Em um ambiente empresarial marcado por mudanças rápidas, a área de recursos humanos enfrenta um desafio inexorável: transitar pelo presente enquanto projeta o futuro. Essa abordagem “bifocal” implica gerenciar a realidade do dia a dia sem perder de vista as tendências que moldarão os próximos anos.
O futuro do trabalho exige mentalidade, habilidades e ferramentas. Essas três dimensões destacam as questões urgentes que as organizações precisam abordar para melhorar a capacitação e a requalificação de seus profissionais. O Fórum Econômico Mundial prevê que mais de 50% dos trabalhadores precisarão atualizar significativamente suas habilidades até 2025 devido à transformação tecnológica em curso.
As soluções oferecidas hoje, tanto em termos de tecnologia quanto de treinamento de liderança, precisam evoluir rapidamente para possibilitar, de um lado, o melhor uso das novas ferramentas disponíveis e, de outro, o desenvolvimento adequado de talentos, preparando os profissionais para desafios constantes à medida que surgem.
Uma estratégia de gestão de talentos centrada nas pessoas
Uma estratégia centrada nas pessoas foca na melhoria da experiência do colaborador, abrangendo bem-estar, engajamento e satisfação. Esses três fatores impulsionam a produtividade e geram melhores resultados. É uma relação mutuamente benéfica: trabalhadores mais saudáveis, comprometidos e satisfeitos se conectam melhor com clientes e consumidores, gerando sinergias e disseminando essa positividade. Para crescer com base em clientes e consumidores mais satisfeitos, o primeiro passo é alcançar essa satisfação internamente.
O desafio do trabalho híbrido
Embora muitos quisessem chamá-lo de “home office” – como se dar um nome simplificasse as coisas –, essa mudança exigiu estratégia, cultura, infraestrutura, políticas e liderança. A questão agora é: o que implica o modelo de trabalho híbrido? Quantos dias os trabalhadores devem idealmente ir ao escritório e quantos devem trabalhar remotamente? E como aumentar a produtividade, ao mesmo tempo promovendo a cultura empresarial e a inovação?
A dificuldade de gerenciar essa realidade continua a crescer, especialmente diante de demandas geralmente incompatíveis entre gestores (que desejam maior presença física e estão preocupados com a produtividade) e empregados (que buscam mais liberdade para escolher quando ir ao escritório). A chave está em pensar de forma mais holística sobre os motivos pelos quais os trabalhadores devem ir ao escritório e como evoluir do modelo cultural de “controle” para um baseado em “confiança”. Um estudo da McKinsey destaca que empresas que equilibram com sucesso flexibilidade e estrutura apresentam melhorias significativas em produtividade e satisfação dos colaboradores.
O caminho é avançar progressivamente para um paradigma híbrido inteligente que incorpore o melhor dos dois modelos, sendo mais eficiente em custos e impactando positivamente a todos. Esse modelo deve resolver a controvérsia em torno da flexibilidade e melhorar a eficiência sem sacrificar conexões humanas.
Equipes humanas e IA: uma aliança estratégica
A chave para formar equipes compostas por humanos e Inteligência Artificial (IA), garantindo alto desempenho, eliminando vieses e maximizando o valor do Big Data preditivo, será identificar os momentos específicos em que apenas as equipes humanas devem intervir e como realidade virtual e aumentada podem criar experiências físicas e digitais incomparáveis para os colaboradores.
A IA está transformando a liderança e a gestão empresarial ao automatizar tarefas repetitivas e melhorar a eficiência operacional. Líderes podem utilizar essas ferramentas para otimizar processos, tomar decisões mais rápidas e fundamentadas, e adaptar-se a um ambiente dinâmico e tecnológico. Segundo um relatório da Gartner, até 2025, mais de 50% das decisões empresariais serão apoiadas por análises de dados baseadas em IA.
Cultura empresarial: a base da mudança
A cultura distingue empresas que consistentemente obtêm os melhores resultados ao longo do tempo. Um estudo da Deloitte revela que empresas com culturas inclusivas e de suporte são 22% mais lucrativas e têm 27% mais capacidade de liderar mudanças. Entretanto, cultura não se compra nem se implementa da noite para o dia.
Diante de mudanças cada vez mais frequentes, líderes precisarão antecipá-las e gerenciá-las adequadamente. Se antes dizia-se que “a cultura devora a estratégia no café da manhã”, hoje pode-se argumentar que a cultura é a própria estratégia.
Liderança sustentável e responsável
Desenvolver uma liderança sustentável e socialmente responsável será fundamental em 2025. Empresas líderes incorporarão a sustentabilidade em suas estratégias centrais, considerando impactos ambientais, sociais e éticos em todas as decisões de negócios. Essa abordagem permitirá atender às expectativas dos consumidores, cumprir novas regulamentações e contribuir para o bem-estar da sociedade e do planeta.
A diversidade em equipes também será crítica, exigindo que líderes promovam inclusão e equidade para aproveitar a variedade de perspectivas e talentos. Gerenciar a diversidade cultural se tornará uma habilidade essencial.
Em resumo, 2025 trará novos desafios e oportunidades. Empresas que souberem equilibrar tecnologia, talento e cultura estarão na vanguarda de um futuro mais resiliente, inclusivo e humano.
Transformar ideias em negócios de sucesso é a essência do Projeto Empreendedor em Foco, uma iniciativa inovadora do curso de Administração Tech do iCEV, em parceria com a Investe Piauí. O encerramento do projeto, realizado nesta segunda-feira (10), reuniu alunos empreendedores, empresários e especialistas para compartilhar aprendizados e celebrar os resultados alcançados.
Dentre as histórias inspiradoras de nossos alunos empreendedores, destaca-se o case de Bianca Costa, à frente da loja Primeiro Ato Lingerie. Participando do projeto, ela aprimorou suas estratégias de marketing, o que resultou na conquista de novos clientes e no fortalecimento da presença da marca no mercado.
Outro sucesso comemorado é o da Pet Fofo Centro Veterinário, liderado por Adalyane Maria. Ela conseguiu conquistar espaço no competitivo mercado pet ao combinar carinho e cuidado com uma gestão estratégica eficiente. “Com o suporte do projeto Empreendedor em Foco, pude enxergar meu negócio de forma mais estratégica e estabelecer novas metas para crescer no setor”, compartilhou a aluna.
Silvia Piva, coordenadora do curso de Administração Tech, destacou o perfil empreendedor dos estudantes do iCEV. “Mais de 85% dos nossos alunos já têm alguma experiência empreendedora ou atuam em negócios familiares. O Empreendedor em Foco potencializa essas vivências, conectando teoria e prática de forma única”.
Para Andreia Oliveira, gerente de Inovação da Investe Piauí, a iniciativa é um divisor de águas: “Esse projeto aproxima os alunos de investidores e soluções de mercado, permitindo que ideias saiam do papel e se tornem negócios reais”.
Sobre o Projeto Empreendedor em Foco
O projeto cria um espaço colaborativo onde alunos e empresários compartilham experiências, desafios e aprendizados, com o suporte de consultoria especializada. É mais uma ação ousada do iCEV, que alia prática e inovação, preparando os estudantes para liderarem no mercado com visão estratégica e habilidades sólidas, capazes de gerar grandes resultados.
Os alunos do curso de Administração Tech do iCEV participaram, nesta quinta-feira, 5, da aula-experiência “Xeque-Mate: Jogos e Estratégias para Negócios de Sucesso”, realizada no restaurante temático Xeque-Mate – Bora Jogar?. A atividade levou os estudantes a explorarem os bastidores de um negócio inovador, conectando teoria e prática de forma única.
A aula foi liderada por Mário Ernesto, fundador do Xeque-Mate e um verdadeiro estrategista. Com formação em Administração pela FGV, MBA em Finanças e especialização em Gamificação pela University of Pennsylvania, ele compartilhou sua jornada empreendedora, incluindo os desafios, as conquistas e as estratégias que fizeram do Xeque-Mate um sucesso.
Mário trouxe ensinamentos práticos que inspiraram os alunos, abordando desde a criação de planos de negócios até a definição de público-alvo e a importância da inovação. Tudo isso em um ambiente real, onde os estudantes puderam conectar a teoria aprendida no iCEV à realidade do mercado.
Para a coordenadora do curso de Administração Tech, Silvia Piva, experiências como essa são o diferencial da formação no iCEV. “No iCEV, o aprendizado vai além da sala de aula. Nossos alunos vivenciam o mercado de verdade e desenvolvem habilidades que os preparam para liderar com criatividade e excelência.”
Administração no iCEV: prática, estratégia e inovação
No iCEV, o curso de Administração Tech é estruturado para conectar os alunos ao mercado, unindo conhecimento teórico a experiências reais. Aqui, o aprendizado é dinâmico, empolgante e alinhado aos desafios do mundo dos negócios.
O encerramento da disciplina Liga dos Campeões reuniu alunos, professores e profissionais do mercado em um evento que celebrou o aprendizado e o impacto da prática acadêmica. A atividade desafiou os estudantes a solucionar problemas reais de grandes empresas e startups, transformando teoria em prática e impulsionando habilidades essenciais para o mundo dos negócios.
Desafios e soluções para o Teresina Shopping
Os alunos da Liga IV surpreenderam com propostas inovadoras para o desafio: “Como será o Teresina Shopping em 2027, em seus 30 anos?”. Letício Dantas, gerente de inovação, e Alberto Moura, diretor de marketing do shopping, elogiaram a criatividade e o forte alinhamento estratégico das soluções apresentadas.
Adalyane Maria, aluna de Administração, refletiu sobre sua vivência no projeto e o impacto transformador em sua perspectiva profissional. “Trabalhamos com pesquisas imersivas, conversamos com consumidores e visitamos diferentes shoppings. Foi incrível perceber como a teoria se conecta à prática. Agora, vejo qualquer shopping com um olhar mais analítico, pensando em melhorias e inovações”.
Startups do setor de saúde em foco
Os alunos da Liga II focaram em questões estratégicas das startups de saúde OPImage e ErgonTech, lideradas por seus fundadores, Otílio Paulo e Neide Dias. Enfrentando os obstáculos típicos de empresas em expansão, as startups serviram de laboratório para os estudantes, que apresentaram soluções criativas e viáveis para impulsionar o crescimento dos negócios.
A parceria, articulada pela Investe Piauí, reforçou o impacto das propostas desenvolvidas pelos estudantes do iCEV. Para os empreendedores das startups, o evento ressaltou o diferencial do iCEV em formar talentos com alta capacidade de adaptação às demandas do mercado e visão estratégica.
O impacto da Liga dos Campeões na formação
Para o professor Daniel Max, responsável pela disciplina, a Liga dos Campeões vai além da sala de aula. “Essa disciplina coloca os alunos no papel de gestores, enfrentando desafios reais e conectando diferentes áreas do conhecimento, como marketing, finanças, estratégia e gestão de pessoas. Eles vivenciam a complexidade do mercado e aprendem na prática como liderar, tomar decisões e trabalhar em equipe. Isso é fundamental para formar profissionais prontos para os desafios do futuro”.
Além disso, o professor destacou que a Liga dos Campeões faz parte de um ecossistema de ações do curso de Administração do iCEV, como o Clube do Livro, visitas técnicas e iniciativas voltadas ao empreendedorismo. “Esse conjunto de projetos e metodologias inovadoras coloca o iCEV em destaque no ensino de gestão no país”, completou.
Educação inovadora, conectada ao futuro
O encerramento da Liga dos Campeões foi mais do que uma conclusão; foi um momento para comemorar soluções conectadas ao mercado e ao futuro. O evento também evidenciou o compromisso do iCEV com uma formação inovadora e prática. As soluções apresentadas pelos alunos demonstraram não apenas domínio acadêmico, mas também a capacidade de transformar desafios empresariais em oportunidades de crescimento e inovação.
No iCEV, a teoria encontra a prática, e os alunos se preparam para transformar ideias em soluções. Quer fazer parte de uma experiência de ensino que vai além? Conheça nossos cursos e venha para o iCEV!
Em um mercado altamente competitivo, tecnológico e em constante evolução, onde a inovação é a chave para o sucesso, o iCEV trouxe um highlight imperdível sobre Soluções de Precificação com Inteligência Artificial, em uma palestra comandada por ninguém menos que Vinícius Pantoja, CTO da Proffer, uma das 100 startups mais inovadoras do Brasil.
Vinícius Pantoja participou ao vivo, diretamente de Nova York.
Com know-how em modelos matemáticos e estatísticos, Vinícius mostrou como a AI pode transformar cenários, especialmente no segmento de grandes redes de farmácias. Ele destacou a importância de decisões data-driven, ou seja, orientadas por dados, capazes de conectar insights do mercado às necessidades específicas de empresas e consumidores.
O iCEV capacita seus alunos para serem protagonistas.
“O foco foi mostrar como a matemática aplicada e a estatística podem levar a estratégias de precificação mais inteligentes, como já acontece em grandes players do mercado farmacêutico”, comentou Jivago Gonçalves, professor do curso de Administração do iCEV. Ele também enfatizou a relevância de trazer Vinícius para o evento, que participou ao vivo diretamente de Nova York.
Teorias acadêmicas alinhadas às demandas do mercado.
O iCEV tem um compromisso sólido em preparar alunos para o futuro, alinhando a teoria acadêmica às demandas do mercado. Com iniciativas como essa, fica claro que a educação aqui vai além dos livros: é sobre transformar ideias em soluções reais e capacitar os alunos a serem protagonistas em um mundo em constante transformação.
Acredite: em pleno 2024 há quem questione a presença de mulheres em cargos de liderança, especialmente como CEOs. Mas esse tipo de visão atrasada vai, a cada dia, perdendo força, uma vez que vai na contramão de um protagonismo feminino que só cresce: para se ter uma ideia, em 2023, 38% dos cargos de liderança de grandes empresas brasileiras foram ocupados por mulheres. E a faculdade NÚMERO 1 do Piauí faz parte desse grupo seleto de organizações nas quais o gênero não mantém qualquer tipo de influência na mensuração dos níveis de produtividade e competência dos profissionais. Sim, nossa CEO é uma mulher, Rayana Agrélio!
Rayana tem lidado com muitas adversidades ao longo da sua trajetória que são frutos dessas considerações tão limitadas e lamentavelmente machistas: “tem sido uma jornada repleta de desafios, tanto internos quanto externos. Desde o início, enfrentei questionamentos sobre minha capacidade, inclusive de outras mulheres, o que é doloroso. Após assumir a liderança, lutei contra a síndrome do impostor, temendo não estar à altura do cargo, especialmente devido a comparações com meu marido e expectativas sociais”, revela.
Rayana Agrélio, CEO do iCEV.
Segundo ela, o autoconhecimento é uma das peças-chave para que sejam enfrentados todos os desafios complexos que são inerentes a esse contexto: “essa pressão me levou a construir uma carapaça protetora para atender às expectativas externas, enquanto busco encontrar minha verdadeira identidade nesse ambiente. Construir uma liderança autêntica como mulher exige resiliência e autoconhecimento para superar obstáculos internos e externos, um processo contínuo de crescimento e empoderamento”, acrescenta.
O fato é que diversas vantagens se associam às presenças femininas em postos de liderança nas organizações. Vamos conhecer algumas das principais?
Diversidade, seja ela de gênero, raça, etnia ou qualquer outra característica, é um dos principais motores da inovação. Mulheres tendem a trazer perspectivas únicas para a mesa, desafiando o status quo e fomentando ideias criativas. Um estudo da McKinsey & Company revelou que empresas com maior diversidade de gênero tendem a ser mais inovadoras e apresentam melhor desempenho financeiro.
Mulheres CEOs frequentemente demonstram um maior foco em questões relacionadas a pessoas e cultura organizacional. Elas tendem a valorizar a colaboração, o bem-estar dos funcionários e a construção de relações sólidas. Essa abordagem pode levar a um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo, resultando em maior engajamento e retenção de talentos.
Estudos indicam que mulheres tendem a adotar estilos de liderança mais colaborativos e participativos, promovendo um maior senso de empoderamento entre os funcionários. Essa abordagem pode levar a decisões mais bem informadas e a uma maior capacidade de adaptação às mudanças.
Ao verem mulheres ocupando posições de liderança, as meninas e jovens mulheres são inspiradas a acreditar em seus próprios sonhos e a buscar carreiras em áreas tradicionalmente masculinas. Essa representação feminina em cargos de alta gestão é fundamental para romper barreiras e promover a igualdade de gênero.
Em resumo, a presença de mulheres CEOs traz inúmeros benefícios para as empresas e para a sociedade como um todo. A diversidade de pensamento, os melhores resultados financeiros, o foco em pessoas e cultura, a liderança colaborativa e o poder de inspirar novas gerações são apenas alguns dos motivos pelos quais ter mulheres nos mais altos escalões corporativos é, realmente, muito mais do que uma ótima ideia: é realidade, ainda mais aqui no iCEV, onde Rayana faz de tudo para que os melhores frutos venham à tona em decorrência da sua liderança:
“A marca que desejo deixar no mundo (e, claro, no iCEV) é a de alguém que acreditou na capacidade das pessoas e que contribuiu para construir ambientes de justiça, respeito, incentivo e amor”, finaliza.
Um verdadeiro show de criatividade, networking, aprendizagem e inovação: assim pode ser definido o 2º Encontro da Liga dos Campeões IV com o Teresina Shopping, que rolou no dia 26/09. A Liga dos Campeões é uma disciplina inovadora do curso de Administração iCEV, por meio da qual nossos alunos são desafiados a resolver problemas reais propostos pela empresa convidada. Divididos em grupos, eles têm o semestre todo para trazer insights únicos e soluções criativas.
“Foi um encontro maravilhoso, em que pudemos observar todo o empenho dos grupos, dos alunos em estudar o shopping, em traçar metas, em traçar os novos planos para o que a gente já havia proposto no encontro anterior. Estamos super satisfeitos e estamos levando todas as informações para depois podermos dar feedbacks para todos os grupos”, afirma Alberto Moura, Gestor de Marketing do Teresina Shopping.
Para Daniel Oliveira, professor iCEV da disciplina Liga dos Campeões IV, o evento em questão realmente foi inesquecível: “foi uma noite muito especial. Nós recebemos o Letício e o Alberto, dois diretores do Teresina Shopping e os alunos tiveram oportunidade de apresentar para eles muitas ideias e soluções para o desafio gerencial que foi apresentado no início do semestre”, conta.
Aprovação total
Os estudantes de Administração iCEV provaram, mais uma vez, que são diferenciados e que estão mais do que engajados com as propostas inovadoras do nosso curso: “foi mais um dia de visita, de encontro com os alunos do iCEV. Dessa vez, nós viemos conhecer a estrutura e nos deparamos com ideias incríveis, que mostram que eles realmente estudaram, que estão alinhados com o que o mundo fala de shopping center”, garante Letício Dantas, Gestor de Negócios e Inovação do Teresina Shopping.
Para quem está à frente das apresentações, esse é o tipo de oportunidade que, realmente, faz total diferença na formação acadêmica: “foi um dia muito especial onde a gente pôde colocar as ideias que a gente traçou na disciplina de Liga dos Campeões para o gestor de negócios e o gestor de marketing do Teresina Shopping. Então, foi muito engrandecedor. A gente fez pesquisa de mercado dentro desse ramo do shopping center para justamente trazermos essa inovação, ideias fora da caixa, disruptivas, que trouxessem realmente o engrandecimento desse negócio que é um dos maiores do Piauí”, relata Cecília Dias, Aluna de Administração iCEV.
Ações simples podem ter um grande impacto na formação de um acadêmico. O uso assertivo e estratégico de ferramentas digitais, a busca por se ter uma boa relação com os professores e colegas de curso e o domínio eficiente acerca de técnicas e métodos de estudos são algumas delas. Mas tem mais. E outro bom exemplo disso é o “Clube do Livro”, iniciativa que, a partir deste mês de setembro, será viabilizada em prol dos estudantes de Administração iCEV.
“Queremos estimular nos alunos a prática da leitura, fazer com que isso, realmente, se torne um hábito. E, em grupo, consideramos que esse processo tende a ser desenvolvido mais facilmente, motiva mais”, afirma Silvia Piva, Coordenadora do Curso de Administração iCEV.
A leitura em grupo, por meio de artigos e/ou livros da área, leva os alunos a desenvolverem habilidades que articulam os conteúdos estudados pelas disciplinas dos semestres letivos, contribuindo com o desenvolvimento da interdisciplinaridade e do raciocínio crítico e reflexivo através das discussões apresentadas em cada leitura.
Em algumas reuniões de professores do iCEV vinha sendo constatado que os alunos poderiam melhorar seus respectivos níveis de leitura. E, no encontro mais recente, a proposta veio à tona: “foi assim que surgiu a ideia de fazermos uma rodada de leitura. A cada semestre vamos escolher um livro da área que engloba as disciplinas que estão sendo trabalhadas no período para que todos os professores possam cobrar isso”, explica Silvia. Mas logo se viu que o projeto poderia mirar horizontes ainda mais promissores: “os professores decidiram ir além. Então agora vamos montar um clube no qual vamos passar para eles (os alunos), de quinze em quinze dias, um capítulo. Na sequência, voltamos para discutir, em equipe, o capítulo em questão. A ideia é que a gente não só leia o livro inteiro no semestre, mas também que possamos produzir conteúdos tendo por base essas leituras”, diz.
Por ocasião da semana pedagógica foi escolhido o livro “A Estratégia do Oceano Azul”, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne. A finalização/avaliação do projeto deverá ser feita até 07/12/2024.
Neste primeiro momento, 15 alunos já estão garantidos para aproveitarem o Clube do Livro. Mas uma expansão dessa iniciativa já vem sendo considerada, com a possibilidade de se formar dois grupos, por exemplo, mais adiante.
Hoje, 09/09, é o Dia do Administrador. E o Blog Escola de Negócios e Gestão do iCEV aproveita essa data super especial para listar os fatos que fazem com que o iCEV tenha, comprovadamente, o melhor curso de Administração do Piauí. Confira!
O curso de Administração iCEV conquistou o 1º lugar no ENADE 2022 no Piauí, com uma nota 4, comparado apenas com a Universidade Federal do Piauí (UFPI). Esta conquista é uma demonstração do compromisso do iCEV, e de todo o Grupo CEV, com o ensino inovador e alinhado com as demandas do mercado de trabalho e da sociedade.
Nosso curso é regido por uma grade curricular que promove um ensino ativo, combinando, perfeitamente, teoria e prática. Como se não bastasse, em 2025, iremos fortalecer ainda mais o elo entre administração e tecnologia, no intuito de mostrarmos para nossos discentes como as ferramentas da modernidade podem atuar com extrema eficiência na otimização dos diversos processos de gestão.
Você sabia que mais de 85% dos alunos do curso de Administração iCEV já são empreendedores (ou têm suas próprias empresas, ou trabalham em um negócio familiar, ou já tiveram alguma experiência nesse sentido), segundo informações da coordenadora do curso, Silvia Piva?
A Kimipet é uma das startups de destaque que já são protagonizadas por estudantes do curso de Administração iCEV.
Esse número de impacto evidencia que a metodologia do iCEV e toda a estrutura que é oferecida aos estudantes fazem com que eles tirem as ideias do papel e, mesmo nos períodos iniciais da graduação, já comecem a construir repertório e a se tornarem partes ativas do mercado.
O iCEV conquistou o Selo de Empregabilidade, um reconhecimento nacional acerca do compromisso que temos com o futuro dos nossos alunos. Este selo confirma que estamos no caminho certo, preparando nossos egressos para os desafios do mercado de trabalho e garantindo que eles estejam prontos para brilhar.
Fique por dentro
O Selo de Empregabilidade é concedido para instituições de Ensino Superior (IES) que demonstram um compromisso significativo com a empregabilidade dos seus egressos. Ele é oferecido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e pela Symplicity, empresas que se dedicam à melhoria da educação superior e à integração dos alunos no mercado de trabalho.
Além de tudo isso, há muitos outros diferenciais que levam à formação de profissionais de excelência da área da Administração por parte do iCEV. A saber:
Registro de uma aula experiência incrível realizada na BYD, em maio deste ano
Aulas experiência; parcerias com empresas de destaque; termos de cooperação de estágio; termos de cooperação técnica; metodologia que alia perfeitamente teoria à prática; disciplinas que fomentam um importante networking e que andam de mãos dadas com a tecnologia, e projetos incríveis como a “Liga dos Campeões” e o “Empreendedores em Foco”!
E aí, que tal fazer Administração na faculdade NÚMERO 1 do Piauí? Preencha aqui a ficha de inscrição e fique por dentro de todas as novidades!
O segmento educacional vem passando por grandes adaptações no intuito de que as demandas mais atuais do setor sejam atendidas. Os desafios são muitos e, claro, diversos são os fatores que influenciam na oferta de um ensino realmente qualificado por parte das instituições.
Nesse sentido, tudo isso precisa ser observado bem de perto por um profissional bastante importante e que pode ser considerado um “multitarefas”: o gestor educacional. Mas o que vem a ser a gestão educacional propriamente dita?
Gestão educacional é a arte de administrar e otimizar todos os recursos de uma instituição de ensino, desde o planejamento estratégico até a execução das atividades diárias. Ela traça as rotas que devem ser consideradas, viabiliza decisões e garante que todos cumpram as metas estabelecidas de forma segura e eficiente.
Tendo em vista um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico, as instituições de ensino precisam ser mais do que apenas espaços de transmissão de conhecimentos. Elas precisam ser ambientes inovadores, que preparam os alunos para os desafios do presente e do futuro. A gestão educacional, por sua vez, é o motor que impulsiona essa transformação, permitindo que as instituições de ensino:
-Melhorem a qualidade do ensino – através de um planejamento eficiente, as instituições podem oferecer um currículo atualizado e diversificado, utilizando metodologias ativas e recursos tecnológicos.
-Acompanhem o desenvolvimento dos alunos – uma boa gestão permite identificar as necessidades individuais de cada aluno e oferecer um suporte personalizado, promovendo o sucesso de todos.
-Fortaleçam a relação com a comunidade – a gestão educacional envolve a construção de parcerias com pais, empresas e outras instituições, criando uma rede de apoio que beneficia a todos.
-Otimizem os recursos – a gestão eficiente dos recursos financeiros e materiais garante que a instituição tenha tudo o que precisa para oferecer uma educação de qualidade.
-Adaptem-se às mudanças – a educação está em constante evolução, e a gestão educacional permite que as instituições se adaptem rapidamente às novas demandas e tecnologias.
Diante de um cenário tão volúvel, a gestão educacional precisa estar atenta a algumas demandas específicas:
-Inovação: a tecnologia está transformando a forma como aprendemos e ensinamos. As instituições precisam investir em ferramentas digitais e metodologias inovadoras para preparar os alunos para o futuro.
-Personalização: cada aluno é único e possui suas próprias necessidades e interesses. A gestão educacional precisa promover a personalização do ensino, oferecendo atividades e recursos que atendam às individualidades de cada estudante.
-Colaboração: a colaboração entre professores, alunos, pais e comunidade é fundamental para o sucesso da educação. A gestão educacional precisa fomentar um ambiente colaborativo, onde todos possam contribuir para a construção do conhecimento.
-Sustentabilidade: a educação precisa ser sustentável em todos os sentidos: ambiental, social e econômico. A gestão educacional deve promover práticas que minimizem o impacto ambiental e garantam a equidade e a inclusão.
Nosso curso (on-line), feito em parceria com a Vortex Educação, permite ao aluno uma formação que vai além do conhecimento técnico, ampliando a perspectiva profissional, e também gerando oportunidades.
Ele se destina a profissionais da educação que vislumbram desenvolver um ensino centrado no aluno, e a profissionais que pretendem ocupar cargos de gestão em instituições de ensino públicas ou privadas e liderar equipes com técnicas modernas e foco em alto desempenho.
Incrível, né? Estamos com poucas vagas disponíveis! Acesse já https://pos.somosicev.com/gestao-educacional1/ e leve a sua vida profissional para outro patamar!
A gestão pública desempenha um papel fundamental na eficiência e na eficácia dos serviços prestados à sociedade. Em um contexto global onde cada decisão governamental molda o destino de milhões, uma grande parte da população mundial vive em países onde a qualidade da gestão pública é percebida como deficiente, refletindo diretamente na economia, no bem-estar social e na confiança dos cidadãos nas instituições. Neste sentido, compreender e aprimorar a gestão pública não é apenas uma necessidade, mas uma exigência para garantir o progresso coletivo e o desenvolvimento sustentável das nações.
Diversas atribuições são associadas a um gestor público. E todas elas são igualmente importantes. Para você ter uma ideia, elas envolvem: otimização de processos; criação de estratégias de mobilização social; desenvolvimento de atividades de marketing; elaboração de projetos públicos de desenvolvimento sustentável; controle do fluxo de contas; implantação de metodologias de gestão da administração pública, gerenciamento de recursos humanos e muito mais!
O mercado costuma oferecer diversas possibilidades para quem tem conhecimentos aprofundados em gestão pública. Afinal, além de se trabalhar na gestão de órgãos públicos, esse profissional pode atuar em organizações não-governamentais e em projetos que sejam protagonizados por empresas privadas, mas que são desenvolvidos em parceria com o setor público.
Logo, estamos tratando aqui de cargos como: gestor de licitação; gestor de projetos públicos; gestor de políticas públicas; analista de contratos; gestor de responsabilidade social e consultor de gestão pública.
O MBA em Gestão Pública do iCEV é projetado para fornecer aos alunos uma compreensão completa e aprofundada das práticas e dos desafios da gestão pública. Nosso programa combina habilidades gerenciais com uma compreensão crítica da dinâmica política, social e econômica que influencia a tomada de decisões em organizações públicas.
Nosso principal objetivo é fornecer aos alunos as habilidades necessárias para liderar organizações públicas de forma eficaz, implementar mudanças estratégicas e inovadoras, gerenciar recursos com eficiência e promover uma cultura de excelência na prestação de serviços públicos.
Incrível, né? Acesse agora: iCEV – MBA em Gestão Pública (somosicev.com) e venha ser protagonista no meio social! Vamos, juntos, fazer a diferença no mundo!
Sim, pois vimos que a gestão pública não é apenas um componente vital para o funcionamento eficiente dos governos, mas também um catalisador essencial para o progresso e a coesão social. A busca contínua pela transparência, responsabilidade e eficiência na administração dos recursos públicos não só fortalece as instituições democráticas, mas também eleva a qualidade de vida dos cidadãos e impulsiona o desenvolvimento sustentável.
Diante dos desafios presentes e futuros, investir em práticas inovadoras de gestão pública é mais do que uma escolha estratégica; é um compromisso essencial para construir sociedades mais justas, equitativas e resilientes.
Os profissionais do futuro são moldados por uma síntese única de conhecimento técnico e visão estratégica. Nesse contexto, quem domina assuntos como marketing digital, branding e análise de mercado tem tudo para largar na frente e inovar.
Para tanto, uma graduação tende a não ser mais suficiente para quem busca as melhores colocações frente a um mercado de trabalho tão concorrido e exigente. E é aí que os MBA’s entram em cena com toda a força, com destaque, claro, para um MBA em Marketing Estratégico.
Para se ter uma ideia, pesquisas mostram que empresas que adotam abordagens estratégicas de marketing têm um ROI significativamente maior. De acordo com um relatório da Nielsen, cada dólar investido em marketing estratégico pode gerar até $10 em retorno para a empresa.
Assim, ao combinar os mais recentes avanços em tecnologia com uma compreensão profunda dos princípios fundamentais do marketing, o MBA em Marketing Estratégico oferece uma visão abrangente e holística do panorama digital que, por sua vez, está em constante evolução. Além disso, esse recurso equipa os alunos com as habilidades necessárias para extrair insights valiosos a partir de conjuntos complexos de dados. Através da utilização de ferramentas analíticas avançadas e técnicas de mineração de dados, os participantes aprendem a identificar padrões, antecipar tendências e tomar decisões informadas em tempo real.
Contudo, aqui, cabe uma importante ressalva: embora a tecnologia desempenhe um papel crucial na análise de dados e na execução das campanhas de marketing, é a compreensão profunda acerca do comportamento humano que impulsiona o sucesso duradouro das estratégias de marketing.
O MBA em Marketing Estratégico iCEV oferece muito mais do que uma estruturação de conteúdos antenada com as inovações digitais do setor. Por meio de muita interatividade, estudos de casos envolventes e projetos práticos do mundo real, os alunos iCEV são desafiados a pensar de forma criativa, a comunicar de forma eficaz e a se conectarem emocionalmente com seus públicos-alvo. Em um mundo cada vez mais digitalizado, são estas habilidades humanas que se tornam o verdadeiro diferencial competitivo para as empresas que buscam se destacar em um mercado saturado de informações.
Nossas aulas são presenciais e terão início em agosto! Realize sua inscrição aqui.
Portanto, se você é um profissional ambicioso que busca se destacar em um mundo cada vez mais competitivo, o MBA em Marketing Estratégico iCEV tem tudo para ser o trampolim que você precisa para alcançar novos patamares de sucesso. Junte-se a nós e embarque em uma jornada de descoberta, inovação e transformação pessoal e profissional. O futuro dos negócios espera por você – e está mais acessível do que nunca no iCEV!
*Artigo original publicado por: Gilmara Santos. Disponível aqui.
O mercado segurador mundial deve seguir aquecido em 2024. Cerca de dois terços dos CEOs de seguradoras de diferentes países têm apetite moderado a alto por fusões e aquisições (M&A), conforme revela o estudo “Acelerando a Transformação com Fusões e Aquisições”, da KPMG.
O Brasil, por sua vez, deve seguir outra rumo, com os gestores concentrando seus esforços na incorporação eficiente dos negócios já adquiridos. Isso ocorre porque, por aqui, as negociações de M&A foram intensas nos últimos anos e atingiram mais de US$ 2 bilhões em 2022, quase todo o montante da América do Sul, que totalizou US$ 2,9 bilhões à época.
“A convergência está se tornando um fator importante nas atividades de fusões e aquisições para as companhias de seguros”, afirma o sócio-líder da consultoria financeira da KPMG no Brasil, Fernando Mattar.
Ele avalia que estratégias de integração vertical também impulsionaram os negócios no setor, embora os investidores estejam mais atentos se os negócios existentes conseguiram gerar o lucro planejado, antes de aprovarem novos empreendimentos.
A pesquisa revela ainda um reconhecimento crescente da necessidade de inovação nas seguradoras, que estão sendo pressionadas para reavaliarem suas estruturas empresariais em meio às rápidas mudanças no ambiente de negócios. Também ficou evidente que a estratégia de M&A é um meio relevante para impulsionar competências em novas áreas de risco, respondendo a desafios como segurança cibernética e fatores ESG, por exemplo.
Diante das consolidações no setor, há uma crescente pressão para que os investidores confirmem a capacidade real dos investimentos de M&A em gerar valor nos próximos anos, especialmente em operações de integração vertical, onde as companhias buscam expandir sua relevância para os clientes sem perder de vista a ampliação do lucro.
“A evolução constante dos modelos de negócios, a busca por crescimento sustentável e lucrativo, a consolidação, a integração vertical e a pressão para alcançar sinergias e valor foram as tendências observadas. A colaboração e a formação de parcerias estratégicas também foram destacadas como fundamentais para o desenvolvimento do setor”, aponta Joel Garcia, sócio-líder do segmento de Seguros da KPMG no Brasil.
Nos próximos anos, a expectativa é que a atividade de fusões e aquisições, juntamente com parcerias e alianças, continuarão impulsionando o crescimento e a renovação do setor de seguros.
Todo este cenário tem levado também a uma valorização das marcas, conforme levantamento realizado pela Brand Finance, consultoria mundial em avaliação de marcas.
De acordo com o levantamento, 3 das 5 marcas de seguros mais valiosas do mundo são chinesas (Ping An, China Life Insurance e CPIC):
-Ping An – o valor da marca subiu 4% para US$ 33,6 bilhões
-Allianz – alta de 17% para US$ 24,6 bilhões
-China Life Insurance – subiu 2 % para US$ 17,5 bilhões
-Axa – crescimento de 4% para US$ 16,6 bilhões
-CPIC – expansão de 1% para US$ 15,3 bilhões
*Artigo original publicado por: Gilmara Santos. Disponível aqui.
As tendências para o ano de 2024 sinalizam um ano de oportunidades únicas e desafios significativos para os empreendedores brasileiros.
Com um cenário marcado por rápidas mudanças econômicas, sociais, tecnológicas e ambientais, a adaptabilidade é a chave.
Nesse contexto, os empreendedores enfrentarão a necessidade de equilibrar a inovação com a sustentabilidade, de decifrar as complexidades do comportamento do consumidor digital e de navegar por um mercado global cada vez mais interconectado.
A capacidade de se adaptar rapidamente a novas tendências, de adotar tecnologias emergentes e de responder às expectativas sociais e ambientais não será apenas desejável, mas essencial para a sobrevivência e prosperidade no mercado de 2024.
Em um mercado onde a única constante é a mudança, as tendências para o novo ano reforçam que a inovação contínua é crucial. Os empreendedores devem estar preparados para antecipar e abraçar as transformações, mantendo uma vantagem competitiva.
Isso pode significar investir em novas tecnologias, explorar novos modelos de negócios ou simplesmente estar disposto a sair da zona de conforto e experimentar novas abordagens.
A transformação digital vai além da tecnologia, ela é profundamente enraizada no fator humano. Em 2024, a colaboração eficaz entre humanos e tecnologia será fundamental para a inovação e a criação de valor nas organizações.
Um grande exemplo disso, que já vem acontecendo em 2023 e vai ser potencializado nos próximos anos, é a utilização da Internet das Coisas (IoT) e Inteligências Artificiais.
Essas tecnologias estão não apenas otimizando operações, mas também abrindo novas possibilidades para produtos e serviços personalizados.
Os pequenos negócios serão essenciais na transição para uma economia de baixo carbono em 2024. Adotar práticas sustentáveis não será apenas uma necessidade, mas uma vantagem competitiva que abre novas oportunidades de mercado.
Isso inclui tudo, desde a implementação de operações mais verdes até a escolha de fornecedores sustentáveis e a criação de produtos que atendam aos padrões ecológicos.
Dentro das tendências para o próximo ano, a adoção de energias renováveis e a economia circular destacam-se, oferecendo redução de custos e melhor posicionamento da marca, enquanto minimizam o impacto ambiental.
Essas estratégias não só fazem sentido do ponto de vista ambiental, mas também podem ser benéficas para os resultados das empresas, reduzindo custos operacionais e atraindo clientes conscientes.
A responsabilidade social corporativa será mais do que uma escolha em 2024, será um requisito. Transparência, ética e impacto social positivo serão critérios fundamentais na avaliação das empresas.
Isso significa que as empresas precisarão pensar além dos lucros e considerar como suas operações afetam a comunidade e o mundo ao seu redor.
A diversidade e a inclusão, já reconhecidas como impulsionadoras de inovação e criatividade, assumirão um papel ainda mais central nos negócios em 2024.
Empresas que cultivam ambientes de trabalho inclusivos e celebram a diversidade não apenas enriquecem sua cultura organizacional, mas também se mostram mais aptas a entender uma gama mais ampla de clientes, ganhando relevância em um mercado global diversificado.
Paralelamente, a era da informação continua a evoluir com o uso estratégico de big data. A capacidade de coletar, analisar e aplicar grandes conjuntos de dados de maneira eficaz se tornará um pilar para o sucesso empresarial.
Empresas que utilizam big data para obter insights precisos podem esperar melhorias na tomada de decisões, otimização de operações, maior compreensão do comportamento do cliente e previsões de mercado mais acuradas, posicionando-se de maneira proativa diante de oportunidades e desafios futuros.
Conteúdo desenvolvido por: SEBRAE. Disponível em: https://digital.sebraers.com.br/blog/empreendedorismo/tendencias-para-2024-que-vao-impactar-o-mercado/.
A estudante de Administração iCEV, Beatriz Sena vai representar a gente no ENANGRAD (Encontro Nacional dos Cursos de Administração)! Ela escreveu um artigo sobre o poder da matemática e da Pesquisa Operacional na tomada de decisões, em parceria com o professor Pedro Alexandre.
O estudo de caso em uma distribuidora revela como o “Problema do Caminho Mais Curto” pode economizar tempo e dinheiro, otimizando as entregas. O artigo foi aprovado para apresentação na 34ª edição do Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração, que será realizado no INSPER, em São Paulo – SP, nos dias 3, 4 e 5 de novembro de 2023.
Sobre o artigo:
O estudo analisa a aplicação de modelos matemáticos e métodos da Pesquisa Operacional para auxiliar na tomada de decisão de uma distribuidora.
A tomada de decisão é crucial para gestores de diferentes tipos de empresas e requer dados sólidos para mitigar riscos. Os métodos da Pesquisa Operacional são vistos como ferramentas essenciais devido à complexidade de considerar múltiplos critérios.
O foco do estudo está em uma distribuidora que busca otimizar a entrega de mercadorias de forma eficaz e econômica. Para isso, utiliza o Problema do Caminho Mais Curto, um método da Pesquisa Operacional, para encontrar a rota mais curta entre a distribuidora e o cliente. A metodologia é quantitativa e exploratória, envolvendo a coleta de dados da empresa.
O estudo destaca a importância da análise sistemática desses métodos para obter vantagem competitiva. Como resultado, é identificada uma rota de entrega minimizada. A implementação desses métodos foi realizada por meio da ferramenta Solver, integrada ao software MS Excel, tornando essa abordagem economicamente viável para empresas de todos os portes.
No geral, essa abordagem otimiza a roteirização das entregas, reduzindo distâncias, custos e tempo, o que pode ser valioso para empresas de pequeno e médio porte na tomada de decisões relacionadas à logística e distribuição.
Mário Emanuel é um jovem adulto de 24 anos que, desde cedo, escolheu ser empreendedor. Numa carreira tradicional, ele seria considerado um profissional júnior, sem experiência e ainda sem renome. Por conta de sua escolha acertada, o ainda estudante já é CEO e sócio de diversos empreendimentos.
Ele administra empresas de diversos segmentos, como bar, hamburgueria e energia solar, apoiado pelo conhecimento técnico e prático que está adquirindo no curso de Administração do iCEV – Instituto de Ensino Superior. A graduação foi escolhida especificamente para desenvolver suas habilidades e seus objetivos empreendedores.
Mário Emmanuel, empreendedor e estudante de Administração iCEV
Mário sempre almejou impactar o mundo com suas ideias, desenvolvendo sua carreira com habilidade de liderar e empreender. “Sempre quis construir minhas próprias coisas e ter minha autonomia financeira. Sempre agarrei as oportunidades que podia. Quando era pequeno, já vendi até feijão no interior”, afirma o jovem gestor.
O estudante se destaca pelo seu pensamento inovador, mas não está só. Mário faz parte de uma nova geração de empreendedores que está se formando em todo o mundo, com novas ideias, com pensamentos inovadores e vontade de mudar o mundo.
No Brasil, os jovens já representam a maioria dos novos empreendedores no país: 55% do total estão na faixa etária entre 18 e 24 anos. Além disso, o país é prodígio em conceber jovens empresários – é a 4ª maior taxa de abertura de novos empreendimentos (entre 53 países). Os dados são do estudo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae.
Primeiramente, é preciso entender o contexto no qual esses novos prodígios do empreendedorismo estão inseridos. Esses jovens são diretamente influenciados pela sua geração, a Z: nascidos entre 1997 e 2012.
Os GenZ anseiam por sua independência e não gostam da ideia de um chefe com autoridade superior – querem ter controle sobre seus próprios destinos e não depender de um empregador. Por isso, o empreendedorismo é tão atraente. Além disso, buscam por estabilidade financeira, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e querem causar um impacto positivo na sociedade. É o que aponta a pesquisa de tendência da Forbes.
Enquanto os millennials, geração anterior, começavam a empreender durante a faculdade, os da Z começam ainda na escola. Entre jovens de 13 a 25 anos, 50% deles pretendem abrir o próprio negócio num futuro próximo, de acordo com a pesquisa realizada pela plataforma social direcionada para a Geração Z, Yubo.
Ana Letícia Castro é um exemplo de como montar o próprio negócio pode ser uma boa escolha de vida. A gestora e estudante de Administração do iCEV iniciou sua vida de mulher de negócios aos 18 anos, motivada, principalmente, pela autonomia financeira. Hoje, com apenas 24, Ana já é dona de uma empresa de bronzeamento artificial com seis anos de mercado.
Ana Letícia Castro, empreendedora e estudante de Administração iCEV. Foto:Acervo pessoal
“Empreender não é fácil, mas, sem dúvidas, nasci para isso! Sempre tive espírito independente. Via a luta da minha mãe e não queria pedir para ela dinheiro para fazer minhas coisas. Desde que comecei, também não me vejo mais trabalhando em outra área que não seja empreender. Hoje posso ajudar minha família e realizar vários sonhos, com apenas 24 anos”, diz a jovem.
Thiago Rodrigo é mestre em Administração, especialista em empreendedorismo, empresário há mais de 20 anos e professor da Escola de Negócios e Gestão do iCEV. Para ele, alguns outros fatores importantes favoreceram essa onda:
Acesso à informação e à tecnologia: eles conseguem acessar diversas ferramentas mais facilmente do que nunca, o que lhes permite aprender sobre uma infinidade de assuntos e iniciar seus próprios negócios de forma mais rápida e eficiente.
Baixo custo de entrada: é possível iniciar um negócio com pouco dinheiro, sim. São várias as ferramentas que possibilitam empreender com baixo custo, principalmente pelo meio digital, em redes sociais como Instagram e TikTok, plataformas com as quais a GenZ já está bem acostumada.
Thiago Rodrigo, empreendedor e coordenador do curso de Administração iCEV. Foto: Denise Nascimento
“A taxa de empreendedorismo no Brasil também aumentou depois da pandemia da Covid-19. Muitas pessoas viram nesse cenário de crise e incerteza uma oportunidade de criar suas próprias empresas e startups. Aliás, a possibilidade de criar algo escalável e rentável em pouco tempo é extremamente atrativa. Muitos jovens estão percebendo que dá para ter um bom estilo de vida empreendendo”, explica o professor Thiago.
Jovens que fazem acontecer: 55% dos novos empreendedores brasileiros e agentes transformadores da economia do país têm entre 18 a 24 anos. Ou seja, eles estão saindo das escolas, estão nas faculdades e ainda no início de suas vidas profissionais.
Quanto mais amparados de conhecimento, mais chances de sucesso esses jovens terão. É o que os dados da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE), em parceria com a Secretaria Nacional da Juventude, comprovam: 70% do público entrevistado de jovens empreendedores têm formação superior.
Samuel Melo é gerente de inovação do Sebrae e professor da faculdade iCEV. Ele explica que a educação e o empreendedorismo têm tudo a ver:
Samuel Melo, gerente de inovação do Sebrae e professor do curso de Administração iCEV. Foto: Denise Nascimento
“O empreendedorismo tem muito disto: experimentar. Por isso, é importante que seja incentivado desde a fase da educação. Muitas vezes, seu negócio não vai dar certo de primeira e, se você começa a construir desde o começo da faculdade, ou até mesmo na escola, isso já dá oportunidade de poder errar em um ambiente seguro. Esse é o lugar certo para poder testar ideias e desmistificar o conceito de que empreendedorismo é para poucos, quando, na verdade, ele é bastante democrático”.
A educação empreendedora prepara os jovens para enfrentar os desafios do mundo dos negócios e a criar suas próprias oportunidades, a pensar de forma criativa, a ter senso crítico e a buscar soluções inovadoras para os problemas.
Em todo o Grupo Educacional CEV, a mentalidade empreendedora é fomentada nas etapas do ensino, desde a escola até a faculdade.
Thiago Rodrigo, além de empresário com vasta experiência, é também professor de empreendedorismo há mais de 15 anos. Ele tem a oportunidade de acompanhar muitos estudantes em todo esse processo de evolução. “Meus alunos de empreendedorismo, lá no ensino médio do CEV, já chegam na faculdade com outra cabeça, com outra mentalidade. Independente da área em que ele vá seguir, são sementes que são plantadas e daqui a uns anos veremos o resultado de tudo isso”, diz o professor.
Em meio às incertezas do mercado de trabalho, a nova geração de agentes transformadores da sociedade e da economia cresce apostando todas as fichas no empreendedorismo e no seu poder transformador.
Essas mentes cheias de inquietações e novas ideias não têm medo de questionar por que as coisas são como são e não aceitam nada menos que transformar o mundo em busca de um propósito que valha a pena para guiar suas vidas.
Pesquisas disponíveis em:
https://conaje.com.br/projetos/Pesquisa-do-Perfil-do-Jovem-Empreendedor-Brasileiro/
O empreendedorismo social é um modelo que atua diretamente em causas sustentáveis, ambientais e que afetam a comunidade.
Seu foco busca trazer soluções a longo prazo, atuando na raiz dos problemas sociais e promovendo uma mudança na qualidade de vida das pessoas.
Isso se torna possível ao atuar como uma organização jurídica, atraindo investimentos e parcerias para pautas importantes.
Entenda como esse formato de negócios funciona e qual a importância de desenvolvê-lo no meio social.
O empreendedorismo social é uma abordagem que combina gestão de negócios com o compromisso de ajudar em causas humanitárias e ambientais.
Ele se concentra em criar soluções para problemas sociais complexos, muitas vezes utilizando modelos sustentáveis.
Ao contrário do empreendedorismo tradicional, que se concentra em criar empresas que geram lucros, a categoria social visa gerar impacto social positivo.
Para isso, busca identificar os obstáculos do meio onde atua e propor alternativas de negócios que atendam a isso.
Os empreendedores sociais geralmente trabalham em áreas como:
É o modelo presente em organizações sem fins lucrativos, empresas sociais ou projetos que buscam resolver problemas específicos.
Além disso, o empreendedorismo social também se concentra em criar uma mudança sistêmica duradoura.
O empreendedorismo social é fundamental para unir gestão de negócios e solução coletiva para pautas importantes de sustentabilidade e diversidade.
Esse modelo procure resolver problemas que afetam as pessoas em suas comunidades, fornecendo soluções inovadoras, enquanto contribui para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população.
Além disso, também acompanha elementos empresariais, sendo um catalisador para inovações, promovendo resoluções criativas e comunitárias para resolver pendências sociais e ambientais.
Atualmente, discussões sobre desenvolvimento sustentável e responsabilidade estão se tornando cada vez mais importantes na sociedade.
Por esse motivo, é importante que as empresas possam atrair investimentos, enquanto geram lucros na economia local e global.
O empreendedorismo social funciona de maneira semelhante ao modelo tradicional, com a diferença de que, em vez de se concentrar apenas na obtenção de lucro, ele também busca a resolução de problemas comunitários e ambientais.
Nesse caso, sua gestão busca unir a produção ou prestação de serviços com a análise de problemas sociais globais.
Dessa forma, pode trabalhar com soluções inovadoras, criar tecnologias e focar o desenvolvimento das suas mercadorias de forma sustentável.
Na prática, a criação da empresa ocorre já com intenção de implementar alternativas para um obstáculo específico.
Mesmo que gere lucros, o objetivo da empresa é melhorar a qualidade de vida comunitária, promover a igualdade e minimizar os impactos ambientais.
Para isso, também funciona com métricas específicas de avaliação, como redução da emissão de carbono, contratação de equipes com diversidade e práticas voluntárias mensais, por exemplo.
O empreendedorismo social também cria mudanças sistêmicas a longo prazo, atingindo as raízes dos problemas, geralmente em parceria com instituições governamentais e setores regulatórios.
O empreendedorismo social tem algumas características distintas que o diferenciam do modelo tradicional, sendo:
Nem todas as empresas com gestão de negócios sustentável precisa apresentar essas características, mas elas são as mais comuns para esse segmento de atuação.
Além disso, também costumam atuar de maneira voluntária, com poucas contratações efetivas e menor foco na geração de lucro.
Algumas empresas estão começando a adotar o empreendedorismo social como parte dos seus pilares. Nesse caso, é necessário existir um equilíbrio entre a busca por faturamento e as contribuições comunitárias.
A principal diferença entre empreendedorismo social e tradicional é a missão da instituição, uma vez que o modelo sustentável coloca a resolução de problemas como foco, enquanto o convencional busca gerar lucro.
O empreendedorismo tradicional é definido pela intenção de ser um negócio apenas lucrativo. Nesse caso, procuram identificar boas oportunidades de mercado e criar produtos que atendam às necessidades de consumo dos clientes.
Por outro lado, o modelo social visa criar soluções inovadoras e sustentáveis para resolver problemas populares e ambientais.
Assim, identificam as necessidades básicas da comunidade, atendendo a essa demanda em busca de mudanças positivas.
Para desenvolver o empreendedorismo social, é importante colocar alguns elementos em prática no dia a dia. Confira os principais:
Essa gestão de negócios deve priorizar a identificação de oportunidades para ter uma atuação positiva na comunidade.
Além de avaliar os problemas do meio comunitário, também é importante saber quais os momentos mais propícios para desenvolver a ideia.
Dessa forma, os retornos serão mais positivos, atingindo as pessoas e as pautas pretendidas.
Ainda, faz parte do empreendedorismo social a capacidade de diagnosticar obstáculos e propor soluções com base nessa análise.
Como outros tipos de organização, é importante existir um pilar sólido para construir as soluções e formas de atuação. O gestor também precisa saber como seu trabalho está sendo percebido na comunidade.
Por isso, é importante desenvolver diagnósticos precisos, para saber onde e como operar.
O foco do empreendedorismo social não busca apenas impactar a população no presente, mas também no futuro.
Por esse motivo, um dos itens presentes nessa gestão é o desenvolvimento de uma nova realidade, mudando o meio social e ambiental.
Assim, terá transformações concretas a longo prazo, atuando na raiz do problema inicial.
Conheça alguns exemplos de empreendedorismo social no Brasil e como eles atuam:
O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAAC) é uma organização sem fins lucrativos que oferece tratamento gratuito e de qualidade para crianças e adolescentes com câncer.
Fundada em 1991, ela trabalha com uma equipe multidisciplinar que inclui médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, e conta com uma ampla rede de voluntários e doadores.
A ASID, ou Ação Social para Igualdade das Diferenças, é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência, promovendo a inclusão social e a acessibilidade.
Essa instituição atua em várias frentes, desde a adaptação de espaços físicos até a capacitação profissional e o empreendedorismo.
A organização busca promover uma mudança de cultura em relação às pessoas com deficiência, incentivando a sociedade a reconhecer e valorizar suas habilidades e potenciais.
O Gerando Falcões também é uma organização sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento social de comunidades em situação de vulnerabilidade.
Dessa forma, oferece oportunidades desde o esporte e a cultura até a capacitação profissional, incentivando uma mudança sistêmica em pessoas que vivem em comunidades periféricas.
O empreendedorismo social é uma alternativa importante de negócio para quem deseja fazer a diferença no meio onde vive.
Ao identificar um problema comunitário ou ambiental, criar uma empresa com esse foco ajuda na captação de parcerias e investimentos, criando soluções sólidas e duradouras.
Por isso, vale a pena considerar esse modelo para atuar em determinado nicho de forma mais organizada e positiva.
Publicado por Blog Facilite
Um dos importantes avanços na área de comportamento do consumidor foi o reconhecimento de que as decisões dos clientes em ambientes de consumo podem ser influenciadas por elementos atmosféricos como a iluminação, a temperatura, o aroma e o som. A manipulação intencional desses elementos pode, por exemplo, estimular os clientes a permanecerem por mais tempo na loja, escolherem opções mais saudáveis e reduzirem o ritmo com que se movimentam ou executam tarefas. Entre os elementos atmosféricos utilizados para criar um ambiente capaz de influenciar o comportamento do consumidor, a música tem se destacado, sobretudo em decorrência de sua fácil manipulação.
A partir de uma análise da literatura sobre a utilização da música em ambientes de varejo e serviço, foram encontrados estudos que manipulam o volume da música, o ritmo da música, o gênero musical e ainda a combinação entre duas ou mais dessas manipulações. No entanto, Costa e Farias (2016) apresentaram uma possibilidade adicional de manipulação da música, que ainda não havia sido analisada em estudos anteriores, ao propor que a forma como a música é reproduzida no ambiente de consumo, ao vivo ou mecanizada (música reproduzida por meio de dispositivos eletrônicos), também pode influenciar o comportamento dos consumidores.
Especificamente, Costa e Farias (2016) analisaram a utilização desses dois tipos de reprodução musical em supermercados e verificaram que os clientes expostos à música ao vivo se diziam predispostos a permanecer por um maior período de tempo no supermercado do que aqueles clientes expostos à música mecanizada.
Apesar da contribuição oferecida pelo estudo de Costa e Farias (2016), seria interessante utilizar uma abordagem em que o efeito dos diferentes tipos de reprodução musical sobre o tempo de permanência dos clientes em um ambiente de consumo fosse mensurado de forma mais objetiva, uma vez que, no estudo mencionado, os clientes, abordados no interior dos supermercados, apenas indicaram, numa escala de concordância de 7 pontos, sua intenção de permanecer por mais tempo no estabelecimento. Este estudo contribuiu para ampliar o entendimento sobre essa questão, pois analisou o efeito de dois diferentes tipos de reprodução musical sobre o tempo de permanência dos clientes de restaurantes por meio de observações diretas do horário de entrada e saída dos clientes em restaurantes.
As observações e dados referentes às duas condições de reprodução musical foram coletados em restaurantes distintos. Assim, os dados referentes à condição de música mecanizada foram coletados no restaurante A, enquanto os dados referentes à música ao vivo foram coletados no restaurante B. Ambos os restaurantes estão localizados na cidade de Pomerode, Santa Catarina, são especializados na culinária típica alemã e possuem como público-alvo, além dos moradores da cidade, turistas de várias localidades do Brasil. Em conformidade com o público-alvo, a música executada em ambos os restaurantes, por meio da utilização do sistema sonoro no restaurante A e por meio de uma banda no restaurante B, é tipicamente alemã.
O tempo de permanência foi registrado por meio de observações diretas do horário de entrada e saída do grupo de clientes. Para permitir um maior controle, os dados referentes à entrada dos clientes no restaurante foram coletados no período das 11h30 às 13h30. De acordo com os proprietários dos restaurantes analisados, a maior parte dos clientes costuma chegar dentro desse intervalo de tempo. Dessa forma, todos os grupos de clientes que entraram no restaurante durante esse intervalo de tempo fizeram parte da amostra do estudo.
Por outro lado, não havia restrição de tempo quanto ao horário de saída dos clientes, ou seja, se o grupo de clientes chegasse ao restaurante dentro do intervalo de tempo estabelecido (das 11h30 às 13h30), ele faria parte da amostra, independentemente do seu horário de saída. Especificamente, o horário de entrada foi registrado após a entrada do grupo de clientes e o horário de saída foi registrado após todos os clientes de uma determinada mesa se levantarem em direção ao caixa para efetuar o pagamento. Essas e outras observações foram realizadas por observadores localizados em posições estratégicas nos restaurantes.
Por meio deste um experimento, foi observado que os clientes expostos à música ao vivo permaneciam por mais tempo no estabelecimento do que àqueles expostos à música mecanizada. Resultados adicionais demonstraram ainda que, na condição de música mecanizada (vs. ao vivo), outros aspectos do ambiente, como a quantidade de pessoas por mesa, exerciam uma influência mais significativa sobre o tempo de permanência dos clientes no restaurante. Esse resultado indica que, em ambiente com música mecanizada, a influência de outras variáveis do ambiente de consumo é mais determinante sobre o comportamento do consumidor.
Propõe-se que, por meio da reprodução mecanizada, a música torna-se um elemento menos atrativo para os clientes no ambiente. Assim, eles tendem a valorizar mais ou priorizar elementos adicionais, como a interação com as demais pessoas do grupo. Uma vez que a interação assume um papel importante durante a experiência no restaurante, a quantidade de pessoas pode contribuir de maneira mais decisiva no tempo de permanência do grupo. Por outro lado, na condição de reprodução ao vivo, como a música é um elemento mais atrativo, ela tende a ser mais valorizada ou priorizada pelos clientes, o que diminui a oportunidade para que outros elementos do ambiente, ou mesmo a interação do grupo, exerça uma influência significativa sobre o tempo de permanência.
Artigo escrito pelo professor da Escola de Negócios e Gestão, Daniel Max de Sousa Oliveira, junto com Elton Belz e Sylvio Ribeiro de Oliveira Santos.
Se tem uma coisa que as aulas de história nos ensinaram é que a Revolução Industrial, do final do século XVIII, transformou completamente o nosso modo de viver. O consumo em massa, a urbanização e o intenso desenvolvimento tecnológico foram moldados por esse movimento e acelerados a partir de então.
Nessa evolução, podemos distinguir quatro diferentes Revoluções Industriais, em menos de 180 anos:
Após cerca de 200 anos, chegamos à era da Indústria 4.0, a 4ª Revolução Industrial, marcada pela completa descentralização do controle dos processos produtivos e uma proliferação de dispositivos inteligentes interconectados, ao longo de toda a cadeia de produção e logística, como explica o Empreendedor Endeavor José Rizzo.
A emergência de novas tecnologias como Big Data, Internet das Coisas e manufatura aditiva cria as bases para essa nova revolução industrial. E, com ela, surgem uma série de mudanças de paradigma que mudam o jeito de enxergar o funcionamento de uma indústria e o processo que faz um produto chegar até ao consumidor.
Existe uma série de preocupações que tiram o sono dos empreendedores que trabalham com indústria: economizar recursos, aumentar a lucratividade, reduzir o desperdício, automatizar para prever erros e atrasos, acelerar a produção para trabalhar em função da cadeia de valor, digitalizar fluxos que eram feitos no papel, conseguir intervir rapidamente em casos de problemas da produção, e muito mais. A necessidade é tão grande que a maior parte dos investimentos feitos em internet das coisas (IoT) pela indústria são relacionados a operação, dos processos à logística e gestão do inventário.
Você deve ter notado. Se antigamente, um bom carro era aquele que gastava pouco combustível oferecendo o máximo conforto, hoje isso já não é mais suficiente. Os mais novos automóveis indicam a melhor rota em um painel multimídia, se conectam com seu celular, apitam se você não usa o cinto de segurança e te deixam fazer quase tudo via comando de voz.
Um produto com mais de 200 anos — o carro — agora passa a ser integrado a um novo ecossistema digital com internet, telefonia móvel e GPS.
Esse movimento é parte do processo de integração em que todos os produtos que existem hoje passam a se conectar por meio de uma rede digital. Já aconteceu com seu carro, celular, televisão, geladeira, relógio e todos os conhecidos wearables. Mas esse é só o começo da revolução.
O jeito como as pessoas usam os produtos hoje indica aos empreendedores como será o design do futuro. Os dados gerados a cada uso — que vão do modo como você dirige, assiste televisão, se exercita e até dorme — vão moldando os produtos que veremos em breve nas prateleiras.
O resultado disso é que os novos produtos serão inspirados, mais do que nunca, no uso que o consumidor faz hoje dos produtos que tem, em uma abordagem de engenharia e design inteiramente centrada no consumidor.
O uso dos dados é, por si só, um campo de vasta oportunidade para melhorar a eficiência da indústria.
Quando Sakishi Toyada criou o sistema de produção da Toyota, surgiu também uma abordagem para lidar com os problemas da linha de produção: os 5 porquês. Se aparecesse um problema que fizesse a produção parar, era preciso perguntar 5 vezes o porquê aquilo aconteceu.
Nessa abordagem, todos os problemas eram identificados depois do acontecido, até encontrar a causa raiz. Porém, nesse meio tempo, havia desperdício de recursos, riscos de manchar a imagem da marca, pedidos que eram cancelados e produtos que sofriam recall por problemas na produção. Se todo o sistema industrial está conectado e pode ser monitorado, é possível programar alertas, dar o suporte às máquinas antes de falharem, e ainda, monitorar em tempo real e diagnosticar de forma mais rápida os problemas, mesmo que os engenheiros não estejam no chão da fábrica. Com essa visão, abre-se uma oportunidade para os empreendedores na criação de serviços de manutenção inteligente e prevenção de falhas na linha de produção.
Agora, com os sensores instalados nas fábricas e as análises feitas praticamente em tempo real, é possível fazer a manutenção preditiva dos aparelhos.
O alto grau de personalização, em uma escala de produção, também é uma das mudanças que vai impactar diretamente a indústria nos próximos anos. Durante um tempo, ter algumas cores disponíveis do mesmo tênis já era o suficiente; agora nós queremos customizá-los do nosso jeito. Uma evolução disso, é a capacidade do consumidor interagir com a marca e sua linha de produção por meio de plataformas digitais que personalizam os produtos, diminuem a distância entre produção e entrega e possibilitam a cocriação.
Em várias indústrias, isso já acontece, mas a capacidade de escalar a personalizar no mesmo nível de uma produção massiva ainda é um desafio que a automação industrial se propõe a resolver.
A capacidade de disrupção da Indústria 4.0 é tão grande que pode afetar todos os setores conhecidos, principalmente no Brasil onde esse movimento ainda é incipiente. O que há de comum entre todos os setores, que combinam a necessidade de implementar os elementos da indústria 4.0 nos seus processos produtivos, é a necessidade de aumentar a produtividade, sem diminuir a qualidade da produção.
Se tem uma palavra que define essa nova revolução, essa palavra é produtividade.
As portas se abrem nessa indústria por conta da necessidade latente de melhorar os métodos de controle de qualidade e o gerenciamento das atividades da linha de produção. Existe um espaço para o desenvolvimento de tecnologias de análise em tempo real, consumindo menos reagentes, mão de obra e outros recursos, assim como automatizando o processo de controle de qualidade, análise de riscos e investigação de desvios, que hoje são atividades essencialmente manuais.
Enquanto o controle de qualidade é a principal preocupação da indústria farmacêutica, na de alimentos uma das principais oportunidades está no rastreamento dos produtos para os consumidores. A transparência será muito maior de toda cadeia produtiva, em parte porque o fluxo de informações está mais acessível. Assim, em um futuro próximo, o consumidor poderá escanear um código de barras de uma caixa de leite, por exemplo, e descobrir a fazenda onde foi produzido, a distância até sua casa, o meio de transporte e todo processo de industrialização até o leite chegar no supermercado.
Se uma das promessas da indústria 4.0 é economizar recursos energéticos na produção em escala, essa economia passa também pela escolha da fonte de energia. É por isso que fontes alternativas — como a solar e a eólica — são cada vez mais estudadas e viabilizadas, de modo que sustentem a necessidade energética das indústrias.
A agricultura de precisão que ajudou a super práticas não sustentáveis de agricultura, é um reflexo das inovações trazidas pela indústria 4.0. Big Data e internet das coisas, combinada com máquinas e sensores mais sofisticados está viabilizando ganhos cada vez maiores em dois sentidos: produtividade e sustentabilidade. O caminho está aberto também para o crescimento da bioeconomia, baseada em recursos biológicos e sustentáveis, com processos limpos e renováveis.
A complexidade dessa indústria faz parecer impossível um processo de digitalização em escala. Porém, as demandas são tão altas quanto a complexidade de atendê-las: processos mais eficientes que desperdicem menos recursos, construções que respeitam o meio ambiente, novos materiais mais resistentes e adaptáveis…Oportunidades não faltam!
A consultoria McKinsey listou 5 tendências que podem moldar o setor:
Pesquisas e geolocalização de alta definição: para evitar discrepâncias entre as condições reais do solo e o escopo do projeto
Modelagem de Informações de Construção (BIM) em 5-D: a representação digital que hoje integra o projeto, os custos e o cronograma de construção também vai incluir dados geográficos, térmicos e acústicos, por meio da tecnologia de realidade aumentada.
Colaboração digital e mobilidade: estamos em 2017, mas uma das principais causas de baixa produtividade do setor ainda está relacionada aos processos que são conduzidos no papel como projetos arquitetônicos, registros de equipamentos, pedidos de materiais e relatórios de progresso.
Internet das coisas e análise avançada: o volume de dados gerados na construção é tão grande que abre caminho para gestão dos materiais e pedidos de suprimentos, construção de estruturas mais inteligentes, eficiência energética e segurança do trabalho.
Novos materiais de construção: nanomateriais, aerogels, concreto autocurável… A realidade de custo e eficiência dos materiais muda quando entram em cena inovações como a impressora 3-D e os módulos pré-montados, por exemplo.
A distribuição não quer ser mais commodity, brigando pelo preço. Ela quer questionar paradigmas para melhorar o fluxo da cadeia produtiva. Estamos falando, por exemplo, da Amazon em 2013, fazendo experimentos de entregas de encomendas por meio de drones. Ou de uma rede interligada de parceiros que não dependa de fronteiras geográficas para fazer negócios.
O Empreendedor Endeavor José Rizzo explica que:
“A indústria nacional ainda está em grande parte na transição do que seria a Indústria 2.0, caracterizada pela utilização de linhas de montagem e energia elétrica, para a Indústria 3.0 que aplica automação por meio da eletrônica, robótica e programação. A boa notícia é que não precisaremos passar por todo o processo ocorrido nos países desenvolvidos. Podemos e devemos queimar etapas.”
A primeira grande mudança de paradigma está na cultura enraizada no setor que envolve controles físicos de produção, com papéis, formulários e muita burocracia. Digitalizar esses sistemas é o primeiro passo para fazer a transição de era. Além disso, a dificuldade de financiamento das empresas, por conta das elevadíssimas taxas de juros, impede que elas adquiram equipamentos e tecnologia de ponta, adotando a internet das coisas, robôs autônomos e ferramentas de BIG DATA que facilitem o monitoramento do processo fabril.
Esse ambiente, por mais difícil e hostil que pareça, é terreno fértil para o surgimento de novas empresas. A ruptura tecnológica necessária, a demanda dos consumidores e a competitividade do setor exigem dessas indústrias uma agilidade que elas sozinhas — pelo tamanho e estrutura organizacional — não conseguem ter.
Para competir globalmente, a indústria brasileira precisa saltar etapas. E isso só vai acontecer se ela tiver empresas ágeis, de alto crescimento e com potencial disruptivo para mover esse setor adiante.
Publicado por Blog Endeavor
O que podemos esperar do administrador do futuro, aliás, do agora e que desafios estão reservados a esse profissional?
Essa é uma questão de difícil resposta, mas muitas mudanças são projetadas na forma de gerir negócios e pessoas, muito em razão da própria transformação digital em andamento.
Com o avanço das tecnologias, o administrador encontra hoje novos obstáculos quando o assunto é gestão e liderança.
Mas também oportunidades, afinal, o avanço tecnológico agrega conceitos, processos e ferramentas capazes de conceder importante vantagem competitiva às organizações.
Inteligência artificial, machine learning, indústria 4.0, big data, business intelligence e internet das coisas são exemplos de conceitos modernos, que fazem ou podem fazer toda diferença em suas ações e decisões.
Como consequência, não é de hoje que as melhores instituições de ensino apontam para a necessidade de uma formação que desenvolva líderes com perfil empreendedor e abertos à inovação.
Enquanto isso, cada vez mais, a automatização e a informática têm criado máquinas e sistemas que agregam valor às suas soluções.
Nesse novo contexto, permanece a pergunta sobre qual deve ser o papel do administrador no futuro, tendo em vista os objetivos de conquista de resultados sem se descuidar do capital humano.
O administrador do futuro é o gestor que conduz uma empresa a resultados, fazendo isso a partir de processos e ferramentas modernas.
É um perfil de liderança que valoriza as pessoas, sem abrir mão da tecnologia – postura considerada decisiva para enfrentar os muitos desafios que virão pela frente.
Apesar de não ser possível prever com exatidão quais serão eles, existe uma parte do futuro que já se anuncia – e é preciso prestar atenção nela.
Por isso, o administrador de sucesso do futuro será aquele conseguir se adaptar às novas realidades ao mesmo tempo em que apresenta soluções inovadoras para o dia a dia da gestão.
A necessidade de um perfil inovador e competitivo não é nenhuma novidade dentro das faculdades de administração.
É que a globalização é um fenômeno que se evidencia no mundo dos negócios de maneira inevitável.
Com cantos opostos do globo mais conectados do que nunca, a informação viaja muito mais rápido.
Como consequência, o que era novidade no início da semana, já não conserva esse rótulo na sexta-feira.
Assim, surge a necessidade de um novo administrador, que se sobressaia ao que é básico na gestão de organizações.
Esse profissional deve estar disposto a ousar em suas decisões para se manter relevante no mercado e frente à sua concorrência.
A automatização – e, principalmente, a informatização – dos processos de produção nos últimos anos criou máquinas capazes de substituir o trabalho humano com perfeição, levando muitos ao desemprego ou realocação em posições menos nobres.
Essa é realidade já bastante clara, contra a qual não se pode lutar, mas se adaptar.
Será justamente a capacidade de adaptação uma das habilidades mais requisitadas para os profissionais do futuro.
Outro lado dessa mesma moeda, novas mudanças organizacionais reduzem cada vez mais os cargos de chefia, enxugando a pirâmide organizacional para proporcionar um ambiente mais próximo da autogestão, com maior liberdade para os colaboradores.
O objetivo final das empresas modernas têm sido alcançar um modelo com o máximo de autonomia e o mínimo de intervenção humana possível.
E esse novo quadro organizacional demanda também uma nova postura do indivíduo no mercado de trabalho.
Assim, o perfil do administrador do futuro é de um profissional que seja cada vez menos estritamente técnico, e cada vez mais voltado ao processo de interpretação, adaptação e transformação nas situações-problema.
Em “O Desafio do Aprendizado” (1997), os pesquisadores Calhoun Wick e Lu Stanton Leon falam justamente sobre o papel do aprendizado na manutenção da vantagem competitiva das empresas.
Eles traçam algumas diferenças na forma de apreender conhecimento entre o administrador do passado e o do futuro.
Enquanto, no passado, o processo de aprendizado aparecia de forma mais passiva, o administrador do terceiro milênio procura aprender de forma deliberada e constante, e não mais só quando está em sala de aula.
Um maior senso de responsabilidade em relação à sua carreira faz com que ele assuma a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento, percebendo como o aprendizado afeta os negócios e decidindo, intencionalmente, o que precisa aprender.
É importante destacar que, mesmo que se viva hoje em um contexto de globalização e mudanças aceleradas, a educação formal continua tendo seu espaço e importância.
A formação em cursos de administração é uma oportunidade única de entrar em contato com nomes de referência na área, além de proporcionar um ambiente propício para manter-se informado nas tendências de mercado e estabelecer networking.
Ainda assim, é urgente que as instituições de ensino atualizem sua forma e conteúdo, como ao utilizar as chamadas metodologias ativas de aprendizagem.
Mais do que nunca, o administrador do futuro vai demandar uma educação que foque seus esforços em uma formação empreendedora, capaz de desenvolver competências sólidas de liderança, trabalho em equipe, inovação, networking, entre outras tão ou mais valorizadas pelo mercado de trabalho.
O conhecimento é construído nessa nova fase de forma mais horizontal e generalista, já que não há tempo nem necessidade para se aprofundar em todas as tendências que surgem.
É importante ter um olhar crítico para avaliar se aquela novidade se encaixa no perfil e demanda do seu empreendimento ou não.
A tecnologia tem colocado o profissional de administração frente a uma nova configuração do mundo do trabalho.
Trabalhos que antes precisavam de duas ou três pessoas para serem entregues, hoje, podem ser completados acionando uma simples alavanca ou apertando um botão.
A mão de obra perdeu espaço no processo de produção, sendo realocada ou adaptada a novas funções e perfis de trabalho.
Isso porque novas tecnologias demandam também novos profissionais, capazes de operá-las e otimizá-las para extrair dali o máximo de produtividade possível.
É importante que o empreendedor tenha isso em mente na hora de compor o quadro de colaboradores da empresa.
Um planejamento que parta do entendimento de quais são as profissões do futuro ajuda a antecipar o cenário em cinco ou dez anos, fazendo com que a empresa contrate e treine profissionais de acordo com as novas demandas.
Voltadas principalmente para a inovação, as profissões do futuro estão espalhadas entre as áreas de tecnologia, compliance, dados, experiência, qualidade de vida e saúde.
Novos cargos, como analista de big data, programador de automação de marketing, engenheiro de dados, e gestor de computação em nuvem respondem a uma demanda do mercado que caminha para funções cada vez mais especializadas.
Por outro lado, existem profissões que se tornaram tendência para o futuro por uma demanda do consumidor final, como é o caso dos advogados de proteção a dados, geneticistas e terapeutas em geral.
Como manda a biologia de qualquer organismo vivo, de tempos em tempos, o administrador precisa reconhecer as mudanças do ambiente externo para adaptar-se – ou será destruído por elas.
Apesar de ser impossível prever o futuro, o presente nos aponta para quais serão algumas das mudanças desse novo cenário.
Com isso em mente, separamos alguns exemplos que podem ajudar a identificar e prevenir problemas de adaptação.
São sete exemplos de situações que podem desafiar o administrador do futuro, tanto na gestão de time quanto nas decisões executivas.
Pode até ser mentira o ditado que diz sobre a grama do vizinho sempre ser mais verde do que a nossa. Mas isso não tira a importância de darmos uma espiadinha pela cerca.
Foi-se o tempo em que as transações financeiras feitas do outro lado do oceano não importavam.
Não só importam, como devem sempre estar no radar do empresário, já que têm o potencial de impactar positiva ou negativamente na saúde da empresa.
Em um mundo globalizado, precisamos ter atenção constante em todos os fatores sociais, políticos e econômicos que podem influenciar nos negócios, seja em esfera municipal, estadual, nacional ou mundial.
Por isso, é essencial que o administrador do futuro pense globalmente para agir localmente.
Um dos principais efeitos da globalização é o encurtamento das distâncias geográficas que coloca todas as pessoas e empresas à distância de um clique.
Levando isso em consideração, é essencial que a organização esteja inserida na internet de maneira assertiva, comunicando de forma efetiva os valores da empresa, serviços prestados e produtos vendidos.
Se, no presente, já é importante ter uma presença significativa na aldeia virtual que é a internet, no futuro, essa necessidade fica ainda mais evidente.
Falamos bastante sobre a importância de o administrador do futuro ser um eterno aprendiz.
Para isso, com certeza, a capacitação é um dos melhores caminhos para garantir a competitividade.
O profissional do futuro precisa ter uma compreensão ampla da empresa que administra e isso significa saber um pouco de cada função.
Conversar com sua equipe é um ótimo jeito de manter todos na mesma página, com cada um compartilhando conhecimento sobre a sua área e aprendendo com o colega
Cada vez mais, as organizações têm caminhado para um organograma com menos cargos de chefia, em uma gestão mais autocentrada, na qual o profissional é capaz de se autogerir.
Por meio de um sistema baseado nas relações entre pares sem necessidade de hierarquia, a autogestão possibilita que se opere de maneira efetiva, mesmo em larga escala.
Assim, não se objetiva um consenso para a tomada de decisões, mas a construção de hierarquias naturais que consigam dinamizar o processo.
É mais raro, hoje, encontrarmos casos de pessoas que ficaram por muitos anos trabalhando em uma mesma empresa.
Conforme o mercado de trabalho se tornou mais competitivo e os processos seletivos mais difíceis, o profissional também se tornou mais exigente com as empresas.
Uma boa maneira de superar este desafio é investir em estratégias de totalidade para sua empresa, apresentando os valores da organização e reconhecendo a contribuição de cada colaborador.
É preciso fazer com que cada profissional se sinta pertencendo àquele espaço para que, assim, possa se dedicar com totalidade e propósito à sua função.
Uma grande máxima da administração do futuro será: não espere o funcionário se adaptar.
Mas isso não significa uma gestão punitivista ou realizar demissões em massa.
Pelo contrário, o gestor do futuro deve criar formas de compreender e adaptar os funcionários, e não esperar que somente eles se adaptem à cultura organizacional da empresa.
Oferecer benefícios na empresa, como espaços de descanso, refeições inclusas, metas bem estabelecidas e até o trabalho remoto de casa são formas de manter a equipe motivada, produtiva e engajada.
É preciso definir de forma clara onde a empresa deseja chegar e garantir que todos acreditem nesse objetivo e se mostrem motivados e engajados para alcançá-lo.
Não adianta olhar apenas para o cenário externo e tentar acompanhar os concorrentes.
Ter um propósito evolutivo significa respeitar valores, alinhar o discurso e as práticas para criar as condições necessárias para que a organização caminhe em direção a ele.
Como lembramos antes ao falar sobre totalidade, um dos desafios do administrador do futuro é assegurar a cada colaborador a sensação de pertencimento.
Se os funcionários não acreditam no propósito da empresa, ou se ele sequer existe, é bastante provável que o negócio não alcance a longevidade.
Isso sem falar nos percalços pelo caminho, como a frustração de colaboradores, a desmotivação do time e o crescimento de índices negativos, como o turnover (rotatividade), absenteísmo (faltas não justificadas) e perda de talentos.
Já destacamos até aqui que, para ser um administrador no futuro, serão exigidas do gestor diversas competências e habilidades para que ele consiga se adaptar às novas demandas do mercado.
Agora, para fins de compreensão, vamos organizar essas habilidades em três eixos principais: educação, adaptação e inovação.
Falamos bastante já sobre a importância de um processo educacional contínuo para o administrador do futuro.
Em um mundo que se transforma o tempo todo, é importante continuar sempre aprendendo para garantir sua vantagem competitiva.
Passada a fase de consumo das novidades, o profissional precisa ter a capacidade e a maturidade para digerir tudo isso, lidando com um fluxo de informações sem fim.
A adaptação às mudanças exige grande capacidade analítica para enxergar não só os desafios, como também as oportunidades oferecidas por esse novo cenário.
Como não se pode parar o curso das coisas, é preciso se flexível para passar a lidar com as novas realidades.
O indivíduo que conseguir responder às novas demandas será aquele que estiver disposto a dançar conforme a música.
Assim, chegamos ao último eixo de habilidades e competências que é a inovação.
O profissional do futuro alcançará seus objetivos de se manter competitivo na criatividade, já que, cada vez mais, será necessário dialogar com a inovação, adotando uma posição mais flexível na resolução de problemas.
Por mais que o papel do administrador como gestor do negócio e líder do time permaneça igual em seu cerne, deve ele ser capaz de compreender e adaptar-se a novos perfis em sua equipe.
Neste sentido, o gestor precisa contar com uma área de Recursos Humanos forte e capaz de responder às demandas e necessidades dos novos profissionais e geradas por eles.
É papel do RH atrair, reter e desenvolver os colaboradores para que se mantenham motivados a propor novas soluções dentro da empresa.
Do outro lado, o profissional que deseja permanecer inserido em um mercado altamente volátil, deve buscar formas de se manter constantemente atualizado e capacitado.
Em linha gerais, o administrador do futuro deve seguir uma mentalidade empreendedora, valorizando o conhecimento, a inovação e a criatividade.
Ao longo deste artigo, ficou a clara a necessidade de o administrador do futuro se adaptar para se manter competitivo.
Os avanços tecnológicos acontecem de forma cada vez mais acelerada, e é preciso dispor de uma mentalidade inovadora para atender às novas demandas de gestão e de mercado.
No futuro, vai se destacar aquele profissional que estiver disposto a encarar desafios e propor soluções.
A educação e a capacitação constante serão ferramentas extremamente úteis para se manter atualizado, mas é preciso que não seja um esforço restrito apenas ao ambiente de sala de aula.
Nesse contexto, o administrador que desejar se destacar deve estar disposto a se educar, adaptar e inovar.
Publicado por Blog Fia
Aqui o incentivo ao empreendedorismo na prática começa desde cedo. No iCEV, a meta é formar líderes diferenciados, inovadores e competentes, com foco na empregabilidade.
O iCEV sempre traz convidados de peso e realiza verdadeiras aulas-experiências para acrescentar na formação acadêmica e na prática dos futuros administradores e empreendedores. Confira:
Um dos diferenciais da metodologia inovadora iCEV é aliar fortemente a teoria à prática.
Os professores levam os estudantes para conhecer de perto negócios bem-sucedidos de parceiros, grandes empresas e até de estudantes do próprio iCEV.
Lá os estudantes podem tirar dúvidas, conhecer de perto o modelo de negócios, acompanhar o funcionamento da empresa e da produção.
Além das palestras enriquecedoras, é um momento de descontração e networking entre estudantes, professores e convidados. E não pode faltar aquele tira gosto e brinde enquanto acompanha uma palestra enriquecedora.
Foi assim a experiência que os estudantes de Administração iCEV tiveram no Roots Bar e no Locomotiva Irish Pub.
No iCEV, os alunos têm contato direto com órgãos, empresas e profissionais de sucesso, por meio de parcerias e projetos de extensão que abrem oportunidades no mercado de trabalho.
As suas ideias saem do papel ainda na graduação, com o desenvolvimento de projetos de startups e participação em feiras e eventos de empreendedorismo.
Disciplinas como Inglês para Negócios desde o 1º período, Design Thinking, Softwares Gerenciais, Neuromarketing e Experiências, Inteligência Emocional etc.
O estudante é preparado para as múltiplas carreiras que uma formação em Administração possibilita e aprende com professores com vasta experiência de mercado.
O aplicativo Threads, da Meta, foi lançado no dia 5 de julho de 2023. Com apenas dias de uso, já agregou cerca de 30 milhões de usuários. A plataforma é parcialmente integrada ao Instagram e permite que usuários publiquem textos, fotos e vídeos, curtam, compartilhem e comentem posts de outros usuários.
Lançado em mais de 100 países, o Threads é a nova aposta de Mark Zuckerberg para desbancar o Twitter como um aplicativo de conversas públicas.
Threads é a nova rede social da Meta concorrente do Twitter, que permite aos usuários postar mensagens curtas que podem ser curtidas, compartilhadas e comentadas. A empresa define a rede social como uma plataforma de conversas de texto do Instagram.
Além disso, as pessoas têm a opção de seguir as mesmas contas que seguem no Instagram e podem responder a postagens públicas de forma semelhante ao Twitter. Os textos publicados na plataforma têm limite de 500 caracteres. Já fotos e vídeos podem ter até 5 minutos.
Com o lançamento do Threads, o Twitter enviou uma carta para a Meta na qual ameaça entrar com um processo judicial contra a empresa. A acusação é de que a Meta teve acesso aos segredos comerciais do Twitter, sua propriedade intelectual e ex-funcionários da rede de Elon Musk trabalham no Threads.
No entanto, a Meta afirma que não atuou na ilegalidade e que ninguém da equipe de engenharia do Threads é ex-funcionário do Twitter. Especialistas em leis de propriedade intelectual afirmam que as acusações precisam de mais informações do que somente acusações contra a Meta.
O Threads é um desejo antigo da Meta, que viu nas recentes polêmicas de Elon Musk no comando do Twitter uma oportunidade. Assim, o Thread vem para ocupar um lugar no mercado de redes sociais de texto e competir com a dominância do Twitter.
As vantagens do Threads são sua integração com o Instagram, de forma que diversos dados podem ser importados da plataforma de fotos, inclusive o selo de verificado. Além disso, você não “começa do zero”, no Threads, pois os seguidores do Instagram “migram” para a nova rede social.
As vantagens do Threads são sua integração com o Instagram, de forma que diversos dados podem ser importados da plataforma de fotos, inclusive o selo de verificado. Além disso, você não “começa do zero”, no Threads, pois os seguidores do Instagram “migram” para a nova rede social.
A integração com o Instagram também é interessante para quem quer compartilhar conteúdo entre redes sociais. É possível compartilhar postagens pelos Stories do Instagram e as conversas do Threads também aparecem nas mensagens diretas do Instagram.
O Threads opera com o compartilhamento, respostas, comentários e republicação de postagens de texto. Seus posts de texto podem ter até 500 caracteres, uma evolução aos 280 caracteres do Twitter, por exemplo. Além disso, a Meta trabalha para que as publicações do Threads possam ser conectadas a outras redes sociais, como o Mastodon.
O Threads ainda não conta com uma interface web, busca de postagens de outros perfis e mensagens privadas entre usuários. A plataforma também não possui os assuntos mais comentados do momento, hashtags, tags, possibilidade de salvar postagens ou opções de monetização. Também é impossível deletar a conta do Threads sem excluir o perfil no Instagram.
O Threads foi lançado sem diversas funcionalidades que ainda colocam o Twitter em frente à nova rede social da Meta.
O Twitter não vai acabar por causa do Threads. A empresa de Elon Musk é pioneira entre as redes sociais de textos, e conta com mais de 350 milhões de usuários. Para valor de comparação, a Meta ainda tem “só” 30 milhões de perfis ativos.
Além disso, o Twitter ainda conta com diversas funcionalidades muito interessantes, sem igual no mercado. Entre elas estão as “Top trends”, as hashtags, as tags, a possibilidade de pesquisar posts e uma boa interface de web. O Spaces, a área de salvamento de posts e as opções de monetização colocam o Twitter como dominante. A questão é saber até quando.
Para achar as Threads do Instagram, o usuário precisa pesquisar por “Threads, an Instagram app” na App Store ou Google Play Store.
Confira, a seguir, como fazer o download do aplicativo em cada uma das lojas de aplicativos.
Usuários podem usar o Threads para compartilhar, curtir, comentar e republicar postagens de texto de até 500 caracteres. Fotos e vídeos podem ter a duração máxima de 5 minutos. Será possível criar listas e decidir se o post será aberto para respostas do público ou se será restrito aos seguidores. Também é possível importar a bio do Instagram para o Threads.
Também será possível enviar fotos, vídeos, stories, mensagens, curtidas, comentários e reportagens para terceiros. Essa funcionalidade pode ser compartilhada com usuários do Threads e do Instagram. O Threads é utilizado de forma semelhante ao uso do Twitter.
A metodologia Lean é uma forma de gerenciamento que tem como finalidade impedir desperdícios, seja de verba, mão de obra ou tempo, apenas fazendo uso de meios fundamentais para realizar de uma melhor forma uma certa tarefa ou um processo específico.
O conceito da metodologia Lean começou a ser usado em meados dos anos 1980 como Lean manufacture, que significa manufatura enxuta. Nessa época, a indústria japonesa já carregava a filosofia de ter uma produção de veículos otimizada.
Como exemplo, podemos citar a Toyota, que incorporou este método depois da 2ª Guerra Mundial. Mas antes de tudo isso, muitas das ideias que estão contidas nela dizem respeito a Frederick Taylor e aos seus conceitos de Administração Científica, em meados de 1910.
Durante os 50 anos seguintes, o Lean manufacture foi continuamente melhorado e desenvolvido por Lilian e Frank Gilbreth, Henry Ford e muitos outros. Após notarem o enorme sucesso no Japão, no final dos anos 70, vários empresários e consultores de produtividade dos Estados Unidos resolveram adotar o modelo.
Em meados dos anos 90 e no início do novo século, essa metodologia se espalhou por toda a Europa e Estados Unidos e até hoje é muito usada pela sua capacidade em gerar significativas melhorias aos que a adotam.
A metodologia Lean é uma abordagem de gestão que tem como finalidade a otimização de custos e conseguir tornar processos e procedimentos mais eficientes e produtivos, partindo de uma melhoria feita de maneira contínua e que tem em seu foco a entrega de valores.
A metodologia Lean, como foi mostrado primeiramente no modelo de produção enxuta da Toyota, é um trabalho realizado em equipe, o que gera potencialmente um grande diferencial em sua empresa. Com ele, ainda é possível livrar-se de planos de projetos empoeirados e gráficos estáticos.
A metodologia Lean tem adaptações de conceitos, por isso existem diferentes tipos de Lean. Porém, todos eles pertencem ao conceito da metodologia original, ou seja, são como braços de um corpo.
Veja quais são eles:
Ela é a que mais carrega a ideia original da metodologia Lean, tendo uma estratégia de manufatura enxuta que permite garantir uma operação de excelência, assim como no sistema de produção da Toyota.
Usado em ambientes de áreas administrativas e escritórios, a Lean office pode ser facilmente usada, para o modelo de home office, transformando o fluxo de valores em fluxo de informações.
Voltado para o setor de construção civil, a Lean construction tem como finalidade diminuição de prejuízos de uma construção, rapidez na entrega de uma obra e ainda a redução de custos.
Com foco na área da saúde, tem como finalidade a melhoria no atendimento de pacientes. Procura de forma contínua melhorar a participação de todos os funcionários nos processos da empresa e ainda busca diminuir desperdícios.
Este modelo tem um foco maior no processo empreendedor, como fazer testes constantes com o uso de MVPs e a otimização de vendas, por exemplo.
Com foco nas operações logísticas, a Lean logistic foca em reduzir custos, enxugar desperdícios e usa o Mapa do Fluxo de Valor, que consegue mostrar aos gestores quais as tarefas e atividades que geram um maior valor às operações.
A metodologia Lean auxilia no entendimento para identificar todos os desperdícios de uma forma mais clara. Antes de saber quais são eles, vamos te mostrar os cinco princípios em que o pensamento enxuto se baseia:
As ações da metodologia Lean têm uma base na redução de sete desperdícios principalmente. Saiba quais são:
Movimentação: movimentações desnecessárias de uma equipe desgastam o fluxo de trabalho e ainda podem gerar transtornos maiores, como atrasos de reuniões e prazos.
Falta de qualidade: trabalhos realizados de forma incorreta, que podem ocasionar defeitos e inconsistências.
Transporte: ao transportar materiais e produtos para locais sem uma preparação prévia e um mapeamento, insumos como tempo, dinheiro, energia e os próprios produtos podem ser pedidos no caminho.
Estoque: o excesso de materiais que ocupam um espaço e podem levar a gastos maiores como aluguéis, manutenção do espaço e mão de obra.
Processos desnecessários: não é preciso falar os problemas que são acarretados ao perder tempo realizando atividades redundantes, como revisões excessivas.
Espera: sem a otimização de tempo em processos como documentação, atendimento e seleção de materiais, pode haber transtornos no fluxo de trabalho e também na produtividade dos trabalhadores.
Superprodução: assim como é importante ter um controle no estoque, também é importante ter um controle sobre a produção, produzindo apenas aquilo que for necessário, não gerando excessos.
O principal objetivo da metodologia Lean é a dedicação máxima para entregar o melhor para o cliente em menos tempo, tendo como base vários indicadores importantes. Ou seja, a junção de alta qualidade e prazo reduzido.
De acordo com a Escola DNC, isso ajuda a entender se alguma ação está indo no caminho definido para atingir os objetivos.
A implementação de um pensamento com mais foco e específico é algo que exige muito planejamento, mente aberta e esforço de todo o time. É necessário fazer o mapeamento de todas as etapas do processo e das tarefas para poder fazer a identificação de pontos que são causadores de desperdícios e assim poder melhorá-los.
Todos os tipos de implementação de modelos e metodologias precisam primeiramente serem estudadas. E mesmo que o seu plano de negócios tenha sido embasado por longos períodos de muita pesquisa, nesta etapa tudo é teoria.
É muito importante listar todos os pontos da sua empresa, sejam positivos ou negativos, pois é conhecendo o negócio que você conseguirá entender qual é a melhor adaptação.
A metodologia Lean foi criada para oferecer um alinhamento dos funcionários sobre os produtos, ajudando assim o time e permitindo uma visão mais ampla e clara da solução de problemas.
Ela também permite a promoção de um alinhamento em torno de um objetivo que seja comum em todas as áreas.
Determinar suas metas e definir de forma clara a sua estratégia é, geralmente, uma etapa que é deixada de lado em pequenas empresas. Porém é isso que deixará evidente qual o processo necessário para que os pontos positivos da empresa sejam destacados e os objetivos sejam alcançados.
Por exemplo: se uma empresa deseja se organizar financeiramente, é necessário estabelecer um planejamento financeiro, controlar o fluxo de caixa, registrar e monitorar suas transações financeiras e avaliar seus resultados financeiros regularmente.
Use todos os recursos que estão a sua disposição para estar sempre se atualizando e aprendendo cada vez mais sobre o seu negócio e seu público-alvo. A metodologia Lean em qualquer setor te ajudará também a estudar e aprender tudo o que for necessário para alavancar o seu negócio. Assim, você poderá aprender sobre ele de forma prática.
Com a metodologia Lean, você poderá aplicar as ferramentas na sua rotina diária. A versatilidade e a capacidade de adaptação é o que torna esta metodologia mais acolhedora. Podemos citar ferramentas como Trello, Notion, Google Agenda, Google Keep.
A implementação da metodologia Lean resultará em uma transformação da rotina do seu negócio e do ambiente de trabalho. Consequentemente, irá impactar de forma positiva os resultados da empresa
Confira alguns dos muitos benefícios:
A metodologia Lean faz o uso de métodos que gerenciam de forma eficiente e ainda conseguem promover processos que são executados de maneira detalhada. Há uma redução de desperdícios em todos os processos e departamentos da empresa.
Em geral, há redução do estoque de matérias-primas e de produtos já prontos, pois excessos são transformados em desperdícios, exatamente o que aqui é evitado. E ainda, a equipe se torna mais produtiva e os prazos são cumpridos de forma mais segura.
Por fim, o uso do 5S irá contribuir para o aumento da visibilidade das tarefas, fluxo de trabalho padrão e melhoria da produtividade. Os 5S são os seguintes, originalmente em japonês:
A metodologia Lean beneficia não só a empresa, mas também seus colaboradores. Com os processos mais bem definidos, as equipes têm uma visão mais ampla e estratégica das suas funções e consegue atingir seus objetivos com mais assertividade.
Técnicas que melhoram o gerenciamento de projetos, como o Lean, beneficiam também a saúde mental no ambiente de trabalho, ajudando a evitar qualquer tipo de estresse.
Como foi dito anteriormente, os processos serão enxutos e os materiais só serão produzidos sob demanda, reduzindo custos. Assim, a tendência é de aumento dos lucros, o que é essencial para qualquer empresa.
Na metodologia Lean, sempre será usado o conceito just-in-time, que determina que o processo de produção e a produção devem ser traçadas sempre pela demanda. É possível usar várias ferramentas como o Mapa A3, Kaban e programa 5S para atingir esses objetivos.
É importante destacar também que mesmo que a metodologia Lean tenha nascido na indústria, ela poderá ser aplicada em qualquer outra área.
Agora que você já sabe tanto sobre a metodologia Lean, entenda quais os três pilares do Lean.
Processo contínuo de interação com o consumidor, o customer development tem como foco o teste e a validação de suas hipóteses sobre o cliente, mercado e produtos, sempre englobando pesquisas qualitativas e quantitativas.
Ou seja, é muito importante estar sempre disposto a ouvir seus clientes a fim de entendê-lo de forma verdadeira. Não existe um espaço para achar que entende ou sabe o que o consumidor precisa sem antes ouvir o que ele tem a dizer.
Por isso, esse pilar é fundamental para ter empatia e poder se colocar no lugar do outro para poder germinar uma compreensão profunda.
XP e Scrum são metodologias que podem ser aplicadas e que são de grande ajuda para a administração e gestão de projetos do cotidiano. Aqui é possível aumentar a velocidade de aprendizado usando os feedbacks dos clientes e usuários.
Diferente de muitas outras metodologias, o Lean oferece recursos que podem ser inteiramente gratuitos, o que é ideal principalmente para as empresas que ainda estão começando. Por isso ela também se destaca neste pilar.
Em conclusão, a metodologia Lean tem se mostrado uma abordagem altamente eficaz para aprimorar a eficiência e a qualidade dos processos de negócios. Ao adotar uma mentalidade enxuta, as empresas são capazes de reduzir o desperdício, identificar problemas com mais rapidez e tomar medidas proativas para melhorar seus fluxos de trabalho.
Além disso, a metodologia Lean incentiva a colaboração, a inovação e a experimentação, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e mantenham sua competitividade a longo prazo.
Através do uso de ferramentas como o mapeamento de fluxo de valor e o kanban, as empresas podem identificar áreas de melhoria e implementar mudanças significativas em seus processos de negócios.
Em um mundo onde a mudança é constante e a eficiência é essencial, a metodologia Lean é uma abordagem valiosa para qualquer empresa que busque melhorar sua produtividade e desempenho.
Ao adotar a mentalidade enxuta, as empresas podem criar uma cultura de melhoria contínua, impulsionando a inovação e aprimorando sua capacidade de oferecer valor aos seus clientes.
Grandes empresas e economistas do mundo todo já reconhecem como imprescindível a sustentabilidade dos negócios, que devem se comprometer tanto com o meio ambiente, quanto com a sociedade. Neste contexto, o conjunto de práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) ou traduzindo, Ambiental, Social e Governança (ASG), ganha cada vez mais força no mundo dos negócios.
Neste artigo nós vamos te explicar os detalhes do conceito e como aplicá-lo ao seu negócio. Continue a leitura.
A sigla em inglês ESG representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (Environmental, Social and Governance) nas empresas. O objetivo de tal compromisso é mais do que apenas evitar a deterioração dos recursos naturais. É também combater a ausência de práticas corporativas voltadas para as políticas sociais e a falta de uma gestão íntegra.
ESG é mais que uma política de compensação, é uma estratégia sólida que deve ser planejada e incorporada em todas as ações da empresa. Por isso, entender como o ESG é importante para a sua empresa é fundamental para que ela possa se desenvolver.
A sigla ESG surgiu pela primeira vez em 2004, em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulado “Who Cares Wins” (“Ganha quem se importa”, em tradução livre). Com 20 instituições financeiras, de nove países, o documento foi criado para estabelecer diretrizes que incluíssem as questões ambientais, sociais e de governança para o mercado financeiro.
Além disso, o relatório apontou que empresas que se preocupam com esses três valores podem, além de trazer benefícios para a sociedade, agregar valor aos negócios, visto que tais princípios são cada vez mais primordiais para o investidor moderno.
Apesar do seu início no mercado de investimentos, o conceito de ESG foi, ao longo dos anos, ganhando notoriedade em outros setores da economia. Em 2015, o movimento ganhou ainda mais força com a Agenda 2030 da ONU e o Acordo de Paris. Ambos focados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
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Posteriormente, em agosto de 2019, o Business Roundtable, grupo empresarial que reúne os líderes das maiores companhias norte-americanas, divulgou uma carta rompendo com a ideia de que os negócios existem apenas para dar retorno aos acionistas.
Em 2020, com a pandemia de Covid-19, ficou ainda mais evidente a necessidade de uma agenda de desenvolvimento consciente. Para reforçar este contexto, o Fórum Econômico Mundial lançou na Reunião Anual de 2020 em Davos, um guia de métricas com bases no valores de ESG. Prática novamente reforçada no encontro de janeiro de 2021.
São as ações da empresa voltadas para o meio ambiente, que envolvem comportamentos relacionados ao consumo dos recursos naturais do planeta, emissão de carbono e outros gases poluentes, eficiência energética, gestão de resíduos, poluição do ar e da água etc.
Pode parecer um pilar distante para empresas que não estão ligadas diretamente à emissão de gases poluentes, por exemplo, no entanto, ao ignorar pontos importantes como reciclagem ou descarte de resíduos danosos ao meio ambiente, como aparelhos tecnológicos, a sua empresa está falhando neste pilar.
Leva em conta como a organização lida com fatores sociais como: inclusão e diversidade, relações de trabalho com colaboradores, clientes, fornecedores, direitos humanos, relações com as comunidades, entre outros.
Este pilar do ESG tem se tornado cada vez mais importante, tanto na nossa sociedade como também dentro das organizações, já que, cada vez mais, investidores estão apoiando empresas que estão prezando pelo bem – mental e físico – dos colaboradores.
Dessa forma, contar com ferramentas e metodologias capazes de gerar uma gestão de talentos mais conectada se faz necessário e fundamental para empresas de todos os portes.
Este pilar do ESG avalia as esferas administrativas e de gestão da empresa, considerando a independência e diversidade do conselho, política de remuneração dos altos cargos, transparência e ética da instituição.
Além disso, esse pilar também é responsável por trabalhar na proteção de dados e privacidade das informações dos colaboradores, garantindo segurança e integridade aos dados deles.
Dessa forma, este pilar busca atender diferentes esferas da empresa – colaboradores, acionistas e clientes – garantindo as melhores práticas para que nenhuma das partes seja prejudicada.
A pandemia escancarou o que muitos de nós já imaginávamos: é preciso repensar a forma como lidamos com o mundo ao nosso redor. Os nossos recursos naturais são limitados, pessoas são o que movem a engrenagem do sistema e bons valores perduram.
Com isso, as relações de consumo, que já estão há bastante tempo em constante mudança, dão mais uma volta. O cidadão moderno está mais do que nunca preocupado com os impactos no planeta, o uso de recursos naturais, a igualdade de gênero, a inclusão, a diversidade, entre diversos outros pontos.
Não levar as normas de ESG em consideração causa um reflexo negativo aos negócios, gerando uma insatisfação dos clientes, parceiros e colaboradores, que cada vez mais consideram e exigem das empresas um compromisso com esses valores.
Dessa forma, é essencial entender a importância das práticas de ESG e de cada pilar que a sustenta para gerar mais valor aos negócios.
Uma pesquisa da Deloitte mostrou que 75% dos investidores globais aplicaram os indicadores ESG em pelo menos um quarto dos seus investimentos totais. A lista é crescente e os investidores estão cientes de que todas essas questões influenciam no valor de mercado e na avaliação de uma empresa.
E os consumidores do varejo também parecem concordar. De acordo com o Centro para Negócios Sustentáveis da Universidade de Nova York, a preferência do consumidor é por produtos mais sustentáveis em todas as categorias.
Ou seja, na hora de escolher um chocolate, por exemplo, o consumidor moderno vai muito além do sabor. Ele leva em consideração toda a fabricação do chocolate, desde a agricultura do cacau, passando pela qualidade de vida do produtor, o impacto ambiental da produção e se há ou não trabalho escravo ou infantil no processo.
Os trabalhadores também querem que suas companhias tenham responsabilidade social em suas decisões a curto e longo prazo. Além disso, colaboradores satisfeitos possuem o dobro de chances de permanecer em uma empresa por pelo menos cinco anos, comparados àqueles que trabalham apenas pelo pagamento.
A lealdade de um funcionário é um grande benefício para empresa, já que reduz os custos de contratação, mantém colaboradores mais alinhados às estratégias do negócio e fortalece a memória institucional.
Ou seja, o ESG altera fundamentalmente a maneira como as empresas trabalham com clientes, funcionários, fornecedores, comunidades e governos locais. É uma via de mão dupla na qual todas as partes envolvidas ganham.
Já vimos até aqui, percebemos que é imprescindível adotar práticas de ESG no seu negócio. Porém, não é uma tarefa simples incorporá-las no cotidiano da empresa. Para te ajudar a iniciar este processo, confira algumas dicas que separamos para você.
O primeiro passo é definir uma estratégia sólida para colocar em prática. Como qualquer metodologia de gestão, ESG envolve um processo de melhoria contínua.
Para desenvolver um bom planejamento de ESG é possível utilizar alguma ferramenta como PDCA, 5W2H, Análise SWOT para listar as estratégias e como elas serão aplicadas.
Confira algumas das boas práticas de ESG com base nos seus três pilares:
A prática de Greenwashing quando a empresa diz estar adotando políticas sustentáveis, porém, na realidade, não está. É ter um discurso diferente da prática. Algo incompatível com os princípios de ESG. Já que alguns dos principais pontos é a transparência da gestão, mostrando as ações da empresa para este contexto.
Além de questionar os impactos ambientais e uma possível campanha de boicote à empresa, o consumidor está resguardado pelo Código de Defesa do consumidor, que prevê a prática como propaganda enganosa.
Há uma grande variedade de estruturas de relatórios, padrões e diretrizes para avaliar as ações e impactos da sua empresa relacionadas às métricas de ESG. Ou seja, não existe uma abordagem única para todos os tipos de negócio. E é preciso que seu planejamento e estruturação de dados sejam feitos de acordo com as necessidades da sua organização.
A implementação das práticas de ESG no seu negócio não é algo pontual, a ser realizado apenas uma vez. É preciso um esforço contínuo para manter a atividade empresarial pautada dentro de tais princípios.
Dessa forma, é preciso manter sempre ativa a pauta, com análises constantes e aprimoramentos das ações para alcançar a excelência neste modelo de gestão.
A sustentabilidade nos pilares de ESG não deve ser algo independente da sua estratégia de negócio. Ela deve ser a sua estratégia de negócio. É muito importante que todos os passos futuros da empresa sejam pensados com base neste cenário.
Por fim, mas bem menos importante, crie internamente uma área especializada para debater, planejar, executar e analisar todos os processos de ESG na sua empresa.
A inserção de um modelo de gestão mais sustentável é uma tarefa árdua, mas extremamente compensatória às empresas que optam por incorporá-lo. Um futuro sustentável é o único futuro possível para os negócios.
Por isso, comece a implementar as práticas de ESG o quanto antes. Não há mais volta para o antigo modelo de negócios. Comece a plantar boas ações para colher seus bons resultados.
Nunca fomos tão bombardeados por conteúdo por todos os lados como na sociedade atual. Toda hora estamos sendo impactados com uma notificação no celular, na rede social, um novo email e por aí vai.
Estima-se que os usuários são expostos, em média, à exibição de 6 a 10 mil anúncios por dia, o que leva a uma fadiga publicitária. Esse fenômeno faz com que as campanhas sejam simplesmente ignoradas ou rejeitadas pelos consumidores, levando-os ao esquecimento da mensagem em poucos segundos.
(Foto: freepik)
Dessa forma, em uma sociedade cada vez mais distraída e dispersa, como ganhar a atenção da audiência? E mais: como medir os resultados de desempenho da campanha de forma assertiva e se destacar da concorrência?
O conceito da Economia da Atenção coloca em pauta a quantidade excessiva de conteúdo e informações com a qual os usuários são impactados atualmente versus a escassez de tempo e a sensação de que está sempre perdendo algo. É o chamado FOMO, sigla em inglês para “fear of missing out”.
Com esse dilema, a atenção do usuário torna-se o ativo mais valioso nos dias atuais, sendo alvo de disputa das empresas de consumo. Ou seja, em uma sociedade hiperconectada, a atenção está se tornando a nova moeda publicitária.
Como já esperado, as telas captam diariamente a atenção do usuário, tendo índices ainda mais altos de consumo no Brasil. Segundo relatório da GWI (Q3-2022), os brasileiros de 16 a 64 anos passam 9 horas e 32 minutos diariamente utilizando a internet, contando dispositivos móveis e desktop.
Somos o segundo país mais conectado globalmente e estamos bem acima da média global, que é de 6 horas e 37 minutos.
Quando falamos do uso de internet em smartphones, o tempo diário gasto fica em 5 horas e 28 minutos. Mantemos ainda o índice elevado se comparado à média global, que é de 3 horas e 46 minutos.
Esse tempo online costuma se dividir entre redes sociais, apps de mensagens instantâneas, serviços de streaming, ecommerces e portais de notícias. E muitas vezes fazemos diversas atividades ao mesmo tempo, o famoso multitasking, o que divide ainda mais a atenção do usuário.
Os vídeos curtos também se destacam com o crescimento do TikTok, indo além da geração Z e sendo consumido por millenials e geração X. Veja o gráfico abaixo do eMarketer.
O modelo de métricas de audiência, tanto online como offline, já está sendo questionado de forma direta pela própria indústria. O mercado busca incorporar novas maneiras mais efetivas de mensurar os resultados das suas campanhas.
Por exemplo: atualmente o ponto do Ibope pode representar de maneira quantitativa quantos usuários estão com a TV ligada em determinado programa, mas a repercussão sobre o assunto nas redes sociais acaba se tornando uma alternativa ainda mais efetiva de medir a real interação do usuário com o conteúdo.
Da mesma forma, no ambiente online, há o fenômeno da “cegueira” principalmente em torno dos banners estáticos. Ele faz os internautas ignorarem os anúncios exibidos nas páginas e direcionarem a sua atenção para o conteúdo orgânico.
Já foi inclusive constatado por pesquisa da Dentsu que apenas um terço dos anúncios recebe atenção total do consumidor. Dessa forma, será que é justo mensurar o resultado da campanha com métricas como impressões e visualizações?
Em estudo sobre o tema, é proposto um novo modelo de medição do impacto dos anúncios, com tecnologias como “eye-tracking”, que conseguem analisar a direção do olhar do usuário para medir o real impacto do anúncio.
No experimento, que foi feito com TV linear e formatos de vídeo online, alguns fatores se destacaram. Notou-se que a eficácia da campanha está intimamente relacionada ao tempo dedicado ao anúncio, mas, ao mesmo tempo, a visualização parcial da propaganda pode surtir efeitos positivos no recall e nas vendas.
Ainda não há um modelo mundial para quantificar a atenção de forma exata. Contudo, percebe-se a tendência em medir de forma mais humanizada a interação do usuário com o conteúdo para obter relatórios mais assertivos, com mecanismos que analisam expressões faciais, reações corporais, movimentos dos olhos e estímulos neurológicos.
Obviamente, a criatividade continua sendo um dos principais elementos para gerar interação com o público, especialmente em um ambiente tão concorrido. Porém, há alguns elementos que podem auxiliar a estabelecer uma conexão mais autêntica com o consumidor:
O uso dos algoritmos e da Inteligência Contextual para definir os canais de veiculação da propaganda, de forma a conectar o conteúdo da página com os produtos promovidos, geram maior aceitação da mensagem, sendo esperado que o mercado global da publicidade contextual cresça significativamente até 2026.
Por exemplo, a MGID, plataforma de publicidade digital, usa a sua solução de Segmentação Contextual para ler os artigos de notícia dos publishers do seu inventário, definir o seu sentimento e inserir campanhas publicitárias nativas que estejam integradas ao contexto da página.
Com isso, consegue aumentar a performance da campanha e a taxa de cliques nos anúncios, além de aprimorar a experiência do usuário.
Criar uma conexão emocional com o usuário a ponto de incentivar o compartilhamento espontâneo da campanha é um dos maiores desejos das marcas e anunciantes atualmente. Um estudo feito com análise de expressões faciais constatou que algumas emoções positivas e negativas estimulam essa tomada de ação por parte do consumidor.
Curiosamente, não apenas humor, animação ou admiração, mas também ansiedade, repulsa e raiva são elementos que impulsionam a disseminação da mensagem. Às marcas, cabe estudar como explorar ativamente esses gatilhos emocionais em consonância com os seus valores, produtos e serviços, para refletir na estratégia criativa.
Por exemplo, em 2020, ano que começou a pandemia, o Bradesco elaborou uma mensagem tocante de fim de ano, que até hoje é uma das campanhas mais compartilhadas nas redes sociais.
Em uma sociedade hiper estimulada por conteúdo de toda a parte, nota-se que elementos dinâmicos e que reforçam o papel do usuário como protagonista da ação costumam ganhar a atenção do consumidor.
O Burger King explorou esse aspecto com criatividade em sua campanha BugKing, onde estimulava os consumidores a buscarem por ofertas “bugadas” no app e nos canais da marca. A ativação foi divulgada nos canais digitais e com influenciadores do universo gaming, para gerar ainda mais engajamento com o público-alvo.
Os anúncios interativos rich media também oferecem uma camada extra de interação com os usuários, ao usar recursos de arrastar e tocar a tela para que o usuário possa revelar o conteúdo na íntegra.
Com diversos modelos, realça-se o de divisor (que mostra duas versões da mesma imagem, bastante usado por marcas de beleza em antes x depois). Em alguns casos, as taxas de engajamento são até 6x maiores do que os formatos estáticos.
O consumo de vídeo ganhou ainda mais importância na Economia da Atenção. O formato dominou o investimento de 68% das marcas líderes em 2022 no Brasil, segundo estudo da Kantar Ibope.
No estudo, a empresa compara o desempenho do conteúdo em diversas plataformas como TV linear, redes sociais e streaming, concluindo que a sobreposição de devices já é uma constante no mercado.
Com o estudo da jornada do consumidor, é possível analisar como o formato pode ser utilizado em diferentes etapas com foco em desempenho. Em parceria com a Inteligência Artificial, é possível personalizar o conteúdo com base nos hábitos dos consumidores e entregar uma proposta diferenciada de valor.
O Spotify, por exemplo, divulgou recentemente uma mudança na sua interface para inserir vídeos curtos para cada usuário com base no seu algoritmo, dados e preferências, reformulando o conceito da plataforma que consistia em consumo apenas de áudio para oferecer também apelos visuais.
A indústria da publicidade online está em constante mudança, com novos formatos sendo lançados frequentemente, o que demanda uma evolução também no modelo de medição de resultados.
Na Economia da Atenção, a abundância de dados ao quais se têm acesso pode facilitar para criar relatórios de performance, mas também pode enviesar a leitura dos resultados. Isso porque, muitas vezes, consideramos apenas métricas proxy como visualizações e impressões, sem uma humanização dos números.
Espera-se que a tendência de mensuração da atenção com tecnologias mais sofisticadas avance de forma mais acessível às marcas e anunciantes. Assim, a experiência fica melhor no mercado como um todo, não apenas do ponto de vista do consumidor, mas também do anunciante.
Afinal, se estão todos competindo pela atenção do usuário, como saber quem está tendo sucesso nessa estratégia?
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