Você se sente travado em alguma tarefa, sem conseguir evoluir? Fica olhando para a tela sem conseguir avançar? De vez em quando precisa de uma opinião de alguém para desenrolar, mas ao mesmo tempo não quer ninguém interferindo na sua linha de pensamento?
Luis Belizário utiliza a técnica debug com patos de borracha no seu trabalho diário. (Foto: Denise Nascimento)
A galera da Engenharia de Software desenvolveu a solução para esse problema: O debug com patos de borracha, originalmente “Rubber Duck Debugging”.
“Às vezes você está com dificuldades no código, está dando erro aí você pega um dos patos e começa a explicar pro pato o que você está querendo fazer, como se estivesse revisando o código. Daí você explicando para o pato é como se você estivesse explicando para você mesmo. Você vai debugando o código, linha por linha”, explicou o programador e estudante de Engenharia de Software do iCEV, Luis Belizário, que utiliza assiduamente a técnica.
O que acontece muitas vezes é que o programador esquece ou faz algo errado durante o processo e aparece o famoso bug. Nesse momento em que nada vai pra frente entra o desespero e a pergunta: “o que tem de errado com meu código?”. Aí que entra o debug.
A técnica tenta eliminar a dissonância cognitiva entre a elaboração mental de um modelo de software e a solução para um problema, utilizando a criatividade para resolver bugs nos códigos de programação.
Funciona assim: você vai falar passo-a-passo em voz alta para o seu pato: o que fez e o que está acontecendo. Ao explicar seu problema para um agente externo, neste caso o pato de borracha, você “pensa alto”, conversando consigo mesmo para encontrar uma solução.
Debug com pato de borracha é uma técnica que pode ser utilizada em qualquer área. (Imagem: Reprodução)
1 – Explique seu código e seus objetivos. Não se preocupe com detalhes, apenas defina o contexto para o seu pato.
2 – Linha por linha, explique qual é o fluxo de toda a função ou método que não está funcionando. Não pule detalhes, os patos estão ali para escutar você.
3 – Se seu amigo pato ainda não viu o bug, não deixe de explicar todos os estados intermediários e transições em detalhes.
4 – Pronto, agora a solução parece muito óbvia, a razão pela qual a “depuração de pato de borracha” é tão amada.
Durante esse processo, há uma grande chance de encontrar o seu problema. Muitas vezes é apenas um pequeno erro de digitação ou de compreensão. Se a solução não aparecer, você pode pedir ajuda a algum colega ou especialista daquele tipo de tarefa.
Código deve ser explicado linha por linha em voz alta para o seu pato. (Foto: Denise Nascimento)
Na verdade, a técnica serve com qualquer objeto inanimado que você possa conversar, mas um patinho de borracha é mais representativo.
O nome é uma referência a uma história do livro “O Programador Pragmático”, no qual um dos autores trabalhou com um assistente de pesquisa que, por vários meses, mantinha seu pato de borracha na mesa enquanto programava.
A dica é: você pode usar um pato de borracha, ou qualquer outro objeto mais discreto que possa conversar com ele de um modo lúdico, mas o mantenha em seu ambiente produtivo de trabalho ou de estudos, para ele estar ali quando você precisar.
Existe toda uma psicologia de como isso funciona, mas basicamente quando você fala em voz alta o seu cérebro consegue processar melhor os detalhes e, com isso, sua atenção a detalhes ou erros fica mais aguçada, consequentemente você acha os problemas mais rapidamente.
Quando você está assumindo que seu pato de borracha não sabe nada sobre o assunto, você tem que explicar mais detalhadamente o que você estava pensando nessas linhas específicas de código através de sua cabeça. Você é forçado, enquanto ajuda outra “pessoa” a entender o seu problema, a prestar muita atenção a tudo o que você estava apenas tomando como garantido.
O nome da técnica é uma referência a uma história do livro “O Programador Pragmático. (Foto: Denise Nascimento)
A maioria de nós pensa muito mais rápido do que falamos. Então, especialmente se você está explicando verbalmente o que está acontecendo com esse outro objeto, é provável que você seja um pouco mais cuidadoso e preciso em virtude de ter que dizer isso em voz alta. Assim, você desacelera o pensamento e é mais exigente do que quando você está digitando código.
O mais interessante é que essa técnica, muito utilizada pelos engenheiros de software, pode ser replicada em todas as áreas! Faça o teste e adote um patinho de borracha pra chamar de seu.
CRÉDITO,KELCEY SIHANOURATH Kelcey Sihanourath diz que o jogo de computador EndeavorRx melhorou o desempenho de seu filho Owain na escola
Enquanto muitos pais se preocupam com o tempo que crianças e adolescentes passam em jogos de videogame e computador, Kelcey Sihanourath fica feliz em ver seu filho Owain com um tablet nas mãos.
Atualmente com 13 anos, ele foi diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) na pré-escola. Desde então, a família, que vive na cidade americana de Savannah, no Estado da Georgia, tem levado Owain a terapeutas ocupacionais para que o ajudem a lidar com hiperatividade no dia-a-dia.
Eles também tentaram usar medicação, mas precisaram parar com esse tipo de tratamento porque os remédios pioravam as enxaquecas que ele tinha, e o faziam passar mal.
Com a TDAH atrapalhando o desempenho de Owain na escola por anos, Kelcey disse que ansiava por “algo mais, alguma outra opção”. “Eu via que ele queria entender por que não conseguia focar, e a frustração que sentia quando se esforçava muito e mesmo assim se distraía”, diz ela. “Eu ficava de coração partido e me sentia impotente e inútil.”
A ajuda acabou vindo de uma maneira que, a princípio, parece contraditória: um jogo de computador chamado EndeavorRx.
CRÉDITO,AKILI Jogo foi desenvolvido em conjunto com neurocientistas para estimular e desenvolver áreas do cérebro que cumprem papel crucial no controle da atenção
Em 2020, o EndeavorRx se tornou o primeiro jogo a ser aprovado para tratamento de crianças com TDAH pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos EUA responsável pela aprovação do uso de medicamentos e tratamentos médicos no país.
Atualmente disponível apenas por meio de prescrição de médicos nos EUA, o EndeavorRx à primeira vista parece similar a vários outros jogos. Você controla um pequeno alienígena que viaja numa nave espacial por diferentes mundos, tendo que coletar coisas.
Mas o jogo, disponibilizado por meio de aplicativo, foi desenvolvido em conjunto com neurocientistas para estimular e desenvolver áreas do cérebro que cumprem papel crucial no controle da atenção.
A ideia é treinar uma criança com TDAH a melhorar sua capacidade de assumir múltiplas tarefas e ignorar distrações.
Para isso, o jogo utiliza um algorítimo que mede a performance do jogador e customiza a dificuldade do jogo em tempo real.
Quando o EndeavorRx é prescrito pelos médicos, os pais da criança recebem um link de ativação que é necessário para o jogo começar.
CRÉDITO,AKILI O EndeavorRx só está disponível mediante prescrição médica nos EUA
Kelcey diz que, no início, estava “um pouco cética”, mas, no final de 2020, Owain começou um programa de três meses, jogando o jogo por 25 minutos por dia. Ele, então, passou por uma nova rodada no ano passado.
“Ele admitiu que o jogo era um pouco mais difícil do que imaginava”, diz ela. “Mas ele entendeu que aquilo era para ajudá-lo a melhorar a capacidade de focar. Ele continuou muito motivado apesar das dificuldades e frustrações decorrentes da atividade.”
Após cada sessão de Owain, Kelcey anotava o desempenho dele e monitorava o progresso.
Logo ela começou a ver mudanças positivas no seu comportamento. Por exemplo, o processo de se arrumar para a escola ficou mais fácil, e ela parou de receber observações negativas dos professores de Owain.
E, depois de ser reprovado na 5ª série, o garoto passou a obter notas altas na escola. “Tem sido incrível ver meu filho indo tão bem. E o melhor é vê-lo ter mais confiança em si mesmo”, diz Kelcey. “Ele não está mais frustrado e confuso por não conseguir as coisas.”
Eddie Martucci, diretor-executivo do Akili, a empresa de tecnologia baseada em Boston que desenvolveu o EndeavorRx, diz que o jogo foi desenvolvido para acelerar o progresso cognitivo.
CRÉDITO,AKILI Eddie Martucci agora planeja exportar o jogo para outros países
“Isso é algo muito difícil de fazer por meio molecular, como tomando uma pílula. Mas a estimulação sensorial pode atuar diretamente em partes do cérebro que controlam a função cognitiva.”
A empresa dele agora planeja lançar o jogo na Europa nos próximos anos. Em Londres, o app Thymia usa jogos de computador para ajudar médicos e outros profissionais de saúde a detectar e diagnosticar problemas mentais, particularmente depressão.
Um desses jogos faz com que o usuário tente memorizar objetos que se movem, enquanto outro é um jogo de cartas que também testa memória.
Além de verificar o desempenho do paciente no jogo, os comentários e expressões faciais são monitorados e avaliados pelo aplicativo, que acessa a câmera e o microfone do celular ou computador utilizado.
O Thymia foi lançado por Emilia Molimpakis, que tem doutorado em Linguística, Neurociência Cognitiva e Psicologia Experimental pela University College London, no Reino Unido.
Ela administra o negócio com o cofundador Stefano Goria, que tem doutorado em Física Teórica pela Universidade de Turim, na Itália.
CRÉDITO,THYMIA Thymia é um aplicativo que ajuda a diagnosticar problemas mentais
Goria diz que o aplicativo “coleta e identifica biomarcadores que são relevantes em entender sintomas de depressão, fazendo isso de uma maneira prática e envolvente”.
Tanto os criadores do Akili quanto do Thymia dizem que seus aplicativos devem ser usados como complemento ao monitoramento e tratamento conduzidos por médicos e não como substitutos.
A psicóloga de adolescentes Angela Karanja concorda. “Embora sejam invenções eficazes, elas devem ser usadas juntamente com os atuais questionários [de avaliação do paciente], que foram testados e aceitos quanto à confiabilidade e validade, bem como a opinião dos médicos e também ao lado de outros tratamentos, não isoladamente.”
O psicólogo Lee Chambers diz que, embora o uso desses videogames no diagnóstico, monitoramento e tratamento de condições de saúde mental ainda esteja nos estágios iniciais, parece ter “potencial”.
“O foco em um jogo tem a capacidade de remover aspectos da sensação. Esses tipos de jogos de saúde mental têm a capacidade de ampliar o acesso e rastrear variações na base de dados que eles coletam ao longo do tempo”, diz ele.
“Com isso, esses jogos têm o potencial de ser um indicador precoce de alguma condição de saúde mental e mostrar padrões de uma maneira a que não temos acesso atualmente.”
Dia 13 de setembro é o dia do programador (Foto: Denise Nascimento)
Dia 13 de setembro se comemora o dia do Programador aqui no Brasil, e como estão as perspectivas profissionais para a área?
Com milhares de vagas de Tecnologia anunciadas no LinkedIn, a média salarial para esses profissionais da área de T.I é de mais de R$ 8mil! Isso demonstra um nicho de mercado super aquecido. Além da própria revolução digital, a pandemia intensificou a necessidade urgente das empresas e organizações em investir bem mais em tecnologia.
A pandemia criou uma onda de necessidade de desenvolvedores e analistas de software por todo o mundo. Muitas empresas tiveram de modificar seu fluxo de trabalho para se adaptar às novas necessidades de seus clientes.
O resultado disso? Uma contratação em massa de todos os níveis de desenvolvedores e programadores, os quais, em sua maioria, assumem postos em duas, três e até quatro empresas. Como consequência, a disputa por desenvolvedores se acirrou nos últimos dois anos, elevando a maioria dos salários.
Salário de um estagiário em Tecnologia é superior ao salário mínimo brasileiro (Foto: Denise Nascimento)
Após essa onda, as empresas, em sua maioria, mantiveram o quadro de desenvolvedores e ainda almejam maiores contratações por conta da demanda crescente e diversa.
O mercado nacional não é diferente. Dezenas de empresas têm aumentado seu capital intelectual com desenvolvedores que em suma, informatizam, expandem e colocam seus negócios na internet.
Mercado de Tecnologia está aquecido em todo o mundo (Imagem: Reprodução)
Ainda mais com o advento da Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoF) que tem posto um desafio na concorrência entre empresas de tecnologia. Além da evolução, cada vez mais acelerada, de tecnologias mais ágeis e incontáveis dispositivos móveis lançados a cada piscar de olhos.
Muitas vagas surgiram em todo o mundo, mas como são as remunerações? Muito atrativas aos brasileiros!
Logo nas primeiras experiências profissionais um estagiário recebe em média R$ 1.744,24, isso é mais do que o salário mínimo brasileiro. Já um analista sênior chega a ganhar em média R$ 14.399,46. A média salarial geral é de R$ 8.040,47 entre todos os níveis de experiência.
Gráfico com faixas salariais de acordo com o nível de escolaridade. Valores da média salarial X número de participantes da pesquisa. (Designer: Fátima Peixoto)
Esses dados da pesquisa realizada pelo Código Fonte* também demonstram uma perspectiva crescente: Em 2021 o valor médio para um estagiário era de R$ 1.323,68, ou seja, aumento de 31,8% em relação a esse ano. Já para os profissionais sêniores, o crescimento foi de 35,8%, já que no ano passado o salário era de R$ 10.601,42 em média.
Estudantes de Engenharia de Software em formação (Foto: Denise Nascimento)
No iCEV, o estudante de Engenharia de Software vivencia, desde o primeiro período, as linguagens e tecnologias mais requisitadas do mercado de trabalho, colocando esses alunos em vantagem competitiva já na faculdade. Além disso, também aprende a ser um profissional adaptável, já que a computação é uma área mutável.
No infográfico abaixo foi feita uma relação direta com as linguagens e tecnologias mais requisitadas do mercado de trabalho atualmente e em qual período o estudante de Engenharia de Software tem contato com ela, além da média salarial de cada especialista nas respectivas áreas.
Tabela com a relação direta com as linguagens e tecnologias mais requisitadas do mercado de trabalho atualmente e em qual período o estudante de Engenharia de Software tem contato com ela (Designer: Fátima Peixoto)
Grupo “Observatório das Eleições” em visita ao Depósito Central de Urnas Eletrônicas do Piauí (Foto: Denise Nascimento)
Observatório das Eleições iCEV – Na última sexta-feira, 19 de agosto, os estudantes do projeto de extensão “Observatório das Eleições” visitaram o Depósito Central das Urnas do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí – TRE.
O intuito é que eles conhecessem, na prática, como funciona a organização das eleições e a segurança das urnas para uma eleição.
São mais de 10 mil urnas eleitorais armazenadas no Depósito Central (Foto: Denise Nascimento)
Quem recebeu os estudantes do iCEV na ocasião foi o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, e também professor do curso de Engenharia de Software do iCEV, Anderson Cavalcanti.
Ele explicou como funciona a segurança tanto do sistema online do TSE e TRE, como das urnas:
“Em cada urna existem diversos mecanismos de identificação, além dos lacres físicos de proteção em cada entrada, que são assinados e numerados existem vários softwares que detectariam facilmente alguma tentativa de ataque. Há um certificado digital de do TSE dentro de cada componente, até o teclado numérico precisa desse certificado para a urna reconhecer”, esclareceu o secretário.
Estudantes do Observatório participaram de uma votação simulada, muitos deles nunca votaram em eleições reais (Foto: Denise Nascimento)
A cada dois anos, no Brasil, o eleitor vais às urnas eleger aquele que, possivelmente, irá lhe representar, trabalhar em benefício do povo, construir ações e executá-las de forma transparente.
No Brasil, o processo eleitoral, é um sentido amplo que compreende antes, no momento e depois das eleições. O Processo Eleitoral é organizado pela Justiça Eleitoral (JE), em nível municipal, estadual e federal. Na esfera federal, a JE possui como órgão máximo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), bem como juízes e juntas eleitorais.
Modelo mais novo da urna que será utilizado nas eleições presidenciais de 2022 (Foto: Denise Nascimento)
Nos últimos anos o processo eleitoral brasileiro vem enfrentando um cenário de polarização e questionamentos, em especial com a divulgação e difusão de notícias falsas, as fake news.
Por isso, o iCEV – Instituto de Ensino Superior, enquanto faculdade comprometida com sua função social de produzir conhecimentos científicos e combater a desinformação, criou o Projeto de Extensão “Observatório das Eleições”.
O projeto é um grupo de pesquisa liderado pelo doutorando em Direito, professor e especialista em Direito Eleitoral, Horácio Neiva e pelo coordenador de pesquisa e extensão, Euzébio Pereira.
O “Observatório das Eleições” é comandado pelo professor e doutorando em Direito, Horácio Neiva (Foto: Inácio Pinheiro)
O intuito é realizar estudos, pesquisas, avaliações e produção de conteúdos relacionados às Eleições de 2022, bem como o papel e estrutura da Justiça Eleitoral neste processo.
Os debates acerca da fake news também são incentivados, o grupo já teve como palestrante convidada Luana Sena – jornalista, doutoranda em Comunicação Social pela UFBA e editora do jornal “O Estado do Piauí” para conversar com os estudantes do grupo sobre “Mentiras convenientes: Fake News e desinformação na era da pós-verdade”.
Palestra com Luana Sena “Mentiras convenientes: Fake News e desinformação na era da pós-verdade” (Foto: Inácio Pinheiro)
“O Observatório das Eleições é uma uma atividade de conscientização e também de promoção de cidadania. Os estudantes irão produzir materiais de esclarecimento para a população, como textos, vídeos e outras mídias destinados a prestar esclarecimentos e desfazer equívocos sobre o processo eleitoral brasileiro”, disse Horácio Neiva.
São 25 estudantes no grupo de estudos formado não só pelos estudantes de Direito, mas também de Engenharia de Software. Essa interdisciplinaridade entre os cursos permite uma maior compreensão de todo o processo, pois envolve as análises jurídicas e o tratamento de dados eleitorais.
O projeto de extensão é formado por estudantes de Direito e Engenharia de Software, promovendo interdisciplinaridade de conhecimentos durante o curso (Foto: Denise Nascimento)
“Quero ter propriedade no assunto para poder servir de informação para outras pessoas, combater alguma fake news, ou se alguém tiver dúvidas eu poder esclarecer essas informações pra ela. Achei muito interessante a propriedade com que o Secretário de TI falou sobre a segurança das urnas e também ver que envolve muito mais que o processo jurídico, mas também tem vários protocolos de tecnologia por trás”, contou a estudante de Direito Isabela Ramos, 2º período.
Parte das fake news relacionadas à insegurança das urnas especulando que o sistema utilizado atualmente é o mesmo utilizado que surgiu, em 1996. Quando na verdade, houveram muitas atualizações constantes, tanto físicas como nos sistemas de segurança nesses 26 anos.
“Existem mecanismos para garantir a normalidade dos pleitos e a segurança do voto. Por isso, que o Brasil se tornou referência mundial em transparência e agilidade nas eleições”, ressaltou Horácio.
Qualquer elemento que seja conectado à urna precisa ter o certificado digital do TSE (Foto: Denise Nascimento)
O secretário Anderson também elucida que as urnas não têm acesso à internet e que possuem uma bateria que permite o prosseguimento das votações mesmo em casos de queda de energia. “Vale ressaltar que a apuração é feita em cada urna. O resto é totalização e consolidação e, em caso de eleições municipais, cálculos de proporcionalidade.
A urna fica no local do domicílio eleitoral durante 60 dias depois das eleições esperando alguma contestação e podendo ficar mais em caso de recontagem ou auditoria”, completou Anderson.
Todas as urnas passam por manutenção constante de hardware e software após cada eleição, ou seja, a cada dois anos. (Foto: Denise Nascimento)
Cada urna eletrônica já possibilita a auditoria da totalização. Ao término da votação, o equipamento imprime o Boletim de Urna (BU), um relatório detalhado com todos os votos digitados no aparelho. Esse documento é colado na porta da seção eleitoral para conferência dos eleitores, que podem comparar o BU apurado de forma eletrônica e divulgado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
*Com informações divulgadas no site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A indústria de tecnologia no Brasil cresceu cerca de 22,9% e investiu mais de R$ 200,3 bilhões de reais (US$ 50,7 bilhões de dólares) no setor, apenas em 2020 com o cenário pandêmico – dados do último levantamento feito pela ABES, Associação Brasileiras das Empresas de Software.
(Foto: Denise Nascimento)
A pesquisa também revelou que o país conquistou posições no ranking mundial de investimento em TI e agora ocupa o 9ª lugar, além de ter mantido a liderança no mercado latino americano, com 44% de participação.
Com essa posição no ranking, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Índia.
Mesmo com o cenário de pandemia e insegurança econômica em vários setores, a indústria de tecnologia só cresceu.
Um dos motivos foi a migração acelerada dos negócios para o ambiente digital, o setor de software no Brasil gerou uma receita de R$ 44 bilhões de reais (US$ 8,1 bilhões de dólares)apenas no primeiro ano de pandemia. O volume é 32,5% superior ao resultado do setor em 2019, informa a consultoria IDC Brasil.
“É até meio estranho falar isso, mas a pandemia mudou pra melhor o cenário da Engenharia de Software, hoje em dia profissionais de computação são requisitados no mundo todo. Não é à toa que dezenas de colegas trabalham para empresas alemãs, inglesas, americanas e indianas. Então esse terrível cenário acabou criando uma onda gigantesca na parte da Tecnologia da Informação”, afirmou Dimmy Magalhães, doutorando em computação pela UFPR e coordenador do curso de Engenharia de Software do iCEV.
Dimmy Magalhães, coordenador do curso de Engenharia de Software (Foto: Inácio Pinheiro)
A combinação do setor de Engenharia de Software aquecido pela necessidade em desenvolver tecnologias cada vez mais avançadas, com o cenário pandêmico que popularizou a modalidade home-office em todo o mundo, gerou um estopim de oportunidades no mercado de trabalho nacional e internacional.
Sim, é verdade! Como explica Dimmy Magalhães:
“Antes a gente corria atrás de emprego, hoje a gente corre dos empregos porque não temos mais tempo disponível. O mercado está extremamente aquecido, o profissional de Tecnologia hoje está sendo muito bem pago. As empresas de fora estão famintas por profissionais”.
(Foto: Denise Nascimento)
Praticamente todos os setores da economia direcionam seus negócios para a plataforma digital, gerando muitas oportunidades para um engenheiro de software. Com isso, até 2024 o setor deverá ter 400 mil vagas não preenchidas por falta de mão de obra qualificada, a previsão é da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Essa estimativa também se confirma com o levantamento da lista de empregos em alta em 2022 do LinkedIn, o setor de tecnologia e computação se destaca nas profissões mais promissoras para este ano.
“Eu nem terminei a faculdade ainda e já estou atuando no mercado e ganhando uma remuneração considerada boa dentro da profissão. São pouquíssimos os cursos que, hoje em dia, a gente tem essa possibilidade”, contou Matheus Magno, estudante do 7º período de Engenharia de Software do iCEV.
Para o estudante, a tecnologia sempre foi uma aposta certeira, desde os 14 anos já fazia trabalhos freelancer com desenvolvimento de sites e não demorou muito para fazer manutenção de sistemas online. Hoje ele trabalha na startup Fábrica de Gênios junto com o fundador, Artur Veloso, no desenvolvimento de programas e modelagem de sistemas, além da parte empreendedora, dos negócios em si.
Matheus Magno, estudante do 7º período de Engenharia de Software do iCEV. (Foto: Denise Nascimento)
Para quem deseja investir na carreira, tanto para os jovens como para os que consideram mudar de carreira, o momento é propício, pois ao sair da faculdade vão se deparar com um mercado que super valoriza o profissional de TI. Atualmente, a oferta é de 40 mil novos especialistas ao ano, para 70 mil novas oportunidades no setor de TI.
“Durante esses períodos do curso ganhei bastante clareamento sobre o mercado de trabalho. Realmente essa área da Tecnologia está em alta, e eu vejo a Engenharia de Software com um papel de destaque, porque não é só a aptidão com as habilidades técnicas, mas também a gente tem aquela conversa com a parte de mercado e negócios” – disse Regla Bell, estudante do 6º período do curso de Engenharia de Software, que já está envolvida com projetos de programação front-end, design, gerenciamento e pesquisa de mercado na startup Fábrica de Gênios.
Regla Bell, estudante do 6º período do curso de Engenharia de Software. (Foto: Denise Nascimento)
“Minha dica é: façam Engenharia de Software, não perca tempo. É uma área muito promissora realmente, com muitas oportunidades de trabalho, certamente vai ter mais ainda no futuro. Eu até arrisco dizer que quem não souber programar futuramente vai ficar atrasado no mercado, em qualquer área”, disse o estudante do 7º período de Engenharia de Software do iCEV, Luís Belizário.
Luís Belizário, estudante do 7º período de Engenharia de Software do iCEV. (Foto: Denise Nascimento)
Luís é formado em Direito, mas resolveu mudar os rumos da sua vida profissional. Agora, ainda estudante, já está empregado em uma das maiores startups em serviços de saúde do Brasil, ele atua como Desenvolvedor Back-end Java na equipe.
Só no Brasil, há um déficit de cerca de 400 mil profissionais de Tecnologia. A área de Engenharia de Software é muito abrangente e promissora, o que significa mais oportunidades e salários atrativos.
O Brasil está entre os países que mais investem em software no mundo! O salário médio de um Engenheiro de Software, no país, é de R$ 9.480 por mês, 303% acima da média salarial brasileira. Sem contar com todas as oportunidades de contratos internacionais, com projetos pagos em dólar e euro.
Olha só: Luís Belizário começou agora, está no nível júnior, ainda é estudante e sua remuneração mensal é na faixa salarial de R$ 5.000,00!
As oportunidades em TI estão indo atrás dos profissionais! Belizário estava sendo observado por alguns olheiros que o adicionavam no Linkedin, bastou ele mandar uma mensagem para que seus caminhos abrissem.
Patrícia Muniz, servidora no setor de TI do Tribunal de Justiça do Piauí. (Foto: Denise Nascimento)
A carreira também pode ser o caminho para uma nova startup: para quem tem veia empreendedora, desenvolver uma nova ideia de negócios a partir de soluções tecnológicas pode ser bastante lucrativo.
“A tecnologia está demandando muito de profissionais e quem quer sair empregado do curso pode escolher um curso de TI. Tem dificuldades, como toda profissão, mas a tecnologia é muito ampla, então é um investimento”, comentou Patrícia Muniz, que seguiu a carreira pública na tecnologia e é servidora no setor de TI do Tribunal de Justiça do Piauí.
Tendência é percebida por profissionais dentro do mercado – Tweet de Willame Figueredo, especialista em TI que nas próximas semanas estará envolvido em projetos para um banco de investimentos no Canadá. (Imagem: Twitter)
O Piauí evoluiu muito nos últimos anos, relata Willame Figueredo:
“Quando comecei a trabalhar nesse mercado, em 2017, existiam no máximo 5 empresas de Teresina com esse pensamento, e que pagavam um salário minimamente digno. Hoje, até mesmo com a popularização do trabalho remoto, a realidade vem melhorando”.
Willame é administrador e especialista em TI. Ele atualmente trabalha para uma Tech de São Paulo, mas nas próximas semanas estará envolvido com projetos em um banco de investimentos no Canadá. Isso tudo morando em Teresina, Willame trabalha de home office desde 2020, destacando ser uma modalidade de trabalho irreversível para o setor:
“As techs romperam a barreira da localização com o trabalho remoto, hoje em dia mais de 90% das companhias aderiram ao home office para sempre, o que contribui para contratações de pessoas em qualquer lugar do mundo. Hoje em dia, profissional nenhum de TI aceita trabalhar presencialmente. Se um dia a empresa que ele trabalha decidir voltar pro presencial, em uma semana ele acha uma vaga remota no LinkedIn”.
O mercado de TI, em constante expansão, exige cada vez mais profissionais, o que gera mais empregabilidade e possibilidade de atuação em empresas de todos os portes. Com isso, apostar na carreira de engenheiro de software seria uma aposta certeira para o futuro.
“A perspectiva para os próximos cinco anos é extremamente positiva, pois a tendência dos mercados digitais é continuar crescendo e solidificando cada vez mais o modelo de trabalho remoto”, completa o profissional de Tecnologia.
TRON – A TRON Ensino de Robótica Educativa é uma startup que carrega em seu DNA o propósito raiz de tornar a experiência de ensinar e aprender um fenômeno cativante, fazendo crianças e jovens experimentarem o futuro. É uma das maiores no Brasil no ensino de robótica. Gildário Lima, é CEO da startup, e tem como um de seus sócios o Youtuber Whinderson Nunes.
CAJUÍNA VALLEY – A Cajuína Valley é uma comunidade de startups da região que possui empreendedores, fundadores e entusiastas que trabalham para construir um ambiente cada vez mais propício ao desenvolvimento de novas ideias e reunir pessoas com um propósito em comum, que contribuam para o desenvolvimento do cenário local.
CARNAÚBA VALLEY – A Carnaúba Valley é uma comunidade digital que explora, crescentemente, novas possibilidades no campo da tecnologia, da inovação e do empreendedorismo digital, com a responsabilidade e a consciência de usar o conhecimento e a criatividade para resolver problemas, suprir necessidades, prover praticidade e bem-estar às pessoas.
Fábrica de Gênios – Plataforma de cursos online em tecnologia com foco no aprendizado rápido, prático e pensando no mercado de trabalho.
“A principal característica de um bom engenheiro de software é resolver os problemas e pra ontem. Tem que ser muito proativo, saber procurar soluções dentro daquele contexto que ele está. E quando eu falo soluções, não necessariamente a melhor, mas que resolva o problema do cliente”, disse Fábbio Borges, doutor em Computação pela USP.
(Foto: Denise Nascimento)
O recrutador de uma grande startup de serviços de saúde e professor do iCEV, Irvayne Ibiapina, dá mais umas dicas:
“Levamos em consideração a capacidade de propor soluções para os problemas que enfrentamos no cotidiano, utilizando da tecnologia como ferramenta para isso. Além disso, buscamos pessoas que estejam dispostas a aprender e aprimorar suas habilidades”, disse o especialista em Tecnologia.
Ele destaca que, muito além das habilidades técnicas, as socioemocionais também são imprescindíveis para um bom profissional de TI: liderança, empatia, resiliência, criatividade, proatividade, ir atrás das oportunidades, ser comunicativo também é um grande diferencial, saber expor suas ideias e projetos,, disciplina nos estudos e organização.
*O estudo “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2021”, realizado pela ABES – Associação Brasileiras das Empresas de Software com dados do IDC Brasil – International Data Corporation –
O CEO da Xiaomi, Lei Jun, ao lado do protótipo CyberOne em uma selfie (Imagem: Reprodução/DigitNews)
A Xiaomi apresentou na quinta-feira (11) o CyberOne, um robô humanoide com habilidade para reconhecer emoções humanas. Ele pode, por exemplo, identificar tristeza e “consolar” pessoas.
O CyberOne tem 1,77 m de altura e pesa 52 kg. Segundo a empresa, diferente de um robô quadrúpede, ele é mecanicamente mais complexo e, por isso, usa motores mais potentes.
Mas o mais impressionante é a sua habilidade em reconhecer sentimentos e barulhos. A Xiaomi diz que o seu robô humanoide reconhece 85 sons ambientais e 45 emoções humanas.
Após a finalização do Leilão do 5G deu-se início ao primeiro passo no processo de implantação da tecnologia de internet rápida no Brasil e internet móvel de última geração. De acordo com o cronograma definido pelo Ministério das Comunicações, todas as capitais devem ser atendidas com a tecnologia até julho de 2022.
UM POUCO DE HISTÓRIA
No ano de 1994, a velocidade máxima de acesso à internet era de 56kbps, via modem. Desta forma, a velocidade de download máxima atingida era de 5Kbps. Isto que dizer que, em 2000, para baixarmos – corrigindo, para os usuários baixarem, já que não sou desta época rsrs – uma música de um servidor da Internet, demoraria algo em torno de 10 minutos.
Neste mesmo período, órgãos governamentais conseguiram uma velocidade maior de acesso de 128Kpbs, através de um equipamento chamado DIVA Lan ISDN. Ele era somente um modem que combinava duas linhas analógicas.
ENTENDENDO A REDE 5G
No dia 24 de setembro, a Anatel aprovou a versão final do edital de licitação do leilão 5G, que terminou na última sexta-feira (5). O impacto desta ação governamental é a oferta dos serviços 5G para julho de 2022.
A rede 5G irá operar em 04 (quatro) faixas de frequência: 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz; e 26 GHz, e poderá chegar a uma velocidade de 20Gbps. Desta forma, o tempo de duração do download da mesma música no exemplo anterior seria de 1500 microssegundos na rede 5G.
Em março de 2020, a CISCO publicou no seu White Paper Annual Internet Report (2018–2023), que o número de dispositivos conectados a redes IP será mais de três vezes que a população global em 2023. Destaca-se que em 2018 tínhamos 18,4 bilhões de dispositivos conectados, e a previsão para 2023 será de 29,3 bilhões (1,4 bilhão desses serão capazes de conectar a 5G). Isso demonstra o alinhamento da evolução dos padrões de tecnologia, já que a rede 5G é capaz de conectar 200 vezes mais dispositivos do que uma rede 4G.
A rede 5G é um novo padrão de conectividade móvel. Evoluiu do 4G com características melhores, velocidade superior, tempo de latência bem menor (de apenas 1ms) e ainda maior capacidade de conectar aparelhos.
Todavia, alguns percalços devem ser superados. O alcance das antenas 5G é bem menor, e para conseguir uma cobertura maior seria necessário a instalação de mais antenas, permitindo um aumento de sua abrangência. Outro aspecto é a necessidade de desativação das antenas parabólicas, considerando que operam na mesma frequência (3,5GHZ) que a rede 5G utiliza. Há ainda o alcance da tecnologia ao usuário final, já que nem todos os celulares suportam a rede 5G.
Por fim, o impacto do 5G nas tecnologias ou em nosso dia a dia será muito grande: o aumento do uso de dispositivos IoT e, consequentemente proporcionando maior participação dos aplicativos domésticos conectados; a gestão de cidades inteligentes passará a ser mais fácil; a Inteligência Artificial com Aprendizagem Federada e o uso de Drones conectados a redes 5G aumentarão sobremaneira a segurança das cidades; cirurgias remotas passarão a ser comum, por conta da baixa latência, visto que a precisão da mão do cirurgião será refletida na máquina; e ainda, por este mesmo motivo, o carro conectado será o tipo de aplicativo de crescimento mais rápido.
Uma nova era está se formando, com um aumento da conectividade móvel, de forma mais eficiente e veloz, proporcionando um conjunto de melhoria de serviços para os usuários. Devemos estar preparados e adaptados para esta nova realidade.
ENTENDENDO A REDE 5G
No dia 06 de julho de 2022, o serviço da rede 5G a ser fornecida em Brasília pelas empresas de telefonia móvel. A expectativa é que as operadoras disponibilizem o sinal aos clientes da capital federal de forma imediata.
O processo de implantação deve passar na sequência por Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, mas ainda não há datas definidas para isso, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Contudo vale ressaltar que o 5G é compatível somente em aparelhos de celulares específicos que suportam a tecnologia. Até o momento, são quase 70 modelos de smartphones aptos a funcionar com a nova tecnologia no Brasil.
Patrícia Muniz é a única mulher num setor com mais de 60 homens, ela assume um cargo de liderança como coordenadora de governança em Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça do Piauí.
“Em todos os lugares que trabalhei sempre fui a única mulher. Não me senti discriminada por conta do meu gênero, tanto na universidade como na profissão, inclusive sou muito paparicada e bem acolhida por ser uma “peça rara”. Me sinto muito realizada na carreira, tem dificuldades, como toda profissão, mas a realidade já é muito boa e as possibilidades bastante atraentes”, contou a especialista em computação.
Patrícia Muniz – coordenadora de governança em TI
Mas por que isso acontece? Por que num setor tão grande ela é a única mulher?
Essa é uma realidade da área de Tecnologia, ainda predominantemente masculina, que muitos tentam entender.
A fatia geral das mulheres no mercado de trabalho, em 2020, foi de apenas 12%*. Mas as mulheres estão conquistando mais espaço, nos últimos cinco anos a participação feminina na tecnologia cresceu 60%**. As projeções também são favoráveis, segundo o Ipea*, em 10 anos a participação das mulheres na tecnologia deve superar a dos homens.
Na verdade, as mulheres estão REconquistando seu espaço, há algumas décadas elas eram muito presentes e foram fundamentais para a criação do primeiro computador, da linguagem de programação, nos games e até na conquista espacial. Então por que a participação feminina foi diminuindo ao longo do tempo na tecnologia?
Programadoras eram consideradas a aposta para o futuro. (Publicação Cosmopolita – 1967)
Sim, é isso mesmo!
Na década de 1950, de 30 a 50% dos programadores eram mulheres e essa era vista como uma carreira natural para o gênero. Como fica claro na publicação “Computer Girls”, de 1967.
Antes disso, na década de 40, foi criado o ENIAC, primeiro computador eletrônico de grande escala. No seu projeto, a tarefa cansativa e tediosa de calcular e criar programas para ele era considerada “trabalho feminino” e foi executada por Jean Bartik e um grupo de mulheres.
No entanto, essas mulheres não foram nomeadas em fotos da imprensa, e muito menos convidadas para o jantar de celebração do feito histórico.
A partir daí, a programação estava sendo reconhecida como intelectualmente exaustiva, com isso os salários estavam subindo significativamente. Então, mais homens se interessaram pela carreira e formaram organizações profissionais, desencorajando a contratação de mulheres.
Ou seja, a diminuição da participação feminina na tecnologia tem pouco a ver com habilidades intelectuais, mas sim com corporativismo.
“A gente tem uma ideia de que as mulheres sempre foram uma minoria na tecnologia, mas não é verdade. Isso acaba sendo um ciclo vicioso: poucas mulheres se viram na área tecnológica porque não receberam incentivo, isso impacta para que as meninas também não se vejam e não tenham tantos exemplos no seu convívio social e isso vai se perpetuando”, explicou Alane Marie, Doutoranda em Computação pela Universidade Federal do Paraná e influencer digital.
Alane Marie – doutoranda em ciência da computação pela UFPR. Entrevista exclusiva concedida ao iCEV
Então, de onde surgiu o estigma de que mulheres não são boas em ciências exatas?
Segundo um estudo da Associação Americana de Pesquisas Educacionais***, a diferença de desempenho em ciências exatas começa lá na Educação Infantil, como reflexo direto dos estereótipos culturais de diferenças de gênero.
Essa relação, plenamente cultural, sobre habilidades natas superiores masculinas em relação a cálculos é desbancada por comprovações científicas. Estudos**** comprovam que do ponto de vista de matéria cinzenta, branca, conexões neuronais e da espessura do córtex cerebral, o cérebro de uma mulher e de um homem não são diferentes, mesmo por algumas diferenças anatômicas em determinadas áreas em função do sexo. O cérebro é, na verdade, um mosaico com elementos tanto femininos quanto masculinos.
As operadoras de computador mulheres programam o ENIAC, o primeiro computador digital eletrônico, conectando e desligando cabos e ajustando os switches.
Em nações com os maiores níveis de igualdade de gênero, a diferença no desempenho matemático desaparece, como no caso da Islândia. Ou seja, expectativas mais baixas em relação às garotas, inclusive de autopercepção, podem influenciar as habilidades futuras e, principalmente, na escolha de sua profissão.
A associação entre tecnologia e masculinidade continua a distanciar as meninas da Tecnologia da Informação. Como reverter isso?
“É divulgando que a gente atrai, inspirando pelo exemplo, conhecendo outras mulheres da área e criando uma rede de apoio para fazerem elas se interessarem mais”, disse Alane.
Essas redes de apoio, referidas pela doutoranda em computação, estão cada vez mais presentes por meio de eventos e grupos de mulheres na computação em todo o mundo, que criam um ambiente seguro para relatar, trocar experiências e debater sobre a tecnologia.
Regla Bel – Estudante do 5º período de Engenharia de Software do iCEV
“Quando a gente cria essa união e essa noção de que a gente não tá sozinha, que a gente pode se fortalecer isso dá um outro ânimo”, completa a doutoranda da UFPR.
A estudante de Engenharia de Software da faculdade iCEV, Regla Bel, ainda está no 5º período e já participa ativamente de grupos, como exemplo a PyLadies Teresina, vinculado à PyLadies internacional.
“Tem muitos grupos, eventos e comunidades que pedem união das mulheres, pra gente ter uma voz mais ativa . O negócio é chamar as mulheres, porque hoje, mais que nunca, a tecnologia e a sociedade estão precisando dessa força feminina unida e forte”, diz a estudante de tecnologia.
Meninas Digitais – Promovida pela Sociedade Brasileira de Computação
Emílias – Projeto da UFPR que visa incentivar a tecnologia como opção de carreira para meninas, além de apoiar as que já estão no ensino superior.
Grace Hopper Celebration – Uma das maiores conferências internacionais de mulheres na tecnologia
PyLadies – O PyLadies é uma comunidade mundial com o propósito de instigar mais mulheres a entrarem na área tecnológica.
Regla Bel não se formou ainda, mas já está envolvida com projetos de programação front-end, design, gerenciamento e pesquisa de mercado na Startup Fábrica de Gênios. Além disso, ela tem seu próprio projeto de Startup – Conquer Time, que foi desenvolvido dentro do iCEV e foi ganhador de uma mentoria com o Sebrae-PI.
“As tecnologias estão sempre se atualizando e o mercado em constante mudança, então o mais importante é você aprender a aprender. Se você conseguir manter essa adaptabilidade, consegue um bom posicionamento no mercado de trabalho. Eu vejo a engenharia de Software com um papel de destaque, porque não é só a aptidão com as habilidades técnicas, mas também a gente tem aquela conversa com a parte de mercado e negócios”, disse a estudante.
Regla está envolvida com projetos de programação front-end, design, gerenciamento e pesquisa de mercado na Startup Fábrica de Gênios.
A evolução da área está repleta de mulheres que tiveram contribuições fundamentais:
Joan Clarke foi integrante da GC&CS e atuante na Hut 8, a equipe dedicada a decifrar códigos enviados pelo Kriegsmarine, a marinha nazista. Ela era amiga do Alan Turing, e foi graças a sua liderança numa das equipes da quebra de código da Enigma que eles conseguiram interceptar vários navios nazistas. Ela foi tão protagonista nessa história quanto ele.
A matemática que criou o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina, sendo a primeira programadora da história. Lovelace foi a primeira pessoa programadora de todos os tempos, e não apenas a primeira mulher a escrever um código. Tudo isso aconteceu muito antes de conceber a ideia de existir um computador, no século XIX.
Hopper foi uma analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 50, ela desenvolveu a linguagem de programação Flow-Matic, que foi a primeira delas a ser adaptada para o idioma inglês. Ela também é apontada como a autora do termo “bug”, que é usado para designar uma falha em códigos-fonte.
Mulher negra, matemática e cientista da computação da NASA. Com apenas 22 anos, foi contratada pela NASA, na época chamada NACA. Começou sua carreira como matemática e engenheira da computação no laboratório de propulsão de voo. Ela é conhecida como uma das mães da pesquisa espacial em códigos de computador. Annie liderava uma equipe de cientistas responsável por lançar o projeto centauro, considerado um dos mais importantes projetos da NASA até hoje, que deu continuidade para o lançamento de foguetes e sondas espaciais.
Ela é considerada a primeira mulher que começou a trabalhar com o desenvolvimento de jogos digitais. Shaw criou softwares para games e consoles, sendo pioneira na geração procedural de conteúdo, ou seja, o aumento gradual da dificuldade nos níveis do jogo, uma fase era totalmente diferente da outra, conceito utilizado até hoje nos maiores títulos de jogos. Com isso, a engenheira da computação foi uma das primeiras colaboradoras da Atari, trabalhando também em empresas como a Activision.
Referências
Dados referente ao ano de 2020 da pesquisa feita pela empresa de Tecnologia Revelo
https://www.oecd.org/pisa/keyfindings/pisa-2012-results-gender-eng.pdf
What Programming’s Past Reveals About Today’s Gender-Pay Gap – The Atlantic
Pesquisa internacional! O nosso professor Dimmy Magalhães, coordenador do curso de Engenharia de Software, publicou um estudo muito interessante sobre Inteligência Artificial: “Uma abordagem GP baseada em gramática aplicada ao projeto de redes neurais profundas” .O artigo analisa a aplicação de um algoritmo de programação genética (GP) baseado em gramática evolutiva como uma abordagem unificada para o projeto de redes neurais profundas (DNNs). A pesquisa foi publicada na revista científica “Genetic Programming and Evolvable Machines”.
Para ter acesso ao conteúdo na íntegra, clique no link abaixo:
Assim como admiramos as recentes conquistas da astronomia, como telescópios mais poderosos e imagens de buracos negros, também acompanhamos com agitação as recentes evoluções de uma área que tem ganhado cada vez mais espaço no quotidiano das pessoas: a Inteligência Artificial (IA). Muitas das nossas tarefas quotidianas são auxiliadas por sistemas que, de alguma forma, fazem ou fizeram uso da IA. Entretanto, ela é mais complexa do que parece, seja por sua implementação técnica, seja pelos seus resultados alcançados.
É bem verdade que a comunidade científica não tem um consenso formado sobre o real significado da palavra inteligência. Alguns a definem como a habilidade de resolver problemas; outros como a capacidade de aprender a realizar tarefas que não foram previamente ensinadas. Na computação, a inteligência também passa longe de ser um consenso. Conceituamos IA como sendo a capacidade de uma máquina ou sistema de realizar tarefas inerentemente humanas, como raciocínio lógico, descoberta de novos conhecimentos acerca de um assunto, realizar tarefas como conduzir carros e aviões e reagir a mudanças do meio ambiente a fim de se adaptar. Entretanto, independente do conceito utilizado, os resultados da IA são unânimes em mostrar como estamos ficando dependentes do seu uso.
A IA é a capacidade de aprender a realizar tarefas que não foram previamente ensinadas
Recentemente o Google lançou sua nova ferramenta de IA chamada Imagen, capaz de construir qualquer imagem totalmente inédita somente através de uma descrição textual. Frases como “pinguim fazendo churrasco no pólo norte” ou “pintura de um leão com corpode gafanhoto voando sobre a cidade de Atlântida no estilo Salvador Dali” resultarão em imagens ultrarrealistas produzidas pelo sistema. Uma outra IA anunciada recentemente pela DeepMind, chamada GATO, foi lançada e classificada como uma IA Genérica, um tipo de inteligência artificial capaz de “aprender” a fazer qualquer coisa que não tenha sido “previamente ensinada” a aprender, igual ao cérebro de uma criança. A IA GATO é capaz de realizar mais de 600 tarefas diferentes, como jogar vídeo-game, bater papo como se fosse um humano ou empilhar blocos coloridos. Ainda não se sabe ao certo se podemos classificá-la como IA Genérica ou apenas uma IA mais esperta e mais abrangente que as demais. Entretanto, os próprios cientistas já estão impondo limites no uso dessas IAs em razão do aparecimento de problemas éticos e morais.
Uma IA como a Imagen pode produzir fotos realistas de pessoas em situações em que elas nunca se encontraram (como cometendo um crime ou fazendo algo moralmente não aceito). A IA GATO, por exemplo, pode se passar por um humano e “aprender” a reagir a certos comportamentos socialmente inaceitáveis. Em 2016, uma ferramenta de chatbot da Microsoft chamada Tay teve que ser desligada porque, após “aprender” a se comunicar, ela assumiu, no Twitter, comportamentos racistas, homofóbicos e xenófobos. Ferramentas de DeepFake constroem vídeos de pessoas falando o que elas nunca disseram antes.
Estamos vivendo, hoje, um momento importante de expansão no uso dessas ferramentas de aprendizado, mas também de estabelecimento de limites quanto ao seu uso e capacidades. Alguns governos, inclusive o Brasil, discutem atualmente regulações e limites legais para o uso da IA. Ainda não sabemos se um computador poderá alcançar a capacidade cognitiva de um ser humano. Aliás, esse é o grande objetivo das IA Genéricas. Entretanto, como ainda não sabemos como o nosso cérebro aprende nem quais os circuitos envolvidos durante o aprendizado, parece que definir uma IA com a mesma capacidade humana ainda vai demorar muito tempo.
A principal dificuldade ao falar sobre o metaverso é que ele ainda não existe, mas com certeza os investimentos das gigantes de tecnologia nesse projeto mudarão essa situação em pouco tempo.
Loucura para uns e realidade para outros, a verdade é que cada vez mais empresas — e até mesmo governos — estão investindo na criação desse novo mundo.
No entanto, o fato é que o metaverso exige mais conhecimentos de algumas áreas do que as profissões e no-hall, ou seja, pessoas com domínio prático técnico de um assunto, do que temos hoje.
Em outras palavras, como você perceberá ao longo do texto, essa nova tecnologia está criando algumas das profissões que nossos filhos e netos irão trabalhar.
Ignorar as mudanças pode ser letal.
Ao contrário do que muitos acham, o metaverso está longe de só ter utilidade para tornar jogos mais divertidos. Por esse motivo, antes de ficar por dentro das novas profissões que a tecnologia irá criar, é importante ter bem claro do que se trata o metaverso.
Primeiramente, não é novidade que, de fato, o metaverso ganhou enorme popularidade em 2021. No entanto, o termo é mais antigo do que pode se pensa.
O metaverso foi colocado em pauta pela primeira vez em 1992, a partir do autor Neal Stephenson. Ele descreveu a tecnologia sendo um mundo virtual 3D vivido através de avatares de pessoas reais.
Confuso? A imagem abaixo, divulgado pelo “Microsoft Teams” lançado no evento Ignite 2021, ajuda a exemplificar.
Resumidamente, uma vez que é um “universo imersivo 3D”, a tecnologia une reúne três tipos de realidade: a virtual, a aumentada e a mista.
Antes de prosseguir, confira algumas definições rápidas:
Um exemplo de MR foi uma feira de automóveis, realizada na cidade de Fortaleza – CE. Nela, o visitante era capaz de fazer um passeio virtual com o uso dos óculos VR. O dispositivo era conectado a um celular, unindo o ambiente atual com elementos virtuais. Com isso, ao passar por determinadas localidades da cidade o usuário era capaz de sentir os aromas dos lugares visitados.
Bom, e o metaverso com isso? É que ele é uma realidade Estendida (XR), uma mistura de todos os itens acima. Confuso? Veja só: diferente da realidade mista, no metaverso é realmente como se o mundo real fosse um imersivo em 3D!
Pegando como exemplo o Microsoft Teams, no metaverso os avatares podem pegar emprestado a voz do participante e reagir com os mesmos movimentos da boca enquanto a pessoa fala.
Veja alguns casos do que pode ser considerado metaverso:
O uso crescente dessas tecnologias exigirá adaptação dos profissionais e das empresas, além de demandar novos conhecimentos, habilidades, condutas e dinâmicas sociais. Com tantas novidades, muitos podem sentir até mesmo insegurança sobre o futuro do próprio trabalho e da própria profissão.
Agora que já entendeu as principais mudanças que a inovação envolve, confira algumas das profissões que estão sendo criadas pela demanda da tecnologia:
O Metaverso não surgirá por conta própria, por pura boa vontade do tipo Zuck. Como é de se imaginar, o desenvolvedor metaverso será o grande responsável pela construção de um ecossistema imersivo 3D.
Aqui se inclui desenvolvimento de leis, regulamentos, diretrizes… de fato, é realmente como se fosse criado tudo que existe no mundo real. A profissão não é nada fácil. Podemos comparar tamanha dificuldade com a que a indústria automobilística tem enfrentado na transição para veículos elétricos autônomos.
O Ecosystem Developer, como é o nome que você pode se deparar por ai que também se refere à profissão, será o responsável por coordenar parceiros e governos para garantir que as várias funcionalidades criadas sejam possíveis em larga escala. Além disso, também é ele quem vai buscar investimentos governamentais em infraestrutura e incentivar toda a comunidade de participantes.
Um ponto importantíssimo é que os desenvolvedores de ecossistema do metaverso precisarão se concentrar na interoperabilidade, ou seja, nas necessidades dentro do metaverso (on-chain) e também fora dele (off-chain).
Como é algo extremamente complexo, pessoas com anos de experiência governamental/lobbying e um profundo conhecimento do metaverso tendem a ser esses futuros profissionais.
O metaverso é — e será cada vez mais — o alvo perfeito para ataques cibernéticos e fraudes: avatares hackeados, roubo de NFT, vazamentos de dados biométricos, fones de ouvido hackeados… as possibilidades de as coisas darem errado são quase incontáveis!
Esses profissionais vão ser responsáveis por bloquear ataques em tempo real e garantir que leis e protocolos são reconsiderados e adequados.
Com um mundo totalmente novo e imersivo, é apenas uma questão de tempo até que violações virtuais se tornem processos judiciais do mundo real.
Primeiramente, sorytelling é a habilidade de contar histórias utilizando enredo elaborado, uma narrativa envolvente envolvendo os recursos audiovisuais. A técnica ajuda a promover pessoas e negócio, fazendo uma venda de forma indireta através da persuasão.
O storyteller é o nome dado para quem faz o storytelling.
Ao contrário do que muitos podem imaginar, um dos principais objetivos do storytelling é entregar um conteúdo ao “alvo”, seja um cliente ou potencial cliente. No meio corporativo, esse conceito serve para chamar a atenção do cliente, atraí-lo para a sua marca, criar uma conexão e estabelecer um relacionamento mais concreto e duradouro.
O profissional storyteller do metaverso será a responsável por projetar missões imersivas para os participantes.
Parece bobagem mas não é: à medida que a economia da experiência do usuário e o conceito de gamificação continuam ganhando força, é lógico que o metaverso vai necessitar ter grandes histórias, ajustadas à tecnologia, com as quais possamos aprender grandes lições.
Para se ter uma ideia da importância e usabilidade, o treinamento de militares, sessões de psicologia e até mesmo uma simulação de cirurgia precisará desse profissional.
Como o Facebook (atual Meta), Instagram e YouTube ganham dinheiro? Não é por doações governamentais: eles vendem anúncios!
O Metaverso provavelmente será executado de uma maneira muito, muito semelhante. Portanto, assim como já ocorre hoje em muitos sites, a venda de anúncios vai existir, também, no mundo imersivo.
No entanto, a invasão pode ser detida. Assim como o modelo AdBlock Plus, o profissional especialista em bloqueio de anúncio será o responsável por desenvolver plug-ins que podem impedir que os anúncios apareçam.
Para a capacitação na área, será muito preciso ter conhecimento em codificação e acesso ao código-fonte do metaverso. Sem dúvidas, com o passar do tempo, a tendência é que falte profissional especialista em bloqueio de anúncios para a demanda.
Primeiramente, é preciso saber que os smart contracts (contratos inteligentes) são contratos digitais programáveis que se executam automaticamente, sem necessidade de intervenção humana. E por quê isso é importante? Pois os metaversos dentro de uma rede blockchain usarão os smart contracts para funcionar.
De fato, o metaverso terá implicações em todos os aspectos de nossa sociedade, incluindo entretenimento, publicidade e economia. Os dois com universos andando juntos, e isso significa que os desafios jurídicos para empreendedores e usuários serão ainda mais complexos.
Aqui estamos falando de algo complexo, relacionado até mesmo à análise de taxas de transação virtual, privacidade e proteção de dados, cumprimento dos direitos autorais e dos usuários como consumidor.
Outro ponto interessante a se notar é que, conforme as transações passem a aumentar, os mineradores de dados precisarão de um apoio para analisar e criar melhores taxas dentro do blockchain. E, claro, o advogado especialista nos contratos inteligentes serão requisitados.
As ideias são baratas. A execução é cara.
Assim que tivermos um metaverso em pleno funcionamento, a capacidade de planejar e implementar todas as questões de funcionalidades em um mundo totalmente virtual será absolutamente indispensável para a maioria das empresas.
À medida que os CEOs definem uma visão e uma estratégia para a criação e o crescimento das receitas para os seus negócios, o Planner, ou estrategista digital do metaverso, precisará direcionar um portfólio estratégico de oportunidades, desde a prova da ideia até o processo de implantação.
Em outras palavras, esse profissional será o responsável pela estratégia de todo o portfólio de oportunidades. Sendo assim, caberá a esse profissional identificar oportunidades de mercado, conduzir cases, influenciar roteiros, desenvolver métricas, etc.
Além do metaverso usar criptomoedas para negociação, também usam os NFTs (tokens não fungíveis), os ativos digitais únicos.
Para ficar mais fácil, os NFTs registro digital da posse de determinado bem, seja ele real ou virtual. No metaverso, o NFT pode representar personagens do jogo, terrenos, poderes mágicos, móveis, avatares de pessoas reais, e tudo que for exclusivo.
Com a evolução dos NFTs, alguns designers vão se especializar em desenvolver produtos para o mundo virtual, sejam “skins” (roupas para avatares) ou acessórios. Ou seja, será preciso estilistas de criação do look dos avatares pessoais e de produtos.
Existirá uma enorme oportunidade para os cabeleireiros virtuais, maquiadores digitais, figurinistas 3D e outros profissionais dos cursos de Estética e Cosmética, Design, Artes Visuais e Figurinistas.
A vida ao vivo num mundo em 3D está virando realidade. O grande objetivo do metaverso é melhorar não só a experiência das redes sociais, mas capacitar toda essência do “eu digital” e a personalização.
A chegada da Internet 5G, os novos celulares cada vez mais potentes e os programas de inteligência artificial estão colocando para o dia a dia os sistemas imersivos que antes só eram possíveis de se imaginar em filmes e séries.
Essas novas profissões apenas a superfície. Existem diversas outras que surgirão e já estão surgindo.
Você pode até não gostar da ideia, mas no futuro teremos ainda mais a criação de recursos e uso criativos desse espaço.
Publicado por Livecoins
Na Web3, blockchain é um conceito importante de tecnologia para que a descentralização faça sentido (Crédito: Getty Images)
Conseguir equilibrar o melhor das duas fases anteriores da internet, essa é a proposta da Web3 que se baseia na premissa de descentralização. O termo foi utilizado pela primeira vez em 2014 por Gavin Wood. O britânico é cofundador da rede de blockchain Ethereum.
Se na Web 1.0 a premissa era o compartilhamento de informações e na Web 2.0 o foco foi a importância do conteúdo gerado pelo usuário, a ideia por trás da Web3 é juntar a descentralização, permitida pela blockchain e fortalecer ainda mais o conteúdo desenvolvido pelos usuários.
Porém, apesar de pressupor uma evolução das outras fases anteriores, ela não necessariamente será uma continuidade, alerta Ricardo Cavallini, global faculty da Singularity University. “Considerando que um dos principais elementos deste mundo é o NFT, que apesar de usar criptomoedas e blockchain não é nada descentralizado, fica claro o quanto a realidade de Web3 está distante”, pontua.
No ano passado, a expressão Web3 esteve entre as mais comentadas na internet junto com Metaverso e NFT. Uma característica também importante da Web3 é um número maior de mecanismos que garantam aos usuários transparência na coleta e destinação de seus dados.
De acordo com Cavallini, “mais do que uma evolução (a próxima versão, três ponto zero), se trata de uma remodelagem da internet, baseada em blockchain, tokenização e descentralização. Aproveito para fazer um parênteses aqui, a frase acima em si mostra bem a necessidade dos executivos ficarem em dia com as novidades. Perceba que para entender Web3 é preciso conhecer outras coisas que muita gente ainda não entende, nem a tecnologia, tampouco o conceito.”
“O nome se confunde com um conceito antigo chamado Web 3.0, a tal web semântica. Acho que a grande diferença desta buzzword é que tenho a sensação que ela não surgiu para vender livros, palestras, artigos ou especialistas. Sinto que a força da Web3 vem de um desejo mais puro de corrigir os problemas atuais da internet”, diz Cavallini.
Elon Musk já criticou algumas vezes o termo que remete à internet descentralizada (Crédito: Getty Images)
Para Cavallini, do entendimento que a internet foi para um caminho com monopólios, fake news e discurso de ódio, é importante estar atento para não replicar tudo isso ao buscar uma nova web descentralizada. “Quando surgiu, uma das principais descrições da internet era que ela era distribuída. Pense no Brasil, um país onde Facebook virou sinônimo de internet, comerciantes dependem do Instagram e 99% dos smartphones têm um WhatsApp instalado.”
Elon Musk e Jack Dorsey já fizeram piada com o termo
Os bilionários Elon Musk e Jack Dorsey já fizeram piada com a expressão Web3 e criticaram o envolvimento de empresas de capital de risco como Andreessen Horowitz no que alguns chamam de nova versão da internet. “Você não pode possuir a Web3, escreveu Dorsey no Twitter. “No final das contas, é uma entidade centralizada com um nome diferente. Saiba antes no que está se envolvendo…”, disse Dorsey.
Publicado por Forbes
Dados observados pela empresa de pesquisa de blockchain CryptoRank mostram que usuários de criptomoedas de games ultrapassaram em 2021, pela primeira vez, os de finanças descentralizadas (DeFi). No ano passado, carteiras ativas únicas ligadas a tokens de games responderam por 49% da indústria de blockchain.
“Gaming se tornou uma das áreas de maior crescimento no mercado cripto. A primeira onda de jogos são os play-to-earn (P2E, ou jogue para ganhar), como Axie [Infinity] e DeFi Kingdoms, porque eles são fáceis de lançar e necessitam de mecânicas e gráficos menos intensos”, afirmou em e-mail Ilan Solot, sócio do Tagus Capital Multi-Strategy Fund.
Segundo o especialista, o grande apelo dos jogos play-to-earn é participar da economia do jogo de alguma maneira, então muitos usuários de DeFi, principalmente provedores de liquidez, entraram rapidamente. “Há muita sobreposição”, apontou.
No mês passado, em post publicado no blog da gestora de ativos Arca, Jeff Dorman apontou que, embora o setor de jogos esteja “bombando” e seja considerado à prova de crises, as fortunas dos tokens de games e as moedas de outros sub-setores continuam atreladas ao Bitcoin (BTC), possivelmente devido à falta de conhecimento do varejo e de novos investidores profissionais.
“Por conta dos altos faturamentos e rendimentos, muitos ativos digitais deveriam ser os favoritos dos consumidores, e não se comportar como empresas de tecnologia sem lucro. Mas o mercado parece não estar pronto para colocar, de um lado, tokens de empresas de jogos que se comportam bem em crises (como o AXS) e exchanges com alto fluxo de caixa (como o FTT, SUSHI) e, de outro, protocolos sem fluxo de caixa (como o BTC) e produtos em fase inicial com pouca geração de taxas (como o SOL, AVAX)”, afirmou Dorman.
Publicado por InfoMoney
A construção e implementação de APIs (interface de programação de aplicação) de diferentes serviços em negócios vem se tornando um dos principais serviços oferecidos por empresas para seus clientes. Mas esse tipo de implementação ainda é muito novo, fazendo com que muitos executivos ainda não saibam qual estratégia executar em seu plano de ação.
Segundo um estudo desenvolvido pelo analista independente da indústria de software e especialista em APIs, Randy Heffner, em parceria com Kleber Bacili, fundador e CEO da Sensedia, essas previsões são complicadas, já que o futuro é virtualmente imprevisível e a verdadeira transformação digital pressupõe estar preparado para a rápida mudança em modelos de negócios e operações.
“Na era digital, o melhor planejamento é aquele que habilita com que o negócio mude rapidamente. E para construir uma estrutura que esteja preparada para mudanças, é preciso que seu software seja pensado para mudar também” afirma Kleber Bacili.
Outra constatação feita no estudo é que o mercado anda a passos largos em direção a um caminho sem volta: o modelo de negócios abertos está, cada vez mais, se tornando um modelo de negócios tradicional. E é aqui que entram as APIs, que viabilizam com que o mundo open e todas essas transformações aconteçam.
E é dentro disso que as estratégias líderes deste setor entram em ação. Confira elas a seguir:
Para muitos executivos, o open banking foi o primeiro sinal de que um novo modelo de negócios estava se desenvolvendo. Por mais que algumas empresas tenham suas APIs abertas há mais de dez anos, como Google e Twitter, por exemplo, o senso comum entre grande parte dos gestores, até o momento, era de que APIs seriam algo tecnológico demais, específico para startups ou companhias de tecnologia.
Porém, este senso comum está errado. À medida que o número de APIs abertas de grandes empresas cresce, é possível assimilar o fato de que os negócios abertos estão se tornando negócios normais.
Quando uma empresa torna o negócio aberto como seu modo normal de negócios, as APIs disponíveis permitem que sua organização prospere à medida que as cadeias de valor, os modelos de negócios e a concorrência mudam e evoluem continuamente.
Os Open-ended business (negócios abertos, em tradução livre), além de criarem valores para a empresa como um todo, também contribuem para identificar oportunidades com base nas competências, capacidades e ativos individuais do negócio, seja ele digital ou físico.
Um negócio aberto se beneficia muito de uma arquitetura de software forte, que o torna aberto para conexões diretas e dinâmicas com vários ecossistemas, e permite que o negócio seja rapidamente reconfigurado para atender às oportunidades.
Apesar dos produtos de APIs serem importantes para negócios abertos, a mudança para esta categoria aumenta a visibilidade dos produtos de API à medida que começam a pensar em suas iniciativas como uma plataforma capaz de englobar modelos e oportunidades corporativos diversas.
Plataformas de negócios e produtos de API deixam claro um ponto muito importante: o software de uma empresa é o seu negócio. Com isso, a importância do design e da governança de programas baseados em domínio, aumenta.
As empresas interagem por meio de processos e fluxos orientados a eventos, bem como trocando dados e transações. Portanto, as plataformas de negócios abertas precisarão de modelos de interconexão baseados em eventos e outros, além do modelo de solicitação-resposta das REST APIs.
Para lidar com a escassez de habilidades e permitir com que as APIs atendam à cenários variados, sua arquitetura deve permitir uma implementação contínua e completa de API, de low-code até microsserviços em cloud e tudo o que estiver no caminho entre eles.
À medida que as APIs ganham visibilidade, produtos e estratégias para protegê-las recebem cada vez mais investimento e inovação. Por isso, a criação de uma arquitetura de confiabilidade-zero, em que qualquer novo sistema conectado a operação principal deve ser autenticado, garante proteção contra invasões, o uso não autorizado de funções e possíveis violações de privacidade.
Publicado por Canaltech
Já faz algum tempo que o setor de tecnologia da informação (TI) enfrenta déficit de profissionais. No Brasil, essa carência deve ser de mais de 408 mil postos de trabalho até 2022. Com isso, as perdas acumuladas entre 2010 e 2020 já alcançam os R$ 167 bilhões. Os dados são da Softex, uma organização social voltada ao fomento da área de TI que integra o Projeto TechDev Paraná.
Atualmente, o Brasil é o 10º maior mercado do mundo no setor. Na América Latina é o líder e responde por 40% do total, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Então, o país precisa enfrentar a falta de mão de obra qualificada para não perder a oportunidade de ser referência na área.
Uma das iniciativas nesse sentido é o TechDev Paraná, lançado em novembro de 2020, que busca promover o ecossistema de tecnologia e inovação. “Para isso, conecta empresas, universidades, instituições de ciência e tecnologia, e o setor público”, aponta Lucas Ribeiro, diretor-presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR).
Nesse contexto, o Projeto criou duas pesquisas para identificar gargalos e demandas em recursos humanos do setor. Uma delas vai mapear as vagas existentes e onde a carência de trabalhadores da área é recorrente. As empresas participantes respondem a um formulário sobre formas de recrutamento e manutenção de pessoal, e outros aspectos da gestão de pessoas. A outra quer investigar as competências de hard e soft skills requeridas.
Para Ribeiro, o diagnóstico vai permitir que empreendedores e gestores públicos estabeleçam ações mais efetivas em prol do desenvolvimento do segmento. Ele destaca o protagonismo do Paraná nesse cenário e avalia que a participação das empresas nas pesquisas é fundamental.
Ribeiro aponta que, de acordo com Acate Tech Report 2020, o Paraná é o segundo Estado brasileiro em faturamento em TI. “No último período, registrou crescimento de 25,4%. É, ainda, o segundo em número de novos profissionais formados”, diz. Os setores que se destacam na geração de empregos de TI são agricultura e pecuária, alimentos e smart grid (gestão automatizada do setor elétrico).
Uma das medidas tomadas pelas empresas para enfrentar a falta de profissionais especializados é a oferta de formação a colaboradores que as companhias já têm. Entre as áreas mais presentes nessas iniciativas estão a computação em nuvem, a análise de dados, a robótica e a inteligência artificial.
Como o Brasil forma anualmente cerca de 45 mil especialistas em tecnologia e há 70 mil novas vagas por ano, segundo dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), cursos e treinamentos internos se tornaram a estratégia mais adotada pelas organizações. Algumas têm universidades corporativas que permitem realocação mais ágil.
Profissionais de diferentes setores, como administração, comunicação, sustentabilidade, Recursos Humanos e outros, podem ser aproveitados em outras funções. Esse investimento reflete a expectativa de que o déficit de profissionais vai crescer ainda mais nos próximos anos. Os números já mostram a tendência: nos três primeiros meses de 2021, foram contratados 41 mil profissionais de TI no país. Em todo o ano de 2020, foram 47 mil.
Publicado por CanalTech
Se você tem dificuldade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, ignorar as distrações do dia a dia e priorizar sua lista de afazeres, pasme — os videogames podem ser um grande aliado.
Pesquisas recentes sugerem que certos jogos podem tornar sua mente mais afiada, reforçar sua memória de trabalho, melhorar seu foco, suas habilidades espaciais e até mesmo sua visão.
Ou seja, talvez a prática não seja tão “perda de tempo” como alguns pais imaginam.
“Como mãe de três filhos, eu pensava a mesma coisa. Como cientista no laboratório, fiquei muito surpresa ao descobrir que alguns videogames têm efeitos positivos no cérebro e no nosso comportamento”, diz a neurocientista cognitiva Daphné Bavelier, cuja pesquisa usou eletrodos presos ao couro cabeludo de jogadores para entender o que acontece no cérebro enquanto se joga videogame.
Mas, para obter esse tipo de resultados positivos, o tipo de jogo é fundamental. Os games de ação — aqueles que envolvem tomar decisões rápidas, navegar em diferentes ambientes e encontrar alvos visuais — parecem oferecer os benefícios cognitivos mais significativos.
“Jogos de tiro em primeira e terceira pessoa realmente reforçam o quão bem você presta atenção. Eles também melhoram o quão bem você enxerga ou escuta — o que chamamos de percepção. E revelam ainda uma melhora acentuada na cognição espacial e na memória de trabalho e na capacidade multitarefa”, afirma Bavelier.
“Na verdade, são benefícios que têm potencial de uso no dia a dia.”
O que acontece é que, ao jogar esses games, você está treinando seu cérebro.
“Nós ativamos uma rede de áreas no córtex frontal, outras no córtex parietal — uma rede que é conhecida por ser responsável pela atenção descendente. Essa rede fica mais reforçada e muito mais eficiente no processamento de informações”, explica a neurocientista.
Pesquisas mostram que os chamados jogos de tiro em primeira pessoa (FPS, na sigla em inglês) podem melhorar significativamente a atenção
Um estudo de 2003 descobriu não apenas que jogadores de videogame eram melhores em resolver quebra-cabeças visuais do que aqueles que não jogavam — como foram necessários apenas 10 dias de prática de videogame para melhorar o desempenho destes últimos.
Ainda mais surpreendente, os jogos de ação também demonstraram aumentar a massa cinzenta em uma área associada ao raciocínio abstrato e à resolução de problemas.
Em relação à visão, um estudo recente revelou que jogar 50 horas de games de ação por nove semanas – um pouco menos de 1 hora por dia – melhora a sensibilidade ao contraste.
Em outras palavras, você é mais capaz de distinguir entre tons de cinza, o que é útil quando você está dirigindo à noite ou em outras situações de baixa visibilidade. E a sensibilidade ao contraste parece piorar naturalmente à medida que envelhecemos.
Infelizmente você não obtém todos estes benefícios jogando games mais calmos — é importante que sejam jogos de ação.
“Fazemos estudos de treino em laboratório, em que pedimos que os participantes pratiquem jogos de tiro em primeira ou terceira pessoa ou outros tipos de jogos, como jogos de simulação social ou jogos de quebra-cabeça. E descobrimos que apenas aqueles que treinavam jogos de tiro em primeira e terceira pessoa apresentavam essa atenção aprimorada”, revela a neurocientista.
Mas não precisam ser necessariamente jogos violentos.
Em um estudo, por exemplo, participantes foram convidados a jogar um game que envolvia resolver enigmas e coletar moedas como recompensa. Eles jogaram 30 minutos por dia durante 3 meses. Ao final do estudo, o hipocampo, a parte do cérebro que é vital para a memória, havia sido aprimorado.
Se você não tem familiaridade com o mundo dos games, uma boa forma de começar a aprimorar sua atenção, segundo Bavelier, pode ser com jogos de carros.
“O tipo de jogo em você precisa visar uma tarefa, mas ao mesmo tempo haja distrações ou obstáculos que você precisa evitar, pontos que você precisa coletar… Isso tem a mesma mecânica que coloca à prova sua atenção”, explica.
E você não precisa passar muito tempo jogando para obter os benefícios.
“Não existe uma dose ideal, o melhor é a prática distribuída (de partidas curtas). Então, uma sessão de cerca de 30 minutos por dia, cinco vezes por semana, durante um período de dez a 15 semanas”, sugere.
O Engenheiro de Software projeta e guia o desenvolvimento de programas, aplicativos e sistemas, de forma que atendam aos requisitos e cumpram determinadas funções, ou seja, os engenheiros dessa área são responsáveis por criar plataformas digitais, jogos, e sistemas específicos. O leque de atuações é muito amplo, eles também podem administrar bancos de dados, considerados uma riqueza para as empresas, em tempos atuais informação para comunicação direcionada é tudo! São muitos os motivos para você fazer Engenharia de Software em 2022!
O Brasil está entre os países que mais investem em software no mundo! O salário médio de um Engenheiro de Software, no país, é de R$ 9.480 por mês,303% acima da média salarial brasileira.
Praticamente todos os setores da economia direcionam seus negócios para a plataforma digital, gerando muitas oportunidades para um engenheiro de software recém-formado.
A carreira também pode ser o caminho para uma nova Startup: para quem tem veia empreendedora, desenvolver uma nova ideia de negócios a partir de soluções tecnológicas pode ser bastante lucrativo.
Confere só:
Desenvolvedor Full Stack – Responsável por desenvolver códigos para a execução das funções de uma aplicação na internet.
Média salarial mensal: 11 mil reais
Pentester – Profissional encarregado de conduzir testes de segurança em uma infraestrutura para prevenir invasões e exposições de dados.
Média salarial mensal: 11 mil reais
Arquiteto de soluções – Responsável pelo desenvolvimento, adequação e integração de novas soluções personalizadas para as empresas.
Média salarial mensal: 10 mil reais
Desenvolvedor Front-End – Responsável pela experiência do usuário na Web, tendo a função desenhar e desenvolver páginas na internet.
Média salarial mensal: 8 mil reais
Especialista em Machine Learning – Tem como função desenvolver cálculos, simular cenários de decisão e avaliar os resultados gerados pela simulação.
Média salarial mensal: 7,1 mil reais
People Analytics – Responsável pelo processo de coleta, análise e geração de insights baseados em dados para a gestão de pessoas.
Média salarial mensal: 5,5 mil reais
Analista Martech – Responsável por estabelecer a integração entre a tecnologia e o marketing, aliando as demandas de vendas e marketing da empresa.
Média salarial mensal: 4,8 mil reais
*Informações: Estadão
A formação em Engenharia de Software desdobra-se em diversas possibilidades, sendo uma das áreas mais requisitadas no mercado de trabalho atualmente e uma das grandes apostas para o futuro,segundo o CareerCast, site especializado em carreiras de tecnologia.
O mercado de TI, em constante expansão, exige cada vez mais profissionais, o que gera mais empregabilidade e possibilidade de atuação em empresas de todos os portes, inclusive com ótimas remunerações e oportunidades de ascensão.
Nós temos o ÚNICO, primeiro e melhor curso de Engenharia de Software do Piauí! A meta é que o estudante seja disputado no mercado da Tecnologia. Aqui o aluno estará apto a entrar no mercado, mas também pronto para pesquisar inovações, aliando conhecimento e prática, ele escolhe o caminho, ou os caminhos para seguir. Os alunos aprendem aqui a encarar problemas tecnológicos de maneira criativa e inovadora, propondo soluções de software integradas e harmonizadas ao ambiente corporativo.
No iCEV os estudantes têm contato com a prática muito cedo. Logo no começo eles começam a entender sobre Fundamentos de Game Design, Desenvolvimento para dispositivos móveis, aprendem linguagem de Programação Python e Algoritmos.
O iCEV investe em internacionalização, estreitando os laços com grandes Players do mercado mundial de Tecnologia, assim como Red Hat e Orecle.
Assim, os alunos aprendem a teoria e fomentam conhecimento no mercado com ferramentas, ambientes e práticas da indústria da Tecnologia.
Red Hat Academy – programa da Red Hat, maior empresa de Software Livre do Mercado Mundial. O estudante iCEV tem acesso aos cursos da trilha de Administração de Sistemas Operacionais, Desenvolvimento de Middleware e Cloud Computing, assim como um desconto de 50% nas provas de certificação.
Mais sobre a Red Hat – A gigante da tecnologia tem no portfólio soluções que vão desde sistemas operacionais para servidores, servidores de aplicações, até ferramentas de alta disponibilidade de aplicações como o OpenShift. Em 2018 ela foi comprada pela IBM por USS$ 34 milhões de dólares.
Oracle Academy – O estudante iCEV tem disponível toda a trilha de curso de desenvolvimento: Java Fundamentals, Java Foundations, Java Programming e Artificial Intelligence with Machine Learning in Java.
Mais sobre a Oracle – É um dos maiores provedores de nuvem do mundo, disponibiliza desde serviços de nuvem como de infraestrutura como serviço, banco de dados, inteligência artificial, até mesmo ambiente para desenvolvimento de aplicações Low Code.
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Britânico diz que jogou fora por engano o disco rígido – e tenta obter permissão das autoridades para procurá-lo em aterro sanitário; entenda o caso:
Em agosto de 2013, o inglês James Howells resolveu arrumar seu home office e jogar fora coisas que não usava mais – o que, como ele trabalha com TI, significava um amontoado de cabos, periféricos velhos e/ou quebrados, como um mouse e dois HDs externos. Um dos discos rígidos estava em branco, e o outro tinha um backup com arquivos de um laptop
que Howells não usava mais (ele tinha derrubado limonada na máquina, que parou de funcionar).
Ele jogou o HD em branco num saco de lixo. Antes de ir dormir, pensou melhor e decidiu pegar de volta o disco para ver o que tinha dentro, e apagar de forma segura (simplesmente deletar arquivos não faz com que eles sejam realmente removidos do disco). O problema é que, de manhã, sua esposa Hafina tirou o lixo – e com ele, o HD.
Nenhum dos dois percebeu de imediato, mas o disco jogado fora não era aquele em branco, mas o outro. E dentro dele, além de arquivos diversos, havia 7.500 bitcoins – que, naquela época, já valiam US$ 6 milhões. Então os dois foram até o aterro sanitário da cidade (Newport, no País de Gales) pedir permissão para tentar recuperar o disco de alguma forma.
Alegando questões sanitárias, as autoridades da cidade não permitiram que Howells tivesse acesso ao lixão, mas disseram que devolveriam o HD a ele caso o encontrassem. Nos anos seguintes, ele assistiu horrorizado à cotação do bitcoin disparar. Em 2018, as criptomoedas contidas naquele disco já valiam mais de US$ 100 milhões. Pela cotação atual, são quase US$ 350 milhões. O HD é muito provavelmente o objeto mais valioso já jogado no lixo.
Howells apelou à prefeitura de Newport, prometendo doar 25% do valor para um fundo de combate à pandemia de Covid-19. Nada feito. A essa altura da história, o caso dele já tinha ficado famoso. Durante a pandemia, os bitcoins gravados no disco chegaram a valer US$ 533 milhões. Howells apresentou um projeto de escavação que custaria US$ 5 milhões – pagos por ele e por dois investidores, que aceitaram participar em troca de uma parte do dinheiro. Mas nem assim obteve permissão para procurar o bendito HD.
Ele voltou a minerar criptomoedas, mas nunca conseguiu chegar nem perto do que tinha: conforme aumenta a quantidade de bitcoin já minerado, vai ficando cada vez mais difícil minerar mais. Hoje minerar milhares de bitcoins, como Howells conseguiu fazer nos primórdios dessa criptomoeda, exigiria uma bateria de servidores com alto poder de processamento e levaria muito tempo.
É uma característica auto-limitante embutida no sistema (90% dos 21 milhões de bitcoins possíveis já foram minerados, mas os 10% restantes deverão levar 100 anos).
Howells continua tentando convencer as autoridades da cidade a permitir a escavação, na esperança de que um dia seu disco seja encontrado e funcione. É uma esperança remota – mas que certamente vale US$ 350 milhões.
O mercado de games deve movimentar 2,3 bilhões de dólares em receita até o final deste ano, valor 5,1% maior que em 2020. E quem compra um game quer mais explorar a jornada oferecida, do que pensar em como o jogo foi criado. Mas para chegar ao consumidor, o game passa por diversos processos para a criação de fases e de perfil dos personagens que usam tecnologia avançada para tornar a experiência mais real, dinâmica e atrativa. E há um mundo por trás do universo dos jogos que passa por:
1- Machine Learning: Este processo, também conhecido como aprendizagem de máquinas, se dá pelo aprendizado automático baseado em padrões. A partir de um tempo observando acontecimentos, a máquina começa a entender padrões e aprende com eles. No caso dos games, o sistema computacional joga milhares de vezes e aprende, por eliminação dos erros, quais passos seguir e qual a melhor maneira de agir de acordo com as fases e desafios, como qual o momento de pular, atirar, se defender e interagir com o jogador que estará do outro lado da tela.
2- Reinforcement Learning: A aprendizagem por reforço é quando a inteligência artificial aprende com base na repetição, ou seja, são feitos testes insistentemente. O jogo treina o que aprendeu no primeiro passo de machine learning e vai aperfeiçoando suas habilidades para chegar cada vez mais próximo da perfeição. Em 2019, programadores britânicos criaram uma “equipe” de algoritmos no jogo de tiro Quake III Arena e, por meio do reinforcement learning, formaram um esquadrão de IA dominante que venceu 75% dos jogos contra os humanos, mesmo depois de 12 horas de treino das pessoas envolvidas no teste.
3- DLSS: O Deep Learning Super Sampling, tecnologia da Nvidia, parceira do SAS, é uma técnica implementada nos jogos que promete rodá-los em resoluções mais altas sem exigir tanto da placa de vídeo. Quando um usuário deseja jogar em uma tela 4K, por exemplo, e aproveitar todos os gráficos do jogo, o visor precisa mostrar mais de 8 milhões de pixels que devem ser atualizados por, pelo menos, 60 vezes a cada segundo, exigindo muito da placa gráfica. O DLSS ajuda seu computador ou videogame a otimizar esse processo e gerar uma imagem com resolução maior do que a inicial, tornando a experiência melhor para todos os usuários, mesmo que não tenham a placa ideal para tal jogo.
4- Análise de desempenho: Assim como em esportes de alta performance, como futebol, atletismo e corrida, os jogadores de games online também estão sujeitos a uma avaliação da sua atuação durante as partidas. Através da análise de dados, as equipes podem definir quais estratégias serão colocadas em prática durante as rodadas seguintes do campeonato, quais treinos devem ser aplicados e quais foram as maiores deficiências do time nas exibições anteriores e que poderiam prevenir a vitória. Além disso, a análise de dados auxilia na gravação de partes específicas do jogo que servirão como base de estudo para os times.
“O mundo dos games segue em expansão e nós, do SAS, temos acompanhado essa evolução aplicando analytics em todas as fases, desde a análise do mercado já existente para a criação de jogos que tenham sucesso, durante a fase de concepção, desenvolvimento e testes, na definição da melhor estratégia de lançamento, nas avaliações de feedback dos usuários, na melhoria da experiência do usuário, ou seja, durante todo o processo” destaca Eduardo Hellas, Engenheiro de Sistemas do SAS.
Era uma vez um gatinho pixelado, que voava pelo espaço sideral ao som de uma musiquinha chiclete seguido por um arco-íris. O nome dele era Nyan Cat – um meme que fez bastante sucesso há cerca de 10 anos. Em fevereiro de 2021, ele voltou a ser notícia por um motivo peculiar: foi vendido pela bagatela de 590 mil dólares.
Como assim, um meme foi vendido? Sumiu da internet?
Não. Se você digitar “Nyan Cat” no Google agora, vai encontrar imagens, gifs, vídeos, tudo normal. Isso porque o que foi comprado nessa transação não é todo e qualquer Nyan Cat que exista por aí e sim, o original.
Pense assim: se você fosse comprar a Mona Lisa, estaria pagando pelo quadro original – aquele que fica pendurado no museu, com certificado de autenticidade, considerado pelos especialistas como a verdadeira e original Mona Lisa.
Mas isso não significa que não existam réplicas e versões da Mona Lisa por aí. Seu vizinho pode ter um pôster dela pendurada na parede, sua mãe pode ter um cartão-postal com a imagem do quadro, um amigo pode ter ido até o Museu do Louvre e tirado uma foto dela.
Mas a Mona Lisa original é única. Essa só você vai ter.
A mesma coisa vale pra quem comprou o meme do Nyan Cat. Existem inúmeras réplicas desse meme. Mas o original, aquele que deu origem a todas as cópias, é só do comprador.
Mas como garantir que o que está sendo comprado é o meme original?
O que permite isso é algo chamado NFT.
NFT é uma sigla para non-fungible token – ou token não-fungível. De forma simplificada, o NFT é um código de computador que serve como autenticação de um arquivo – a garantia de que ele é único.
Esse é o significado de não-fungível, aliás. Na economia, ativos fungíveis são aqueles cujas unidades possa, ser trocadas sem alterar o valor. Por exemplo: você pode trocar uma nota de R$ 50 por cinco notas de R$ 10 reais e elas continuarão valendo a mesma coisa.
Um ativo não-fungível, por outro lado, tem propriedades únicas a ele, nenhum outro é igual. Existe apenas uma Mona Lisa – podem haver cópias, versões, mas aquele quadro, com aquelas características e aquele valor é único. Você não pode trocar a Mona Lisa por nenhum outro quadro e dizer que eles são equivalentes, certo?
O NFT, portanto, é esse token, ou chave, completamente único que é vendido junto ao arquivo e garante a autenticidade dele.
Ou seja: a pessoa que comprou o Nyan Cat não recebeu um gif do gatinho ou o link do vídeo. Ela recebeu o arquivo original do meme com o NFT, o código que garante sua exclusividade.
Em abril, foi anunciado que o vídeo “Leave Britney Alone”, um meme de 2007, foi vendido como NFT por quase US$ 45 mil. Mas antes disso, em fevereiro, uma transação balançou o mundo da arte: uma colagem digital do artista norte-americano Beeple foi vendida por mais de US$ 69 milhões em um leilão.
Essa obra não existe fisicamente. O comprador recebeu um arquivo criptografado com a imagem original e as linhas de código do NFT. Como cada NFT é totalmente único, ele serve como um certificado de posse e de autenticidade. É como se ele tivesse a Mona Lisa autêntica – se a Mona Lisa só existisse dentro do computador.
Não basta fazer um Pix para o vendedor. As transações de NFTs acontecem por meio de uma tecnologia chamada blockchain.
De forma simples, o blockchain é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informações pela internet. São pedaços de código gerados online que carregam informações conectadas.
É esse sistema que permite as transações das criptomoedas – como o bitcoin, por exemplo.
Basicamente, toda vez que há uma movimentação, ela fica registrada numa espécie de documento oficial, mantido por milhares de computadores ao redor do mundo e que pode ser acessado por qualquer pessoa.
Por que isso importa? Porque o principal valor dos NFTs é baseado na confiança da autenticidade. Esse registro coletivo e facilmente acessível torna mais difícil a tarefa de fraudar informações de compra e venda. A posse dos NFTs fica com todo o histórico computado.
Hoje em dia, os NFTs mais comuns são comercializados através da rede Ethereum, uma das criptomoedas mais famosas que existem.
A resposta para isso depende do valor que você atribui à originalidade. Ver a Mona Lisa original é a mesma coisa que ver uma réplica pendurada na sua parede? Para algumas pessoas, até pode ser.
O ponto é que peças digitais sempre foram muito fáceis de serem copiadas e replicadas. Boa parte dos criadores nunca ganha dinheiro nenhum com aquilo que fizeram.
Os NFTs mudam esse cenário. Pode continuar sendo fácil copiar uma imagem ou um vídeo, mas o NFT em si, aquele código único e com compra e venda registrada, é único. A colagem digital do Beeple pode ser vista no Google da mesma forma que a Mona Lisa. Mas o dono sabe que o dele é o original.
Isso gera escassez. E, para o mercado, quando algo é escasso e a sociedade atribui valor, as negociações se tornam mais competitivas.
Os NFTs têm grandes entusiastas e grandes críticos. Alguns investidores acreditam que eles tendem a se valorizar, enquanto outros defendem que, em algum momento, o mercado não verá mais valor.
Afinal, valor é algo relativo. E dinheiro, cada vez mais, toma formas únicas e originais. Até um meme da internet pode valer milhões.
Uma empresa de robótica chamada Engineered Arts, sediada no Reino Unido, divulgou um vídeo em que apresenta Ameca: um impressionante robô humanoide com expressões faciais assustadoramente realistas.
De acordo com a empresa, sua criação “representa a vanguarda da tecnologia de robótica humana”, tendo sido projetada especificamente como uma plataforma para o desenvolvimento de futuras tecnologias de robótica. “Inteligência artificial e sistemas de aprendizado de máquina podem ser testados e desenvolvidos no Ameca”, diz o material de divulgação.
Por enquanto, o robô acinzentado não é capaz de andar. “Há muitos obstáculos a serem superados antes que Ameca consiga andar”, explica a empresa. “Caminhar é uma tarefa difícil para um robô e, embora tenhamos feito pesquisas sobre isso, não criamos um humanoide ambulante completo”.
No entanto, isso pode mudar com o tempo, já que, segundo a desenvolvedora, a arquitetura modular do robô permite futuras atualizações, tanto físicas quanto de software, para aprimorar suas habilidades.
Todas essas “caras e bocas” que o robô é capaz de fazer são ferramentas importantes para facilitar a interação homem-máquina. E esse é o objetivo da Engineered Arts. “Ameca é a plataforma perfeita para desenvolver a interação entre nós humanos e qualquer metaverso ou reino digital”, diz o site do produto.
Isso significa que cientistas que trabalham com o desenvolvimento de sistemas de Inteligência Artificial podem usá-la como instrumento de aplicação de seus algoritmos. “IA geralmente é apenas um código de computador, o que não é tão dramático quanto nossos personagens realistas. Mas é usado para reconhecimento de fala e reconhecimento facial/de objetos, com os quais nossos robôs podem ser programados”, explica a empresa.
Para isso, Ameca está disponível tanto para venda quanto para locação. Como os valores não foram divulgados pela Engineered Arts, os interessados devem entrar em contato para solicitar orçamento e mais informações.
Veja o que se sabe sobre o Ameca:
Entre 2020 e 2017, o índice de mulheres que foram mortas pela condição de ser mulher ou em situação de violência aumentou em 50% – é o que aponta o Anuário da Segurança Pública do Estado do Piauí (SSP-PI).
De acordo com a assistente social, Caroline Leal, uma das formas de combater a violência de gênero é criando cada vez mais mecanismos para oferecer segurança eficiente à mulher. Uma estratégia nesse sentido vem sendo estudada há três anos pela professora Ana Paula Cavalcanti. Em sua pesquisa, ela articula como a inteligência artificial pode ser uma ferramenta no enfrentamento à violência contra a mulher.
Na pesquisa de Ana Paula, que é doutora em Ciência da Computação, a tecnologia pode auxiliar a identificar a violência contra à mulher no momento em que ela está ocorrendo durante uma ligação telefônica. Desse modo, através da inteligência artificial, é possível notificar os órgãos de segurança para que possam ser tomadas ações o mais rápido possível. “É uma forma de agir antes que a vítima sofra o crime de feminicídio”, ressalta a professora.
“Os dados são assustadores: em 2020 foram registrados uma denúncia de violência doméstica por minuto, foram 230.160 casos de lesão corporal dolosa por violência domésticas na polícia civil, 81,5% dos feminicídios são cometidos por companheiros ou ex-companheiros. Imaginem os outros casos que não são denunciados e registrados. Precisamos debater esses temas mesmo, usar Inteligência Artificial para resolver os problemas sociais”, diz a pesquisadora.
O projeto envolve inteligência artificial para identificar e reconhecer através da voz da mulher e análise da ligação se ela está passando por algum tipo de agressão. “Características na voz, energia e a intensidade da fala são verificadas para poder prestar o socorro”, explica Ana Paula. É uma forma da tecnologia contribuir para uma questão social.
A pesquisadora explica que a tecnologia está pautada na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Isso porque, algumas informações não precisam necessariamente serem repassadas aos órgãos de segurança, como dados pessoais ou íntimos das mulheres. A intenção, segundo Ana Paula, é relatar apenas a agressão para que a violência seja interrompida. “É uma forma de que essas informações sejam tratadas de forma 100% anônima”, explica.
“Podemos por meio dessa IA classificar cenas acústicas por meio das análises dos sinais produzidos pelo som. Utilizamos deep learning e mel-spectogram para a detecção de violência física e reconhecimento de atores de uma cena acústica de violência. Tudo isso em modelos de dispositivos móveis”.
O estudo envolve a transformação digital em curso em uma sociedade midiada. Esse debate fez parte do I Congresso iCEV de Direito, Negócios e Tecnologia.
Publicado por O Estado do Piauí
Uma ação nacional contra pirataria de games, batizada de “Operação Brick”, apreendeu máquinas, suspendeu sites e bloqueou perfis em plataformas de comércio eletrônico nesta quarta-feira (10).
A operação foi liderada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil de São Paulo, e cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão no bairro da Penha, na Zona Leste da cidade de São Paulo, e em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista. Os endereços foram identificados a partir de um trabalho de inteligência policial.
O material apreendido foi colocado à disposição da perícia técnica. Os envolvidos poderão ser punidos por violação de direitos autorais, um crime que prevê pena de reclusão de dois a quatro anos e multa. Além disso, os acusados também podem ser indiciados por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Equipamentos apreendidos serão examinados por perícia técnica e não poderão ser mais utilizados para cometer crime de pirataria.
A palavra “brick” em inglês significa tijolo. O termo é utilizado por jogadores de video game para designar equipamentos inutilizados. De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o nome da operação reflete um de seus principais objetivos, que é “tornar inservíveis os consoles adaptados para prática de pirataria, bem como indisponíveis os serviços criminosos que violam os direitos autorais.”
A ação contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas vinculado à Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação nacional também envolve a participação de policiais civis do Mato Grosso do Sul.
Publicado por Tecmundo
Representantes de 30 países, entre eles o Brasil, se reuniram dia 13 de outubro, para uma conferência virtual convocada pela Casa Branca, nos Estados Unidos, dando início a um debate sobre medidas internacionais de combate ao ransomware. Mas dois países estratégicos estão fora do encontro: Rússia e China.
O encontro vai ter seis sessões e vai durar dois dias. Apenas a primeira delas foi aberta à mídia. As outras cinco sessões serão fechadas e vão abordar temas como resiliência nacional (liderado pela Índia), combate ao financiamento ilícito (liderado pelo Reino Unido), interrupção e outros esforços de aplicação da lei (liderado pela Austrália) e diplomacia (liderado pela Alemanha). Não foi revelada em qual sessão o Brasil estará presente.
Questionado sobre a ausência da Rússia, um alto funcionário da Casa Branca, sob a garantia do anonimato, disse que há um grupo de especialistas dos EUA e do Kremlin discutindo diretamente ransomware e outros ataques cibernéticos. “Esperamos que o governo russo trate da atividade criminosa de ransomware proveniente de atores dentro da Rússia”, disse o funcionário. Não houve uma explicação oficial para a ausência da China.
A Conferência global contra ransomware estabeleceu quatro objetivos: melhorar a detecção desses crimes cibernéticos, aumentar a resiliência de redes e empresas públicas e privadas a ataques, acabar com a impunidade que protege as criptomoedas, normalmente usadas para o pagamento de resgates, e aumentar a cooperação internacional no combate ao cibercrime.
As perdas econômicas globais causadas por ataques de ransomware aumentaram em 2020, de acordo com estimativas do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos e chegaram a US$ 400 milhões. E só aumentam. Tanto que os prejuízos somaram US$ 81 milhões no primeiro trimestre.
Publicado por Convergência Digital
Computação em Nuvem está muito presente hoje no nosso dia a dia: quando você acessa o e-mail do seu celular ou arquivos no seu smartphone; quando você está acessando a sua TV na Netflix para assistir um vídeo; a partir do momento que você está com sua conta do Nubank, todos esses dados e arquivos estão armazenados em nuvem.
A nuvem é, nada mais nada menos, do que você deixar de ter seu servidor dentro do seu Data Center da sua empresa, para esse servidor estar em um provedor de nuvem. Hoje os principais provedores de nuvem são a Amazon (AWS), que iniciou esse mercado, a Google Cloud, Oracle e a Azure, são os principais.
A escalabilidade, ou seja, em qualquer situação eu consigo aumentar meus recursos computacionais, coisa que eu não posso quando eu estou dentro de um ambiente on premise, dentro da minha empresa.
Se eu compro um servidor para a minha empresa, e eu preciso aumentar a quantidade de memória, a quantidade de disco, isso é inviável, eu teria que comprar um segundo servidor.
Dentro de um ambiente de Cloud Computing, consigo aumentar isso com um clique de mouse, arrastando.
Outra grande vantagem é a alta disponibilidade desse ambiente, então consigo rodar uma aplicação, na hora que eu crio a aplicação eu digo “olha, essa aplicação vai estar rodando em 2, 3, 4 instâncias ao mesmo tempo”. Caso uma dessas instâncias cair, ele é iniciado automaticamente, isso traz uma grande vantagem para os meus recursos computacionais, que é chamado de resiliência.
Todos os provedores de nuvem estão altamente preparados em casos de contratempos, eles têm um recurso chamado de “zona de alta disponibilidade”.
Eles colocam os Data Centers deles, espalhados geograficamente no mundo em réplicas, então aquele meu dado que está num Data Center é replicado em um segundo Data Center. A partir do momento que cair esse Data Center principal, um Data Center secundário passa a funcionar.
Muita! Existe muita segurança em ambiente de nuvem. Existe replicação, existe alta disponibilidade. A falha de segurança é dos administradores que usam esse ambiente.
O mercado de computação em nuvem está em voga. A maioria das empresas estão jogando suas aplicações neste ambiente.
Aí é onde entra a importância do papel do Engenheiro de Software preparar suas aplicações para este ambiente em nuvem, entender as arquiteturas de microsserviços, entender como funciona os recursos de container, docker e as estruturas de kubernets.
A dica é: Preparem as suas aplicações para esse ambiente, isso é extremamente importante.
O assunto desse iCEV Explica foi produzido pelo professor Me. Luciano Aguiar, do curso de Engenharia de Software.
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Telefone: (86) 3133-7070 - E-mail: contato.icev@somosicev.com