadas tanto aos usos dos serviços públicos, quanto às práticas de atividades econômicas privadas, passíveis de algum policiamento estatal. Daí que é nas cidades também onde mais se fazem necessária e oportuna a adoção de meios técnicos para resolver rapidamente as demandas dos administrados.

Smart Cities 

Não por acaso, surgiu o conceito de cidade inteligente (smart city), para expressar a ideia de um núcleo urbano imerso em tecnologias digitais a serviço do bem-estar dos cidadãos. Nas cidades inteligentes, soluções digitais altamente integradas criam um rico ecossistema digital local, em que a coleta e o tratamento de dados se dão de maneira massiva e onipresente.

Numa cidade assim, edifícios, praças, ônibus, trens, semáforos, postes, dispositivos móveis (drones, por exemplo) — enfim, praticamente todas as coisas e lugares podem funcionar com sensores (câmeras, gravadores, termômetros, pluviômetros, detectores, etc.) que captem dados, tanto pessoais como não pessoais, e os remetam para infraestruturas de tratamento, cujos modelos baseados em IA podem transformar autonomamente esse vultoso e aleatório fluxo de dados em informações/conhecimento, induzindo ações dos funcionários municipais, a emissão de avisos ao público e até mesmo decisões automatizadas (por exemplo, a aplicação ipso facto de multa ao motorista que alguma câmera flagre invadindo o sinal vermelho).

São desconhecidos os limites dos benefícios que podem ser criados por uma cidade inteligente. Maior segurança pública, mais eficiência e comodidade dos serviços públicos em geral (saúde, educação, assistência social, policiamento sanitário e de trânsito etc.), aumento da capacidade de resposta a emergências climáticas, mais sustentabilidade ambiental, maior interatividade dos cidadãos entre si e com a administração da cidade — em suma, pode-se aumentar exponencialmente o conhecimento que se tem sobre a cidade e seus habitantes, em tempo real e com grande acurácia, o que permite respostas perfeitamente ajustadas às circunstâncias, em cada momento.

Bem, esse é o lado bom da implementação de tecnologias da informação e da comunicação em uma cidade, para torná-la “inteligente“. Mas, como normalmente acontece, há o lado ruim. E, para resumir desde logo, os principais pontos negativos são: a) o risco à privacidade e à intimidade dos cidadãos; b) a produção de decisões estereotipadas, com erros grosseiros, que podem acentuar alguns problemas sociais; e c) a opacidade dos modelos em uso, que podem eventualmente ser protegidos por direitos de propriedade intelectual.

A esse respeito, em recente relatório produzido pela organização Eletronic Privacy Information Center (Epic), revelou-se que só na cidade de Washington (DC), funcionam atualmente 29 algoritmos que decidem sobre, entre outras coisas, ranqueamento de candidatos a moradia social, probabilidade de reincidência criminal, indícios de fraudes à assistência social, previsão de abandono escolar e até sugestão de medidas socioeducativas para jovens infratores.

(Imagem: reprodução)

Essas decisões (ou sugestões de decisão) são tomadas automaticamente por máquinas ou por humanos assistidos por máquinas, com base em monitoramento persistente dos cidadãos, por meio de sensores espalhados pela cidade. A depender das condutas das pessoas nas ruas e locais de monitoramento em geral, o sistema atribui a correspondente pontuação (positiva ou negativa) para cada indivíduo em cada situação, o que irá constituir um escore que determinará ou, no mínimo, influenciará as decisões sobre os temas já referidos (de moradia social, risco de reincidência criminal e fraudes, etc.).

 

Como fica a garantia de direitos dos cidadãos das Smart Cities?

Do ponto de vista jurídico, a questão mais premente — que se coloca como premissa lógica para a garantia de direitos em face do uso de algoritmos por cidades inteligentes — é assegurar que o público tenha ciência inequívoca dos locais e situações em que dados pessoais são coletados para alimentar modelos automatizados de decisão. Parece claro também que cada pessoa deve ter acesso fácil e rápido à sua pontuação e à forma do seu cálculo, assim que requerer. Sem esses elementos, não é possível sequer pensar em fazer alguma reclamação por mau uso da IA, porque possivelmente o cidadão não saberá que está sendo avaliado por mecanismos de IA.

No relatório da Epic, já citado, observou-se que há resistência, por parte de agências públicas, em compartilhar informações sobre sistemas utilizados e, além disso, muitos desses sistemas são desenvolvidos por empresas privadas que se recusam a explicar os seus modelos de decisão, alegando segredo comercial.

Um projeto desenvolvido na Universidade de Yale , neste ano, tentou contar o número de algoritmos usados pelas agências estatais de Connecticut, mas encontrou embaraços decorrentes de alegações de segredo comercial.

Felizmente, tal problema, no Brasil, não se coloca de forma tão dura. Tendo em vista que a nossa Constituição impõe o princípio da publicidade (CF, artigo 37, caput) e assegura o acesso à informação como direito fundamental (CF, artigo 5º, XXXIII c/c artigo 37, §3º, II), não parece viável a invocação, por qualquer empresa ou mesmo pela administração, de segredo comercial quanto a algoritmos utilizados pelo Poder Público para tomar ou sugerir decisões sobre os direitos das pessoas.

Em todo caso, é preciso que se pense em instrumentos para implementar o direito do cidadão de saber como estão sendo tomadas as decisões administrativas sobre si, com o uso de mecanismos de IA.

Gerenciamento de Policiamento por IA

Um bom exemplo de gestão adequada dessa problemática vem de Nova York. Em 2019, a cidade instituiu um oficial de gerenciamento e policiamento de algoritmos, para orientar o município e suas agências sobre o desenvolvimento e uso responsável, assim como a avaliação de algoritmos, e para engajar e educar o público sobre questões relacionadas ao uso dessas ferramentas.

O oficial deverá estabelecer princípios orientadores da utilização ética de ferramentas de IA, assim como critérios para identificá-los; deverá também estabelecer protocolos de comunicação entre agências sobre o tema do uso da IA; e, por fim, deverá criar uma plataforma que permita adequada e fácil comunicação com o público, para receber reclamações e sugestões.

Esse já é um passo importante para a institucionalização de uma política de uso racional e ético de algoritmos na administração pública, que pode e deve servir de fonte de inspiração para cidades que desejem se transformar em Smart Cities.

(Imagem: reprodução)

Outra iniciativa interessante no sentido da transparência foi tomada pelas cidades de Amsterdam e Helsinque, em 2020. Essas duas cidades criaram listas de seus algoritmos em uso e deixaram-nas online. Mas há alegações de que tais listas têm lacunas, e que são omitidos nelas justamente os algoritmos cujo uso é mais preocupante.

Entre nós, a LGPD contém normas que são suficientes para uma boa gestão dessa questão. Por exemplo, o artigo 18 da LGPD diz que estão entre os direitos do titular dos dados, a faculdade de obter a confirmação da existência de tratamento de dados, o acesso aos dados, o direito à correção, entre outros.

Olhando pela perspectiva do direito constitucional, é certo que o uso de algoritmos pela administração deve seguir o princípio da publicidade (CF, artigo 37), como já disse, de maneira que não é viável que as nossas entidades públicas adotem modelos automatizados sem comunicar ao público e, pior, sem informar os seus critérios decisórios.

 

Clareza da LGPD no uso da IA

Em todo caso, há a necessidade de clareza sobre as formas legítimas de uso de IA, daí porque foi muito oportuna a iniciativa do Senado Federal, no sentido de instituir uma Comissão de Juristas para sistematizar os estudos em torno de propostas legislativas que tratam da regulação da IA no Brasil (PL 21/2020, já aprovado na Câmara; PLs 5.051/2019 e 872/2021). Seguramente, a comissão apontará caminhos para uma boa governança dos modelos de IA no país.

Até lá, é preciso que as instituições de fiscalização, em especial o Ministério Público, se assenhoreie do tema, para evitar usos furtivos ou abusivos de IA. Como se trata aqui, sem dúvida, de um interesse que transcende a esfera individual, cabe mesmo ao MP papel importante no levantamento e na manutenção atualizada de informações sobre o uso de algoritmos pelas administrações públicas locais. Embora a Agência Nacional de Proteção de Dados tenha protagonismo na questão, é impraticável que tal agência fiscalize os mais de 5.000 municípios brasileiros, daí a necessidade de atuação do MP em cada comarca.

Hoje, por exemplo, será que há, em algum lugar, a informação sobre quantos aplicativos e modelos de decisão automatizada existem e estão em utilização nas administrações públicas do país? Particularmente, não tenho essa informação, e creio que ninguém tem ainda. Isso, por si só, demonstra a necessidade de que se avance sobre a institucionalização do tema, aproveitando-se dos bons exemplos que vêm de outros países.

Em conclusão, parece haver uma premissa constante segundo a qual o uso da IA será tanto mais profícuo quanto mais se consiga estruturar mecanismos de controle factíveis e transparentes, que possam minimizar os seus erros e excessos, por meio de uma governança salutar, que não crie embaraços desnecessários à inovação.

21 nov
Estudantes de Administração têm aula-experiência com empresários de renome no Piauí Original Hub

Escola de negócios e gestão

(Foto: José Ailson)

Mais uma verdadeira aula-experiência para a conta da galera de Administração iCEV! No sábado (19), os estudantes tiveram um bate-papo com grandes empreendedores do Piauí. O encontro, comandado pelo professor Samuel Moraes, aconteceu no Piauí Hub Original, ambiente de conexões de startups do Piauí e empresas, com foco na economia criativa, varejo, educação e saúde, localizado no Shopping Rio Poty.

Empreendedores de renome

Os palestrantes convidados são exemplos de iniciativa, planejamento e inovação: eles abriram o próprio negócio e se tornaram referências em seus nichos de atuação.

(Foto: José Ailson)

Artur Veloso – CEO da startup Fábrica de Gênios

Artur falou para a galera sobre a experiência na criação de uma startup, a Fábrica de Gênios – voltada para educação e soluções em tecnologia para profissionais e empresas.
A startup foi selecionada pelo Sebrae Piauí e esteve no Rio Innovation Week trocando experiências com startups do Brasil inteiro.

(Foto: José Ailson)

Ian Lobo – Empreendedor da FOM Teresina

Ian debateu com os estudantes sobre a experiência em franquias. Ele falou que o desejo de ser dono do próprio negócio fez com que desse o pontapé para se tornar um empreendedor e abrir a franquia de produtos ergonômicos.

(Foto: José Ailson)

Renato Arnon – CEO da startup Assamble

Assamble é uma plataforma online de gerenciamento para microempreendedores. Renato compartilhou com os estudantes iCEV sobre a motivação, a análise de mercado e as estratégias de criação da startup.

O contato próximo com cases de sucesso tem como objetivo fomentar a cultura do empreendedorismo, apresentar os modelos de negócios, as estratégias de gestão, posicionamento de marketing, processos e insights dos empreendedores, além de compreender os desafios e oportunidades de um negócio.

É uma baita experiência que só quem faz Administração no iCEV tem!

(Foto: José Ailson)

Happy Hour no La Concecion

Fomentar os empreendedores também faz parte da cultura iCEV. Por isso, ao final das palestras, todos foram prestigiar um case de sucesso do estudante de Administração iCEV Júnior Santana, que é proprietário do quiosque de drinks La Concecion.

(Foto: José Ailson)

18 nov
Ancoragem e Efeito Priming: uma experiência em sala de aula

Escola de negócios e gestão

Artigo escrito pelo professor da Escola de Negócios e Gestão, Clenilson Cruz

Estudo foi feito em conjunto com os alunos de Administração do iCEV (Foto: Denise Nascimento)

O comportamento do consumidor pode ser influenciado, sabia? Muitas vezes eles só precisam de uma referência, que os permitam tomar decisões diante da volatilidade do mercado. Essa referência seria como um barco em alto mar que precisa de segurança e estabilidade diante das oscilações do mar, por isso esse processo de criar uma referência é chamado de “Ancoragem e Efeito Priming”.

De maneira simples, ancorar é o ato ou ação de estabelecer algo em algum lugar, ou seja, significa prender ou amarrar algo ou algum equipamento em um determinado lugar.

Nesse sentido, do ponto de vista do comportamento do consumidor, metaforicamente, podemos dizer a “âncora”, neste caso, é o ato ou efeito de estabelecer na mente do consumidor uma referência, que pode ser um número, um preço, uma data ou uma imagem, que permita orientá-lo, talvez a melhor palavra para isso seja influenciá-lo, quando à sua decisão diante do mercado.

O método de ancoragem de preços

Dan Ariely, pesquisador e professor da Universidade Duke, é conhecido como um dos principais professores de economia comportamental do mundo. A segunda referência são os autores Daniel Kahneman e Amos Tversky, ganhadores do prêmio Nobel de Economia que desenvolveram importantes estudos relacionados à tomada de decisão, entre eles o que deu origem a Teoria da Perspectiva ou Teoria do Prospecto.

Segundo Dan Ariely o modelo econômico tradicional, a ortodoxia em bom economês, apresenta as forças da oferta e demanda como elementos do mercado que definem os preços em uma economia competitiva. Neste sentido, essas forças são (inter)dependentes. Isso pode ser entendido quando analisamos separadamente cada força.

Ancorar é o ato ou ação de estabelecer algo em algum lugar, ou seja, significa prender ou amarrar algo ou algum equipamento em um determinado lugar (Imagem: Reprodução)

Exemplo: Um produtor tende a ser estimulado a produzir mais à medida que os preços sobem. Já um consumidor tende a consumir mais à medida que os preços caem (levando em consideração bens normais). Na prática, são relações inversas.

Quando, porém, produtores e consumidores não possuem estímulos para mudar seu comportamento, ou seja, o preço não se modifica nem para mais, nem para menos, dizemos que atingimos o “ponto de equilíbrio”. Contudo, a ancoragem dos preços pode manipular este o tipo equilíbrio por incutir na mente do consumidor informações prévias à sua tomada de decisão. Nas palavras de Ariely:

(…) No mundo real, a ancoragem vem de preços sugeridos pelo fabricante, preços anunciados, promoções, lançamentos de produtos, etc. – que são variáveis da oferta. Dessa maneira, parece que não é a disposição que os consumidores têm de pagar que influencia os preços de mercado, a causalidade é de algum modo revertida e são os próprios preços de mercado que influenciam a disposição dos consumidores de pagar. Isso significa que a demanda não é, na verdade, uma força completamente separada da oferta. (Ariely, 2006, p. 66).

Os experimentos de Kahneman e Tversky

Seguindo essa linha de raciocínio, os pesquisadores Daniel Kahneman e Amos Tversky demonstraram, a partir de diferentes contextos, que as pessoas que participavam de seus experimentos eram, de alguma forma, influenciadas por informações que tinham recebido recentemente.
Isso acontece porque as pessoas consideram uma referência particular para uma quantidade, preço ou valor desconhecido antes de estimá-lo. Dessa forma, o que ocorre é que os resultados seguem uma premissa lógica: o cálculo para um determinado valor fica perto do número referência que as pessoas tiveram acesso ou a informação receberam previamente.

Para demonstrar o efeito ancoragem e como ela funciona na realidade, Kahneman e Tversky elaboraram a seguinte pergunta e a aplicaram a dois grupos distintos: o de controle e o ancorado.

Estudo foi feito em conjunto com os alunos de Administração do iCEV (Foto: Denise Nascimento)

“A altura da sequoia mais alta é maior ou menor do que 365 metros?
Qual sua melhor estimativa sobre a altura da sequoia mais alta? Kahneman” (2011, p. 182)

Fica claro que a primeira pergunta foi seguida de uma âncora, uma vez que na sua formulação foi sugerida uma altura de 365 metros. A outra, sem uma informação prévia, permitiu que os participantes começassem a avaliar o tamanho da sequoia do zero.

Como esperado, os dois grupos forneceram estimativas médias bem diferentes: o primeiro, sob efeito da ancoragem apresentou uma média de 257, enquanto o segundo, 86 metros.

Essa influência que altera o comportamento dos indivíduos a partir de uma informação prévia é conhecida na economia comportamental como Efeito Priming. Em outras palavras, este efeito está relacionado ao modo como um estímulo inicial pode afetar as respostas de um indivíduo a estímulos subsequentes, sem que exista consciência do mesmo sobre tal influência. Nas palavras de Kahneman (2011, p. 187), é uma “sugestão (…), que evoca seletivamente evidência compatível”.

Estudo de caso no iCEV

Partindo deste pressuposto e no intuito de validar esta experiência desenvolvida por Kahneman, foi aplicada a mesma estratégia em sala de aula a fim de identificar o efeito ancoragem em um grupo de alunos do iCEV.

Estudo foi feito em conjunto com os alunos de Administração do iCEV (Foto: Denise Nascimento)

Qual foi a metodologia do estudo em conjunto com os alunos?

O experimento foi feito com 41 estudantes do curso de Administração. Eles foram divididos em dois grupos: o primeiro, de controle, com 18 alunos, e o segundo que foi submetido ao efeito ancoragem, com 23 estudantes. O resultado obtido está apresentado em forma de percentual.

Como foi feita a experiência?

Aos dois grupos foi feita a mesma pergunta, a diferença está na informação que foi apresentada previamente ao grupo sob ancoragem:

Grupo controle

O Tropical Kobe Beef é uma carne suculenta, macia e com sabor único, resultado de um cruzamento do gado raça Brangus com Wagyu, essa última uma raça japonesa. O gado é criado na Fazenda Rubaiyat, no Mato Grosso. Qual preço você pagaria pelo prato abaixo?

Kobe Beef (Imagem: Divulgação)

Grupo sob ancoragem

O Tropical Kobe Beef é uma carne suculenta, macia e com sabor único, resultado de um cruzamento do gado raça Brangus com Wagyu, essa última uma raça japonesa. O gado é criado na Fazenda Rubaiyat, no Mato Grosso. Qual preço você pagaria pelo prato abaixo? O preço no restaurante que o oferece no Mato Grosso é de R$ 243,00.

Kobe Beef (Imagem: Divulgação)

Resultados

Como se pode observar, a informação prévia (efeito priming) apresentada ao grupo sob ancoragem de que o prato custa no restaurante que o oferece é de R$ 243,00 fez toda a diferença.

Os resultados obtidos no grupo de controle apresentaram uma média de preço de R$ 50,10. Já o grupo sob ancoragem, resultou numa média de cerca de 50% superior. O preço médio obtido foi de R$ 75,43.

Como esperado, o efeito priming permitiu que um produto fosse oferecido a um conjunto de alunos-consumidores contribuísse para estes estivessem dispostos a pagar cerca de 50% mais caro que o grupo controle para obter o mesmo produto. Nesse sentido, a comprovação da teoria permite que empresas usem do efeito priming para obter maiores margens de lucro.

Esta experiência, além de reforçar a importância da ancoragem para precificação de produtos (especialmente com o uso do efeito priming) e, por consequência, nos resultados de uma empresa, desde que haja uma estratégia clara para maximizar os preços e encontre consumidores dispostos e aptos financeiramente a pagar por estes produtos, como também confirma que é a capacidade da oferta, por vezes, até independentemente da demanda, que é a responsável pela formação de preços no mercado, contrariando inclusive a teoria tradicional.

REFERÊNCIAS

Kahneman, Daniel. Rápido e devagar (p. 189). Objetiva. Edição do Kindle.

Ariely, Dan. Previsivelmente irracional: As forças invisíveis que nos levam a tomar decisões erradas. Sextante. Edição do Kindle.

17 nov
5 motivos pra fazer Engenharia de Software no iCEV em 2023

Escola de tecnologia aplicada

O primeiro e único curso de Engenharia de Software do Piauí espera por você. Faça sua inscrição para o Vestibular 2023.1.

Ingresse por meio de prova presencial, on-line, nota do ENEM, transferência ou portador de curso superior.

VEM PRA MELHOR!

1 – Área promissora com remunerações atrativas

Área promissora com remunerações atrativas (Foto: Denise Nascimento)

A Engenharia de Software é uma das áreas mais valorizadas da Tecnologia atualmente. Com o mercado em crescimento acelerado, os profissionais são disputados pelas empresas e recebem altas remunerações. Os valores podem ser ainda maiores nas oportunidades internacionais, inclusive com possibilidade de trabalho remoto.

2 – Muitas oportunidades nacionais e internacionais

Muitas oportunidades nacionais e internacionais (Foto: Denise Nascimento)

Imagina ser disputado pelo mercado de trabalho antes de se formar? É assim para o engenheiro de software. Além de empreender, o profissional pode atuar com desenvolvimento de softwares, gerenciamento de projetos, arquitetura de produtos, etc.

 

3 – O primeiro e único curso de Engenharia de Software do Piauí

O primeiro e único curso de Engenharia de Software do Piauí (Foto: José Ailson)

Em um mercado aquecido, com muitas oportunidades e altas remunerações, nós temos o primeiro e ÚNICO curso de Engenharia de Software do Piauí.  Aqui o aluno estará apto a entrar no mercado, mas também pronto para pesquisar inovações, aliando conhecimento e prática ele escolhe os caminhos para seguir. Os estudantes aprendem a encarar problemas tecnológicos de maneira criativa e inovadora, propondo soluções de software integradas e harmonizadas ao ambiente corporativo.

4 – Fábrica de Software iCEV : bitiCEV

Fábrica de Software iCEV : bitiCEV (Foto: Denise Nascimento)

Atividades práticas, games e desenvolvimento de programas ainda na graduação: no iCEV os estudantes aprendem a programar desde o início e, com a Fábrica de Software bitiCEV, tiram do papel seus projetos de inovação tecnológica.

5 – Parceria com academias internacionais 

Parceria com academias internacionais (Foto: Denise Nascimento)

Buscando integrar academia e indústria, o iCEV tem parceria com uma das maiores empresas de Software Livre. O programa Red Hat Academy proporciona uma série de benefícios tanto para os alunos como para os professores, oferecendo programas de treinamento, ambiente para aprendizado na prática e programa de certificação com valores diferenciados.

16 nov
Testamento por Videoconferência: um dos requisitos da prática do ato notarial eletrônico

Escola de direito aplicado

Artigo escrito pela professora da Escola de Direito Aplicado Isabella Paranaguá

(Imagem: Reprodução)

O testamento é um ato de disposição de última vontade, de caráter muito pessoal e revogável, só pode ser elaborado pelo testador e pode ser alterado a qualquer momento.

De acordo com o artigo 1.864 do Código Civil, o testamento público deve ser escrito à mão ou mecanicamente por notário ou seu representante legal, lavrado a partir de documento público e lido em voz alta na presença do testador e de duas testemunhas. Os testamentos particulares também devem ser escritos à mão ou mecanicamente, atender aos requisitos estabelecidos no Artigo 1.876, parágrafos 1 e 2, e devem ser assinados pelo testador na presença de três testemunhas.

Temos também o testamento holográfico ou de emergência nos termos do artigo 1.879 do Código Civil, que é um testamento particular assinado pelo testador e deve ser declarado na cédula em circunstâncias excepcionais, sem testemunhas, o que ficará a critério do juiz direito (DELGADO, 2019).

Para fortalecer ainda mais o posicionamento do tema proposto, vale citar o recente provimento n° 100 do CNJ, de 26 de maio de 2020, que dispõe sobre a utilização de sistema notarial eletrônico para atos notariais eletrônicos, a criação do registro notarial eletrônico – MNE, etc.

A julgar pela interpretação dos dispositivos acima, os artigos 2º, 5º e 6º propõem o conceito de notário por videoconferência, da seguinte forma: “Um conjunto de metadados, uma declaração de anuência das partes registrada por cartórios de videoconferência e documentos eletrônicos, correspondentes a um ato notarial”. O artigo 3º do citado Provimento possui a seguinte redação:

(Imagem: Reprodução)

“Art. 3º. São requisitos da prática do ato notarial eletrônico:

I – videoconferência notarial para captação do consentimento das partes sobre os termos do ato jurídico;

II- concordância expressada pelas partes com os termos do ato notarial eletrônico;

III- assinatura digital pelas partes, exclusivamente através do e-Notariado;

IV- assinatura do Tabelião de Notas com a utilização de certificado digital ICP-Brasil;

IV- uso de formatos de documentos de longa duração com assinatura digital;

Parágrafo único: A gravação da videoconferência notarial deverá conter, no mínimo:

  1. a) a identificação, a demonstração da capacidade e a livre manifestação das partes atestadas pelo tabelião de notas;
  2. b) o consentimento das partes e a concordância com a escritura pública;
  3. c) o objeto e o preço do negócio pactuado.

Com a referida Portaria CNJ nº 100/2020 em vigor, e diante das considerações acima, parece-me que não há óbice no vídeo quanto à lavratura de testamentos ordinários ou especiais em sua aceitação formal.

Não é impossível a elaboração de testamento público por vídeo para atender às exigências do artigo 1.864 do Código Civil, mas apenas no âmbito do artigo 3º do referido provimento n° 100/2020 do CNJ. E, para garantir a segurança jurídica necessária ao ato, devem ser observadas as regras previstas no parágrafo único do artigo 3º acima, a saber: Consentimento e concordância da parte com a escritura de mútuo; A finalidade e preço do negócio acordado; Uma declaração da data e hora do reconhecimento notarial; Uma descrição do título do livro, as folhas notariais e o cartório onde o ato notarial é proposto.

Com o falecimento do testador, o público pode preencher um testamento público lavrado por vídeo em auto através de acesso direto à plataforma e-Notariado (http://www.e-notariado.org.br), mantida pela Academia Brasileira de Notários – O Conselho Federal, com a infraestrutura técnica necessária para as operações notariais eletrônicas.

(Imagem: Reprodução)

O escopo de tais soluções está no artigo 7º II do provimento n° 100/2020, que prevê a possibilidade de implementar, aprimorar e interligar atos notariais e facilitar seu acesso. Portanto, no que diz respeito à elaboração de testamento público por videoconferência, com base no exposto, entendo que tal comportamento é perfeitamente possível.

Nas urgências ou testamentos holográficos ao abrigo do Código Civil 1.879, não obstante, o testador pode fazer o testamento por vídeo e nele declarar as circunstâncias especiais que o obrigaram a executá-lo, incluo o atual período de pandemia. Neste caso, para publicar o testamento particular e confirmar o testamento holográfico, o tribunal pode proceder abrindo o ficheiro digital (vídeo) e seguindo o procedimento previsto no artigo 737.º do Código de Processo Civil.

Também não há barreiras para fazer um testamento especial sob a seção do artigo 1.886 do Código Civil e seguintes por meio de vídeo, se for legalmente exigido. Neste caso, de acordo com os artigos 1.891 e 1.895 do Código Civil, no prazo de 90 dias após a conclusão da circunstância excepcional, poderá ser feito testamento por meios ordinários, aqui por meio de vídeo, nos termos do provimento n° 100/CNJ 2020. Por fim, como sugestão para abordar testamentos em vídeo, e na eventual suposição de que o formulário aqui apresentado seja inaceitável, intenciono como alternativa, à abertura de testamentos particulares ou especiais feitos por vídeo, detalhando o ato notarial.

 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Código Civil Brasileiro de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 12 de Jul. de 2022.

BRASIL. Provimento n° 100/2020 do CNJ. Disponível em: https://cabralcastroelima.com.br/provimento-no-100-2020-do-cnj-permite-a-realizacao-de-atos-notariais-na-modalidade-telepresencial-2/#:~:text=O%20Conselho%20Nacional%20de%20Justi%C3%A7a,como%20uma%20chave%20de%20identifica%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 12 de Jul de 2022.

DELGADO, Mário Luiz. Novas tendências da responsabilidade civil. Porto, 2019.

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