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06 set
Implantes cerebrais permitem que pacientes sem voz falem por meio de avatar digital

Escola de tecnologia aplicada

Sistema baseado em IA permitiu a mulher com paralisia grave falar por meio de avatar digital

Pesquisadores desenvolveram sistema baseado em Inteligência Artificial (IA) que permitiu a uma mulher com paralisia grave falar por meio de avatar digital. A equipe implantou 253 eletrodos conectados à superfície do cérebro da paciente, interceptando os sinais cerebrais e enviando-os para análise.

Os algoritmos de IA foram treinados para reconhecer os sinais cerebrais de fala e criar sistema que decodifica palavras a partir de fonemas. A voz utilizada foi uma gravação antiga da paciente.

Como funciona o sistema

  • Com a utilização dos implantes cerebrais, os pesquisadores construíram sistema personalizado que combinou seu software para criar expressões faciais no avatar da mulher;
  • Assim, conforme seus sinais cerebrais eram convertidos em fala, o avatar reproduzia o movimento de seus lábios, trazendo nova maneira de se comunicar para a paciente;
  • O próximo passo dessa pesquisa é criar um sistema remoto sem fios, permitindo que a comunicação através do avatar digital seja feita de maneira mais prática e acessível para pessoas com paralisia grave.

Além do uso na fala, os implantes cerebrais também têm sido aplicados para recuperar movimentos e sensações de pacientes tetraplégicos. A tecnologia utiliza chips para ler e interpretar a atividade dos neurônios do paciente, permitindo o controle dos braços por meio do pensamento.

Outro caso impressionante envolve um homem com paralisia que voltou a andar após um implante cerebral. O dispositivo implantado é capaz de detectar a atividade neuronal relacionada ao movimento das pernas, permitindo ao paciente recuperar sua mobilidade.

Além desses casos, os implantes cerebrais também estão sendo utilizados no tratamento de câncer no cérebro. Nessa aplicação, um dispositivo de ultrassom é combinado com a administração de remédios quimioterápicos para direcionar o tratamento aos vasos sanguíneos cerebrais, tornando o tratamento mais eficaz e direcionado.

Publicado por Olhar Digital 

05 set
Novos tempos, nova liderança – Conheça mais sobre Rayana Agrélio, a nova CEO do iCEV

iCEV

A gestora responde sobre seus anseios, sonhos e particularidades

Com um percurso de sucesso que mistura Direito e uma paixão ardente por gestão e marketing, Rayana é a prova de que é possível se reinventar e brilhar em novos horizontes.

Ao descobrir sua verdadeira paixão, Rayana mudou sua carreira como advogada para a área de Gestão e Marketing, em que exerce um dos seus principais atributos: a criatividade, transformando ideias em ações concretas. Suas habilidades também se misturam com outra missão de vida: ela também é a mãezona da Olívia e de dois pets, George e Úrsula.

Ela é a prova de que uma líder não só traça estratégias, mas também constrói vínculos fortes, valorizando cada pessoa como parte essencial do sucesso. De coordenadora de marketing, passando pela diretoria de relacionamento até se tornar CEO: celebramos não apenas uma mudança de cargo, mas a ascensão de uma mulher que é movida pela paixão, pelo propósito e pela determinação de fazer a diferença.

Confira a entrevista feita com Rayana:

Como iniciou a sua trajetória profissional?

Resposta:

Bem, desde o Colégio, lá no Dom Barreto, sempre gostei muito das disciplinas de História e Literatura, embora também tivesse afinidade com Matemática, mas sempre fui muito comunicativa. Essas características e afinidades sempre estiveram muito presentes em mim.

Iniciei minha graduação em Direito e, no mesmo período, também iniciei Jornalismo na UFPI. Fui percebendo que o Direito era mais tangível, me proporcionaria mais caminhos. Então, optei por finalizar minha graduação na área e deixei Jornalismo no 5º período.

Fiz estágios muito marcantes: no Banco Nordeste, onde atuei na área de contratos; na Defensoria Pública, onde me dediquei à área de família e infância.

Lançamento da pós-graduação em Direito do Agronegócio Aplicado

E agora, Rayana?

Passada essa fase da graduação, me vi num dilema e me perguntei “e agora?”. Por mais de uma década fui só estudante e agora precisava me posicionar profissionalmente. A incerteza foi imensa. Apesar das dúvidas, segui com a advocacia.

Comecei a perceber uma falta de paixão e propósito em minha carreira como advogada, mas imaginei que seria a necessidade de alguma mudança. Essa busca por me encontrar profissionalmente me levou ao Rio de Janeiro, e eu embarquei nessa ideia. Morei quatro anos lá, fiz minha pós-graduação na PUC-Rio, trabalhei em escritório muito bem conceituado, o Brandão Couto, Wigderowitz & Pessoa.

Eu estava muito bem por lá, mas ainda me faltava alguma coisa.

O dilema profissional que mudou tudo

Houve uma reviravolta e meu esposo, Bruno Agrélio, recebeu uma proposta para tocar um novo projeto dentro do Grupo CEV, na qual ele já era sócio, e voltamos para Teresina.

Daí, surgiu outro dilema profissional: volto a advogar ou abro meu próprio negócio? Nessa busca para me encontrar, abri uma consultoria empresarial preventiva junto com alguns sócios.

Só que na mesma época, aconteceu de o Grupo CEV contratar um MBA em Management da PUC- Rio, in company. Fui chamada para coordenar e fazer o MBA.

Como estava com o projeto da consultoria, já estava indo para a área de gestão, entendi que precisaria de mais habilidades na área, pois até então só tinha gerido pequenas equipes em escritórios. A partir daí, eu comecei a me encontrar.

Em que momento decidiu fazer a transição de carreira?

Resposta:

Não foi difícil porque eu estava muito certa de que eu não queria mais trabalhar no Direito e que queria atuar com Marketing. Eu não sabia ainda como iria fazer isso, nem qual caminho iria seguir, mas eu tinha muita certeza de que o meu caminho seria no Marketing.

Me apaixonei por Gestão e Marketing. Lembro bem do dia em que eu virei pro Bruno e falei: “eu gosto de trabalhar com Direito, mas eu nasci pra fazer isso aqui”. Nesse momento, eu encontrei a paixão que me faltava, já não queria advogar nem olhar contratos, nada do tipo.

Da advocacia ao marketing

Mas esse momento também representou um desafio, porque eu passei mais de 12 anos investindo na advocacia e considerar uma mudança tão radical gerou questionamentos, tanto por parte de amigos quanto da família. No entanto, enxerguei essa mudança como uma evolução natural e não como um descarte do conhecimento adquirido.

Recepção dos calouros de 2023.2

Durante minha carreira no Direito, desenvolvi habilidades argumentativas que se mostraram valiosas no Marketing. Aprendi a convencer juízes e partes envolvidas; no Marketing, aprendi a convencer clientes e consumidores sobre a qualidade de produtos e serviços. Por isso, considero que minha trajetória anterior contribuiu para a minha abordagem no Marketing.

As primeiras experiências na área

Comecei a atuar de fato nessa área dentro do próprio Grupo CEV em projetos de implantação de estratégias de Marketing. Depois disso, me tornei coordenadora de Marketing do iCEV e fui só estudando, crescendo e evoluindo.

A partir daí, comecei a me especializar na área, fiz MBAs em Branding, Merchandising, Costume Behavior, Marketing Trends no Insper. Acredito que estudar constantemente é a melhor forma de crescimento.

Como você enfrenta os momentos desafiadores e se mantém resiliente diante das adversidades?

Resposta

Diante dos momentos desafiadores, minha abordagem é bastante pragmática. Em vez de me deixar consumir pelas dificuldades, eu me concentro em entender os fatos e buscar soluções. Em vez de ficar paralisada pelo dilema, analisei a situação de forma objetiva: “Isso é o que tenho agora, como posso resolver isso?”.

Cada “não” que você recebe ao longo do caminho é um desafio, uma oportunidade para persistir e insistir em sua visão. Trabalhando em uma empresa ou organização, é fundamental que suas ideias e visões sejam defendidas e que sejam persuasivas. Quando você está em um ambiente com muitas vozes, é natural que algumas de suas propostas sejam negadas. No entanto, vejo cada negativa como um estímulo a continuar.

Rayana também é coordenadora do Núcleo Piauí do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX). Na foto, em visita à Jupi Alimentos

Resiliência e proatividade

A resiliência é crucial nessas situações. Se você se deixar abalar pelo primeiro “não”, limitará seu crescimento profissional e pessoal. Minha atitude é não aceitar um “não” de imediato. Se alguém diz que algo não é viável, minha abordagem é investigar mais a fundo. “Será que já foram exploradas todas as possibilidades? Já discuti isso com as partes envolvidas?” Se após argumentar e analisar ainda houver um “não”, isso significa que naquele momento a ideia não estava madura o suficiente.

Minha maneira de lidar com os desafios é me manter em movimento, sempre procurando soluções e agindo proativamente. Enxergo cada desafio como uma oportunidade para aprimorar meu argumento, melhorar minha visão e seguir adiante, independentemente das adversidades que possam surgir.

 

Em que momentos da sua carreira você se sentiu particularmente orgulhosa das conquistas alcançadas?

Resposta

Um momento que destaco com orgulho em minha carreira foi quando fui contratada por um escritório de advocacia no Rio de Janeiro. Essa conquista me deixou feliz e surpresa, pois me senti validada e reconhecida por minhas habilidades. Muitas vezes, busco validação externa, e essa contratação me fez perceber que meu currículo estava sendo bem recebido e valorizado. Foi um momento importante de autoafirmação e realização.

No contexto do Grupo CEV e do iCEV, há alguns momentos que me enchem de orgulho. Um deles foi o lançamento do primeiro vestibular presencial em 2019. Ver alunos vindo fazer a prova e demonstrando interesse na nossa instituição foi uma sensação incrível. Além disso, o processo de transferência em massa de outra faculdade para o iCEV foi um grande marco de reconhecimento da qualidade que estávamos buscando.

Visita à Nutrivita Polpas, pelo PEIEX

Construindo conquistas

Um orgulho pessoal e profissional significativo foi a construção da fachada do iCEV. Mesmo diante de obstáculos e negativas, persisti durante dois anos para concretizar esse projeto. A fachada se tornou um símbolo visível do iCEV, mostrando nossa presença e identidade na comunidade.

Outro momento de grande orgulho foi a realização do Congresso DNT, em que vi a estrutura que idealizei montada, com palestrantes de renome e tudo ocorrendo conforme o planejado. Esse foi um marco que me fez perceber que o iCEV estava no caminho certo e crescendo.

Como você faz para manter um equilíbrio saudável entre as responsabilidades profissionais e as pessoais?

Resposta

A flexibilidade é a chave, não buscando perfeição, mas ajustando a intensidade conforme o necessário. Equilibrar responsabilidades profissionais e pessoais é um desafio constante, porque o equilíbrio absoluto não existe.

Existem pilares indiscutíveis, como trabalho, família e bem-estar. Acredito que existem ciclos de fases, com momentos de foco variado, e com isso vamos gerenciando cada uma dessas partes da vida e tentando se adaptar às necessidades.

Por isso, é essencial investir em autoconhecimento e saúde mental, para priorizar as decisões mais corretas para aquele contexto.

Como você é como mãe e como esposa?

Resposta

A maternidade trouxe uma mudança profunda em minha vida. Como mãe, priorizo o diálogo e o respeito mútuo com minha filha Olívia. Cultivo uma relação de cumplicidade, estimulando comunicação e autoconhecimento desde cedo. Ser mãe me encanta muito, apesar dos desafios.

Como esposa, sou muito parceira, comprometida e aberta. Apoio meu marido Bruno em suas aspirações e incentivo seu autoconhecimento. Valorizo cumplicidade e respeito mútuo também, construindo uma parceria sólida.

Busco relações baseadas em respeito, diálogo e apoio como mãe e esposa. Gosto de criar laços saudáveis e significativos.

Quais desafios você tem enfrentado ao assumir um papel de liderança sendo mulher?

Resposta

Tem sido uma jornada repleta de desafios, tanto internos quanto externos. Desde o início, enfrentei questionamentos sobre minha capacidade, inclusive de outras mulheres, o que é doloroso. Após assumir a liderança, lutei contra a síndrome do impostor, temendo não estar à altura do cargo, especialmente devido a comparações com meu marido e expectativas sociais.

Essa pressão me levou a construir uma carapaça protetora para atender às expectativas externas, enquanto busco encontrar minha verdadeira identidade nesse ambiente. Construir uma liderança autêntica como mulher exige resiliência e autoconhecimento para superar obstáculos internos e externos, um processo contínuo de crescimento e empoderamento.

Reunião com FIEPI – Federação das Indústrias do Estado do Piauí

Como você busca aprimorar suas habilidades de liderança e aprofundar seu conhecimento na área educacional?

Resposta

É um processo contínuo baseado em estudo. Investir em cursos relevantes e atualizados é fundamental para acompanhar as evoluções da liderança e da educação. Além disso, valorizo a busca pelo autoconhecimento, identificando meus pontos fortes e áreas a serem desenvolvidas.

A terapia é uma ferramenta importante para entender minhas motivações. Também gosto de fomentar o desenvolvimento da minha equipe, criando um ambiente de aprendizado mútuo.

Meu aprimoramento como líder e educadora é sustentado pelo aprendizado constante, pela autorreflexão e pela promoção do crescimento da equipe. Isso me capacita a liderar efetivamente e contribuir para o desenvolvimento da instituição.

Recepção dos calouros de 2023.2

 

Quais são os líderes ou modelos de liderança que você admira e como essas influências moldaram a sua abordagem de gestão?

Resposta

Minhas influências na abordagem de gestão vêm, principalmente, das pessoas próximas a mim no meu dia a dia, e não apenas de figuras públicas de sucesso. Minha equipe é uma fonte valiosa de aprendizado, moldando minha liderança.

Embora admire figuras públicas como Luiza Trajano e Camila Coutinho, elas são inspirações, mais do que modelos diretos. Aprendizado contínuo e autoconhecimento também são cruciais na minha evolução. Encaro cada pessoa ao meu redor como uma oportunidade de crescimento e absorção de suas qualidades para aprimorar minha liderança.

Quais são os valores pessoais que você considera essenciais em sua vida e que também orientam suas decisões profissionais e pessoais?

Resposta

Justiça, lealdade, franqueza e aprendizado são os pilares que orientam minhas ações em ambas as esferas da vida.

Justiça é primordial, sempre escolho decisões éticas. A lealdade é fundamental, construindo confiança em relacionamentos. Prefiro comunicação franca, direta e respeitosa. A busca pelo aprendizado contínuo também é crucial para meu crescimento.

Ação do dia do estudante

Como você vê o iCEV daqui a cinco anos? E daqui a dez anos? Quais os objetivos, as metas e os sonhos dentro da sua gestão?

Resposta

Nos próximos cinco anos, vejo o iCEV em um processo contínuo de consolidação como uma instituição de ensino inovadora e de referência no Piauí e além. Nosso foco estará na melhoria da experiência do aluno, expandindo e aprimorando nossos espaços físicos, além de investir mais em extensão e pesquisa. Queremos oferecer cursos de alta qualidade, com professores engajados, que contribuam para a formação integral dos alunos e impactem positivamente a sociedade.

Grandes sonhos e anseios

Queremos expandir nossas áreas de atuação, desenvolver novos cursos e parcerias estratégicas e continuar investindo em tecnologias de ponta, como a inteligência artificial e o aprendizado de máquina.

Visita à Nutrivita Polpas, pelo PEIEX

Olhando para daqui a dez anos, imagino o iCEV como uma instituição consolidada não apenas regionalmente, mas nacionalmente, reconhecida por sua qualidade acadêmica e inovação. Nossa visão é oferecer cursos de graduação e pós-graduação que estejam alinhados com as demandas do mercado e as transformações sociais, preparando nossos alunos para os desafios do futuro.

Nosso sonho é que o iCEV seja reconhecido não apenas pelos cursos que oferecemos, mas também pela forma como impactamos a sociedade e contribuímos para o desenvolvimento regional. Queremos que nossos alunos se formem não só como profissionais qualificados, mas como cidadãos engajados e conscientes do seu papel na construção de um futuro melhor.

Qual a marca que você quer deixar no mundo?

Resposta

Essa é uma pergunta profunda e desafiadora. Refletindo sobre isso, gostaria de deixar no mundo uma marca de positividade, um impacto positivo na vida das pessoas. Quero ser lembrada como alguém que sempre buscou a justiça, a lealdade e a dedicação em tudo o que fez. Quero que as pessoas lembrem de mim como alguém que acreditou nelas, que incentivou e deu suporte quando necessário.

Além disso, espero que seja lembrada como uma pessoa comprometida com o aprendizado contínuo e o autoaperfeiçoamento, que reconhece os próprios erros e busca sempre melhorar. Desejo deixar uma marca de amor, cuidado e apoio para minha família e para os outros ao meu redor.

A marca que desejo deixar no mundo é a de alguém que acreditou na capacidade das pessoas e que contribuiu para construir ambientes de justiça, respeito, incentivo e amor.

Visita do presidente do Conselho Nacional de Administração

Agora como CEO, o que a comunidade acadêmica do iCEV pode esperar da sua gestão?

Resposta

Na minha gestão, estudantes e funcionários podem esperar comprometimento total com a qualidade da educação e a excelência em todos os aspectos do iCEV. Trabalharei incansavelmente para oferecer uma educação transformadora e acessível.

Haverá gestão transparente e franca, com decisões voltadas para a instituição e a comunidade acadêmica. Valorizo a honestidade e a comunicação aberta, ouvindo todas as opiniões.

Um bom ambiente de trabalho e de aprendizado promove crescimento pessoal e profissional. Quero incentivar a pesquisa, a extensão e a valorização de cada membro da equipe.

Estou comprometida com a inclusão, a diversidade e a responsabilidade social. Estudantes e funcionários terão gestão dedicada, transparente, inovadora e comprometida com a educação para um futuro melhor. Estou empolgada para fazer do iCEV uma instituição extraordinária.

 

04 set
Piauí sanciona lei que garante que a terra de regularização fundiária seja registrada no nome da mulher

Escola de direito aplicado

A medida fortalece a posição das mulheres agricultoras e trabalhadoras do campo

Foto: GOV CE

O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), sancionou a Lei Nº 8.116, que estabelece diretrizes para os direitos das mulheres trabalhadoras do setor primário no estado. A lei traz consigo uma disposição de extrema relevância: a prioridade para que estabelecimentos rurais sejam registrados em nome de mulheres chefes de família nos programas de regularização fundiária promovidos pelo Estado do Piauí.

A medida, que marca um passo importante na luta pela igualdade de gênero e pelo empoderamento das mulheres no meio rural, visa fortalecer a posição das mulheres agricultoras e trabalhadoras do campo, garantindo-lhes o direito de ter a terra em seu nome.

Através da capacitação e profissionalização, busca-se impulsionar a inclusão qualificada das mulheres trabalhadoras do setor, maximizando a produção e o desenvolvimento econômico dos estabelecimentos rurais chefiados por elas. Além disso, a lei prioriza o acesso a recursos, subsídios e políticas públicas voltadas para a agricultura no estado, bem como o combate à violência doméstica, de gênero e patrimonial.

De autoria do deputado estadual Rubens Vieira (PT-PI), a lei também enfatiza a importância de melhorar a qualidade de vida das famílias rurais e agroflorestais, reduzindo as desigualdades de gênero nas atividades rurais e agroflorestais. Para isso, medidas como assistência psicossocial, programas de regularização fundiária e melhorias na qualidade de ensino para os filhos das mulheres trabalhadoras estão contempladas na legislação.

“As mulheres do campo são muito importantes para a nossa economia. Logo, a nossa ideia é melhorar a qualidade de vida delas e alavancar suas produções, de forma que sejam independentes e as desigualdades sociais e de gênero sejam reduzidas”, disse o deputado.

 

Publicado por Mídia Ninja

10 ago
Exportação para a América Latina: uma opção lucrativa para o Brasil

PEIEX

A exportação para a América Latina representa 90% das saídas de produtos industriais do Brasil. Ela envolve itens eletrônicos, químicos, metais, materiais elétricos e outros segmentos. Mas como funciona essa relação comercial entre os países e quais são as suas vantagens? Acompanhe!

Exportações brasileiras para América Latina

A América Latina é o principal destino das exportações brasileiras em diversos segmentos. Ela absorve 43,3% dos produtos químicos e 52,6% dos materiais plásticos e de borracha. Esse mercado oferece excelentes oportunidades de negócios para pequenos e médios empreendedores. A Argentina, por exemplo, é um dos principais importadores de produtos brasileiros e gera um retorno de 13,4 bilhões de dólares ao país.

Para fortalecer essa relação entre as duas nações, foi ratificado recentemente o Acordo de Facilitação de Comércio, da Organização Mundial do Comércio (OMC), a fim de reduzir os custos nas transações comerciais. A medida incentiva o mercado de manufaturados no Brasil e diminui o tempo de processamento das operações.

O México também tem um papel importante para as empresas brasileiras. Um acordo entre os dois países criou mais de 800 linhas tarifárias, ampliando as oportunidades de negociação de produtos.

O Chile é outro importante parceiro comercial do Brasil. Tanto que, em 2017, foi realizada a última etapa de implantação do Certificado de Origem Digital (COD) para simplificar os processos nas relações comerciais entre os dois países. A medida, inclusive, ajuda a diminuir o custo para os exportadores que precisam comprovar a origem das mercadorias.

Vantagens de exportar para a América Latina

As relações comerciais entre o Brasil e os outros integrantes da América Latina oferecem benefícios para todos os envolvidos. Confira!

Proximidade

A proximidade geográfica faz com que o transporte de mercadorias seja muito mais fácil e rápido. Isso ajuda os pequenos e médios empresários que precisam manter o baixo custo nas operações comerciais sem diminuir o fluxo de produção.

Facilidade de pagamento

Muitos locais, como Argentina e Uruguai, permitem que as compras e vendas sejam realizadas na moeda do país. Isso ocorre usando o Sistema de Pagamento em Moeda Local (SML), um convênio firmado entre os bancos centrais das nações. Esse acordo facilita as negociações e os pagamentos, uma vez que as moedas oscilam bastante em relação ao dólar.

Baixa tributação

A taxa de impostos pagos entre um país e outro pode prejudicar a lucratividade do empreendedor. Por esse motivo, a exportação para América Latina costuma ser uma excelente oportunidade para quem pretende investir na internacionalização. O imposto, muitas vezes, é nulo — o que gera uma relação comercial mais vantajosa para as companhias.

Como você pode perceber, há vários acordos e práticas entre os outros países da América Latina e o Brasil. É essencial que o empresário defina qual é o país mais adequado ao seu negócio e conheça as regras e documentações necessárias para começar a exportar.

21 jul
Foco na carreira nacional e internacional – Engenharia de Software iCEV forma profissionais disputados pelo mercado

Escola de tecnologia aplicada

O curso de Engenharia de Software iCEV é o primeiro e melhor do Piauí! Aqui o aluno estará apto a entrar no mercado, mas também pronto para pesquisar inovações, aliando conhecimento e prática – ele escolhe o caminho ou os caminhos que quer seguir.

O iCEV sempre traz convidados de peso e realiza verdadeiras aulas-experiências para acrescentar na formação acadêmica e na prática dos futuros engenheiros de software. Confira:

Já pensou em desenvolver games ainda na faculdade?

No iCEV o estudante de engenharia de software já aprende programação nos primeiros períodos e começa a desenvolver seus próprios games desde cedo! A metodologia do curso é diferenciada e aposta em eventos internos de tecnologia na qual os alunos têm que resolver problemas complexos e elaborar seus próprios produtos inovadores de tecnologia.

Eventos como Chess Challenge, Code Battle, Game Jungle e Game Jam aguçam as soft skills e hard skills dos alunos.

Conheça mais sobre cada evento:

Chess Challenge

O Campeonato de Xadrez, reuniu mais de 50 participantes em 22 equipes que desafiaram seus conhecimentos computacionais numa batalha de Inteligência Artificial.

Os participantes construíram programas de Inteligência Artificial (IA) e ensinaram as melhores decisões a serem tomadas num jogo de xadrez. Essas IAs competiram entre si.

Code Battle


Os estudantes foram desafiados com problemas que exigem sólidos conhecimentos em algoritmos e estruturas de dados. Além de testar os conhecimentos dos alunos, a competição era premiada e valia pontos na prova para os ganhadores.

Game Jungle


“Game Jungle”, uma competição interna de programação de jogos.O desafio era construir um game do zero levando em consideração diversos critérios comojogabilidade; originalidade; gráficos; trilha sonora; entre outros.

Hackathon

Nossos alunos de Engenharia de Software participaram da Hackathon, a Maratona de Programação iCEV. A atividade foi uma competição interna dos estudantes de Tecnologia, de todos os períodos. O termo hackathon é uma junção de duas palavras em inglês: “hack”, que, nesse caso significa programar, e “marathon”, que é maratona.

Game Jam

O iCEV, sediou em Teresina o THE Game Jam – evento que aconteceu simultaneamente em todo o mundo. Em 48 horas, estudantes de tecnologia, desenvolvedores profissionais e apaixonados por jogos, elaboraram games com o tema “reparo”, tema escolhido pelo Global Game Jam 2020.

Você disputado pelo mercado de trabalho antes de se formar!

É assim para o engenheiro de software formado pelo iCEV, que está preparado para muitas oportunidades nacionais e internacionais. Além de empreender, o profissional pode atuar com desenvolvimento de softwares, gerenciamento de projetos, arquitetura de produtos, etc.

O iCEV te prepara para uma carreira com remunerações atrativas

A tecnologia é um dos mercados que mais cresce. O salário médio de um Engenheiro de Software no Brasil é de R$9.480 por mês, +303% acima da média salarial brasileira.

Fonte: jobbydoo


Suas ideias de startup saem do papel ainda na faculdade!

Só no iCEV o estudante conta com a Fábrica de Software BITICEV. O aluno alia teoria e prática no desenvolvimento de projetos e soluções para problemas reais, voltados para o mercado de trabalho.


Parceria com academias internacionais

O iCEV investe em internacionalização, estreitando os laços com grandes players do mercado mundial de tecnologia, assim como Red Hat, Oracle e Amazon.

14 jul
Foco no empreendedorismo e na inovação – Administração iCEV forma líderes de excelência

Escola de negócios e gestão

Aula-experiência no Locomotiva Irish Pub (Foto: José Ailson)

Aqui o incentivo ao empreendedorismo na prática começa desde cedo. No iCEV, a meta é formar líderes diferenciados, inovadores e competentes, com foco na empregabilidade.

O iCEV sempre traz convidados de peso e realiza verdadeiras aulas-experiências para acrescentar na formação acadêmica e na prática dos futuros administradores e empreendedores. Confira:

Assistir aula num pub, já pensou?

Um dos diferenciais da metodologia inovadora iCEV é aliar fortemente a teoria à prática.

Os professores levam os estudantes para conhecer de perto negócios bem-sucedidos de parceiros, grandes empresas e até de estudantes do próprio iCEV.

Lá os estudantes podem tirar dúvidas, conhecer de perto o modelo de negócios, acompanhar o funcionamento da empresa e da produção.

Aula-experiência no Roots bar (Foto: Denise Nascimento)

Além das palestras enriquecedoras, é um momento de descontração e networking entre estudantes, professores e convidados. E não pode faltar aquele tira gosto e brinde enquanto acompanha uma palestra enriquecedora.

Foi assim a experiência que os estudantes de Administração iCEV tiveram no Roots Bar e no Locomotiva Irish Pub.

Networking e contato com grandes empresas

No iCEV, os alunos têm contato direto com órgãos, empresas e profissionais de sucesso, por meio de parcerias e projetos de extensão que abrem oportunidades no mercado de trabalho.

Aula-experiência na Ambev

Foco na empregabilidade e na inovação

As suas ideias saem do papel ainda na graduação, com o desenvolvimento de projetos de startups e participação em feiras e eventos de empreendedorismo.

Aula-experiência no Roots bar (Foto: Denise Nascimento)

Grade curricular adaptada ao mercado de trabalho

Disciplinas como Inglês para Negócios desde o 1º período, Design Thinking, Softwares Gerenciais, Neuromarketing e Experiências, Inteligência Emocional etc.

Aula-experiência na Ferronorte

Ensino completo para formar líderes de excelência

O estudante é preparado para as múltiplas carreiras que uma formação em Administração possibilita e aprende com professores com vasta experiência de mercado.

Aula-experiência na Houston

13 jul
Hidrogênio Verde: um combustível para o futuro

Escola de direito aplicado

Artigo escrito por Gabriel Furtado, doutor em Direito, e Luís Guilherme Tavares, advogado

A transição para fontes de energias mais sustentáveis, objetivo compartilhado da comunidade global, recebeu um impulso de aceleração com as recentes tensões geopolíticas entre alguns dos países com maior capacidade de produção energética. Buscando respeitar os compromissos já formalizados e ambiciosas metas de redução na emissão de gases poluentes – e.g. Acordo de Paris–, os países direcionam olhares e investimentos para alternativas energéticas consideradas verdes.

É nesse contexto que o hidrogênio verde tem recebido especial atenção como uma das mais promissoras fontes de energia sustentável. Essa nomenclatura é utilizada para o hidrogênio, gás inflamável, produzido como resultado da quebra da molécula de água – H2O – por meio de um processo de eletrólise. A característica verde decorre da utilização de uma fonte de energia renovável como base desse processo (e.g. eólica, solar, hidrelétrica).

Além de não emitir gases poluentes ao longo de sua produção, o hidrogênio verde detém grande capacidade energética e versatilidade na sua utilização, podendo ser empregado diretamente como fonte de combustível, destinado à descarbonização de setores industriais como a siderurgia e metalurgia, bem como transformado em amônia verde e aplicado ao setor agrícola como base fertilizante.

No entanto, essa produção ainda possui desafios econômicos e logísticos, especialmente quanto ao significativo custo e gasto energético, o que tem estimulado discussões nos setores empresarial e público acerca de instrumentos de viabilização e regulamentação desse novo combustível. Nesse ponto, o Brasil possui vantagem competitiva em razão da sua matriz energética – rica em fontes hidrelétricas, eólicas e solares –, atraindo interesses e investimentos países e regiões com menor potencial geográfico de produção.

Surge então o questionamento para os gestores e líderes nos campos público e privado acerca da posição que almejam assumir nessa transformação energética, aliando-se à inovação na matriz de combustíveis ou permanecendo sob as limitações de uma inevitável superação das fontes não renováveis. As décadas seguintes revelarão as repercussões ambientais e econômicas dessa decisão, sendo o hidrogênio verde uma grande oportunidade para um primeiro e significativo passo.

Observando as experiências com outras fontes enérgicas de caráter sustentável, percebe-se que os projetos de maior repercussão demandam uma parceria entre o setor privado e as entidades governamentais. Respondendo às preocupações empresariais acerca dos custos para viabilizar a operação, cumpre ao setor público oferecer o ambiente de normas que permitam essa construção de um mercado competitivo na área sustentável.

No Brasil, a demanda por um arcabouço legislativo no tema foi acolhida pelo Senado Federal, que instituiu em março de 2023 uma “Comissão Especial destinada a debater políticas públicas sobre o Hidrogênio Verde (CEHV)”, atualmente presidida pelo Senador Cid Gomes (PDT-CE). No plano de trabalho definido para o ano de 2023, a Comissão apresenta objetivos ambiciosos, principalmente promover o debate que servirá de base às normas relativas ao Hidrogênio Verde, realizando audiências públicas com setores da sociedade civil, de empresas do ramo energético, profissionais de referência técnica e representantes diplomáticos dos países com maior interesse no tema.

Apesar da urgência com que a Comissão aborda o tema – destacando a necessidade de que em até dois anos seja produzido relatório capaz de fundamentar normas no tema –, os esforços na esfera federal são insuficientes para exaurir os desafios do Hidrogênio Verde. Diante da extensão territorial e particularidades climáticas do Brasil, as iniciativas locais ganham destaque e servem de auxílio ao Governo Federal, indicando as necessidades de cada Região/Estado, vantagens competitivas em algumas etapas de produção e insumos de menor disponibilidade.

Esse empreendimento conjunto serve para ilustrar a complexidade da real implementação do Hidrogênio Verde e cuja solução demanda uma verdadeira coordenação de esforços nas medidas de maior efetividade e em um cronograma condizente com a realidade nacional. Desafio mitigado pelo otimismo com o surgimento de importantes iniciativas de incentivo à produção e comercialização como o “Programa Nacional de Hidrogênio” do Conselho Nacional de Política Energética, a Chamada Pública para projetos de Hidrogênio Verde do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), cujo edital está aberto até o dia 24 de julho, e as diversas visitas técnicas dos representantes do Legislativo e do Executivo, a nível federal e estadual, a países com grande potencial tecnológico no tema ou interesse no investimento para produção nacional futura.

Resta acompanhar os frutos desses encontros, discussões e estudos sobre a realidade do Hidrogênio Verde, momento que exige do Setor Governamental a urgência própria dos modelos empresariais em prol do crescimento sustentável interno.

Entender as possíveis utilizações comerciais do Hidrogênio Verde ajuda a esclarecer as razões que dão base ao intenso interesse que ele tem recebido dos mais diversos setores econômicos, destacadamente nos campos siderúrgico/mineração, transporte, energético e agrícola.

Um dos setores de maior relevância na economia nacional, a Mineração/Siderurgia oferece alguns dos principais produtos de exportação – e.g. minério de ferro –, de modo que o Hidrogênio Verde poderá ser utilizado como alternativo para a produção de “minerais verdes”, servindo como substituto para os combustíveis fósseis atualmente empregados na produção e transporte de insumos como o aço e o ferro-esponja.  Além disso, o Hidrogênio Verde poderá ser empregado nos meios de transporte e nas próprias instalações das siderúrgicas e mineradores, integrando assim diversos pontos da cadeia produtiva e reduzindo significantemente a emissão de gases poluentes.

Outra utilização proveitosa do Hidrogênio Verde será no campo de transporte, especialmente para descarbonizar veículos de maior porte/de carga, visto que nestes a utilização de matriz elétrica não é tão indicada devido à dimensão das baterias eventualmente necessárias. Além disso, o Hidrogênio Verde poderá ser integrado na produção de combustíveis diversos como a amônia, o metanol, o metanol sintético e alguns combustíveis líquidos sintéticos, oportunamente aplicados na substituição de fontes como o gás natural.

Uma área de especial atenção e demanda é o mercado de fertilizantes agrícolas, especialmente aqueles produzidos à base de amônia, no qual a utilização do Hidrogênio Verde possibilitaria o atendimento às demandas dos “cinturões agrícolas” sem comprometimento econômico – gás natural nacional com valor historicamente alto e pouco competitivo  – ou ambiental. A conversão em amônia facilitaria inclusive o transporte e distribuição deste Hidrogênio sem comprometer a sua capacidade energética, características que têm estimulado a implantação de projetos nacionais direcionados a esse setor do mercado.

As alternativas aqui apresentadas são apenas uma parcela das utilizações potenciais desse novo vetor energético, demonstrando a sua versatilidade e relevância como instrumento no crescimento econômico nacional. Assim, admite-se que o presente do Hidrogênio Verde ainda reserva muitas descobertas, mas já se tornou impossível não o aceitar como parte indispensável do futuro do setor energético brasileiro.

As decisões com maior potencial de repercussão pressupõem uma escolha difícil, em que não há uma solução óbvia e consensual, mas caminhos a serem eleitos por quem esteja na posição de decidir. Essa dificuldade aumenta quando ainda não existe um conjunto de normas a orientar os comportamentos recomendados, os objetivos almejados e as condutas proibidas. Esse é um dos principais desafios na consolidação do Brasil como uma potência no campo do Hidrogênio Verde; entender como regular esse novo ativo significa formalizar decisões difíceis, mas indispensáveis ao sucesso dessa empreitada energética.

Buscando cooperar na solução desse obstáculo, diversos atores dos setores privado e público têm desempenhado um intenso papel nos debates para a construção de um “Plano Nacional para o Hidrogênio Verde”, ou seja, as normas que incentivarão e regulamentarão as etapas produtivas e o objetivos a elas correspondentes. Um dos fatores que tem pautado o debate legislativo é a recente aprovação pelo Parlamento Europeu do arcabouço de normas para o Hidrogênio Verde, marco legal que detalha os parâmetros mínimos de exigência deste material, as condições de importação e exportação, e as ferramentas econômicas à disposição nesse novo segmento comercial.

Considerando que a Europa é um dos principais consumidores em potencial para a produção nacional, torna-se importante que as normas aqui construídas não destoem, ao menos na essência, das regras atinentes ao mercado europeu, a fim de não inviabilizar futuras transações comerciais. Com o objetivo de fornecer os materiais necessários à construção legislativa dessas normas para cenário brasileiro, foi constituída pelo Senado Federal uma “Comissão Especial para o Hidrogênio Verde (CEHV)”, objetivando o contato e difusão das experiências locais e internacionais com essa fonte energética, bem como o diálogo com as referências técnicas no segmento para a obtenção dos estudos de maior relevância no campo.

No compromisso mais recente dessa Comissão, em Audiência Pública realizada no Porto do Pecém no Estado do Ceará, o Senador Cid Gomes, que preside a Comissão, destacou os esforços de membros do Legislativo e do Executivo para que em tempo hábil possam elaborar a base de normas que será utilizada nos projetos e investimentos para a produção e comercialização do Hidrogênio Verde. Ainda nessa oportunidade, destacou-se a existência de projetos legislativos afins, como o PL 725/2022, de relatoria do Ex-Senador Jean Paul Patres, atual presidente da Petrobrás.

Neste Projeto de Lei, busca-se a inserção do Hidrogênio na política energética nacional, promovendo alterações nas Leis Federais nº 9.478/97 e nº 9.847/99, que disciplinam o setor de combustíveis no Brasil, visando à transição para uma econômica de baixo carbono e ao incentivo à produção em bases competitivas e sustentáveis. Esse PL também ingressa em pontos essenciais à atividade de produção e comercialização dessa fonte energética, como a conceituação do que seria o “Hidrogênio Sustentável”, os órgãos responsáveis pela fiscalização do segmento e os percentuais mínimos exigidos no setor de abastecimento.

No entanto, ainda que projetos como esse representem um avanço na materialização do debate, a efetivação do Hidrogênio Verde demanda a consolidação de normas que promovam verdadeira segurança jurídica para aqueles envolvidos nesse empreendimento ascendente. Assim, esforços como os aqui mencionados devem ser acompanhados e incentivados para que não haja um prejudicial descompasso entre a legislação vindoura e as necessidades desse campo econômico.

Ao expressar o objetivo de apresentar um verdadeiro “Plano Nacional do Hidrogênio Verde” ainda no ano de 2023, e a entrega dos projetos de lei correspondentes no primeiro semestre de 2024, o Presidente da Comissão Especial do Hidrogênio Verde pôs em palavras e datas a urgência que esse setor exige. Apenas reconhecer a imponência do desafio não o soluciona e nem garante que todos compartilharão dessa urgência, mas os caminhos de maior recompensa exigem decisões difíceis. É esse, pois, o desafio legislativo posto.

Essa nova fonte energética não é um assunto que se pode esgotar em tão breves textos, e com certeza retornará em novos questionamentos e discussões, mas o encerramento desse ciclo de publicações deve ser voltar para uma questão interna: como está o Piauí nessa corrida pelo desenvolvimento?

Considerando o estágio ainda inicial das discussões e investimentos específicos nessa fonte de energia, os Governos Estaduais têm buscado firmar memorandos de entendimentos e acordo comerciais com empresas e setores governamentais internacionais sobre potenciais investimentos para a produção e exportação desse Hidrogênio produzido de forma sustentável. O Piauí tem se consolidado como um dos expoentes nesse movimento, construindo fortes laços comerciais com grandes empresas do ramo e buscando parcerias que ajudem a desenvolver o Estado como um verdadeiro hub do Hidrogênio Verde.

Ciente da importância de utilizar esse estágio de desenvolvimento para demonstrar o interesse e capacidade de suprir as demandas da comunidade internacional – especialmente a União Europeia e as metas de redução na emissão de gases poluentes –, o Piauí tem apresentado aos consumidores em potencial as vantagens competitivas que possui, como a capacidade de aumento da produção energética, a forte presença de fontes renováveis de energia na sua matriz atual, e a configuração dos recursos naturais de que dispõe, no caso, a Energia Eólica e a Energia Solar.

O desenvolvimento do Estado como um dos polos de produção e exportação de Hidrogênio Verde e seus derivados – e.g. amônia verde–, dependerá em grande parte da confiança que o Piauí conseguir obter da comunidade internacional quanto à viabilidade da utilização de sua matriz energética rica em fontes sustentáveis para a implementação definitiva desse Hidrogênio limpo e essencial às metas de preservação.

Reconhece-se que esse processo demandará esforços contínuos e graduais, mas o privilégio de recursos naturais o Piauí já possui, bem como a implementação de projetos recentes que vão ao encontro dessa projeção internacional – e.g. o Terminal Portuário em Luís Correia, e a Zona de Processamento de Exportação do Piauí (ZPE) em Parnaíba. Resta acompanhar a concretização de um potencial energético que tem as credenciais necessárias para catapultar a capacidade econômica do Estado, e quem sabe transformar a história local, utilizando sol, vento, calor e rios de que o Piauí abundantemente dispõe.

 

12 jul
Reforma Tributária: o que muda no sistema e como isso afeta seu dia a dia; veja infográfico

iCEV

A Reforma Tributária vai acabar com os tributos em cascata. Usando alíquotas hipotéticas para uma garrafa de água mineral, veja como funciona hoje e como ficará a cobrança. Consumidor saberá quanto pagará de imposto

Primeira grande mudança desde a década de 1960, a Reforma Tributária, que muda a forma de cobrança de impostos no país, foi aprovada nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados. O texto prevê que os tributos serão recolhidos no local onde as mercadorias e serviços foram consumidos e não onde foram produzidos, como é hoje, pondo fim à guerra fiscal entre estados, que dão benefícios fiscais para atrair investimentos.

O que muda com a Reforma Tributária?

Algumas mudanças também contemplam segmentos ou produtos específicos. A cesta básica, por exemplo, terá alíquota zerada. Outros produtos terão alíquota reduzida, como os relacionados à saúde menstrual (veja mais abaixo).

Uma mudança estrutural é o fim da chamada cumulatividade, quando os impostos vão sendo cobrados sobre os outros, o chamado efeito em cascata. Essa mudança introduzida na Reforma Tributária reduz o imposto na ponta e torna transparente para o consumidor quanto está sendo cobrado de tributos no que ele está comprando ou contratando, diretamente na nota fiscal.

 

O que é a Reforma Tributária?

A reforma vai unificar três impostos federais (IPI, PIS e Cofins), um estadual (ICMS) e um municipal (ISS) em dois novos tributos: a CBS, de competência da União; e o IBS, para estados e municípios.

Usando alíquotas hipotéticas para uma garrafa de água mineral, o infográfico mostra que o imposto vai se acumulando ao longo da cadeia produtiva e como ficará quando o novo sistema tributário estiver em vigor. O consumidor saberá quanto pagará de imposto na nota fiscal. Hoje, somente o ICMS vem exposto na nota.

Veja o que muda com a Reforma Tributária

Veja no infográfico abaixo a diferença entre o sistema atual e o que vai vigorar quando a reforma for implementada, após aprovação no Senado.

IMPACTO PARA O CONSUMIDOR

Hoje, o consumidor não sabe quanto paga de impostos nos produtos, pois cada etapa da produção é tributada, e os impostos vão se acumulando ao longo da cadeia produtiva. Com a Reforma Tributária, haverá apenas dois impostos que não vão se acumular durante o processo produtivo.

FUSÃO DE TRIBUTOS

A reforma tributária vai unificar três impostos federais – IPI, PIS, Cofins – no novo CBS. O imposto estadual ICMS e o municipal ISS, por sua vez, serão unificados para criar o IBS.

ALÍQUOTA ÚNICA

Hoje, cada produto tem uma alíquota diferente, o que gera distorções: embora similares, bombom e wafer têm tributação distinta, assim como perfume e água de colônia. A reforma determina que todos os produtos deverão pagar a mesma alíquota de imposto. Haverá exceções pontuais para alguns itens, como os da cesta básica, que ficarão isentos, e cigarros e bebidas, que pagarão mais.

MPACTO NA INDÚSTRIA

Exemplo: fábrica de água mineral

Compra garrafas plásticas para envasar a água que extrai da fonte mineral. Nesta operação, paga IPI, PIS, Cofins e ICMS. Ao contratar serviços, como os de manutenção de maquinário, paga ISS, PIS e Cofins.

Novo modelo: pagará CBS e IBS tanto na compra da garrafa plástica quanto na contratação de serviços.

NÚMERO DE IMPOSTOS

Em cada etapa da produção, em vez de até cinco impostos, serão pagos apenas dois.

IMPOSTOS CUMULATIVOS

Hoje, a cada etapa da cadeia produtiva, as empresas pagam impostos que vão se acumulando. Para explicar como funciona a cumulatividade e como a tributação tende a ser menor em produtos industriais, usaremos valores hipotéticos de cada item e uma alíquota única exemplificativa de 20% para todas as etapas.

FIM DA CUMULATIVIDADE

Com a Reforma Tributária, as empresas vão poder descontar os impostos pagos nas etapas anteriores da cadeia de produção, acabando com a cobrança de tributos sobre tributos, o chamado imposto cascata.

Como ficou o texto da Reforma Tributária na reta final?

Veja o que mudou na reta final:

Alíquotas reduzidas

O relator alterou o texto também para acrescentar novos setores no rol que terão redução das alíquotas do imposto.

Setores incluídos:

  • Dispositivos médicos e de acessibilidade para pessoas com deficiência;
  • Medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual;
  • Bens e serviços relacionados a segurança e soberania nacional, segurança da informação e segurança cibernética;
  • Produções artísticas, culturais, jornalísticas e audiovisuais nacionais e atividades desportivas.

Close up of customer paying by credit card

Setores que já estavam:

  • Serviços de transporte público coletivo urbano, semiurbano ou metropolitano;
  • Medicamentos;
  • Dispositivos médicos e serviços de saúde;
  • Serviços de educação;
  • Produtos agropecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura;
  • Insumos agropecuários, alimentos destinados ao consumo humano e produtos de higiene pessoal;
  • Atividades artísticas e culturais nacionais.

O deputado modificou o trecho que trata dos serviços de transporte passíveis de redução da alíquota. Na versão anterior, Aguinaldo Ribeiro estabeleceu a possibilidade para os serviços de transporte público coletivo urbano, semiurbano ou metropolitano.

Foi aprovada uma ampliação disso para a redução da alíquota para “transporte coletivo rodoviário, ferroviário e hidroviário, de caráter urbano, semiurbano, metropolitano, intermunicipal e interestadual”.

>> Imposto Seletivo

A proposta prevê a criação de um Imposto Seletivo, de competência federal, sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente (como cigarros e bebidas alcoólicas). Isso será decidido no futuro.

Uma mudança feita nesta quinta-feira foi que o imposto seletivo seja aplicado ao bens que terão alíquotas reduzidas.

>> Tributação progressiva sobre heranças

Outra novidade inserida nesta quinta foi a cobrança do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) de forma progressiva em razão do valor da herança ou da doação. O relator incluiu isenção do ITCMD sobre doações para para instituições sem fins lucrativos “com finalidade de relevância pública e social, inclusive as organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos científicos e tecnológicos”.

>> Estados poderão criar impostos

Uma alteração feita de última hora permitiu que os estados criem um imposto sobre produtos primários e semielaborados, produzidos nos respectivos territórios, para investimento em obras de infraestrutura e habitação, em substituição a contribuição a fundos estaduais.

>> Tratamentos diferenciados

Foram incluídos dois novos setores no regime diferenciado de tributação: cooperativas e serviços de hotelaria, parques de diversão e parques temáticos, restaurantes e aviação regional.

>> Novo fundo para Amazonas

Foi incluída a possibilidade de criação, por meio de lei complementar, do Fundo de Sustentabilidade e Diversificação Econômica do Amazonas. Será constituído e gerido com recursos da União. O objetivo é fomentar o desenvolvimento e a diversificação das atividades econômicas no Amazonas.

Publicado por O Globo

11 jul
Threads: conheça a nova rede social integrada com o Instagram

Escola de negócios e gestão

O aplicativo Threads, da Meta, foi lançado no dia 5 de julho de 2023. Com apenas dias de uso, já agregou cerca de 30 milhões de usuários. A plataforma é parcialmente integrada ao Instagram e permite que usuários publiquem textos, fotos e vídeos, curtam, compartilhem e comentem posts de outros usuários.

Lançado em mais de 100 países, o Threads é a nova aposta de Mark Zuckerberg para desbancar o Twitter como um aplicativo de conversas públicas.

O que é o Threads do Instagram?

Threads é a nova rede social da Meta concorrente do Twitter, que permite aos usuários postar mensagens curtas que podem ser curtidas, compartilhadas e comentadas. A empresa define a rede social como uma plataforma de conversas de texto do Instagram.

Além disso, as pessoas têm a opção de seguir as mesmas contas que seguem no Instagram e podem responder a postagens públicas de forma semelhante ao Twitter. Os textos publicados na plataforma têm limite de 500 caracteres. Já fotos e vídeos podem ter até 5 minutos.

Por que o Twitter processou o Threads?

Com o lançamento do Threads, o Twitter enviou uma carta para a Meta na qual ameaça entrar com um processo judicial contra a empresa. A acusação é de que a Meta teve acesso aos segredos comerciais do Twitter, sua propriedade intelectual e ex-funcionários da rede de Elon Musk trabalham no Threads.

No entanto, a Meta afirma que não atuou na ilegalidade e que ninguém da equipe de engenharia do Threads é ex-funcionário do Twitter. Especialistas em leis de propriedade intelectual afirmam que as acusações precisam de mais informações do que somente acusações contra a Meta.

O Threads é um desejo antigo da Meta, que viu nas recentes polêmicas de Elon Musk no comando do Twitter uma oportunidade. Assim, o Thread vem para ocupar um lugar no mercado de redes sociais de texto e competir com a dominância do Twitter.

Quais são as vantagens do Threads?

As vantagens do Threads são sua integração com o Instagram, de forma que diversos dados podem ser importados da plataforma de fotos, inclusive o selo de verificado. Além disso, você não “começa do zero”, no Threads, pois os seguidores do Instagram “migram” para a nova rede social.

Quais são as vantagens do Threads?

As vantagens do Threads são sua integração com o Instagram, de forma que diversos dados podem ser importados da plataforma de fotos, inclusive o selo de verificado. Além disso, você não “começa do zero”, no Threads, pois os seguidores do Instagram “migram” para a nova rede social.

A integração com o Instagram também é interessante para quem quer compartilhar conteúdo entre redes sociais. É possível compartilhar postagens pelos Stories do Instagram e as conversas do Threads também aparecem nas mensagens diretas do Instagram.

O Threads opera com o compartilhamento, respostas, comentários e republicação de postagens de texto. Seus posts de texto podem ter até 500 caracteres, uma evolução aos 280 caracteres do Twitter, por exemplo. Além disso, a Meta trabalha para que as publicações do Threads possam ser conectadas a outras redes sociais, como o Mastodon.

Quais são as desvantagens do Threads?

O Threads ainda não conta com uma interface web, busca de postagens de outros perfis e mensagens privadas entre usuários. A plataforma também não possui os assuntos mais comentados do momento, hashtags, tags, possibilidade de salvar postagens ou opções de monetização. Também é impossível deletar a conta do Threads sem excluir o perfil no Instagram.

O Threads foi lançado sem diversas funcionalidades que ainda colocam o Twitter em frente à nova rede social da Meta.

O Twitter vai acabar por causa do Threads?

O Twitter não vai acabar por causa do Threads. A empresa de Elon Musk é pioneira entre as redes sociais de textos, e conta com mais de 350 milhões de usuários. Para valor de comparação, a Meta ainda tem “só” 30 milhões de perfis ativos.

Além disso, o Twitter ainda conta com diversas funcionalidades muito interessantes, sem igual no mercado. Entre elas estão as “Top trends”, as hashtags, as tags, a possibilidade de pesquisar posts e uma boa interface de web. O Spaces, a área de salvamento de posts e as opções de monetização colocam o Twitter como dominante. A questão é saber até quando.

Como achar as Threads do Instagram?

Para achar as Threads do Instagram, o usuário precisa pesquisar por “Threads, an Instagram app” na App Store ou Google Play Store.

Confira, a seguir, como fazer o download do aplicativo em cada uma das lojas de aplicativos.

Como usar o Threads?

Usuários podem usar o Threads para compartilhar, curtir, comentar e republicar postagens de texto de até 500 caracteres. Fotos e vídeos podem ter a duração máxima de 5 minutos. Será possível criar listas e decidir se o post será aberto para respostas do público ou se será restrito aos seguidores. Também é possível importar a bio do Instagram para o Threads.

Também será possível enviar fotos, vídeos, stories, mensagens, curtidas, comentários e reportagens para terceiros. Essa funcionalidade pode ser compartilhada com usuários do Threads e do Instagram. O Threads é utilizado de forma semelhante ao uso do Twitter.

Publicado por 

05 jul
Agro: o setor que mais cresce no Brasil

Escola de direito aplicado

Setor representa parcela significativa do PIB brasileiro e é uma excelente oportunidade de atuação para profissionais do Direito

O setor do agronegócio, apenas ele, representa cerca de 30% de toda a economia brasileira. É uma atividade globalizada, com negócios e transações que ultrapassam fronteiras, o que significa uma infinidade de possibilidades de atuação para diversos profissionais.

Com as mudanças tecnológicas e as demandas cada vez mais complexas do setor agro, é imprescindível contar com um advogado especializado em Direito do Agronegócio.

É um setor complexo, com legislações específicas e desafios jurídicos próprios que exigem constante atualização e profissionais especialistas, o que se torna um diferencial competitivo promissor para o mercado de trabalho em constante crescimento.

Esse profissional deve estar preparado para lidar com desafios jurídicos como contratos de arrendamento rural, financiamentos agrícolas, questões ambientais, regularização de propriedades e proteção de marcas. Tudo isso é muito relevante para garantir a segurança das operações no campo.

Por isso, a pós-graduação em Direito do Agronegócio Aplicado iCEV, realizada em parceria com a Associação dos Agraristas do Piauí (AAP), representa uma ótima oportunidade de aperfeiçoamento para profissionais do Direito.

 

A Pós-Graduação em Direito do Agronegócio tem como diferencial uma aplicação prática ao setor da economia que mais contribui com o desenvolvimento do Brasil. O curso propiciará aos alunos uma robusta base teórica para aplicação em procedimentos comuns à realidade do advogado agrarista. A estratégia de ensino parte da teoria geral do Direito Agrário e do Agronegócio, indo à implicação jurídica em procedimentos realizados dentro e fora da porteira”, explica Rodrigo Pontes, coordenador da Pós em Direito do Agronegócio, advogado especialista em Direito Ambiental e do Agronegócio e presidente da Associação dos Agraristas do Piauí (AAP).

Por que fazer pós-graduação no iCEV?

Networking com conexões reais
Profissionais com conhecimento prático de mercado
Verdadeiras aulas-experiência
Aulas um final de semana por mês
Metodologia inovadora em trilhas do conhecimento


Utilizamos uma metodologia inovadora, baseada em trilhas do conhecimento, que permite uma abordagem mais completa e aprofundada sobre o Direito do Agronegócio. Além disso, nossas aulas são verdadeiras experiências, estimulando o aprendizado prático e promovendo a troca de experiências entre os participantes.

Se você busca se destacar no mercado jurídico do Agronegócio, venha fazer sua pós-graduação no iCEV e tenha uma formação de qualidade aliada a um ambiente enriquecedor. Invista em seu futuro e seja um profissional preparado para os desafios e as oportunidades que o setor do Agronegócio oferece.

Saiba mais sobre a pós-graduação em Direito do Agronegócio Aplicado iCEV em https://pos.somosicev.com/direito-agronegocio1/

30 jun
Formação que vai além da grade curricular – curso de Direito iCEV se preocupa com a prática da profissão e mercado de trabalho

Escola de direito aplicado

(Foto: Denise Nascimento)

Com um time de professores incomparável e as melhores colocações na OAB, o curso de Direito iCEV vai muito além das disciplinas que estão previstas na grade curricular do curso. Um dos diferenciais do iCEV é entender as necessidades de mercado e trazer atividades, minicursos e palestras extracurriculares para agregar na formação prática do estudante.

O iCEV sempre traz convidados de peso para acrescentar na formação acadêmica dos futuros profissionais de Direito. Confira:

Minicurso “Introdução ao PJe: aprenda o essencial”

O minicurso, ministrado pelo expert no assunto Thiago Ibiapina, permitiu aos alunos mergulharem de cabeça no universo do Processo Judicial Eletrônico (PJe).

Eles aprenderam mais sobre esse sistema revolucionário. Thiago compartilhou conhecimentos valiosos, dicas e truques para dominar o PJe como um profissional experiente.

(Foto: Denise Nascimento)

“Vocês têm o privilégio de estar numa faculdade preocupada com esse aspecto da formação de vocês, de ir além da grade curricular e se importar com a prática da profissão de vocês”, disse Thiago Ibiapina.

PJe é uma plataforma digital desenvolvida pelo CNJ que busca facilitar a consulta e o acompanhamento de processos judiciais.

Palestra “Como fazer uma gestão eficiente de licitações públicas?”

A advogada Prhiscilla de Queiroz é especialista em licitações e contratações públicas e deu diversas dicas de como fazer uma gestão eficiente neste ramo jurídico.

(Foto: Denise Nascimento)

 “A Administração Pública é, sem dúvida, uma das maiores compradoras de bens e serviços. Afinal, com uma larga lista de entes públicos para manter, existe sempre a necessidade de adquirir desde materiais de escritório e uniformes, até a realização de reformas para a devida manutenção das instalações”, disse Prhiscilla.

Além das palestras e dos minicursos, a teoria e a prática no curso de Direito sempre andam juntas. Confira outros diferenciais do curso de Direito do iCEV:

Tribunal Constitucional Simulado iCEV

Já imaginou participar de uma experiência de julgamento do STF? Essa é a proposta do Tribunal Constitucional Simulado iCEV, que tem objetivo de desenvolver habilidades de expressão, argumentação e comunicação dos alunos.
O iCEV periodicamente promove eventos de júri simulado, seja de casos do STF ou baseados em livros clássicos de filósofos jurídicos.

(Foto: Denise Nascimento)

Incentivo à advocacia empreendedora

O iCEV quer formar líderes – por isso a grade curricular do Direito inclui, além das disciplinas comuns ao curso, matérias voltadas para despertar o talento para os negócios e as novas tecnologias, como “Empreendedorismo e inovação”, “Inteligência financeira” e “Gestão de Escritórios”.

(Foto: Denise Nascimento)

 

Contato direto com professores juízes, promotores e conselheiros federais

O time de Direito iCEV tem ministra, juízes, procuradores, advogados de renome, pós-doutores, doutores e mestres. O estudante de Direito iCEV aprende as melhores práticas diretamente com profissionais com vasta expertise de mercado.

Parceria com o TJ-PI

Em parceria com o Tribunal de Justiça do Piauí, o Núcleo de Práticas Jurídicas é espaço para aproximar a teoria aprendida em sala de aula e a realidade prática de um Juizado Especial Cível e Criminal.

21 jun
Tecendo um legado sustentável: Trapos e Fiapos leva tapeçaria do Piauí para o mundo com apoio do PEIEX/PI

iCEV

Uma jornada de responsabilidade social e empoderamento feminino rumo ao mercado internacional

Trapos e Fiapos fica localizada no povoado Santa Rita (Foto: Denise Nascimento)

Tecer fios, criar artes únicas e transformar vidas: essa é a missão da empresa piauiense “Trapos e Fiapos”, que é um exemplo de sucesso e sustentabilidade.

Localizada no povoado Santa Rita, zona rural de Teresina, a empresa tem o propósito claro: promover desenvolvimento econômico para a comunidade local, ao mesmo tempo em que preserva a essência ancestral da tecelagem e respeita a natureza ao seu redor.

A empresa é referência no segmento de tecelagem feita à mão (Foto: Denise Nascimento)

Com 42 anos de existência, a Trapos e Fiapos foi fundada pela visionária Tereza Melo. O que era apenas um sonho, tornou-se referência no segmento de tecelagem feita à mão, produzindo peças únicas como tapetes, pufes, almofadas, cortinas e bandôs.

 “O trabalho aqui surgiu como uma necessidade da melhoria da qualidade de vida das pessoas deste local. Eu sou médica sanitarista e, ao invés de apenas dar receita e remédio, eu preferi promover uma ocupação e que a renda possibilitasse a essas pessoas o acesso aos bens de consumo. Ou seja, o tear começou como uma estratégia para melhorar a qualidade de vida das pessoas daqui”, explicou Tereza Melo.

O negócio é gerido por Tereza Melo e Nara Melo, mãe e filha (Foto: Denise Nascimento)

O negócio alavancou quando a filha de Tereza, Nara Melo, tomou para si a missão de administrar a Trapos junto à matriarca.

Com esse jeito inusitado, sustentável e criativo de ver o mundo através da arte do tear, a Trapos e Fiapos já alcançou mercados internacionais e agora inicia uma nova jornada rumo à consolidação do mercado global com ajuda do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) do Piauí, da ApexBrasil em parceira com o iCEV.

Trapos e Fiapos cria artes únicas (Foto: Denise Nascimento)

Negócio sustentável e carregado de propósito

 

Seu Osvaldo e sua filha Rita de Cássia posando para o catálogo da Trapos e Fiapos com a peça que ele mesmo produziu (Foto: Reprodução)

 

Não é só existir por existir, é existir com um propósito. A empresa, que transformou a tecelagem em uma ferramenta de mudança social e econômica para a comunidade local, também mantém um ecossistema de respeito com a natureza.

Seu Osvaldo Dourado é artesão e há 35 anos trabalha com tecelagem na Trapos e Fiapos:

“Gosto muito de trabalhar com isso, principalmente quando termina e vê que o cliente ficou feliz, imaginar que uma peça dessas pode tá lá na Europa é uma felicidade total, ainda mais poder dizer ‘eu que fiz’”, diz o tecelão.

 

 

 

O modelo de negócios da Trapos e Fiapos chama atenção e é visto como referência para a ApexBrasil:

 “O que vimos aqui é um caso de sucesso. A Trapos e Fiapos é tudo que o PEIEX busca de uma empresa. Isso aqui é vivido, é real. A dona Tereza e sua filha organizaram uma forma harmoniosa de viver com a terra, com a sua comunidade, sustentável, igualitária, mas com a rentabilidade necessária para que o negócio continue e prospere. Essa é uma solução que precisa ser mostrada para que as pessoas acreditem que é possível”, declarou
João Gabriel Solar, Gestor nacional do PEIEX-PI, em visita técnica à empresa durante o lançamento do núcleo do Programa no estado.
Superando as desigualdades sociais

Atualmente, há cerca de 20 pessoas trabalhando diretamente com as peças sustentáveis na comunidade da Trapos e Fiapos, ou seja, 20 famílias impactadas positivamente.

Mais de 20 famílias estão envolvidas diretamente com a produção da Trapos e Fiapos (Foto: Denise Nascimento)

“Sinto que minha missão está cumprida! Não há mais nenhuma casa de taipa como quando eu cheguei aqui. Todos os artesãos conseguiram formar seus filhos e filhas em faculdades e hoje são dentistas, advogados e muito mais”, explanou Tereza.

Toda a comunidade pode perceber a evolução na garantia de direitos e transformação social ao longo do tempo:

“Há 40 anos, as pessoas aqui não tinham carteira assinada, não recebiam uma diária inteira quando trabalhavam, as mulheres recebiam a metade que os homens, mas trabalhavam a mesma quantidade de horas. Hoje a realidade é outra, as coisas vêm se transformando ao longo dos anos”, explicou Nara Melo, que também afirma que todos os trabalhadores recebem participação nos lucros da empresa.

Responsabilidade com a natureza e a matéria-prima

Por sua fibra, durável e resistente, a matéria-prima principal da tecelagem é a taboa, uma planta aquática facilmente encontrada em lagos e rios próximos à comunidade Santa Rita.

Tapetes são feitos de taboa e algodão (Foto: Reprodução)

A Trapos e Fiapos desenvolveu uma técnica pioneira na tecelagem, que foi adicionar algodão à taboa no processo da tecelagem.

“O trabalho de tapeçaria tem esse pensamento de sustentabilidade desde o começo, desde a colheita da fibra que é feita na lagoa, com muito respeito pra que oito meses depois a gente possa de novo colher. Essa fibra entra num processo de secagem, limpeza, tratamento, para ser a matéria-prima da nossa comunidade”, explicou Tereza Melo.

As peças são produzidas com um design contemporâneo, desenhadas pela própria fundadora da Trapos, que usa como inspiração o cotidiano, a natureza e as pessoas, mas sem perder a ancestralidade do uso da tecelagem.

A Agrofloresta

A partir do sonho de nutrir e recuperar o solo, a Trapos e Fiapos busca novas possibilidades alinhadas ao propósito de ser sustentável. A implantação da Agrofloresta surge como uma colaboração com a natureza e a equipe da empresa.

A empresa presa pela sustentabilidade e responsabilidade social (Foto: Denise Nascimento)

Nesse espaço, cultivam mais de 53 tipos de plantas, que são alimentos para compartilhar com a comunidade e garantir que todos tenham acesso a uma alimentação orgânica. Além disso, a Trapos & Fiapos também cria abelhas sem ferrão e possui um tanque de peixes, integrando um ecossistema sustentável que recicla nutrientes.

Mercado internacional

Segundo Nara, “já temos algumas participações no mercado internacional, inclusive uma galeria que nos representa lá em Nova Iorque, mas o que nós buscamos junto ao PEIEX é uma constância no mercado internacional”.

(Foto: Reprodução)

Dona Tereza e Nara colecionam diversos prêmios nacionais e internacionais de design sustentável. O último foi no Salão de Gramado, considerado o Oscar do Design do Brasil, na categoria Design de Impacto Positivo.

“Aqui vocês têm um diferencial muito maior do que os prêmios nacionais. Existe um público muito grande lá fora que procura consumir exatamente produtos de negócios sociais, orgânicos, com design, com história e muito valor agregado”, afirma Rita Albuquerque, Coordenadora de Qualificação da ApexBrasil.

Rita Albuquerque, Coordenadora de Qualificação da ApexBrasil (Foto: Denise Nascimento)

ESG na essência

O conceito de ESG (environmental, social and governance), que engloba as políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança, está ganhando cada vez mais importância globalmente. O conceito vai muito além do âmbito corporativo, pois envolve tanto as práticas ambientais como sociais. A ideia é construir um futuro mais sustentável e resiliente.

Visita da comitiva ApexBrasil à Trapos e Fiapos (Foto: Denise Nascimento)

 

“Enquanto outras empresas estão se preparando para isso, aqui nós vivemos esses valores muito antes mesmo do termo existir. É a nossa prática e forma de trabalhar. Não estamos apenas preocupados com tapetes, mas sim com seres humanos, em que o tapete é apenas uma estratégia para melhorar a qualidade de vida”, explica Nara.

A Apex assume um papel ativo na promoção da igualdade de gênero, bem como na valorização do desenvolvimento sustentável e da responsabilidade social corporativa:

“Aqui estamos testemunhando um resgate desses valores, especialmente no empoderamento das mulheres e no trabalho pela dignidade, valorizando-as. A Apex está adotando novas diretrizes para dar mais atenção às empresas lideradas por mulheres e às empresas com foco em ESG e impacto social”, afirma Rita Albuquerque, Coordenadora de Qualificação da ApexBrasil.

O que significa o PEIEX para a Trapos e Fiapos

A parceria estratégica com a PEIEX está abrindo portas para a internacionalização da empresa, permitindo que suas criações únicas alcancem públicos ao redor do mundo.

“O PEIEX representa um sinal milagroso em nossas vidas, pois enfrentamos desafios para encontrar um mercado competitivo para produtos artesanais. O encantamento nos olhos dos estrangeiros ao observarem nossos produtos é o impulso que esperamos obter através do PEIEX para alcançar o sucesso”, diz Dona Tereza, a maior entusiasta para a exportação da sua marca.

Visita da comitiva ApexBrasil à Trapos e Fiapos (Foto: Denise Nascimento)

A equipe da ApexBrasil pôde conhecer de perto toda a equipe e a produção da Trapos e Fiapos na ocasião do lançamento do Núcleo do PEIEX-PI, em abril.

A Apex oferece qualificação gratuita e organiza toda a participação do Brasil em missões internacionais, sendo a qualificação um primeiro passo fundamental para isso, pois a partir dela, abre-se uma ampla rede de apoio.

Para Rayana Agrélio, coordenadora do Núcleo PEIEX-PI, há uma preocupação do Programa inclusive com a fase pós qualificação:

“A discussão sobre as ações pós-lançamento foi um tema amplamente debatido no conselho. Após o programa PEIEX, quais são as iniciativas que dependem, inclusive, de ações governamentais? Já temos a intenção de organizar missões do Piauí em feiras internacionais em 2024. O PEIEX é uma forma de ajudar a impulsionar o sucesso das empresas locais”.

Rayana Agrélio, coordenadora do Núcleo PEIEX-PI (Foto: Denise Nascimento)

A história da Trapos e Fiapos prova que é possível tecer um legado sustentável, levando a arte da tapeçaria do Piauí para o mundo. Com produtos únicos, socialmente responsáveis e carregados de propósito, a empresa inspira outras organizações a adotarem práticas semelhantes. A Trapos e Fiapos mostra que é possível alcançar o sucesso econômico, promover a transformação social e preservar a cultura e o meio ambiente ao mesmo tempo.

 

01 jun
Metodologia Lean: o que é, quais são os benefícios e como aplicar na sua empresa

Escola de negócios e gestão

O principal objetivo da metodologia Lean é a dedicação máxima para entregar o melhor para o cliente em menos tempo, tendo como base vários indicadores importantes

A metodologia Lean é uma forma de gerenciamento que tem como finalidade impedir desperdícios, seja de verba, mão de obra ou tempo, apenas fazendo uso de meios fundamentais para realizar de uma melhor forma uma certa tarefa ou um processo específico.

O conceito da metodologia Lean começou a ser usado em meados dos anos 1980 como Lean manufacture, que significa manufatura enxuta. Nessa época, a indústria japonesa já carregava a filosofia de ter uma produção de veículos otimizada.

Como exemplo, podemos citar a Toyota, que incorporou este método depois da 2ª Guerra Mundial. Mas antes de tudo isso, muitas das ideias que estão contidas nela dizem respeito a Frederick Taylor e aos seus conceitos de Administração Científica, em meados de 1910.

Durante os 50 anos seguintes, o Lean manufacture foi continuamente melhorado e desenvolvido por Lilian e Frank Gilbreth, Henry Ford e muitos outros. Após notarem o enorme sucesso no Japão, no final dos anos 70, vários empresários e consultores de produtividade dos Estados Unidos resolveram adotar o modelo.

Em meados dos anos 90 e no início do novo século, essa metodologia se espalhou por toda a Europa e Estados Unidos e até hoje é muito usada pela sua capacidade em gerar significativas melhorias aos que a adotam.

O que é metodologia Lean?

metodologia Lean é uma abordagem de gestão que tem como finalidade a otimização de custos e conseguir tornar processos e procedimentos mais eficientes e produtivos, partindo de uma melhoria feita de maneira contínua e que tem em seu foco a entrega de valores.

A metodologia Lean, como foi mostrado primeiramente no modelo de produção enxuta da Toyota, é um trabalho realizado em equipe, o que gera potencialmente um grande diferencial em sua empresa. Com ele, ainda é possível livrar-se de planos de projetos empoeirados e gráficos estáticos.

A metodologia Lean tem adaptações de conceitos, por isso existem diferentes tipos de Lean. Porém, todos eles pertencem ao conceito da metodologia original, ou seja, são como braços de um corpo.

Veja quais são eles:

Lean manufacturing

Ela é a que mais carrega a ideia original da metodologia Lean, tendo uma estratégia de manufatura enxuta que permite garantir uma operação de excelência, assim como no sistema de produção da Toyota.

Lean Office

Usado em ambientes de áreas administrativas e escritórios, a Lean office pode ser facilmente usada, para o modelo de home office, transformando o fluxo de valores em fluxo de informações.

Lean Construction

Voltado para o setor de construção civil, a Lean construction tem como finalidade diminuição de prejuízos de uma construção, rapidez na entrega de uma obra e ainda a redução de custos.

Lean Healthcare

Com foco na área da saúde, tem como finalidade a melhoria no atendimento de pacientes. Procura de forma contínua melhorar a participação de todos os funcionários nos processos da empresa e ainda busca diminuir desperdícios.

Lean Startup

Este modelo tem um foco maior no processo empreendedor, como fazer testes constantes com o uso de MVPs e a otimização de vendas, por exemplo.

Lean Logistic

Com foco nas operações logísticas, a Lean logistic foca em reduzir custos, enxugar desperdícios e usa o Mapa do Fluxo de Valor, que consegue mostrar aos gestores quais as tarefas e atividades que geram um maior valor às operações.

Como funciona a metodologia Lean?

A metodologia Lean auxilia no entendimento para identificar todos os desperdícios de uma forma mais clara. Antes de saber quais são eles, vamos te mostrar os cinco princípios em que o pensamento enxuto se baseia:

  • Especificar o valor na visão do cliente;
  • Mapear e identificar o fluxo de valor;
  • Construir um fluxo contínuo;
  • Responder à demandas dos clientes como uma produção puxada;
  • Estar sempre em busca da perfeição e do aperfeiçoamento.

As ações da metodologia Lean têm uma base na redução de sete desperdícios principalmente. Saiba quais são:

Movimentação: movimentações desnecessárias de uma equipe desgastam o fluxo de trabalho e ainda podem gerar transtornos maiores, como atrasos de reuniões e prazos.

Falta de qualidade: trabalhos realizados de forma incorreta, que podem ocasionar defeitos e inconsistências.

Transporte: ao transportar materiais e produtos para locais sem uma preparação prévia e um mapeamento, insumos como tempo, dinheiro, energia e os próprios produtos podem ser pedidos no caminho.

Estoque: o excesso de materiais que ocupam um espaço e podem levar a gastos maiores como aluguéis, manutenção do espaço e mão de obra.

Processos desnecessários: não é preciso falar os problemas que são acarretados ao perder tempo realizando atividades redundantes, como revisões excessivas.

Espera: sem a otimização de tempo em processos como documentação, atendimento e seleção de materiais, pode haber transtornos no fluxo de trabalho e também na produtividade dos trabalhadores.

Superprodução: assim como é importante ter um controle no estoque, também é importante ter um controle sobre a produção, produzindo apenas aquilo que for necessário, não gerando excessos.

Qual o principal objetivo do método Lean?

O principal objetivo da metodologia Lean é a dedicação máxima para entregar o melhor para o cliente em menos tempo, tendo como base vários indicadores importantes. Ou seja, a junção de alta qualidade e prazo reduzido.

De acordo com a Escola DNC, isso ajuda a entender se alguma ação está indo no caminho definido para atingir os objetivos.

Como aplicar a metodologia Lean?

A implementação de um pensamento com mais foco e específico é algo que exige muito planejamento, mente aberta e esforço de todo o time. É necessário fazer o mapeamento de todas as etapas do processo e das tarefas para poder fazer a identificação de pontos que são causadores de desperdícios e assim poder melhorá-los.

Estudo

Todos os tipos de implementação de modelos e metodologias precisam primeiramente serem estudadas. E mesmo que o seu plano de negócios tenha sido embasado por longos períodos de muita pesquisa, nesta etapa tudo é teoria.

É muito importante listar todos os pontos da sua empresa, sejam positivos ou negativos, pois é conhecendo o negócio que você conseguirá entender qual é a melhor adaptação.

Alinhamento

A metodologia Lean foi criada para oferecer um alinhamento dos funcionários sobre os produtos, ajudando assim o time e permitindo uma visão mais ampla e clara da solução de problemas.

Ela também permite a promoção de um alinhamento em torno de um objetivo que seja comum em todas as áreas.

Metas

Determinar suas metas e definir de forma clara a sua estratégia é, geralmente, uma etapa que é deixada de lado em pequenas empresas. Porém é isso que deixará evidente qual o processo necessário para que os pontos positivos da empresa sejam destacados e os objetivos sejam alcançados.

Por exemplo: se uma empresa deseja se organizar financeiramente, é necessário estabelecer um planejamento financeiro, controlar o fluxo de caixa, registrar e monitorar suas transações financeiras e avaliar seus resultados financeiros regularmente.

Aprendizado

Use todos os recursos que estão a sua disposição para estar sempre se atualizando e aprendendo cada vez mais sobre o seu negócio e seu público-alvo. A metodologia Lean em qualquer setor te ajudará também a estudar e aprender tudo o que for necessário para alavancar o seu negócio. Assim, você poderá aprender sobre ele de forma prática.

Uso cotidiano

Com a metodologia Lean, você poderá aplicar as ferramentas na sua rotina diária. A versatilidade e a capacidade de adaptação é o que torna esta metodologia mais acolhedora. Podemos citar ferramentas como Trello, Notion, Google Agenda, Google Keep.

Benefícios da metodologia Lean

A implementação da metodologia Lean resultará em uma transformação da rotina do seu negócio e do ambiente de trabalho. Consequentemente, irá impactar de forma positiva os resultados da empresa

Confira alguns dos muitos benefícios:

Empresa mais organizada

A metodologia Lean faz o uso de métodos que gerenciam de forma eficiente e ainda conseguem promover processos que são executados de maneira detalhada. Há uma redução de desperdícios em todos os processos e departamentos da empresa.

Em geral, há redução do estoque de matérias-primas e de produtos já prontos, pois excessos são transformados em desperdícios, exatamente o que aqui é evitado. E ainda, a equipe se torna mais produtiva e os prazos são cumpridos de forma mais segura.

Por fim, o uso do 5S irá contribuir para o aumento da visibilidade das tarefas, fluxo de trabalho padrão e melhoria da produtividade. Os 5S são os seguintes, originalmente em japonês:

  • Seiton – Ordenação;
  • Seiso – Limpeza;
  • Seiketsu – Padronização;
  • Shitisuke – Disciplina;
  • Seiri – Utilização.

Colaboradores mais engajados

A metodologia Lean beneficia não só a empresa, mas também seus colaboradores. Com os processos mais bem definidos, as equipes têm uma visão mais ampla e estratégica das suas funções e consegue atingir seus objetivos com mais assertividade.

Técnicas que melhoram o gerenciamento de projetos, como o Lean, beneficiam também a saúde mental no ambiente de trabalho, ajudando a evitar qualquer tipo de estresse.

Mais lucro

Como foi dito anteriormente, os processos serão enxutos e os materiais só serão produzidos sob demanda, reduzindo custos. Assim, a tendência é de aumento dos lucros, o que é essencial para qualquer empresa.

Demanda no controle

Na metodologia Lean, sempre será usado o conceito just-in-time, que determina que o processo de produção e a produção devem ser traçadas sempre pela demanda. É possível usar várias ferramentas como o Mapa A3, Kaban e programa 5S para atingir esses objetivos.

É importante destacar também que mesmo que a metodologia Lean tenha nascido na indústria, ela poderá ser aplicada em qualquer outra área.

Quais são os 3 pilares da metodologia Lean?

Agora que você já sabe tanto sobre a metodologia Lean, entenda quais os três pilares do Lean.

Customer development

Processo contínuo de interação com o consumidor, o customer development tem como foco o teste e a validação de suas hipóteses sobre o cliente, mercado e produtos, sempre englobando pesquisas qualitativas e quantitativas.

Ou seja, é muito importante estar sempre disposto a ouvir seus clientes a fim de entendê-lo de forma verdadeira. Não existe um espaço para achar que entende ou sabe o que o consumidor precisa sem antes ouvir o que ele tem a dizer.

Por isso, esse pilar é fundamental para ter empatia e poder se colocar no lugar do outro para poder germinar uma compreensão profunda.

Desenvolvimento ágil

XP e Scrum são metodologias que podem ser aplicadas e que são de grande ajuda para a administração e gestão de projetos do cotidiano. Aqui é possível aumentar a velocidade de aprendizado usando os feedbacks dos clientes e usuários.

Baixo custo

Diferente de muitas outras metodologias, o Lean oferece recursos que podem ser inteiramente gratuitos, o que é ideal principalmente para as empresas que ainda estão começando. Por isso ela também se destaca neste pilar.

Metodologia Lean é a mentalidade enxuta em prática

Em conclusão, a metodologia Lean tem se mostrado uma abordagem altamente eficaz para aprimorar a eficiência e a qualidade dos processos de negócios. Ao adotar uma mentalidade enxuta, as empresas são capazes de reduzir o desperdício, identificar problemas com mais rapidez e tomar medidas proativas para melhorar seus fluxos de trabalho.

Além disso, a metodologia Lean incentiva a colaboração, a inovação e a experimentação, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e mantenham sua competitividade a longo prazo.

Através do uso de ferramentas como o mapeamento de fluxo de valor e o kanban, as empresas podem identificar áreas de melhoria e implementar mudanças significativas em seus processos de negócios.

Em um mundo onde a mudança é constante e a eficiência é essencial, a metodologia Lean é uma abordagem valiosa para qualquer empresa que busque melhorar sua produtividade e desempenho.

Ao adotar a mentalidade enxuta, as empresas podem criar uma cultura de melhoria contínua, impulsionando a inovação e aprimorando sua capacidade de oferecer valor aos seus clientes.

 

Publicado por Resultados Digitais

30 maio
Direito Digital e Proteção de Dados: dicas para proteger os dados dos seus clientes e colaboradores

Escola de direito aplicado

Você já ouviu falar sobre Proteção de Dados e Direito Digital? Basicamente são ramos do Direito, criados para regulamentar as relações no mundo digital, isso porque o direito digital está cada vez mais presente no dia a dia. Assim, a partir dessa ideia vamos traçar um conceito e buscar entender a Lei Geral de Proteção de Dados.

Nesse sentido, você sabe como funciona essa lei na prática e se existe ou não responsabilidade do profissional que atua em desacordo com as normas estabelecidas? Continue a leitura e descubra mais sobre este assunto!

O que é o Direito Digital?

Vejamos, o direito digital surgiu com o intuito de regulamentar as relações do ambiente virtual, sabia? Como dito anteriormente, o mundo sofre constantes evoluções, isto é, estamos em constante transformação e junto com esse progresso surge a necessidade de regulamentar o ambiente digital e desenvolver regras e normas para contribuir com o desenvolvimento das relações e evitar assim práticas que podem ser lesivas.

Diga-se, de passagem, que a transformação do direito digital está em curso e a Lei Geral de Proteção de Dados entra no sentido de tentar solucionar os problemas ligados à proteção do indivíduo nas redes. Hoje, o mercado necessita se adaptar a essa nova realidade da era digital.

Então, é possível dizer que o mercado digital se torna naturalmente uma excelente área para os profissionais do direito que desejam atuar diretamente nessa área, que vem crescendo constantemente.

O direito digital virou uma excelente área para novos profissionais, você sabia?

Como já mencionado, percebemos que as empresas estão cada vez mais migrando para o digital de modo a se adaptar a essa nova era. Na medida em que as empresas começam a migrar para o mercado digital surge a necessidade de regulamentar e fiscalizar essas relações, bem como surge a possibilidade de atuação.

Sabe-se que, existe a prática de crimes cibernéticos que são indivíduos que por meio do computador utilizam recursos ilegais para desenvolver e executar meios de fraudes pela internet.

A exemplo, temos a falsificação de identidade por meio de dados pessoais que são roubados e utilizados para aplicar golpes e o roubo de dados financeiros como acesso a contas de pagamento.

Como é a atuação do Profissional no Direito Digital?

Você pode até não acreditar, mas o direito digital vem se consolidando como um área em crescimento no mercado jurídico. É como se o mercado exigisse profissionais que atuassem diretamente nesta área.

Então, com o vazamento de dados pessoais surge a necessidade de danos morais e indenização ao indivíduo pela violação de seus dados. Assim, o profissional que atua no direito digital trabalha no sentido de regulamentar a relação entre contratante e contratado.

Ademais, existem vários tipos de serviços que esse profissional pode realizar, podemos citar:

  • Consultoria para empresas e profissionais;
  • Formalização de contratos;
  • Representação de pessoas que sofreram com vazamento de dados pessoais;
  • Direito autoral;
  • Direito digital na área criminal em relação a crimes digitais envolvendo hackers.

Na situação narrada é possível dizer que esse profissional vai buscar formalizar contratos e acordos com os clientes, prestar consultoria a empresas e orientar como a empresa deve guardar esses dados para não acontecer vazamentos de informações.

Podemos dizer que atualmente existe uma demanda grande de empresas que procuram profissionais especializados na área e que necessitam de contratos estratégicos que visem contemplar questões relacionadas a dados pessoais e direito de imagem.

Imagine que você deseja investir nessa área, é necessário então buscar se atualizar sobre o ramo digital e ter uma base sobre informática. Isso porque, o conhecimento em tecnologia enriquece e contribui para uma boa atuação do profissional acerca das interpretações das leis e normas possibilitando o desenvolvimento de teses jurídicas e análise de contratos.

Afinal, qual o conceito da lei geral de proteção de dados?

Apesar de já ter comentado sobre o assunto no tópico anterior, vamos às definições mais claras. A Lei Geral de Proteção de Dados surge com a finalidade de preservar os direitos fundamentais. O termo “proteção de dados” diz respeito ao método de proteger dados relevantes e que não podem ser perdidos ou corrompidos.

O interessante é que a LGPD foi criada em 2018 e entrou em vigor somente em 2021, com foco no cenário atual de promover a preservação de dados pessoais de todo mundo.

É importante dizer que conforme dispõe a Lei nº 13.709/2018 é fundamental regulamentar o tratamento de dados pessoais nos meios digitais, com o intuito de proteger os direitos fundamentais da privacidade, livre desenvolvimento da personalidade natural e liberdade.

Qual a importância da lei geral de proteção de dados?

Vejamos, é certo que a LGPD é um instrumento importante para a proteção de usuários do digital e favorece os indivíduos e as empresas. Apesar disso, é necessário dizer que a LGPD é uma lei nacional e versa somente sobre a proteção de dados em território nacional.

É importante ressaltar, porém, que empresas internacionais que têm sede no Brasil devem se adequar a LGPD, pois toda operação que contenha dados pessoais devem se adequar a norma.

Nesse sentido, são considerados alguns dados pessoais:

  • Nome;
  • Comprovante de Situação Cadastral (CPF);
  • Carteira de Identidade (RG);
  • Data de nascimento;
  • Telefone;
  • Endereço;
  • Dados Bancários;
  • Endereço de IP.

Como consequência, dados como vida pessoal do indivíduo são encarados como dados sensíveis, pois são dados que versam sobre questões particulares de cada um e não podem ser divulgados sem o consentimento do titular.

Com a proteção de dados pessoais o usuário pode escolher não compartilhar e não ter seus dados pessoais compartilhados e divulgados. Algo importante é passar segurança com a organização e o armazenamento de dados pessoais com o intuito de ganhar a confiança do indivíduo, pois o vazamento de informações geram enormes prejuízos.

E como proteger os dados de clientes e colaboradores?

Agora que já sabemos o significado de Direito Digital e LGPD, vamos falar sobre meios de proteger esses dados. Assim, situações decorrentes de vazamento de dados não são casos raros, considerando, que dados pessoais são qualquer tipo de informações que podem ser utilizadas para identificar uma pessoa. Certo?

Desta forma, é indispensável o consentimento do cliente e o seu interesse legítimo em fornecer seus dados para a finalidade que a empresa propõe. Invista em tecnologia, faça a adoção de backups frequentes, armazene as cópias em servidores e tenha o controle de acesso se o seu ramo de atuação lida com dados importantes.

Então vamos prever a seguinte situação na qual um cliente procura uma determinada empresa para fechar um contrato de serviço e aceita receber e-mails e informações sobre promoções da empresa no seu e-mail pessoal. Desta maneira, podemos afirmar que o cliente consentiu fornecer suas informações.

Como explicado, toda empresa, setor ou escritório que utilizam dados pessoais estão sujeitos às normas da legislação digital. É necessário compreender que os dados só podem ser utilizados para a finalidade informada e pretendida cabe a empresa deixar claro como estão sendo manuseados esses dados.

Seguindo a mesma lógica, é necessário colher somente informações que sejam realmente necessárias. Ademais, à medida que os usuários estão migrando seus dados para a internet com abertura de contas digitais, investimos digitais, redes sociais e cadastro em lojas virtuais são necessários buscar soluções para proteger essas informações.

Caso a LGPD não seja cumprida a empresa poderá sofrer sanções que vão deste a uma simples advertência a uma proibição total ou parcial de suas atividades. Então a LGPD serve somente para servir como base para aplicações de sanções? Claro que não! A nova legislação veio para proteger, regulamentar e evitar o vazamento de informações.

Agora que você já entendeu mais sobre o assunto, conclui-se que a finalidade da lei LGPD é possibilitar a proteção de bens jurídicos como o direito à privacidade. Logo, o profissional que deseja atuar nessa área deve se especializar e se manter atualizado.

Dando continuidade, observa-se que o número de demandas de vazamento de dados estão aumentando no judiciário. No entanto, podemos verificar que ainda existem poucos profissionais especializados na área.

Por fim, para diminuir casos de vazamento de dados é necessário respeitar o direito pessoal de cada um, sempre estando de acordo com as normas estabelecidas pela LGPD e outras leis que podem ser aplicadas de forma subsidiária.

 

Publicado por JurisBlog

29 maio
StableLM é um concorrente de código aberto para o ChatGPT

Escola de tecnologia aplicada

Feito pela mesma empresa que criou o gerador de imagens Stable Diffusion, modelo de linguagem promete resultados similares ao do GPT-3 com mais eficiência

A Stability AI ficou famosa nos últimos meses com o Stable Diffusion, modelo de geração de imagens com inteligência artificial. Agora, ela vai partir para o campo da escrita. A empresa anunciou uma alternativa ao ChatGPT chamada StableLM, com código aberto.

Demonstração do StableLM
Demonstração do StableLM (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O StableLM gera texto prevendo qual o próximo token, como é chamado o fragmento de palavra. A sequência começa com uma informação fornecida por um ser humano.

O funcionamento é bem parecido com o GPT-4, modelo grande de linguagem (LLM, na sigla em inglês) que serve de base para o ChatGPT.

“Modelos de linguagem formarão a espinha dorsal da nossa economia digital, e queremos que todo mundo possa opinar nesses projetos”, diz a Stability AI no blog post anunciando a novidade. “Modelos como o StableLM demonstram nosso compromisso com tecnologias de inteligência artificial transparentes, acessíveis e solidárias.”

StableLM promete ser mais eficiente

Por enquanto, o StableLM está em fase alpha. Ele foi disponibilizado no GitHub, nos tamanhos de 3 bilhões e 7 bilhões de parâmetros. A Stability AI promete que os modelos de 15 bilhões e 65 bilhões de parâmetros serão liberados em breve.

Os parâmetros são variáveis que um modelo usa para aprender a partir dos dados de treinamento. Números menores significam que os modelos podem ser mais eficientes, podendo rodar localmente em notebooks ou smartphones.

Por outro lado, eles precisam de projetos mais elaborados para conseguir entregar bons resultados usando menos recursos.

O StableLM é mais um dos modelos grandes de linguagem a prometer desempenho próximo ao do GPT-3, da OpenAI, com número menor de parâmetros — o GPT-3 usa 175 bilhões.

Outros são o LLaMA, da Meta; o Alpaca, de Stanford; o Dolly 2.0; e o Cerebras-GPT.

Os modelos foram disponibilizados sob a licença Creative Commons BY-SA-4.0. Isso significa que projetos derivados devem dar créditos ao autor original e ser compartilhados usando a mesma licença.

Por enquanto, é possível testar uma versão do modelo de 7 bilhões de parâmetros já customizada para chatbots no Hugging Face.

Publicado por TecnoBlog

25 maio
O que é ESG: conceito e como aplicá-lo aos negócios

Escola de negócios e gestão

Grandes empresas e economistas do mundo todo já reconhecem como imprescindível a sustentabilidade dos negócios, que devem se comprometer tanto com o meio ambiente, quanto com a sociedade. Neste contexto, o conjunto de práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) ou traduzindo, Ambiental, Social e Governança (ASG), ganha cada vez mais força no mundo dos negócios.

Neste artigo nós vamos te explicar os detalhes do conceito e como aplicá-lo ao seu negócio. Continue a leitura.

O que é ESG?

A sigla em inglês ESG representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (Environmental, Social and Governance) nas empresas. O objetivo de tal compromisso é mais do que apenas evitar a deterioração dos recursos naturais. É também combater a ausência de práticas corporativas voltadas para as políticas sociais e a falta de uma gestão íntegra.

ESG é mais que uma política de compensação, é uma estratégia sólida que deve ser planejada e incorporada em todas as ações da empresa. Por isso, entender como o ESG é importante para a sua empresa é fundamental para que ela possa se desenvolver.

Como surgiu o conceito de ESG?

A sigla ESG surgiu pela primeira vez em 2004, em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulado  “Who Cares Wins” (“Ganha quem se importa”, em tradução livre). Com 20 instituições financeiras, de nove países, o documento foi criado para estabelecer diretrizes que incluíssem as questões ambientais, sociais e de governança para o mercado financeiro.

Além disso, o relatório apontou que empresas que se preocupam com esses três valores podem, além de trazer benefícios para a sociedade, agregar valor aos negócios, visto que tais princípios são cada vez mais primordiais para o investidor moderno.

Apesar do seu início no mercado de investimentos, o conceito de ESG foi, ao longo dos anos, ganhando notoriedade em outros setores da economia. Em 2015, o movimento ganhou ainda mais força com Agenda 2030 da ONU e o Acordo de Paris. Ambos focados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Posteriormente, em agosto de 2019, o Business Roundtable, grupo empresarial que reúne os líderes das maiores companhias norte-americanas, divulgou uma carta rompendo com a ideia de que os negócios existem apenas para dar retorno aos acionistas.

Em 2020, com a pandemia de Covid-19, ficou ainda mais evidente a necessidade de uma agenda de desenvolvimento consciente. Para reforçar este contexto, o Fórum Econômico Mundial lançou na Reunião Anual de 2020 em Davos, um guia de métricas com bases no valores de ESG. Prática novamente reforçada no encontro de janeiro de 2021.

Os três pilares de ESG

#1 Ambiental (Environmental)

São as ações da empresa voltadas para o meio ambiente, que envolvem comportamentos relacionados ao consumo dos recursos naturais do planeta, emissão de carbono e outros gases poluentes, eficiência energética, gestão de resíduos, poluição do ar e da água etc.

Pode parecer um pilar distante para empresas que não estão ligadas diretamente à emissão de gases poluentes, por exemplo, no entanto, ao ignorar pontos importantes como reciclagem ou descarte de resíduos danosos ao meio ambiente, como aparelhos tecnológicos, a sua empresa está falhando neste pilar.

#2 Social (Social)

Leva em conta como a organização lida com fatores sociais como: inclusão e diversidade, relações de trabalho com colaboradores, clientes, fornecedores, direitos humanos, relações com as comunidades, entre outros.

Este pilar do ESG tem se tornado cada vez mais importante, tanto na nossa sociedade como também dentro das organizações, já que, cada vez mais, investidores estão apoiando empresas que estão prezando pelo bem – mental e físico – dos colaboradores.

Dessa forma, contar com ferramentas e metodologias capazes de gerar uma gestão de talentos mais conectada se faz necessário e fundamental para empresas de todos os portes.

#3 Governança (Governance)

Este pilar do ESG avalia as esferas administrativas e de gestão da empresa, considerando a independência e diversidade do conselho, política de remuneração dos altos cargos, transparência e ética da instituição.

Além disso, esse pilar também é responsável por trabalhar na proteção de dados e privacidade das informações dos colaboradores, garantindo segurança e integridade aos dados deles.

Dessa forma, este pilar busca atender diferentes esferas da empresa – colaboradores, acionistas e clientes – garantindo as melhores práticas para que nenhuma das partes seja prejudicada.

Agenda de 2030: objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU

ESG para a sua empresa: importância das práticas e seus benefícios

A pandemia escancarou o que muitos de nós já imaginávamos: é preciso repensar a forma como lidamos com o mundo ao nosso redor. Os nossos recursos naturais são limitados, pessoas são o que movem a engrenagem do sistema e bons valores perduram.

Com isso, as relações de consumo, que já estão há bastante tempo em constante mudança, dão mais uma volta. O cidadão moderno está mais do que nunca preocupado com os impactos no planeta, o uso de recursos naturais, a igualdade de gênero, a inclusão, a diversidade, entre diversos outros pontos.

Não levar as normas de ESG em consideração causa um reflexo negativo aos negócios, gerando uma insatisfação dos clientes, parceiros e colaboradores, que cada vez mais consideram e exigem das empresas um compromisso com esses valores.

Dessa forma, é essencial entender a importância das práticas de ESG e de cada pilar que a sustenta para gerar mais valor aos negócios.

1. Impacto nos investimentos

Uma pesquisa da Deloitte mostrou que 75% dos investidores globais aplicaram os indicadores ESG em pelo menos um quarto dos seus investimentos totais. A lista é crescente e os investidores estão cientes de que todas essas questões influenciam no valor de mercado e na avaliação de uma empresa.

2. Impacto nos consumidores

E os consumidores do varejo também parecem concordar. De acordo com o Centro para Negócios Sustentáveis da Universidade de Nova York, a preferência do consumidor é por produtos mais sustentáveis em todas as categorias. 

Ou seja, na hora de escolher um chocolate, por exemplo, o consumidor moderno vai muito além do sabor. Ele leva em consideração toda a fabricação do chocolate, desde a agricultura do cacau, passando pela qualidade de vida do produtor, o impacto ambiental da produção e se há ou não trabalho escravo ou infantil no processo.

3. Impacto nos trabalhadores

Os trabalhadores também querem que suas companhias tenham responsabilidade social em suas decisões a curto e longo prazo. Além disso, colaboradores satisfeitos possuem o dobro de chances de permanecer em uma empresa por pelo menos cinco anos, comparados àqueles que trabalham apenas pelo pagamento.

A lealdade de um funcionário é um grande benefício para empresa, já que reduz os custos de contratação, mantém colaboradores mais alinhados às estratégias do negócio e fortalece a memória institucional.

Ou seja, o ESG altera fundamentalmente a maneira como as empresas trabalham com clientes, funcionários, fornecedores, comunidades e governos locais. É uma via de mão dupla na qual todas as partes envolvidas ganham.

Como aplicar ESG ao seu negócio?

Já vimos até aqui, percebemos que é imprescindível adotar práticas de ESG no seu negócio. Porém, não é uma tarefa simples incorporá-las no cotidiano da empresa. Para te ajudar a iniciar este processo, confira algumas dicas que separamos para você.

1. Defina uma estratégia de ESG

O primeiro passo é definir uma estratégia sólida para colocar em prática. Como qualquer metodologia de gestão, ESG envolve um processo de melhoria contínua.

Para desenvolver um bom planejamento de ESG é possível utilizar alguma ferramenta como PDCA, 5W2H, Análise SWOT para listar as estratégias e como elas serão aplicadas.

Confira algumas das boas práticas de ESG com base nos seus três pilares:

Boas Práticas Ambientais

  • Investir no uso de energias renováveis, como solar, eólica etc.
  • Reduzir significativamente ou zerar emissões de gases de efeito estufa;
  • Diminuir a geração de resíduos sólidos;
  • Criar um plano de gerenciamento de resíduos (reciclagem, descarte adequado);
  • Evitar a poluição das águas pelo descarte de substâncias tóxicas;
  • Respeito à biodiversidade;
  • Adoção de medidas de prevenção a desastres e gestão de riscos.

Boas Práticas Sociais

  • Tenha políticas de inclusão e diversidade;
  • Promova o bem-estar no ambiente de trabalho;
  • Execute ações positivas para a comunidade local;
  • Contribua para projetos sociais desenvolvidos por esta comunidade;
  • Auxilie no desenvolvimento intelectual dos funcionários e colaboradores;

Boas Práticas de Governança

  • A empresa deve atuar com ética e transparência em todas as relações;
  • Garanta que os Conselhos e cargos de gestão sejam diversos e inclusivos;
  • Esteja em consonância com a legislação em todas as esferas do seu negócio;
  • Elabore ações de combate à corrupção.

Cuidado com Greenwashing!

A prática de Greenwashing quando a empresa diz estar adotando políticas sustentáveis, porém, na realidade, não está. É ter um discurso diferente da prática. Algo incompatível com os princípios de ESG. Já que alguns dos principais pontos é a transparência da gestão, mostrando as ações da empresa para este contexto.

Além de questionar os impactos ambientais e uma possível campanha de boicote à empresa, o consumidor está resguardado pelo Código de Defesa do consumidor, que prevê a prática como propaganda enganosa.

2. Defina a estruturação dos Dados

Há uma grande variedade de estruturas de relatórios, padrões e diretrizes para avaliar as ações e impactos da sua empresa relacionadas às métricas de ESG. Ou seja, não existe uma abordagem única para todos os tipos de negócio. E é preciso que seu planejamento e estruturação de dados sejam feitos de acordo com as necessidades da sua organização.

3. Análise e aprimoramento contínuo

A implementação das práticas de ESG no seu negócio não é algo pontual, a ser realizado apenas uma vez. É preciso um esforço contínuo para manter a atividade empresarial pautada dentro de tais princípios.

Dessa forma, é preciso manter sempre ativa a pauta, com análises constantes e aprimoramentos das ações para alcançar a excelência neste modelo de gestão.

4.Tenha a sustentabilidade como modelo de negócio

A sustentabilidade nos pilares de ESG não deve ser algo independente da sua estratégia de negócio. Ela deve ser a sua estratégia de negócio. É muito importante que todos os passos futuros da empresa sejam pensados com base neste cenário.

5.Forme um conselho de ESG

Por fim, mas bem menos importante, crie internamente uma área especializada para debater, planejar, executar e analisar todos os processos de ESG na sua empresa.

A inserção de um modelo de gestão mais sustentável é uma tarefa árdua, mas extremamente compensatória às empresas que optam por incorporá-lo. Um futuro sustentável é o único futuro possível para os negócios.

Por isso, comece a implementar as práticas de ESG o quanto antes. Não há mais volta para o antigo modelo de negócios. Comece a plantar boas ações para colher seus bons resultados.

Publicado por Blog Siteware

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