Já parou para pensar quais são os negócios do futuro? Certamente o mercado muda bastante. E, nos últimos tempos, com diversos acontecimentos diferentes, essa mudança tem acontecido de forma bem mais acelerada. Isso tem sido impactado diretamente pelo comportamento do consumidor que é cada vez mais consciente e exigente.

Quem é empreendedor sabe bem que precisa estar ligado nas tendências para acelerar os resultados e manter o negócio sempre rumo ao sucesso. Foi pensando nisso que listamos 10 negócios do futuro para você ficar ligado, aplicar e continuar fazendo sua marca bombar. Vamos lá!

1. Serviços e clubes de assinatura

Segundo o relatório de tendências do Sebrae, a hiperconectividade dos últimos tempos – advinda dos avanços digitais e também da pandemia de COVID-19 – pode desestimular a busca por experiências ostensivas, como festas e roupas de luxo. Nesse cenário, também surge uma tendência por menos consumo, um consumo mais consciente e práticas mais minimalistas, buscando “somente o necessário”.

Os consumidores poderão passar a possuir menos bens materiais e, assim, podem gostar de modelos de negócio diferenciados, como serviços de assinaturas. Nesse caso, as possibilidades são inúmeras, podendo oferecer vinhos, doces, cosméticos, itens relacionados à café, livros, entre outros.

Esse mercado também é movido por um relacionamento diferente entre marca e consumidor tendo em vista a recorrência que existe (isto é, todo mês há uma nova troca). Além disso, há todo um sentimento e um desejo circulando na órbita desse relacionamento, afinal, quem não espera ansioso por uma surpresa, não é mesmo?

2. Produtos sustentáveis e livres de exploração animal

Segundo dados da Nielsen de 2019, 42% dos consumidores brasileiros estão mudando seus hábitos de consumo visando reduzir os impactos negativos ao meio ambiente. Além disso, 58% não compram produtos de empresas que realizam testes em animais e 65% não compram de empresas relacionadas a trabalho escravo.

Ou seja, os consumidores estão mais conscientes e vão procurar por produtos mais sustentáveis, livres de exploração animal e também ligados à economia circular. Algumas opções são: cosméticos naturais, artesanatos e acessórios feitos com matéria-prima livre de impactos ambientais, roupas e outros produtos feitos com tecidos de fibras naturais, produtos de higiene livres de contaminantes, entre outras possibilidades.

No ramo alimentício, também vale considerar o interesse pelos produtos livres de exploração animal. Uma pesquisa do Ibope de 2018 mostrou que mais de 30 milhões de brasileiros são vegetarianos. Outro relatório da Mintel relatou que, em 2020, durante a pandemia de Covid-19, 25% dos jovens da geração Y passaram a achar a dieta vegana mais atraente e 12% dos entrevistados começaram a preparar comidas mais saudáveis em casa. E por falar em comida saudável…

3. Comida saudável

Dados da Nielsen mostram que 30% dos entrevistados estão atentos aos ingredientes que compõem os produtos, motivados pela mesma tendência de consumo consciente. Cerca de 57% da população brasileira estão reduzindo o consumo de gordura e outros alimentos também entram para essa conta: sal (56%), açúcar (54%), lactose (27%) e glúten (27%).

4. Tokens não fungíveis (NFTs) e crypto artes

Passando ao universo digital, descobrimos outros negócios do futuro: NFTs. Esses tokens não fungíveis são códigos ligados às artes digitais que identificam o proprietário original delas. Ele funciona como um registro de um arquivo digital e tem movimentado milhares de dólares.

Há tokens não fungíveis de crypto artes sendo comercializados por meio de criptomoedas, há plataformas de músicas surgindo exclusivamente para a comercialização de NFTs de fonogramas, até mesmo memes estão sendo leiloados – o famigerado Nyan Cat, por exemplo, foi vendido por US$ 450 mil. Já está ligado nesse mercado?

5. Criptomoedas e moedas invisíveis

Tendo em vista o cenário dos tokens não fungíveis, as criptomoedas não têm ficado só para os investidores. Elas provavelmente vão movimentar outros nichos. E nesse contexto de transações digitais, as moedas invisíveis também podem ser um negócio do futuro.

Para se adequar a essas tendências, as empresas podem aderir a algum modelo de pagamento digital que utilize as moedas invisíveis, tais como os aplicativos de fintechs. Isso incentivará, por consequência, outro mercado: o da cibersegurança.

6. Serviços de cibersegurança

Com o aumento do comércio online e das transações financeiras (como as criptomoedas e outras possibilidades), também cresce o interesse por serviços de cibersegurança. Dados do IDC Brasil mostram que os negócios de TI cresceram 4,1% em 2020.

Para mais, à medida que os hackers evoluem e a política de dados fica cada vez mais firme, as empresas também precisarão investir progressivamente na segurança cibernética. Então, sim, segurança e TI são negócios do futuro!

7. Impressão 3D

A impressão 3D está chegando e invadindo os espaços. Ela permite que as pessoas criem virtualmente qualquer coisa no conforto de suas casas. No entanto, os equipamentos estão avançando cada vez mais e permitindo que empreendedores abusem da criatividade e da inovação para criar produtos com mais confiabilidade e versatilidade.

Durante o Fórum Econômico Mundial, pesquisas revelaram que 41% das organizações participantes pretendem investir na tecnologia até 2022. Com as possibilidades que os equipamentos mais modernos oferecem, matéria-prima e produtos prontos poderão ser comercializados, bem como provavelmente vão crescer as consultorias especializadas nesse assunto.

8. Produtos digitais

Não podemos deixar os produtos digitais de fora dessa lista. As pessoas estão cada vez mais confiantes e impulsionadas a comprar online. Os produtos digitais são um novo universo com inúmeras possibilidades para serem explorados.

As marcas podem investir nesse modelo de consumo marcado pelo digital, criando itens virtuais que as valorizem, tais como e-books, filtros exclusivos nas redes sociais, playlists, entre outros. Inovação aliada às tendências pode ser o segredo para o sucesso nessa área!

9. Jogos e eSports

Os jogos estão em constante crescimento. Em 2020, segundo dados da SuperData, o mercado de jogos digitais atingiu cerca de US $126,6 bilhões, sendo os jogos mobile os responsáveis por 58% desse valor. Há um número grande de lançamentos planejados para os próximos anos e tudo indica que o mercado vai permanecer crescendo no futuro.

realidade aumentada e a realidade virtual trarão experiências inovadoras para esse mercado. O streaming, por sua vez, continuará contribuindo para que a base de jogadores e as visualizações cresçam, impactando a indústria de entretenimento na totalidade.

O esporte eletrônico (eSports) cresce mutuamente. E a maior parte de sua receita acontece como nos esportes tradicionais: marketing, patrocínio e direitos de transmissões das competições. A tendência é que o mercado e a audiência cresçam. Assim, é válido que os empreendedores fiquem ligados, atentando-se tanto à possibilidade de iniciar uma plataforma de exibição quanto à utilização de patrocínios, aproveitando-se da grande visibilidade.

 

Publicado por Empresa Jr. ESPM