Atualizada em 01/03/18
Foi almejando ser diplomata que Gabriel Furtado, 34, começou a estudar Direito. Ele passou para o curso na Universidade Federal do Piauí, onde graduou-se no final de 2006. Ao longo do curso, tomou gosto pela advocacia. Desistiu da prova do Itamaraty e foi especializar-se em Ciências Criminais.
A grande influência de Gabriel foram seus próprios professores. “Eu assistia aula selecionando o que eu usaria e o que eu não usaria na docência”, comenta em entrevista para o iCEV. Charles Silveira e Luís Roberto Barroso, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, foram algumas de suas influências. Ele pesquisou o programa de mestrado com maior nota pelo MEC e inscreveu-se. Gostou dos textos e das discussões na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde concluiu o mestrado em 2013.
É no Rio também que Gabriel esteve em fevereiro, defendendo sua tese de doutorado em Direito Civil, na UERJ. Aliás, Gabriel é o cara do Direito Civil, área em que escolheu se especializar. A dissertação de mestrado virou o livro “Mora e Inadimplemento Substancial”, publicado em 2014.
“O Direito Civil é um universo, existe há dois mil anos e é o que as pessoas vivem”, observa. “Eu resolvi me aprofundar na parte patrimonial, no doutorado, mas não queria ficar restrito a isso”, explica. “O civilista não pode apertar um parafuso só”, diz, simpático e bem humorado. “Tenho pesquisado zonas de interseção entre obrigações, contratos e direitos reais”.
Gabriel é professor da Universidade Federal do Piauí, onde chefia o Departamento de Ciências Jurídicas. É ainda conselheiro seccional da OAB-PI (2016-2018) e diretor de Pesquisa e pós-graduação da ESA-PI (Escola Superior da Advocacia do Piauí). Em 2018, ele passou a integrar a equipe do iCEV – Instituto de Ensino Superior, compondo o corpo docente da Escola de Direito Aplicado.
“Duas coisas me atraíram no iCEV”, comenta o professor, para quem a proposta da instituição é um marco na educação superior do Piauí. “Primeiro, o nível de planejamento adotado, e eu acredito que o planejamento é definidor do alcance dos objetivos”, segue, completando. “E, segundo, o projeto pedagógico, voltado para a atuação prática do profissional”.
Na Escola de Direito Aplicado, Gabriel assume a cadeira “Fundamentos do Direito Privado”, no primeiro período. “Será ótimo porque é um momento em que o grau de empolgação com o curso está no nível máximo”, afirma o professor, para quem a possibilidade de trazer as grandes áreas do Direito para o começo da graduação é uma oportunidade de imersão desde o primeiro momento do curso.
Do mesmo modo simples e objetivo com que Gabriel reflete sobre a vida, ele também explica o Direito, que define como uma ciência social aplicável, capaz de resolver problemas. “Na pesquisa acadêmica o que acho mais interessante são as possibilidades de propor soluções diferentes e melhores para problemas já conhecidos ou novos problemas da vida”, resume.
Como num jogo de xadrez (“o xadrez emula a vida”), Gabriel vai avaliando estratégias e soluções em seu trabalho, sem perder a fé (atualmente está estudando o budismo como hobby) e a esperança (torce pelo Vasco). É um curioso nato e acredita na educação como elemento definidor da vida das pessoas. Não estranhe se o vir por aí, no futuro, com um violão embaixo do braço: ele quer aprender a tocar Pink Floyd.
Fotos: Inácio Pinheiro
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