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21 dez
Prepare-se para vender mais no final de ano

Compras de Natal, compras de Ano Novo, chegou a melhor época para o comércio vender mais.

Para o comércio, o Natal é um dos eventos mais promissores do ano. A comemoração é um dos melhores períodos para vendas, e os empresários já estão se movimentando para faturar. A data mexe com o coração de muita gente, e  os clientes se tornam mais dispostos a gastar com presentes para os familiares e amigos.

(Foto: Freepik)

Esta é a melhor época do ano para vender e consolidar clientes, tendo em vista que o clima natalino favorece a empatia e aumenta a procura por diversos produtos e serviços.  

Mesmo com a situação financeira de diversas famílias ainda abalada por causa do período de pandemia do coronavírus, acredita-se que o período natalino deste ano será a data sazonal com mais vendas no varejo. Além disso, os consumidores digitais estão aí e vieram com tudo também. 

O modelo de compras on-line foi intensificado nos últimos anos e se estabeleceu como uma das principais formas de consumo. Por isso, mesmo com a retomada das atividades em seu estado/município, é preciso manter a atenção nas vendas por redes sociais, vendas por WhatsApp e Loja On-line. Se o seu negócio é adaptável ao comércio eletrônico, não perca tempo, posicione-se nesse mercado e prepare-se para faturar no final do ano. 

(Foto: Freepik)

Se você ainda não começou a se planejar ou quer aprender a explorar ao máximo as vendas deste período, confira oito dicas que listamos a seguir para seu negócio faturar ainda mais no próximo Natal e fim de ano.

Crie oportunidades, promoções e ótimas condições de pagamento: 

Aposte em descontos e ofertas, como “leve 3, pague 2”, e facilidades nas formas de pagamento. Essas iniciativas são boas formas de estimular o consumo. Além disso, determine o volume de produtos que quer vender e em quanto tempo e, com base nisso, defina o mix de produtos que terão os preços reduzidos e de quanto serão os descontos. Você também pode criar outros tipos de oportunidades para seu consumidor, como: entregas gratuitas, cartão fidelidade, cupons…

Aposte na decoração do seu estabelecimento:

Traga o espírito natalino para sua loja física e on-line. A decoração estimula os clientes à compra de presentes. Não deixe faltar algo na decoração que remeta à época natalina, como por exemplo, árvore de Natal, bonecos de Papai Noel, as cores e etc. 

Além disso, aposte na decoração do layout do seu site de comércio eletrônico. Invista na decoração natalina e na divulgação da marca e dos produtos com a temática da data comemorativa.

Aproveite os clientes atrasados: 

É certo que muita gente deixa para comprar os presentes na última hora, por isso prepare bem o seu estoque. Além disso, treine o seu pessoal para ajudar o cliente a encontrar o que precisa, encorajando-o também a retornar para futuras compras.

Organize a loja: 

 

A boa disposição dos produtos facilita, tanto para o vendedor quanto para o cliente, identificar o que se procura, e isso pode ser decisivo para o momento da compra. É fundamental que o layout de sua loja esteja adaptado para receber um grande número de pessoas, com conforto e bom atendimento.

Invista em ações nas redes sociais: 

Estar ativo no ambiente digital é uma ótima maneira de divulgar sua marca e, com isso, aumentar seu alcance e vender mais. Assim como em 2020 e em 2021, neste ano continuar com ações nas redes sociais será bem importante.

Por isso, pode apostar na divulgação de promoções, de produtos, na criação de conteúdos em vídeo e em qualquer ação que aproxime o seu negócio do seu cliente.

(Foto: Freepik)

Ofereça vantagens  aos clientes para incentivar o seu cadastro como frete grátis e ou valor fixo acessível para determinada região, modalidade expressa, ou um cupom de desconto na próxima compra acima de um determinado valor. 

Faça posts nas redes sociais ou crie categorias específicas no site da empresa, divididas por promoção ou por playlists de produtos que os consumidores mais pretendem comprar: moda e acessórios, brinquedos, beleza e cosméticos, eletrônicos e informática, eletrodomésticos e eletroportáteis.

Invista em promoções pelo whatsApp business, Telegram, anúncios patrocinados nas redes sociais e outros veículos de comunicação.

Treine sua equipe tanto de venda como de suporte: 

Para auxiliar com as altas demandas, as lojas costumam contratar mais funcionários no fim de ano. Contudo, é fundamental treiná-los sobre a cultura da empresa, produtos e serviços. Não basta aumentar o número de atendentes e ainda assim deixar seus clientes insatisfeitos. Sua empresa deve primar pelo atendimento de qualidade.

Informe os prazos para a devolução e troca de presentes: 

Para proporcionar a melhor experiência de compra ao cliente, é essencial que os prazos para devolução e troca de produtos estejam claros para o cliente. Nem sempre se acerta no presente de Natal, por isso, o momento da troca deve ser aproveitado também para incentivar a aquisição de novos produtos.

Ofereça produtos complementares àqueles que o comprador já adquiriu anteriormente. Crie campanhas customizadas por meio de uma comunicação personalizada, de acordo com o perfil e os comportamentos dos clientes, oferecendo as melhores ofertas e argumentos de venda para cada grupo específico.

Solucione problemas: 

Mais do que vender muito no período natalino, busque encantar o seu cliente para que ele volte ao longo de todo o ano. Uma das melhores formas de fazer isso, é oferecer soluções rápidas para as necessidades dele.

Mais do que presentes, as pessoas querem se sentir queridas e valorizadas. Se um dos pilares da empresa for a solidariedade, então a comemoração natalina pode ser uma oportunidade de divulgação para promover ações solidárias com a marca da empresa. 

Ao apoiar algum projeto ou organização social, arrecadando doações ou revertendo uma certa porcentagem das vendas, usando como estratégia e tendência o comprometimento social da empresa.

Colocar essas dicas em prática no próximo Natal e fim de ano será memorável para seus clientes e para o seu negócio. 

Publicado por Sebrae 

25 nov
5 motivos para fazer Administração no iCEV em 2023

Com um time de professores empresários e com conhecimento prático de mercado, o curso de Administração iCEV faz você chegar muito mais longe! Faça sua inscrição para o Vestibular 2023.1.

Ingresse por meio de prova presencial, on-line, nota do ENEM, transferência ou portador de curso superior.

VEM PRA MELHOR! 

1 – Networking e contato com grandes empresas

(Foto: Denise Nascimento)

ICEV e parceiro de grandes empresas, o que facilita o acesso às melhores oportunidades do mercado, para estágio, contratação e networking. Os alunos têm contato direto com órgãos, empresas e profissionais de sucesso, por meio de parcerias e projetos de extensão que abrem oportunidades no mercado de trabalho.

2 – Foco na empregabilidade e na inovação

(Foto: Denise Nascimento)

Desde o início da graduação, o aluno é conectado às mais atuais práticas de gestão. As suas ideias saem do papel ainda na graduação, com o desenvolvimento de projetos de startups e participação em feiras e eventos de empreendedorismo.

3 – Grade Curricular adaptada ao mercado de trabalho

(Foto: Inácio Pinheiro)

Temos na grade curricular do curso de Administração disciplinas inovadoras e fora da caixa, como: Design Thinking: Softwares Gerenciais: Neuromarketing e Experiências; Inteligência Emocional, além de English for Business, desde o 1º período.

4 – Aulas práticas e experiências

(Foto: Inácio Pinheiro)

O curso de Administração incentiva a prática, por meio de estudos de caso, aulas-experiência, palestras, visitas técnicas, oficinas, feira de empreendedorismo e eventos de inovação.

5 – Ensino completo para formar líderes de excelência

(Foto: Inácio Pinheiro)

A meta é formar líderes diferenciados, inovadores e competentes. O estudante é preparado para as múltiplas carreiras que uma formação em Administração possibilita e aprende com professores com vasta experiência de mercado.

Saiba mais e inscreva-se no melhor curso de Administração do Piauí!

21 nov
Estudantes de Administração têm aula-experiência com empresários de renome no Piauí Original Hub

(Foto: José Ailson)

Mais uma verdadeira aula-experiência para a conta da galera de Administração iCEV! No sábado (19), os estudantes tiveram um bate-papo com grandes empreendedores do Piauí. O encontro, comandado pelo professor Samuel Moraes, aconteceu no Piauí Hub Original, ambiente de conexões de startups do Piauí e empresas, com foco na economia criativa, varejo, educação e saúde, localizado no Shopping Rio Poty.

Empreendedores de renome

Os palestrantes convidados são exemplos de iniciativa, planejamento e inovação: eles abriram o próprio negócio e se tornaram referências em seus nichos de atuação.

(Foto: José Ailson)

Artur Veloso – CEO da startup Fábrica de Gênios

Artur falou para a galera sobre a experiência na criação de uma startup, a Fábrica de Gênios – voltada para educação e soluções em tecnologia para profissionais e empresas.
A startup foi selecionada pelo Sebrae Piauí e esteve no Rio Innovation Week trocando experiências com startups do Brasil inteiro.

(Foto: José Ailson)

Ian Lobo – Empreendedor da FOM Teresina

Ian debateu com os estudantes sobre a experiência em franquias. Ele falou que o desejo de ser dono do próprio negócio fez com que desse o pontapé para se tornar um empreendedor e abrir a franquia de produtos ergonômicos.

(Foto: José Ailson)

Renato Arnon – CEO da startup Assamble

Assamble é uma plataforma online de gerenciamento para microempreendedores. Renato compartilhou com os estudantes iCEV sobre a motivação, a análise de mercado e as estratégias de criação da startup.

O contato próximo com cases de sucesso tem como objetivo fomentar a cultura do empreendedorismo, apresentar os modelos de negócios, as estratégias de gestão, posicionamento de marketing, processos e insights dos empreendedores, além de compreender os desafios e oportunidades de um negócio.

É uma baita experiência que só quem faz Administração no iCEV tem!

(Foto: José Ailson)

Happy Hour no La Concecion

Fomentar os empreendedores também faz parte da cultura iCEV. Por isso, ao final das palestras, todos foram prestigiar um case de sucesso do estudante de Administração iCEV Júnior Santana, que é proprietário do quiosque de drinks La Concecion.

(Foto: José Ailson)

18 nov
Ancoragem e Efeito Priming: uma experiência em sala de aula

Artigo escrito pelo professor da Escola de Negócios e Gestão, Clenilson Cruz

Estudo foi feito em conjunto com os alunos de Administração do iCEV (Foto: Denise Nascimento)

O comportamento do consumidor pode ser influenciado, sabia? Muitas vezes eles só precisam de uma referência, que os permitam tomar decisões diante da volatilidade do mercado. Essa referência seria como um barco em alto mar que precisa de segurança e estabilidade diante das oscilações do mar, por isso esse processo de criar uma referência é chamado de “Ancoragem e Efeito Priming”.

De maneira simples, ancorar é o ato ou ação de estabelecer algo em algum lugar, ou seja, significa prender ou amarrar algo ou algum equipamento em um determinado lugar.

Nesse sentido, do ponto de vista do comportamento do consumidor, metaforicamente, podemos dizer a “âncora”, neste caso, é o ato ou efeito de estabelecer na mente do consumidor uma referência, que pode ser um número, um preço, uma data ou uma imagem, que permita orientá-lo, talvez a melhor palavra para isso seja influenciá-lo, quando à sua decisão diante do mercado.

O método de ancoragem de preços

Dan Ariely, pesquisador e professor da Universidade Duke, é conhecido como um dos principais professores de economia comportamental do mundo. A segunda referência são os autores Daniel Kahneman e Amos Tversky, ganhadores do prêmio Nobel de Economia que desenvolveram importantes estudos relacionados à tomada de decisão, entre eles o que deu origem a Teoria da Perspectiva ou Teoria do Prospecto.

Segundo Dan Ariely o modelo econômico tradicional, a ortodoxia em bom economês, apresenta as forças da oferta e demanda como elementos do mercado que definem os preços em uma economia competitiva. Neste sentido, essas forças são (inter)dependentes. Isso pode ser entendido quando analisamos separadamente cada força.

Ancorar é o ato ou ação de estabelecer algo em algum lugar, ou seja, significa prender ou amarrar algo ou algum equipamento em um determinado lugar (Imagem: Reprodução)

Exemplo: Um produtor tende a ser estimulado a produzir mais à medida que os preços sobem. Já um consumidor tende a consumir mais à medida que os preços caem (levando em consideração bens normais). Na prática, são relações inversas.

Quando, porém, produtores e consumidores não possuem estímulos para mudar seu comportamento, ou seja, o preço não se modifica nem para mais, nem para menos, dizemos que atingimos o “ponto de equilíbrio”. Contudo, a ancoragem dos preços pode manipular este o tipo equilíbrio por incutir na mente do consumidor informações prévias à sua tomada de decisão. Nas palavras de Ariely:

(…) No mundo real, a ancoragem vem de preços sugeridos pelo fabricante, preços anunciados, promoções, lançamentos de produtos, etc. – que são variáveis da oferta. Dessa maneira, parece que não é a disposição que os consumidores têm de pagar que influencia os preços de mercado, a causalidade é de algum modo revertida e são os próprios preços de mercado que influenciam a disposição dos consumidores de pagar. Isso significa que a demanda não é, na verdade, uma força completamente separada da oferta. (Ariely, 2006, p. 66).

Os experimentos de Kahneman e Tversky

Seguindo essa linha de raciocínio, os pesquisadores Daniel Kahneman e Amos Tversky demonstraram, a partir de diferentes contextos, que as pessoas que participavam de seus experimentos eram, de alguma forma, influenciadas por informações que tinham recebido recentemente.
Isso acontece porque as pessoas consideram uma referência particular para uma quantidade, preço ou valor desconhecido antes de estimá-lo. Dessa forma, o que ocorre é que os resultados seguem uma premissa lógica: o cálculo para um determinado valor fica perto do número referência que as pessoas tiveram acesso ou a informação receberam previamente.

Para demonstrar o efeito ancoragem e como ela funciona na realidade, Kahneman e Tversky elaboraram a seguinte pergunta e a aplicaram a dois grupos distintos: o de controle e o ancorado.

Estudo foi feito em conjunto com os alunos de Administração do iCEV (Foto: Denise Nascimento)

“A altura da sequoia mais alta é maior ou menor do que 365 metros?
Qual sua melhor estimativa sobre a altura da sequoia mais alta? Kahneman” (2011, p. 182)

Fica claro que a primeira pergunta foi seguida de uma âncora, uma vez que na sua formulação foi sugerida uma altura de 365 metros. A outra, sem uma informação prévia, permitiu que os participantes começassem a avaliar o tamanho da sequoia do zero.

Como esperado, os dois grupos forneceram estimativas médias bem diferentes: o primeiro, sob efeito da ancoragem apresentou uma média de 257, enquanto o segundo, 86 metros.

Essa influência que altera o comportamento dos indivíduos a partir de uma informação prévia é conhecida na economia comportamental como Efeito Priming. Em outras palavras, este efeito está relacionado ao modo como um estímulo inicial pode afetar as respostas de um indivíduo a estímulos subsequentes, sem que exista consciência do mesmo sobre tal influência. Nas palavras de Kahneman (2011, p. 187), é uma “sugestão (…), que evoca seletivamente evidência compatível”.

Estudo de caso no iCEV

Partindo deste pressuposto e no intuito de validar esta experiência desenvolvida por Kahneman, foi aplicada a mesma estratégia em sala de aula a fim de identificar o efeito ancoragem em um grupo de alunos do iCEV.

Estudo foi feito em conjunto com os alunos de Administração do iCEV (Foto: Denise Nascimento)

Qual foi a metodologia do estudo em conjunto com os alunos?

O experimento foi feito com 41 estudantes do curso de Administração. Eles foram divididos em dois grupos: o primeiro, de controle, com 18 alunos, e o segundo que foi submetido ao efeito ancoragem, com 23 estudantes. O resultado obtido está apresentado em forma de percentual.

Como foi feita a experiência?

Aos dois grupos foi feita a mesma pergunta, a diferença está na informação que foi apresentada previamente ao grupo sob ancoragem:

Grupo controle

O Tropical Kobe Beef é uma carne suculenta, macia e com sabor único, resultado de um cruzamento do gado raça Brangus com Wagyu, essa última uma raça japonesa. O gado é criado na Fazenda Rubaiyat, no Mato Grosso. Qual preço você pagaria pelo prato abaixo?

Kobe Beef (Imagem: Divulgação)

Grupo sob ancoragem

O Tropical Kobe Beef é uma carne suculenta, macia e com sabor único, resultado de um cruzamento do gado raça Brangus com Wagyu, essa última uma raça japonesa. O gado é criado na Fazenda Rubaiyat, no Mato Grosso. Qual preço você pagaria pelo prato abaixo? O preço no restaurante que o oferece no Mato Grosso é de R$ 243,00.

Kobe Beef (Imagem: Divulgação)

Resultados

Como se pode observar, a informação prévia (efeito priming) apresentada ao grupo sob ancoragem de que o prato custa no restaurante que o oferece é de R$ 243,00 fez toda a diferença.

Os resultados obtidos no grupo de controle apresentaram uma média de preço de R$ 50,10. Já o grupo sob ancoragem, resultou numa média de cerca de 50% superior. O preço médio obtido foi de R$ 75,43.

Como esperado, o efeito priming permitiu que um produto fosse oferecido a um conjunto de alunos-consumidores contribuísse para estes estivessem dispostos a pagar cerca de 50% mais caro que o grupo controle para obter o mesmo produto. Nesse sentido, a comprovação da teoria permite que empresas usem do efeito priming para obter maiores margens de lucro.

Esta experiência, além de reforçar a importância da ancoragem para precificação de produtos (especialmente com o uso do efeito priming) e, por consequência, nos resultados de uma empresa, desde que haja uma estratégia clara para maximizar os preços e encontre consumidores dispostos e aptos financeiramente a pagar por estes produtos, como também confirma que é a capacidade da oferta, por vezes, até independentemente da demanda, que é a responsável pela formação de preços no mercado, contrariando inclusive a teoria tradicional.

REFERÊNCIAS

Kahneman, Daniel. Rápido e devagar (p. 189). Objetiva. Edição do Kindle.

Ariely, Dan. Previsivelmente irracional: As forças invisíveis que nos levam a tomar decisões erradas. Sextante. Edição do Kindle.

14 nov
Estudantes de Administração vivem aula-experiência sobre o Festival GiraSol com Bruce Cordão

Aula-visita aconteceu no sábado, no Locomotiva Irish Pub

Aula-experiência sobre o Festival GiraSol com Bruce Cordão (Foto: José Ailson)

A sala de aula do iCEV tá diferente! No último sábado (12), a galera de Administração teve uma verdadeira aula-experiência no Locomotiva Irish Pub com o Diretor da produtora Mundo BLR, Bruce Cordão.

O bate-papo com o empresário de renome foi sobre o case do Festival GiraSol. Bruce falou sobre as estratégias de construção da marca, a experiência, os desafios e as estratégias de gestão do Festival. Quem conduziu a aula-visita foram os professores do iCEV, Thiago Rodrigo e Gorthon Moritz.

Aula-experiência sobre o Festival GiraSol com Bruce Cordão (Foto: José Ailson)

“O primeiro grande evento que projetou a BLR foi o Seu Roque, e hoje nós somos um grupo de oito empresas que atua não só na área do entretenimento, mas também em Negócios, Comunicação e Marketing”, disse o empresário Bruce Cordão.

A aula-visita foi promovida pela disciplina “Liga dos Campeões”, que tem como proposta promover esses momentos de aprendizado interdisciplinar e estudo de caso no curso de Administração.

Aula-experiência sobre o Festival GiraSol com Bruce Cordão (Foto: José Ailson)

“A aula case in loco é descontraída, mas sem deixar de ser séria. Sair da tensão da sala e ir para um lugar como o Locomotiva foi uma experiência única que o iCEV me proporcionou. Ter a oportunidade de conhecer os detalhes de como foi produzido um dos maiores eventos que Teresina já teve, conversar com empresários visionários, que são atuais, informados, preocupados, inteligente, foi ímpar”, disse Lara Lina, estudante do 2º período de Administração.

Aula-experiência sobre o Festival GiraSol com Bruce Cordão (Foto: José Ailson)

A BLR é uma das parceiras do iCEV desde o início e já nos proporcionou muito aprendizado e networking com aulas-experiências e apoio em grandes eventos.

“Vocês estão na melhor instituição, sem dúvidas. Tudo que o Bruce falou aqui são dados que ele vai utilizar para planejar, otimizar e minimizar os riscos para o próximo evento. E vocês têm essas disciplinas na faculdade: Planejamento Financeiro, Análise de Dados. Isso tudo torna vocês bem mais preparados para o mercado de trabalho”, explicou o professor Gorthon aos alunos presentes.

Sobre o Festival GiraSol

O Festival nasceu grande e, em sua primeira edição, já é referência para todo o Brasil! O GiraSol foi um projeto assinado pela produtora BLR e aconteceu na arena do Teresina Shopping. Abraçando eixos como música, arte, diversidade e sustentabilidade, ele surgiu principalmente para resgatar as memórias da cena musical local e como uma celebração da vida e da cultura. A ideia era que a população se envolvesse, além da programação de shows, em um conjunto de ações paralelas realizadas.

20 set
Aceleração da era da privacidade e o que isso significa para o seu negócio

Google aponta importância da LGPD nas estratégias digitais dos negócios

O uso da tecnologia para tarefas do cotidiano foi ainda mais estimulado nos últimos anos. Todo mundo usa algum aplicativo ou alguma plataforma para trabalhar, aprender, interagir e se divertir com outras pessoas. Com esse movimento crescente, uma necessidade ficou evidente: a preocupação com a privacidade dos usuários. Só em 2020, as pesquisas por “privacidade online” cresceram mais de 50% globalmente, em comparação a 2019.1

Diante deste novo cenário, as marcas precisam constantemente repensar suas estratégias digitais – ou acelerar transformações que já estavam em andamento. Para além de oferecerem uma experiência digital estruturada, elas têm que demonstrar que respeitam a privacidade e as informações pessoais de seus consumidores.

Símbolo de usuário e dados. 300% foram as conversões de um app financeiro após criar uma experiência de usuário personalizada para o consumidor ideal.

Com essas mudanças, governos de diversos países se envolveram para responder às preocupações de seus cidadãos e desenvolveram novas regulamentações de privacidade – ou fortaleceram medidas já existentes – com objetivo de aperfeiçoar o controle e a confidencialidade dos dados. No mesmo caminho, plataformas de tecnologia anunciaram e implementaram políticas para mudar a forma como os dados são coletados, compartilhados e medidos.

Para as empresas, é preciso olhar para esse momento com responsabilidade e como uma oportunidade de melhorar o seu relacionamento com atuais e potenciais clientes e, assim, se destacar no mercado. Para isso, faz-se necessário compreender os impactos dessas transformações e se adequar às novas demandas dessa indústria.

A nova era de privacidade no marketing digital

Quem não pode negar os efeitos desta nova era é o marketing digital. Muitas abordagens usadas até aqui para alcançar o público e medir resultados precisaram ser revistas e modificadas. À medida que a publicidade evolui para que os usuários tenham mais controle sobre seus dados, as marcas terão que investir mais e mais em dados proprietários.

Símbolo de usuário e dados. 300% foram as conversões de um app financeiro após criar uma experiência de usuário personalizada para o consumidor ideal.

Para lidar com este impacto se faz necessário preparar estratégias a partir do investimento em soluções seguras e duráveis de privacidade. Além da construção de uma base de dados proprietários, com consentimento dos usuários, a automação também é uma ferramenta que ajuda no desempenho de suas campanhas, ao mesmo tempo que garante ao usuário a transparência e a segurança almejadas.

É importante evitar atalhos, como técnicas de coleta oculta. Adiantar-se para atender e superar as crescentes expectativas dos consumidores é focar na privacidade a longo prazo, priorizando a adaptação ágil em um ambiente que muda constantemente. É possível um alinhamento para obter a eficácia na performance desejada pelos profissionais de marketing e também proteger a privacidade dos usuários. Isso é o que se chama de crescimento aliado à privacidade.

O papel do profissional de marketing

Como um profissional de marketing, sua meta deve ser preparar a sua empresa para o futuro da publicidade, aproveitando ao máximo os recursos disponíveis. A partir da vinculação de dados primários, é possível dobrar a receita incremental, já que esses dados são mais eficazes para oferecer produtos e serviços relevantes e de maneira precisa para seus clientes.2

Símbolo de usuário e dados. 300% foi o aumento das conversões de um app financeiro após criar uma experiência de usuário personalizada para o consumidor ideal.

Mesmo que ainda exista receio entre os profissionais sobre como implementar medidas sem ajuda de cookies de terceiros e que todo o setor tome um tempo até adotar efetivamente tecnologias de proteção de privacidade, o foco deve ser o acompanhamento dessa reformulação para, mais para a frente, colher-se os frutos dessas adequações.

LGPD como ponto de partida

Para que os consumidores se engajem e compartilhem seus dados, eles precisam se sentir protegidos e compreender o que está sendo feito com suas informações. No Brasil, desde setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) regula como as empresas e o poder público devem tratar dados pessoais no país. É importante considerar a nova lei em suas estratégias, já que ela protege os direitos dos usuários, ao mesmo tempo que favorece o desenvolvimento dos negócios.

Tenha em mente que: 1) Dados pessoais são quaisquer informações que possam identificar o usuário; 2) Tratamento de dados pessoais é toda e qualquer operação realizada com as informações pessoais do usuário.

O uso de dados proprietários está alinhado à LGPD, pois garante uma maior segurança ao usuário, uma vez que a empresa possui o controle da origem dos dados e do contato com o titular, incluindo quais informações são fornecidas no momento da coleta.

Da mesma forma, a mensuração e a ativação dos dados devem ser desenhadas com a preocupação de garantir a proteção de dados. Esse cuidado também possibilita o cumprimento da LGPD e demais leis de proteção de dados aplicáveis.3

É possível respeitar a privacidade do usuário sem atrapalhar os resultados comerciais. Hoje em dia, existem muitos recursos para que você aprimore suas conexões com os clientes considerando o direito deles a transparência e segurança. No novo Guia da Privacidade do Google, você confere mais dicas para aplicar em suas estratégias, além das ferramentas disponíveis que você pode usar em busca do crescimento aliado à privacidade no seu negócio.

Publicado por Think with Google 

15 set
Quase 50% das empresas fecham em até três anos por má gestão

Brasil ocupa a 138ª posição em abertura de empresas; ranking do Banco Mundial considera indicadores como crédito e pagamento de impostos.

De acordo com o IBGE, 48% das empresas brasileiras fecham em até três anos e o principal motivo é a falta de gestão eficiente.

Os dados mostram que 25% dos empreendedores brasileiros que fecharam suas empresas apontaram a falta de gestão como um dos motivos principais para a falência. O motivo está atrás apenas de altos impostos (31%), pouca demanda e alta competitividade (29%) e dificuldade para arrecadar linhas de crédito (25%).

Imagem: Reprodução

Por outro lado, novas medidas de desburocratização têm incentivado a abertura de empresas. Segundo um levantamento realizado pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, mesmo na pandemia, houve um aumento de abertura de empresas no primeiro semestre de 2021. Foram 2,1 milhões de pequenos negócios nesse período.

 

Aprenda a gerir seu negócio com eficiência

Para seguir o ritmo do mercado de trabalho tão frenético para os empreendedores você não pode se apegar ao diploma da faculdade. Você precisa de mais! Nós do iCEV queremos te ajudar a evoluir na sua carreira.

As pós-graduações e MBAs iCEV estão com inscrições abertas! As aulas são 100% presenciais e voltadas à prática do mercado de trabalho.

Aqui você adquire conhecimentos práticos de professores com experiência de mercado, além de empresas parceiras renomadas. As aulas são 100% presenciais e acontecem um final de semana por mês.

MBA em Management

Para profissionais das diversas áreas, essa pós é feita para capacitar gestores que tenham necessidade de implementar e inovar na gestão dos empreendimentos, e empresários interessados em conhecer ou aprofundar seus conhecimentos em gestão empresarial.
Inscreva-se em: pos.somosicev.com/mba-em-management

MBA em Gestão Financeira

Você vai aprender técnicas financeiras para auxiliar a gestão e as tomadas de decisões gerenciais e de planejamento das empresas. Vai inovar no controle financeiro, planejamento de lucros, controladoria e gestão de recursos.

Esse curso é voltado para profissionais das áreas de Economia, Administração, Contábeis, gestores financeiros e empresários interessados em conhecer ou aprofundar seus conhecimentos em finanças empresariais.
Inscreva-se em: pos.somosicev.com/mba-em-gestao-financeira

MBA em Gestão de Pessoas e Carreiras

O curso é uma formação executiva em gestão de pessoas com metodologia inspirada nas melhores escolas de negócio do mundo.
Você será capaz de liderar equipes de alta performance dentro de instituições públicas ou privadas com a utilização das mais modernas técnicas, conceitos e legislação vigente.
Inscreva-se em: pos.somosicev.com/mba-em-gestao-de-pessoas-e-carreiras

Pós em Direito Civil e Processo Civil

O curso certo para os profissionais de Direito que desejam aprimorar e aprofundar os conhecimentos nas áreas de Direito Civil ou Processual Civil, com foco na atividade prática que necessita do manejo dos instrumentos jurídicos.
Inscreva-se em: pos.somosicev.com/direito-civil-e-processual-civil

Pós em Direito do Trabalho e Previdenciário

O curso certo para os profissionais de Direito que desejam aprimorar e aprofundar os conhecimentos nas áreas de Complience, previdenciário e trabalhista com foco na atividade prática que necessita do manejo dos instrumentos jurídicos.

Inscreva-se em: pos.somosicev.com/direito-do-trabalho-e-previdenciario-aplicado

 

25 ago
Intercâmbio Internacional na California State University Northridge

Estudante de Administração Júnior Santana participou como bolsista de intercâmbio nos EUA

Júnior concluiu o curso “Digital Companies & E-Business Revolution” em Los Angeles

 

O nosso aluno de Administração do 7º período, Júnior Santana, voltou de uma experiência de intercâmbio internacional nos Estados Unidos da América. Ele participou do Summer Program, da Universidade do Estado da Califórnia,  Northridge (CSUN) em Los Angeles, em parceria com a International Business School Americas.

Júnior participou de uma concorrida seleção para o curso “Digital Companies & E-Business Revolution” em todo o Brasil e foi aprovado como bolsista.

Intercâmbio na Califórnia

Foram três semanas de imersão num curso sobre Empresas Digitais e Revolução Tecnológica. Ele havia sido selecionado como bolsista no programa.

Júnior Santana fez o curso “Digital Companies & E-Business Revolution” em Los Angeles

A formação específica em Digital Companies & E-Business Revolution foi voltada para o uso da Tecnologia da Inteligência Artificial e de Dados no desenvolvimento das estratégias de negócios da organização. Sobre os conceitos de Internet of Things e sua aplicabilidade nos processos de inovação, competitividade e sustentabilidade das organizações.

“Foi uma experiência muito positiva, proporcionou um networking muito grande porque eu estudei e convivi com pessoas do mundo inteiro que trabalham em grandes empresas do mundo inteiro. A Califórnia é um dos polos mundiais de tecnologia aplicada nas empresas” contou Júnior Santana, que também é empreendedor e proprietário do quiosque de drinks La Concecion.

Júnior Santana é estudante e empreendedor no quiosque La Concecion, no Shopping Rio Poty

Júnior conta que seu curso foi dividido em três etapas, de acordo com as semanas de intercâmbio:

Júnior Santana fez o curso “Digital Companies & E-Business Revolution” em Los Angeles

Startups

Logo na 1º semana Júnior e seu grupo tiveram apenas quatro dias para criar uma proposta completa de startup do zero que atendesse alguma “dor” dos alunos do campus. A do seu grupo criou um aplicativo para oferecer soluções para a locomoção facilitada de estudantes dentro da Universidade, com o aluguel de skates, patinetes e scooters elétricos.

Eles foram avaliados por alguns jurados e empreendedores locais de renome e as startups vencedoras receberam propostas de investimentos deles

Data Science e Big Data

A segunda semana já foi mais voltada para o Data Science e Big Data. Júnior e sua equipe avaliaram uma estruturação de tratamento de dados de determinadas empresas dos Estados Unidos.

Marketing digital

Já na última semana eles criaram anúncios, campanhas e fizerem toda a parte estratégica de determinação de posicionamento de mercado das empresas.

Júnior Santana fez o curso “Digital Companies & E-Business Revolution” em Los Angeles

California State University Northridge

O programa da International Business School é destinado a jovens profissionais com alto potencial acadêmico, como Júnior Santaja, de todo o mundo. Enquanto melhora suas habilidades profissionais, o intercâmbio com outras culturas, etnias e religiões permitirão a ampliação de sua mentalidade intercultural.

A California State University Northridge é uma das maiores e mais importantes universidades do mundo. Referência no ensino e pesquisa em diferentes áreas do conhecimento, ela se destaca na formação de profissionais de Tecnologia e Negócios.

Júnior Santana fez o curso “Digital Companies & E-Business Revolution” em Los Angeles

Os cursos são voltados para certificações executivas, principalmente para atualidades como gerenciamento de marketing, decisões financeiras, inovação, gerenciamento de projetos e áreas de evidência no mundo dos negócios nos dias de hoje.

iCEV te prepara para oportunidades pelo mundo todo

O resultado do Júnior, além de uma conquista pessoal, é uma conquista para o iCEV enquanto instituição. Nós preparamos nossos alunos para oportunidades internacionais desde o começo.

Além de debates atuais do mundo coorporativo, os alunos de Administração do iCEV têm na grade curricular o English for Business, do 1º ao último período.

12 jul
Mulheres no mercado financeiro: Desafios e Inspirações

Entenda onde estamos no caminho para a igualdade de gênero no mercado financeiro e conheça mulheres inspiradoras

Outro dia, em uma conversa com colegas sobre mulheres no mercado financeiro e protagonismo, falávamos sobre como é importante ter uma mulher para se inspirar, seja pessoal ou profissionalmente.

Como mulher profissional do mercado financeiro, naturalmente me peguei pensando em quem me inspira nessa área e quem são as referências mais comuns citadas por outras pessoas.

Você já conhece muitos deles: Warren Buffet, Peter Lynch, Howard Marks e outros. Mas, apesar de pensar em vários nomes de influenciadoras e outras analistas e especialistas, não consegui me lembrar de nenhuma mulher autora de livros, que seja tão referenciada quanto os citados acima.

“Por quê?”, me perguntei. Não há nada de errado com esses homens, já que trouxeram muitas contribuições importantes para os profissionais de hoje em dia. Mas não é um pouco estranho que não tenhamos nenhuma mulher nesse patamar? Talvez.

Ocorre, porém, que nossa representatividade vem crescendo exponencialmente nos últimos anos e me orgulho de ver analistas, gestoras, empreendedoras e investidoras que estão conquistando seu espaço no mercado financeiro. Por isso, resolvi fazer esse artigo e, quem sabe, inspirar mais mulheres a buscarem seu lugar, onde quer que ele seja.

caneca onde se lê "the future is female", representando as mulheres no mercado financeiro
Fonte: Unsplash – Photo by CoWomen

Qual a representatividade das mulheres no mercado financeiro?

O mercado financeiro é um ambiente predominantemente masculino. Seja no âmbito da atuação profissional ou no perfil de investidores em bolsa de valores, essa característica fica evidente.

Dados divulgados pela B3 em perfil de gênero, apontam que, dos quase 5 milhões de CPFs de investidores, 77% são homens e 23% mulheres.

Apesar das grandes transformações quanto ao papel da mulher na economia nas últimas décadas, com avanços relevantes no mercado de trabalho, ainda notamos grandes distorções nas taxas de participação enquanto investidoras e também como agentes protagonistas deste segmento.

De acordo com dados do IBGE, as mulheres correspondem a 51,29% da população brasileira. Ainda assim, uma série de entraves de ordem cultural, socioeconômica, bem como questões de gênero, raça, misoginia, entre outras, permanecem presentes no cotidiano feminino e, como não poderia deixar de ser, se perpetuam nas relações de trabalho e nas oportunidades desiguais.

Pesquisas relevantes

Em março de 2021, o IBGE  publicou a pesquisa “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, com dados de 2019, reportando que apesar das mulheres terem escolaridade maior, elas ocupam 37,4% dos cargos gerenciais e recebem 77,7% do rendimento dos homens.

Sendo assim, o mercado financeiro acaba sendo um microcosmo que reflete o macro:  temos visto, nos últimos anos, o aumento da contratação de mulheres, entretanto, a maioria não ascende aos cargos mais altos da hierarquia. Com a pandemia, esse quadro se agravou ainda mais.

Em janeiro de 2022, de acordo com dados apurados diretamente com o departamento de Comunicação e Marketing da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), as mulheres eram apenas 7% do total de profissionais com Certificação de Gestores de Carteiras Anbima (CGA) – 296 de 4.394 aprovados.

O mesmo acontece com analistas CNPI. No site da Apimec, dos 1339 profissionais listados como analistas credenciados, apenas 171 são mulheres.

O Distrito, plataforma de inovação para startups e investidores, publicou em 2021 o Female Founders Report. O estudo apontou que 8,2% das startups de serviços financeiros são fundadas ou cofundadas por mulheres. Um número ainda bastante tímido, que demonstra que os desafios do empreendedorismo ainda têm na questão de gênero uma barreira de entrada relevante.

Vale a pena conhecer em detalhes o estudo do Female Founders Report e os importantes insights acerca do potencial da participação das mulheres no mercado financeiro.

Eufrásia: a primeira mulher na bolsa de valores

O expressivo número de 1 milhão de investidoras na B3 atualmente, resulta de um longo processo de lutas sociais e busca por protagonismo. Quando o tema é mercado financeiro e pioneirismo feminino, os caminhos começaram a ser abertos ainda no século XIX.

A carioca Eufrásia Teixeira Leite, neta e herdeira do Barão do Campo Belo, político e fazendeiro de café, iniciou sua bem sucedida carreira como financista em Paris, para onde se mudou em 1873, quando seu pai faleceu.

Apesar de todos os obstáculos impostos por uma sociedade machista, onde mulheres não possuíam nem mesmo direitos civis básicos como votar ou dirigir, e sequer podiam circular no ambiente dos pregões das bolsas de valores, Eufrásia se impôs. No período entre 1890 e 1930, operou em bolsas de valores de 17 países, multiplicou a herança recebida do pai aos 23 anos, e tornou-se bilionária.

Apesar de seu talento e êxito no mercado financeiro, a misoginia cobrou seu preço. Durante décadas, a história referiu-se à Eufrásia apenas como “a amante de Joaquim Nabuco”, apesar de ambos serem solteiros durante os 14 anos em que namoraram.

O reconhecimento à importância histórica de Eufrásia Teixeira Leite aconteceu apenas em 2019. Neste ano, Mariana Ribeiro publicou o livro “Quero ser Eufrásia“, onde o devido crédito foi dado à financista. Inclusive, a B3 e a ONU Mulheres reconheceram Eufrásia oficialmente como a primeira investidora brasileira.

A carioca Eufrásia Teixeira Leite, neta e herdeira do Barão do Campo Belo, político e fazendeiro de café, iniciou sua bem sucedida carreira como financista em Paris, para onde se mudou em 1873, quando seu pai faleceu.

Apesar de todos os obstáculos impostos por uma sociedade machista, onde mulheres não possuíam nem mesmo direitos civis básicos como votar ou dirigir, e sequer podiam circular no ambiente dos pregões das bolsas de valores, Eufrásia se impôs. No período entre 1890 e 1930, operou em bolsas de valores de 17 países, multiplicou a herança recebida do pai aos 23 anos, e tornou-se bilionária.

Apesar de seu talento e êxito no mercado financeiro, a misoginia cobrou seu preço. Durante décadas, a história referiu-se à Eufrásia apenas como “a amante de Joaquim Nabuco”, apesar de ambos serem solteiros durante os 14 anos em que namoraram.

O reconhecimento à importância histórica de Eufrásia Teixeira Leite aconteceu apenas em 2019. Neste ano, Mariana Ribeiro publicou o livro “Quero ser Eufrásia“, onde o devido crédito foi dado à financista. Inclusive, a B3 e a ONU Mulheres reconheceram Eufrásia oficialmente como a primeira investidora brasileira.

Conversas com Gestores de Ações Brasileiros, Luciana Seabra

Conversas com gestores de ações brasileiros: A fórmula dos grandes investidores para ganhar dinheiro em bolsa

A jornalista e CEO da Spit, Luciana Seabra, entrevistou grandes gestores de fundos e trouxe, nesta obra, a visão e principais estratégias que norteiam as decisões de investimentos dos maiores players do mercado financeiro.

O Lado Invisível da Economia, Katrine Marçal

O lado invisível da economia: Uma visão feminista

A jornalista Katrine Marçal questiona o pensamento econômico de matriz patriarcal e contextualiza a forma como as premissas das teorias econômicas não levam em consideração as mulheres.

A Cabeça do Investidor, Vera Rita de Mello Ferreira

A cabeça do investidor: Conheça suas emoções para investir melhor

A psicanalista especializada em psicologia econômica analisa, sob a ótica das ciências comportamentais, como as emoções interferem na tomada de decisões financeiras, especialmente na escolha dos investimentos.

Mulheres que Lucram – um guia para a independência financeira e emocional feminina

Mulheres que lucram: Guia para independência emocional e financeira feminina

O livro da economista Francine Mendes aborda o tema da equidade de gênero no mercado financeiro e em cargos de liderança. Além disso, trabalha conceitos de economia e finanças pessoais.

enda Fixa Não é Fixa, Marília Fontes

Renda Fixa não é Fixa

A mestre em Economia, analista CNPI e especialista em renda fixa da Nord Research, Marília Fontes, explica com profundidade o funcionamento e a precificação dos títulos de renda fixa, conceitos importantes para qualquer investidor que pretende gerir sua própria carteira com maestria.

Por que ainda precisamos apoiar as mulheres no mercado financeiro?

Fomentar o debate quanto ao espaço das mulheres no mercado financeiro não se trata apenas de justiça e equiparação, o que por si só já é excelente motivo. Mas, em um segmento onde os números são os indicadores de sucesso, podemos trabalhar por esse prisma: promover a equidade é também uma questão de melhorar a performance e a produtividade do setor:

  • estudo divulgado pela McKinsey demonstrou que empresas com maior diversidade de gênero têm 93% mais chances de superar concorrentes em performance financeira;
  • empresas que investem em equidade de gênero têm se mostrado mais produtivas e lucrativas;
  • o engajamento do consumidor com empresas de cultura inclusiva é muito mais elevado e culminam com incremento de receitas de até 19%;
  • pesquisa do S&P Global Market Intelligence apontou que CFOs do sexo feminino geraram maior lucratividade e valorização das ações de suas empresas em apenas 2 anos após sua contratação;
  • estudo do Goldman Sachs que avaliou quase 500 fundos de investimento, apontou que aqueles geridos por mulheres apresentaram em 2020 performance superior àqueles geridos exclusivamente por homens;
  • Relatório publicado em 2016 pela Mckinsey, em parceria com a Lean In – organização voltada à promoção de lideranças femininas – estimava que políticas de igualdade de gênero teriam potencial para injetar quase USD 30 trilhões na economia global até 2025.

Estes são apenas alguns aspectos quantitativos que demonstram os benefícios diretos que a equidade pode proporcionar ao desenvolvimento econômico de nossa sociedade. Mas, para além deles, toda uma questão qualitativa e de cunho sociocultural também está posta.

O apoio às mulheres no mercado financeiro envolve incorporar a dimensão de gênero nas políticas de desenvolvimento social, reconhecendo direitos inerentes à condição feminina, ampliando o debate sobre a construção social do papel da mulher na divisão do trabalho e o impacto que os estereótipos de gênero impõem no acesso às oportunidades de trabalho e a bens materiais.

É urgente que empresas, Estado e sociedade civil compreendam que é missão de todos evoluir nos debates para romper com uma cultura estereotipada que ainda sobrecarrega mulheres, restringindo a elas exigências ligadas aos cuidados com a família, criação de filhos e demais atividades tidas como “femininas”.

Como ajudar a inserir as mulheres no mercado financeiro?

Em linhas gerais, as questões que permeiam o acesso de mulheres no mercado financeiro são as mesmas para o mercado de trabalho como um todo, independente da área.

Os desafios que envolvem a ampliação do espaço feminino no mercado financeiro são complexos. A resposta a esta questão, certamente, renderia um estudo com muitas laudas e amplas discussões quanto ao papel das empresas, universidades, do consumidor e das políticas públicas de saúde, educação e diversidade.

A título de introdução ao tema, listei abaixo algumas iniciativas que merecem a atenção por parte das empresas, governos e sociedade:

  • implementação de práticas corporativas inclusivas que contemplem licença parental equânime e que não estigmatize as mulheres;
  • formulação de políticas mais claras e objetivas para avaliação de performance, levando em conta aspectos socioculturais que tornam as oportunidades desiguais;
  • criação de fóruns e debates sobre diversidade e os desafios à modificação da cultura das empresas. Garantir que esta seja uma agenda perene e não apenas uma semana de eventos no mês de março, dentro do calendário comemorativo do mês da mulher;
  • assegurar que os processos de recrutamento levem em conta a diversidade desde o momento da abertura de vagas;
  • valorizar empresas cuja cultura privilegie o tema diversidade, e possua políticas e metas claras quanto à promoção da equidade;
  • eleger mais mulheres para cargos legislativos, sobretudo aquelas comprometidas com a temática de gênero e diversidade. Cobrar dessas mulheres a atuação propositiva visando políticas públicas inclusivas e que fomentem educação financeira, políticas de incentivo ao empreendedorismo feminino e maior acesso aos serviços públicos essenciais;
  • envolver a sociedade civil no debate sobre a representatividade das mulheres no mercado financeiro como meio de emancipação e também como instrumento de desenvolvimento econômico das comunidade;
  • cobrar das empresas uma atuação mais proativa e comprometida com a superação das desigualdades e preconceitos. Privilegiar o consumo de produtos cujas empresas tenham essas premissas como proposta de valor.

Iniciativas que têm contribuído com o acesso das mulheres no mercado financeiro

Atualmente, temos algumas iniciativas interessantes ao redor do mundo, com foco em ampliar o protagonismo feminino no mercado financeiro. Algumas com alcance local, outras em âmbito global, mas, o fundamental mesmo é perceber que esse debate vem ganhando força e apoio de grandes nomes do mercado.

100 Women in Finance, organização global voltada à igualdade de gênero nas finanças. Realizam importante trabalho de capacitação e inserção de mulheres no segmento financeiro.

A meta da organização é que, até 2040, as mulheres ocupem pelo menos 30% das equipes de investimentos e cargos de liderança. Com atuação global, a ong tem também um braço brasileiro, tendo como Copresidente Francine Balbina/Modal, Nicole Dyskant (Dyskant Advogados) e Paula Attie (CME Group).

Women in Banking & Finance – com atuação no Reino Unido, realiza eventos e cursos com foco na ampliação da participação feminina do mercado financeiro.
Women’s Word Banking – o WWB merece destaque por seu histórico de 40 anos de atuação  no empoderamento financeiro feminino em 35 países. No escopo da ong, estão soluções financeiras digitais escaláveis, fomento de políticas públicas inclusivas, programas de liderança e diversidade, consultoria e capacitação, fundo de private equity com lentes de gênero, entre outras atividades.
Mulheres Investidoras Anjo – o MIA tem como missão incluir mulheres nas rodas de investimento, bem como fomentar investimentos em negócios comandados por mulheres.

Criado pela investidora Maria Rita Spina Bueno e as empresárias Ana Fontes e Camila Farani, o grupo busca conectar investidoras, empreendedoras e fundos de investimento.

Fin4she – fundada por Carolina Cavenaghi, a plataforma implementa projetos focados em independência financeira feminina e ampliação do protagonismo das mulheres no mercado financeiro. A plataforma é também responsável pelo evento Woman in Finance Brazil.
Programa Diversidade em Conselho (PDeC), ação conjunta entre a B3, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), International Finance Corporation (IFC), Spencert Stuart e WomenCorporationDirectors Foundation (WCD), cuja finalidade é disseminar boas práticas de governança corporativa, além de preparar executivas para atuar em conselhos de administração, conselhos fiscais, comitês de entidades do setor público e privado.

Conclusão

Os desafios ainda são muito grandes, contudo, o caminho está aberto e evoluindo. Hoje, temos muito mais acesso a informações de qualidade e sobretudo visibilidade.

A diferença salarial e de oportunidades de carreiras ainda é o principal obstáculo a vencer, bem como as políticas de concessão de financiamentos a empreendedoras.

Mas, dentre todas as ações afirmativas para superação de desigualdades, o maior de todos os desafios é a mudança cultural. Passaram-se mais de 130 anos desde que Eufrásia Teixeira Leite rompeu paradigmas e tornou-se uma das maiores financistas de seu tempo. Ainda assim, algumas barreiras culturais, misoginia e preconceitos que ela enfrentou, ainda perduram até hoje em nossa sociedade.

A reflexão quanto aos motivos que fazem com que ainda tenhamos que persistir nesse debate é ponto de partida para construirmos uma sociedade com igualdade de diretos e acesso às oportunidades. Afinal, as mulheres são metade da população mundial e mães da outra metade, então, se tivermos uma sociedade mais justa para elas, não há dúvidas de que será mais justa para todos.

Publicado por iDinheiro 

30 mar
Como as empresas na América Latina estão acelerando a inovação

Pesquisa realizada pela Visa mapeou o estágio de inovação de mais de 100 companhias na região; Brasil lidera com mais de um terço das empresas mais inovadoras

As empresas da América Latina alcançaram um nível mais sofisticado de inovação. É o que mostra o estudo State of Innovation, realizado pela Visa em parceria com a Americas Market Intelligence (AMI), que mapeou processos de inovação de mais de 100 companhias da região. Segundo o levantamento, o percentual de participantes em estágio avançado de inovação teve a maior alta, subindo de 17% em 2020 para 23% no ano passado.

O contexto ajudou. Enquanto em 2020 o cenário da pandemia pedia uma rápida migração para serviços e canais digitais, em 2021 foi preciso fazer ajustes e trabalhar para solucionar as barreiras que atrapalham a digitalização. Por isso, tecnologias que melhoram a segurança e viabilizam experiências para os clientes passaram a ser as mais adotadas: biometria, tokenização e Inteligência Artificial (IA) para detecção de fraudes tiveram maior aumento no uso.

Dois terços das empresas pesquisadas usam IA e machine learning (ML) para criar experiências personalizadas para os clientes (Foto: Pexels)

“É possível notar que as novas tecnologias não são mais um fim em si mesmas, elas se tornaram um meio essencial de resolver as dores mais urgentes do consumidor”, observa Vanesa Meyer, vice-presidente de Inovação da Visa América Latina e Caribe.

De acordo com o estudo, das 30 empresas mais inovadoras da região, 46% são nativas digitais, enquanto as companhias tradicionais representam os 54% restantes, o que prova o esforço de organizações mais antigas para se reinventar.

O Brasil lidera com mais de um terço das empresas mais inovadoras. No país, as companhias tendem a ter mais parcerias com startups. Além disso, elas também estão à frente por experimentarem tecnologias avançadas, como IA, tokenização e criptografia.

O que habilita as empresas a inovar?

A pesquisa também revela características em comum das empresas mais inovadoras. Em geral, a inovação é descentralizada dentro da companhia, e está integrada à estratégia corporativa. Além disso, é promovida pelos executivos de C-level com equipes autônomas, o que as torna mais agéis. Cerca de 93% das empresas também dizem usar incentivos para promover a inovação de forma mais ampla.

Além disso, essas empresas revisam seus produtos e serviços atuais com regularidade, usando testes contínuos em tempo real e feedbacks dos clientes.

“As empresas mais inovadoras da América Latina têm uma qualidade em comum, que é o desejo de melhorar a jornada do cliente por meio de uma abordagem descentralizada e aberta. Seja resolvendo um desafio de mercado ou capitalizando uma oportunidade, elas estão em sintonia com as mudanças nas preferências do consumidor”, acrescenta Vanesa.

As tecnologias mais adotadas

Dois terços das empresas pesquisadas usam IA e machine learning (ML) para criar experiências personalizadas para os clientes. Além disso, as empresas têm adotado ferramentas de segurança avançadas para proteger informações sensíveis. Algumas das mais implementadas são IA para detecção de fraudes, tokenização e biometria, que em 2021 registrou o maior uso (74%) entre as empresas pesquisadas, sendo a autenticação facial a aplicação mais usada (63%).

Há também uma crescente descentralização dos serviços financeiros por meio de tecnologias como open banking, a ativação de tudo como um serviço (everything-as-a-service) e blockchain. Quase metade das empresas pesquisadas e 60% das mais inovadoras indicam que já estão desenvolvendo soluções de open banking.

As empresas estão cada vez mais interessadas em produtos cripto. No entanto, a implementação desses produtos continua limitada – apenas 8% das pesquisadas relatam algum grau de integração com criptomoedas. Porém, mais de um terço das empresas pesquisadas (34%) indicaram que estão desenvolvendo produtos cripto ou que os incluíram em seus planos estratégicos.

Publicado por Época Negócios

07 mar
Usuários de criptomoedas de games ultrapassam pela primeira vez os de DeFi

Segundo especialistas, mercado ainda não entende as propostas dos diferentes tipos de ativos digitais

Dados observados pela empresa de pesquisa de blockchain CryptoRank mostram que usuários de criptomoedas de games ultrapassaram em 2021, pela primeira vez, os de finanças descentralizadas (DeFi). No ano passado, carteiras ativas únicas ligadas a tokens de games responderam por 49% da indústria de blockchain.

“Gaming se tornou uma das áreas de maior crescimento no mercado cripto. A primeira onda de jogos são os play-to-earn (P2E, ou jogue para ganhar), como Axie [Infinity] e DeFi Kingdoms, porque eles são fáceis de lançar e necessitam de mecânicas e gráficos menos intensos”, afirmou em e-mail Ilan Solot, sócio do Tagus Capital Multi-Strategy Fund.

Segundo o especialista, o grande apelo dos jogos play-to-earn é participar da economia do jogo de alguma maneira, então muitos usuários de DeFi, principalmente provedores de liquidez, entraram rapidamente. “Há muita sobreposição”, apontou.

Fortuna dos tokens de games 

No mês passado, em post publicado no blog da gestora de ativos Arca, Jeff Dorman apontou que, embora o setor de jogos esteja “bombando” e seja considerado à prova de crises, as fortunas dos tokens de games e as moedas de outros sub-setores continuam atreladas ao Bitcoin (BTC), possivelmente devido à falta de conhecimento do varejo e de novos investidores profissionais.

“Por conta dos altos faturamentos e rendimentos, muitos ativos digitais deveriam ser os favoritos dos consumidores, e não se comportar como empresas de tecnologia sem lucro. Mas o mercado parece não estar pronto para colocar, de um lado, tokens de empresas de jogos que se comportam bem em crises (como o AXS) e exchanges com alto fluxo de caixa (como o FTT, SUSHI) e, de outro, protocolos sem fluxo de caixa (como o BTC) e produtos em fase inicial com pouca geração de taxas (como o SOL, AVAX)”, afirmou Dorman.

Publicado por InfoMoney

10 fev
Janeiro terminou. E o seu planejamento financeiro, já está pronto?

O primeiro mês do ano terminou - o mês mais longo. De agora em diante, tudo acelera e, quando nos damos conta, já tem panetone no mercado de novo

Janeiro foi o período para se organizar, traçar metas, planejamentos, além de realizar uma série de projeções que vão (ou não) se concretizar nos próximos tempos.

Mas, o primeiro passo que define se os planos irão de fato se tornar realidade é o planejamento. Como diz o ditado: “Se você falha em planejar, está planejando falhar”.

Imagino que, entre as suas metas, existe alguma relacionada à vida financeira. Seja guardar dinheiro, comprar um determinado bem ou fazer uma viagem. Agora eu te pergunto: você tem alguma meta relacionada a investimentos?

Porque, se tem uma meta financeira, deveria saber que investir pode te ajudar a atingi-la. Mas, tanto para fazer o primeiro investimento como para investir mais e melhor, é necessário um bom planejamento.

Se você não sabe muito bem por onde começar, vou deixar aqui o meu passo a passo. Todo começo de ano repasso por esses pontos para planejar os meus investimentos:

1. Organize o seu orçamento

Ter visibilidade sobre o seu dinheiro é o primeiro passo para fazer melhor uso dele. Some todas as suas receitas; liste seus gastos, agrupando-os em categorias (custos fixos, variáveis e livres – lembrando que “livres” são aqueles mimos e luxos que nos permitimos) e defina qual o percentual da sua receita quer destinar para cada grupo de despesas. Já aproveite para cortar gastos desnecessários.

2. Planeje seus investimentos

Agora, sabendo quanto e com o que gasta, fica mais fácil definir a parcela do seu orçamento que você quer e pode separar para investir. Fazendo isso, você define o valor dos seus aportes mensais.

Assim como fez com as despesas, estipule qual o percentual da sua receita será destinado para investimentos, dividindo entre sonhos e aposentadoria.

O investimento para o sonho vai te ajudar a atingir as metas financeiras, como comprar algum bem ou fazer uma viagem, enquanto o investimento para a aposentadoria vai garantir o seu futuro.

O quanto vai destinar para cada um depende muito dos seus objetivos, se quer se aposentar mais cedo ou se está comprando uma casa, por exemplo. Por isso, é importante ter suas metas de vida bem definidas.

3. Entenda o seu perfil de investidor

Esse é um passo de autoconhecimento: você analisará qual tipo de investimento faz mais sentido para você e os seus objetivos. Para isso, é importante conhecer a sua situação financeira – exatamente o que você já fez nos passos anteriores. Só assim saberá se pode se expor aos investimentos mais arriscados.

Tendo visibilidade da sua situação, é necessário refletir sobre: qual a sua tolerância aos riscos? Qual o seu horizonte de tempo para os investimentos?
É importante também conhecer o produto que quer investir, para não estar exposto a riscos desconhecidos.

4. Defina a sua estratégia de investidor

Agora, você precisa definir onde vai aplicar o seu dinheiro mensalmente. Você pode escolher os seus investimentos por objetivo, pensando em quais seriam de curto, médio ou longo prazo. Além de estar de acordo com o seu perfil, calculando quanto você irá colocar em produtos de baixo risco e com quanto está disposto a correr mais risco.

Tendo essa estratégia definida, você escolhe quais investimentos fazem mais sentido para compor a sua carteira de investimentos, pensando sempre em diversificar os seus investimentos para aumentar a segurança das suas aplicações.

5. Verifique se a sua estratégia está alinhada com seus objetivos financeiros

Para ser realista com as suas expectativas, entenda se o plano de investimentos que você traçou está alinhado com o alcance das suas metas financeiras.

Calcule se será viável atingir o seu objetivo dentro do seu prazo, com o valor que você tem para investir. Se for preciso, reenquadre o seu plano de investimentos ou a sua expectativa.

Com o plano definido, fica muito mais fácil se organizar para investir todo começo de mês, já tendo visibilidade de quanto e onde você vai colocar o seu dinheiro. Isso faz a diferença no seu ano.

Agora, com um planejamento bem feito, é o momento de colocar o plano em ação e percorrer as metas que definiu em janeiro.

Publicado por InfoMoney 

04 jan
Com a aceleração do e-commerce, qual o futuro das lojas físicas?

28 dez
3 soluções para levar seu pequeno negócio para o mundo digital

Treinamentos do Google Academy que mostram ferramentas para implementar de maneira prática a digitalização da sua pequena empresa e conquistar cada vez mais clientes

Reprodução/Sebrae

80% das pessoas buscam na internet quando querem encontrar um negócio perto de onde estão1. Pensando nisso, e na imposição do distanciamento social em tempos de pandemia, a presença digital é a chave para alcançar clientes e conseguir resultados mesmo em momentos de crise. Mas levar o seu negócio para o ambiente online não precisa ser trabalhoso ou dispendioso. 98% dos empreendimentos no Brasil são pequenas empresas2, e, para elas, existem soluções simples — e gratuitas, em alguns casos — para levar de vez o seu negócio para o mundo virtual. Abaixo, veja dois treinamentos do Google Academy que mostram ferramentas para implementar de maneira prática a digitalização da sua pequena empresa e conquistar cada vez mais clientes.

21 dez
Paraguai: uma análise de mercado para exportação de queijo coalho

No ano de 2016 segundo estudos do IBGE, o valor total da produção industrial de leite e de seus derivados no Brasil foi de R$ 54,4 bilhões, sendo que somente o valor da produção de leite atingiu cerca de R$ 17 bilhões, enquanto a fabricação total de laticínios atingiu R$ 37,6 bilhões, representando cerca de 70% do valor total de produção desse setor. Desagregando o setor por seus produtos, merecem destaque:

  • Na fabricação de laticínios, a produção de queijos e outros derivados segundo a Tabela 1 abaixo, representam cerca de 50,8% do total, atingindo cerca de R$ 28 bilhões. Em seguida, destaca-se leite em pó (11%), creme de leite (3,9%) e manteiga (2,1%), cuja produção agregada soma cerca de R$ 10 bilhões;

Tabela 1 -Fonte: Sidra, IBGE

 

  Embora o mercado de leite se caracteriza por uma pulverização pelo lado da produção da matéria-prima (leite) com distribuição em todas as regiões do país, há poucos compradores para o beneficiamento desse produto na indústria. Na realidade, em 2017, as quatro maiores empresas (Nestlé, Laticínios Bela Vista, UNIUM e CCPR/Itambé) receberam cerca de 60% do leite produzido pelos pecuaristas, atingindo 5,1 bilhões de litros de leite;

  • Estima-se que a capacidade instalada de processamento do leite das 14 principais empresas de laticínios no país seja de 13,8 bilhões de litros por ano.

Apesar de ser o 4º maior produtor de lácteos do mundo, o Brasil é apenas o 12º exportador; a União Europeia domina esse mercado, seguida pela Nova Zelândia e pelos Estados Unidos segundo dados do Ministério da Economia. O consumo interno brasileiro ainda é dependente do mercado externo, mesmo apresentando uma produção crescente desde a década de 1990.

Atribuem-se vários fatores à mudança ocorrida na década de 1990, como a abertura comercial e a integração econômica, aumentando assim os investimentos na cadeia produtiva do leite. Com a criação do Plano Real e fortalecimento da economia brasileira também houve mudança nos padrões de consumo, alavancando a produção do setor lácteo, e contribuindo para transformar esse produto em uma commodity.

A fabricação de laticínios envolve um número maior de etapas no processo de produção quando comparado a produção industrial do leite. O resultado reflete o nível de intensificação tecnológica do segmento, portanto é natural que ao agregar tecnologia o valor da produção desse segmento seja superior ao segmento do leite industrial.

Destaca-se na fabricação de laticínios a produção de queijos e outros derivados, que juntos representam cerca de 50,8% do total da produção atingindo cerca de R$ 28 bilhões, como vemos na Tabela 02 abaixo.

Em seguida, destaca-se leite em pó (11%), creme de leite (3,9%) e manteiga (2,1%) que juntos somam cerca de R$ 10 bilhões.

 

Tabela 02 – Fonte: Sidra, IBGE

 

Nesse panorama da produção de laticínios, o Piauí possui algumas empresas que estão investindo e têm conquistado mercado também em outros estados da região Nordeste do Brasil.

Produzindo atualmente diversos derivados do leite, como leite pasteurizado, manteiga de garrafa, manteiga, requeijão, nata, creme de leite fresco, queijos frescos gourmet, com e sem lactose.

Com o presente trabalho, foi realizado um Estudo de Mercado para Exportação do Queijo Coalho (Código NCM / SH: 2208.40.00 OUTROS QUEIJOS FRESCOS NÃO CURADOS), para o Paraguai.

Segundo o site da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo – ABIQ os Queijos Coalhos são de origem brasileira, mais especificamente do Nordeste, onde a tecnologia artesanal utiliza leite cru. Recebe esse nome pela coagulação ocorrer a partir de uma enzima encontrada no estômago de ruminantes.

O processo de fabricação passou ao longo dos anos por melhoramentos tecnológicos, por exigências de higiene e de pasteurização do leite, sem que fossem comprometidas suas características intrínsecas e funcionais. Atualmente os queijos coalhos estão difundidos em todo o país e no exterior e são encontrados com facilidade em supermercados e bares, principalmente em regiões litorâneas.

Esse tipo de queijo é usualmente consumido no Piauí e em quase todo o Brasil, a quente, servido em pedaços em palitos, assado em brasa ou mesmo frito. Uma vez aquecimento não derrete, devido à baixa proteólise e desmineralização. Possui uma textura que range nos dentes ao se mastigar e um aspecto de tostado na superfície.

Os queijos coalhos, são queijos sem maturação, recomenda-se, portanto, que se observe a data de validade e a condição de armazenamento sob refrigeração.

O cenário global e as exportações brasileiras

 Entre os anos de 2015 a 2019 podem como podemos observar no Gráfico 1 abaixo, temos os 10 maiores compradores de queijos frescos brasileiros segundo dados do Comex Stat.

Elaboração própria com dados SECEX/MDIC (2021)

A partir dos dados extraídos, podemos observar que o Paraguai é o terceiro maior importador de queijos frescos do Brasil, ficando atrás apenas de Estados Unidos e Chile. Sendo um país vizinho do Brasil, o Paraguai possui o espanhol e o guarani como línguas oficiais, e o guarani como moeda, segundo dados do World Factbook.

O Paraguai não é banhado por mar, limitado pelos seus três vizinhos, (Argentina, Brasil e Bolívia) e faz seu comércio por via terrestre ou fluvial.

Possui intensas relações comerciais com o Brasil, além de ser membro do Mercosul.

Ainda segundo dados do Trademaps, em 2019 o Brasil foi principal mercado importador e exportador de produtos para o Paraguai.

Exigências normativas, certificações e requisitos técnicos

Todo produto de origem animal deve ser regularizado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. O MAPA define queijo como todo produto fresco ou maturado proveniente da separação parcial do soro do leite, coagulado pela ação de enzimas ou bactérias específicas.  Primeiramente, antes de iniciar os processos para registrar queijo no MAPA, será preciso registrar sua empresa como Estabelecimento Produtor.

Essa licença destina-se para empresas que utilizam matéria-prima, semi-industrializados ou industrializados de origem animal para a fabricação de produtos, como o queijo.

Alguns dos requisitos necessários para obter o registro:

  • A área para recebimento de matéria-prima deve ter tamanho suficiente para comportar a demanda;
  • Para os estabelecimentos que recebem leite em latão, uma área destinada a lavagem e higienização dos mesmos é requerida.

 

A classificação para estabelecimentos produtores de queijo é Fábrica de Laticínios. Após legalizar a empresa no MAPA, pode-se dar início ao processo para registrar queijo.

A Licença de Estabelecimento precisa ser renovada a cada dez anos, sendo válida em todo território nacional. Se uma mudança ocorrer na legislação vigente, será preciso fazer as devidas alterações no registro.

Depois da regularização do estabelecimento no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sua empresa estará apta para iniciar o procedimento necessário para registrar queijo no MAPA.

A solicitação deve ser realizada eletronicamente, contendo informações técnicas do produto. São algumas delas:

  • Dados de identificação e caracterização do queijo;
  • Indicação dos ingredientes do queijo, seguindo ordem decrescente de quantidade;
  • Descrição dos processos de fabricação.

 

Para registrar queijo no MAPA é preciso o selo do Serviço de Inspeção Federal – S.I.F. Este órgão é responsável por fiscalizar e assegurar a qualidade dos produtos de origem animal, sendo comestíveis ou não. Isso quer dizer que, para comercializar e registrar queijo no MAPA, o produto deve passar pela inspeção e receber o selo de aprovação do SIF em seu rótulo.

É necessário avaliar o custo-benefício na obtenção da certificação, pois o processo de obtenção ocasiona custos decorrentes das adequações no sistema de produção. Indica-se a consulta ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA, para obtenção de informações sobre as entidades certificadoras, recomenda-se que a certificadora use padrões aceitos internacionalmente, como os estabelecidos pela International Federation of Organic Agriculture Movements – IFOAM.

 

Registro Internacional de Marcas e Patentes

É de fundamental importância que a empresa interessada em exportar para o Paraguai faça o registro da marca, destacando-se os seguintes benefícios: proteção da sua marca e evitar eventuais impedimentos para a utilização da mesma; evitar problemas de falsificações, fraudes, direitos autorais, etc.

Deve ser destacado que o Paraguai não é parte do Sistema de Haia para o Registro Internacional de Desenhos Industriais, o Tratado de Cooperação de Patentes – PCT ou do Protocolo de Madrid relativo ao Registro Internacional de Marca.

Segundo estudo desenvolvido pelo Mercosul IPR SME Helpdesk  em relação ao registro das marcas no Paraguai, temos:

  • Itens que podem ser registrados como marcas comerciais: uma ou mais palavras, slogan, emblemas, monogramas feitas sob focas, selos e gravações, nomes, palavras fantasiosas, combinações distintas de letras e números, combinações e arranjos de cores, rótulos e de embalagens e containers. A marca registrada também pode consistir de a forma particular, apresentação ou um arranjo de dos produtos ou nas respectivas embalagens, bem como os meios ou local onde os produtos ou serviços são vendidos.

A legislação paraguaia fornece também alguns tipos especiais de marcas comerciais:

  • Marca coletiva: qualquer sinal destinado a distinguir a origem comum ou quaisquer outras características comuns partilhadas por produtos ou serviços produzidos por diferentes empresas que utilizam a marca registrada sob o controlo do titular. Marcas coletivas podem ser registradas por sociedades devidamente autorizadas a serem utilizadas pelos seus membros. O titular deve declarar explicitamente a natureza da marca e os regulamentos que regem a sua utilização.
  • Marca de certificação: Um sinal aplicado a produtos ou serviços, as características únicas ou qualidade dos que são certificadas pelo titular da marca. Este tipo de marca registrada pode ser requerido por empresas ou instituições privadas ou de direito público nacionais ou estrangeiras, ou por organismos estatais regionais ou internacional.

O processo de Registro demora cerca de 8 a 11 meses, se não há oposições. Maiores informações e o formulário de pedido de Registro da marca no Paraguai pode ser encontrado no

site oficial da Dirección Nacional de Propiedad Intelectual – DINAPI, na secção de Formalidades e Serviços

 

Requisito para rótulos e embalagens no mercado paraguaio

No âmbito do Mercosul, existe uma série de normas de rotulagem unificadas e de caráter obrigatório para qualquer produto destinado aos consumidores finais no país de destino. As exigências de rotulagem do Mercosul abrangem o conteúdo do rótulo.

Diferentemente de outros mercados, como nos Estados Unidos e na União Europeia, não existem requisitos formais com relação à arte e ao formato do rótulo, salvo a legibilidade que implica “caracteres de bom tamanho, realce e visibilidade”.

Os rótulos devem ser redigidos em espanhol. Para produtos que não contam com rótulo original em espanhol, podem-se confeccionar rótulos adicionais (por exemplo, em forma de adesivo), que se aderem à embalagem sem cobrir o rótulo original. É importante que o rótulo esteja fixado de modo que impeça a perda ou destruição do rótulo pela unidade, pela exposição à luz, ou pelo manuseio da mercadoria.

 

Público-alvo no mercado paraguaio e eventos de promoção comercial

Segundo dados do site da Apex-Brasil, apenas em Assunção e sua zona metropolitana são mais de dois milhões de potenciais consumidores. O Embaixador brasileiro Carlos Alberto Simas Magalhães, corrobora esse potencial: “A economia paraguaia cresce em média 4% ao ano de forma consistente na última década. Essa missão é particularmente importante para difundir a capacidade exportadora brasileira para além das nossas grandes empresas”.

Chefe do Setor de Promoção Comercial da Embaixada brasileira em Assunção, Luiz Fellipe Schmidt revela que de 2014 a 2016 a consulta de empresários brasileiros sobre o mercado paraguaio aumentou de 214 para 966, um salto de 400% em apenas dois anos. “Estamos construindo um banco de dados para o exportador brasileiro e nossa sinergia com a Apex-Brasil tem fortalecido a promoção comercial brasileira”, detalha Schmidt.

É recomendado às empresas que queira exportar que participem de feiras e eventos ligados ao mercado em questão. A Expo Paraguai Brasil é uma feira multissetorial, que busca promover o intercâmbio comercial, cultural e turístico entre os dois países. É o lugar ideal para conduzir negócios, identificar novas oportunidades, desenvolver parcerias efetivas e paralelas, participar de conferências e conferências de negócios entre empreendedores de ambos os países.

Este artigo foi produzido por:

 

Gustavo Dias 

Advogado, Especialista em Direito Empresarial, atua como Consultor em Gestão Empresarial e Comércio Exterior.

 

 

Marta Emanuelly  

Economista, Especialista em Gestão Empresarial e Tecnóloga em Comércio Exterior.

 

 

 

Thiago Rodrigo

Empreendedor, Mestre em Administração e professor do iCEV.

 

 

 

Referência

IBGE. Disponível em <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6705> Acesso em 15 de setembro de 2021.

IBGE. Disponível em <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6705> Acesso em 15 de setembro de 2021.

Disponível em < https://www.abiq.com.br/queijos_ler.asp?codigo=1918&codigo_categoria=16&codigo_subcategoria=37>
Acesso em 20 de setembro de 2021.

Comex Stats. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/20268>. Acesso em 20 de setembro de 2021.
5 World Factbook. Disponível em <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/pa.html>. Acesso em 15
de setembro de 2021.

Mercosul IPR SME Helpdesk. Disponível em <https://www.latinamerica-ipr-
helpdesk.eu/sites/default/files/factsheets/pt_factsheet_paraguay.pdf>. Acesso em 26 de setembro de 2021.

Dirección Nacional de Propiedad Intelectual – DINAPI. Disponível em < https://servicios.dinapi.gov.py>. Acesso em 26 de
setembro de 2021.
8 Série Como Exportar: Paraguai. Disponível em
<https://investexportbrasil.dpr.gov.br/arquivos/Publicacoes/ComoExportar/CEXParaguai.pdf>. Acesso em 18 de setembro
de 2020.

Apex-Brasil. Disponível em <https://portal.apexbrasil.com.br/noticia/EMPRESARIOS-ATENTOS-AS-OPORTUNIDADES-
DO-MERCADO-PARAGUAIO/>. Acesso em 20 de setembro de 2021.

21 dez
Uma análise do mercado norte-americano para exportação do mel natural piauiense

 

Foto: Mauricio Pokemon

 Na construção da sua jornada exportadora, uma variável de importante análise é a escolha do mercado e a sua gestão. Identificar a vocação internacional do seu produto, os requisitos de acesso e as exigências normativas para o mercado-alvo, configuram-se atualmente com um dos grandes desafios principalmente para o empresário que está iniciando a sua trilha exportadora.

Diante do exposto, o objetivo desse estudo é aprofundar através de uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória, os principais critérios relevantes e peculiaridades do mercado dos Estados Unidos, selecionando no setor de Alimentos, Bebidas e Agronegócios, as exportações do Mel para esse mercado.

O cenário global e as exportações brasileiras

Uma vez que é uma das poucas atividades baseadas no trinômio da sustentabilidade: o ecológico, o social e também o econômico a apicultura desempenha papel importante no quadro socioeconômico mundial. Olhando pelo viés ecológico a apicultura contribui sobremaneira para a polinização de espécies nativas e cultivadas  conservando assim a vegetação, visto que não é necessário desmatar para criar abelhas,  precisando apenas de plantas vivas para a retirada do pólen e do néctar de suas flores (alimento principal das colmeias); do lado social, favorece a manutenção da ocupação de mão de obra familiar no campo, diminuindo o êxodo rural; e ainda pelo viés econômico é o gerador de renda para os produtores contribuindo principalmente para a melhoria de vida de milhares de famílias as quais muitas vezes têm a apicultura como única fonte de renda.

Em nosso país, principalmente pelas suas dimensões continentais, a atividade apícola tem um papel fundamental no desenvolvimento sustentável das zonas rurais. No Brasil, a apicultura tem ainda um caráter econômico e social importante para muitas famílias gerando emprego e presta um importante serviço para o ecossistema devido à polinização, que, por sua vez, contribui para a melhoria da biodiversidade e para a segurança alimentar mundial.

Baseado em alguns estudos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pode ser observado que o aumento da densidade e da diversidade dos insetos polinizadores tem um impacto direto na produtividade das culturas, podendo, por isso, contribuir para que os pequenos agricultores aumentem a sua produtividade média global em até 24%. O setor é, portanto, também essencial para todo o setor agrícola.

Contando com aproximadamente 360 mil apicultores, em sua maioria de baseada na agricultura familiar, a cadeia produtiva do mel no Brasil apresentou um crescimento de 4,5% nos últimos 10 (dez) anos segundo a Confederação Brasileira de Apicultura. Centenas de associações e cooperativas de pequenos produtores e exportadores de mel geram 450 mil postos de trabalho no campo e 16 mil empregos diretos e indiretos no setor industrial.

Tendo em vista a grande à biodiversidade brasileira, ao clima, ao solo, às floradas, à genética das abelhas e à localização geográfica do país, que propiciam ambiente favorável ao habitat das abelhas, produz mel ao longo do ano todo, e se coloca em 8° (oitavo) lugar como produtos mundial, ficando atrás de México, Índia, Rússia, Irã, Estados Unidos da América, Turquia e China (1° lugar). Em 2016, a produção de mel brasileira totalizou 39,6 mil toneladas, das quais 17,1 mil toneladas tiveram como origem o sul do país.

Uma vantagem do Brasil em comparação aos países do Hemisfério Norte é a introdução de espécie de abelha de origem africana que se tornou muito mais produtiva e resistente às pragas e doenças do que as europeias e americanas. As africanizadas, encontradas hoje em quase todas as colmeias produtivas brasileiras, só passaram a existir a partir de 1956, quando, por acidente, essas abelhas escaparam dos laboratórios e, na natureza, formaram um híbrido com a espécie europeia que já vivia no país desde o século XIX. Assim, o Brasil ainda consegue produzir mel sem uso de medicamentos (produtos químicos), o que faz destacar o país no mercado pela qualidade do produto.

O presente estudo tem por objetivo a análise do mercado norte-americano para as exportações de mel natural piauiense (Código NCM / SH: 0409.00.00 MEL NATURAL) fracionado.

O Piauí no cenário global das exportações

Quando observamos as exportações de mel em um ano atípico como o ano de 2020, o Brasil exportou 45.728 toneladas, um volume 50,5% superior ao obtido no ano de 2019 onde não tínhamos ainda a Pandemia do Coronavírus. O faturamento nacional foi 44,1% maior, chegando a US$ 98,560 milhões, conforme podemos observar no Gráfico 1 abaixo.  

Gráfico 1 – Exportação Mel Natural – Elaboração própria com dados SECEX/MDIC (2021)

As exportações do mel brasileiro ganharam fôlego no primeiro trimestre de 2021 quando exportamos 8.891 toneladas de mel in natura. Esse volume é 112,4% superior às 4.186 toneladas do mesmo período em 2019. Nosso faturamento cresceu de US$ 8,121 milhões para US$ 29,151 milhões (358,95%) segundo dados mais recentes do Agrostat Brasil que é uma ferramenta que reúne números de exportação e importação de produtos agropecuários.

O estado do Piauí está na primeira colocação nas exportações de mel, com 2.825 toneladas e recursos de US$ 9,830 milhões, seguido do estado do Paraná que exportou 2.039 toneladas do produto in natura, com receita cambial de US$ 6,360 milhões.

Assim como no ano de 2020, os Estados Unidos são o principal destino para o mel brasileiro, com 87% do volume exportado. Em seguida vem, pela ordem, Alemanha, Canadá, Países Baixos, Reino Unido e Panamá. No Gráfico 2 abaixo podemos observar a participação por país nos últimos 5 anos.

Gráfico 2 – Participação por país nas exportações de mel entre 2016-2020 Elaboração própria com dados SECEX/MDIC (2021)

No primeiro trimestre de 2021 as Exportações Piauienses somam US$ 64,2 milhões representando um crescimento de 19,8% se compararmos com o mesmo período do ano de 2020 conforme podemos observar no Gráfico 3.

 

                                         

Gráfico 3 – Exportações Piauienses (milhões US$) Elaboração própria com dados SECEX/MDIC (2021)

Esse crescimento foi alavancado sobretudo pela exportação de mel natural já no 1° trimestre de 2021 onde obtivemos um aumento de 436% (quatrocentos e trinta e seis por cento) em relação ao mesmo período do ano anterior, além do aumento de 27% na exportação de milho em grãos  e também resultados expressivos no aumento das exportações de pilocarpina e quercetina (produzidas no litoral piauiense). Já em relação à soja, principal produto da nossa pauta exportadora, o que se observou referente a esse mesmo período foi uma queda na ordem de 15% no volume exportado, conforme podemos observar no Gráfico 4.

 

Gráfico 4 – Exportações Piauienses por Produtos Elaboração própria com dados SECEX/MDIC (2021)

Analisando o mel natural pelo desempenho espetacular obtido já nesse primeiro trimestre, que coloca o Piauí em 1° (primeiro) lugar com US$ 13,9milhões já exportados (30% das exportações brasileiras) cabe um detalhamento em separado das exportações em relação a esse produto tão importante da pauta exportadora piauiense.

Referente ao ano de 2020, o estado do Pauí se destacou nas exportações de mel natural ficando em evidência nacional ao se colocar como 2° (segundo) maior exportador com 21,4% do total, representando US$ 21,1 milhões e com um volume de 9,8mil toneladas ficando atrás apenas para o estado de Santa Catarina que conseguiu 23,1% do total das exportações com um montante de US$ 22,8 milhões perfazendo 10,4mil toneladas de mel exportados conforme podemos analisar no Gráfico 5.

Gráfico 5 – Principais Exportadores de Mel Brasileiro Elaboração própria com dados SECEX/MDIC (2021)

O principal destino das exportações de mel natural é o mercado norte-americano. Quando analisamos os dados referentes à média dos valores exportados nos últimos 10 (dez) anos entre 2011 e 2020 pudemos observar que os Estados Unidos conseguiram ocupar a primeira colocação sendo o destino de quase 80% (oitenta por cento) do mel piauiense. Como podemos observar no Gráfico 6 abaixo, o 2° (segundo) maior comprador é a Alemanha mas bem distante com 10% (dez por cento), em 3° (terceiro) lugar temos o Reino Unido com 4% (quatro por cento) e em 5° (quinto) lugar vemo Canadá como sendo o destino de 2% (dois por cento) das exportações do nosso estado.

Gráfico 6 – Principais Importadores de Mel Piauiense Elaboração própria com dados SECEX/MDIC (2021)

                             

Exigências normativas, barreiras técnicas e regulamentação do mercado

Em termos regulatórios, as normas dos EUA exigem uma “Taxa de Avaliação da Ordem de Pesquisa e Promoção de Importadores e Embaladores de Mel” igual a US$ 0,015 por libra. As avaliações, pagas por importadores e primeiros manipuladores (embaladores), são usadas para projetos de pesquisa e promoção projetados para manter e expandir o mercado de mel e produtos de mel nos Estados Unidos e no exterior. Os EUA também possuem um sistema de classificação da qualidade e da cor do mel.

As mudanças a serem realizadas para otimizar processos de modo a aumentar a produtividade possuem impacto direto nos produtos, aumentando a sua qualidade. Além disso, a empresa também precisa fazer melhorias nesse sentido de maneira consciente para que seja capaz de atender às especificações do mercado internacional, que pode ser consideravelmente mais exigente em determinadas situações.

A indústria de mel dos EUA é representada pela American Honey Producers Association – AHPA e pela Federação Americana de Apicultura.

Por isso, ao exportar o seu produto uma empresa automaticamente pensa em torná-lo melhor, com mais valor agregado e mais adaptado para cumprir uma série de exigências. Para o mercado interno, isso é ainda mais vantajoso, já que o mercado passa a ter acesso a um produto com preço adequado e com padrões internacionais.

Um dos requisitos para a exportação para os Estados Unidos é a análise físico-química do produto para adequação do pedido do cliente, tendo em vista que nas várias regiões do país selecionado, existem padrões diferentes exigidos. A empresas que desejem exportar já devem trabalhar com uma linha de produtos fracionados atendendo aos padrões internacionais tanto de rotulagem como embalagem.

Para o mercado selecionado a melhor apresentação de produto, seria o mel natural fracionado em potes de vidro transparentes, com tampa metálica e lacre plástico termoencolhível. O tamanho escolhido mais adequado para a embalagem são os potes com 500g uma vez que se adequa bem ao padrão de consumo do mercado selecionado, podendo ainda caso seja de interesse do comprador, ser utilizadas bisnagas de 350g e 500g, potes de 250g, 500g e até de 1kg. A escolha da embalagem se deu tendo em vista a capacidade de realçar a cor do produto e ainda por ser o tipo de embalagem mais utilizada no mercado de exportação, atendendo aos padrões internacionais para a comercialização do mel.

Existem diversos tipos de embalagens com vários tamanhos e tipos, que variam conforme a escolha de cada produtor. Assim, ao escolher a embalagem certa para comercialização de mel fracionado deve-se estar atento para as que são próprias para a conservação de produtos alimentícios. Devem ser cheias e completamente fechadas e vedadas, evitando que o contato com o ar e a umidade fermente o mel em um curto período de tempo.

Os Estados Unidos já utilizam o mel como alimento e como complemento para diversos outros produtos em refeições como no tradicional american breakfast que serve de cobertura para panquecas, frutas e biscoitos.

Devem ser consultadas ainda as normas regulamentadas pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento que dizem respeito às embalagens e rótulos.

Em relação aos rótulos de produtos estes são regidos por diversas leis norte-americanas. Dentre as principais temos:

  • Fair Packaging and Labeling Act – FPLA: de acordo com o “Fair Packaging and Labeling Act-FPLA”, de 1967, cabe à “Federal Trade Commission – FTC” e à FDA a responsabilidade pela elaboração e implementação de regulamentos referentes à rotulagem de bens de consumo produzidos e/ou comercializados nos Estados Unidos. O FPLA determina que conste em todo rótulo a identificação precisa do produto, nome e endereço do fabricante ou distribuidor e volume líquido do conteúdo (em unidades do sistema métrico e em libra/onça). O FPLA autoriza também os mencionados órgãos a expedirem regulamentos visando a proibição de reivindicações enganosas e a facilidade de comparação de preços. O FDA administra o FPLA no que concerne a alimentos, cosméticos, medicamentos e aparelhos médicos, cabendo à FTC a regulamentação de rótulos da maioria dos demais bens de consumo não duráveis de uso doméstico;
  • “Nutrition Labeling and Education Act”: determina a inclusão de informações sobre nutrientes nos rótulos da maioria dos produtos alimentícios. Determina também que os rótulos que contenham reivindicações especiais sobre nutrientes e benefícios à saúde do consumidor estejam em conformidade com requerimentos específicos contidos no regulamento.

Os produtos alimentícios importados devem cumprir as leis e regulamentos da FDA sobre rotulagem de alimentos. A lei do país determina que as instalações envolvidas na fabricação, processamento, embalagem ou manutenção de alimentos para consumo nos Estados Unidos devem enviar informações de registro adicionais à FDA, incluindo a garantia de que o órgão está autorizado a inspecionar a instalação nos horários e na maneira permitida pela lei. Além disso, a lei requer que as instalações de alimentos estejam registradas junto à FDA para renovar esses registros a cada 02 (dois) anos. A FDA tem a autoridade para suspender o registro de uma instalação de alimentos em determinadas circunstâncias.

A forma mais recomendada para inserção no mercado norte-americano é a representação através de Agente/Representante Comercial via trading company. Com isso, a prospecção e o contato comercial são realizados por uma pessoa de fora da empresa exportadora, que irá promover e comercializar seus produtos mediante o pagamento de uma comissão, um percentual sobre o valor da venda.

O trabalho desenvolvido por uma trading company com experiência no mercado americano é fundamental para a empresa que ainda não tem conhecimento da cultura comercial do país de destino ou de aspectos relativos à legislação comercial local e a barreiras alfandegárias, evitando assim gastos com pesquisa de mercado e possíveis transtornos para finalizar a exportação.

Para exportar mel ou outros produtos apícolas, deve-se seguir as instruções da Circular 320 do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

O produtor encaminha ao Sistema de Inspeção Federal – SIF uma solicitação de habilitação para exportar. O SIF encaminha o parecer ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SIPA para conhecimento, apreciação e remessa da habilitação à Divisão de Controle do Comércio Internacional (DCI/DIPOA).

Para ser comercializado no exterior, o mel deve estar adequado ao Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel, que estabelece parâmetros a respeito do produto final destinado ao mercado.

Com a finalidade de proteger de fraudes a indústria local e os consumidores, os apicultores e empresas de beneficiamento de mel nos Estados Unidos se organizaram e criaram uma política de certificação de origem. Essa organização se chama True Source Honey e passou a realizar uma análise de risco relacionada à origem do mel, resultando em uma simples classificação de origem: países de baixo e alto risco. Essa é uma abordagem interessante por diferenciar os produtores de países de alto risco, e exigir critérios mais restritivos para os mesmos.

A certificação realizada por essa organização procura avaliar por meio de visitas à planta produtora e entrevistas com os apicultores a quantidade real de mel que pode ser processada pela planta, bem como se o mel realmente veio dos fornecedores cadastrados.

Também são coletadas amostras para verificação da origem do pólen. Após uma análise morfológica do pólen, pode-se detectar a origem botânica e geográfica do mel.

O mel brasileiro, para a True Source Honey, é classificado como de Baixo Risco.

 

Registro Internacional de Marcas e Patentes

Não é permitida a entrada nos EUA de produtos que possuam um nome que copie ou imite o de um fabricante ou comerciante dos Estados Unidos ou de um país estrangeiro que conceda direitos semelhantes a cidadãos americanos. Assim, também é proibida a entrada de produtos que possuam um nome que imite ou copie marca registrada no United States Patent and Trademark Office – USPTO e no Departamento do Tesouro, exceto quando importados pelo proprietário da marca registrada ou nome comercial, ou em seu nome, ou ainda através de seu consentimento, por escrito.

Perfil do consumidor norte-americano

Após a retração da economia advinda da crise financeira de 2008 verificou-se uma série de mudanças no comportamento do consumidor norte-americano fazendo com que ele se tornasse mais exigente e comedido em suas decisões de compra. Com isso, o consumidor passou a pesquisar e comparar preços com maior frequência e busca recomendações na mídia social e outras fontes sobre produtos ou serviços, bem como sobre as empresas que os fornecem.

Associar um produto com uma causa social tornou-se em muitos casos um fator preponderante na decisão de compra. Conforme pesquisa consultoria Cone Communications revelou que essa característica é particularmente importante para cerca de 90% dos chamados Millenials (pessoas nascidas entre 1980 e meados dos anos 2000). Mais de dois terços dos consumidores nesse segmento (66%) utilizam as mídias sociais para se informar sobre o assunto.

Conforme projeções do Serviço Censitário dos Estados Unidos, em 2044, a população será composta por uma “maioria de minorias”, com predominância de hispânicos e afrodescendentes tornando-se cada vez mais um mercado com etnias diversificadas. Como base de sua política de

proteção às liberdades e garantias individuais, o governo norte-americano não reúne informações acerca do consumo de indivíduos e as estatísticas oficiais referem-se a dados relativos ao consumo de domicílios (unidade consumidora). Segundo dados do U.S. Bureau of Labor Statistics, o consumo médio anual por domicílio, em 2014, foi de US$ 53.495,00.

O consumo per capita de mel nos EUA é de cerca de 0,589kg/ano necessitando importar mel para atender à demanda total. Em 2010, a participação das importações no consumo de mel nos EUA era de aproximadamente 61%. Com o aumento das importações de mel, o Conselho Nacional do mel estima que entre 2/3 e 3/4 o mel consumido nos EUA é agora importado. Cerca de metade do mel vendido é através de canais de varejo, com o restante sendo vendido a granel ou para uso na indústria de food service.

Este artigo foi produzido por:

 

Gustavo Dias 

Advogado, Especialista em Direito Empresarial, atua como Consultor em Gestão Empresarial e Comércio Exterior.

 

 

Marta Emanuelly  

Economista, Especialista em Gestão Empresarial e Tecnóloga em Comércio Exterior.

 

 

 

Thiago Rodrigo

Empreendedor, Mestre em Administração e professor do iCEV.

 

 

 

Referências

Associação Brasileira dos Exportadores de Mel, ABEMEL. Disponível em <http://brazilletsbee.com.br>. Acesso em 21 de
agosto de 2021.
2 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA. FAO. 2018. Disponível em:
<http://www.fao.org/faostat/en/#data>. Acesso em 22 de agosto de 2021.
3 TRENDRR. Disponível em <https://www.trendrr.net/6124/top-10-largest-honey-producing-countries-world-famous-best/>.
Acesso em 18 de agosto de 2021.
4 Caderno Setorial ETENE ano 3 | nº 30 | Novembro | 2018. Banco do Nordeste. Produção de mel na área de atuação do
BNB entre 2011 e 2016. Maria de Fatima Vidal. Disponível em
<https://www.bnb.gov.br/documents/80223/3183360/30_apicultura_04-2018.pdf/45478af7-ac21-e8a1-cc12-dcf58e5a454e>.
Acesso em 17 de agosto de 2021.
5 Sistema de Gestão do Acervo Documental e Digital da Embrapa (AINFO). Apicultura. Mel brasileiro conquista o mercado
externo. Disponível em <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/31892/1/REVFINEPAPICULTURAPI.pdf.>
Acesso em 15 de agosto de 2021.

COMEX STAT. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/35594>. Acesso em 29 de agosto de 2021.
7 AGROSTAT. Disponível em <http://indicadores.agricultura.gov.br/agrostat/index.htm>. Acesso em 21 de agosto de 2021.

COMEX STAT. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/35599>. Acesso em 29 de agosto de 2021.
9 Comex Stat. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/33074>. Acesso em 28 de agosto de 2021.

Comex Stat. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/33076>. Acesso em 28 de novembro de 2021.
11 Comex Stat. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/33077>. Acesso em 28 de novembro de 2021.

Comex Stat. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/33078>. Acesso em 28 de novembro de 2021.

Portaria n° 6 /85 MAPA. Disponível em <http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-
consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=7916>. Acesso em 08 de agosto de 2021.
14 Guia para Etiquetagem. Disponível em <http://www.fda.gov/FoodLabelingGuide>. Acesso em 14 de agosto de 2021.

Circular n° 320 MAPA. Disponível em <http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-
consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=12873>. Acesso em 18 de agosto de 2021.
16 Regulamento Técnico de Qualidade do Mel. Disponível em <http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-
consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=1690>. Acesso em 24 de agosto de 2021.
17 True Source Honey. Disponível em < http://www.truesourcehoney.com>. Acesso em 15 de agosto de 2021.

Food Safety Brazil. Disponível em <https://foodsafetybrazil.org/mel-com-mercado-aquecido-o-mundo-se-preocupa-com-
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19 USPTO. Disponível em <http://www.uspto.gov>. Acesso em 13 de agosto de 2021.
20 Invest & Export Brazil. Disponível em
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Invest & Export Brazil. Disponível em
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22 Invest & Export Brazil. Disponível em
<https://investexportbrasil.dpr.gov.br/arquivos/Publicacoes/ComoExportar/CEXEstadosUnidos.pdf>. Acesso em 15 de
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