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12 jan
Tendências para 2024 que vão impactar o mercado

Explore as tendências para 2024 que impactarão os empreendedores brasileiros, desde a inovação tecnológica até a sustentabilidade.

As tendências para o ano de 2024 sinalizam um ano de oportunidades únicas e desafios significativos para os empreendedores brasileiros.

Com um cenário marcado por rápidas mudanças econômicas, sociais, tecnológicas e ambientais, a adaptabilidade é a chave.

Nesse contexto, os empreendedores enfrentarão a necessidade de equilibrar a inovação com a sustentabilidade, de decifrar as complexidades do comportamento do consumidor digital e de navegar por um mercado global cada vez mais interconectado.

A capacidade de se adaptar rapidamente a novas tendências, de adotar tecnologias emergentes e de responder às expectativas sociais e ambientais não será apenas desejável, mas essencial para a sobrevivência e prosperidade no mercado de 2024.

Adaptabilidade e inovação são essenciais

Em um mercado onde a única constante é a mudança, as tendências para o novo ano reforçam que a inovação contínua é crucial. Os empreendedores devem estar preparados para antecipar e abraçar as transformações, mantendo uma vantagem competitiva.

Isso pode significar investir em novas tecnologias, explorar novos modelos de negócios ou simplesmente estar disposto a sair da zona de conforto e experimentar novas abordagens.

O fator humano

A transformação digital vai além da tecnologia, ela é profundamente enraizada no fator humano. Em 2024, a colaboração eficaz entre humanos e tecnologia será fundamental para a inovação e a criação de valor nas organizações.

Um grande exemplo disso, que já vem acontecendo em 2023 e vai ser potencializado nos próximos anos, é a utilização da Internet das Coisas (IoT) e Inteligências Artificiais.

Essas tecnologias estão não apenas otimizando operações, mas também abrindo novas possibilidades para produtos e serviços personalizados.

Sustentabilidade: no centro das tendências para 2024

Os pequenos negócios serão essenciais na transição para uma economia de baixo carbono em 2024. Adotar práticas sustentáveis não será apenas uma necessidade, mas uma vantagem competitiva que abre novas oportunidades de mercado.

Isso inclui tudo, desde a implementação de operações mais verdes até a escolha de fornecedores sustentáveis e a criação de produtos que atendam aos padrões ecológicos.

Energias renováveis, economia circular e responsabilidade social

Dentro das tendências para o próximo ano, a adoção de energias renováveis e a economia circular destacam-se, oferecendo redução de custos e melhor posicionamento da marca, enquanto minimizam o impacto ambiental.

Essas estratégias não só fazem sentido do ponto de vista ambiental, mas também podem ser benéficas para os resultados das empresas, reduzindo custos operacionais e atraindo clientes conscientes.

A responsabilidade social corporativa será mais do que uma escolha em 2024, será um requisito. Transparência, ética e impacto social positivo serão critérios fundamentais na avaliação das empresas.

Isso significa que as empresas precisarão pensar além dos lucros e considerar como suas operações afetam a comunidade e o mundo ao seu redor.

Diversidade, inclusão e big data: tendências para 2024

A diversidade e a inclusão, já reconhecidas como impulsionadoras de inovação e criatividade, assumirão um papel ainda mais central nos negócios em 2024.

Empresas que cultivam ambientes de trabalho inclusivos e celebram a diversidade não apenas enriquecem sua cultura organizacional, mas também se mostram mais aptas a entender uma gama mais ampla de clientes, ganhando relevância em um mercado global diversificado.

Paralelamente, a era da informação continua a evoluir com o uso estratégico de big data. A capacidade de coletar, analisar e aplicar grandes conjuntos de dados de maneira eficaz se tornará um pilar para o sucesso empresarial.

Empresas que utilizam big data para obter insights precisos podem esperar melhorias na tomada de decisões, otimização de operações, maior compreensão do comportamento do cliente e previsões de mercado mais acuradas, posicionando-se de maneira proativa diante de oportunidades e desafios futuros.

Conteúdo desenvolvido por: SEBRAE. Disponível em: https://digital.sebraers.com.br/blog/empreendedorismo/tendencias-para-2024-que-vao-impactar-o-mercado/.

14 out
Artigo escrito por aluna de Administração vai representar o iCEV no 34ºENANGRAD

A estudante de Administração iCEV, Beatriz Sena vai representar a gente no ENANGRAD (Encontro Nacional dos Cursos de Administração)!  Ela escreveu um artigo sobre o poder da matemática e da Pesquisa Operacional na tomada de decisões, em parceria com o professor Pedro Alexandre.

O estudo de caso em uma distribuidora revela como o “Problema do Caminho Mais Curto” pode economizar tempo e dinheiro, otimizando as entregas. O artigo foi aprovado para apresentação na 34ª edição do Encontro Nacional dos Cursos de Graduação em Administração, que será realizado no INSPER, em São Paulo – SP, nos dias 3, 4 e 5 de novembro de 2023.

 

Sobre o artigo:

O estudo analisa a aplicação de modelos matemáticos e métodos da Pesquisa Operacional para auxiliar na tomada de decisão de uma distribuidora.

A tomada de decisão é crucial para gestores de diferentes tipos de empresas e requer dados sólidos para mitigar riscos. Os métodos da Pesquisa Operacional são vistos como ferramentas essenciais devido à complexidade de considerar múltiplos critérios.

O foco do estudo está em uma distribuidora que busca otimizar a entrega de mercadorias de forma eficaz e econômica. Para isso, utiliza o Problema do Caminho Mais Curto, um método da Pesquisa Operacional, para encontrar a rota mais curta entre a distribuidora e o cliente. A metodologia é quantitativa e exploratória, envolvendo a coleta de dados da empresa.

O estudo destaca a importância da análise sistemática desses métodos para obter vantagem competitiva. Como resultado, é identificada uma rota de entrega minimizada. A implementação desses métodos foi realizada por meio da ferramenta Solver, integrada ao software MS Excel, tornando essa abordagem economicamente viável para empresas de todos os portes.

No geral, essa abordagem otimiza a roteirização das entregas, reduzindo distâncias, custos e tempo, o que pode ser valioso para empresas de pequeno e médio porte na tomada de decisões relacionadas à logística e distribuição.

 

 

05 out
Uma nova geração de empreendedores que pretende mudar o mundo

Jovens já representam a maioria dos novos empreendedores no Brasil

Mário Emanuel é um jovem adulto de 24 anos que, desde cedo, escolheu ser empreendedor. Numa carreira tradicional, ele seria considerado um profissional júnior, sem experiência e ainda sem renome. Por conta de sua escolha acertada, o ainda estudante já é CEO e sócio de diversos empreendimentos.

Ele administra empresas de diversos segmentos, como bar, hamburgueria e energia solar, apoiado pelo conhecimento técnico e prático que está adquirindo no curso de Administração do iCEV – Instituto de Ensino Superior. A graduação foi escolhida especificamente para desenvolver suas habilidades e seus objetivos empreendedores.

Mário Emmanuel, empreendedor e estudante de Administração iCEV

Mário sempre almejou impactar o mundo com suas ideias, desenvolvendo sua carreira com habilidade de liderar e empreender. “Sempre quis construir minhas próprias coisas e ter minha autonomia financeira. Sempre agarrei as oportunidades que podia. Quando era pequeno, já vendi até feijão no interior”, afirma o jovem gestor.

O estudante se destaca pelo seu pensamento inovador, mas não está só. Mário faz parte de uma nova geração de empreendedores que está se formando em todo o mundo, com novas ideias, com pensamentos inovadores e vontade de mudar o mundo.

No Brasil, os jovens já representam a maioria dos novos empreendedores no país: 55% do total estão na faixa etária entre 18 e 24 anos. Além disso, o país é prodígio em conceber jovens empresários – é a 4ª maior taxa de abertura de novos empreendimentos (entre 53 países). Os dados são do estudo do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae.

Por que os jovens estão empreendendo cada vez mais cedo?

Primeiramente, é preciso entender o contexto no qual esses novos prodígios do empreendedorismo estão inseridos. Esses jovens são diretamente influenciados pela sua geração, a Z: nascidos entre 1997 e 2012.

Os GenZ anseiam por sua independência e não gostam da ideia de um chefe com autoridade superior – querem ter controle sobre seus próprios destinos e não depender de um empregador. Por isso, o empreendedorismo é tão atraente. Além disso, buscam por estabilidade financeira, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e querem causar um impacto positivo na sociedade. É o que aponta a pesquisa de tendência da Forbes.

Enquanto os millennials, geração anterior, começavam a empreender durante a faculdade, os da Z começam ainda na escola. Entre jovens de 13 a 25 anos, 50% deles pretendem abrir o próprio negócio num futuro próximo, de acordo com a pesquisa realizada pela plataforma social direcionada para a Geração Z, Yubo.

Ana Letícia Castro é um exemplo de como montar o próprio negócio pode ser uma boa escolha de vida. A gestora e estudante de Administração do iCEV iniciou sua vida de mulher de negócios aos 18 anos, motivada, principalmente, pela autonomia financeira. Hoje, com apenas 24, Ana já é dona de uma empresa de bronzeamento artificial com seis anos de mercado.

Ana Letícia Castro, empreendedora e estudante de Administração iCEV. Foto:Acervo pessoal

 

“Empreender não é fácil, mas, sem dúvidas, nasci para isso! Sempre tive espírito independente. Via a luta da minha mãe e não queria pedir para ela dinheiro para fazer minhas coisas. Desde que comecei, também não me vejo mais trabalhando em outra área que não seja empreender. Hoje posso ajudar minha família e realizar vários sonhos, com apenas 24 anos”, diz a jovem.

Thiago Rodrigo é mestre em Administração, especialista em empreendedorismo, empresário há mais de 20 anos e professor da Escola de Negócios e Gestão do iCEV. Para ele, alguns outros fatores importantes favoreceram essa onda:

Acesso à informação e à tecnologia: eles conseguem acessar diversas ferramentas mais facilmente do que nunca, o que lhes permite aprender sobre uma infinidade de assuntos e iniciar seus próprios negócios de forma mais rápida e eficiente.

Baixo custo de entrada: é possível iniciar um negócio com pouco dinheiro, sim. São várias as ferramentas que possibilitam empreender com baixo custo, principalmente pelo meio digital, em redes sociais como Instagram e TikTok, plataformas com as quais a GenZ já está bem acostumada.

Thiago Rodrigo, empreendedor e coordenador do curso de Administração iCEV. Foto: Denise Nascimento

“A taxa de empreendedorismo no Brasil também aumentou depois da pandemia da Covid-19. Muitas pessoas viram nesse cenário de crise e incerteza uma oportunidade de criar suas próprias empresas e startups. Aliás, a possibilidade de criar algo escalável e rentável em pouco tempo é extremamente atrativa. Muitos jovens estão percebendo que dá para ter um bom estilo de vida empreendendo”, explica o professor Thiago.

A importância da educação empreendedora

Jovens que fazem acontecer: 55% dos novos empreendedores brasileiros e agentes transformadores da economia do país têm entre 18 a 24 anos. Ou seja, eles estão saindo das escolas, estão nas faculdades e ainda no início de suas vidas profissionais.

Quanto mais amparados de conhecimento, mais chances de sucesso esses jovens terão. É o que os dados da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE), em parceria com a Secretaria Nacional da Juventude, comprovam: 70% do público entrevistado de jovens empreendedores têm formação superior.

Samuel Melo é gerente de inovação do Sebrae e professor da faculdade iCEV. Ele explica que a educação e o empreendedorismo têm tudo a ver:

Samuel Melo, gerente de inovação do Sebrae e professor do curso de Administração iCEV. Foto: Denise Nascimento

“O empreendedorismo tem muito disto: experimentar. Por isso, é importante que seja incentivado desde a fase da educação. Muitas vezes, seu negócio não vai dar certo de primeira e, se você começa a construir desde o começo da faculdade, ou até mesmo na escola, isso já dá oportunidade de poder errar em um ambiente seguro. Esse é o lugar certo para poder testar ideias e desmistificar o conceito de que empreendedorismo é para poucos, quando, na verdade, ele é bastante democrático”.

A educação empreendedora prepara os jovens para enfrentar os desafios do mundo dos negócios e a criar suas próprias oportunidades, a pensar de forma criativa, a ter senso crítico e a buscar soluções inovadoras para os problemas.

Em todo o Grupo Educacional CEV, a mentalidade empreendedora é fomentada nas etapas do ensino, desde a escola até a faculdade.

Thiago Rodrigo, além de empresário com vasta experiência, é também professor de empreendedorismo há mais de 15 anos. Ele tem a oportunidade de acompanhar muitos estudantes em todo esse processo de evolução. “Meus alunos de empreendedorismo, lá no ensino médio do CEV, já chegam na faculdade com outra cabeça, com outra mentalidade. Independente da área em que ele vá seguir, são sementes que são plantadas e daqui a uns anos veremos o resultado de tudo isso”, diz o professor.

Em meio às incertezas do mercado de trabalho, a nova geração de agentes transformadores da sociedade e da economia cresce apostando todas as fichas no empreendedorismo e no seu poder transformador.

Essas mentes cheias de inquietações e novas ideias não têm medo de questionar por que as coisas são como são e não aceitam nada menos que transformar o mundo em busca de um propósito que valha a pena para guiar suas vidas.

Pesquisas disponíveis em:

https://ibqp.org.br/gem/?gclid=Cj0KCQjwk7ugBhDIARIsAGuvgPYZcB1b0jfMV7lbZMpsbSqLXeknUuNKjViRd3p12wW7PuUUa5KfA0gaAk80EALw_wcB

https://conaje.com.br/projetos/Pesquisa-do-Perfil-do-Jovem-Empreendedor-Brasileiro/

19 set
Você conhece o empreendedorismo social? Saiba o que é, como funciona e benefícios

O empreendedorismo social é um modelo que atua diretamente em causas sustentáveis, ambientais e que afetam a comunidade.

Seu foco busca trazer soluções a longo prazo, atuando na raiz dos problemas sociais e promovendo uma mudança na qualidade de vida das pessoas.

Isso se torna possível ao atuar como uma organização jurídica, atraindo investimentos e parcerias para pautas importantes.

Entenda como esse formato de negócios funciona e qual a importância de desenvolvê-lo no meio social.

O que é empreendedorismo social?

O empreendedorismo social é uma abordagem que combina gestão de negócios com o compromisso de ajudar em causas humanitárias e ambientais.

Ele se concentra em criar soluções para problemas sociais complexos, muitas vezes utilizando modelos sustentáveis.

Ao contrário do empreendedorismo tradicional, que se concentra em criar empresas que geram lucros, a categoria social visa gerar impacto social positivo.

Para isso, busca identificar os obstáculos do meio onde atua e propor alternativas de negócios que atendam a isso.

Os empreendedores sociais geralmente trabalham em áreas como:

  • saúde;
  • educação;
  • meio ambiente;
  • desenvolvimento comunitário;
  • igualdade social.

É o modelo presente em organizações sem fins lucrativos, empresas sociais ou projetos que buscam resolver problemas específicos.

Além disso, o empreendedorismo social também se concentra em criar uma mudança sistêmica duradoura.

 

Qual a importância do empreendedorismo social?

O empreendedorismo social é fundamental para unir gestão de negócios e solução coletiva para pautas importantes de sustentabilidade e diversidade.

Esse modelo procure resolver problemas que afetam as pessoas em suas comunidades, fornecendo soluções inovadoras, enquanto contribui para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população.

Além disso, também acompanha elementos empresariais, sendo um catalisador para inovações, promovendo resoluções criativas e comunitárias para resolver pendências sociais e ambientais.

Atualmente, discussões sobre desenvolvimento sustentável e responsabilidade estão se tornando cada vez mais importantes na sociedade.

Por esse motivo, é importante que as empresas possam atrair investimentos, enquanto geram lucros na economia local e global.

Como funciona o empreendedorismo social?

O empreendedorismo social funciona de maneira semelhante ao modelo tradicional, com a diferença de que, em vez de se concentrar apenas na obtenção de lucro, ele também busca a resolução de problemas comunitários e ambientais.

Nesse caso, sua gestão busca unir a produção ou prestação de serviços com a análise de problemas sociais globais.

Dessa forma, pode trabalhar com soluções inovadoras, criar tecnologias e focar o desenvolvimento das suas mercadorias de forma sustentável.

Na prática, a criação da empresa ocorre já com intenção de implementar alternativas para um obstáculo específico.

Mesmo que gere lucros, o objetivo da empresa é melhorar a qualidade de vida comunitária, promover a igualdade e minimizar os impactos ambientais.

Para isso, também funciona com métricas específicas de avaliação, como redução da emissão de carbono, contratação de equipes com diversidade e práticas voluntárias mensais, por exemplo.

O empreendedorismo social também cria mudanças sistêmicas a longo prazo, atingindo as raízes dos problemas, geralmente em parceria com instituições governamentais e setores regulatórios.

Quais as principais características do empreendedorismo social?

O empreendedorismo social tem algumas características distintas que o diferenciam do modelo tradicional, sendo:

  • Foco na solução de problemas;
  • Abordagens inovadoras;
  • Sustentabilidade financeira;
  • Métricas de impacto social;
  • Colaboração entre organizações e comunidades;
  • Mudança a longo prazo.

Nem todas as empresas com gestão de negócios sustentável precisa apresentar essas características, mas elas são as mais comuns para esse segmento de atuação.

Além disso, também costumam atuar de maneira voluntária, com poucas contratações efetivas e menor foco na geração de lucro.

Algumas empresas estão começando a adotar o empreendedorismo social como parte dos seus pilares. Nesse caso, é necessário existir um equilíbrio entre a busca por faturamento e as contribuições comunitárias.

 

Qual a diferença entre o empreendedorismo social e o tradicional?

A principal diferença entre empreendedorismo social e tradicional é a missão da instituição, uma vez que o modelo sustentável coloca a resolução de problemas como foco, enquanto o convencional busca gerar lucro.

O empreendedorismo tradicional é definido pela intenção de ser um negócio apenas lucrativo. Nesse caso, procuram identificar boas oportunidades de mercado e criar produtos que atendam às necessidades de consumo dos clientes.

Por outro lado, o modelo social visa criar soluções inovadoras e sustentáveis para resolver problemas populares e ambientais.

Assim, identificam as necessidades básicas da comunidade, atendendo a essa demanda em busca de mudanças positivas.

Quais os principais itens do empreendedorismo social?

Para desenvolver o empreendedorismo social, é importante colocar alguns elementos em prática no dia a dia. Confira os principais:

Identificar oportunidades

Essa gestão de negócios deve priorizar a identificação de oportunidades para ter uma atuação positiva na comunidade.

Além de avaliar os problemas do meio comunitário, também é importante saber quais os momentos mais propícios para desenvolver a ideia.

Dessa forma, os retornos serão mais positivos, atingindo as pessoas e as pautas pretendidas.

Diagnóstico

Ainda, faz parte do empreendedorismo social a capacidade de diagnosticar obstáculos e propor soluções com base nessa análise.

Como outros tipos de organização, é importante existir um pilar sólido para construir as soluções e formas de atuação. O gestor também precisa saber como seu trabalho está sendo percebido na comunidade.

Por isso, é importante desenvolver diagnósticos precisos, para saber onde e como operar.

Desenvolvimento de nova realidade

O foco do empreendedorismo social não busca apenas impactar a população no presente, mas também no futuro.

Por esse motivo, um dos itens presentes nessa gestão é o desenvolvimento de uma nova realidade, mudando o meio social e ambiental.

Assim, terá transformações concretas a longo prazo, atuando na raiz do problema inicial.

Quais os principais exemplos de empreendedorismo social?

Conheça alguns exemplos de empreendedorismo social no Brasil e como eles atuam:

GRAAC

Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAAC) é uma organização sem fins lucrativos que oferece tratamento gratuito e de qualidade para crianças e adolescentes com câncer.

Fundada em 1991, ela trabalha com uma equipe multidisciplinar que inclui médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, e conta com uma ampla rede de voluntários e doadores.

ASID

ASID, ou Ação Social para Igualdade das Diferenças, é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência, promovendo a inclusão social e a acessibilidade.

Essa instituição atua em várias frentes, desde a adaptação de espaços físicos até a capacitação profissional e o empreendedorismo.

A organização busca promover uma mudança de cultura em relação às pessoas com deficiência, incentivando a sociedade a reconhecer e valorizar suas habilidades e potenciais.

Gerando Falcões

O Gerando Falcões também é uma organização sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento social de comunidades em situação de vulnerabilidade.

Dessa forma, oferece oportunidades desde o esporte e a cultura até a capacitação profissional, incentivando uma mudança sistêmica em pessoas que vivem em comunidades periféricas.

 

Quando investir no empreendedorismo social?

O empreendedorismo social é uma alternativa importante de negócio para quem deseja fazer a diferença no meio onde vive.

Ao identificar um problema comunitário ou ambiental, criar uma empresa com esse foco ajuda na captação de parcerias e investimentos, criando soluções sólidas e duradouras.

Por isso, vale a pena considerar esse modelo para atuar em determinado nicho de forma mais organizada e positiva.

 

Publicado por Blog Facilite

15 set
Diferentes Tipos de Reprodução Musical e sua Influência sobre o Tempo de Permanência dos Clientes em Restaurantes

Artigo escrito pelo professor da Escola de Negócios e Gestão, Daniel Max de Sousa Oliveira, junto com Elton Belz e Sylvio Ribeiro de Oliveira Santos

Um dos importantes avanços na área de comportamento do consumidor foi o reconhecimento de que as decisões dos clientes em ambientes de consumo podem ser influenciadas por elementos atmosféricos como a iluminação, a temperatura, o aroma e o som. A manipulação intencional desses elementos pode, por exemplo, estimular os clientes a permanecerem por mais tempo na loja, escolherem opções mais saudáveis e reduzirem o ritmo com que se movimentam ou executam tarefas. Entre os elementos atmosféricos utilizados para criar um ambiente capaz de influenciar o comportamento do consumidor, a música tem se destacado, sobretudo em decorrência de sua fácil manipulação.

O Poder da Música no Ambiente de Consumo

A partir de uma análise da literatura sobre a utilização da música em ambientes de varejo e serviço, foram encontrados estudos que manipulam o volume da música, o ritmo da música, o gênero musical e ainda a combinação entre duas ou mais dessas manipulações. No entanto, Costa e Farias (2016) apresentaram uma possibilidade adicional de manipulação da música, que ainda não havia sido analisada em estudos anteriores, ao propor que a forma como a música é reproduzida no ambiente de consumo, ao vivo ou mecanizada (música reproduzida por meio de dispositivos eletrônicos), também pode influenciar o comportamento dos consumidores.

Especificamente, Costa e Farias (2016) analisaram a utilização desses dois tipos de reprodução musical em supermercados e verificaram que os clientes expostos à música ao vivo se diziam predispostos a permanecer por um maior período de tempo no supermercado do que aqueles clientes expostos à música mecanizada.

Apesar da contribuição oferecida pelo estudo de Costa e Farias (2016), seria interessante utilizar uma abordagem em que o efeito dos diferentes tipos de reprodução musical sobre o tempo de permanência dos clientes em um ambiente de consumo fosse mensurado de forma mais objetiva, uma vez que, no estudo mencionado, os clientes, abordados no interior dos supermercados, apenas indicaram, numa escala de concordância de 7 pontos, sua intenção de permanecer por mais tempo no estabelecimento. Este estudo contribuiu para ampliar o entendimento sobre essa questão, pois analisou o efeito de dois diferentes tipos de reprodução musical sobre o tempo de permanência dos clientes de restaurantes por meio de observações diretas do horário de entrada e saída dos clientes em restaurantes.

As observações e dados referentes às duas condições de reprodução musical foram coletados em restaurantes distintos. Assim, os dados referentes à condição de música mecanizada foram coletados no restaurante A, enquanto os dados referentes à música ao vivo foram coletados no restaurante B. Ambos os restaurantes estão localizados na cidade de Pomerode, Santa Catarina, são especializados na culinária típica alemã e possuem como público-alvo, além dos moradores da cidade, turistas de várias localidades do Brasil. Em conformidade com o público-alvo, a música executada em ambos os restaurantes, por meio da utilização do sistema sonoro no restaurante A e por meio de uma banda no restaurante B, é tipicamente alemã.


O tempo de permanência foi registrado por meio de observações diretas do horário de entrada e saída do grupo de clientes. Para permitir um maior controle, os dados referentes à entrada dos clientes no restaurante foram coletados no período das 11h30 às 13h30. De acordo com os proprietários dos restaurantes analisados, a maior parte dos clientes costuma chegar dentro desse intervalo de tempo. Dessa forma, todos os grupos de clientes que entraram no restaurante durante esse intervalo de tempo fizeram parte da amostra do estudo.

Por outro lado, não havia restrição de tempo quanto ao horário de saída dos clientes, ou seja, se o grupo de clientes chegasse ao restaurante dentro do intervalo de tempo estabelecido (das 11h30 às 13h30), ele faria parte da amostra, independentemente do seu horário de saída. Especificamente, o horário de entrada foi registrado após a entrada do grupo de clientes e o horário de saída foi registrado após todos os clientes de uma determinada mesa se levantarem em direção ao caixa para efetuar o pagamento. Essas e outras observações foram realizadas por observadores localizados em posições estratégicas nos restaurantes.

Reprodução Musical: Ao Vivo vs. Mecanizada

Por meio deste um experimento, foi observado que os clientes expostos à música ao vivo permaneciam por mais tempo no estabelecimento do que àqueles expostos à música mecanizada. Resultados adicionais demonstraram ainda que, na condição de música mecanizada (vs. ao vivo), outros aspectos do ambiente, como a quantidade de pessoas por mesa, exerciam uma influência mais significativa sobre o tempo de permanência dos clientes no restaurante. Esse resultado indica que, em ambiente com música mecanizada, a influência de outras variáveis do ambiente de consumo é mais determinante sobre o comportamento do consumidor.

Propõe-se que, por meio da reprodução mecanizada, a música torna-se um elemento menos atrativo para os clientes no ambiente. Assim, eles tendem a valorizar mais ou priorizar elementos adicionais, como a interação com as demais pessoas do grupo. Uma vez que a interação assume um papel importante durante a experiência no restaurante, a quantidade de pessoas pode contribuir de maneira mais decisiva no tempo de permanência do grupo. Por outro lado, na condição de reprodução ao vivo, como a música é um elemento mais atrativo, ela tende a ser mais valorizada ou priorizada pelos clientes, o que diminui a oportunidade para que outros elementos do ambiente, ou mesmo a interação do grupo, exerça uma influência significativa sobre o tempo de permanência.

 

Artigo escrito pelo professor da Escola de Negócios e Gestão, Daniel Max de Sousa Oliveira, junto com Elton Belz e Sylvio Ribeiro de Oliveira Santos. 

12 set
Indústria 4.0: as oportunidades de negócio de uma revolução que está em curso

Internet das coisas, manufatura aditiva, produção autônoma: tudo isso deixou de ser tendência do futuro para se tornar diferencial dos negócios. Conheça as oportunidades da Indústria 4.0.

Se tem uma coisa que as aulas de história nos ensinaram é que a Revolução Industrial, do final do século XVIII, transformou completamente o nosso modo de viver. O consumo em massa, a urbanização e o intenso desenvolvimento tecnológico foram moldados por esse movimento e acelerados a partir de então.

Nessa evolução, podemos distinguir quatro diferentes Revoluções Industriais, em menos de 180 anos:

Infografico Industria-01 (1)

Após cerca de 200 anos, chegamos à era da Indústria 4.0, a 4ª Revolução Industrial, marcada pela completa descentralização do controle dos processos produtivos e uma proliferação de dispositivos inteligentes interconectados, ao longo de toda a cadeia de produção e logística, como explica o Empreendedor Endeavor José Rizzo.

indústria 4.0

O que muda com a Indústria 4.0?

A emergência de novas tecnologias como Big Data, Internet das Coisas e manufatura aditiva cria as bases para essa nova revolução industrial. E, com ela, surgem uma série de mudanças de paradigma que mudam o jeito de enxergar o funcionamento de uma indústria e o processo que faz um produto chegar até ao consumidor.

Aumento de produtividade por meio da otimização e automação

Existe uma série de preocupações que tiram o sono dos empreendedores que trabalham com indústria: economizar recursos, aumentar a lucratividade, reduzir o desperdício, automatizar para prever erros e atrasos, acelerar a produção para trabalhar em função da cadeia de valor, digitalizar fluxos que eram feitos no papel, conseguir intervir rapidamente em casos de problemas da produção, e muito mais. A necessidade é tão grande que a maior parte dos investimentos feitos em internet das coisas (IoT) pela indústria são relacionados a operação, dos processos à logística e gestão do inventário.

Digitalização dos produtos em um ecossistema interconectado

Você deve ter notado. Se antigamente, um bom carro era aquele que gastava pouco combustível oferecendo o máximo conforto, hoje isso já não é mais suficiente. Os mais novos automóveis indicam a melhor rota em um painel multimídia, se conectam com seu celular, apitam se você não usa o cinto de segurança e te deixam fazer quase tudo via comando de voz.

Um produto com mais de 200 anos — o carro — agora passa a ser integrado a um novo ecossistema digital com internet, telefonia móvel e GPS.

Esse movimento é parte do processo de integração em que todos os produtos que existem hoje passam a se conectar por meio de uma rede digital. Já aconteceu com seu carro, celular, televisão, geladeira, relógio e todos os conhecidos wearables. Mas esse é só o começo da revolução.

Os dados gerados hoje moldam os produtos de amanhã

O jeito como as pessoas usam os produtos hoje indica aos empreendedores como será o design do futuro. Os dados gerados a cada uso — que vão do modo como você dirige, assiste televisão, se exercita e até dorme — vão moldando os produtos que veremos em breve nas prateleiras.

O resultado disso é que os novos produtos serão inspirados, mais do que nunca, no uso que o consumidor faz hoje dos produtos que tem, em uma abordagem de engenharia e design inteiramente centrada no consumidor.

Prever o que vai acontecer antes de a linha de produção parar

O uso dos dados é, por si só, um campo de vasta oportunidade para melhorar a eficiência da indústria.

Quando Sakishi Toyada criou o sistema de produção da Toyota, surgiu também uma abordagem para lidar com os problemas da linha de produção: os 5 porquês. Se aparecesse um problema que fizesse a produção parar, era preciso perguntar 5 vezes o porquê aquilo aconteceu.

Nessa abordagem, todos os problemas eram identificados depois do acontecido, até encontrar a causa raiz. Porém, nesse meio tempo, havia desperdício de recursos, riscos de manchar a imagem da marca, pedidos que eram cancelados e produtos que sofriam recall por problemas na produção. Se todo o sistema industrial está conectado e pode ser monitorado, é possível programar alertas, dar o suporte às máquinas antes de falharem, e ainda, monitorar em tempo real e diagnosticar de forma mais rápida os problemas, mesmo que os engenheiros não estejam no chão da fábrica. Com essa visão, abre-se uma oportunidade para os empreendedores na criação de serviços de manutenção inteligente e prevenção de falhas na linha de produção.

Agora, com os sensores instalados nas fábricas e as análises feitas praticamente em tempo real, é possível fazer a manutenção preditiva dos aparelhos.

Customização dos produtos em larga escala

O alto grau de personalização, em uma escala de produção, também é uma das mudanças que vai impactar diretamente a indústria nos próximos anos. Durante um tempo, ter algumas cores disponíveis do mesmo tênis já era o suficiente; agora nós queremos customizá-los do nosso jeito. Uma evolução disso, é a capacidade do consumidor interagir com a marca e sua linha de produção por meio de plataformas digitais que personalizam os produtos, diminuem a distância entre produção e entrega e possibilitam a cocriação.

Em várias indústrias, isso já acontece, mas a capacidade de escalar a personalizar no mesmo nível de uma produção massiva ainda é um desafio que a automação industrial se propõe a resolver.

Quais os setores mais promissores?

A capacidade de disrupção da Indústria 4.0 é tão grande que pode afetar todos os setores conhecidos, principalmente no Brasil onde esse movimento ainda é incipiente. O que há de comum entre todos os setores, que combinam a necessidade de implementar os elementos da indústria 4.0 nos seus processos produtivos, é a necessidade de aumentar a produtividade, sem diminuir a qualidade da produção.

Se tem uma palavra que define essa nova revolução, essa palavra é produtividade.

Indústria farmacêutica

As portas se abrem nessa indústria por conta da necessidade latente de melhorar os métodos de controle de qualidade e o gerenciamento das atividades da linha de produção. Existe um espaço para o desenvolvimento de tecnologias de análise em tempo real, consumindo menos reagentes, mão de obra e outros recursos, assim como automatizando o processo de controle de qualidade, análise de riscos e investigação de desvios, que hoje são atividades essencialmente manuais.

Indústria de alimentos

Enquanto o controle de qualidade é a principal preocupação da indústria farmacêutica, na de alimentos uma das principais oportunidades está no rastreamento dos produtos para os consumidores. A transparência será muito maior de toda cadeia produtiva, em parte porque o fluxo de informações está mais acessível. Assim, em um futuro próximo, o consumidor poderá escanear um código de barras de uma caixa de leite, por exemplo, e descobrir a fazenda onde foi produzido, a distância até sua casa, o meio de transporte e todo processo de industrialização até o leite chegar no supermercado.

Energia

Se uma das promessas da indústria 4.0 é economizar recursos energéticos na produção em escala, essa economia passa também pela escolha da fonte de energia. É por isso que fontes alternativas — como a solar e a eólica — são cada vez mais estudadas e viabilizadas, de modo que sustentem a necessidade energética das indústrias.

Agroindústria

A agricultura de precisão que ajudou a super práticas não sustentáveis de agricultura, é um reflexo das inovações trazidas pela indústria 4.0. Big Data e internet das coisas, combinada com máquinas e sensores mais sofisticados está viabilizando ganhos cada vez maiores em dois sentidos: produtividade e sustentabilidade. O caminho está aberto também para o crescimento da bioeconomia, baseada em recursos biológicos e sustentáveis, com processos limpos e renováveis.

Indústria de construção civil

A complexidade dessa indústria faz parecer impossível um processo de digitalização em escala. Porém, as demandas são tão altas quanto a complexidade de atendê-las: processos mais eficientes que desperdicem menos recursos, construções que respeitam o meio ambiente, novos materiais mais resistentes e adaptáveis…Oportunidades não faltam!

A consultoria McKinsey listou 5 tendências que podem moldar o setor:

Pesquisas e geolocalização de alta definição: para evitar discrepâncias entre as condições reais do solo e o escopo do projeto

Modelagem de Informações de Construção (BIM) em 5-D: a representação digital que hoje integra o projeto, os custos e o cronograma de construção também vai incluir dados geográficos, térmicos e acústicos, por meio da tecnologia de realidade aumentada.

Colaboração digital e mobilidade: estamos em 2017, mas uma das principais causas de baixa produtividade do setor ainda está relacionada aos processos que são conduzidos no papel como projetos arquitetônicos, registros de equipamentos, pedidos de materiais e relatórios de progresso.

Internet das coisas e análise avançada: o volume de dados gerados na construção é tão grande que abre caminho para gestão dos materiais e pedidos de suprimentos, construção de estruturas mais inteligentes, eficiência energética e segurança do trabalho.

Novos materiais de construção: nanomateriais, aerogels, concreto autocurável… A realidade de custo e eficiência dos materiais muda quando entram em cena inovações como a impressora 3-D e os módulos pré-montados, por exemplo.

Distribuição e logística

A distribuição não quer ser mais commodity, brigando pelo preço. Ela quer questionar paradigmas para melhorar o fluxo da cadeia produtiva. Estamos falando, por exemplo, da Amazon em 2013, fazendo experimentos de entregas de encomendas por meio de drones. Ou de uma rede interligada de parceiros que não dependa de fronteiras geográficas para fazer negócios.

E a realidade do Brasil?

O Empreendedor Endeavor José Rizzo explica que:

“A indústria nacional ainda está em grande parte na transição do que seria a Indústria 2.0, caracterizada pela utilização de linhas de montagem e energia elétrica, para a Indústria 3.0 que aplica automação por meio da eletrônica, robótica e programação. A boa notícia é que não precisaremos passar por todo o processo ocorrido nos países desenvolvidos. Podemos e devemos queimar etapas.”

Por que é tão difícil?

A primeira grande mudança de paradigma está na cultura enraizada no setor que envolve controles físicos de produção, com papéis, formulários e muita burocracia. Digitalizar esses sistemas é o primeiro passo para fazer a transição de era. Além disso, a dificuldade de financiamento das empresas, por conta das elevadíssimas taxas de juros, impede que elas adquiram equipamentos e tecnologia de ponta, adotando a internet das coisas, robôs autônomos e ferramentas de BIG DATA que facilitem o monitoramento do processo fabril.

Esse ambiente, por mais difícil e hostil que pareça, é terreno fértil para o surgimento de novas empresas. A ruptura tecnológica necessária, a demanda dos consumidores e a competitividade do setor exigem dessas indústrias uma agilidade que elas sozinhas — pelo tamanho e estrutura organizacional — não conseguem ter.

Para competir globalmente, a indústria brasileira precisa saltar etapas. E isso só vai acontecer se ela tiver empresas ágeis, de alto crescimento e com potencial disruptivo para mover esse setor adiante.

 

Publicado por Blog Endeavor

09 set
O Administrador do Agora!

O que podemos esperar do administrador do futuro, aliás, do agora e que desafios estão reservados a esse profissional?

Essa é uma questão de difícil resposta, mas muitas mudanças são projetadas na forma de gerir negócios e pessoas, muito em razão da própria transformação digital em andamento.

Com o avanço das tecnologias, o administrador encontra hoje novos obstáculos quando o assunto é gestão e liderança.

Mas também oportunidades, afinal, o avanço tecnológico agrega conceitos, processos e ferramentas capazes de conceder importante vantagem competitiva às organizações.

Inteligência artificial, machine learning, indústria 4.0, big data, business intelligence e internet das coisas são exemplos de conceitos modernos, que fazem ou podem fazer toda diferença em suas ações e decisões.

Como consequência, não é de hoje que as melhores instituições de ensino apontam para a necessidade de uma formação que desenvolva líderes com perfil empreendedor e abertos à inovação.

Enquanto isso, cada vez mais, a automatização e a informática têm criado máquinas e sistemas que agregam valor às suas soluções.

Nesse novo contexto, permanece a pergunta sobre qual deve ser o papel do administrador no futuro, tendo em vista os objetivos de conquista de resultados sem se descuidar do capital humano.

O que é o Administrador do Futuro?

O administrador do futuro é o gestor que conduz uma empresa a resultados, fazendo isso a partir de processos e ferramentas modernas.

É um perfil de liderança que valoriza as pessoas, sem abrir mão da tecnologia – postura considerada decisiva para enfrentar os muitos desafios que virão pela frente.

Apesar de não ser possível prever com exatidão quais serão eles, existe uma parte do futuro que já se anuncia – e é preciso prestar atenção nela.

Por isso, o administrador de sucesso do futuro será aquele conseguir se adaptar às novas realidades ao mesmo tempo em que apresenta soluções inovadoras para o dia a dia da gestão.

A necessidade de um perfil inovador e competitivo não é nenhuma novidade dentro das faculdades de administração.

É que a globalização é um fenômeno que se evidencia no mundo dos negócios de maneira inevitável.

Com cantos opostos do globo mais conectados do que nunca, a informação viaja muito mais rápido.

Como consequência, o que era novidade no início da semana, já não conserva esse rótulo na sexta-feira.

Assim, surge a necessidade de um novo administrador, que se sobressaia ao que é básico na gestão de organizações.

Esse profissional deve estar disposto a ousar em suas decisões para se manter relevante no mercado e frente à sua concorrência.

Perfil Do Administrador Do Futuro

A automatização – e, principalmente, a informatização – dos processos de produção nos últimos anos criou máquinas capazes de substituir o trabalho humano com perfeição, levando muitos ao desemprego ou realocação em posições menos nobres.

Essa é realidade já bastante clara, contra a qual não se pode lutar, mas se adaptar.

Será justamente a capacidade de adaptação uma das habilidades mais requisitadas para os profissionais do futuro.

Outro lado dessa mesma moeda, novas mudanças organizacionais reduzem cada vez mais os cargos de chefia, enxugando a pirâmide organizacional para proporcionar um ambiente mais próximo da autogestão, com maior liberdade para os colaboradores.

O objetivo final das empresas modernas têm sido alcançar um modelo com o máximo de autonomia e o mínimo de intervenção humana possível.

E esse novo quadro organizacional demanda também uma nova postura do indivíduo no mercado de trabalho.

Assim, o perfil do administrador do futuro é de um profissional que seja cada vez menos estritamente técnico, e cada vez mais voltado ao processo de interpretação, adaptação e transformação nas situações-problema.

Qual A Importância Do Administrador Do Futuro Em Ser Um Eterno Aprendiz?

Em “O Desafio do Aprendizado” (1997), os pesquisadores Calhoun Wick e Lu Stanton Leon falam justamente sobre o papel do aprendizado na manutenção da vantagem competitiva das empresas.

Eles traçam algumas diferenças na forma de apreender conhecimento entre o administrador do passado e o do futuro.

Enquanto, no passado, o processo de aprendizado aparecia de forma mais passiva, o administrador do terceiro milênio procura aprender de forma deliberada e constante, e não mais só quando está em sala de aula.

Um maior senso de responsabilidade em relação à sua carreira faz com que ele assuma a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento, percebendo como o aprendizado afeta os negócios e decidindo, intencionalmente, o que precisa aprender.

É importante destacar que, mesmo que se viva hoje em um contexto de globalização e mudanças aceleradas, a educação formal continua tendo seu espaço e importância.

A formação em cursos de administração é uma oportunidade única de entrar em contato com nomes de referência na área, além de proporcionar um ambiente propício para manter-se informado nas tendências de mercado e estabelecer networking.

Ainda assim, é urgente que as instituições de ensino atualizem sua forma e conteúdo, como ao utilizar as chamadas metodologias ativas de aprendizagem.

Mais do que nunca, o administrador do futuro vai demandar uma educação que foque seus esforços em uma formação empreendedora, capaz de desenvolver competências sólidas de liderança, trabalho em equipe, inovação, networking, entre outras tão ou mais valorizadas pelo mercado de trabalho.

O conhecimento é construído nessa nova fase de forma mais horizontal e generalista, já que não há tempo nem necessidade para se aprofundar em todas as tendências que surgem.

É importante ter um olhar crítico para avaliar se aquela novidade se encaixa no perfil e demanda do seu empreendimento ou não.

Administração E As Profissões Do Futuro

A tecnologia tem colocado o profissional de administração frente a uma nova configuração do mundo do trabalho.

Trabalhos que antes precisavam de duas ou três pessoas para serem entregues, hoje, podem ser completados acionando uma simples alavanca ou apertando um botão.

mão de obra perdeu espaço no processo de produção, sendo realocada ou adaptada a novas funções e perfis de trabalho.

Isso porque novas tecnologias demandam também novos profissionais, capazes de operá-las e otimizá-las para extrair dali o máximo de produtividade possível.

É importante que o empreendedor tenha isso em mente na hora de compor o quadro de colaboradores da empresa.

Um planejamento que parta do entendimento de quais são as profissões do futuro ajuda a antecipar o cenário em cinco ou dez anos, fazendo com que a empresa contrate e treine profissionais de acordo com as novas demandas.

Voltadas principalmente para a inovação, as profissões do futuro estão espalhadas entre as áreas de tecnologia, compliance, dados, experiência, qualidade de vida e saúde.

Novos cargos, como analista de big data, programador de automação de marketing, engenheiro de dados, e gestor de computação em nuvem respondem a uma demanda do mercado que caminha para funções cada vez mais especializadas.

Por outro lado, existem profissões que se tornaram tendência para o futuro por uma demanda do consumidor final, como é o caso dos advogados de proteção a dados, geneticistas e terapeutas em geral.

7 Desafios Organizacionais Para O Administrador Do Futuro

Como manda a biologia de qualquer organismo vivo, de tempos em tempos, o administrador precisa reconhecer as mudanças do ambiente externo para adaptar-se – ou será destruído por elas.

Apesar de ser impossível prever o futuro, o presente nos aponta para quais serão algumas das mudanças desse novo cenário.

Com isso em mente, separamos alguns exemplos que podem ajudar a identificar e prevenir problemas de adaptação.

São sete exemplos de situações que podem desafiar o administrador do futuro, tanto na gestão de time quanto nas decisões executivas.

1. A Grama Do Vizinho

Pode até ser mentira o ditado que diz sobre a grama do vizinho sempre ser mais verde do que a nossa. Mas isso não tira a importância de darmos uma espiadinha pela cerca.

Foi-se o tempo em que as transações financeiras feitas do outro lado do oceano não importavam.

Não só importam, como devem sempre estar no radar do empresário, já que têm o potencial de impactar positiva ou negativamente na saúde da empresa.

Em um mundo globalizado, precisamos ter atenção constante em todos os fatores sociais, políticos e econômicos que podem influenciar nos negócios, seja em esfera municipal, estadual, nacional ou mundial.

Por isso, é essencial que o administrador do futuro pense globalmente para agir localmente.

2. Faça Parte Da Aldeia Virtual

Um dos principais efeitos da globalização é o encurtamento das distâncias geográficas que coloca todas as pessoas e empresas à distância de um clique.

Levando isso em consideração, é essencial que a organização esteja inserida na internet de maneira assertiva, comunicando de forma efetiva os valores da empresa, serviços prestados e produtos vendidos.

Se, no presente, já é importante ter uma presença significativa na aldeia virtual que é a internet, no futuro, essa necessidade fica ainda mais evidente.

3. Aprender E Ensinar

Falamos bastante sobre a importância de o administrador do futuro ser um eterno aprendiz.

Para isso, com certeza, a capacitação é um dos melhores caminhos para garantir a competitividade.

O profissional do futuro precisa ter uma compreensão ampla da empresa que administra e isso significa saber um pouco de cada função.

Conversar com sua equipe é um ótimo jeito de manter todos na mesma página, com cada um compartilhando conhecimento sobre a sua área e aprendendo com o colega

4. Autogestão

Cada vez mais, as organizações têm caminhado para um organograma com menos cargos de chefia, em uma gestão mais autocentrada, na qual o profissional é capaz de se autogerir.

Por meio de um sistema baseado nas relações entre pares sem necessidade de hierarquia, a autogestão possibilita que se opere de maneira efetiva, mesmo em larga escala.

Assim, não se objetiva um consenso para a tomada de decisões, mas a construção de hierarquias naturais que consigam dinamizar o processo.

administrador do futuro invista totalidade

5. Invista Na Totalidade

É mais raro, hoje, encontrarmos casos de pessoas que ficaram por muitos anos trabalhando em uma mesma empresa.

Conforme o mercado de trabalho se tornou mais competitivo e os processos seletivos mais difíceis, o profissional também se tornou mais exigente com as empresas.

Uma boa maneira de superar este desafio é investir em estratégias de totalidade para sua empresa, apresentando os valores da organização e reconhecendo a contribuição de cada colaborador.

É preciso fazer com que cada profissional se sinta pertencendo àquele espaço para que, assim, possa se dedicar com totalidade e propósito à sua função.

6. Criação E Adaptação

Uma grande máxima da administração do futuro será: não espere o funcionário se adaptar.

Mas isso não significa uma gestão punitivista ou realizar demissões em massa.

Pelo contrário, o gestor do futuro deve criar formas de compreender e adaptar os funcionários, e não esperar que somente eles se adaptem à cultura organizacional da empresa.

Oferecer benefícios na empresa, como espaços de descanso, refeições inclusas, metas bem estabelecidas e até o trabalho remoto de casa são formas de manter a equipe motivada, produtiva e engajada.

7. Propósito Evolutivo

É preciso definir de forma clara onde a empresa deseja chegar e garantir que todos acreditem nesse objetivo e se mostrem motivados e engajados para alcançá-lo.

Não adianta olhar apenas para o cenário externo e tentar acompanhar os concorrentes.

Ter um propósito evolutivo significa respeitar valores, alinhar o discurso e as práticas para criar as condições necessárias para que a organização caminhe em direção a ele.

Como lembramos antes ao falar sobre totalidade, um dos desafios do administrador do futuro é assegurar a cada colaborador a sensação de pertencimento.

Se os funcionários não acreditam no propósito da empresa, ou se ele sequer existe, é bastante provável que o negócio não alcance a longevidade.

Isso sem falar nos percalços pelo caminho, como a frustração de colaboradores, a desmotivação do time e o crescimento de índices negativos, como o turnover (rotatividade), absenteísmo (faltas não justificadas) e perda de talentos.

administrador do futuro como ser um principais competencias habilidade

Como Ser Um Administrador Do Futuro: Principais Competências E Habilidades

Já destacamos até aqui que, para ser um administrador no futuro, serão exigidas do gestor diversas competências e habilidades para que ele consiga se adaptar às novas demandas do mercado.

Agora, para fins de compreensão, vamos organizar essas habilidades em três eixos principais: educação, adaptação e inovação.

Falamos bastante já sobre a importância de um processo educacional contínuo para o administrador do futuro.

Em um mundo que se transforma o tempo todo, é importante continuar sempre aprendendo para garantir sua vantagem competitiva.

Passada a fase de consumo das novidades, o profissional precisa ter a capacidade e a maturidade para digerir tudo isso, lidando com um fluxo de informações sem fim.

A adaptação às mudanças exige grande capacidade analítica para enxergar não só os desafios, como também as oportunidades oferecidas por esse novo cenário.

Como não se pode parar o curso das coisas, é preciso se flexível para passar a lidar com as novas realidades.

O indivíduo que conseguir responder às novas demandas será aquele que estiver disposto a dançar conforme a música.

Assim, chegamos ao último eixo de habilidades e competências que é a inovação.

O profissional do futuro alcançará seus objetivos de se manter competitivo na criatividade, já que, cada vez mais, será necessário dialogar com a inovação, adotando uma posição mais flexível na resolução de problemas.

Por mais que o papel do administrador como gestor do negócio e líder do time permaneça igual em seu cerne, deve ele ser capaz de compreender e adaptar-se a novos perfis em sua equipe.

Neste sentido, o gestor precisa contar com uma área de Recursos Humanos forte e capaz de responder às demandas e necessidades dos novos profissionais e geradas por eles.

É papel do RH atrair, reter e desenvolver os colaboradores para que se mantenham motivados a propor novas soluções dentro da empresa.

Do outro lado, o profissional que deseja permanecer inserido em um mercado altamente volátil, deve buscar formas de se manter constantemente atualizado e capacitado.

Em linha gerais, o administrador do futuro deve seguir uma mentalidade empreendedora, valorizando o conhecimento, a inovação e a criatividade.

administrador do futuro conclusao

Conclusão

Ao longo deste artigo, ficou a clara a necessidade de o administrador do futuro se adaptar para se manter competitivo.

Os avanços tecnológicos acontecem de forma cada vez mais acelerada, e é preciso dispor de uma mentalidade inovadora para atender às novas demandas de gestão e de mercado.

No futuro, vai se destacar aquele profissional que estiver disposto a encarar desafios e propor soluções.

A educação e a capacitação constante serão ferramentas extremamente úteis para se manter atualizado, mas é preciso que não seja um esforço restrito apenas ao ambiente de sala de aula.

Nesse contexto, o administrador que desejar se destacar deve estar disposto a se educar, adaptar e inovar.

 

Publicado por Blog Fia

14 jul
Foco no empreendedorismo e na inovação – Administração iCEV forma líderes de excelência

Aula-experiência no Locomotiva Irish Pub (Foto: José Ailson)

Aqui o incentivo ao empreendedorismo na prática começa desde cedo. No iCEV, a meta é formar líderes diferenciados, inovadores e competentes, com foco na empregabilidade.

O iCEV sempre traz convidados de peso e realiza verdadeiras aulas-experiências para acrescentar na formação acadêmica e na prática dos futuros administradores e empreendedores. Confira:

Assistir aula num pub, já pensou?

Um dos diferenciais da metodologia inovadora iCEV é aliar fortemente a teoria à prática.

Os professores levam os estudantes para conhecer de perto negócios bem-sucedidos de parceiros, grandes empresas e até de estudantes do próprio iCEV.

Lá os estudantes podem tirar dúvidas, conhecer de perto o modelo de negócios, acompanhar o funcionamento da empresa e da produção.

Aula-experiência no Roots bar (Foto: Denise Nascimento)

Além das palestras enriquecedoras, é um momento de descontração e networking entre estudantes, professores e convidados. E não pode faltar aquele tira gosto e brinde enquanto acompanha uma palestra enriquecedora.

Foi assim a experiência que os estudantes de Administração iCEV tiveram no Roots Bar e no Locomotiva Irish Pub.

Networking e contato com grandes empresas

No iCEV, os alunos têm contato direto com órgãos, empresas e profissionais de sucesso, por meio de parcerias e projetos de extensão que abrem oportunidades no mercado de trabalho.

Aula-experiência na Ambev

Foco na empregabilidade e na inovação

As suas ideias saem do papel ainda na graduação, com o desenvolvimento de projetos de startups e participação em feiras e eventos de empreendedorismo.

Aula-experiência no Roots bar (Foto: Denise Nascimento)

Grade curricular adaptada ao mercado de trabalho

Disciplinas como Inglês para Negócios desde o 1º período, Design Thinking, Softwares Gerenciais, Neuromarketing e Experiências, Inteligência Emocional etc.

Aula-experiência na Ferronorte

Ensino completo para formar líderes de excelência

O estudante é preparado para as múltiplas carreiras que uma formação em Administração possibilita e aprende com professores com vasta experiência de mercado.

Aula-experiência na Houston

11 jul
Threads: conheça a nova rede social integrada com o Instagram

O aplicativo Threads, da Meta, foi lançado no dia 5 de julho de 2023. Com apenas dias de uso, já agregou cerca de 30 milhões de usuários. A plataforma é parcialmente integrada ao Instagram e permite que usuários publiquem textos, fotos e vídeos, curtam, compartilhem e comentem posts de outros usuários.

Lançado em mais de 100 países, o Threads é a nova aposta de Mark Zuckerberg para desbancar o Twitter como um aplicativo de conversas públicas.

O que é o Threads do Instagram?

Threads é a nova rede social da Meta concorrente do Twitter, que permite aos usuários postar mensagens curtas que podem ser curtidas, compartilhadas e comentadas. A empresa define a rede social como uma plataforma de conversas de texto do Instagram.

Além disso, as pessoas têm a opção de seguir as mesmas contas que seguem no Instagram e podem responder a postagens públicas de forma semelhante ao Twitter. Os textos publicados na plataforma têm limite de 500 caracteres. Já fotos e vídeos podem ter até 5 minutos.

Por que o Twitter processou o Threads?

Com o lançamento do Threads, o Twitter enviou uma carta para a Meta na qual ameaça entrar com um processo judicial contra a empresa. A acusação é de que a Meta teve acesso aos segredos comerciais do Twitter, sua propriedade intelectual e ex-funcionários da rede de Elon Musk trabalham no Threads.

No entanto, a Meta afirma que não atuou na ilegalidade e que ninguém da equipe de engenharia do Threads é ex-funcionário do Twitter. Especialistas em leis de propriedade intelectual afirmam que as acusações precisam de mais informações do que somente acusações contra a Meta.

O Threads é um desejo antigo da Meta, que viu nas recentes polêmicas de Elon Musk no comando do Twitter uma oportunidade. Assim, o Thread vem para ocupar um lugar no mercado de redes sociais de texto e competir com a dominância do Twitter.

Quais são as vantagens do Threads?

As vantagens do Threads são sua integração com o Instagram, de forma que diversos dados podem ser importados da plataforma de fotos, inclusive o selo de verificado. Além disso, você não “começa do zero”, no Threads, pois os seguidores do Instagram “migram” para a nova rede social.

Quais são as vantagens do Threads?

As vantagens do Threads são sua integração com o Instagram, de forma que diversos dados podem ser importados da plataforma de fotos, inclusive o selo de verificado. Além disso, você não “começa do zero”, no Threads, pois os seguidores do Instagram “migram” para a nova rede social.

A integração com o Instagram também é interessante para quem quer compartilhar conteúdo entre redes sociais. É possível compartilhar postagens pelos Stories do Instagram e as conversas do Threads também aparecem nas mensagens diretas do Instagram.

O Threads opera com o compartilhamento, respostas, comentários e republicação de postagens de texto. Seus posts de texto podem ter até 500 caracteres, uma evolução aos 280 caracteres do Twitter, por exemplo. Além disso, a Meta trabalha para que as publicações do Threads possam ser conectadas a outras redes sociais, como o Mastodon.

Quais são as desvantagens do Threads?

O Threads ainda não conta com uma interface web, busca de postagens de outros perfis e mensagens privadas entre usuários. A plataforma também não possui os assuntos mais comentados do momento, hashtags, tags, possibilidade de salvar postagens ou opções de monetização. Também é impossível deletar a conta do Threads sem excluir o perfil no Instagram.

O Threads foi lançado sem diversas funcionalidades que ainda colocam o Twitter em frente à nova rede social da Meta.

O Twitter vai acabar por causa do Threads?

O Twitter não vai acabar por causa do Threads. A empresa de Elon Musk é pioneira entre as redes sociais de textos, e conta com mais de 350 milhões de usuários. Para valor de comparação, a Meta ainda tem “só” 30 milhões de perfis ativos.

Além disso, o Twitter ainda conta com diversas funcionalidades muito interessantes, sem igual no mercado. Entre elas estão as “Top trends”, as hashtags, as tags, a possibilidade de pesquisar posts e uma boa interface de web. O Spaces, a área de salvamento de posts e as opções de monetização colocam o Twitter como dominante. A questão é saber até quando.

Como achar as Threads do Instagram?

Para achar as Threads do Instagram, o usuário precisa pesquisar por “Threads, an Instagram app” na App Store ou Google Play Store.

Confira, a seguir, como fazer o download do aplicativo em cada uma das lojas de aplicativos.

Como usar o Threads?

Usuários podem usar o Threads para compartilhar, curtir, comentar e republicar postagens de texto de até 500 caracteres. Fotos e vídeos podem ter a duração máxima de 5 minutos. Será possível criar listas e decidir se o post será aberto para respostas do público ou se será restrito aos seguidores. Também é possível importar a bio do Instagram para o Threads.

Também será possível enviar fotos, vídeos, stories, mensagens, curtidas, comentários e reportagens para terceiros. Essa funcionalidade pode ser compartilhada com usuários do Threads e do Instagram. O Threads é utilizado de forma semelhante ao uso do Twitter.

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01 jun
Metodologia Lean: o que é, quais são os benefícios e como aplicar na sua empresa

O principal objetivo da metodologia Lean é a dedicação máxima para entregar o melhor para o cliente em menos tempo, tendo como base vários indicadores importantes

A metodologia Lean é uma forma de gerenciamento que tem como finalidade impedir desperdícios, seja de verba, mão de obra ou tempo, apenas fazendo uso de meios fundamentais para realizar de uma melhor forma uma certa tarefa ou um processo específico.

O conceito da metodologia Lean começou a ser usado em meados dos anos 1980 como Lean manufacture, que significa manufatura enxuta. Nessa época, a indústria japonesa já carregava a filosofia de ter uma produção de veículos otimizada.

Como exemplo, podemos citar a Toyota, que incorporou este método depois da 2ª Guerra Mundial. Mas antes de tudo isso, muitas das ideias que estão contidas nela dizem respeito a Frederick Taylor e aos seus conceitos de Administração Científica, em meados de 1910.

Durante os 50 anos seguintes, o Lean manufacture foi continuamente melhorado e desenvolvido por Lilian e Frank Gilbreth, Henry Ford e muitos outros. Após notarem o enorme sucesso no Japão, no final dos anos 70, vários empresários e consultores de produtividade dos Estados Unidos resolveram adotar o modelo.

Em meados dos anos 90 e no início do novo século, essa metodologia se espalhou por toda a Europa e Estados Unidos e até hoje é muito usada pela sua capacidade em gerar significativas melhorias aos que a adotam.

O que é metodologia Lean?

metodologia Lean é uma abordagem de gestão que tem como finalidade a otimização de custos e conseguir tornar processos e procedimentos mais eficientes e produtivos, partindo de uma melhoria feita de maneira contínua e que tem em seu foco a entrega de valores.

A metodologia Lean, como foi mostrado primeiramente no modelo de produção enxuta da Toyota, é um trabalho realizado em equipe, o que gera potencialmente um grande diferencial em sua empresa. Com ele, ainda é possível livrar-se de planos de projetos empoeirados e gráficos estáticos.

A metodologia Lean tem adaptações de conceitos, por isso existem diferentes tipos de Lean. Porém, todos eles pertencem ao conceito da metodologia original, ou seja, são como braços de um corpo.

Veja quais são eles:

Lean manufacturing

Ela é a que mais carrega a ideia original da metodologia Lean, tendo uma estratégia de manufatura enxuta que permite garantir uma operação de excelência, assim como no sistema de produção da Toyota.

Lean Office

Usado em ambientes de áreas administrativas e escritórios, a Lean office pode ser facilmente usada, para o modelo de home office, transformando o fluxo de valores em fluxo de informações.

Lean Construction

Voltado para o setor de construção civil, a Lean construction tem como finalidade diminuição de prejuízos de uma construção, rapidez na entrega de uma obra e ainda a redução de custos.

Lean Healthcare

Com foco na área da saúde, tem como finalidade a melhoria no atendimento de pacientes. Procura de forma contínua melhorar a participação de todos os funcionários nos processos da empresa e ainda busca diminuir desperdícios.

Lean Startup

Este modelo tem um foco maior no processo empreendedor, como fazer testes constantes com o uso de MVPs e a otimização de vendas, por exemplo.

Lean Logistic

Com foco nas operações logísticas, a Lean logistic foca em reduzir custos, enxugar desperdícios e usa o Mapa do Fluxo de Valor, que consegue mostrar aos gestores quais as tarefas e atividades que geram um maior valor às operações.

Como funciona a metodologia Lean?

A metodologia Lean auxilia no entendimento para identificar todos os desperdícios de uma forma mais clara. Antes de saber quais são eles, vamos te mostrar os cinco princípios em que o pensamento enxuto se baseia:

  • Especificar o valor na visão do cliente;
  • Mapear e identificar o fluxo de valor;
  • Construir um fluxo contínuo;
  • Responder à demandas dos clientes como uma produção puxada;
  • Estar sempre em busca da perfeição e do aperfeiçoamento.

As ações da metodologia Lean têm uma base na redução de sete desperdícios principalmente. Saiba quais são:

Movimentação: movimentações desnecessárias de uma equipe desgastam o fluxo de trabalho e ainda podem gerar transtornos maiores, como atrasos de reuniões e prazos.

Falta de qualidade: trabalhos realizados de forma incorreta, que podem ocasionar defeitos e inconsistências.

Transporte: ao transportar materiais e produtos para locais sem uma preparação prévia e um mapeamento, insumos como tempo, dinheiro, energia e os próprios produtos podem ser pedidos no caminho.

Estoque: o excesso de materiais que ocupam um espaço e podem levar a gastos maiores como aluguéis, manutenção do espaço e mão de obra.

Processos desnecessários: não é preciso falar os problemas que são acarretados ao perder tempo realizando atividades redundantes, como revisões excessivas.

Espera: sem a otimização de tempo em processos como documentação, atendimento e seleção de materiais, pode haber transtornos no fluxo de trabalho e também na produtividade dos trabalhadores.

Superprodução: assim como é importante ter um controle no estoque, também é importante ter um controle sobre a produção, produzindo apenas aquilo que for necessário, não gerando excessos.

Qual o principal objetivo do método Lean?

O principal objetivo da metodologia Lean é a dedicação máxima para entregar o melhor para o cliente em menos tempo, tendo como base vários indicadores importantes. Ou seja, a junção de alta qualidade e prazo reduzido.

De acordo com a Escola DNC, isso ajuda a entender se alguma ação está indo no caminho definido para atingir os objetivos.

Como aplicar a metodologia Lean?

A implementação de um pensamento com mais foco e específico é algo que exige muito planejamento, mente aberta e esforço de todo o time. É necessário fazer o mapeamento de todas as etapas do processo e das tarefas para poder fazer a identificação de pontos que são causadores de desperdícios e assim poder melhorá-los.

Estudo

Todos os tipos de implementação de modelos e metodologias precisam primeiramente serem estudadas. E mesmo que o seu plano de negócios tenha sido embasado por longos períodos de muita pesquisa, nesta etapa tudo é teoria.

É muito importante listar todos os pontos da sua empresa, sejam positivos ou negativos, pois é conhecendo o negócio que você conseguirá entender qual é a melhor adaptação.

Alinhamento

A metodologia Lean foi criada para oferecer um alinhamento dos funcionários sobre os produtos, ajudando assim o time e permitindo uma visão mais ampla e clara da solução de problemas.

Ela também permite a promoção de um alinhamento em torno de um objetivo que seja comum em todas as áreas.

Metas

Determinar suas metas e definir de forma clara a sua estratégia é, geralmente, uma etapa que é deixada de lado em pequenas empresas. Porém é isso que deixará evidente qual o processo necessário para que os pontos positivos da empresa sejam destacados e os objetivos sejam alcançados.

Por exemplo: se uma empresa deseja se organizar financeiramente, é necessário estabelecer um planejamento financeiro, controlar o fluxo de caixa, registrar e monitorar suas transações financeiras e avaliar seus resultados financeiros regularmente.

Aprendizado

Use todos os recursos que estão a sua disposição para estar sempre se atualizando e aprendendo cada vez mais sobre o seu negócio e seu público-alvo. A metodologia Lean em qualquer setor te ajudará também a estudar e aprender tudo o que for necessário para alavancar o seu negócio. Assim, você poderá aprender sobre ele de forma prática.

Uso cotidiano

Com a metodologia Lean, você poderá aplicar as ferramentas na sua rotina diária. A versatilidade e a capacidade de adaptação é o que torna esta metodologia mais acolhedora. Podemos citar ferramentas como Trello, Notion, Google Agenda, Google Keep.

Benefícios da metodologia Lean

A implementação da metodologia Lean resultará em uma transformação da rotina do seu negócio e do ambiente de trabalho. Consequentemente, irá impactar de forma positiva os resultados da empresa

Confira alguns dos muitos benefícios:

Empresa mais organizada

A metodologia Lean faz o uso de métodos que gerenciam de forma eficiente e ainda conseguem promover processos que são executados de maneira detalhada. Há uma redução de desperdícios em todos os processos e departamentos da empresa.

Em geral, há redução do estoque de matérias-primas e de produtos já prontos, pois excessos são transformados em desperdícios, exatamente o que aqui é evitado. E ainda, a equipe se torna mais produtiva e os prazos são cumpridos de forma mais segura.

Por fim, o uso do 5S irá contribuir para o aumento da visibilidade das tarefas, fluxo de trabalho padrão e melhoria da produtividade. Os 5S são os seguintes, originalmente em japonês:

  • Seiton – Ordenação;
  • Seiso – Limpeza;
  • Seiketsu – Padronização;
  • Shitisuke – Disciplina;
  • Seiri – Utilização.

Colaboradores mais engajados

A metodologia Lean beneficia não só a empresa, mas também seus colaboradores. Com os processos mais bem definidos, as equipes têm uma visão mais ampla e estratégica das suas funções e consegue atingir seus objetivos com mais assertividade.

Técnicas que melhoram o gerenciamento de projetos, como o Lean, beneficiam também a saúde mental no ambiente de trabalho, ajudando a evitar qualquer tipo de estresse.

Mais lucro

Como foi dito anteriormente, os processos serão enxutos e os materiais só serão produzidos sob demanda, reduzindo custos. Assim, a tendência é de aumento dos lucros, o que é essencial para qualquer empresa.

Demanda no controle

Na metodologia Lean, sempre será usado o conceito just-in-time, que determina que o processo de produção e a produção devem ser traçadas sempre pela demanda. É possível usar várias ferramentas como o Mapa A3, Kaban e programa 5S para atingir esses objetivos.

É importante destacar também que mesmo que a metodologia Lean tenha nascido na indústria, ela poderá ser aplicada em qualquer outra área.

Quais são os 3 pilares da metodologia Lean?

Agora que você já sabe tanto sobre a metodologia Lean, entenda quais os três pilares do Lean.

Customer development

Processo contínuo de interação com o consumidor, o customer development tem como foco o teste e a validação de suas hipóteses sobre o cliente, mercado e produtos, sempre englobando pesquisas qualitativas e quantitativas.

Ou seja, é muito importante estar sempre disposto a ouvir seus clientes a fim de entendê-lo de forma verdadeira. Não existe um espaço para achar que entende ou sabe o que o consumidor precisa sem antes ouvir o que ele tem a dizer.

Por isso, esse pilar é fundamental para ter empatia e poder se colocar no lugar do outro para poder germinar uma compreensão profunda.

Desenvolvimento ágil

XP e Scrum são metodologias que podem ser aplicadas e que são de grande ajuda para a administração e gestão de projetos do cotidiano. Aqui é possível aumentar a velocidade de aprendizado usando os feedbacks dos clientes e usuários.

Baixo custo

Diferente de muitas outras metodologias, o Lean oferece recursos que podem ser inteiramente gratuitos, o que é ideal principalmente para as empresas que ainda estão começando. Por isso ela também se destaca neste pilar.

Metodologia Lean é a mentalidade enxuta em prática

Em conclusão, a metodologia Lean tem se mostrado uma abordagem altamente eficaz para aprimorar a eficiência e a qualidade dos processos de negócios. Ao adotar uma mentalidade enxuta, as empresas são capazes de reduzir o desperdício, identificar problemas com mais rapidez e tomar medidas proativas para melhorar seus fluxos de trabalho.

Além disso, a metodologia Lean incentiva a colaboração, a inovação e a experimentação, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e mantenham sua competitividade a longo prazo.

Através do uso de ferramentas como o mapeamento de fluxo de valor e o kanban, as empresas podem identificar áreas de melhoria e implementar mudanças significativas em seus processos de negócios.

Em um mundo onde a mudança é constante e a eficiência é essencial, a metodologia Lean é uma abordagem valiosa para qualquer empresa que busque melhorar sua produtividade e desempenho.

Ao adotar a mentalidade enxuta, as empresas podem criar uma cultura de melhoria contínua, impulsionando a inovação e aprimorando sua capacidade de oferecer valor aos seus clientes.

 

Publicado por Resultados Digitais

25 maio
O que é ESG: conceito e como aplicá-lo aos negócios

Grandes empresas e economistas do mundo todo já reconhecem como imprescindível a sustentabilidade dos negócios, que devem se comprometer tanto com o meio ambiente, quanto com a sociedade. Neste contexto, o conjunto de práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) ou traduzindo, Ambiental, Social e Governança (ASG), ganha cada vez mais força no mundo dos negócios.

Neste artigo nós vamos te explicar os detalhes do conceito e como aplicá-lo ao seu negócio. Continue a leitura.

O que é ESG?

A sigla em inglês ESG representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa (Environmental, Social and Governance) nas empresas. O objetivo de tal compromisso é mais do que apenas evitar a deterioração dos recursos naturais. É também combater a ausência de práticas corporativas voltadas para as políticas sociais e a falta de uma gestão íntegra.

ESG é mais que uma política de compensação, é uma estratégia sólida que deve ser planejada e incorporada em todas as ações da empresa. Por isso, entender como o ESG é importante para a sua empresa é fundamental para que ela possa se desenvolver.

Como surgiu o conceito de ESG?

A sigla ESG surgiu pela primeira vez em 2004, em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulado  “Who Cares Wins” (“Ganha quem se importa”, em tradução livre). Com 20 instituições financeiras, de nove países, o documento foi criado para estabelecer diretrizes que incluíssem as questões ambientais, sociais e de governança para o mercado financeiro.

Além disso, o relatório apontou que empresas que se preocupam com esses três valores podem, além de trazer benefícios para a sociedade, agregar valor aos negócios, visto que tais princípios são cada vez mais primordiais para o investidor moderno.

Apesar do seu início no mercado de investimentos, o conceito de ESG foi, ao longo dos anos, ganhando notoriedade em outros setores da economia. Em 2015, o movimento ganhou ainda mais força com Agenda 2030 da ONU e o Acordo de Paris. Ambos focados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Posteriormente, em agosto de 2019, o Business Roundtable, grupo empresarial que reúne os líderes das maiores companhias norte-americanas, divulgou uma carta rompendo com a ideia de que os negócios existem apenas para dar retorno aos acionistas.

Em 2020, com a pandemia de Covid-19, ficou ainda mais evidente a necessidade de uma agenda de desenvolvimento consciente. Para reforçar este contexto, o Fórum Econômico Mundial lançou na Reunião Anual de 2020 em Davos, um guia de métricas com bases no valores de ESG. Prática novamente reforçada no encontro de janeiro de 2021.

Os três pilares de ESG

#1 Ambiental (Environmental)

São as ações da empresa voltadas para o meio ambiente, que envolvem comportamentos relacionados ao consumo dos recursos naturais do planeta, emissão de carbono e outros gases poluentes, eficiência energética, gestão de resíduos, poluição do ar e da água etc.

Pode parecer um pilar distante para empresas que não estão ligadas diretamente à emissão de gases poluentes, por exemplo, no entanto, ao ignorar pontos importantes como reciclagem ou descarte de resíduos danosos ao meio ambiente, como aparelhos tecnológicos, a sua empresa está falhando neste pilar.

#2 Social (Social)

Leva em conta como a organização lida com fatores sociais como: inclusão e diversidade, relações de trabalho com colaboradores, clientes, fornecedores, direitos humanos, relações com as comunidades, entre outros.

Este pilar do ESG tem se tornado cada vez mais importante, tanto na nossa sociedade como também dentro das organizações, já que, cada vez mais, investidores estão apoiando empresas que estão prezando pelo bem – mental e físico – dos colaboradores.

Dessa forma, contar com ferramentas e metodologias capazes de gerar uma gestão de talentos mais conectada se faz necessário e fundamental para empresas de todos os portes.

#3 Governança (Governance)

Este pilar do ESG avalia as esferas administrativas e de gestão da empresa, considerando a independência e diversidade do conselho, política de remuneração dos altos cargos, transparência e ética da instituição.

Além disso, esse pilar também é responsável por trabalhar na proteção de dados e privacidade das informações dos colaboradores, garantindo segurança e integridade aos dados deles.

Dessa forma, este pilar busca atender diferentes esferas da empresa – colaboradores, acionistas e clientes – garantindo as melhores práticas para que nenhuma das partes seja prejudicada.

Agenda de 2030: objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU

ESG para a sua empresa: importância das práticas e seus benefícios

A pandemia escancarou o que muitos de nós já imaginávamos: é preciso repensar a forma como lidamos com o mundo ao nosso redor. Os nossos recursos naturais são limitados, pessoas são o que movem a engrenagem do sistema e bons valores perduram.

Com isso, as relações de consumo, que já estão há bastante tempo em constante mudança, dão mais uma volta. O cidadão moderno está mais do que nunca preocupado com os impactos no planeta, o uso de recursos naturais, a igualdade de gênero, a inclusão, a diversidade, entre diversos outros pontos.

Não levar as normas de ESG em consideração causa um reflexo negativo aos negócios, gerando uma insatisfação dos clientes, parceiros e colaboradores, que cada vez mais consideram e exigem das empresas um compromisso com esses valores.

Dessa forma, é essencial entender a importância das práticas de ESG e de cada pilar que a sustenta para gerar mais valor aos negócios.

1. Impacto nos investimentos

Uma pesquisa da Deloitte mostrou que 75% dos investidores globais aplicaram os indicadores ESG em pelo menos um quarto dos seus investimentos totais. A lista é crescente e os investidores estão cientes de que todas essas questões influenciam no valor de mercado e na avaliação de uma empresa.

2. Impacto nos consumidores

E os consumidores do varejo também parecem concordar. De acordo com o Centro para Negócios Sustentáveis da Universidade de Nova York, a preferência do consumidor é por produtos mais sustentáveis em todas as categorias. 

Ou seja, na hora de escolher um chocolate, por exemplo, o consumidor moderno vai muito além do sabor. Ele leva em consideração toda a fabricação do chocolate, desde a agricultura do cacau, passando pela qualidade de vida do produtor, o impacto ambiental da produção e se há ou não trabalho escravo ou infantil no processo.

3. Impacto nos trabalhadores

Os trabalhadores também querem que suas companhias tenham responsabilidade social em suas decisões a curto e longo prazo. Além disso, colaboradores satisfeitos possuem o dobro de chances de permanecer em uma empresa por pelo menos cinco anos, comparados àqueles que trabalham apenas pelo pagamento.

A lealdade de um funcionário é um grande benefício para empresa, já que reduz os custos de contratação, mantém colaboradores mais alinhados às estratégias do negócio e fortalece a memória institucional.

Ou seja, o ESG altera fundamentalmente a maneira como as empresas trabalham com clientes, funcionários, fornecedores, comunidades e governos locais. É uma via de mão dupla na qual todas as partes envolvidas ganham.

Como aplicar ESG ao seu negócio?

Já vimos até aqui, percebemos que é imprescindível adotar práticas de ESG no seu negócio. Porém, não é uma tarefa simples incorporá-las no cotidiano da empresa. Para te ajudar a iniciar este processo, confira algumas dicas que separamos para você.

1. Defina uma estratégia de ESG

O primeiro passo é definir uma estratégia sólida para colocar em prática. Como qualquer metodologia de gestão, ESG envolve um processo de melhoria contínua.

Para desenvolver um bom planejamento de ESG é possível utilizar alguma ferramenta como PDCA, 5W2H, Análise SWOT para listar as estratégias e como elas serão aplicadas.

Confira algumas das boas práticas de ESG com base nos seus três pilares:

Boas Práticas Ambientais

  • Investir no uso de energias renováveis, como solar, eólica etc.
  • Reduzir significativamente ou zerar emissões de gases de efeito estufa;
  • Diminuir a geração de resíduos sólidos;
  • Criar um plano de gerenciamento de resíduos (reciclagem, descarte adequado);
  • Evitar a poluição das águas pelo descarte de substâncias tóxicas;
  • Respeito à biodiversidade;
  • Adoção de medidas de prevenção a desastres e gestão de riscos.

Boas Práticas Sociais

  • Tenha políticas de inclusão e diversidade;
  • Promova o bem-estar no ambiente de trabalho;
  • Execute ações positivas para a comunidade local;
  • Contribua para projetos sociais desenvolvidos por esta comunidade;
  • Auxilie no desenvolvimento intelectual dos funcionários e colaboradores;

Boas Práticas de Governança

  • A empresa deve atuar com ética e transparência em todas as relações;
  • Garanta que os Conselhos e cargos de gestão sejam diversos e inclusivos;
  • Esteja em consonância com a legislação em todas as esferas do seu negócio;
  • Elabore ações de combate à corrupção.

Cuidado com Greenwashing!

A prática de Greenwashing quando a empresa diz estar adotando políticas sustentáveis, porém, na realidade, não está. É ter um discurso diferente da prática. Algo incompatível com os princípios de ESG. Já que alguns dos principais pontos é a transparência da gestão, mostrando as ações da empresa para este contexto.

Além de questionar os impactos ambientais e uma possível campanha de boicote à empresa, o consumidor está resguardado pelo Código de Defesa do consumidor, que prevê a prática como propaganda enganosa.

2. Defina a estruturação dos Dados

Há uma grande variedade de estruturas de relatórios, padrões e diretrizes para avaliar as ações e impactos da sua empresa relacionadas às métricas de ESG. Ou seja, não existe uma abordagem única para todos os tipos de negócio. E é preciso que seu planejamento e estruturação de dados sejam feitos de acordo com as necessidades da sua organização.

3. Análise e aprimoramento contínuo

A implementação das práticas de ESG no seu negócio não é algo pontual, a ser realizado apenas uma vez. É preciso um esforço contínuo para manter a atividade empresarial pautada dentro de tais princípios.

Dessa forma, é preciso manter sempre ativa a pauta, com análises constantes e aprimoramentos das ações para alcançar a excelência neste modelo de gestão.

4.Tenha a sustentabilidade como modelo de negócio

A sustentabilidade nos pilares de ESG não deve ser algo independente da sua estratégia de negócio. Ela deve ser a sua estratégia de negócio. É muito importante que todos os passos futuros da empresa sejam pensados com base neste cenário.

5.Forme um conselho de ESG

Por fim, mas bem menos importante, crie internamente uma área especializada para debater, planejar, executar e analisar todos os processos de ESG na sua empresa.

A inserção de um modelo de gestão mais sustentável é uma tarefa árdua, mas extremamente compensatória às empresas que optam por incorporá-lo. Um futuro sustentável é o único futuro possível para os negócios.

Por isso, comece a implementar as práticas de ESG o quanto antes. Não há mais volta para o antigo modelo de negócios. Comece a plantar boas ações para colher seus bons resultados.

Publicado por Blog Siteware

19 maio
Como atrair o consumidor na era da Economia da Atenção?

A Economia da Atenção coloca em pauta a quantidade excessiva de conteúdo e informações versus a escassez de tempo e a sensação de estar perdendo algo. Como medir tudo isso?

Nunca fomos tão bombardeados por conteúdo por todos os lados como na sociedade atual. Toda hora estamos sendo impactados com uma notificação no celular, na rede social, um novo email e por aí vai.

Estima-se que os usuários são expostos, em média, à exibição de 6 a 10 mil anúncios por dia, o que leva a uma fadiga publicitária. Esse fenômeno faz com que as campanhas sejam simplesmente ignoradas ou rejeitadas pelos consumidores, levando-os ao esquecimento da mensagem em poucos segundos.

(Foto: freepik)

Dessa forma, em uma sociedade cada vez mais distraída e dispersa, como ganhar a atenção da audiência? E mais: como medir os resultados de desempenho da campanha de forma assertiva e se destacar da concorrência?

O que é a Economia da Atenção?

O conceito da Economia da Atenção coloca em pauta a quantidade excessiva de conteúdo e informações com a qual os usuários são impactados atualmente versus a escassez de tempo e a sensação de que está sempre perdendo algo. É o chamado FOMO, sigla em inglês para “fear of missing out”.

Com esse dilema, a atenção do usuário torna-se o ativo mais valioso nos dias atuais, sendo alvo de disputa das empresas de consumo. Ou seja, em uma sociedade hiperconectada, a atenção está se tornando a nova moeda publicitária.

Para onde está indo a atenção do usuário?

Como já esperado, as telas captam diariamente a atenção do usuário, tendo índices ainda mais altos de consumo no Brasil. Segundo relatório da GWI (Q3-2022), os brasileiros de 16 a 64 anos passam 9 horas e 32 minutos diariamente utilizando a internet, contando dispositivos móveis e desktop.

Somos o segundo país mais conectado globalmente e estamos bem acima da média global, que é de 6 horas e 37 minutos.

Quando falamos do uso de internet em smartphones, o tempo diário gasto fica em 5 horas e 28 minutos. Mantemos ainda o índice elevado se comparado à média global, que é de 3 horas e 46 minutos.

Esse tempo online costuma se dividir entre redes sociais, apps de mensagens instantâneas, serviços de streaming, ecommerces e portais de notícias. E muitas vezes fazemos diversas atividades ao mesmo tempo, o famoso multitasking, o que divide ainda mais a atenção do usuário.

Os vídeos curtos também se destacam com o crescimento do TikTok, indo além da geração Z e sendo consumido por millenials e geração X. Veja o gráfico abaixo do eMarketer.

 Economia da Atenção: dados de uso do TikTok

Qual a forma de metrificar a Economia da Atenção na publicidade?

O modelo de métricas de audiência, tanto online como offline, já está sendo questionado de forma direta pela própria indústria. O mercado busca incorporar novas maneiras mais efetivas de mensurar os resultados das suas campanhas.

Por exemplo: atualmente o ponto do Ibope pode representar de maneira quantitativa quantos usuários estão com a TV ligada em determinado programa, mas a repercussão sobre o assunto nas redes sociais acaba se tornando uma alternativa ainda mais efetiva de medir a real interação do usuário com o conteúdo.

Da mesma forma, no ambiente online, há o fenômeno da “cegueira” principalmente em torno dos banners estáticos. Ele faz os internautas ignorarem os anúncios exibidos nas páginas e direcionarem a sua atenção para o conteúdo orgânico.

Já foi inclusive constatado por pesquisa da Dentsu que apenas um terço dos anúncios recebe atenção total do consumidor. Dessa forma, será que é justo mensurar o resultado da campanha com métricas como impressões e visualizações?

Em estudo sobre o tema, é proposto um novo modelo de medição do impacto dos anúncios, com tecnologias como “eye-tracking”, que conseguem analisar a direção do olhar do usuário para medir o real impacto do anúncio.

No experimento, que foi feito com TV linear e formatos de vídeo online, alguns fatores se destacaram. Notou-se que a eficácia da campanha está intimamente relacionada ao tempo dedicado ao anúncio, mas, ao mesmo tempo, a visualização parcial da propaganda pode surtir efeitos positivos no recall e nas vendas.

Ainda não há um modelo mundial para quantificar a atenção de forma exata. Contudo, percebe-se a tendência em medir de forma mais humanizada a interação do usuário com o conteúdo para obter relatórios mais assertivos, com mecanismos que analisam expressões faciais, reações corporais, movimentos dos olhos e estímulos neurológicos.

Economia da Atenção: homem olhando para o smartphone
Foto de Štefan Štefančík na Unsplash

Como a publicidade pode chamar a atenção do consumidor?

Obviamente, a criatividade continua sendo um dos principais elementos para gerar interação com o público, especialmente em um ambiente tão concorrido. Porém, há alguns elementos que podem auxiliar a estabelecer uma conexão mais autêntica com o consumidor:

Segmentação contextual

O uso dos algoritmos e da Inteligência Contextual para definir os canais de veiculação da propaganda, de forma a conectar o conteúdo da página com os produtos promovidos, geram maior aceitação da mensagem, sendo esperado que o mercado global da publicidade contextual cresça significativamente até 2026.

Por exemplo, a MGID, plataforma de publicidade digital, usa a sua solução de Segmentação Contextual para ler os artigos de notícia dos publishers do seu inventário, definir o seu sentimento e inserir campanhas publicitárias nativas que estejam integradas ao contexto da página.

Com isso, consegue aumentar a performance da campanha e a taxa de cliques nos anúncios, além de aprimorar a experiência do usuário.

Emoção

Criar uma conexão emocional com o usuário a ponto de incentivar o compartilhamento espontâneo da campanha é um dos maiores desejos das marcas e anunciantes atualmente. Um estudo feito com análise de expressões faciais constatou que algumas emoções positivas e negativas estimulam essa tomada de ação por parte do consumidor.

Curiosamente, não apenas humor, animação ou admiração, mas também ansiedade, repulsa e raiva são elementos que impulsionam a disseminação da mensagem. Às marcas, cabe estudar como explorar ativamente esses gatilhos emocionais em consonância com os seus valores, produtos e serviços, para refletir na estratégia criativa.

Por exemplo, em 2020, ano que começou a pandemia, o Bradesco elaborou uma mensagem tocante de fim de ano, que até hoje é uma das campanhas mais compartilhadas nas redes sociais.

Elementos dinâmicos e interativos com protagonismo do usuário

Em uma sociedade hiper estimulada por conteúdo de toda a parte, nota-se que elementos dinâmicos e que reforçam o papel do usuário como protagonista da ação costumam ganhar a atenção do consumidor. 

O Burger King explorou esse aspecto com criatividade em sua campanha BugKing, onde estimulava os consumidores a buscarem por ofertas “bugadas” no app e nos canais da marca. A ativação foi divulgada nos canais digitais e com influenciadores do universo gaming, para gerar ainda mais engajamento com o público-alvo.

Os anúncios interativos rich media também oferecem uma camada extra de interação com os usuários, ao usar recursos de arrastar e tocar a tela para que o usuário possa revelar o conteúdo na íntegra.

Com diversos modelos, realça-se o de divisor (que mostra duas versões da mesma imagem, bastante usado por marcas de beleza em antes x depois). Em alguns casos, as taxas de engajamento são até 6x maiores do que os formatos estáticos.

O domínio do vídeo na Economia da Atenção

O consumo de vídeo ganhou ainda mais importância na Economia da Atenção. O formato dominou o investimento de 68% das marcas líderes em 2022 no Brasil, segundo estudo da Kantar Ibope.

No estudo, a empresa compara o desempenho do conteúdo em diversas plataformas como TV linear, redes sociais e streaming, concluindo que a sobreposição de devices já é uma constante no mercado.

Com o estudo da jornada do consumidor, é possível analisar como o formato pode ser utilizado em diferentes etapas com foco em desempenho. Em parceria com a Inteligência Artificial, é possível personalizar o conteúdo com base nos hábitos dos consumidores e entregar uma proposta diferenciada de valor.

O Spotify, por exemplo, divulgou recentemente uma mudança na sua interface para inserir vídeos curtos para cada usuário com base no seu algoritmo, dados e preferências, reformulando o conceito da plataforma que consistia em consumo apenas de áudio para oferecer também apelos visuais.

A atenção terá a atenção que merece?

A indústria da publicidade online está em constante mudança, com novos formatos sendo lançados frequentemente, o que demanda uma evolução também no modelo de medição de resultados.

Na Economia da Atenção, a abundância de dados ao quais se têm acesso pode facilitar para criar relatórios de performance, mas também pode enviesar a leitura dos resultados. Isso porque, muitas vezes, consideramos apenas métricas proxy como visualizações e impressões, sem uma humanização dos números.

Espera-se que a tendência de mensuração da atenção com tecnologias mais sofisticadas avance de forma mais acessível às marcas e anunciantes. Assim, a experiência fica melhor no mercado como um todo, não apenas do ponto de vista do consumidor, mas também do anunciante.

Afinal, se estão todos competindo pela atenção do usuário, como saber quem está tendo sucesso nessa estratégia?

Publicado por Resultados Digitais 

09 fev
Piauí é o maior exportador de mel do país, com 7 mil toneladas do produto

O Piauí se consagra como o maior exportador de mel do Brasil. No ano passado, o Estado exportou 7 mil toneladas do produto, obtendo U$ 26 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A produção de mel cresceu mais de 100 vezes nos últimos dezoito anos, de acordo com o IBGE.

O município de Oeiras é o principal polo exportador de mel, com a participação de cerca de 4.500 toneladas do produto, com faturamento de R$ 89 milhões. O segundo lugar é ocupado pelo município de Picos que, no ano passado, exportou cerca de 1.800 toneladas de mel, o que resultou em quase R$ 36 milhões em vendas. O terceiro município piauiense na exportação de mel é Simplício Mendes, que conseguiu comercializar cerca de 130 mil quilos para outros países, movimentando quase R$2,5 milhões.

A cadeia produtiva do mel se estende por outras regiões do Estado por meio de cooperativas, como a do Vale do Rio Piracuruca, localizada na zona rural de Piracuruca, que recebeu o Selo de Inspeção Federal (SIF) em abril do ano passado.

Os dados do IBGE sobre o valor da produção piauiense de mel nos últimos 18 anos são capazes de comprovar parte dessa história. Em 1994, o estado produziu o equivalente a R$ 953 mil (R$ 180 mil dólares). Até o final da década de 1990 houve um crescimento anual contínuo, mas muito baixo. No início dos anos 2000, o valor produzido dobra, chegando a R$ 13,5 milhões em 2003 e depois se mantém até haver um novo grande impulso na década de 2010 e começo da de 2020, quando atinge R$ 99,4 milhões em 2021, o equivalente a R$ 19,8 milhões de dólares. Portanto, entre 1994 e 2021, a produção do mel cresceu mais de 100 vezes.

 

Se esses números conseguem descrever parte da ascensão da produção de mel piauiense, a história completa só pode ser contada por meio da história de muitas pessoas. Foi e continua sendo necessário o envolvimento de muitos indivíduos, empresas e instituições para que o produto piauiense continue gerando resultados.

Desafios para o futuro

Apesar de a produção de mel nos últimos cinco anos ter tido um crescimento forte no Piauí, os atores que fazem parte da cadeia apontam dificuldades que devem ser superadas. Para os pequenos produtores, o desafio mais antigo que se perpetua é a falta de capital de giro. José de Anchieta Moura destaca que esse problema acaba reduzindo as receitas das cooperativas, que não podem cobrar taxas que seriam mais adequadas para a sua manutenção.

Além disso, facilitam a ação de atravessadores que são muito prejudiciais para a agricultura familiar. Essa realidade prejudica, inclusive, a constatação de dados mais reais sobre a produção e exportação de mel piauiense. Especialistas acreditam que a apicultura gera muito mais recursos do que as estatísticas oficiais apontam, mas que parte do que é produzido e vendido para o exterior vai para os dados de outros estados.

 

Outro desafio para os produtores piauienses, segundo Mercês Dias, é a alta concorrência internacional do produto. Países tradicionais no setor como Argentina e China estão muito acima do Brasil e há outras nações que passam a figurar entre os principais exportadores. Além disso, alguns países importadores estão começando a produzir o próprio mel internamente.

Com dados da Cidade Verde e Piauí Negócios 

05 jan
5 tendências de negócios para ficar de olho em 2023

As “business trends” tendem a impactar o funcionamento de diversos setores e negligenciá-las pode impactar no nível de inovação e competitividade de qualquer negócio.

Todo ano muito empreendedores podem se perguntas: o que o próximo ano reserva para os negócios? Mesmo em meio a um cenário repleto de incertezas políticas e socioeconômicas, já há indícios de quais serão as maiores tendências em 2023, ao menos no setor empresarial.

Não é novidade que consultorias e profissionais em todo o mundo dedicam tempo e esforço para descobrir nuances comportamentais e novas iniciativas transformadoras – Bernard Marr, é um desses profissionais.

Autor best-seller e referência mundial em futurismo, ele compartilhou recentemente algumas tendências que em certo grau, já vivenciamos atualmente mas que tendem a se fortalecer em um futuro próximo.

Com a necessidade cada vez maior de estabelecer uma conexão profunda com o cliente, entender o que estará em alta em 2023 pode prepará-lo para incrementar o customer experience e refinar a proposta de valor da sua solução, aumentando as vendas.

Quais são as maiores tendências de negócios para 2023? 

Toda pesquisa de mercado, inclui metodologias que buscam responder a uma pergunta simples mas ambiciosa: o que vem a seguir?

Muitas empresas têm a tendência de focar somente no presente, mas esse pode ser um erro fatal, afinal, o que trouxe sua empresa até aqui, dificilmente a fará avançar. Por isso, olhar para o futuro é tão importante, permite que os tomadores de decisão sejam capazes de entender o contexto, olhar para o negócio e então, “arrumar a casa”.

Ao analisar o mercado, Marr chegou a 5 tendências emergentes de negócios que farão parte de 2023. São elas:

  1. Transformação digital acelerada
  2. Segurança no supply chain e busca por autossuficiência
  3. Ascensão do ESG
  4. Experiência imersiva do cliente
  5. As novas habilidades do trabalho e a corrida por talentos

A seguir, falamos mais detalhadamente sobre cada uma, como também, suas respectivas implicações. Ao que tudo indica, novas tecnologiassustentabilidade e diferentes perspectivas laborais, são alguns dos temas que prometem impactar o setor empresarial no próximo ano.

#1 – Transformação digital acelerada

Sem dúvida, você já ouviu falar sobre Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, Cloud Computing, Blockchain, 5G. De acordo com Marr, elas continuarão liderando transformações em todos os âmbitos, construindo um futuro cada vez mais digital e conectado.

De acordo com a WGSN, haverá cerca de 29 bilhões de dispositivos conectados nos próximos anos, e 75% da população mundial acessando a internet.

Por isso, além de  impactar decisões estratégicas e até reinventar modelos de negócios, essas tecnologias emergentes estão sustentando novas concepções a respeito da relação entre on off – nesse mundo conectado, naturalmente, o desejo por opções híbridas e experiências “phygitais” aumenta.

O trabalho híbrido, por exemplo, tende a ser o principal arranjo no futuro. Um estudo da Gallup apontou que cerca de 53% dos colaboradores desejam uma cultura híbrida, enquanto 24% esperam trabalhar totalmente remoto, o que indica que grande parte dos trabalhadores busca flexibilidade e maior autonomia.

Portanto, ferramentas que suportem o trabalho assíncrono, assim como a criação de políticas híbridas e tecnologias capazes de automatizar processos, devem estar entre as principais pautas para 2023.

Para tanto, é necessário entender que essas soluções se conectam entre si, e permitem que áreas e processos se integrem de maneiras mais eficientes, impulsionando toda a operação. Marr enfatiza esse impacto abrangente:

“Vendas e marketing mais eficazes, melhor atendimento ao cliente, cadeias de suprimentos mais eficientes, produtos e serviços mais alinhados às necessidades do cliente e processos de fabricação simplificados. Em 2023, as barreiras para acessá-los serão menores do que nunca.”

Bernard Marr, futurista

Ou seja, a transformação digital tende a impactar a indústria de ponta a ponta, e a sinergia entre diferentes soluções tecnológicas permite uma nova reconfiguração empresarial – formando empresas mais orientadas a dadosinovadoras inteligentes.

#2 – Segurança no supply chain e busca por autossuficiência

Durante a pandemia, vimos uma série de indústrias enfrentarem desafios em suas cadeias de suprimentos devido às paralisações que afetaram todo o mundo.

Atualmente, além da guerra na Ucrânia, acompanhamos instabilidades sociais e econômicas mundiais, o que mantém o cenário de incertezas. Por isso, é fundamental que as companhias elaborem um plano de ação estruturado, focado em aumentar a segurança e a autossuficiência em suas operações.

Com expectativas de crescimento moderado para 2023, o especilista indica que é preciso:

  • Reduzir a exposição a preços voláteis de mercado e commodities;
  • Criar medidas de proteção nas cadeias de suprimentos (se preparando para a escassez);
  • Diminuir o aumento dos custos logísticos.

Para tanto, mapear a cadeia de suprimentos será essencial para entender como incluir soluções tecnológicas. Um recente estudo da Gartner indica que nos próximos anos, as tecnologias digitais serão fortemente adotadas no supply chain, melhorando tomadas de decisão humanas e a operação em armazéns e centros de distribuição.

Até 2026, 75% das maiores companhias do mundo terão adotado alguma forma de robôs inteligentes de intralogística em suas operações de armazém – Amazon é um grande exemplo de como adotar essas tecnologias emergentes para automatizar processos e somá-los à força de trabalho humana.

Além de ter sido pioneira na entrega feita por drones, recentemente, lançou o robô móvel Proteus que ajuda levantar e mover carrinhos nos armazéns de maneira totalmente autônoma.

robo proteus da amazon
(Na imagem: robô Proteus da Amazon)
(Créditos: divulgação)

Do ponto de vista mais estratégico, espera-se que mais de 75% dos negócios utilizem inteligência artificial (IA), análises avançadas (AA), e ciência de dados em aplicativos de gerenciamento, a fim de melhorar o processo decisório. Por essa razão, é uma prioridade em diferentes indústrias.

Reforçando essa movimentação, Dwight Kappich, VP Analyst da Gartner, aponta que a solução para aumentar o leque de alternativas é a digitalização:

“Dado o ambiente volátil e disruptivo de hoje, as organizações da cadeia de suprimentos devem se tornar mais flexíveis, e a solução é a digitalização.”

Dwight Klappich , VP Analyst Gartner.

Lembre-se, tempos de incerteza, geralmente, são acompanhados de mais riscos e inflação, por isso é importante não ficar com a produção “rendida”, dependendo de um único fornecedor ou uma única solução, dependendo de fatores externos para operar.

#3 – Ascensão do ESG

Embora a pandemia tenha intensificado conversas sobre o tema e popularizando a área de ESG (governança ambiental, social e corporativa), a sigla surgiu em 2005 com o objetivo de garantir que as empresas continuassem crescendo, mas de modo sustentável – impactando a sociedade e o planeta com uma atuação menos danosa.

Desde então, a sustentabilidade se tornou mais e mais vital para grande parte dos consumidores e, segundo Marr, se manterá como uma prioridade não só em 2023 mas também nos próximos anos.

De acordo com a Mckinsey, as entradas em fundos sustentáveis aumentaram de US$ 5 bilhões em 2018 para mais de US$ 50 bilhões em 2020.

Na metade de 2022, os ativos sustentáveis ​​globais são de cerca de US$ 2,5 trilhões e em 2025, deve atrair US$ 53 tri em investimentos – um crescimento acelerado e consistente.

Apesar disso, as práticas ESG são subaproveitadas por muitas companhias. De acordo com uma pesquisa recente da Robert Half citada em um artigo da Exame, as principais barreiras vão desde a ausência de uma área dedicada ao tema 56%, a falta de apoio da liderança 37%.

Contudo, para ter sucesso com o ESG, é necessário entender que são práticas que suportam todo o funcionamento da companhia, ou seja, mesmo que existam lideranças especializadas ou mesmo áreas, o ESG não se restringe a elas, e deve ser uma mentalidade incorporada e praticada por toda a empresa:

“Chamamos essas organizações de “empresas voltadas para o futuro”. Eles tornam o ESG intrínseco à sua estratégia, definindo, implementando e refinando um portfólio cuidadosamente construído de iniciativas ESG que se conectam ao núcleo do que fazem.”

Mckinsey

Portanto, o próximo ano será vital para colocar o seu negócio na vanguarda, tornando-se uma empresa do futuro.  Compreender o impacto causado e garantir que os processos ESG sejam colocadas em prática deve ser prioridade. Isso inclui manter relatórios de responsabilidade e transparência em dia, além de olhar minuciosamente para a cadeia de suprimentos, entendendo o impacto de maneira ampla.

plano de ação deve apresentar objetivos e prazos claros, estabelecendo uma comunicação clara e assertiva com a comunidade.

Além disso, é importante lembrar que o impacto não diz respeito somente a aspectos físicos – como lixos e exploração de recursos naturais. Provedores de serviços em nuvem por exemplo, também tem seu impacto, assim como muitos outros que podem ser desconsiderados.

Um relatório de 2020 citado em um white paper da WGSN, descobriu que 6 em cada 10 consumidores estavam prontos para mudar seu comportamento de compra com o objetivo de minimizar sua pegada ambiental, e conta cada vez mais com as empresas que consomem para atingir seus ideais sustentáveis.

Lembre-se, as empresas do futuro continuam igualmente competitivas e inovadores, mas tentam assumir desafios sustentáveis globais como parte inerente de suas soluções e proposta de valor, indo além das mudanças climáticas.

Leia também: Net Zero – as oportunidades por trás da sustentabilidade

#4 – Experiência imersiva do cliente

Recomendações e atendimento online são soluções que permitem uma relação entre marca e cliente mais íntima, afinal, além de contar com conhecimento prévio sobre o comportamento de compra, torna a empresa mais preparada para atender as expectativas do consumidor de maneira mais proativa e personalizada.

Contudo, o mercado está evoluindo e as palavras que irão estar mais presentes a partir de 2023 são: imersão interatividade.

Desde o momento em que o Facebook mudou o nome para “Meta” e anunciou que estaria evoluindo de uma empresa de mídia social para uma empresa do Metaverso, muitos de nós naturalmente passaram a relacioná-lo a empresas de tecnologia, contudo, o Metaverso vai muito além e já apresenta grandes oportunidades para o varejo.

Tokens digitalizados, NFTs e o dCommerce (comércio descentralizado), já estão emergindo não só como novas maneiras de impulsionar as compras como também, como estratégias capazes de acelerar o envolvimento com a marca, aumentando a fidelidade.

Os varejistas podem disponibilizar representações de roupas, jóias e acessórios, e a partir de tecnologias imersivas como realidade aumentada (AR), tornar a experiência de compra muito mais interativa.

A adoção de headsets de AR é um fator crucial para a popularização, e segundo projeções serão usados frequentemente por 75% da população global até 2025 – o que indica que o Metaverso veio para ficar e enquanto amadurece, grandes marcas já estão tentando desbravá-lo.

Além de ter lançado a Nikeland, a Nike comprou a marca de tênis digital TRKFT (Artifact Studios) em 2021. A empresa que foi fundada um ano antes chegou a arrecadar em apenas 7 minutos, cerca de US$3,1 milhões, vendendo 600 pares de tênis NFT criados em parceria com um popular artista de criptomoedas.

 o anúncio da compra da RTFKT pela Nike, Inc.
(Na imagem: o anúncio da compra da RTFKT pela Nike, Inc.)
(Créditos: divulgação / Nike)

Outra maneira de entrar no Metaverso é através do uso dos influenciadores virtuais. A empresária brasileira Bianca Andrade lançou recentemente seu avatar no Metaverso, a Pink. Junto com ela, a sua marca de maquiagem “Boca Rosa” ganha visibilidade e reconhecimento no novo ambiente.

bianca andrade, mais conhecida como boca rosa e seu avatar no metaverso, pink
bianca andrade, mais conhecida como boca rosa e seu avatar no metaverso, pink

Em suma, o Metaverso lançará produtos e se tornará um novo canal de comunicação, aquisição e distribuição em um futuro próximo, e contratar pessoas especializadas nessa nova fase da internet pode ser um passo essencial para sair a frente da concorrência, como afirma Marr:

“Marcas como Adobe e Adweek estão nomeando diretores de experiência (CXO) para garantir que ela seja um elemento fundamental da estratégia de negócios.”

Bernard Marr, futurista

#5 – As novas habilidades do trabalho e a corrida por talentos 

Enquanto o mundo se digitaliza, o mercado de trabalho também. De acordo com um estudo da Mckinsey, 85 milhões de empregos podem ser substituídos e 97 milhões podem passar a existir enquanto a divisão do trabalho entre humanos e máquinas se fortalece.

Nesse cenário, um relatório do Fórum Econômico Mundial chegou as 15 principais habilidades do futuro, que embora indiquem que as empresas devem focar no desenvolvimento de habilidades capazes de sustentar tecnológicas emergentes como inteligência de dados e IA, não devem abrir mão das people skills.

A medida que a automação ganha espaço, as soft skills tendem a aparecer como as habilidades mais importantes na hora da contratação, mas a capacidade interpessoal é somente um dos aspectos que irão fazer parte do futuro das contratações.

Com as empresas saindo de uma onda de pedidos de demissão em massa, o fenômeno quiet quitting, e ainda, novas dinâmicas do trabalho, em 2023, a busca por talentos promete se intensificar.

Uma pesquisa da Mckinsey indicou que uma forte reavaliação de prioridades, seguida por uma mudança de valores, muitos deixaram seus cargos para atuar em outros setores, oportunidades mais flexíveis ou começaram seus próprios empreendimentos.

Independente do caminho escolhido, encontra-se um padrão: para muitos, a carreira está sendo deixada em segundo plano, enquanto a busca por mais saúde e autonomia emergem com grande força.

Para não perder talentos, as companhias devem se concentrar na verdadeira causa das demissões, incorporando cultura da empresa aquilo que os funcionários estão valorizando – de modo que seja tangível no cotidiano.

A remuneração ainda é um fator importante, mas não mais determinante para fazer com que os funcionários fiquem. Isso porque as pessoas querem um tratamento mais humano e menos transacional.

Esse novo paradigma demanda uma abordagem mais social e emocional por parte das organizações, fazendo com que o employee experience seja um aspecto fundamental para a retenção de talentos.

Aproveitar as tendências de negócios pode se transformar em uma vantagem competitiva: 

O mundo dos negócios está em constante mudança, e atualmente, tecnologias emergentes estão no centro dessas transformações, impactando processos e operações em diferentes indústrias.

Empresas tradicionais ou aquelas que já nasceram digitais, devem focar em aproveitar as oportunidades que surgem dessas tendências,  visando potencializar a proposta de valor, incrementar a experiência do cliente e fomentar a inovação de forma contínua.

Para não perder a competitividade, é preciso olhar internamente, buscando por lacunas e possíveis alavancas de crescimento.

Como Bernard Marr constatou, 2023 será um ano de fortalecimento de tendências e novas reconfigurações de relacionamento – com o cliente e com o colaborador. Portanto, embora seja um exercício desafiador, é fundamental pensar a médio e longo prazo levando em consideração novas tecnologias e o comportamento de consumo para entender como seu negócio pode evoluir.

 

Publicado por G4 educação

02 jan
As 7 melhores ferramentas para criar dashboards online de sucesso

Utilizar boas ferramentas de dashboard permite que você tenha ainda mais eficiência no processo de decisão dos seus projetos. Nesse quesito, vale a pena contar com esse recurso para obter informações relevantes para as próximas etapas da sua estratégia, seja ela focada em marketing, seja em vendas, atendimento ou, até mesmo, para administrar um negócio.

(Foto: Freepik)

Esse tipo de cuidado é essencial na gestão de uma empresa, tendo em vista a importância de contar com uma rápida adaptação a mudanças no mercado. Assim, sua equipe se torna capaz de avaliar as condições atuais e desenvolver uma abordagem baseada em dados relevantes sobre sua audiência.

O que é um dashboard?

O dashboard é uma ferramenta que auxilia na visualização de dados e métricas importantes para a empresa. Por meio dele, é possível monitorar indicadores de maneira rápida para escolher os melhores caminhos para o seu estabelecimento.

Vetor de um homem apontando um dashboard de informações em gráficos gigante para uma mulher

Existem diferentes tipos de dashboard que podem ser usados no dia a dia do negócio. Por exemplo, os estratégicos são usados pelo alto escalão da empresa e são úteis para o planejamento de longo prazo.

Já o tático é importante para o médio prazo e deve conter um detalhamento maior. Outro dashboard possível é o operacional, que deve ser atualizado em tempo real para entender os erros e corrigi-los com agilidade.

Vale destacar que o dashboard pode gerar diversos benefícios para o cotidiano da empresa, ajudando a alcançar resultados melhores e as metas do negócio. A seguir, explicamos mais sobre os motivos para criar dashboards e usá-los no planejamento.

Por que usar um dashboard?

Como você já conhece o que é essa ferramenta e qual a sua importância na hora de comandar uma empresa ou projeto, vale a pena entender de que maneiras ele pode ser utilizado para dar suporte aos líderes ou demais membros do seu time.

Melhora a tomada de decisão

Ao dispor de um dashboard, sua equipe tem acesso a um recurso simples, prático e capaz de centralizar as informações mais importantes acerca do projeto em questão. Isso facilita a visualização e a compreensão das condições atuais enfrentadas — sejam elas ligadas aos aspectos internos, sejam relacionadas com questões externas à empresa.

Isso significa que você pode incluir em seu dashboard todas as variáveis que considerar relevantes e que estão ligadas de maneira direta ou indireta a suas decisões, tais como:

  • indicadores;
  • investimentos realizados;
  • KPIs ligados ao projeto;
  • prazos de execução das tarefas;
  • estoque disponível;
  • recursos que podem ser utilizados, entre outros aspectos.

Oferece transparência nos dados

No processo de gestão, é fundamental que todos os líderes compartilhem com seus colegas o acesso a indicadores, resultados, prazos e metas alcançadas. Esse tipo de transparência permite que todos estejam alinhados quanto ao que precisa ser corrigido e qual o andamento do trabalho como um todo.

As ferramentas de dashboard cumprem com um importante papel ao simplificar a comunicação interna entre os profissionais — especialmente, nos contatos entre os setores — fornecendo uma visão ainda mais detalhada sobre as próximas etapas que devem ser desenvolvidas.

(Foto: Freepik)

Ajuda na otimização do tempo

Outro aspecto de grande relevância se refere ao ganho de eficiência que essa ferramenta proporciona ao time. Como a visualização desse painel traz dados atualizados para os líderes, as decisões são tomadas de maneira mais rápida, e o tempo de resposta em relação a alguma mudança é reduzido.

Também vale destacar que o uso de dashboard evita o trabalho manual de tratamento dos dados e a criação de indicadores com esses registros. Também permite centralizar as informações em um único painel.

Isso reduz custos e indica para a equipe quais são as atividades mais relevantes para serem realizadas nos próximos dias.

Separamos estes artigos que vão ajudar a melhorar sua gestão de tempo. Com isso, você terá boas ferramentas para aumentar a produtividade.

Proporciona alinhamento estratégico

Ao centralizar as informações relevantes em um único painel, a gestão consegue ficar ainda mais ágil e eficiente. Esse tipo de alinhamento traz vários benefícios, especialmente, na hora de distribuir as tarefas e responsabilidades entre os membros da equipe.

Além disso, o dashboard pode apresentar dados em uma perspectiva de evolução temporal, trazendo uma visão panorâmica do avanço da empresa em determinado período.

Assim, além das estratégias de curto prazo serem avaliadas e revistas, você também obtém condições para avaliar e definir qual caminho seguir no longo prazo. Com isso, verifica a evolução de qualquer técnica ou estratégia que foi implementada.

Garante integração setorial

O processo de integração entre os setores é fundamental para que a equipe permaneça unida em busca de um mesmo objetivo. Quando o time de marketing não se comunica com o comercial, por exemplo, muitos feedbacks dos clientes não chegam até a etapa de criação das campanhas. Isso significa que muito conhecimento é desperdiçado.

Além disso, dados de um setor podem contribuir para a elaboração de estratégias do outro. Por isso, ao contar com um dashboard, você consegue levar a todos os colaboradores quais são os principais KPIs do negócio, quais metas devem ser alcançadas e os principais líderes que devem assumir a responsabilidade pelo comando do projeto.

 

Conheça as 7 melhores ferramentas para criar dashboards online

Existem várias alternativas para desenvolver dashboards de forma online para usar no cotidiano e garantir os benefícios citados. Por isso, destacamos quais são as melhores ferramentas para criá-los digitalmente. Vale a pena continuar lendo e verificar os recursos disponíveis.

1. Cyfe

Cyfe | All-In-One Business Dashboard. Visualize your KPIs.
Créditos: Cyfe

Essa ferramenta online é considerada uma das melhores plataformas para criação de dashboard online. Ela permite a realização de diferentes integrações com diversos canais de venda e com recursos de análise de dados.

Por meio do Cyfe, você terá acesso, também, a diversos modelos que podem facilitar a criação dos painéis visuais. A ferramenta ainda possibilita a importação de dados de diferentes fontes.

Há uma versão gratuita, com recursos reduzidos, e a premium, que libera as funcionalidades que vão auxiliar no desenvolvimento de dashboards incríveis. Portanto, vale a pena considerar essa opção.

2. Pentaho

Créditos: Pentaho Marketplace

Outra ferramenta que pode ser utilizada na criação de dashboards é o Pentaho. Ele é desenvolvido pela Hitachi e oferece diversos recursos que podem ser muito úteis na criação de ótimos painéis. Entre os principais, destacam-se:

  • alternativas para armazenar dados;
  • obtenção de relatórios que podem ajudar no cotidiano do negócio;
  • uso de IoT que auxilia em previsões e estimativas.

Essas são algumas das possibilidades oferecidas pelo Pentaho. Vale lembrar que há um período de testes grátis de um mês. Assim, é possível verificar a adaptação ao uso da plataforma. Caso ela não aconteça, basta trocar.

3. Scoro

Créditos: Scoro

Outra ferramenta que pode ser cogitada é o Scoro. Por meio dele, é possível criar dashboards que vão auxiliar no acompanhamento das principais métricas do negócio. Além disso, é possível gerar mais de um painel com diferentes informações.

Ele é útil não apenas para o marketing, mas também, para finanças, vendas, previsões e outros quesitos relevantes para o bom andamento de um negócio. Há recursos que vão auxiliar no gerenciamento de tarefas e na compilação de relatórios importantes para o bom andamento da empresa.

O Scoro oferece um período de teste gratuito, sem necessitar inclusão de cartão de crédito. Além disso, há diversos planos com valores diferentes. Desse modo, é possível avaliar qual é o mais adequado, conforme o orçamento disponível e a demanda.

4. Databox

Sales Dashboard Software that's Free & Easy to Set Up | Databox
Créditos: Databox

Se deseja monitorar os avanços da empresa, o Databox pode ser muito útil. Ele ajuda na criação de painéis com todos os dados relevantes para avaliar o progresso que o negócio está obtendo.

Além disso, como há centralização de dados, é plausível fazer o acompanhamento sem perder tempo. Assim, é possível alocar as horas produtivas em aspectos estratégicos que vão auxiliar na diferenciação no seu nicho de mercado.

Nele, é possível agendar uma demonstração para conhecer melhor a ferramenta. Caso goste de utilizá-lo, basta escolher um dos planos disponíveis. Há, ainda, a possibilidade de personalizar a quantidade de conexões com os seus bancos de dados. Por isso, avalie o que o negócio precisa para escolher a opção adequada.

5. Google Data Studio

Google Data Studio é gratuito e vai ajudar a visualizar os seus dados de maneira mais adequada para tomar ótimas decisões na empresa. Ele oferece alternativas para se conectar com os dados e gerar relatórios em dashboards incríveis.

Além disso, é possível fazer a integração com várias fontes de dados, garantindo que você use todas as informações disponíveis de forma visual e simples. Ainda há opções de medidores, gráficos, mapas de calor e diagramas.

6. Power BI

O que é o Power BI? Definição e recursos | Microsoft Power BI
Créditos: Microsoft

O uso do Power BI ajuda a tornar o seu dashboard mais atrativo e com dados realmente importantes para o andamento das estratégias da sua empresa. Por meio dele, é possível recorrer a dados do Excel, banco de dados locais e até de arquivos em nuvem para gerar os seus relatórios.

Sua interface conta com recursos que oferecem uma melhor experiência aos usuários, além de gerar facilidades na visualização dos dados.

É possível utilizá-lo de forma gratuita, além de ter alguns planos com preços e recursos variados.

7. Grafana

Grafana: The open observability platform | Grafana Labs
Créditos: Grafano

A última ferramenta que vamos citar é ótima e disponibilizada em código aberto. Desse modo, é possível fazer adequações conforme a necessidade da empresa, gerando dashboards personalizados incríveis para melhorar as estratégias do negócio.

Além disso, é possível usar painéis com dados combinados de fontes diferentes no Grafana, ajudando na criação de uma cultura de dados que auxilie a equipe no cotidiano de trabalho. Vale a pena avaliar essa ferramenta.

Como escolher uma ferramenta para criar dashboards?

Para realizar uma boa escolha diante de tantas opções diferentes, vale a pena identificar os aspectos a considerar para determinar qual recurso sua empresa deve utilizar. Como existem diversas alternativas, é necessário criar alguns critérios para filtrar as boas opções.

Entenda as necessidades do seu projeto

O primeiro critério para determinar qual tipo de dashboard você vai utilizar é a avaliação das necessidades de dados, capacidade de integração e facilidade de uso de sua interface. Portanto, vale a pena considerar qual estrutura é mais adequada para sua finalidade, sendo que as principais são dadas por modelos táticos, operacional e estratégico.

Esse tipo de cuidado permite definir quais informações você deseja que apareçam em seu dashboard, fornecendo insumo para a realização de indicadores relevantes para sua finalidade.

Conheça as ferramentas disponíveis

Agora, é hora de olhar para a lista de ferramentas apresentadas e entender quais delas fornecem as melhores condições para alcançar os objetivos determinados por sua equipe. Cada uma conta com suas peculiaridades e limitações, portanto, não existe uma escolha que é superior às demais.

Vale a pena alinhar o que cada uma delas entrega com as reais necessidades do seu trabalho. Lembre-se de que essa não é uma escolha irreversível, ou seja, caso seu time não se acostume com determinada ferramenta, sempre é possível efetuar a troca para uma nova.

Faça avaliações periódicas

O mercado de software está sempre apresentando novidades e diversas formas de atender às demandas de determinado setor. Isso significa que é importante ficar de olho nas novidades do mercado, mesmo que você já conte com um dashboard que atenda sua equipe.

Assim, a avaliação periódica da eficiência dessa ferramenta permite que seu time entenda até que ponto ela é benéfica e quando é necessário investir em outra alternativa. Como existem várias opções, vale a pena acompanhar ferramentas com mais infraestrutura e condições de suporte para seus profissionais.

Viu como é importante contar com boas ferramentas para criar dashboards? Se você deseja melhorar o processo de tomada de decisão na empresa e tornar o projeto ainda mais rentável, é importante considerar os recursos de automação para gerar informações relevantes para o sucesso da sua estratégia.

Publicado por Rockcontent 

21 dez
Prepare-se para vender mais no final de ano

Compras de Natal, compras de Ano Novo, chegou a melhor época para o comércio vender mais.

Para o comércio, o Natal é um dos eventos mais promissores do ano. A comemoração é um dos melhores períodos para vendas, e os empresários já estão se movimentando para faturar. A data mexe com o coração de muita gente, e  os clientes se tornam mais dispostos a gastar com presentes para os familiares e amigos.

(Foto: Freepik)

Esta é a melhor época do ano para vender e consolidar clientes, tendo em vista que o clima natalino favorece a empatia e aumenta a procura por diversos produtos e serviços.  

Mesmo com a situação financeira de diversas famílias ainda abalada por causa do período de pandemia do coronavírus, acredita-se que o período natalino deste ano será a data sazonal com mais vendas no varejo. Além disso, os consumidores digitais estão aí e vieram com tudo também. 

O modelo de compras on-line foi intensificado nos últimos anos e se estabeleceu como uma das principais formas de consumo. Por isso, mesmo com a retomada das atividades em seu estado/município, é preciso manter a atenção nas vendas por redes sociais, vendas por WhatsApp e Loja On-line. Se o seu negócio é adaptável ao comércio eletrônico, não perca tempo, posicione-se nesse mercado e prepare-se para faturar no final do ano. 

(Foto: Freepik)

Se você ainda não começou a se planejar ou quer aprender a explorar ao máximo as vendas deste período, confira oito dicas que listamos a seguir para seu negócio faturar ainda mais no próximo Natal e fim de ano.

Crie oportunidades, promoções e ótimas condições de pagamento: 

Aposte em descontos e ofertas, como “leve 3, pague 2”, e facilidades nas formas de pagamento. Essas iniciativas são boas formas de estimular o consumo. Além disso, determine o volume de produtos que quer vender e em quanto tempo e, com base nisso, defina o mix de produtos que terão os preços reduzidos e de quanto serão os descontos. Você também pode criar outros tipos de oportunidades para seu consumidor, como: entregas gratuitas, cartão fidelidade, cupons…

Aposte na decoração do seu estabelecimento:

Traga o espírito natalino para sua loja física e on-line. A decoração estimula os clientes à compra de presentes. Não deixe faltar algo na decoração que remeta à época natalina, como por exemplo, árvore de Natal, bonecos de Papai Noel, as cores e etc. 

Além disso, aposte na decoração do layout do seu site de comércio eletrônico. Invista na decoração natalina e na divulgação da marca e dos produtos com a temática da data comemorativa.

Aproveite os clientes atrasados: 

É certo que muita gente deixa para comprar os presentes na última hora, por isso prepare bem o seu estoque. Além disso, treine o seu pessoal para ajudar o cliente a encontrar o que precisa, encorajando-o também a retornar para futuras compras.

Organize a loja: 

 

A boa disposição dos produtos facilita, tanto para o vendedor quanto para o cliente, identificar o que se procura, e isso pode ser decisivo para o momento da compra. É fundamental que o layout de sua loja esteja adaptado para receber um grande número de pessoas, com conforto e bom atendimento.

Invista em ações nas redes sociais: 

Estar ativo no ambiente digital é uma ótima maneira de divulgar sua marca e, com isso, aumentar seu alcance e vender mais. Assim como em 2020 e em 2021, neste ano continuar com ações nas redes sociais será bem importante.

Por isso, pode apostar na divulgação de promoções, de produtos, na criação de conteúdos em vídeo e em qualquer ação que aproxime o seu negócio do seu cliente.

(Foto: Freepik)

Ofereça vantagens  aos clientes para incentivar o seu cadastro como frete grátis e ou valor fixo acessível para determinada região, modalidade expressa, ou um cupom de desconto na próxima compra acima de um determinado valor. 

Faça posts nas redes sociais ou crie categorias específicas no site da empresa, divididas por promoção ou por playlists de produtos que os consumidores mais pretendem comprar: moda e acessórios, brinquedos, beleza e cosméticos, eletrônicos e informática, eletrodomésticos e eletroportáteis.

Invista em promoções pelo whatsApp business, Telegram, anúncios patrocinados nas redes sociais e outros veículos de comunicação.

Treine sua equipe tanto de venda como de suporte: 

Para auxiliar com as altas demandas, as lojas costumam contratar mais funcionários no fim de ano. Contudo, é fundamental treiná-los sobre a cultura da empresa, produtos e serviços. Não basta aumentar o número de atendentes e ainda assim deixar seus clientes insatisfeitos. Sua empresa deve primar pelo atendimento de qualidade.

Informe os prazos para a devolução e troca de presentes: 

Para proporcionar a melhor experiência de compra ao cliente, é essencial que os prazos para devolução e troca de produtos estejam claros para o cliente. Nem sempre se acerta no presente de Natal, por isso, o momento da troca deve ser aproveitado também para incentivar a aquisição de novos produtos.

Ofereça produtos complementares àqueles que o comprador já adquiriu anteriormente. Crie campanhas customizadas por meio de uma comunicação personalizada, de acordo com o perfil e os comportamentos dos clientes, oferecendo as melhores ofertas e argumentos de venda para cada grupo específico.

Solucione problemas: 

Mais do que vender muito no período natalino, busque encantar o seu cliente para que ele volte ao longo de todo o ano. Uma das melhores formas de fazer isso, é oferecer soluções rápidas para as necessidades dele.

Mais do que presentes, as pessoas querem se sentir queridas e valorizadas. Se um dos pilares da empresa for a solidariedade, então a comemoração natalina pode ser uma oportunidade de divulgação para promover ações solidárias com a marca da empresa. 

Ao apoiar algum projeto ou organização social, arrecadando doações ou revertendo uma certa porcentagem das vendas, usando como estratégia e tendência o comprometimento social da empresa.

Colocar essas dicas em prática no próximo Natal e fim de ano será memorável para seus clientes e para o seu negócio. 

Publicado por Sebrae 

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