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21 jun
Em alta na pandemia, investir no setor de videogames e e-sports fica mais acessível; confira as alternativas

BB DTVM e XP lançaram fundos para atender à demanda crescente pelo tema, que se somam aos BDRs do setor

Se as ações do setor de tecnologia foram as maiores beneficiadas nas bolsas globais ao longo dos últimos meses devido ao confinamento social causado pela pandemia, uma vertente em especial conseguiu se destacar ainda mais no nicho: a dos games virtuais.

Com as pessoas trancadas em casa e com poucas opções de lazer, o mercado de videogames e dos e-sports (jogos eletrônicos com campeonatos online transmitidos para milhares de espectadores em tempo real), que já vinha em franca expansão, acelerou ainda mais. O reflexo dessa demanda pode ser observado pela valorização das ações do setor.

Em 12 meses, até 5 de abril, os papéis das principais desenvolvedoras de games do mercado global, como Nintendo, Electronic Arts, Activision Blizzard, Take-Two e Capcom, reunidas no fundo de índice (ETF) Hero, sobem cerca de 96%, em dólar.

No mesmo período, o índice de abordagem mais ampla do setor de tecnologia, o iShares Global Tech (IXN), que tem Apple, Microsoft, Visa e PayPal entre as maiores posições, teve ganhos de 66,9%. Já o benchmark de ações globais iShares MSCI All Country World Index (ACWI) avançou 51,7%.

Desde seu início, em outubro de 2019, os ganhos do ETF Hero são de 71,6%, contra 43,5% do índice de tecnologia, e 21,3% do benchmark de ações globais.

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Fonte: XP, com base em dados do Yahoo Finance de 05/04/2021.

O entusiasmo não é para menos. Segundo estimativas coletadas pela XP da Newzoo, plataforma especializada em prover dados globais do mercado de jogos virtuais para grandes empresas, a indústria de games faturou aproximadamente US$ 160 bilhões só em 2020, o que representa um crescimento de quase 10% em relação a 2019. O Brasil movimentou cerca de US$ 1,5 bilhão desse total, de acordo com os dados mais recentes da organização Brasil Game Show.

Segundo Valter Outeiro, economista dedicado às ações globais e BDRs da casa de análise Spiti, a maior vantagem da indústria de games em comparação a outras formas de entretenimento, como o cinema ou a música, é a possibilidade de o usuário ser o protagonista da ação.

“Com a tecnologia de realidade virtual, essa é uma tendência que vai se fortalecer ainda mais. Hoje as narrativas dos games são verdadeiros filmes, em que o jogador fica realmente imerso na história”, diz Outeiro.

Henrique Sana, analista de índices e ETFs da XP, destaca em relatório que, assim como as outras indústrias de entretenimento, a de games já passou por diversas inovações. Hoje, praticamente 50% do faturamento têm sua origem em aparelhos móveis, como celulares e tablets.

O gráfico a seguir ilustra a evolução do mercado de games nas últimas décadas, que teve início em meados dos anos 1980 com os fliperamas, e que vem em uma crescente praticamente ininterrupta desde então. O percurso passa ainda por consoles, jogos de computador e aparelhos móveis, até chegar mais recentemente à quarta onda, da realidade virtual.

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Fonte: XP, com base em dados de Pelhman Smithers, NewZoo e Worldometers.

Diante de um desempenho tão destacado e das perspectivas animadoras, tem aumentado no mercado local a oferta de produtos que oferecem ao investidor pessoa física exposição aos principais nomes das gigantes do setor de games.

Além do investimento em fundos recém-lançados como o BB Ações Games BDR Nível I, da BB DTVM, ou o Trend e-Sports, da XP, disponíveis para o público geral, o investidor de varejo pode investir hoje diretamente nos BDRs dessas empresas.

Activision Blizzard, que tem como maiores trunfos na carteira jogos como Candy Crush, Call of Duty, e Warcraft; Take-Two, que tem no GTA seu maior sucesso de público e renda; e Electronic Arts, responsável pelo popular FIFA Soccer, estão entre as principais empresas desenvolvedoras de games com BDRs negociados na B3, assinala o analista da Spiti.

Ele aponta ainda os papéis da Sony e da Microsoft, responsáveis pela fabricação dos dois principais consoles do mercado – PlayStation e Xbox – entre os ativos que surfam o crescimento do setor de games e que estão disponíveis ao investidor por meio de BDRs.

Apesar da valorização expressiva por conta do desempenho do ativo, e do câmbio, o valor unitário para se investir na maior parte desses BDRs ainda é relativamente alto.

Entre as exceções, em abril de 2021, os BDRs da Sea Ltd, de Singapura, e da Zynga, dos Estados Unidos, foram lançados na B3 e já têm preços mais acessíveis. Além disso, o papel da Microsoft foi desdobrado em outubro do ano passado e também tem suas cotas negociadas com valores menores.

Das principais opções de desenvolvedoras de jogos, Outeiro aponta os BDRs da Take-Two como os mais promissores no médio e longo prazo. “O desempenho vai depender, contudo, do sucesso do lançamento da nova versão do GTA, esperada pelo mercado para os próximos anos”, diz.

Para quem ainda não tem nenhuma exposição internacional na carteira, a recomendação do especialista é privilegiar os investimentos nas fabricantes do PlayStation e do Xbox, por terem receita muito mais diversificada.

Acesso facilitado

Para o investidor que não quer apostar tantas fichas em um único BDR, cuja flutuação, é importante lembrar, tem ainda a influência do câmbio, já é possível investir em fundos com valores mais acessíveis, com uma carteira diversificada e sem a volatilidade da moeda.

A BB DTVM lançou em 31 de março o BB Ações Games BDR Nível I, com o objetivo de surfar a onda do promissor mercado de jogos virtuais, bem como de atrair o público mais jovem para o universo dos investimentos, diz Vinicius Vieira, head de gestão de fundos de ações da BB DTVM.

Segundo pesquisas de mercado com o público jovem, a geração Z, dos nativos digitais nascidos a partir de 1996, de poder aquisitivo crescente, hoje já assiste mais aos e-sports do que aos esportes tradicionais, com uma cesta de consumo muito mais digital, assinala Vieira.

São tendências que já vinham em crescimento e que só foram amplificadas pela pandemia, nota o gestor, responsável pela seleção dos BDRs para a carteira do fundo, que não fica exposto à variação do câmbio. “O jovem que antes ia jogar futebol na quadra do prédio passou a jogar mais o FIFA dentro de casa.”

A EA Sports, produtora do popular jogo de futebol virtual, além de Activis Blizzard e Take-Two, estão entre as maiores posições do fundo de BDRs de games da gestora do BB, que conta ainda com as chinesas NetEase, que também desenvolve jogos virtuais, BiliBili, uma espécie de YouTube do gigante asiático, e a americana Zynga.

Segundo o gestor da BB DTVM, diante de uma oferta ainda relativamente restrita de BDRs específicos de desenvolvedoras de jogos, a saída encontrada tem sido buscar ativos de empresas cujos negócios tenham estreita relação com a tendência de crescimento do setor.

Qualcomm e Nvidia, que atuam com semicondutores e chips, bem como Sony, Microsoft e Apple estão entre as posições do fundo.

Vieira diz ainda que o fato de se tratar de um fundo de BDRs não o impede de ter no portfólio ações de empresas brasileiras, caso da Bemobi Mobile Tech, que desenvolve jogos de aplicativos para celular e fez seu IPO na B3 em fevereiro de 2021.

A leva de IPOs na Bolsa brasileira com representantes de setores ainda com baixa participação no mercado tem atraído atenção crescente por parte dos gestores. Em fevereiro, a Bemobi informou que a gestora Truxt Investimentos passou a deter participação relevante, acima de 10% da composição acionária.

Vieira afirma também estar nos planos aproveitar o espaço de 20% que o fundo pode destinar ao investimento direto no exterior para alocar em ações negociadas nas bolsas globais, em nomes hoje indisponíveis por meio dos BDRs ou em ETFs do setor.

O novo fundo da BB DTVM tem aplicação mínima a partir de R$ 0,01 e taxa de administração de 1% ao ano, com 20% de performance sobre o que exceder o índice Nasdaq 100.

Diversificação geográfica

Também de olho no aumento da demanda do investidor pelo tema dos games virtuais frente aos ganhos bastante chamativos, a XP passou a oferecer em sua plataforma no dia 6 de abril o fundo Trend e-Sports, que acompanha o desempenho do ETF Hero, sem a variação cambial.

O ETF, por sua vez, replica os ativos do índice “Solactive Video Games & Esports Index”, composto pelas 40 ações globais de empresas cujos principais negócios têm exposição significativa às indústrias de videogames e e-sports.

No fim de março, as dez maiores posições no ETF totalizavam aproximadamente 55% do portfólio e valiam, juntas, cerca de US$ 700 bilhões, aponta Sana, da XP.

Entre elas, além de EA, Nintendo, Activision Blizzard e Capcom, estão nomes como da chinesa NetEase, além da Sea Ltd, de Singapura, e da Embracer, da Suécia.

Em termos regionais, os Estados Unidos lideram, com cerca de 30% de participação no ETF, seguido por Japão (23,5%), China (13,5%) e Coreia do Sul (12,6%).

O analista da XP destaca que, em um mundo cada vez mais digital, no qual cerca de 47% da população global possui um aparelho celular, a indústria dos games tem ainda uma ampla avenida de crescimento à frente.

“Se continuarmos caminhando para um mundo 100% digital, ainda restam 3 bilhões de pessoas, desconsiderando crianças de 0 a 9 anos, sem dispositivo móvel que eventualmente terão acesso a um”, projeta o analista. O fundo dedicado aos e-sports da XP tem aplicação inicial a partir de R$ 100, e cobra 0,50% de taxa de administração ao ano.

As estimativas do mercado, diz Sana, indicam que o setor de jogos eletrônicos tem potencial para crescer a uma média de 10,5% ao ano pelo menos até 2026. As experiências imersivas permitidas pela realidade virtual e pela evolução gráfica tornam o setor um concorrente difícil de ser batido, avalia o analista da XP. “Os videogames dominam o tempo livre da população mais jovem e tomam o lugar dos esportes.”

Publicado por InfoMoney

14 jun
Começou como piada e ganhou mais fama que o bitcoin: conheça a dogecoin

A dogecoin foi criada em 6 de dezembro de 2013 por uma dupla de engenheiros de software, basicamente como uma piada

Representação digital da criptomoeda

Dogecoin é a criptomoeda mais famosa e peculiar do planeta.
O valor total de dogecoins em circulação é de quase US$ 50 bilhões (cerca de R$ 276 bilhões) -nada mal para uma moeda digital que surgiu como uma piada.

É a 5ª criptomoeda mais valiosa do mercado, de acordo com a CoinMarketCap, e subiu mais de 6.000% neste ano.

O preço de uma dogecoin duplicou novamente na sexta-feira (16) após o CEO da Tesla Elon Musk tuitar sobre isso pela enésima vez (mais sobre isso adiante). A demanda por dogecoins aumentou tanto nesta semana, que momentaneamente quebrou o sistema de negociação de criptomoedas da plataforma Robinhood.

O que é dogecoin?

Como todas as criptomoedas, dogecoin é uma moeda digital que pode ser comprada e vendida como um investimento e gasta como dinheiro.

Embora cada criptomoeda seja única, ela compartilha algumas semelhanças com seus pares mais conhecidos. Seu código é baseado no script da litecoin, por exemplo. Porém, existem algumas diferenças importantes.

Ao contrário da bitcoin, que definiu 21 milhões como a quantidade finita da moeda digital, a dogecoin tem 129 bilhões de moedas em circulação, e continuará a disponibilizar novos blocos de moedas para mineração a cada ano. Isso é parte do motivo pelo qual uma dogecoin é atualmente avaliada em cerca de três moedas, e um bitcoin vale cerca de US$ 62 mil (cerca de R$ 342 mil).

As criptomoedas estão ganhando cada vez mais aceitação como moeda para a compra de mercadorias, mas a dogecoin não tem muito uso no mundo real. Existem alguns nichos de mercado, incluindo o uso de dogecoins para dar gorjetas para artistas online, por exemplo.

No entanto, seu maior diferencial é sua comunidade online, e é o que torna a moeda tão ímpar e divertida. O grupo, que é ativo na rede social Reddit, levantou dinheiro (em dogecoins, obviamente) para causas de caridade e, em 2014, conseguiu um financiamento coletivo para fazer com que o piloto da Nascar Josh Wise anunciasse a dogecoin em seu carro.

“A dogecoin não é um instrumento numismático deflacionário alternativo, mas uma exploração inflacionária de construção de comunidades em torno de um criptoativo”, escreveu Usman Chohan, economista da Escola de Administração da Universidade de New South Wales, em um artigo atualizado em fevereiro sobre a moeda digital.

Como tudo começou

A dogecoin foi criada em 6 de dezembro de 2013 por uma dupla de engenheiros de software, basicamente como uma piada.

Billy Markus, um programador da IBM da cidade de Portland, nos Estados Unidos, decidiu diferenciar sua criptomoeda do bitcoin, que na época estava envolta em mistérios, tinha um criador anônimo e atraía um pequeno grupo de mineradores. Markus queria que sua criptomoeda fosse aberta ao público, de acordo com Chohan.

O programador buscou ajuda para transformar seu sonho esquisito em realidade, e encontrou Jackson Palmer, que trabalhava para a Adobe. Palmer comprou o domínio dogecoin.com -uma homenagem ao meme “doge”, que tinha viralizado na época.

O site remete às origens da piada: o mascote da raça Shiba Inu é a primeira imagem da página, imitando o meme que o inspirou, com o rosto de um cachorro com frases divertidas que simulam o pensamento do animal.

No site dogecoin.com, o mascote tem a seguinte legenda: “Dogecoin é uma moeda digital ponto a ponto de código aberto, a preferida dos Shiba Inus no mundo todo”.

Por que de repente ficou tão famosa?

A dogecoin não é mais uma piada. Sua fama explodiu neste ano, impulsionada em parte pela adoção mais ampla da bitcoin e de outras criptomoedas.

Além disso, Elon Musk é o defensor mais proeminente da dogecoin. Apenas um de seus tuítes bizarros para 50 milhões de seguidores pode causar a alta da criptomoeda, e foi exatamente o que aconteceu na sexta-feira (16). Musk tuitou “Doge Barking at the moon” (num trocadilho com a palavra “dog”, cachorro em inglês), e compartilhou a foto de uma pintura do artista espanhol Joan Miró, intitulada “Dog Barking at the Moon” (“Cão latindo para a lua”).

 

A dogecoin também alcançou um status de “cult” no Reddit, onde um grupo famoso (não muito diferente do grupo WallStreetBets por trás do frenesi da rede de lojas de videogame GameStop) decidiu, no início deste ano, projetar o valor da criptomoeda “para a lua”. A dogecoin disparou mais de 600% após esse impulso.

Se é ou não um investimento inteligente, a questão ainda está em aberto. O bitcoin, a criptomoeda mais negociada e mais amplamente aceita, está sujeita a uma volatilidade extrema, portanto a dogecoin também pode desmoronar sem aviso. Mesmo assim, sua valorização neste ano foi impressionante.

Markus, que vendeu todas as suas dogecoins quando foi demitido em 2015, não ganhou muito com o crescimento astronômico da moeda. Ele usou o que tinha para comprar um Honda Civic.

Publicado por CNN

07 jun
Como a economia de criadores pode gerar valor para marcas?

Redes sociais como o Instagram, Twitter, YouTube, Twitch e TikTok vêm transformando nossas interações com pessoas queridas e com marcas. Antes de visitar uma loja para conferir um produto, por exemplo, podemos consultar a opinião de um especialista por meio de vídeos e análises que falem a nossa língua. Prático, né? E, como era de se esperar, com a explosão dessas plataformas, surgiram também novas oportunidades de negócios na chamada economia de criadores.

Embora esse tipo de economia tenha surgido há apenas uma década, a empresa de investimentos SignalFire estima que, hoje, já existam mais de 50 milhões de pessoas que se consideram criadoras (creators) — pequenos empreendedores que usam plataformas tecnológicas para gerar conteúdo e monetizar suas marcas pessoais. E isso pode trazer muitas oportunidades para marcas que queiram repensar seus modelos e se conectar de maneira autêntica com os seus públicos. Quer saber o porquê? Confira nossos insights a seguir!

O QUE EXPLICA O BOOM DA ECONOMIA DE CRIADORES?

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Criadores de conteúdos criativos e autênticos utilizam a internet como meio de renda

Também conhecida como creators economy ou passion economy, a economia de criadores envolve curadores, influenciadores, videomakers, blogueiros, youtubers e outros tipos de profissionais que fazem renda com a produção de conteúdo independente por meio de anúncios; conteúdo patrocinado; assinaturas; participação em eventos; fã-clubes, entre outras opções. Dados de 2021 da agência de marketing de influência Mediakix estimam que o setor passe a valer quinze bilhões de dólares até 2022.

Uma série de fatores impulsionaram o crescimento dessa indústria. O primeiro deles foi a chegada de millennials (nascidos entre 1985 e 1994) e centennials (nascidos entre 1995 e 2010) ao mercado de trabalho. Com recursos tecnológicos em mãos e maior acesso à educação, eles têm buscado por trabalhos dinâmicos que tragam um senso de propósito e geração de valor. E para muitos, essa oportunidade tem sido encontrada na produção de conteúdo independente financiada por comunidades de fãs e/ou apoiadores.

Vale considerar também que os recursos para produção de conteúdo têm se tornado cada vez mais acessíveis. Já não é preciso ter o celular mais caro do mercado para garantir uma câmera com boa resolução. Além disso, programas de edição de licenciamento gratuito, plataformas de monetização, pacotes de dados personalizados e fóruns online repletos de dicas e tutoriais vêm impulsionando projetos de muita gente por aí…

As próprias plataformas de produção de conteúdo, percebendo o valor desses criadores, também vêm “mexendo seus pauzinhos” para que eles permaneçam na ativa — e alimentando seus algoritmos! De acordo com a CEO do YouTube, Susan Wojcicki, nos últimos três anos, a plataforma destinou mais de 30 bilhões de dólares a criadores e organizações de mídia. E em julho de 2020, o TikTok anunciou um fundo para criadores com mais de 200 milhões de dólares.

Como você pode perceber, para acompanhar essa turma de criativos, é preciso que as marcas adotem uma nova mentalidade de negócios: mais ágil, colaborativa, transparente e compartilhada. Elas passam a ser concebidas como plataformas, onde múltiplos stakeholders geram valor, colocando as necessidades dos indivíduos em primeiro lugar.

“O conceito de empresa como o compreendemos hoje, está deixando de ser aquele que define uma organização entre quatro paredes, para se aproximar, cada vez mais, de complexos sistemas autônomos que se integram interna e externamente, em camadas e mais camadas (layers) de produtos, serviços, canais de distribuição, modelos de negócios e o que mais for necessário para que a entrega do valor final desejado pelos participantes desse ecossistema seja efetivamente possível”, conta o publicitário, empreendedor e sócio da Pande, Gian Franco Rocchiccioli, no livro “Descentralizada – Uma nova mentalidade”, que será lançado em breve.

QUAIS OPORTUNIDADES A ECONOMIA DE CRIADORES TRAZ PRAS MARCAS?

O desejo por proximidade e conteúdos autênticos fortalece a creators economy. Para as marcas, essa é a chance de se aproximar de seus públicos, inovar e fomentar o trabalho de pessoas que façam a diferença.

Colaboração e diálogo com comunidades de nicho

Como dialogar com comunidades que possuem interesses cada vez mais fluidos e que transitam entre diferentes ambientes e grupos com tanta facilidade? Esse desafio, fortalecido pela chegada dos centennials ao mercado, tem levado muitas marcas a estabelecer processos criativos colaborativos com comunidades de nicho. E para construir essa ponte, os criadores são uma presença essencial nas estratégias.

Quem sabe bem disso é a Adidas, que, para o lançamento de novas linhas dos modelos NMD e Hardcourts, no início de 2020, criou a campanha “Creative in Process”. A ação envolveu diferentes criadores independentes de Nova York — como o artista visual Adam Lucas e a jovem ilustradora LOLA The Illustrator —, que propuseram obras inspiradas no conceito da linha. Além de colaborarem entre si, os artistas também recebiam feedbacks dos fãs pelas redes sociais.

Adidas Transmission Pack – Adam Lucas from Firstborn on Vimeo.

Pluralidade criativa 

As mídias sociais permitem que os criadores produzam conteúdos que dialoguem diretamente com as demandas de suas comunidades. Por estarem imersos nesses ambientes, eles sabem, melhor do que ninguém, quais são os tópicos relevantes para seus públicos e como abordá-los de maneira interessante, com o timing e os termos ideais.

A rede de lojas de departamento Target apostou nessa estratégia ao criar, em parceria com a instrutora de pilates youtuber Cassey Ho, uma linha de produtos para fazer exercícios em casa. Além de ofertar elásticos, garrafas, halteres, tapetes e meias instagramáveis, a linha também se apoia na figura de Cassey para trazer maior representatividade à comunidade asiática no meio fitness. A produtora de conteúdo é conhecida por incentivar o movimento e valorizar a beleza de todos os tipos de corpos.

Os criadores de conteúdos mantem uma comunidade engajada e são uma estratégia para marcas alcançar seus públicos

As mídias sociais transformaram nossas dinâmicas de comunicação e, para muitas pessoas, trouxeram novas possibilidades criativas. Bem no estilo do cineasta Glauber Rocha — “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” —, profissionais de diferentes áreas vêm trazendo à tona conteúdos de qualidade e mantendo um diálogo próximo com suas comunidades. Não é gostoso receber conselhos sobre finanças ou sobre aquele jogo difícil de alguém que fala a sua língua?

Para as marcas, a economia de criadores é uma oportunidade e tanto para estabelecer conexões genuínas com o público por meio de plataformas diversas e descentralizar a geração de valor. Afinal, essas pessoas dialogam diretamente com suas comunidades em diferentes redes sociais, estabelecendo fluxos de comunicação diretos, autênticos e ágeis, nos moldes dos novos tempos.

 

Publicado por Pande

04 jun
Governo sanciona Marco Legal das Startups, que incentiva empreendedorismo

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (01) o Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador, que permite às empresas do tipo serem reconhecidas como tal e contarem com tratamento específico, além de diversas garantias jurídicas. O projeto de lei complementar já está em vigor e delimita regras para a atuação das companhias, com foco no fomento da inovação no Brasil.

O marco traz uma série de parâmetros para os investidores e empresários da categoria, além de criar mecanismos de tratamento diferenciado de forma a desburocratizar os trabalhos em prol da inovação. Além disso, será criado um novo formato de licitação pública focado na contratação de startups, de forma que órgãos do governo possam testar soluções desenvolvidas por elas.

O único veto do Governo Federal ao Marco Legal das Startups veio nos termos que criavam dispositivos de renúncia estatal para as empresas da categoria. O pedido veio do Ministério da Economia, devido ao fato de o texto aprovado em Brasília não acompanhar avaliações de impactos da medida sobre o orçamento ou compensações relacionadas a essa redução de tributos.

A nova legislação

Ficam definidas como startups as empresas ou organizações que tenham elementos de inovação em sua abordagem aos produtos, serviços ou modelos de negócios. O Marco Legal estabelece um teto máximo de até R$ 16 milhões em receita bruta anual e CNPJ com inscrição feita há menos de 10 anos, enquanto declarações constitutivas nesse sentido também devem ser realizadas para que as companhias se encaixem nessa categoria.

Com isso, fica estabelecida também a figura do investidor-anjo, que pode ser remunerado por seus aportes financeiros em uma empresa, mas não será considerado sócio nem responsável por suas obrigações. Surge, também, o que o governo chama de ambiente regulatório experimental, um regime diferenciado que permite o lançamento de produtos e serviços com mais flexibilidade e menos burocracia, ainda que certas regras tenham que ser seguidas.

A lei sancionada também regula a contratação de startups pelo governo, de forma que os órgãos públicos possam experimentar as soluções desenvolvidas ou em andamento, sem riscos tecnológicos, e por um período limitado. Com isso, é criado o Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI), que deve ter vigência máxima de 12 meses, podendo ser prorrogado pelo dobro disso, e com valor máximo de R$ 1,6 milhão por contrato, com editais que precisam ser divulgados em, no mínimo, 30 dias antes do recebimento das propostas.

Fonte: Agência Brasil

31 maio
Estágio e trainee: B2W, Magalu e mais 46 empresas com vagas

Fique atento para as novas vagas e programas que terminam nesta semana para estudantes de diversos cursos em todo o Brasil

Está em busca de novas oportunidades para sua carreira? O Nubank abriu inscrições para um novo programa para formar 400 jovens negros e negras na Grande São Paulo. Os alunos terão oportunidade de trabalhar no bando digital e empresas parcerias ao final do curso.

Para participar, os candidatos devem ter entre 17 e 25 anos, estar fora da escola ou sem vínculo empregatício e que sejam moradores de comunidades próximas dos 10 polos educacionais da empresa Alicerce Educação.

Em sete meses, os jovens vão ter aulas todos os dias de Português, Matemática, Inglês, Habilidades para vida e Descoberta. Os alunos do programa de Engenharia terão oficinas aos sábados para aprender linguagens de programação. Confira mais informações sobre o curso e os locais aqui.

Confira mais empresas que abriram programas de estágio e traineeAs oportunidades disponíveis estão em ordem crescente de término do prazo.

orto Seguro – estágio
A empresa tem vagas para estudantes de graduação em diversos cursos para as áreas de planejamento e analitycs, comunicação interna, risco cibernético, gestão da inovação, compliance, inteligência artifical de operações, auditoria de cibersegurança, remuneração, entre outras.

Salário: não informado
Inscrições: até 31 de maio pelo site da Cia de Talentos

Junho

Corteva – estágio
São 37 vagas para duas modalidades: estudantes de agronomia e cursos relacionados, com período mínimo de seis meses de estágio e possibilidade de renovação. Nesta área, os estudantes poderão atuar em setores com foco agronômico, como: laboratório, pesquisa e desenvolvimento, produção de sementes, comercial, etc. Já os estudantes dos demais cursos, a partir do segundo ano de graduação, atuarão em diferentes áreas da companhia.

Salário: R$ 2.000 (6 horas) e R$ 2.657,74 98 horas)
Inscrições: até 6 de junho pelo site da Cia de Estágios

Arco Educação – trainee
Para se candidatar, é necessário a conclusão da graduação dentro do prazo de dezembro de 2017 a agosto de 2021. Também é necessário ter possibilidade de se mudar para os locais que a empresa tem sede, em São Paulo, Curitiba e Fortaleza.

Salário: não informado
Inscrições: até o dia 7 de junho pelo site do Eureca

Julho

Deloitte – estágio
São 400 vagas direcionadas para diferentes áreas da firma: auditoria, consultoria tributária, risk advisory, financial advisory e consultoria empresarial. As vagas são para estudantes desde o primeiro ano da faculdade e de todo o Brasil.

Salário: não informado
Inscrições: até 1º de julho pelo site

Sem data definida

Falconi – estágio
O programa é para estudantes matriculados em um curso de graduação de qualquer área, com previsão de formação de junho de 2022 a julho de 2023 e que residam na Grande São Paulo. As vagas são focadas na contratação de estudantes negros.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Eurofarma – estágio
A farmacêutica brasileira está com 46 vagas abertas para estagiários, analistas, pesquisadores e farmacotécnicos. Todas elas são para reforçar a área de inovação.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Thyssenkrupp Elevadores – estágio
São 50 vagas para estudantes de cursos superior e técnico nas áreas de administração, elétrica, eletrotécnica, engenharia, logística, mecânica e mecatrônica em cidades onde a empresa possui filiais no Brasil.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Grupo IN – estágio e trainee
Os candidatos podem ser estudantes ou recém-formados (até quatro anos da conclusão) de cursos nas áreas de tecnologia da informação, estatística e engenharias. Não é exigido conhecimento prévio ou experiência no universo de Business IntelIigence, mas é importante ter afinidade com o tema.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Rabobank – trainee
São duas vagas abertas para pessoas de qualquer lugar do Brasil na área comercial do segmento de rural banking. É necessário ter formação entre dezembro de 2017 e dezembro de 2019 nos cursos de economia, administração de empresas, engenharia, relações internacionais ou agronomia, bem como disponibilidade para viagens e mudanças permanentes e inglês avançado. Conhecimentos em finanças, vendas e agronegócio são desejáveis.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site

Estagilize – estágio
São 60 vagas em São José do Rio Preto. As oportunidades de estágios são para os cursos de ensino médio, ensino técnico e superior nas áreas de: administração, enfermagem, desenvolvimento de sistemas, web designer, engenharia de produção, engenharia civil, pedagogia, marketing e publicidade.

Salário: não informado
Inscrições: pelo link

B3 – estágio
A bolsa de valores brasileira, a B3, está com inscriçõe abertas para seu programa de estágio 2021. Para se inscrever, é necessário ter vínculo com uma instituição de ensino superior (bacharelado ou tecnólogo em andamento); ter de um a dois anos disponíveis para estagiar e disponibilidade para estagiar 6 horas diárias de segunda a sexta-feira, em horário comercial, de acordo com a demanda da área.

Inscrições: podem ser feitas neste site
Salário: bolsa auxílio compatível (com 13º) e benefícios

Tereos – estágio

A Tereos está com inscrições abertas para o programa de estágio Jovens Talentos. Para se candidatar, é preciso que os interessados possuam nível intermediário em inglês ou francês, além de domínio em informática, com habilidades em programas do pacote Office e internet, além de disponibilidade para estagiar seis horas por dia, de segunda a sexta-feira.

O programa tem duração de 11 meses e, durante o trabalho, os jovens podem participar de atividades como o Job Rotation, em que escolhem outras áreas da empresa para conhecer melhor durante o período de estágio. Além disso, participam de trilhas de desenvolvimento, com dinâmicas de grupo e gamificação.

O Jovens Talentos terá início em agosto, com possibilidade de efetivação ao término do programa. Entre os benefícios oferecidos pela Tereos estão: bolsa-auxílio, plano de saúde, seguro de vida, transporte, refeições na empresa e vale-alimentação.

Inscrições: para se inscrever, os interessados deverão acessar este link.

Heach RH – trainee
A Heach Recursos Humanos, empresa de recrutamento e seleção, anuncia quatro vagas para o Programa de Aceleração Trainee, que tem como objetivo ajudar os jovens a acelerar suas carreiras em grandes empresas

As oportunidades disponíveis são para trainee em recrutamento, seleção e inteligência artificial, em processos de recursos humanos, em relacionamento comercial e em inteligência de mercado. Os requisitos para se candidatar às vagas são: graduação completa em administração, economia, marketing, psicologia ou recursos humanos, conhecimento intermediário do pacote Office e um perfil proativo, com foco em soluções de problemas.

Salário: Não informado
Inscrições: Podem ser feitas no site

Cummins Brasil – estágio
A Cummins Brasil iniciou no dia 30 as inscrições do Programa de Estágio, com início previsto em fevereiro de 2020. Serão 33 novas vagas abertas para o público universitário. Com o objetivo de promover a diversidade e a inclusão na sua força de trabalho, a empresa vai priorizar a contratação de estudantes do ensino superior que contribuam com a pluralidade e intercâmbio cultural neste processo.

Salário: não informado
Inscrições: podem ser feitas neste site

Basf – estágio
As vagas são para atuar nos segmentos automotivo, agronegócio, químico, tintas Suvinil e na área corporativa. A empresa tem programas para alunos do ensino superior, ensino técnico e focados na área de agronomia e engenharia agrônoma.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site da Cia de Talentos

KPMG – trainee
Para se candidatar, é necessário ter graduação de junho de 2019 a dezembro de 2024. O processo também pede por inglês intermediário. São vagas em diversas cidades do Brasil.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site da Cia de Talentos

Nestlé – estágio
O programa aceita estudantes de todos os cursos de graduação com formação prevista entre dezembro de 2020 a julho de 2021; é necessário ter inglês a partir do intermediário e ter bons conhecimentos no pacote Office.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site da Cia de Talentos

Celere – estágio
A empresa tem vagas em São Paulo para estágio em engenharia de qualidade de software e estágio em levantamento de projetos e orçamentos.

Salário: não informado
Inscrições: pelo LinkedIn

Amazon – estágio
Com ambiente de trabalho dinâmico e estímulo à inovação, a Amazon têm neste momento 13 vagas abertas para diferentes áreas de atuação, em São Paulo, Barueri e Campinas.

Salário: 2.300 reais
Inscrições: pelo site da Cia de Estágios

Rabobank  trainee

O Rabobank Brasil, banco de atuação global especializado em soluções financeiras e estratégicas para o agronegócio, anuncia seu primeiro programa de trainee.

Com foco na área comercial para o segmento rural banking, o processo tem duas vagas abertas para candidatos de todo o país.

Os pré-requisitos são formação entre dezembro de 2017 e dezembro de 2019 nos cursos de economia, administração de empresas, engenharia, relações internacionais ou agronomia, bem como disponibilidade para viagens e mudanças permanentes e inglês avançado. Conhecimentos em finanças, vendas e agronegócio são desejáveis.

Inscrições: no site do programa 

EY – trainee
São 250 vagas para estudantes universitário e recém-formados (até três anos). Para os cursos de ciências contábeis e de TI, é exigido o nível básico de inglês. O inglês intermediário é pré-requisito para os demais cursos de administração de empresas, ciências atuariais, economia, relações internacionais, comércio exterior, direito, engenharia (todas), estatística, física, matemática, psicologia, marketing, publicidade e propaganda, design.

Salário: não informado.
Inscrições: o ano todo pelo site do programa

Radix – estágio
Oportunidades para banco de talentos em diversas áreas e escritórios da empresa.

Salário: não informado
Inscrições:  pelo site do Gupy

Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) – estágio 
Vagas para estudantes matriculados a partir do segundo semestre do curso de graduação, com preferências pelos cursos de administração, economia, matemática, estatística, direito, marketing, publicidade e propaganda, ciências da computação, análise de sistemas, segurança da informação, engenharia da computação, sistema da informação e demais áreas relacionadas à tecnologia.

Salário: não informado
Inscrições: pelo site do WallJobs

GOVBR – estágio 
Vagas na empresa de soluções para gestão pública nas áreas de análise de negócio, desenvolvimento de software, arquitetura UX, ciência de dados, devops, qualidade e agilidade.

Salário: não informado
Inscrições: vagas recorrentes pelo site

IBM – estágio
A empresa publica vagas em seu site de oportunidades. Para o programa de 2020, a IBM aceita estudantes de qualquer curso com graduação prevista a partir de dezembro de 2021. É desejável ter conhecimento de inglês.

Salário: não informado
Inscrições: o ano todo pelo site

Ternium – trainee
As vagas oferecidas são para diferentes formações, sendo a maioria voltada para a área de engenheira. Podem se candidatar pessoas com até dois anos de formadas.

Salário: não informado
Inscrições: o ano inteiro pelo site Vagas

Itaú Unibanco e Itaú BBA – estágio
Durante todo ano, há oportunidades para atuar na área corporativa do banco, na rede de agências. Estudantes a partir do terceiro semestre de cursos da área de exatas ou de humanas interessados em trabalhar na sede do banco em São Paulo podem se candidatar às vagas de estágio corporativo. Para o estágio em agências, estudantes a partir do terceiro semestre dos cursos de administração, economia e ciências contábeis.

Salário: não informado
Inscrições: o ano todo pelo site do Itaú Unibanco

Fapes – estágio
O programa tem vagas para estudantes do Rio de Janeiro nas áreas de administração, comunicação, contabilidade, direito, economia e sistemas de informação, entre outras. As inscrições ficam abertas em caráter permanente e as seleções ocorrem conforme a disponibilidade de vagas.

Salário: bolsa-auxílio compatível com o mercado, vale-refeição e vale-transporte
Inscrições: o ano todo é possível cadastrar currículo pelo site do Vagas

Ipiranga – estágio
O programa de estágio acontece durante todo o ano, conforme o surgimento de oportunidades. As inscrições estão sempre abertas, com oportunidades para estudantes do penúltimo ou último ano do ensino superior e último ano do curso técnico.

Salário: não informado
Inscrições: o ano todo pelo site da Ipiranga

Publicado por Revista Exame 

10 maio
Startup reúne mulheres para impulsionar empreendedorismo materno

A rede Maternativa começou como um grupo do Facebook e chegou a ganhar um prêmio como uma das 100 comunidades com maior impacto social do mundo

Valter Campanato/Agência Brasil

A necessidade de estar mais perto dos filhos fez Juliana Barbosa dos Santos, de 39 anos, deixar o mercado formal de trabalho e desenvolver a sua própria empresa. Há quatro anos, ela deu uma nova cara para o dindin – conhecido também como geladinho ou sacolé, e hoje vende o produto em feiras, clubes, festas infantis e até casamentos.

“A minha mãe já fazia há muito tempo para ajudar nas despesas da casa, com o tempo eu fui desenvolvendo a ideia e inovando um pouco mais. Temos vários sabores, de frutas, chocolates e até alcoólicos para festas de adultos”, contou. A Vila do Dindin nasceu quando seu filho mais novo tinha um ano. “Nasceu dessa necessidade de estar perto deles, que, às vezes, trabalhando fora eu não conseguia. E está dando certo”, disse ela, que é mãe de três filhos.

Juliana participou neste domingo (4) de uma feira de mulheres empreendedoras, em Brasília, promovida pela rede Maternativa, primeira startup (pequena empresa focada em tecnologia para novos modelos de negócios) de impacto social voltada ao empreendedorismo materno no Brasil. Cerca de 20 mulheres apresentaram seus produtos e serviços durante o evento, que aconteceu no Espaço Renato Russo.

Esta foi a terceira edição da feira, que já passou por Recife (PE) e São Paulo (SP), com workshops e palestras gratuitas para as mães empreendedoras. “Precisamos mostrar para a sociedade que mulheres mães estão à frente dos mais diversos tipos de negócios e que quando você direciona sua compra para uma mãe empreendedora, você está fomentando uma economia extremamente colaborativa”, explicou Vivian Abukater, sócia da Maternativa.

Segundo ela, mulheres mães que têm dinheiro e independência financeira investem na educação dos filhos, no cuidado e bem-estar da família. “A ideia é promover em Brasília esse pensamento, de fortalecer essa economia e ajudar as mulheres mães a encontrar independência financeira”, explicou.

A dificuldade que teve durante a amamentação do filho, fez a enfermeira Juliana Gomes, de 28 anos, desenvolver sua própria consultoria em amamentação, a Seio Materno. Formada há quatro anos, ela ainda busca um trabalho no mercado formal, mas espera agregar renda com o novo negócio.

“Na primeira semana de nascimento do meu filho tive problemas e uma pessoa me auxiliou e me abriu esse olhar para a consultoria de amamentação, que eu nem sabia que existia. Fiz o curso e me especializei”, disse, contando que o trabalho flexível também pode ser conciliado  com a maternidade.

Negócios com alimentos orgânicos, como a CSA Flor de Lotus, artesanato, como da BiJuCafé, vestuário, cosméticos, gastronomia e espaço para crianças fizeram parte da edição da feira da Maternavita deste domingo.

Há um ano e meio, a funcionária pública Moara Giasson, de 40 anos, teve seu primeiro filho e, com o esposo, desenvolveu a Moaralê Saboaria Natural. O casal usa óleos e extratos do Cerrado e compra a matéria-prima de extrativistas e agricultores familiares, buscando valorizar essa cadeia com produtos de qualidade a preços acessíveis.

O novo negócio também foi um refúgio para Moara durante a licença maternidade. “No início a criança demanda 100% do seu tempo, mas ter essa outra responsabilidade era um momento de estar pensando em mim, apesar de ser a empresa, de sair desse ciclo de ser só a provedora [do filho]. Às vezes, eu fazia mídia social na madrugada, enquanto estava amamentando”, contou.

Empreendedorismo

Em entrevista à Agência Brasil, a sócia da Maternativa, Vivan Abukater, citou pesquisa da Fundação Getúlio Vargas que mostra que 48% das mulheres deixa o mercado de trabalho antes do filho completar um ano de idade. Por outro lado, pesquisa da Rede Mulher Empreendedora aponta que 75% das mulheres que empreendem fazem isso depois que os filhos chegam.

De acordo com Vivian, esse é um empreendedorismo de necessidade, não de oportunidade, e por isso nem sempre elas têm o conhecimento necessário para gerir o novo negócio. “Dentro da rede Maternativa, elas desenvolvem com outras mães todas aquelas coisas que estão faltando”, explicou.

A rede nasceu em 2015, quando duas amigas começaram a enfrentar dificuldade, já durante a gestação, em relação ao mercado de trabalho. Elas, então, organizaram um grupo na rede social Facebook para trocar experiências sobre o assunto. Em um mês reuniram 600 mulheres. Hoje são 24 mil.

“Naquele momento ficou muito claro que existe uma penalidade materna quando a gente olha para o mercado de trabalho e que não era questão privada delas, era uma questão pública e sistêmica”, explicou Vivian.

No grupo, as mulheres trocam informações sobre empreendedorismo materno e como é possível se manter ativa no mercado de trabalho conciliando maternidade e carreira. “Quando uma mulher se torna mãe, ela leva essa potência da maternidade para todas as áreas da vida dela, inclusive para o trabalho”, disse Vivian, que é mãe e ex-executiva de uma grande empresa.

No início deste ano, a Maternativa ganhou um prêmio do Facebook como uma das 100 comunidades com maior impacto social do mundo. “Apesar de não sermos um grupo muito grande, enquanto a médias de outros grupos é de 8% a 10% de engajamento, o nosso tem 80% de engajamento, então essa é a riqueza, é uma troca, quem faz a Maternativa existir são as mulheres mães”, ressaltou Vivian.

Habilidades maternas

 Julia de Oliveira Botelho

Julia de Oliveira Botelho – Valter Campanato/Agência Brasil

Além de promover a troca de conhecimento e experiência entre as mães no ambiente virtual e presencial, com feiras e palestras, o modelo de negócio da Maternativa busca engajar a iniciativa privada no processo de transformação do mercado de trabalho para as mulheres e na redução da penalidade materna. As organizadoras da rede prestam consultoria, palestra e desenvolvem conteúdo para marcas e empresas.

De acordo com Vivan, cada vez mais estão surgindo comitês de igualdade e gênero dentro das empresas, onde o mercado começa a discutir a questão da penalidade materna, da barreira que as mães têm para crescer profissionalmente e ocupar cargos de liderança. A sócia da Maternativa destaca, entretanto, que, quando se torna mãe, a mulher fortalece várias habilidades.

“A mulher se torna altamente focada, ela vira detector de bobagem, tudo que não é importante ela tira da frente e foca no que é importante”, explicou. A capacidade de liderar e trabalhar em equipe, a autonomia, proatividade e empatia com as equipes são outras habilidades que as mães levam para o seu ambiente de trabalho.

 

 

Publicado por Agência Brasil

26 abr
Conhece o Marketing de Produto? Aprenda tudo sobre ele aqui!

O Marketing de Produto é uma estratégia focada em encontrar, atrair e converter os consumidores ideais para um tipo específico de produto. É imprescindível conhecer os seus estágios, o ciclo de vida e entender bem como aplicar esse conceito para otimizar as vendas e o sucesso de sua estratégia.

marketing tem muitas vertentes. Aqui, no blog da Rock, você já leu bastante sobre o Marketing de Conteúdo, que é nosso foco principal. Porém, como a maioria das vertentes está relacionada de alguma maneira, sempre vale a pena falar sobre outros tipos de marketing e como eles podem contribuir para a estratégia de um negócio. Hoje, vamos olhar para o Marketing de Produto.

Você já viu essa expressão por aí? Se essa é a primeira vez que você encontra esse nome, fique tranquilo. Nós vamos explicar tudo sobre ele neste post completo. Confira!

O que é Marketing de Produto?

O Marketing de Produto é um tipo (ou “vertente”, ou “escola”) de Marketing cujo foco é conectar produtos e pessoas.

Sua meta é encontrar os consumidores certos para um determinado produto e criar uma maneira de vendê-lo que seja interessante para estes consumidores.

Para esse trabalho, entender o perfil do comprador é indispensável.

Vamos definir as funções do Marketing de Produto em poucas palavras?

  • Desenvolver o posicionamento do produto;
  • Desenvolver a mensagem da empresa sobre o produto;
  • Desenvolver o diferencial competitivo do produto, frente aos concorrentes;
  • Desenvolver o alinhamento entre as equipes de Vendas e Marketing.

Como você pode imaginar, portanto, o Marketing de Produto é essencial quando um produto novo está sendo lançado no mercado.

Outra situação em que seu papel é crucial é quando um produto que já existe vai ser introduzido em um novo mercado, no qual os consumidores ainda não o conhecem.

Mais um uso interessante do Marketing de Produto é para testar a recepção de um pequeno grupo de consumidores a um novo lançamento, antes de liberar o produto para o público em geral.

marketing de produto
Fonte: SlidePlayer

Qual é a diferença entre Marketing de Produto e Gestão de Produtos?

Quando falamos nesses conceitos, é comum que eles sejam confundidos e trocados. Contudo, são muito diferentes e devem ser esclarecidos para que sejam implementados corretamente em uma empresa.

A principal diferença é que a gestão cuida do desenvolvimento dos produtos, de acordo com os interesses do público e com as necessidades do mercado. Acompanha a fase de concepção, de modo a cuidar da alocação de recursos e otimizar os resultados. Portanto, é muito mais voltado para uma administração interna.

O marketing, por sua vez, cuida do lançamento e da oferta desse produto para o cliente no momento em que tudo está pronto. Ou seja, gerencia a chegada ao mercado, a disponibilização e distribuição para as pessoas. É uma ação voltada para fora, para as pessoas que consomem o que foi produzido.

Ou seja, em qualquer empresa saudável, o ideal é contar com essas duas funções em complemento: enquanto a gestão faz a ideia se transformar em algo concreto, o marketing se encarrega de ajudar a vender a ideia a fim de torná-la lucrativa.

Qual é a importância do Marketing de Produto?

Seguiremos neste tópico com a importância desse conceito.

Destaque competitivo

O Marketing de Produto é essencial para diferenciar os produtos no mercado e estabelecer um destaque competitivo para a marca. A cada novo item lançado, a empresa pode utilizar a comunicação segmentada como uma estratégia para fugir dos padrões da concorrência e gerar um valor a mais para o cliente.

A partir do posicionamento, o marketing estabelece relações entre o produto e a necessidade de uso, assim como permite que as características especiais sejam ressaltadas. Esse diferencial fica bem estabelecido tanto para os clientes quanto para os profissionais internos.

Personalização

No momento de lançamento, essa estratégia ajuda a personalizar a comunicação e o posicionamento do produto. Ou seja, permite que as ações sejam segmentadas e direcionadas para as necessidades específicas de cada usuário.

Afinal, a abordagem se torna uma forma interessante de apresentar um novo item para atrair a atenção do cliente, a partir de uma experiência única e pessoal. Isso é muito importante em uma abordagem de penetração de mercado.

Sustentação do produto no mercado

Como já falamos, um bom marketing reforça as fases de crescimento e maturidade de um produto. Ao trabalhar bem a mensagem e estabelecer os diferenciais, solucionando objeções e dúvidas, a empresa é capaz de manter o produto sólido por mais tempo e evitar crises e problemas.

Desenvolvimento de estratégias de precificação, distribuição e design

O Marketing de Produto também auxilia na precificação, nas etapas de distribuição e até mesmo no design. Os preços podem ser ajustados e reajustados a depender da demanda e do que o estudo do mercado diz. A distribuição é otimizada com o estudo de como a empresa deve disponibilizar o produto e com o apoio dos indicadores.

Em complemento a isso, é possível desenvolver peças publicitárias de divulgação que estejam coerentes com o design do produto, o que beneficia toda a parte gráfica da publicidade. Ou seja, isso desenvolve uma unidade, uma consistência.

Alinhamento das equipes de gestão de produto, marketing e vendas

Com as definições do marketing, é possível alinhar os times de produto, marketing e vendas. Assim, dá para garantir que todos estejam conectados e falando a mesma língua, bem como de olho nos mesmos resultados.

As definições e estudos do time de produto ajudam na comunicação e no posicionamento de marketing e na argumentação do time de vendas. Todos contribuem para transmitir uma imagem consistente do que foi produzido.

marketing de produto
Fonte: Drift

Qual é o ciclo de vida de um produto?

Existem quatro etapas no ciclo de vida de qualquer produto. A diferença de um produto para outro está na duração dessas fases.

marketing de produto
Fonte: Revista Ótica

Introdução no mercado

A introdução compreende o período do lançamento e se prolonga até o instante em que o produto finalmente encontra seu público e começa a gerar uma taxa maior de lucratividade. Nessa etapa, o Marketing de Produto é essencial para gerar visibilidade e posicionar o item na mente das pessoas.

Crescimento

Esse é o momento de aumento de demanda e de vendas bem-sucedidas. A taxa de lucro aumenta, enquanto o produto se torna comum no mercado e na visão das pessoas. Um bom marketing faz com que essa fase se estenda por mais tempo.

Maturidade

Depois do crescimento, o produto alcança uma fase de maturidade e regularidade nas vendas. Nesse momento, o índice de demanda se torna consistente, bem como as entradas de lucratividade.

Declínio

Há uma queda nas vendas, ao passo que a população procura outras ferramentas ou simplesmente adota uma nova postura.

Quais são os estágios do Marketing de Produto?

Todo produto tem um ciclo de vida, como já vimos. Antes da primeira fase é onde o trabalho do Marketing de Produto se concentra — e ele também tem diferentes estágios.

De maneira geral, podemos apontar sete estágios do Marketing de Produto:

  • Desenvolvimento do perfil dos consumidores;
  • Posicionamento e mensagem;
  • Educação da empresa sobre o posicionamento e mensagem;
  • Criação de um plano de lançamento;
  • Criação de conteúdo para o lançamento;
  • Preparação da equipe;
  • Lançamento.

Agora, vamos ver as atividades envolvidas em cada um destes estágios.

Desenvolvimento do perfil dos consumidores

Como já vimos antes, parte do trabalho do Marketing de Conteúdo é entender o perfil do comprador — e é neste estágio que isso é feito. O objetivo é definir o público-alvo e elaborar uma visão completa do potencial cliente da empresa.

Posicionamento e mensagem

Neste estágio, tentamos responder a três perguntas básicas: o que o produto faz, quem vai usá-lo e por que esse produto é diferente dos seus concorrentes. O resultado desse processo é um documento que posiciona o produto dentro do mercado ou, até mesmo, um conjunto de mensagens relevantes sobre o produto.

Educação da empresa sobre o posicionamento e mensagem

Em complementação ao estágio anterior, é a hora de garantir que toda a empresa saiba o essencial sobre o produto.

Esse trabalho é muito importante, já que, com ele, é possível manter o alinhamento nas informações que serão passadas aos clientes (e parceiros, e mídia, e outros stakeholders). Também é necessário que todos “comprem” a ideia do novo produto.

Criação de um plano de lançamento

A criação do plano envolve vários profissionais de diferentes áreas da empresa, mas o setor de Marketing ainda encabeça o trabalho. Nesse estágio, a preocupação com prazos e divisão de atividades é marcante.

Criação de conteúdo para o lançamento

Lá na introdução deste post, nós dissemos que a maioria das vertentes de marketing estão relacionadas. E é nesse estágio que o Marketing de Produto conversa com o Marketing de Conteúdo!

Estamos falando da produção de press releases, manuais, demonstrações, páginas da web e até mesmo entrevistas com os desenvolvedores do produto ou os diretores da empresa.

Tudo isso é muito relevante para alavancar o lançamento. O conteúdo vai garantir mais impacto e visibilidade ao produto. Além disso, será possível obter melhores resultados em vendas, desde que seja desenvolvida uma estratégia adequada.

Preparação da equipe

Mais uma vez, é um estágio com foco interno. A pergunta-chave, aqui, é: estão todos prontos?

Cada setor — e cada colaborador, individualmente — deve estar ciente do lançamento e preparado para atender às demandas que vão surgir a partir dele. A equipe de vendas, por exemplo, deve estar bem treinada para responder a todas as dúvidas dos clientes.

Lançamento

Por incrível que pareça, o trabalho não acabou! Mesmo após o lançamento, o Marketing de Produto continua em demanda. É preciso estar preparado para fazer ajustes conforme o retorno obtido junto ao mercado, aos consumidores. Isso é decisivo para garantir o sucesso em longo prazo.

Como fazer uma estratégia de Marketing de Produto?

Agora, vamos conceder algumas dicas de como desenvolver uma estratégia de Marketing de Produto.

Defina o público-alvo

Como já falamos, é fundamental estabelecer o público-alvo e, especificamente, sua persona. Saiba quem é o cliente ideal que você tentará convencer, quais são as suas necessidades e dores e como será possível posicionar o produto de uma forma positiva. Entenda as características do público para chegar a uma abordagem empática e personalizada.

Estude o seu mercado

Outra importante dica é estudar o mercado, com a inteligência competitiva e com o apoio de análise de dados. Ao realizar o benchmarking, a equipe conseguirá entender como o produto se encaixa em meio aos outros e como se destaca. Assim, será possível estabelecer comparações para saber quais características realçar para convencer o seu cliente.

Destaque os diferenciais do produto

Então, crie uma comunicação focada nos diferenciais do seu produto. Elogie essas características e tente reforçá-las como um motivo que deve ser considerado pelo usuário. Defina muito bem esses diferenciais, de modo que fique claro para o consumidor o que ele vai ganhar ao investir em sua solução.

Escolha os canais de divulgação

Pense na distribuição também. Por isso, selecione bem, de acordo com sua persona e com o mercado, qual é o canal ideal para falar sobre o seu produto. É importante considerar as especificidades do seu produto e do seu nicho de negócio para fazer uma boa divulgação e estar alinhado às regras implícitas de cada canal. Como exemplo, podemos mencionar as redes sociais, os emails, hotsites e eventos.

Monitore os resultados

Em estratégias de marketing, o monitoramento é sempre necessário. Assim, não deixe de acompanhar todos os seus resultados, estudar os indicadores e traçar planos de melhoria com base no que eles dizem. Desse modo, é possível otimizar a comunicação e garantir que o produto continue relevante e consistente em vendas.

A última pergunta

Agora que você já sabe o que é Marketing de Produto e, também, como ele funciona, provavelmente restou uma pergunta. O que diferencia essa vertente das outras? Bem, a resposta envolve um pouco de conceito.

É preciso entender que a maioria das vertentes do marketing estão focadas em conseguir leads, conquistar novos clientes. Outra preocupação básica é promover o negócio, a marca. Enquanto isso, o Marketing de Produto está mais ocupado em gerar demanda por um produto.

Talvez os clientes já existam — eles já compram outros produtos da empresa. Porém, é preciso fazer com que esses clientes tenham consciência da existência do produto e desenvolvam um interesse, desejo ou necessidade por ele.

O desafio é grande, especialmente quando o produto é muito inovador. Em casos revolucionários, como o lançamento dos tablets, é preciso levar o mercado a perceber que precisa de um produto que nunca existiu.

Porém, quando bem executado, esse trabalho define quais produtos conquistam a preferência dos consumidores e permanecem no mercado, com um ciclo de vida prolongado.

Publicado por RockContent

16 abr
10 dicas essenciais de gestão empresarial

No momento atual, em que ainda buscamos nos recuperar de uma das piores crises financeiras da história do país, proprietários de empresas de todos os portes precisam estar atentos à gestão empresarial. Os pequenos e médios empresários requerem uma atenção ainda maior, uma vez que decisões equivocadas podem significar a paralisação de um negócio promissor.

Este post tem o objetivo listar algumas dicas que são essenciais para a gestão empresarial e para a manutenção de seu estabelecimento. Se você é um pequeno ou médio empreendedor, este post é indicado para você. Confira!

 

A gestão empresarial em pequenas empresas

Administrar uma pequena empresa no Brasil nunca foi tarefa fácil. A complexidade fiscal, as dificuldades iniciais para a constituição de uma empresa e a altíssima carga tributária sempre foram empecilhos para os novos empreendedores.

Atualmente, devido à turbulência que estamos vivenciando, esse trabalho ficou ainda mais complicado. Além dessas dificuldades, ainda temos que nos adaptar a uma economia fragilizada.

Mas é preciso enfrentar as adversidades e perceber que crise também é um momento de oportunidades. Sendo assim, mostraremos 10 dicas essenciais de gestão empresarial:

1. Mapeie seu negócio

O primeiro ponto que deve ser avaliado profundamente pelo gestor é o mapeamento de seu negócio — qual o modelo que você quer implantar e como vai fazer para conseguir alavancar a sua ideia.

Reflita sobre seus eventuais concorrentes e analise seus fornecedores. Essa preocupação deverá ser constante, uma vez que o mercado possui um dinamismo muito intenso.

Garanta um plano de negócios bem formulado, com planejamento de ações e métricas claras. Pense em ações diárias, semanais e mensais — o foco é essencial nesse momento de múltiplas ideias.

2. Avalie seus clientes, o mercado e sua localização

Ajudando a mapear o seu negócio, avalie seus potenciais clientes e o mercado do qual você fará parte. Veja quais serão seus concorrentes e como eles têm trabalhado. Tente mensurar a quantidade e qualidade de seus clientes, observando se o modelo de negócio que você está pensando está de acordo com o local onde pensa em se estabelecer.

Estude com profundidade a sua localização. Nas grandes cidades é fundamental que se tenha um local de estacionamento para receber seus consumidores.

Faça um levantamento sobre as tendências de consumo nos arredores do estabelecimento. Atualmente, os modismos têm tido vida curta e tendências rapidamente se tornam ultrapassadas. Por isso, análises de longo prazo são essenciais nesse momento.

3. Monte uma boa equipe

A montagem de uma boa equipe também é uma dica essencial para a boa gestão empresarial. Mesmo havendo a necessidade de poucos auxiliares, procure pessoas que você tenha afinidade.

Dependendo do porte de seu negócio, familiares podem ser contratados, mas devem entender que no ambiente de trabalho as relações familiares não devem interferir. O que deve prevalecer é a qualificação da pessoa e como ela está desempenhando a função que lhe foi direcionada.

Tenha sempre uma postura de liderança. Aja com assertividade e justiça. Não aceite falhas de conduta e sempre dê exemplos motivacionais e inspiradores. Procure manter um bom clima organizacional mesmo nos momentos de maiores dificuldades.

4. Seja um bom gestor

Administre bem a sua empresa, independentemente de seu porte, tentando manter todas as suas obrigações em dia.

Relacione-se com seus colaboradores da melhor forma possível. Tenha um envolvimento cordial e próximo com eles. Dê autonomia, mas acompanhe de perto as atividades de cada membro da equipe.

Elogie em público o bom desempenho individual e, havendo a necessidade de uma crítica ou advertência, faça-a reservadamenteTransmita segurança e autoridade para todos, sem que haja qualquer tipo de intimidação. A relação líder-liderado deve ser a mais tranquila e transparente possível.

5. Controle sua vida financeira

Mantenha um controle rigoroso sobre a sua vida financeira. Não misture a sua vida financeira pessoal com a sua vida financeira empresarial. Separe-as e mantenha-as independentes.

Siga sempre as orientações dos consultores financeiros, evitando entrar no cheque especial e exceder no cartão de crédito. Isto é importante para a sua empresa e também para você, como pessoa física.

Tenha controle dos gastos e somente faça investimentos dentro da sua capacidade de pagamento. Fuja dos juros bancários e das instituições financeiras.

6. Avalie constantemente seus produtos

Seus produtos e serviços precisam ser constantemente avaliados. Seus clientes têm mantido a regularidade de compras? Há questionamentos sobre a qualidade ou sobre a modernidade de suas mercadorias?

Faça uma pesquisa. Utilize as conversas informais com seus consumidores para medir o grau de satisfação dos mesmos. Use as redes sociais para criar um relacionamento mais informal e contínuo.

Compare seus itens de comercialização com os de seus concorrentes. Faça prospecções na região onde você está estabelecido. Fidelizar os seus clientes é um passo importantíssimo para fazer sua empresa crescer.

7. Tenha uma boa comunicação

Tanto internamente quanto externamente, tenha uma comunicação direta, clara e abrangente. Dentro da empresa, faça reuniões de avaliação e de definição de metas. Estabeleça prioridade de ações e de procedimentos. Seja eficiente na divulgação e acompanhe sempre que possível o desempenho de seus colaboradores.

Externamente, faça um marketing dentro de suas possibilidades. Normalmente, as pessoas imaginam marketing como sendo uma atividade para grandes empresas. Na verdade, qualquer divulgação é uma ação de marketing e serve para difundir sua empresa e seus produtos e serviços.

Uma prática simples e que traz um bom retorno para os pequenos negócios é o boca a boca. Estimular essa prática entre os seus clientes é uma ótima medida. Utilizar outros canais como prospectos, faixas e mensagens em redes sociais ou em aplicativos de relacionamento também ajudam.

 

8. Seja um hábil negociador

Desenvolva e aprimore a habilidade de negociar. Isso vale para as negociações com clientes, fornecedores e colaboradores.

Tenha sempre em mente que todos precisam estar satisfeitos com os acordos. Se um estiver se sentindo prejudicado, mais cedo ou mais tarde o relacionamento irá se deteriorar.

Aprenda técnicas de condução de reunião ou de discussão. Procure entidades ou classes voltadas para a atividade comercial que você está conduzindo. Há consultores que podem auxiliá-lo na melhoria do seu perfil negociador.

9. Tenha a tecnologia da informação como parceira

Utilize a tecnologia da informação como aliada em suas atividades. Hoje em dia, as pessoas têm preferido não usar dinheiro em espécie. Instale máquinas para pagamento com cartões de crédito e débito em sua empresa. Facilite a forma de pagamento para seus clientes.

Divulgue seu negócio nas redes sociais e lembre-se de manter as suas informações sempre atualizadas. Cadastre os endereços eletrônicos de seus clientes, registre o número de seus celulares e envie promoções/informações via SMS e WhatsApp. sempre com critério para não se tornar invasivo. Os smartphones estão nas mãos da maioria das pessoas, saiba desfrutar dessa oportunidade!

Tenha um cadastro de seus principais clientes. Tente pegar as datas importantes como nascimento e casamento, envie uma mensagem específica nestes dias. Fique próximo dos seus consumidores, mesmo que virtualmente. Isto agrega no seu relacionamento com eles.

10. Seja inovador

Como dito em outro tópico, os modismos estão cada vez mais intensos e com uma vida útil mais curta. Avalie as tendências do mercado. Antecipe, dentro do possível, e lance produtos e serviços inovadores.

Obviamente isto dependerá do ramo de atividade que você estiver trabalhando. Sempre há o que inovar. Procure sempre reduzir seus custos, uma vez que qualquer redução de preço é absolutamente relevante para os consumidores.

Fique atento aos avanços tecnológicos. A geração milênio que está atuante no momento não adquire quase nada que não esteja sendo comentado nas redes sociais. Fique atento ao Facebook, Twitter e Instagram. Estas ferramentas fazem parte do dia a dia das novas gerações e são potenciais reservatórios de ideias, tendências e objeções.

Publicado por Blog Beblue

29 mar
10 livros para quem quer empreender

Segundo a co-fundadora do Nubank, Cristina Junqueira.

Para se aventurar no mundo do empreendedorismo, você precisa estruturar as ideias e planejar os passos.  Foi o que fez a co-fundadora do Nubank antes de abrir a empresa. Cristina Junqueira indica 10 livros que a ajudaram nesse processo.

1 – Blink – A decisão num piscar de olhos

Por que nem sempre tomamos as melhores decisões? Quando seguir nossa intuição? O autor, Malcolm Gladwell, usa dados e pesquisas científicas para responder a essas perguntas.

 

 

2 – Execução: A disciplina para atingir resultados

Não importa se você comanda uma empresa ou ainda está no início da carreira: existe uma maneira de realizar o melhor trabalho possível. Livro de Larry Bossidy e Ram Charan.

 

 

 

3 – Fora de série -Outliers

Dos Beatles a campeões de matemática: o que pessoas com grandes conquistas têm de diferente? O que podemos aprender com suas histórias? O livro é do autor  Malcolm Gladwell

 

 

 

 

4 – Quem é promovido, quem não é e por quê

Nem sempre dedicação, competência e resultados bastam. O livro fala sobre como lidar com a frustração, encontrar oportunidades e ser bem-sucedido. O autor do livro é Donald Asher.

 

 

 

5 – Os 5 desafios das equipes: Uma história sobre liderança

Todas as equipes sofrem de cinco disfunções e nem sempre conseguem superá-las. O autor, Patrick Lencioni, descreve modelos para ultrapassar esses desafios.

 

 

 

6 – Grandes Decisões Sobre Pessoas

Encontrar talentos, trazê-los e manter essas pessoas engajadas é essencial – e o livro traz conceitos e ferramentas práticas para todas essas etapas. O autor do livro é Cláudio Fernández.

 

 

 

 

7 – Careerealism: The Smart Approach to a Satisfying Career

Por que tantas pessoas são infelizes no trabalho e como fazer dele algo prazeroso? Essa é a principal questão que a autora, O’Donnell, responde ao abordar sucesso profissional.

 

 

 

8 – De que Cor é o seu Pára-Quedas

Best-seller há quase 30 anos, ele traz dicas e lições sobre como se preparar para encontrar um emprego, trocar de cargo e até mesmo mudar de carreira.  O autor do livro é Richard N. Bolles.

 

 

 

9 – Faça acontecer: mulheres, trabalho e a vontade de liderar

Uma executiva do Facebook, Sheryl Sandberg, usa exemplos pessoais e do mercado para encorajar as mulheres a buscarem seus objetivos profissionais.

 

 

 

10 – Como avaliar a sua vida?

O best-seller usa grandes empresas para refletir sobre carreira, relações pessoais e felicidade. Afinal, qual é a medida do sucesso? Um livro de Clayton M. Christensen  e  James Allworth.

19 mar
Indicadores no Day Trade, como utilizar?

Ao utilizar um indicador no gráfico, se pergunte: como ele me ajudará a tomar decisões? Se você não sabe ao certo como aquele indicador pode te ajudar, de nada adianta tê-lo no gráfico

Sempre que vemos a foto de um trader, ele está em frente a muitos monitores, olhando vários gráficos e informações para tomar suas decisões. Hoje, contamos com a ajuda de diversos indicadores, que, a partir de cálculos sobre o preço, volume ou outros dados, conseguem indicar uma possível direção do mercado.

Para isso, o trader deve conhecer o mercado em que atua e as ferramentas de análise disponíveis.

Ter indicadores é muito bom, eu mesma utilizo médias móveis no meu operacional para tomar decisões na hora de comprar ou vender um ativo. Contudo, quando era iniciante, me senti perdida!

A verdade é que existem muitos indicadores. Quando somos iniciantes, não sabemos qual utilizar e acabamos com o gráfico cheio deles, o que acaba nos atrapalhando. Não conseguimos ganhar dinheiro dessa forma.

Ao utilizar um indicador no gráfico, se pergunte: como ele me ajudará a tomar decisões? Se você não sabe ao certo como aquele indicador pode te ajudar, de nada adianta tê-lo no gráfico.

Outro ponto importante é entender como o indicador funciona. Isso não quer dizer que você precisa entender cálculos complexos. Afinal, os indicadores já entregam o resultado pronto. Mas é necessário saber como interpretar os resultados para que eles te ajudem a ter uma decisão assertiva.

Para quem realiza day trade, ter poucos indicadores é o mais recomendado. Em operações rápidas, por exemplo, ter muitos indicadores atrapalha na tomada de decisão – não há tempo de analisar todos rapidamente para fazer nossas operações.

Outro erro muito comum que vejo em traders iniciantes (e que eu já cometi) é utilizar muitos indicadores com o mesmo propósito.

Por exemplo, utilizar o indicador de médias móveis, que é um indicador de tendência, e o HiLo, que também é um indicador de tendência, pode deixar o trader confuso. Por isso, é importante entender qual o indicador é mais indicado para seu operacional.

No entanto, o que nos leva a utilizar muitos indicadores quando somos iniciantes é o fato de não sabermos o que estamos fazendo. Tudo que ouvimos dos outros sobre indicadores nos faz querer colocá-los no gráfico e utilizar.

Queremos ter certeza que vai dar tudo certo. Nosso cérebro quer buscar a certeza e acreditamos que os indicadores vão nos trazer essa certeza. Mas a verdade é que os indicadores também falham. Temos que aprender a assumir os riscos a cada operação realizada.

Com o tempo, passei a entender que menos é mais: o simples funciona! Você não precisa de várias telas, nem de muitos indicadores.

Um day trader precisa de agilidade para executar suas ações, tem que pensar rápido, pois o mercado muda a todo momento, não há tempo para avaliar todos os indicadores. Hoje, utilizo apenas duas médias móveis para o meu operacional.

Existem também estratégias de operações que não utilizam indicadores. Mas, hoje, a maioria dos traders utiliza algum indicador para tornar sua estratégia mais assertiva. Ao utilizar indicadores para day trade em suas operações, os traders conseguem se aproximar dos resultados esperados.

Quando iniciamos, é importante testar todos os indicadores e conhecê-los o máximo possível. Porém, o mais importante é avaliar se os resultados estão acontecendo e se a sua gestão de risco está adequada.

Não existe melhor indicador. Existe aquele que é ideal para seu operacional, que te ajuda a tomar decisões e, na maior parte das operações, te traga lucro.
Os indicadores nos fornecem informações sobre como fluem os preços. Sendo assim, ele só vai te indicar algo depois que o preço já se formou. Logo, os indicadores também podem ser um pouco tardios em relação a um movimento que já aconteceu.

Mesmo assim, indicadores são uma das ferramentas mais utilizadas no day trade ou até mesmo em operações de longo prazo. Existe facilidade em acessar plataformas que ofereçam uma variedade de indicadores.

Deixo aqui uma lista com os três principais indicadores que acho que todo trader deveria conhecer:

1. Médias Móveis

É um indicador de tendência que vai atualizando os preços conforme o mercado vai se movendo durante o dia. É simples e muito utilizado!

2. Bandas de Bollinger

As bandas avaliam se o preço do momento está próximo ou distante do seu desvio-padrão. Como o mercado tende a fazer correções, nos aproveitamos desse comportamento para fazer operações (esse foi o primeiro indicador que utilizei).

3. MACD

Ele analisa as disparidades entre duas médias móveis exponenciais, ou seja, a divergência de preço. Seu uso também facilita a percepção de tendências e, com isso, ampara as decisões de compra e venda.

Publicado por InfoMoney

11 mar
Imposto de Renda 2021: regras são divulgadas pela Receita Federal

A Receita Federal divulgou as principais informações da declaração do Imposto de Renda 2021 — como o piso de rendimentos para declarar, as faixas de renda e alíquotas e o prazo para declaração, entre outras informações relevantes. Veja, a seguir, quais são elas.

Novas regras para o Imposto de Renda 2021

As principais mudanças na declaração do IR 2020 é em relação ao auxílio emergencial. Segundo a Receita Federal, todos os valores recebidos do auxílio emergencial são rendimentos tributáveis e devem ser declarados no Imposto de Renda, na ficha Rendimentos Recebidos de Pessoa Jurídica.

Além disso, os beneficiários do auxílio que receberam, no ano, mais de R$ 22.847,76 em rendimentos tributáveis em 2020 terão que devolver o auxílio emergencial ao governo. As informações de como devolver foram disponibilizadas em um novo site.

Este artigo será atualizado com mais novidades divulgadas pela Receita Federal.

Quem precisa declarar o IR em 2021?

Para 2021, a declaração do Imposto de Renda é obrigatória para os brasileiros que tiveram, em 2020, mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis — salários, férias, horas extras, pensões, benefícios do INSS, entre outros rendimentos. Quem recebeu menos que isso está isento de declarar o IR.  Em 2020, o piso de rendimentos também era de R$ 28.559,70.

Além disso, também precisa declarar o IR 2021 quem:

  • Obteve receita bruta superior a R$ 142.798,50 com atividade rural;
  • Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, superiores a R$ 40.000;
  • Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
  • Teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);

Faixas de renda e alíquotas do IR 2021

As faixas de renda que determinam qual alíquota será aplicada sobre os rendimentos tributáveis para cada pessoa não mudou neste ano.

Veja, a seguir, a nova tabela de faixas de renda:

Base de cálculo Alíquota (%) Parcela a deduzir do IRPF (R$)
Até R$ 22.847,76 Isento R$ 0,00
De R$ 22.847,77 até R$ 33.919,80 7,5% R$ 1.713,58
De R$ 33.919,81 até R$ 45.012,60 15% R$ 4.257,57
De R$ 45.012,61 até R$55.976,16 22,5% R$ 7.633,51
Acima de R$ 55.976,16 27,5% R$ 10.432,32

Entenda como a tabela do IRPF funciona e cada informação dela aqui.

Prazo para declaração do IR 2021

Em 2021, a declaração do IRPF deverá ser feita entre 1o de março e 30 de abril de 2021 — como nos anos anteriores, são dois meses para acertar as suas contas com a Receita Federal, entre março e abril.

Vale lembrar que, neste ponto, 2020 foi um ano atípico: por conta da pandemia do Covid-19, o prazo foi estendido até o mês de junho.

Lotes da restituição do Imposto de Renda 2021

Neste ano, o cronograma de restituição do IR foi antecipado, tal como no ano passado — serão cinco lotes pagos entre maio e setembro. Veja o cronograma completo de pagamentos.

No total, serão 5 lotes. Eles são pagos de acordo com a data de entrega da declaração. Ou seja: quanto antes for entregue a declaração, antes é paga a restituição — exceto algumas categorias que têm prioridade legal: contribuintes com 60 anos ou mais, com prioridade especial aos maiores de 80 anos; portadores de deficiência física ou moléstia grave e contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

 

Publicado por Blog Nubank

16 fev
O caso que virou Wall Street do avesso

Se você acompanha o mundo das finanças, talvez tenha se deparado nas últimas duas semanas com o caso da GameStop – uma loja de jogos americana que virou personagem principal em uma espécie de guerra na bolsa de valores americana.

No meio do economiquês e dos termos super técnicos do mercado de ações, muita gente até ouviu falar desse caso, mas não entendeu totalmente o que aconteceu.

A gente explica em português claro a seguir.

 

Era uma vez uma empresa chamada GameStop

Ela era uma loja de videogames muito famosa nos anos 90. Com o avanço do mercado online, no entanto, acabou ficando pra trás. Nos últimos anos, vinha registrando prejuízo e anunciou o fechamento de várias lojas físicas.

Só que, do nada, o preço das suas ações começou a aumentar. E não foi pouco: só em janeiro, foi mais de 1500% de valorização. As ações da GameStop saltaram de cerca de 19 dólares pra quase 400 dólares.

Daí você pode estar pensando: “Ah, essa empresa deve ter feito um anúncio grande, mudou o negócio, fez o mercado ficar otimista”.

A resposta é não. Essa valorização insana da GameStop aconteceu sem que ela tenha feito nenhum movimento específico – ela foi arquitetada por um grupo de investidores dentro de um fórum online que resolveu apostar na direção contrária de alguns fundos bilionários.

O que aconteceu, exatamente?

Para entender essa história, é preciso saber que existem duas principais formas de negociar ativos na Bolsa. Elas se chamam long e short.

  • Operar em long é quando você compra uma ação apostando que ela vai subir. Ou seja, você compra por um preço e pretende vender por um preço mais alto. Outro termo pra isso é “operar comprado”.
  • Operar em short é justamente o contrário: você negocia uma ação apostando que ela vai cair. Isso também é chamado de “operar vendido”.

O primeiro caso é fácil de entender. Mas o segundo é um pouco mais complicado. Afinal, por que alguém negociaria uma ação apostando que ela vai se desvalorizar?

Basicamente, essas ações em short estão sendo alugadas. Um fundo pega ações emprestadas de outros investidores. Esse fundo vende essas ações pelo preço de hoje, já planejando comprar novamente no futuro por mais barato e devolver pro dono original. Os fundos que fazem previsões de que essas ações vão cair e que eles poderão lucrar se operarem elas em short.

E a GameStop nisso tudo? Lembra que ela vinha tendo resultados fracos já há algum tempo? Isso a tornou um dos alvos favoritos dos fundos pra operar em short. De forma simples, alguns fundos tinham ações da GameStop aos montes nessa situação de “aluguel”. Como a empresa andava mal das pernas, a expectativa é que as ações iam cair e os fundos lucrariam.

Nisso entram aqueles investidores que resolveram subverter o sistema. Eles se organizaram dentro de uma comunidade do Reddit, um dos maiores fóruns online do mundo, pra comprar em massa as ações da GameStop.

O que aconteceu foi o efeito clássico da oferta e demanda. Quando muita gente começa a comprar um produto (nesse caso, as ações da GameStop), o preço sobe. E todos aqueles fundos que apostavam na queda passaram a ver sinais de prejuízo – afinal, se as ações se valorizam, eles se tornam obrigados a comprá-las por mais caro do que haviam vendido.

A partir disso, começou uma espécie de bola de neve. Alguns fundos começaram a recomprar as ações antes que elas subissem ainda mais, o caso ganhou atenção da mídia e os papéis da GameStop dispararam. Muitos investidores que tinham alugado suas ações para os fundos pediram elas de volta, obrigando quem estava em posição vendida a recomprar os ativos muito mais caros.

Esse fenômeno todo tem um nome: short squeeze. Esse é o nome que se dá quando uma empresa com muitas ações shorteadas começa a se valorizar. Basicamente, a aposta dos fundos sai pela culatra e eles são obrigados a assumir o prejuízo.

Tem ainda mais um fator pra complicar a história. Pelas regras da bolsa americana, os fundos que estavam operando essas ações em short precisavam ter uma espécie de garantia proporcional ao valor das ações. Como o preço disparou, os fundos foram obrigados a desembolsar mais dinheiro pra essa garantia. Segundo a S3, uma empresa de análises, as perdas chegaram à marca de US$ 20 bilhões.

Quais são as consequências disso tudo?

A resposta mais simples é que ainda é cedo pra dizer. Esse caso fascinou muita gente. Tem algo de romântico na ideia de pessoas comuns que se uniram para apostar contra fundos bilionários.

Só que nem tudo são flores. O fato é que não só os fundos perderam dinheiro: as ações da GameStop caíram depois da alta e, nessa “brincadeira”, ja começaram a surgir relatos nos Estados Unidos de pequenos investidores que perderam muito dinheiro.

Ou seja: antes de achar que é a sua oportunidade de entrar numa dessas e sair milionário, pense muito bem: bolsa de valores é coisa séria e as pessoas ganham, mas também perdem muito dinheiro. Investir com cautela e ir aprendendo com o tempo é muito melhor do que fazer apostas arriscadas.

E agora? Pode ser que os fundos precisem modificar a estratégia que usam no mercado. Pode ser que tudo volte ao normal. Mas o caso da GameStop deve entrar para a história como uma das situações mais inusitadas que a bolsa já viveu.

 

Publicado por: Blog Nubank

06 jan
Inovação: 9 tendências para 2021

#1: Cocriação e Colaboração

A cocriação é a prática de empresas que buscam a inovação por meio do engajamento e da participação de pessoas, através de construções coletivas de soluções.

No mundo atual, a preocupação de entender o público alvo e fornecer soluções adequadas trouxe o cliente para o centro do planejamento, de modo que ele é atuante nos processos de inovação.

Isso faz da cocriação uma forma de encontrar novas soluções por meio da inteligência coletiva, trazendo benefícios para todas as partes envolvidas no processo.

#2: Valorização da empatia

A crise econômica e social da pandemia do Covid-19 provocou uma reflexão na sociedade, já que diversas pessoas adaptaram seu estilo de vida para essa nova realidade.

Por isso, este é o momento em que muitas empresas mostram empatia pelo consumidor. A ideia é que as marcas sejam ativas em proporcionar momentos de felicidade e tenham compromissos sociais com o bem estar dos clientes.

Por exemplo, a vinícola Rosé All Day, na França, realizou uma campanha para presentear um casal com uma lua de mel dos sonhos no ano que vem. Esse tipo de iniciativa traz à tona um maior humanismo e solidariedade das empresas com o próximo.

#3: Experiência do Cliente

A tendência é que as marcas procurem oportunidades para incluir práticas agradáveis aos seus produtos, serviços e campanhas. O objetivo é proporcionar níveis de satisfação mais saudáveis e felizes entre os clientes, proporcionando a aproximação com a empresa.

Por exemplo, a pizzaria Domino’s usou drones para entregar descontos de pizza em apartamentos de São Paulo, trazendo uma experiência criativa para se comunicar com o público durante o isolamento social.

Dessa forma, o encantamento durante a jornada do cliente se tornou um diferencial extremamente competitivo nos dias atuais.

#4: Novos Hábitos de Saúde


O mundo precisou se adaptar rapidamente para conter o coronavírus, sendo assim o isolamento social foi ampliado e as pessoas se preocuparam mais com a saúde mental e física.

Devido à essa mudança, surgiu a importância de alterar velhos hábitos e introduzir práticas cotidianas que proporcionam maior higiene e segurança.

Nesse momento, a população está procurando fortalecer o sistema imunológico através da alimentação saudável, exercícios físicos regulares e práticas de autoconhecimento, como meditação e terapia.

#5: Meio Ambiente e Tecnologia verde

O desenvolvimento sustentável do planeta sempre foi pauta em relevantes discussões, e no mundo do “novo normal”, todos os setores estão atentos às novas transformações que otimizam resultados e garantem  manutenção da natureza.

Muitas empresas estão adaptando sua postura, como a Natura que conquistou grande visibilidade com esse propósito de fornecer produtos sustentáveis ao mercado brasileiro, além de cativar novos clientes que estão cada vez mais engajados na causa de proteção do meio ambiente.

#6: Integração da mídia social com a rede social

As mídias sociais são espaços para a distribuição de conteúdo e divulgação de marcas, enquanto redes sociais são canais de amizade e networking. Embora sejam serviços diferentes, eles estão cada vez se  complementando mais.

As empresas estão atentas a esse movimento, já que, segundo uma pesquisa realizada pela consultoria americana ComScore, os brasileiros gastam cerca de 1 hora e 22 minutos do dia usando as redes sociais. como Facebook, Twitter, Instagram e jogos online.

Por conta disso, nas atuais plataformas digitais, é possível comprar e vender produtos e serviços, criar ou consumir conteúdo ao mesmo tempo que se relaciona com quem você gosta.

#7: Trabalho e Educação Remotos e mais flexíveis

O trabalho remoto já era realidade em alguns trabalhos ligados aos serviços. Devido ao isolamento social, muitas empresas se adaptaram rapidamente em trabalhar de forma remota e perceberam que esse modelo proporciona, muitas vezes, redução de custos e maior produtividade.

Neste contexto, o mercado da educação viverá uma grande transformação, como aumento das aulas virtuais, sejam elas ao vivo ou gravadas.

Professores, alunos e, principalmente, instituições de ensino se adaptarão em uma nova realidade digital que transformará todo o modelo de educação que existiu durante dois séculos.

#8: Conectividade & Infotech

A 4ª Revolução Industrial está acontecendo rapidamente, mudando as dinâmicas dos negócios, das cadeias de valor, da gestão do conhecimento, da formação e educação de pessoas.

Nesse contexto, a expansão das redes de conexão, chips inteligentes e supercomputadores estão movimentando o mercado e alterando velhos hábitos de consumo e interação entre as pessoas.

Essa conectividade está sendo implantada nos serviços de educação (a ampliação das plataformas de ensino), uso da logística (soluções integradas que se comunicam em tempo real) e internet das coisas (relógios, geladeiras e diversos produtos ganham conectividade).

#9: Novos Modelos de Negócios

Como em todos os momentos de mudança, algumas empresas estão fechando as portas, enquanto outras aumentam os ganhos.

Nesse cenário, um restaurante sueco encontrou uma maneira diferente de manter o negócio. O estabelecimento serve apenas um cliente por vez no meio do campo, em uma experiência que contrasta com opções de outros locais, como os restaurantes com cabines individuais criados em Amsterdã.

É notável que esse cenário de adaptação para nova realidade, traz consigo transformações que emergem para construção de novos modelo de gestão e de negócios.

Publicado por Umbora

30 dez
Planejamento de vendas para 2021: veja o passo a passo para estruturar o seu

Saiba quais números acompanhar, como definir objetivos e quais tendências observar no seu planejamento de vendas para 2021

Durante esse ano extremamente atípico, é provável que as coisas não tenham saído conforme o planejado na maioria das empresas. Ainda assim, chegamos ao fim do ano um pouco mais familiarizados com os desafios, ainda que os tempos sejam de incerteza.

Nesse contexto, é preciso revisitar os aprendizados que 2020 trouxe e traçar um planejamento de vendas para o próximo ano. Sim, você não deve esperar que 2021 chegue para se preocupar com isso!

Neste artigo, vamos te mostrar como tirar o máximo de proveito de tudo o que aconteceu em 2020 para planejar um 2021 de sucesso para a sua empresa.

Acompanhe!

Quais números observar antes de construir o planejamento de vendas para 2021?

O primeiro passo para estruturar o planejamento de vendas do próximo ano é entender o que aconteceu no ano que termina. É essencial olhar para trás e relembrar todas as ações, investimentos, eventos, mudanças e novidades que fizeram parte de 2020 e influenciaram as vendas – de forma positiva ou negativa.

Comece por um olhar mais amplo pelos números do ano, depois coloque-os em contraste com as taxas de conversão e avalie a evolução delas ao longo do período. Vamos falar em detalhes sobre cada etapa desse diagnóstico a seguir:

1. Métricas de volume

As métricas de volume são basicamente os números que a sua empresa alcançou em 2020, como:

  • Leads gerados;
  • Oportunidades trabalhadas em vendas;
  • Novos clientes;
  • Valor total vendido no ano.

Esses números não significam muita coisa quando vistos individualmente, então é preciso compará-los com outros. Um ponto de partida pode ser comparar os volumes do ano anterior com os de 2020, se você tiver esses dados. Contudo, tenha em mente que o número absoluto ser maior ou menor não quer dizer crescimento ou diminuição real.

Você pode ter gerado mais Leads em 2020, mas ter fechado menos vendas. Ou seja, o aumento não significou resultados melhores no fim das contas. Por isso, ter os números em mãos é importante, mas o que vai dar significado a eles são as taxas de conversão.

2. Taxas de conversão

Para essa etapa, separe os resultados do seu funil de 2020. Vamos olhar para duas taxas de conversão, principalmente: Leads em oportunidades e oportunidades em vendas.

Esses índices vão colocar os números absolutos em perspectiva. É com eles que vamos entender se a geração de Leads foi suficiente, se a qualificação está funcionando, se há algum gargalo em vendas e como podemos melhorar o processo de ponta a ponta.

Se você já fazia um bom trabalho de acompanhamento de métricas, compare as taxas de conversão de 2020 com as de 2019 e procure identificar em quais quesitos os resultados foram melhores, piores ou se mantiveram estáveis. Isso vai ajudar muito a criar o planejamento de vendas para 2021, sabendo das estratégias que deram certo e os erros que devem ser evitados.

Para empresas que ainda não têm histórico de métricas, é mais importante ainda documentar essas taxas de conversão para fazer as previsões para 2021 e ter base para comparação.

3. Evolução ao longo do tempo

Com os números e as taxas de conversão em mãos, é hora de adicionar mais uma variável à análise: o tempo. Estamos falando em dividir o seu ano em alguns períodos, como trimestres (quarters) ou semestres e verificar a evolução dos resultados.

Isso significa também confrontar os resultados de cada período. Compare os trimestres e busque entender o que aconteceu em cada momento, o que influenciou aqueles resultados. O que deu mais certo? O que não foi legal?

Essa análise também vai ajudar a identificar sazonalidades no seu ano. Em alguns segmentos, as vendas só ganham força depois do Carnaval. Em outros, os meses de férias escolares são os melhores em faturamento. Entender como o seu público se comporta é fundamental para o planejamento comercial do próximo ano, especialmente na definição das metas de vendas.

Em resumo, para realizar um diagnóstico completo de 2020, colete suas métricas do ano inteiro, calcule as taxas de conversão em cada etapa do funil e visualize o comportamento das suas vendas ao longo do ano. Com esse diagnóstico, você terá mapeado os erros e acertos e poderá iniciar o seu plano estratégico para 2021.

Onde conseguir as informações para o planejamento de vendas?

Antes de partir para a prática, vamos responder uma dúvida muito comum: “qual a melhor forma de acompanhar meus resultados?”.

Se a sua empresa ainda utiliza planilhas e documentos avulsos, será muito difícil conseguir todos os dados que listamos acima para construir seu diagnóstico. Outro ponto que fica mais complexo é a própria análise dos números e taxas de conversão: esses relatórios precisarão ser feitos à mão.

A melhor maneira de controlar seu processo comercial e analisar seus resultados é usando um CRM. Para 2021, se você não utilizou a ferramenta, infelizmente o seu diagnóstico e planejamento de vendas vão ser um pouquinho mais trabalhosos.

Mas, vale a pena incluir no plano a adoção de um CRM, de preferência antes de 2021 começar, para já entrar em janeiro com o pé direito.

Além do CRM, aqui estão sugestões de outras ferramentas que são muito importantes para alcançar resultados melhores em 2021:

  • Um software de automação de marketing, como o RD Station Marketing;
  • Google Analytics;
  • Software ERP, para controle financeiro.

Você também pode considerar contar com uma ferramenta de BI, para facilitar a visão dos dados e relatórios.

Na prática: como fazer o planejamento de vendas para 2021

Agora que já falamos sobre a importância de um diagnóstico para basear os próximos passos, vamos nos aprofundar no planejamento de vendas.

Podemos dividir um planejamento em dois grandes momentos: definição dos objetivos macro – que incluem a estratégia comercial para 2021 e a previsão de vendas – e os objetivos micro, que dizem respeito à operação, ao dia a dia.

Tenha objetivos macro

Nessa etapa, estamos nos referindo aos objetivos principais, aqueles que vão direcionar suas ações ao longo de 2021. Em geral, as empresas conectam seus objetivos macro à ideia de aumentar as vendas, gerar mais receita, trazer mais clientes.

Esse pode ser o objetivo principal para o seu 2021. Porém, é essencial olhar para o diagnóstico de 2020 para descobrir como alcançá-lo. Se você quer vender mais, temos pelo menos duas hipóteses: ou será preciso gerar mais Leads, ou aumentar as taxas de conversão de Leads em oportunidades e de oportunidades em clientes.

Você encontrará essa resposta no diagnóstico. Onde estão os gargalos do processo? O volume de Leads foi baixo? A qualificação foi ineficiente? Os vendedores performaram abaixo do esperado?

Com o seu objetivo em mãos, você poderá definir a estratégia comercial para 2021 e fazer uma previsão de vendas para cada período do ano.

Definidos os objetivos macro, o próximo passo é desdobrá-los em objetivos micro.

Defina objetivos micro

Como falamos há pouco, os objetivos micro são relativos à operação. Eles são todos os degraus que o seu time precisa subir em direção ao objetivo principal, são o caminho.

Podemos falar que são objetivos micro:

  • Treinar o time comercial;
  • Investir em novas rotinas de gestão;
  • Reformar o escritório para acomodar melhor a operação;
  • Organizar o processo comercial com um CRM;
  • Diversificar os canais de aquisição de clientes;
  • Melhorar a percepção da marca pelo público etc.

Lembre-se de atrelar seus objetivos micro ao alvo principal, e de criar planos de ação para cada item.

Por exemplo: se o seu objetivo macro é aumentar o volume de Leads no topo do funil, e um dos objetivos micro é diversificar os canais de aquisição, o plano de ação vai envolver pesquisar, estudar e testar os canais que deseja utilizar. Além de capacitar pessoas do time para trabalhar com eles, contratar ou demitir pessoas e definir métricas e prazos para mensurar os resultados.

Com isso, fica claro para todos os envolvidos quais serão seus papéis dentro de cada objetivo!

Também é importante detalhar no plano o que cada micro objetivo vai demandar, em termos de recursos:

  • Dinheiro;
  • Pessoas;
  • Tempo;
  • Ferramentas;
  • Mudanças de processos;
  • Acesso a dados.

Assim, será mais simples priorizar os objetivos e evitar o desperdício de recursos. Por fim, defina como cada micro objetivo será acompanhado e mensurado, especialmente aqueles que se relacionam diretamente à performance do time.

Recomendamos determinar entre 4 e 5 KPIs para seguir cada um dos seus objetivos macro, como ticket médio, duração do ciclo de vendas, taxas de conversão e o volume de ligações realizadas pelos vendedores.

Nos objetivos micro, escolha indicadores derivados desses KPIs, como o ticket médio das oportunidades no funil, o tempo médio esperado de fechamento e a média de ligações que cada vendedor consegue fazer semanalmente.

Esteja atento às mudanças causadas pela pandemia

Não há como negar que a pandemia afetou a maior parte dos segmentos de mercado. Cresceram as vendas pela internet, inclusive no B2B, o que forçou negócios a adaptarem seus modos de vender.

Se as vendas pela internet aumentaram consideravelmente, a interação entre vendedores e possíveis clientes se tornou mais digital mesmo entre as empresas mais resistentes. De tendência, a transformação digital em vendas se tornou uma realidade. Por isso, leve em consideração que em 2021 pelo menos uma parte das vendas deve seguir sendo feita de maneira remota.

Além disso, é preciso levar em conta a nova realidade vivida pelos clientes. Empresas precisarão diminuir gastos, possivelmente trabalhando com orçamentos limitados em 2021. Nesse contexto, pode fazer sentido uma revisão da sua política de preços. Flexibilidade para lidar com os tempos incertos também é desejável.

Fique de olho nas tendências

Na hora de fazer o planejamento de vendas, fique atento também às tendências para o próximo ano. A tecnologia, por exemplo, deve ser ainda mais fundamental. Ao mesmo tempo, nesse contexto em que muitas interações são digitais, oferecer um atendimento humanizado e personalizado pode ser um diferencial.

Além das vendas à distância e das interações mais humanizadas, omnichannel, multichannel, social selling e transformação digital são outras apostas para o próximo ano. Falamos com mais detalhes sobre isso no post Tendências de vendas: 5 novidades que devem impactar a área comercial em 2021.

E você, já começou seu planejamento de vendas para 2021?

Publicado por Redes Digitais 

22 dez
“A sociedade quer empresas que fazem parte da solução, não do problema”

Para Ricardo Voltolini, da consultoria Ideia Sustentável, mais do que deixar de impactar, empresas vão precisar regenerar o meio ambiente

Ricardo Voltolini (Foto: Divulgação)

Não é segredo para ninguém que o comportamento das pessoas tem influenciado cada vez mais os rumos dos negócios em todo o mundo. Com a ameaça do aquecimento global no centro das discussões, companhias dos mais diversos segmentos passaram a tratar o tema da sustentabilidade com mais atenção, assumindo compromissos e revendo posturas até outrora aceitáveis.

Nessa nova era dos negócios, o propósito deve vir antes do lucro. “Evidentemente não existe propósito sem lucro”, pondera Ricardo Voltolini, fundador da consultoria Ideia Sustentável e um dos convidados do Bayer Life, evento promovido pela empresa alemã com o objetivo discutir a transformação digital e o futuro do trabalho.

“A sociedade quer empresas que fazem parte da solução, não do problema. Mais do que deixar de impactar, as empresas vão precisar regenerar o meio ambiente. Vão precisar tornar os ecossistemas melhores do que encontraram”, explica Voltolini, um dos mais respeitados especialistas em sustentabilidade corporativa do Brasil.

De acordo com o consultor, a proteção dos recursos naturais não é mais apenas um discurso de ambientalistas radicais. Hoje, a causa conta com o apoio até de grandes investidores, como Larry Fink, Chairman e CEO do Black Rock, um dos maiores fundos de investimentos do mundo, que afirmou em uma carta recente aos seus acionistas que “no futuro, uma maior transparência nas questões de sustentabilidade será um componente importante da capacidade de cada empresa para atrair capital”.

Para Barbara Dunin, diretora de Relações Institucionais da Rede Brasil do Pacto Global, a nova postura dos investidores tem sido decisiva para a reorganização dos negócios dentro das corporações, que cada vez mais vêm alinhando os seus projetos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU. Atualmente, já são mais de 10 mil empresas signatárias no mundo – 700 só no Brasil.

“Eles perceberam que é possível equilibrar o tripé da sustentabilidade, cuidando dos aspectos sociais e ambientais, sem abrir mão da parte econômica”, diz. “Está claro que esta é uma agenda universal, importante para todas as pessoas, em todo o mundo. As ODSs são apenas uma ferramenta de planejamento para que as empresas possam traçar um caminho mais sustentável.”

Este é, sem dúvida, um caminho sem volta no mundo dos negócios. Por mais que ainda exista certa desconfiança por parte de alguns empresários mais tradicionais, grandes empresas já começam a apresentar metas ousadas para os próximos anos.

Na Bayer, que lançou recentemente sua nova visão “Saúde para todos. Fome para ninguém”, o objetivo é garantir, até 2030, o acesso à saúde para ao menos 100 milhões de pessoas em países em desenvolvimento, incluir, através da tecnologia, 100 milhões de pequenos agricultores, além de trabalhar pela redução de 30% nas emissões de gases de efeito estufa na agricultura mundial. É o capitalismo dando a sua contribuição para um mundo melhor.

 

Publicado por Época Negócios

15 dez
Bitcoin hits an all-time high of just under $20,000

Prague, Czech Republic – January 1, 2000: Golden Bitcoins on a gold background .Photo (new virtual money )

Bitcoin just hit another milestone in its impressive 2020 run. The cryptocurrency surged 9% to a new all-time high of about $19,860 on Monday, topping the previous peak of $19,783 from December 2017.

It’s been a wild year for bitcoin, which has soared more than 175% since the end of 2019. Prices plunged below $4,000 in March as markets around the globe plummeted due to the Covid-19 economic crisis.
But bitcoin has rallied sharply in the past few months as the dollar has weakened. Crucially, the cryptocurrency has also skyrocketed into the mainstream.
Payments giants Square (SQ) and PayPal (PYPL) both now allow their customers to buy and sell bitcoin. Money management giant Fidelity is launching a bitcoin fund for wealthy investors. Bitcoin futures contracts are even trading on the Chicago Mercantile Exchange.
Prominent investment managers Paul Tudor Jones, Stanley Druckenmiller and Mike Novogratz are bullish on bitcoin as well.
In other words, the days of bitcoin being considered just a fringe investment are over. The cryptocurrency has gone legit.
“This rally is driven by smart and institutional money and not built solely on retail over-speculation,” said Guy Hirsch, managing director for the US at eToro, brokerage and trading firm, in an e-mail to CNN Business. “So many more individuals and asset managers are now buying in.”
The amount of bitcoin currently in circulation is now worth more than $365 billion.
Bitcoin also got a recent boost after a top strategist at BlackRock (BLK), the world’s largest asset management firm, suggested that bitcoin could one day replace gold as a safe-haven currency of choice.
The epic rise in bitcoin has also fueled even more dramatic spikes in smaller cryptocurrencies such as ethereum, XRP, litecoin and Stellar as of late. That may continue.
“Bitcoin hitting a new all-time high…will likely spur a tidal wave of retail investment that pushes bitcoin much higher in short order,” said Denis Vinokourov, head of research at digital assets prime broker Bequant, in an e-mail to CNN Business.
“However, it is unlikely that this inflow will be limited to bitcoin only,” he added. “The ease of access to other assets is much more straightforward than what it was during the last bull run.”
By CNN Business
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