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22 abr
Como as tecnologias modernas teriam potencializado a Inconfidência Mineira?

Escola de tecnologia aplicada

Que tal embarcar em uma jornada imaginativa com Tiradentes, o visionário líder da Inconfidência Mineira, neste Dia de Tiradentes? Vamos explorar como as tecnologias modernas poderiam ter potencializado sua luta pela liberdade e justiça!

Imagine se Tiradentes, o líder visionário da Inconfidência Mineira, tivesse acesso às tecnologias modernas que temos hoje. Seus ideais de liberdade e justiça teriam encontrado novos horizontes para se manifestarem e inspirarem?

Apoio fortalecido

Com a disseminação rápida de informações proporcionada pela internet, Tiradentes poderia mobilizar e unir pessoas de todo o país em prol de sua causa. Redes sociais se tornariam ferramentas poderosas para conectar os insatisfeitos com o sistema, permitindo a organização de protestos pacíficos e a disseminação de ideias libertárias.

Comunicação mais eficiente

O uso de smartphones e aplicativos de mensagens instantâneas permitiria uma comunicação mais eficiente e segura entre os conspiradores, tornando mais difícil para o governo reprimir suas atividades. Além disso, a criptografia moderna garantiria que suas mensagens permanecessem confidenciais, protegendo-os da vigilância do Estado.

Otimização financeira

As plataformas de crowdfunding ofereceriam uma maneira de arrecadar fundos para financiar a revolução sem depender de financiamento estatal ou de grandes doações, tornando o movimento mais independente e resistente à corrupção.

Planejamento mais eficiente

Tiradentes também poderia usar a realidade virtual para simular cenários e estratégias de batalha, permitindo que seus seguidores se preparassem melhor para confrontos com as forças do governo. Além disso, a impressão 3D poderia ser utilizada para fabricar equipamentos de forma descentralizada e acessível.

Em resumo, as tecnologias atuais teriam potencializado os intuitos revolucionários de Tiradentes, permitindo-lhe mobilizar mais pessoas, comunicar-se de forma segura, arrecadar fundos de maneira independente e preparar-se melhor para confrontos.

Agora, é sua vez de imaginar: como você acha que a história teria sido diferente se Tiradentes tivesse acesso a essas tecnologias? Como outras datas marcantes da história teriam sido influenciadas pelas tecnologias modernas?

17 abr
No mundo, setor de seguros foca em fusões e aquisições; já Brasil consolida negócios

Escola de negócios e gestão

Estudo da KPMG mostra que negócios no mercado segurador vão seguir aquecidos em 2024.

*Artigo original publicado por: Gilmara Santos. Disponível aqui. 

O mercado segurador mundial deve seguir aquecido em 2024. Cerca de dois terços dos CEOs de seguradoras de diferentes países têm apetite moderado a alto por fusões e aquisições (M&A), conforme revela o estudo “Acelerando a Transformação com Fusões e Aquisições”, da KPMG.

O Brasil, por sua vez, deve seguir outra rumo, com os gestores concentrando seus esforços na incorporação eficiente dos negócios já adquiridos. Isso ocorre porque, por aqui, as negociações de M&A foram intensas nos últimos anos e atingiram mais de US$ 2 bilhões em 2022, quase todo o montante da América do Sul, que totalizou US$ 2,9 bilhões à época.

“A convergência está se tornando um fator importante nas atividades de fusões e aquisições para as companhias de seguros”, afirma o sócio-líder da consultoria financeira da KPMG no Brasil, Fernando Mattar.

Ele avalia que estratégias de integração vertical também impulsionaram os negócios no setor, embora os investidores estejam mais atentos se os negócios existentes conseguiram gerar o lucro planejado, antes de aprovarem novos empreendimentos.

A pesquisa revela ainda um reconhecimento crescente da necessidade de inovação nas seguradoras, que estão sendo pressionadas para reavaliarem suas estruturas empresariais em meio às rápidas mudanças no ambiente de negócios. Também ficou evidente que a estratégia de M&A é um meio relevante para impulsionar competências em novas áreas de risco, respondendo a desafios como segurança cibernética e fatores ESG, por exemplo.

Diante das consolidações no setor, há uma crescente pressão para que os investidores confirmem a capacidade real dos investimentos de M&A em gerar valor nos próximos anos, especialmente em operações de integração vertical, onde as companhias buscam expandir sua relevância para os clientes sem perder de vista a ampliação do lucro.

“A evolução constante dos modelos de negócios, a busca por crescimento sustentável e lucrativo, a consolidação, a integração vertical e a pressão para alcançar sinergias e valor foram as tendências observadas. A colaboração e a formação de parcerias estratégicas também foram destacadas como fundamentais para o desenvolvimento do setor”, aponta Joel Garcia, sócio-líder do segmento de Seguros da KPMG no Brasil.

Nos próximos anos, a expectativa é que a atividade de fusões e aquisições, juntamente com parcerias e alianças, continuarão impulsionando o crescimento e a renovação do setor de seguros.

Ranking

Todo este cenário tem levado também a uma valorização das marcas, conforme levantamento realizado pela Brand Finance, consultoria mundial em avaliação de marcas.

De acordo com o levantamento, 3 das 5 marcas de seguros mais valiosas do mundo são chinesas (Ping An, China Life Insurance e CPIC):

-Ping An – o valor da marca subiu 4% para US$ 33,6 bilhões

-Allianz – alta de 17% para US$ 24,6 bilhões

-China Life Insurance – subiu 2 % para US$ 17,5 bilhões

-Axa – crescimento de 4% para US$ 16,6 bilhões

-CPIC – expansão de 1% para US$ 15,3 bilhões

*Artigo original publicado por: Gilmara Santos. Disponível aqui. 

15 abr
Pensando o futuro com a IA generativa: um chamado à ação

iCEV

Por: Nazareno Fonteles.

A inteligência artificial generativa (IA generativa) está rapidamente se tornando uma das forças mais transformadoras do nosso tempo. Com sua capacidade de criar conteúdo original, desde texto e imagem até áudio e vídeo, a IA generativa promete revolucionar a forma como pensamos, aprendemos, nos expressamos, criamos e nos comunicamos. Chega-se a pensar que as mudanças serão de tal ordem na história da humanidade que se comparam àquela que ocorreu com a disseminação da imprensa de Gutenberg no século XV. No entanto, à medida que abraçamos o potencial dessa tecnologia, também devemos refletir profundamente sobre suas implicações e trabalhar ativamente para moldar um futuro em que a IA generativa seja orientada para o bem de todas as pessoas.

As obras de Kai-Fu Lee, Mustafa Suleyman, Eric Schmidt e seus colaboradores oferecem insights valiosos sobre este momento crucial. Em “Inteligência Artificial”, Lee destaca o poder da IA para remodelar indústrias, transformar a natureza do trabalho criativo e o alto risco de provocar muito desemprego. E na parte final ele faz algumas propostas para enfrentar esses desafios. Ele nos lembra que, à medida que a IA assume tarefas cada vez mais complexas, devemos nos concentrar em cultivar habilidades exclusivamente humanas, como compaixão, criatividade e amor na família e na comunidade.

Nazareno Fonteles, autor deste artigo.

Suleyman, em “A Próxima Onda”, vai além, argumentando que a IA generativa pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar desafios globais. Imagine a IA sendo usada para gerar soluções inovadoras para a crise climática e para a saúde pública, gerar novas proteínas e novos medicamentos ou produzir recursos educacionais acessíveis a todos de forma personalizada. Para realizar esse potencial, no entanto, Suleyman enfatiza a necessidade de uma base ética sólida, garantindo que a IA generativa seja desenvolvida e implantada de maneira responsável e transparente. Ele defende que urgentemente seja implantado um plano de contenção das IAs generativas em dez passos.

Ecoando esse sentimento, “A Era da IA” de Schmidt et al. nos convida a considerar as profundas implicações da IA generativa para a sociedade e a condição humana. À medida que a IA se torna cada vez mais capaz de criar conteúdo convincente e envolvente, devemos nos perguntar: Como preservamos a autenticidade e a agência humanas? Como garantimos que a IA generativa seja usada para empoderar indivíduos e comunidades, em vez de manipular ou enganar? Essas são questões que exigirão um engajamento sustentado de todos os setores da sociedade. E afirma: “No âmbito civilizacional, renunciar à IA será inviável. Os líderes terão que enfrentar as implicações da tecnologia, por cuja aplicação eles têm responsabilidade significativa … A cada passo, a humanidade terá três opções principais: restringir a IA, fazer parceria com ela ou protelá-la”.

De fato, a chave para moldar um futuro promissor com a IA generativa está na colaboração. Precisamos de diálogos abertos e inclusivos que reúnam tecnólogos, cientistas, formuladores de políticas, especialistas em ética, educadores e o público em geral. Juntos, devemos desenvolver diretrizes e regulamentos que promovam a transparência, a responsabilidade e a equidade no desenvolvimento e implantação da IA generativa. Devemos também investir em educação e treinamento, equipando indivíduos com as habilidades e o conhecimento necessários para prosperar nesta nova era.

O importante no momento atual é que urgentemente nos alfabetizemos com essa nova ferramenta que amplia nossa inteligência de forma singular na História Humana Universal. Vários tipos dela estão ao alcance de nossos celulares de forma gratuita. Sem a vivência prática de seu uso cotidiano, ainda que limitado, como poderemos participar dos diálogos e debates sobre sua implementação institucional e democrática em nossa sociedade?

Acima de tudo, devemos abordar a IA generativa com um senso de propósito e visão para o bem comum. Esta tecnologia tem um potencial incrível para enriquecer nossas vidas, expandir nossa criatividade e enfrentar alguns dos maiores desafios que a humanidade enfrenta. Mas para realizar esse potencial, devemos nos esforçar ativamente para criar um futuro em que a IA generativa beneficie a todos – um futuro em que ela seja uma força para o bem, impulsionando a inovação, promovendo a compreensão e ampliando as possibilidades humanas de inclusão solidária e construção de uma sociedade cada vez mais democrática e participativa.

No final de “A Próxima Onda” lemos: “A tecnologia deve ampliar o que há de melhor em nós, abrir novos caminhos para a criatividade e a cooperação, trabalhar seguindo o veio humano de nossas vidas e relacionamentos mais preciosos…- mas sempre em nossos termos, democraticamente decididos, publicamente debatidos, com benefícios amplamente distribuídos”. E Kai-Fu Lee complementa: “À medida que passarmos da era industrial para a era da IA … devemos nos mover em direção a uma nova cultura, que valorize o amor humano, o serviço e a compaixão mais do que nunca”. Que possamos participar com consciência crítica dessa aventura de desenhar um novo mundo com IA e muito amor socialmente inclusivo e libertador!

Artigo originalmente publicado em https://piauihoje.com/blogs/viver-pleno/pensando-o-futuro-com-a-ia-generativa-um-chamado-a-acao-422343.html .

09 abr
Cyberbullying: consequências legais e impactos sociais

iCEV

No universo digital em que vivemos, as interações online têm o poder de conectar e capacitar, mas também podem ser usadas como ferramentas de intimidação e crueldade. É aí que entram em cena práticas que dão vida ao chamado cyberbullying que, por sua vez, afeta muitas pessoas, especialmente os mais jovens. Essas práticas, que envolvem o uso de tecnologia para assediar, ameaçar, intimidar ou humilhar alguém, podem ter sérias consequências, não apenas para as vítimas, mas também para os agressores.

Uma das primeiras coisas para serem entendidas sobre o cyberbullying é que ele não é uma simples brincadeira inofensiva. Suas vítimas muitas vezes enfrentam graves consequências emocionais, psicológicas e até mesmo físicas. O impacto negativo na autoestima, saúde mental e desempenho escolar/acadêmico das vítimas é bem documentado e preocupante. Além disso, o cyberbullying pode levar a situações extremas, como o suicídio.

Do ponto de vista legal, o cyberbullying não é tolerado em muitos países e pode resultar em consequências sérias para os agressores. Dependendo da gravidade do caso e das leis locais, os agressores podem enfrentar processos judiciais e até mesmo serem condenados a penas de prisão. Muitos países têm leis específicas que abordam o cyberbullying, reconhecendo sua natureza prejudicial e a necessidade de proteger as vítimas.

Outros desdobramentos

Além das consequências legais, o cyberbullying também tem impactos sociais significativos. Ele cria um ambiente tóxico online que mina a confiança e a segurança das pessoas na internet. Além disso, pode contribuir para a disseminação de ódio, intolerância e preconceito, alimentando uma cultura de crueldade e desrespeito.

Para combater o cyberbullying, é crucial que todos assumam a responsabilidade de promover uma cultura de respeito, empatia e compaixão online. Isso inclui educar jovens sobre o uso responsável da tecnologia, incentivar a denúncia de comportamentos abusivos e apoiar as vítimas. Além disso, é importante que as autoridades apliquem e façam cumprir as leis existentes para responsabilizar os agressores.

Por que é tão importante ir na contramão do cyberbullying?

Porque assim se vai ao encontro da tão desejável segurança psicológica. Segundo Silvia Piva, Coordenadora do Curso de Administração iCEV, esse é um “um conceito fundamental para promover um ambiente de trabalho/estudos saudável e produtivo. Segurança psicológica significa criar um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para expressar suas opiniões, compartilhar suas ideias, serem autênticas, sem medo de retaliação”.

Ainda de acordo com ela, “quando as pessoas se sentem seguras psicologicamente, elas se tornam mais criativas, produtivas e engajadas. Isso leva a uma cultura de trabalho/estudos mais saudável e positiva. Em um ambiente de segurança psicológica, você verá sinais como: abertura para feedbacks, respeito mútuo e confiança entre os colegas”, garante.

Em suma, cyberbullying é um problema sério que exige uma resposta séria. Somente através do trabalho conjunto de indivíduos, comunidades, educadores, legisladores e empresas de tecnologia podemos criar um ambiente online seguro e inclusivo. Juntos, podemos promover uma cultura digital onde o respeito e a gentileza prevaleçam sobre o ódio e a maldade.

 

04 abr
A importância da ordem e do método nos estudos

Escola de direito aplicado

Artigo do professor e coordenador do curso de Direito, Horácio Neiva.

Depois de mais de dez anos de estudos no Mestrado e Doutorado, há algumas coisas que eu gostaria de saber antes de ter iniciado nessa jornada. Talvez elas lhe ajudem a evitar erros que eu cometi.

O caminho rumo ao sucesso não é feito por acaso, “de qualquer jeito”. Nos estudos, a busca pela eficácia e pelo sucesso acadêmico muitas vezes é guiada por disciplina, ordem e método. Estabelecer uma rotina organizada e adotar práticas metodológicas são fundamentais para alcançar resultados satisfatórios e maximizar o aprendizado.

Confesso que o que eu mais gostaria de ter feito ao longo da minha vida de estudos era ter tido um método para ordenar e organizar minhas leituras e anotações.

A ordem e o método fornecem uma estrutura sólida que orienta o processo de aprendizagem. Ao organizar o material de estudo de forma lógica e sequencial, é possível compreender melhor os conceitos, identificar lacunas de conhecimento e estabelecer conexões entre os diferentes tópicos. Isso permite uma assimilação mais eficiente e uma retenção mais duradoura do conteúdo.

Além disso, a ordem e o método ajudam a evitar a sobrecarga cognitiva e o estresse associado à desorganização. Ao dividir as tarefas em etapas menores e gerenciáveis, torna-se mais fácil lidar com a carga de trabalho e manter o foco nas prioridades. Isso contribui para uma maior produtividade e um melhor aproveitamento do tempo dedicado aos estudos.

Pensem na quantidade de coisas que lemos, ouvimos e assistimos que simplesmente se perdeu. Ideias para novos projetos, para negócios, para parcerias. Ideias de livros, de artigos. Tudo soterrado num passado que não volta mais.

Tem mais

Outro benefício da ordem e do método é a promoção da consistência e da perseverança. Ao estabelecer uma rotina de estudos regular e seguir um plano estruturado, é possível manter o progresso constante ao longo do tempo. Isso ajuda a desenvolver hábitos saudáveis de estudo e a cultivar a determinação necessária para superar os desafios e alcançar os objetivos acadêmicos.

Como se não bastasse, a ordem e o método também são essenciais para desenvolver habilidades de pensamento crítico e análise. Ao seguir uma abordagem sistemática para resolver problemas e responder a perguntas, é possível desenvolver a capacidade de avaliar informações de forma objetiva, identificar padrões e formular argumentos fundamentados.

Em resumo, a ordem e o método são elementos-chave para o sucesso nos estudos. Ao adotar uma abordagem organizada e metodológica, os estudantes podem maximizar seu potencial de aprendizado, manter-se focados em seus objetivos e desenvolver habilidades valiosas para o sucesso acadêmico e além. E se, por um lado, não podemos voltar ao passado, podemos começar agora a adotar práticas simples que, ao longo do tempo, irão fazer a diferença nas nossas vidas e nas nossas carreiras.

Sobre o Autor: 

Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito (USP). Graduado em Direito pela Universidade Federal do Piauí (2011), Mestre (2016) e Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Coordenador e professor da Escola de Direito Aplicado do iCEV – Instituto de Ensino Superior. Autor de diversos livros e artigos. Áreas de interesse: Filosofia do Direito e Teoria Analítica do Direito, com ênfase em: teorias contemporâneas do direito; Positivismo Jurídico; Metodologia da Teoria do Direito.

 

22 mar
Observabilidade: A chave para construir redes e aplicações resilientes

Escola de tecnologia aplicada

É difícil pensar em serviços e atividades que não envolvam a Internet. Até mesmo aqueles que podem, em um primeiro momento, parecer desconectados, está ainda que minimamente dependente da ligação de um equipamento a uma rede de data centers ou servidores na nuvem.

Um cenário que torna a gestão desse tipo de infraestrutura ainda mais significativa, afinal poucos minutos de downtime podem representar a perda de milhões em vendas, abertura para cibercriminosos e até mesmo acidentes.

Em contrapartida, a crescente sofisticação dos sistemas e soluções utilizados no dia a dia das empresas exige que o TI amplie as tecnologias que apoiem a execução de operações sem interrupções, como Inteligência Artificial, Big Data e Analytics, algo que deve seguir um fluxo adequado de progressão, evitando que a visibilidade de toda a infraestrutura fique comprometida.

Impacto da observabilidade nos negócios

A observabilidade surge como uma resposta a essa necessidade de visibilidade e insights genuínos sobre o desempenho dos sistemas de tecnologia. Ao longo das últimas décadas, empresas e profissionais de TI mantinham sets específicos de soluções de monitoração dependendo da tecnologia implementada, hoje porém, com operações mais complexas, é preciso estabelecer a rápida absorção de informações para tomar decisões em tempo real.

Com isso, a observabilidade atua de maneira integrada aos objetivos de TI e também de negócios das empresas, garantindo resiliência para a aceleração da inovação.

Alguns pontos proporcionados:

Operações automatizadas

A adição de Observabilidade Full Stack Gerenciada (Managed FSO) otimiza  ou elimina a realização de tarefas manuais que consomem horas e horas de trabalho, aumentando a produtividade das equipes de TI e garantindo que erros não sejam cometidos.

Redução de riscos

Além das questões de segurança relacionadas à responsabilidade sobre os dados, uma abordagem de observabilidade também diminui a probabilidade de ataques cibernéticos que poderiam comprometer as operações da empresa e causar danos significativos aos sistemas em larga escala.

Melhorar experiência do usuário

Sistemas bancários, grandes redes de varejo e e-commerces são claros exemplos de empresas que podem sofrer graves perdas com falhas e bugs no sistema. Nesses casos, a observabilidade atua como uma barreira efetiva contra possíveis problemas com respostas rápidas sem causar complicações perceptíveis aos usuários.

Geração de insights estratégicos

De que maneira é possível aprimorar os negócios? A visão completa proporcionada pela observabilidade é fundamental nesse processo. As análises e diagnósticos oriundos do managed FSO oferecem insights valiosos, permitindo uma tomada de decisões estratégica e direcionada para que líderes possam gerar valor relevante para uma organização.

Em comparação com outras soluções de monitoramento, o Managed Full-Stack Observability (FSO) oferece visibilidade entre plataformas, flexibilidade para evolução, visão única e simplificada, otimização de aplicativos de missão crítica, gerenciamento estratégico e suporte especializado.

A adesão de plataformas de observabilidade é indispensável para empresas que buscam enfrentar os desafios da transformação digital com eficiência. Com uma estratégia bem implementada, as organizações podem automatizar operações, reduzir riscos, melhorar a experiência do cliente e obter insights estratégicos para impulsionar o crescimento.

A NEC, em parceria com a Cisco, oferece soluções completas de Managed FSO, garantindo visibilidade máxima e suporte especializado para operações ágeis e seguras. Para empresas que buscam se destacar no mercado digital, investir em observabilidade é o caminho certo para o sucesso.

Artigo original de: Eduardo Ribeiro. Publicado em: https://teletime.com.br/. Disponível: aqui.

29 fev
Entenda a polêmica que girou em torno do testamento de Zagallo

Escola de direito aplicado

O ano de 2024 começou tenso para os amantes do esporte. No dia 05/01, Mário Jorge Lobo Zagallo, único tetracampeão mundial de futebol, morreu no Rio de Janeiro, aos 92 anos. E uma grande polêmica veio à tona com essa trágica e lamentável notícia: muita gente ficou sem entender o fato de o filho caçula de uma das maiores lendas do esporte brasileiro e mundial ter herdado mais do que os demais irmãos.

O iCEV explica

Isabella Paranaguá, professora do curso de Direito do iCEV, explica que há “brigas familiares que são intensificadas, e, quando acontece o evento da morte, essas brigas são escancaradas para a sociedade. Aqui, na forma de matérias jornalísticas. Mas, do lado do Direito, o que a gente tem para informar e para deixar vocês atentos? Que só existem duas espécies de sucessão no Brasil: a sucessão legítima e a sucessão testamentária”.

Segundo ela, “por isso, no caso do Zagallo, a gente consegue enxergar muito bem que os filhos foram todos contemplados lá na sucessão legítima, porque os filhos são descendentes. E descendentes são herdeiros legítimos e necessários. Mas apenas um dos filhos, o caçula, foi contemplado no testamento, o outro tipo de sucessão, a sucessão testamentária. Esse é o momento que, no Brasil, o cidadão brasileiro pode deixar para quem ele gosta mais, deixar até para uma outra pessoa que não é uma herdeira necessária, ou seja, que não é herdeira da sucessão legítima”, pontua.

Foto: reprodução/internet.

 

Há exceções

Vale ressaltar que nem todo mundo está apto a desfrutar dos espólios de outrem. De acordo com o Artigo 1801 do Código Civil, não podem ser nomeados herdeiros nem legatários: o (a) concubino (a) do (a) testador (a); a pessoa que escreveu o testamento; as testemunhas do testamento; o tabelião ou escrivão.

Assunto importante

A polêmica em torno desse caso tem ajudado a levantar debates relevantes em torno de um tema, que, por vezes, ainda é associado a muitos tabus: “é  muito interessante isso ficar na mídia alguns dias porque leva à reflexão de que nós, cidadãos brasileiros, precisamos pensar com cuidado sobre a nossa morte, fazendo o planejamento sucessório, respeitando a legítima e utilizando o testamento e outras ferramentas de planejamento sucessório como meios nos quais a gente pode organizar melhor a nossa manifestação de vontade, que tem a ver com o nosso direito de liberdade”, finaliza Isabella.

 

07 fev
A humanização de marcas e empresas através da inteligência artificial

Escola de tecnologia aplicada

A estratégia tecnológica torna as atividades diárias mais práticas, criando experiências de conversação e aproximando clientes.

As relações comerciais da sociedade passaram a ter uma companhia que já era prevista em 1990, mas não em tamanha intensidade. O surgimento da internet, dos computadores e dos celulares mudou a forma como as pessoas se comunicam, trabalham e se divertem. Desde então, essa tecnologia sempre esteve presente no dia-a-dia das pessoas, e o imediatismo que ela fornecia se tornou algo costumeiro em nossas interações.

No quesito da prestação de serviços, esse imediatismo deixou de ser uma qualidade e se tornou um defeito, já que por se tratarem de pessoas reais, que precisam separar o tempo de trabalhar e descansar, sempre havia um horário certo para oferecer seus serviços. Assim, devido à falta de paciência por respostas, e pelo imediatismo ter se tornado um padrão na sociedade, a implementação de assistentes virtuais surgiu como uma alternativa para essas questões. As primeiras a existirem foram a Alexa, da Amazon, e a Siri, da Apple, ambas sendo softwares que respondem a comandos de voz.

Segundo uma pesquisa da Ilumeo em setembro de 2022, 91% dos brasileiros já utilizam assistentes virtuais de voz, tendo um aumento de 4% em relação aos últimos dois anos. Essa interação tem impactado positivamente as relações entre clientes e empresas, influenciando a forma como as pessoas se relacionam com as marcas.

Dalson De Carvalho, usuário dessa forma de tecnologia, relata que teve uma experiência positiva ao utilizar assistentes virtuais.” É como se você entrasse em uma loja e fosse bem recebido por alguém, que sempre terá uma resposta gentil e educativa para qualquer coisa que você disser. É um super funcionário que entende o que você precisa e faz você se sentir valorizado e compreendido. Isso deixa uma impressão positiva, alimentando a lealdade do cliente com a empresa”, diz.

Ele conta que é uma experiência divertida e agradável, já que as assistentes são capazes de realizar tarefas como configurar lembretes, responder a perguntas e controlar dispositivos inteligentes em casa. Para ele, a inteligência artificial (I.A), torna a interação com aplicativos mais fácil e intuitiva, permitindo que os softwares aprendam com suas preferências e comportamentos, adaptando-se para oferecer uma experiência personalizada.

De softwares de voz a influenciadoras digitais

Com o avanço da tecnologia, principalmente da área de inteligência artificial, surgem os influenciadores digitais, que são avatares 3D criados para dar personalidade a uma marca. A evolução dos softwares permitiu a criação de personagens digitais realistas e interativos, capazes de interagir com seguidores, promover marcas e produtos, e até mesmo participar de campanhas publicitárias. A popularidade deles se relaciona à capacidade de representar ideais à sua habilidade de engajar o público de maneira única, com uma nova forma de narrativa e entretenimento nas redes sociais

As assistentes virtuais surgiram como um recurso adicional capaz de atender às demandas dos clientes sem que eles precisem passar por longas esperas. Na internet, tudo é rápido e fácil, então os consumidores buscam essa agilidade nas empresas, desejando respostas rápidas para suas necessidades, independente do horário, já que essas assistentes pessoais estão disponíveis para atendê-los 24 horas por dia. Um exemplo consolidado é a Lu, do Magazine Luiza, que foi criada para ser uma assistente virtual e que com a com a receptividade do público, tornou-se também uma influenciadora nas redes sociais da marca.

A humanização como uma estratégia comercial

Em entrevista para o portal Luneta, Odilo Queiroz, CEO da Medi Branding & Network, avisa que não tem nada de novo nessa humanização de assistentes virtuais e que, na verdade, há muito tempo as empresas vêm fazendo isso. O que está acontecendo é que a tecnologia das I.A tornaram disponíveis outros métodos de atendimento comercial, como sistemas complexos de automação. Ele afirma também que essa humanização das assistentes virtuais faz parte de uma estratégia comercial, não para “enganar” o consumidor, fazendo-o achar que se trata um de um humano, mas sim para quebrar a objeção de ser atendida por uma IA. E tudo isso faz parte de uma estrutura de copywriting.

Odilo acredita que a humanização das assistentes virtuais pode impactar na experiência do cliente. Segundo ele, existem estudos que mostram que, se a loja responde nos primeiros minutos após receber a mensagem, a taxa de conversão é maior do que nas que demoram mais tempo.“Às vezes, o empreendedor, de madrugada, recebe uma dúvida de um potencial cliente e como não está no horário comercial, não tem ninguém para responder. Perde a venda! E quem nunca comprou nada de madrugada? Todo mundo compra”, comenta.

Ele ainda pontua que pensar na experiência de consumo do cliente, com uma estratégia de automação bem feita e organizada, pode muitas vezes ser o suficiente para tirar dúvidas e encaminhar a pessoa ao setor correto, tudo isso de forma mais fluída. “Quando você vende o seu produto ou seu serviço na internet, é muito mais comum você receber uma mensagem de um curioso do que de um comprador. Claro que você tem que otimizar o seu negócio pensando na venda e na experiência do usuário, então as assistentes virtuais vão se tornar cada vez mais comuns, até como um “filtro” de curioso, para que o empresário consiga otimizar a sua abordagem comercial”. Essa questão varia de acordo com a maneira na qual a tecnologia é utilizada.

Diversidade de aplicações

A humanização das assistentes virtuais está sendo aplicada de maneira diferente em setores específicos, afinal elas são projetadas para entender as necessidades individuais dos clientes, adequando a realidade de cada empresa. Essa tecnologia está redefinindo como as empresas interagem com seu público, permitindo comunicações mais rápidas e eficazes. Existem diferentes aspectos em cada tipo de negócio, assim como diferentes momentos em que o assistente pode ser aplicado. A assistente virtual de um hospital tem uma estrutura totalmente diferente de uma assistente virtual de um banco. São duas estruturas de negócio distintas, isso reflete também nas suas abordagens.

Apoena Paiva, gestora de marketing, explica que para construir a identidade da marca, a assistente virtual precisa unir a essência da marca e dos consumidores. É preciso saber quais características, necessidades, desejos e sonhos dos clientes, assim como a missão da empresa e valores. Desse modo, a inteligência artificial passa uma imagem real da empresa, o rosto da marca e o comportamento, construindo uma relação entre ambos.

Ela comenta que as assistentes são programadas para fornecer respostas que demonstrem empatia, reconhecendo emoções expressas pelo usuário. Isso cria uma interação mais natural e amigável, aproximando a experiência digital da riqueza emocional presente nas conversas humanas, tornando o cliente mais suscetível à compra. Elas estão moldando a forma como experimentamos o mundo digital, adicionando camadas de empatia, personalização e compreensão emocional que prometem revolucionar as interações tecnológicas no presente e no futuro. Apesar de todas as facilidades que a introdução da IA causa, existem muitos problemas a serem resolvidos.

Benefícios e desafios

As assistentes virtuais surgem como agentes transformadores, trazendo consigo uma série de aspectos que moldam de forma positiva a nossa sociedade. Dimmy Magalhães, é o coordenador da Escola de Tecnologia da Faculdade iCEV, além de analista de sistemas e P.h.D. em Ciência da Computação, e destaca quais são esses aspectos.”As vantagens são enormes. Com a população cada vez mais envelhecida, para os idosos essas tecnologias mais humanas e empáticas podem fornecer companhia e diminuir sentimentos de solidão e isolamento. Por outro lado, essa humanização traz melhorias na experiência do usuário, na medida em que a interação mais fácil pode diminuir o abismo entre o desenvolvimento tecnológico e as pessoas sem tanta aproximação com a tecnologia”, explica.

Dimmy alerta que, apesar das vantagens na humanização dessas tecnologias, ela também possui seus pontos negativos.”A principal desvantagem que eu enxergo é a perda de privacidade. Esses sistemas têm uma necessidade maior de coleta de dados para gerar uma interação mais cooperativa com os usuários. Essa troca pode ter dois aspectos. O primeiro são sistemas mais adaptados à necessidade do usuário, e o segundo é o uso de dados que viram produtos para outras empresas, tornando a privacidade um elo fraco nesse ecossistema”, afirma.

Apesar de serem ferramentas importantes para o atendimento em várias empresas, algumas pessoas mantêm uma certa desconfiança em relação às assistentes virtuais, principalmente devido a preocupações sobre segurança e privacidade. Para resolver essa questão, Dimmy destaca a necessidade das empresas garantirem que os dados não contenham aspectos que possam comprometer o funcionamento adequado e a integridade das respostas fornecidas por essas assistentes virtuais.

Além disso, ele comenta que há necessidade de investir em sistemas de segurança. Políticas claras de privacidade e transparência são fundamentais para tranquilizar os usuários quanto à segurança e ao uso ético de seus dados. Segundo o analista de sistemas, é crucial a implementação de tecnologias de segurança de ponta, como criptografia avançada, para proteger os dados. A empresa deve armazenar apenas as informações necessárias para fornecer o serviço, ou seja, dados sensíveis devem ser criptografados ponta a ponta ou nem mesmo coletados. Isso possibilitará a minimização da exposição.

De acordo com Dimmy Magalhães, no futuro ele acredita que as assistentes virtuais estarão cada vez mais integradas à espécie humana, a ponto de realizar atividades repetitivas ou prioritárias de forma automatizada.“Não é incomum que residências atualmente possuam assistentes como a Alexa, responsáveis por controlar desde as luzes até o aspirador de pó. Isso não apenas assegura uma economia energética, mas também prioriza as atividades, proporcionando aos humanos mais tempo para conviver e viver em comunidade”, finaliza.

As assistentes virtuais mudaram a maneira como interagimos com a tecnologia ao otimizar o trabalho em diversas áreas. Elas oferecem suporte em tempo real, permitindo uma interação mais natural e intuitiva com dispositivos e serviços. No entanto, é importante considerar questões éticas e de segurança relacionadas ao desenvolvimento e uso das IA, garantindo que seu impacto seja positivo e benéfico para toda a sociedade. Em um futuro próximo, a colaboração entre a tecnologia e a humanização promete não apenas redefinir a forma como nos relacionamos com esses agentes virtuais, mas também elevar o nível dessa experiência, transformando o mundo atual em uma realidade repleta de possibilidades.

Por: Isabelle Lima e Camila Mineiro. Disponível em: https://portalluneta.com.br/2024/02/01/a-humanizacao-de-marcas-e-empresas-atraves-da-inteligencia-artificial/.

12 jan
Tendências para 2024 que vão impactar o mercado

Escola de negócios e gestão

Explore as tendências para 2024 que impactarão os empreendedores brasileiros, desde a inovação tecnológica até a sustentabilidade.

As tendências para o ano de 2024 sinalizam um ano de oportunidades únicas e desafios significativos para os empreendedores brasileiros.

Com um cenário marcado por rápidas mudanças econômicas, sociais, tecnológicas e ambientais, a adaptabilidade é a chave.

Nesse contexto, os empreendedores enfrentarão a necessidade de equilibrar a inovação com a sustentabilidade, de decifrar as complexidades do comportamento do consumidor digital e de navegar por um mercado global cada vez mais interconectado.

A capacidade de se adaptar rapidamente a novas tendências, de adotar tecnologias emergentes e de responder às expectativas sociais e ambientais não será apenas desejável, mas essencial para a sobrevivência e prosperidade no mercado de 2024.

Adaptabilidade e inovação são essenciais

Em um mercado onde a única constante é a mudança, as tendências para o novo ano reforçam que a inovação contínua é crucial. Os empreendedores devem estar preparados para antecipar e abraçar as transformações, mantendo uma vantagem competitiva.

Isso pode significar investir em novas tecnologias, explorar novos modelos de negócios ou simplesmente estar disposto a sair da zona de conforto e experimentar novas abordagens.

O fator humano

A transformação digital vai além da tecnologia, ela é profundamente enraizada no fator humano. Em 2024, a colaboração eficaz entre humanos e tecnologia será fundamental para a inovação e a criação de valor nas organizações.

Um grande exemplo disso, que já vem acontecendo em 2023 e vai ser potencializado nos próximos anos, é a utilização da Internet das Coisas (IoT) e Inteligências Artificiais.

Essas tecnologias estão não apenas otimizando operações, mas também abrindo novas possibilidades para produtos e serviços personalizados.

Sustentabilidade: no centro das tendências para 2024

Os pequenos negócios serão essenciais na transição para uma economia de baixo carbono em 2024. Adotar práticas sustentáveis não será apenas uma necessidade, mas uma vantagem competitiva que abre novas oportunidades de mercado.

Isso inclui tudo, desde a implementação de operações mais verdes até a escolha de fornecedores sustentáveis e a criação de produtos que atendam aos padrões ecológicos.

Energias renováveis, economia circular e responsabilidade social

Dentro das tendências para o próximo ano, a adoção de energias renováveis e a economia circular destacam-se, oferecendo redução de custos e melhor posicionamento da marca, enquanto minimizam o impacto ambiental.

Essas estratégias não só fazem sentido do ponto de vista ambiental, mas também podem ser benéficas para os resultados das empresas, reduzindo custos operacionais e atraindo clientes conscientes.

A responsabilidade social corporativa será mais do que uma escolha em 2024, será um requisito. Transparência, ética e impacto social positivo serão critérios fundamentais na avaliação das empresas.

Isso significa que as empresas precisarão pensar além dos lucros e considerar como suas operações afetam a comunidade e o mundo ao seu redor.

Diversidade, inclusão e big data: tendências para 2024

A diversidade e a inclusão, já reconhecidas como impulsionadoras de inovação e criatividade, assumirão um papel ainda mais central nos negócios em 2024.

Empresas que cultivam ambientes de trabalho inclusivos e celebram a diversidade não apenas enriquecem sua cultura organizacional, mas também se mostram mais aptas a entender uma gama mais ampla de clientes, ganhando relevância em um mercado global diversificado.

Paralelamente, a era da informação continua a evoluir com o uso estratégico de big data. A capacidade de coletar, analisar e aplicar grandes conjuntos de dados de maneira eficaz se tornará um pilar para o sucesso empresarial.

Empresas que utilizam big data para obter insights precisos podem esperar melhorias na tomada de decisões, otimização de operações, maior compreensão do comportamento do cliente e previsões de mercado mais acuradas, posicionando-se de maneira proativa diante de oportunidades e desafios futuros.

Conteúdo desenvolvido por: SEBRAE. Disponível em: https://digital.sebraers.com.br/blog/empreendedorismo/tendencias-para-2024-que-vao-impactar-o-mercado/.

05 jan
10 Motivos Para Fazer uma Pós-Graduação em 2024

iCEV

Desbravando o Futuro: 10 Razões para Investir na sua Pós-Graduação em 2024

A busca constante por conhecimento e aprimoramento profissional têm impulsionado muitas pessoas a considerarem fazer uma pós-graduação em 2024. A decisão de continuar os estudos após a graduação pode ser uma escolha transformadora e repleta de benefícios. Neste artigo, exploraremos dez motivos convincentes para considerar a pós-graduação no próximo ano.

1. Aprofundamento de Conhecimento

Uma pós-graduação oferece a oportunidade de mergulhar profundamente em um campo específico de estudo.

Isso permite que os alunos adquiram conhecimentos especializados que não são abordados em detalhes durante a graduação.

2. Valorização no Mercado de Trabalho

Ter um diploma de pós-graduação frequentemente aumenta o valor de um profissional no mercado de trabalho.

Os empregadores geralmente valorizam candidatos que investem em sua educação e demonstram comprometimento com o aprendizado contínuo.

Para ilustrar, considere o caso de um advogado que, após concluir sua pós-graduação, obteve um significativo aumento salarial em seu escritório, destacando a recompensa tangível de investir em educação avançada.

Imagem de Freepik

3. Ampliação da Rede de Contatos

A pós-graduação proporciona a oportunidade de conhecer e interagir com colegas e professores que compartilham interesses semelhantes.

Essa rede de contatos pode ser valiosa para futuras colaborações e oportunidades de carreira.

4. Maior Especialização

Os programas de pós-graduação geralmente oferecem opções de especialização, permitindo que os alunos se concentrem em áreas específicas de seu campo de estudo. Isso pode torná-los especialistas altamente procurados em suas respectivas áreas.

5. Desenvolvimento de Habilidades Avançadas

Durante a pós-graduação, os alunos desenvolvem habilidades avançadas de pesquisa, análise crítica e resolução de problemas.

Essas habilidades são valiosas em qualquer carreira e podem ser aplicadas em diversos contextos.

6. Acesso a Recursos Avançados

As instituições de ensino superior geralmente fornecem acesso a recursos avançados, como bibliotecas, laboratórios e equipamentos especializados. Isso facilita a pesquisa e o aprendizado aprofundado.

7. Potencial de Aumento Salarial

Muitos profissionais que obtêm um diploma de pós-graduação experimentam um aumento significativo em seus salários.

Investir na sua educação pode resultar em uma recompensa financeira substancial a longo prazo.

8. Portas Abertas para Novas Oportunidades

Uma pós-graduação pode abrir portas para oportunidades de carreira que não estariam disponíveis de outra forma. Novos cargos e desafios podem surgir com um diploma de pós-graduação.

9. Contribuição para a Sociedade

Com um grau mais avançado, você pode contribuir significativamente para a sociedade por meio de pesquisa, inovação e liderança em seu campo de estudo.

10. Satisfação Pessoal e Profissional

Por fim, fazer uma pós-graduação em 2024 pode proporcionar uma profunda satisfação pessoal e profissional. A sensação de realização ao concluir um programa desafiador é incomparável.

Conclusão

Em resumo, a decisão de fazer uma pós-graduação em 2024 pode ser uma escolha altamente vantajosa.

Com a oportunidade de aprofundar o conhecimento, valorizar-se no mercado de trabalho, ampliar a rede de contatos e desenvolver habilidades avançadas, os benefícios são inegáveis.

Além disso, o aumento potencial de salário, as novas oportunidades e a contribuição para a sociedade tornam a pós-graduação uma escolha que pode moldar positivamente seu futuro.

Portanto, considere cuidadosamente os motivos apresentados e avalie se a pós-graduação é a escolha certa para você em 2024.

Enfim, que bom que você chegou até o final! Você tem alguma dúvida sobre o tema? Escreva aqui nos comentários que nós te ajudaremos.

Se puder, compartilhe o artigo para que mais pessoas tenham acesso à informação. Para mais conteúdo como esse continue acessando o nosso blog.

Artigo publicado em: https://guiadaposgraduacao.com.br/10-motivos-para-fazer-uma-pos-graduacao-em-2024/

04 jan
Gartner anuncia as 10 principais tendências tecnológicas para 2024

Escola de tecnologia aplicada

No domínio dinâmico da Tecnologia da Informação (TI), ficar atento às tendências globais é fundamental para prosperar em um cenário cada vez mais competitivo. Esta consciência não trata apenas de garantir a empregabilidade, mas de um movimento estratégico para capitalizar oportunidades de negócios emergentes. Por isso, este artigo mergulha nos insights mais recentes do Gartner, Inc., revelando as principais tendências tecnológicas para 2024.

Este direcionamento não só capta o pulso da inovação tecnológica, mas também delineia as áreas-chave nas quais os profissionais de TI precisarão canalizar os seus conhecimentos para obter o máximo impacto.

Hoje, sabemos que a atualização das equipes é vital para que as organizações possam alinhar estrategicamente os seus conjuntos de competências, com base nas forças transformadoras que impulsionam a indústria, estabelecendo-se como colaboradores indispensáveis para o sucesso organizacional.

Navegue pelas complexidades da inteligência artificial generativa democratizada, da confiança, do gerenciamento de riscos e da segurança da IA, além do desenvolvimento ampliado pela IA e de outras tendências transformadoras. Saiba mais a seguir:

Principais tendências tecnológicas para 2024

De acordo com as previsões do Gartner, em 2024 haverá um aumento de 8% nos investimentos mundiais com TI, com gastos chegando a um montante total de US$ 5,1 trilhões. Diante desse cenário, estar atento às novidades que prometem movimentar o mercado global nos próximos meses assume uma importância acrescida.

Diante de disrupções, os líderes de TI são estimulados a agir de forma ousada e estratégica para aumentar a resiliência das suas operações. Para isso, o Gartner lançou recentemente seu tão aguardado relatório sobre as tendências para o próximo ano (Top Strategic Technology Trends for 2024), apresentando um panorama para que as organizações naveguem neste cenário tecnológico em evolução.

As principais indicações destacam as tecnologias que irão gerar oportunidades significativas para os CIOs e outros gestores nos próximos 36 meses.

“Os líderes de TI estão em uma posição única para estabelecer estrategicamente um roteiro onde os investimentos em tecnologia ajudam a sustentar o sucesso dos negócios em meio às incertezas e pressões”, explicou Bart Willemsen, analista vice-presidente da Gartner.

Conheça, a seguir, as 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para 2024:

1. IA generativa democratizada

inteligência artificial generativa (GenAI) está se democratizando pela convergência de modelos massivamente pré-treinados, como a computação em nuvem e o código aberto, tornando estes modelos acessíveis a trabalhadores em todo o mundo.

Por isso, até 2026, o Gartner prevê que mais de 80% das organizaçõess terão usado APIs e modelos de GenAI e/ou implantado aplicações habilitadas por esta tecnologia em ambientes de produção, contra menos de 5% no início de 2023.

As aplicações baseadas em generative AI podem tornar vastas fontes de informações – internas e externas – acessíveis e disponíveis para usuários empresariais. Isso significa que a rápida adoção da GenAI democratizará significativamente o conhecimento e as competências na empresa.

Grandes modelos de linguagem permitem que as companhias conectem seus trabalhadores ao conhecimento em um estilo conversacional, com uma rica compreensão semântica.

2. Gerenciamento de confiança, risco e segurança de IA

A democratização do acesso à IA tornou a necessidade da Gestão de Confiança, Risco e Segurança da IA (AI Trust, Risk and Security Management – TRiSM) ainda mais urgente e clara. Sem barreiras de proteção, os modelos de IA podem gerar rapidamente efeitos negativos agravados que ficam fora de controle, ofuscando qualquer desempenho positivo e ganhos sociais que a IA permite.

A AI TRiSM fornece ferramentas para ModelOps, proteção proativa de dados, segurança específica de IA, monitoramento de modelo (incluindo monitoramento de desvio de dados, desvio de modelo e/ou resultados não intencionais) e controles de risco para entradas e saídas para modelos e aplicativos de terceiros.

O Gartner prevê que, até 2026, as empresas que aplicam controles baseados em AI TRiSM aumentarão a precisão da sua tomada de decisão, eliminando até 80% de informações defeituosas e ilegítimas.

3. Desenvolvimento aumentado por IA

O desenvolvimento aumentado por IA é o uso de tecnologias de inteligência artificial, como GenAI e aprendizado de máquina, para auxiliar engenheiros de software no projeto, codificação e teste de aplicações.

A engenharia de software assistida por IA melhora a produtividade do desenvolvedor e permite que as equipes atendam à crescente demanda para administrar os negócios.

Além disso, tais ferramentas de desenvolvimento baseadas em IA permitem que os engenheiros de software gastem menos tempo escrevendo código, para que possam dedicar mais tempo a atividades estratégicas, como o design e a composição de aplicações de negócios atraentes.

4. Aplicações inteligentes

As chamadas intellligent applications incluem a inteligência – que o Gartner define como adaptação aprendida para responder de forma adequada e autônoma – como uma competência. Essa habilidade pode ser aplicada em muitos casos de uso para melhorar ou automatizar o trabalho.

Como capacidade fundamental, a inteligência em aplicações compreende diversos serviços baseados em inteligência artificial, tais como aprendizado de máquina, armazenamento de vetores e dados conectados. Consequentemente, proporcionam experiências que se adaptam dinamicamente ao usuário.

Existe uma clara necessidade e demanda por aplicações inteligentes. Na pesquisa Gartner CEO and Senior Business Executive de 2023, 26% dos CEOs citaram a escassez de talentos como o risco mais prejudicial às organizações. Atrair e reter talentos é a prioridade da força de trabalho, enquanto a IA foi eleita a tecnologia que terá um impacto mais significativo em seus setores de atuação nos próximos três anos.

5. Força de trabalho conectada aumentada

A força de trabalho conectada aumentada (augmented-connected workforce – ACWF) é uma estratégia empregada para otimizar o valor derivado dos trabalhadores humanos. A necessidade de acelerar e dimensionar talentos está impulsionando essa tendência.

O modelo se utiliza de aplicações inteligentes e de análises da força de trabalho para fornecer contexto diário e a orientação para apoiar a experiência, o bem-estar e a capacidade das equipes de desenvolverem as próprias competências. Ao mesmo tempo, o ACWF impulsiona resultados empresariais e impacto positivo para as principais partes interessadas.

Assim, o Gartner estima que, até 2027, 25% dos CIOs usarão iniciativas de força de trabalho conectada aumentada para reduzir o tempo de aquisição de competência em 50% para funções-chave.

6. Gerenciamento contínuo de exposição a ameaças

O gerenciamento contínuo de exposição a ameaças (continuous threat exposure management – CTEM) é uma abordagem pragmática e sistêmica que permite às organizações avaliar a acessibilidade, exposição e explorabilidade dos ativos digitais e físicos de uma companhia de forma contínua e consistente.

Alinhar os escopos de avaliação e remediação do CTEM com vetores de ameaças ou projetos de negócios, em vez de um componente de infraestrutura, traz à tona não apenas as vulnerabilidades, mas também ameaças incorrigíveis.

Até 2026, o Gartner prevê que as organizações que priorizarem seus investimentos em segurança com base em um programa CTEM perceberão uma redução de dois terços nas violações.

7. Clientes de máquinas

Os clientes-máquina (machine customers, também chamados de custobots) são atores econômicos não humanos capazes de negociar e adquirir autonomamente bens e serviços em troca de pagamento. Até 2028, existirão 15 mil milhões de produtos conectados com potencial para se comportarem como clientes, com mais bilhões a seguir nos próximos anos.

Esta tendência de crescimento será a fonte de trilhões de dólares em receitas até 2030 e acabará por se tornar mais significativa do que a chegada do comércio digital. As considerações estratégicas devem incluir oportunidades para facilitar estes algoritmos e dispositivos, ou mesmo criar novos custobots.

8. Tecnologia sustentável

A tecnologia sustentável é uma estrutura de soluções digitais utilizadas para habilitar resultados ambientais, sociais e de governação (ESG), que apoiam o equilíbrio ecológico e os direitos humanos a longo prazo.

A utilização de tecnologias como a inteligência artificial, a criptomoeda, a Internet das Coisas e a computação em nuvem está gerando preocupações sobre o consumo de energia e os impactos ambientais relacionados. Isto torna mais crítico garantir que a utilização das TI se torne mais eficiente, circular e sustentável.

Na verdade, o Gartner prevê que, até 2027, 25% dos CIOs verão a sua remuneração pessoal ligada ao impacto tecnológico sustentável.

9. Engenharia de plataforma

Engenharia de plataforma é a disciplina de construção e operação de plataformas de desenvolvimento interno de autoatendimento. Cada plataforma é uma camada, criada e mantida por uma equipe de produto dedicada, projetada para dar suporte às necessidades de seus usuários por meio da interface com ferramentas e processos.

O objetivo da engenharia de plataforma é otimizar a produtividade, a experiência do usuário e acelerar a entrega de valor comercial.

10. Plataformas de nuvem da indústria

Até 2027, o Gartner prevê que mais de 70% das empresas usarão plataformas de nuvem industriais (industry cloud platforms – ICPs) para acelerar suas iniciativas de negócios, contra menos de 15% em 2023.

As ICPs abordam resultados de negócios relevantes para o setor, combinando soluções SaaS, PaaS e IaaS subjacentes em uma oferta completa de produtos com recursos combináveis. Isso normalmente inclui uma estrutura de dados do setor, uma biblioteca de pacotes de recursos de negócios, ferramentas de composição e outras inovações de plataforma. São propostas de nuvem personalizadas específicas para um setor e podem ser adaptadas às necessidades de uma organização.

Abrindo caminho para a resiliência e o sucesso do negócio

À medida que as empresas navegam no cenário tecnológico em evolução, compreender e adotar estas tendências tecnológicas estratégicas pode abrir caminho para a resiliência, a inovação e o sucesso do negócio, sustentado numa era de rápido avanço tecnológico.

Diante deste cenário, os profissionais de TI são encorajados a avaliar os impactos e benefícios destas indicações, reconhecendo a necessidade de uma abordagem disciplinada para aproveitar todo o potencial das tecnologias emergentes.

“Os executivos devem avaliar os impactos e benefícios das tendências tecnológicas estratégicas; mas esta não é uma tarefa fácil, dada a taxa crescente de inovação tecnológica”, afirmou Chris Howard, analista vice-presidente e chefe de pesquisas do Gartner. “Por exemplo, a IA generativa e outros tipos de IA oferecem novas oportunidades e impulsionam diversas tendências. Obter valor comercial a partir do uso duradouro da IA requer uma abordagem disciplinada para a adoção generalizada, juntamente com atenção aos riscos”, conclui.

Artigo encontrado em: https://odatacolocation.com/blog/gartner-principais-tendencias-tecnologicas-para-2024/

28 dez
Retrospectiva iCEV 2023

iCEV

Destaques do ano

2023 foi um ano de grandes avanços para o iCEV, da conquista de títulos ao fortalecimento de ações sociais fundamentais para a formação completa dos alunos. As atividades movimentaram o processo de aprendizagem, sempre com novidades que agregam ao conteúdo da sala de aula. Uma retrospectiva pelos acontecimentos revela os ganhos que ainda prometem render frutos por muitos anos.

1º lugar no ENADE é nosso

O curso de Administração iCEV conquistou o 1º lugar no ENADE 2022 no Piauí, com uma nota 4, comparado apenas com a Universidade Federal do Piauí (UFPI). Esta conquista é uma demonstração do compromisso do iCEV, e de todo o Grupo CEV, com o ensino inovador, alinhado com as demandas do mercado de trabalho e da sociedade.

Congresso histórico

O 2º Congresso iCEV de Direito, Negócios e Tecnologia foi um sucesso. Os três dias de programação, de 01 a 03 de março, garantiram que o DNT entrasse de vez no calendário dos grandes eventos acadêmicos do Piauí. Nomes extraordinários estiveram presentes, promovendo debates atuais e relevantes, com forte integração do mercado de trabalho, do universo acadêmico e do estado.

Lançamento oficial do  Núcleo do Programa de Qualificação para Exportação 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o iCEV, lançou, no dia 18 de abril, o novo Núcleo do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) no Piauí. O programa vai capacitar empresas para que sejam mais competitivas no mercado internacional. A iniciativa é um salto no empreendedorismo local.

Selo de responsabilidade social 

Este ano, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) renovou o  Selo de Instituição Socialmente Responsável do iCEV. Essa é uma forma de reconhecimento pelas contribuições à sociedade, especialmente por meio de projetos sociais que impactam a vida de crianças carentes em escolas do município de Teresina, em colaboração com a Secretaria Municipal de Educação.

Mão amiga aos Warao

Ainda sobre responsabilidade social, a faculdade fortaleceu o Projeto Social Masanetau Warao, realizado na disciplina Projeto de Extensão – Sociologia e Antropologia, por estudantes e professores do curso de Direito. Em um  processo de integração, os alunos se propõem a resolver pendências e demandas jurídicas de baixa complexidade com os imigrantes indígenas em abrigos públicos.

Novas turmas de Pós-Graduação

A Pós-Graduação obteve recorde de matrículas, principalmente com o lançamento de novas turmas, reunindo profissionais em busca de crescimento e excelência. Além dos cursos já ofertados (MBA em Gestão de Pessoas e Carreiras, MBA em Management, MBA em Gestão Financeira, Pós em Direito Civil e Processual Civil, Pós em Direito do Trabalho e Previdenciário) há novidades: Pós em Business Intelligence e Inteligência Artificial, MBA em Gestão Pública, Pós em Direito do Agronegócio Aplicado e Pós em Direito Eleitoral Aplicado.

Debates sociais em pauta

Debates importantes enriqueceram a formação educacional, estimulando o pensamento crítico dos alunos. No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, 28 de junho, o iCEV promoveu um debate de desconstrução e respeito. Também propôs intervenções físicas no espaço da faculdade, como a escadaria colorida, que é um lembrete à diversidade. Outro tema necessário foi levantado pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) em parceria com o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPSI). No mês de Conscientização sobre o Autismo, o iCEV promoveu uma roda de conversa para informar e debater sobre o Transtorno.

Direito na prática

No dia 03 de julho, os estudantes de Direito iCEV que cursam 1º, 3º e 5º período vestiram seus ternos e becas para participar do Tribunal Constitucional Simulado. O Tribunal foi a simulação de um julgamento polêmico pelo STF: “Recurso extraordinário e repercussão geral – Descriminalização do porte de drogas para uso pessoal”. O objetivo da prática de júri é desenvolver habilidades de expressão, argumentação e comunicação dos alunos.

iCEV no Festival GiraSol

O iCEV marcou presença no Festival GiraSol, com um estande de ativação da marca, nos dias 10 e 11 de novembro. Entre um show e outro, a parada no estande era obrigatória. Foi um momento de energia positiva, diversão e muitos brindes. Os visitantes entraram na brincadeira: o desafio era entrar em uma cabine ventilada e agarrar um papel premiado.

Xadrez e Inteligência Artificial 

E o Chess Challenge? O evento organizado pelo curso de Engenharia de Software desafiou os alunos em uma disputa acirradíssima que envolveu xadrez e inteligência artificial, no dia 1º de dezembro. Ao projetar algoritmos e sistemas de IA para jogar xadrez, os estudantes são encorajados a serem criativos e inovadores, características valiosas no campo da tecnologia.

Ação de Natal com as crianças

Ao final do ano, estudantes e colaboradores do iCEV, bem como todo o Grupo CEV, se envolveram no projeto “Seja o Natal de uma Criança”, atendendo a pedidos de cartinhas escritas por crianças de escolas públicas. Os presentes foram entregues na E.M. Soim e no CMEI Marina Soares da Silva.

Recorde no vestibular

Fechando com chave de ouro, este ano o iCEV bateu o recorde de inscritos no vestibular para 2024. Foram 266 candidatos realizando presencialmente a prova que abre portas para o futuro. As formas de ingresso são: vestibular on-line, nota do ENEM, transferência e portador de curso superior.

O Núcleo de Práticas Jurídicas vem aí 

Em 2024, o iCEV tem muito a comemorar: o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), em parceria com Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), vem aí e promete oferecer vivência e formação mais prática aos alunos de Direito. Além de, claro, consolidar o iCEV como um agente de transformação social.

Nova liderança 

Rayana Agrelio se tornou a nova diretora-presidente do iCEV. De coordenadora de marketing, passando pela diretoria de relacionamento até se tornar CEO: celebramos não apenas uma mudança de cargo, mas a ascensão de uma mulher que é movida pela paixão, pelo propósito e pela determinação de fazer a diferença.

27 dez
Metaverso, exploração espacial e cidades inteligentes: veja as 15 tendências globais para 2024

iCEV

O mundo está à beira de uma transformação profunda com a convergência dessas 15 tendências

Em 2023, o mundo se recuperou das repercussões de uma pandemia global, aprendeu a lidar com a incerteza geopolítica e se adaptou ao ritmo em constante mudança de uma nova norma de inflação alta e baixo crescimento econômico. E, enquanto a inteligência artificial generativa provocava uma comoção sem precedentes, prometendo um futuro de inovação e desenvolvimento, o mundo enfrentava um momento crítico: a pressão na cadeia de suprimentos de tecnologia.

Levando em consideração os principais acontecimentos dos últimos anos, incluindo os citados acima, os especialistas em previsões e pesquisa da MarketsandMarkets elaboraram uma lista das 15 principais tendências para 2024.

Volatilidade geopolítica: um mundo à beira

2024 irá herdar uma turbulência geopolítica. Conflitos regionais em curso em 2023 e demandas sociais crescentes, impulsionadas por fatores como o aumento do custo de vida e crescentes preocupações ambientais, testarão a resiliência das relações internacionais e desafiarão normas estabelecidas. Essa interligação de fatores políticos, sociais e econômicos será crucial para definir a narrativa de 2024, exigindo uma abordagem equilibrada e abrangente para navegar nas complexidades de um mundo cada vez mais volátil.

De bots para agentes: a ascensão dos assistentes inteligentes

Segundo Bill Gates, a mudança de bots para agentes será a maior revolução na computação desde que deixamos de digitar comandos para tocar em ícones. 2024 pode ser o ano da comercialização de agentes pessoais capazes de entender linguagem natural e executar tarefas complexas, prestes a transformar indústrias, aumentando a produtividade e redefinindo nossas interações com a tecnologia.

Marco de energia sustentável: um ponto de virada para a sustentabilidade

Num momento crucial para a transição global para energias limpas, as energias renováveis estão prestes a ultrapassar um terço da geração global de energia em 2024. Essa conquista histórica, impulsionada pelo crescimento sem precedentes de energia solar e eólica, marca um ponto de virada na luta contra as mudanças climáticas. Enquanto os líderes mundiais se reúnem na COP28, em Dubai, para discutir estratégias para atingir emissões líquidas zero e construir resiliência aos impactos climáticos, a crescente adoção de energias renováveis serve como um farol de esperança, demonstrando o compromisso do mundo com um futuro sustentável. Embora desafios permaneçam, o rápido crescimento das energias renováveis fornece evidências convincentes de que um futuro sustentável está ao nosso alcance.

A saga do escritório continua: reuniões 3.0 e impacto no setor imobiliário de escritórios

O futuro do trabalho gira em torno das Reuniões 3.0. A revolução contínua do trabalho híbrido está remodelando as dinâmicas tradicionais de reuniões e as necessidades de escritório. A tecnologia, especialmente a IA generativa, está aprimorando os espaços de reunião físicos e virtuais. As vídeoconferências evoluirão com análises em tempo real, criando salas de reunião e quadros brancos impulsionados por IA, transformando notas em tarefas. A tradução em tempo real eliminará as barreiras linguísticas. Em 2024, as reuniões virtuais se tornarão experiências imersivas, impulsionadas por IA, transformando salas de reunião tradicionais em espaços flexíveis e de alto impacto. No entanto, o impacto do trabalho híbrido e remoto no mercado imobiliário de escritórios é evidente, com uma queda projetada de 35% nos valores de escritórios até o final de 2025 e taxas de vacância global recorde.

Odisséia espacial 2024: não apenas para astronautas

2023 foi um ano único para o Espaço, com os Starlinks ganhando destaque no uso militar e o ISRO da Índia colocando o Chandrayaan 3 no Polo Sul da Lua. O espaço não é mais apenas para astronautas, privilegiados ou apenas para homens; é a nova fronteira para o comércio. EUA e China estão em um confronto cósmico, com serviços como imagens de satélite se tornando tão comuns quanto seu café da manhã. Esqueça “o céu é o limite” – em 2024, o céu é apenas o começo. A paisagem espacial está pronta para uma transformação dramática à medida que tecnologias emergentes convergem para revolucionar o comércio espacial. Serviços de satélite, exploração espacial e atividades em órbita se tornarão comuns, impulsionados por uma fusão de cooperação internacional e competição estratégica. E não esqueçamos, podemos ter Lauren Sanchez, parceira de Jeff Bezos, liderando uma tripulação totalmente feminina em um voo espacial, no início de 2024, a bordo do foguete New Shepard, da Blue Origin.

Do petróleo aos produtos químicos: alimentando o futuro

A indústria de petróleo e gás está passando por uma mudança sísmica com o surgimento do processamento de Petróleo para Produtos Químicos (PQP). Veículos elétricos estão dominando, e as empresas de petróleo e gás estão encontrando uma nova vida no jogo químico. É um ganha-ganha, com potencial para lucros mais altos e um planeta mais verde, contribuindo para um futuro em que os combustíveis fósseis sejam utilizados de maneira mais eficiente.

Aceleração da ética e legislação de IA

Com a IA generativa assumindo o centro do palco, 2024 anuncia uma tendência de aceleração da ética e legislação de IA. Com mais de 800 medidas em consideração globalmente, as preocupações éticas em torno da IA finalmente encontram respaldo legislativo. Em meio às preocupações levantadas por titãs da indústria como Elon Musk, o gargalo no desenvolvimento de IA pode proporcionar o tão necessário espaço para que estruturas éticas alcancem o ritmo, garantindo o uso e desenvolvimento responsáveis da IA.

Gargalo de IA: guerras de chips

O boom da IA está enfrentando um obstáculo: cadeias de suprimentos de tecnologia sobrecarregadas, causando escassez de chips. A demanda por hardware de IA está nas alturas (basta olhar para o preço das ações da NVIDIA), mas os fabricantes estão lutando para acompanhar. É uma versão da vida real dos Jogos Vorazes para chips, e quem colocar as mãos na última GPU pode ser o próximo titã da tecnologia. Fabricantes de chips, operando a 90% da capacidade, lutam para atender à demanda crescente, criando uma competição da vida real por GPUs. Essa escassez limita o acesso a hardware essencial para empresas e pesquisadores que desenvolvem ferramentas de IA de próxima geração. Apesar de uma taxa de crescimento anual composta de 36,8%, atingindo $1,3 trilhão até 2030 (conforme análise da MarketsandMarkets), abordar a restrição da cadeia de suprimentos é crucial para cumprir o potencial da IA em 2024.

Light trails above buildings at night in China.

Realidade aumentada: uma nova realidade

O avanço na realidade aumentada chega com o desenvolvimento de displays flexíveis e transparentes. Impressão 3D e polímeros inovadores abrem caminho para dispositivos vestíveis mais elegantes e amigáveis, fomentando o crescimento do Metaverso e abrindo caminhos na educação e saúde. Na educação, displays de AR podem possibilitar experiências de aprendizado interativas e envolventes.

Mundo autônomo nível 3: carros, céus e além

O mundo autônomo não é mais um sonho de ficção científica; será uma realidade e uma oportunidade de 10 trilhões de dólares até 2030. O ano de 2024 testemunha o início das viagens autônomas, com a introdução da direção autônoma de nível 3 pelos principais fabricantes de veículos. Não se trata apenas de carros autônomos; o Nível 3 é uma nova era completa de ir do ponto A ao ponto B, com ou sem volante. Terra e céu convergem à medida que serviços de táxi aéreo elétrico estreiam em Paris para as Olimpíadas de 2024, sinalizando o início de uma nova era na mobilidade.

Medicina personalizada e de precisão

2024 será o ano da medicina personalizada. Seu plano de tratamento não é mais tamanho único; é adaptado aos seus genes. Planos de tratamento personalizados, tecnologias de edição genética como CRISPR e diagnósticos rápidos revolucionarão a saúde, prometendo melhores resultados para os pacientes e eficiência de recursos. É como ter um médico que te conhece melhor do que você mesmo.

Economia mundial em duas velocidades

O mundo continuará a experimentar uma ‘economia de duas velocidades’. As economias avançadas ainda estarão com os freios aplicados, enquanto os mercados emergentes estarão acelerando. A China pode estar enfrentando montanhas-russas imobiliárias, mas o resto do mundo está prestes a experimentar uma sequência rápida e furiosa na economia.

Ascensão da cidade Meta

Deixe para lá as megacidades; as “Cidades Meta” chegaram. É uma rede virtual de cidades vinculadas a importantes centros econômicos. Graças à tecnologia digital, as cidades não são mais apenas físicas, estão interconectadas de maneiras que nunca imaginamos. O futuro é uma cidade que é ao mesmo tempo real e virtual, onde a proximidade física encontra a conectividade digital.

B2B Marketplace 2.0: o mercado digital em todo lugar

O comércio eletrônico B2B não é apenas uma tendência; é uma revolução. Até 2025, as transações digitais dominarão o mundo B2B, com volumes de vendas B2B se espalhando para indústrias tradicionais hardcore. Os marketplaces industriais são os novos cupidos, conectando compradores e vendedores numa dança digital de comércio. Veremos corporações lançando marketplaces dedicados, que evoluirão de ser apenas uma loja online. Também veremos mapas estratégicos em que as corporações B2B evoluirão de ser uma plataforma de transações unidirecionais para uma ferramenta de relacionamento ao longo do ciclo de vida do cliente.

Conclusão: a reviravolta de 2024

Ao concluirmos esta jornada pelas tendências de 2024, uma coisa fica clara: nosso mundo está à beira de uma transformação profunda. A convergência dessas 15 tendências pinta um quadro de um mundo em constante fluxo.

Publicado por Forbes 

12 dez
EaD está acabando com as universidades – e todo mundo finge não ver

iCEV

“Educação não é mercadoria”, diz o grito de guerra tradicional das manifestações estudantis. Embora cheio de nobres propósitos, o protesto mira no passado. Para a maioria da população, a única educação disponível é a mercantilizada —e mercadoria das mais chinfrins disponíveis.

Divulgados na semana passada, os resultados do Enade (Exame Nacional de Cursos) de 2022 apontam os efeitos nocivos da explosão de matrículas na modalidade a distância no ensino superior. Para a surpresa de ninguém, as turmas de EaD (ensino a distância) apresentam desempenho pior (em muitos casos, bem pior) do que os estudantes em cursos presenciais.

Popularizado na pandemia, o EaD é a mais recente arapuca dos grandes conglomerados educacionais para capturar o suado dinheiro das classes populares. Estamos, sim, falando dos mais pobres, porque os ricos ainda possuem acesso desigualmente facilitado às instituições públicas, ou têm simplesmente optado por mandar seus filhos estudarem no exterior, numa espécie de recolonização da educação brasileira.

Em certas situações e para determinado tipo de aluno, as aulas online são válidas e têm potencial democratizante. Mas no modelo predatório adotado pelas instituições privadas na graduação, os problemas superam em muito os benefícios.

-Um curso EaD reduz o ensino à instrução, retomando o ultrapassado modelo unidirecional de um professor falando para (centenas, milhares de) estudantes;

-Restringe o contato entre alunos, e entre aluno e professor; padroniza aulas para diferentes turmas e até diferentes instituições, ignorando as heterogeneidades que são a marca de qualquer agrupamento humano;

-Subordina a educação às big techs, suas plataformas e soluções proprietárias;

-Transforma os professores em aplicadores de aulas e infantiliza os graduandos com suas estratégias de “gamificação” e disciplinas que parecem um tutorial do YouTube.

Claro que 10 entre 10 instituições vão dizer que seus cursos online trabalham com “metodologias ativas”, que têm modelo de ensino “flexível e adaptado ao cotidiano apressado”, que apresentam conteúdos de forma “dinâmica e divertida”. É a tal história: todo dia um otário e um esperto saem de casa. Quando eles se encontram, sai negócio. Quem espera que a educação seja simples fruição está buscando a coisa errada no lugar errado. Educação dá trabalho e leva tempo. Traz benefícios duradouros, mas é fruto de esforço e estudo.

Como “professor conteudista”, participei da elaboração de uma graduação EaD e recebi instruções bastante específicas:

-Vídeos de até 10 minutos, com o conteúdo sempre lido em teleprompter;

-Questões padronizadas em múltipla escolha no “padrão Enade” (alguém esperaria de um curso assim algo diferente do adestramento para provas?);

-Questões discursivas com gabarito pré-pronto de respostas (o que nos levava à desconfiança de que as disciplinas não teriam professor, algo que nunca nos foi confirmado);

-Obrigação de usar bibliografia específica de uma fraquíssima biblioteca digital (“e, por favor, indique poucas páginas para leitura!”);

-E, óbvio, assinatura de contrato de direitos autorais à faculdade proponente até a quinta ou sexta geração.

O detalhe é que se tratava de uma instituição “de elite”, neófita no ambiente digital. Imagino a selvageria dos grandes conglomerados que iludem o povão com seus cursos online de 99 reais por mês. Não existe almoço grátis nem educação de qualidade por esse preço.

Está ruim e vai piorar

O Enade 2022 traz o retrato de um ensino superior com 48% dos alunos na modalidade online. O Censo da Educação Superior mostra que, em 2021, 62,8% dos ingressantes escolheram cursos a distância. Em 2022, foram mais de 70%, sujeitos a diferentes tipos de armadilhas.

Já há instituições oferecendo três —isso mesmo, três— tipos diferentes de EaD.

-Existe o EaD “tradicional” (tradicional hoje são os cursos sem interação direta com professor, com aulas relâmpago pré-gravadas, listas de exercícios padronizados);

-A “live”, com algumas videoaulas ao vivo (algo na casa de uma hora por dia);

-E o “semipresencial”, com uma ou outra aula na instituição, com pessoas de carne e osso.

As duas últimas modalidades existem apenas na cabeça dos marqueteiros de universidades, porque o Ministério da Educação (MEC) só reconhece cursos presenciais ou a distância.

O MEC, aliás, tem uma gigantesca responsabilidade pela esculhambação promovida pelo EaD. Em 2017, uma flexibilização nas regras possibilitou às instituições de ensino superior abrir até 250 (você leu certo) polos EaD sem autorização (leu certo de novo) do MEC. E uma portaria de 2019 liberou uma carga de até 40% de aulas online em cursos presenciais. Sua leitura está correta de novo: mesmo graduações carimbadas como “presenciais” podem ter dois de seus cinco dias de aula na modalidade a distância, o que tem gerado precarização docente e ondas sem precedentes de redução do quadro de professores em instituições privadas.

Salvo raros espasmos, a fiscalização do MEC tem se mostrado inócua. É preciso regular o setor, rever a liberalização desenfreada do EaD, revogar legislação e, sim, fechar cursos estelionatários, que não educam e não empregam. Aliás, onde estão a UNE e as entidades de classe dos professores do ensino superior para pressionar por essa pauta? A divulgação dos resultados do Enade é uma boa deixa para finalmente começar a arrumar a bagunça.

Artigo de: Rodrigo Ratier – Colunista de Ecoa. Publicado em: 08/11/2023.

04 dez
Obras de Torquato Neto são reconhecidas como manifestação cultural nacional

iCEV

(Imagem: Reprodução)

As obras de Torquato Neto, poeta, compositor, cineasta e jornalista piauiense, são oficialmente reconhecidas como uma manifestação da cultura nacional, de acordo com a Lei 14.742, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (1°). De iniciativa do deputado federal Flávio Nogueira (PDT-PI), o PL 597/2021 foi relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) na Comissão de Educação e Cultura (CE).

De acordo com o Castro, os poemas de Torquato Neto “demonstram grande liberdade de pensamento e de forma, razão pela qual consideramos justo que se reconheçam como manifestação da cultura nacional as obras de Torquato Neto”.

Torquato Pereira de Araújo Neto nasceu em Teresina em 1944. Em 1961 mudou-se para Salvador, onde conheceu Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. A partir de 1963, no Rio de Janeiro, formou com esses e outros artistas, como Capinam e Tom Zé, o movimento tropicalista, que fundia referências de gêneros musicais diversos, como a bossa nova, o rock e ritmos regionais.

Entre suas primeiras letras está Louvação, lançada inicialmente por Elis Regina e, posteriormente, pelo seu coautor, Gilberto Gil, em 1967. Nos anos seguintes, compôs letras como Geleia Geral, Mamãe, Coragem e Pra Dizer Adeus, musicadas por Gil, Caetano Veloso e Edu Lobo, respectivamente. Ele é co-autor de 43 canções, incluindo parceiros como Jards Macalé e Luiz Melodia. Todo dia é dia D, com Carlos Pinto, gravada por Gilberto Gil, tem no título uma de suas frases mais emblemáticas. Seu poema mais famoso, e de auto teor auto-biográfico, é Cogito:

eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível

eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora

eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim

eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.

Entre 1970 e 1972, Torquato atuou nos filmes Nosferatu no Brasil e A Múmia Volta a Atacar, de Ivan Cardoso, além de Helô e Dirce, de Luiz Otávio Pimentel. Entre 1971 e 1972, redigiu a polêmica coluna Geleia Geral, no jornal carioca Última Hora. Nesse espaço, militou pelo cinema marginal e pelos direitos autorais, dirigiu um filme em sua cidade natal, Terror da Vermelha (1972), e combateu o Cinema Novo e a música comercial. Mas também pregou a ideia de um pop nacional: “Assumir completamente tudo o que a vida dos trópicos pode dar, sem preconceitos de ordem estética, sem cogitar de cafonice ou mau gosto, apenas vivendo a tropicalidade e o novo universo que ela encerra, ainda desconhecido”, escreveu.

(Imagem: Reprodução)

Torquato Neto morreu em 1972, no Rio de Janeiro. Sua vida foi revista em dois documentários: Torquato Neto Todas as horas do fim, com direção e roteiro de Eduardo Ades e Marcus Fernando, lançado em 2018, ganhador de vários prêmios, e Documento Especial Torquato Neto, O Anjo Torto da Tropicália, de Ivan Cardoso, lançado em 1992.

Há várias coletâneas de seus escritos, entre as quais se destacam Torquato Neto Os Últimos Dias de Paupéria, organizada por sua viúva Ana Maria Silva Duarte e o poeta Waly Salomão (1984), e Torquatália Volume 1 (do Lado de Dentro) e Volume 2 (Geléia Geral), organizada por Paulo Roberto Pires (2005). Pra mim chega, A biografia de Torquato Neto, de 2003, foi escrita por Toninho Vaz.

Um resgate de sua figura emblemática foi empreendido por Caetano Veloso no xote Cajuína, do disco Cinema Transcendental (1979). Inspirada num encontro que o compositor baiano teve com o pai de Torquato em Teresina, a letra fala da “sina do menino infeliz”.

O último escrito deixado pelo poeta piauiense diz, segundo Paulo Andrade, em Torquato Neto: Uma Poética de Estilhaços (2002):

“FICO. Não consigo acompanhar a marcha do progresso de minha mulher ou sou uma grande múmia que só pensa em múmias mesmo vivas e lindas feito a minha mulher na sua louca disparada para o progresso. Tenho saudades como os cariocas do tempo em que eu me sentia e achava que era um guia de cegos. Depois começaram a ver, e, enquanto me contorcia de dores, o cacho de banana caía. De modo Q FICO sossegado por aqui mesmo enquanto dure. Ana é uma SANTA de véu e grinalda com um palhaço empacotado ao lado. Não acredito em amor de múmias, e é por isso que eu FICO e vou ficando por causa deste amor. Pra mim chega! Vocês aí, peço o favor de não sacudirem demais o Thiago. Ele pode acordar”. Thiago era seu filho, que à época tinha apenas dois anos de idade.

Fonte: Agência Senado

01 dez
MBA em Gestão Educacional é fundamental para profissionais da área

iCEV

Estar em constante atualização é um dos principais requisitos para um profissional se firmar no mercado de trabalho. E quando o assunto é educação, a modernização da prática pedagógica é fundamental por lei. Pensando nisso, o iCEV, em parceria com a Vortex Educação, oferece o curso de MBA em Gestão Educacional, voltado para profissionais da educação que buscam aperfeiçoamento em sua atuação no mercado.

Por que fazer pós-graduação em Gestão Educacional no iCEV?

O curso fomenta no aluno uma compreensão completa de gestão e planejamento educacional. A metodologia foi pensada para além da sala de aula e do conhecimento técnico, não apenas ampliando a perspectiva profissional, mas também gerando oportunidades. Além de perspectivas mais técnicas, o MBA traz módulos inovadores, como projeto político-pedagógico, gestão de pessoas, marketing educacional e tecnologias aplicadas à educação.

Um dos pontos fortes da Pós em Gestão Educacional é a atualização conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), exigida para a atuação de professores e diretores em todo o Brasil, sempre em busca da melhor prática pedagógica. Também devem participar profissionais que buscam ocupar cargos de gestão em instituições de ensino públicas ou privadas, no empreendedorismo para negócios relacionados à educação ou até mesmo no mercado em gestão operacional de educação à distância.

Alex Romero Lima, Diretor pedagógico da Vortex Educação e coordenador da Pós em Gestão Educacional do iCEV

“Esse é um curso para profissionais da educação que buscam um ambiente inovador em sala de aula e aperfeiçoamento na atuação do mercado de trabalho à luz da BNCC, que traz transformações importantes no cenário educacional”, alerta o professor Alex Romero Lima, diretor pedagógico da Vortex Educação e coordenador da Pós em Gestão Educacional do iCEV.

Flexibilidade e qualidade de ensino

A Pós em Gestão Educacional é Digital: A qualidade do ensino iCEV acessível de qualquer lugar do Brasil;

Aulas ao vivo, dois sábados por mês (14h às 18h), que também ficam gravadas e disponíveis até o final do curso;

Networking nacional com alunos e professores de todo o país;

Professores com vasta experiência prática de mercado;

Reconhecimento pelo MEC.

Inscreva-se na Pós em Gestão Educacional iCEV + Vortex : https://pos.somosicev.com/gestao-educacional1/

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