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28 dez
Batalha de pitch no estilo Shark Tank, só no iCEV!

Alunos de Engenharia de Software foram julgados por convidados de renome

Os estudantes de Engenharia de Software viveram uma experiência no estilo do programa mundialmente conhecido “Shark Tank”. A atividade, comandada pelo professor Artur Veloso, envolveu os alunos do 1º e 2º período, pela disciplina de Cenários II, e do 7º, pela disciplina de Gerência.

Atividade contou com convidados de renome na tecnologia

Durante todo o período de 2022.2 os alunos foram envolvidos com a proposta do professor que culminou com a atividade final e teve convidados de renome na tecnologia e gestores de startups piauienses:

José Arthur – programador há mais de 25 anos e CEO da empresa de desenvolvimento de software “Interprise App tech” e André Junhson – Sócio da Obsis, empresa responsável por sistemas renomados como OB MED (conecta pacientes com consultas em consultórios) e a GoJus (sistema de automação para advogados).

Como funcionou?

Os estudantes desenvolveram a ideia de startup, expuseram a viabilidade com técnicas avançadas de gestão, como MVP (Produto Viável Mínimo), prepararam e apresentaram o Pitch para a banca julgadora.

Estudantes do 1º, 2º e 7º período participaram da atividade

A prática foi dividida em duas etapas:

1 – Os estudantes de 1º e 2º período foram divididos em grupos e ficaram responsáveis pela criação de startups. Já os grupos do 7º por gerir essas startups criadas pelos primeiros períodos.

Cada time de gestores tinha 3 a 4 startups sob sua responsabilidade. Cada startup se apresentou aos seus gestores, que por sua vez escolheram uma para representá-los na etapa final.

2 – Na última fase os convidados José Artur e André Junhson fizeram o papel de “tubarões”. Eles avaliaram tanto as startups como a gerência de cada uma delas.

A batalha de pitchs foi comandada pelo professor Artur Veloso

“Essa atividade foi pra mostrar para os estudantes como funciona o trabalho real na área de tecnologia, sobre o empreendedorismo e como fazer pitch, fora o próprio conhecimento das tecnologias, trabalho em equipe e afins”, explicou o professor Artur Veloso, que além de professor do iCEV é CEO da Sturtup Fábrica de Gênios e já apresentou um pitch de destaque na Rio Inovation Week.

Os “jurados” avaliaram as startups e suas gestões

O que é “Shark Tank”?

O Shark Tank é um programa bastante popular em todo mundo. Muitos empreendedores participam do programa, para apresentarem suas ideias, projetos, produtos, serviços e até mesmo sua empresa, com o propósito de conseguir uma parceria com algum dos investidores participantes da bancada.

Os investidores que também são jurados do programa, chamados de tubarões – tradução em português para Shark – estão lá para avaliar se gostam da proposta dos empreendedores e decidir se irão ‘’comprar suas ideias’’, ou seja, se vão ou não investir.

15 dez
Inscrições abertas para Processo Seletivo de professores do curso de Engenharia de Software

Contratação para novos professores (Foto: Denise Nascimento)

O iCEV abriu Processo Seletivo de Professores para compor o quadro docente do 1º curso de Engenharia de Software do Piauí! As inscrições acontecem até 08 de janeiro de 2023, somente online por este link: http://selecao.somosicev.com.br/professor

São vagas para as seguintes áreas de atuação: Linguagem de Programação – Programação Orientada a Objetos; Interface Humano-Computador; Gerência, Manutenção e Configuração de Software; Segurança e Auditoria de Sistemas;  TCC e Metodologia Científica para Computação.

A seleção será dividida em quatro fases: 1º Etapa – Análise dos títulos; 2º Etapa – Realização de prova didática; 3º Etapa – Divulgação de resultado parcial e convocação para entrevista; 4º Etapa – Entrevista dos candidatos selecionados na terceira etapa.

O resultado será divulgado dia 23 de janeiro de 2023 no nosso site.

Confira mais detalhes sobre a classificação e pontuação no edital: https://www.somosicev.com/processos-seletivos/

Documentos exigidos

No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar a documentação comprobatória exigida para a disciplina a que está se habilitando. Deve, ainda, apresentar currículo da Plataforma Lattes, com suas experiências profissionais na área da disciplina e área da docência.

17 nov
5 motivos pra fazer Engenharia de Software no iCEV em 2023

O primeiro e único curso de Engenharia de Software do Piauí espera por você. Faça sua inscrição para o Vestibular 2023.1.

Ingresse por meio de prova presencial, on-line, nota do ENEM, transferência ou portador de curso superior.

VEM PRA MELHOR!

1 – Área promissora com remunerações atrativas

Área promissora com remunerações atrativas (Foto: Denise Nascimento)

A Engenharia de Software é uma das áreas mais valorizadas da Tecnologia atualmente. Com o mercado em crescimento acelerado, os profissionais são disputados pelas empresas e recebem altas remunerações. Os valores podem ser ainda maiores nas oportunidades internacionais, inclusive com possibilidade de trabalho remoto.

2 – Muitas oportunidades nacionais e internacionais

Muitas oportunidades nacionais e internacionais (Foto: Denise Nascimento)

Imagina ser disputado pelo mercado de trabalho antes de se formar? É assim para o engenheiro de software. Além de empreender, o profissional pode atuar com desenvolvimento de softwares, gerenciamento de projetos, arquitetura de produtos, etc.

 

3 – O primeiro e único curso de Engenharia de Software do Piauí

O primeiro e único curso de Engenharia de Software do Piauí (Foto: José Ailson)

Em um mercado aquecido, com muitas oportunidades e altas remunerações, nós temos o primeiro e ÚNICO curso de Engenharia de Software do Piauí.  Aqui o aluno estará apto a entrar no mercado, mas também pronto para pesquisar inovações, aliando conhecimento e prática ele escolhe os caminhos para seguir. Os estudantes aprendem a encarar problemas tecnológicos de maneira criativa e inovadora, propondo soluções de software integradas e harmonizadas ao ambiente corporativo.

4 – Fábrica de Software iCEV : bitiCEV

Fábrica de Software iCEV : bitiCEV (Foto: Denise Nascimento)

Atividades práticas, games e desenvolvimento de programas ainda na graduação: no iCEV os estudantes aprendem a programar desde o início e, com a Fábrica de Software bitiCEV, tiram do papel seus projetos de inovação tecnológica.

5 – Parceria com academias internacionais 

Parceria com academias internacionais (Foto: Denise Nascimento)

Buscando integrar academia e indústria, o iCEV tem parceria com uma das maiores empresas de Software Livre. O programa Red Hat Academy proporciona uma série de benefícios tanto para os alunos como para os professores, oferecendo programas de treinamento, ambiente para aprendizado na prática e programa de certificação com valores diferenciados.

10 nov
O que são “Soft Skills” e como elas interferem na Engenharia de Software?

Artigo escrito pelo professor da Escola de Tecnologia Aplicada Carlos Futino

Habilidades

A formação profissional em qualquer área, inclusive na de Engenharia de Software, diz respeito a adquirir novas habilidades. Seja através de aulas, estudos individuais ou atividades profissionais, o profissional que deseja ter sucesso deve estar o tempo todo se aprimorando, e isso significa aprender habilidades novas ou melhorar o domínio que se tem das habilidades já possuídas.

Sempre que se aprende uma nova linguagem, uma nova técnica de levantamento de requisitos, uma nova tecnologia de bancos de dados ou uma nova tecnologia, estamos adquirindo ou melhorando habilidades técnicas. Cada profissional vai desenvolver suas habilidades conforme a área da engenharia a que vai se dedicar. Dessa forma, um engenheiro de testes vai desenvolver habilidades ligadas a técnicas e ferramentas de testes de software, enquanto um programador vai desenvolver habilidades ligadas a algoritmos e linguagens de programação.

Essas habilidades, de caráter técnico, são indispensáveis para o andamento da carreira de qualquer engenheiro de software. Nenhum profissional conseguirá desenvolver um trabalho de qualidade se não for capaz de realizar as tarefas inerentes ao trabalho. As habilidades técnicas, ligadas à natureza do trabalho de Engenharia de Software em si são conhecidas como “Hard Skills”, que pode ser traduzido de forma literal como habilidades rígidas.

Enquanto para tornar-se um profissional de sucesso é necessário que o indivíduo possua um conjunto robusto de “Hard Skills”, é preciso lembrar que a Engenharia de Software é um trabalho com grandes características sociais. O engenheiro de software não é um eremita que cria sistemas do nada. Softwares existem para resolver problemas de clientes, com quem o engenheiro terá que se relacionar, e são geralmente desenvolvidos por equipes multidisciplinares, o que também exige bastante relacionamento interpessoal.

Dessa forma, além de habilidades técnicas, o bom engenheiro de software precisa contar com uma série de habilidades sociais e interpessoais. Habilidades que dizem respeito a como cada pessoa reage a situações, como ele lida com outras pessoas e como ela lida com o trabalho em si. Um profissional de qualidade deve, por exemplo, demonstrar capacidade de comunicação, planejamento e negociação.

Essas habilidades, de caráter não-técnico, parecem, à primeira vista, menos necessárias que as “Hard Skills”. Afinal, é mais importante que o programador saiba programar do que que ele saiba comunicar-se com os colegas. Embora essa noção não esteja de todo errada (um programador que não sabe programar não é um programador), também está muito longe de estar correta. Mesmo profissionais com grande capacidade técnica vão ter capacidade reduzida se não souberem, por exemplo, trabalhar em equipe. As habilidades de natureza social são conhecidas como “Soft Skills”, ou habilidades flexíveis, em uma tradução literal.

Por que focamos mais em “Hard Skills”?

Se observarmos os currículos de engenheiros de software; as grades curriculares da maior parte dos cursos da área; a forma como a maioria dos profissionais da área se apresenta ou mesmo os requisitos de grande parte das ofertas de emprego ou estágio, veremos um foco muito maior em “Hard Skills “e pouca atenção às “Soft Skills”. Caso peçamos para qualquer engenheiro de software elencar quais suas habilidades, a maioria listará apenas habilidades técnicas. Por que isso acontece?

Para começar pelo óbvio, “Hard Skills” nos definem profissionalmente. Se um determinado profissional indica que tem várias habilidades na área de bancos de dados e Business Intelligence, é bem provável que ele será um bom engenheiro de dados. A área da engenharia em que temos condições de produzir melhor é definida pelas habilidades técnicas que mais dominamos.

Existem, no entanto, outros motivos. Primeiro, “Hard Skills” são mais fáceis de serem provadas ou verificadas. Em segundo lugar “Soft Skills” são mais difíceis de desenvolver. Observemos esses itens individualmente.

“Hard Skills” são mais fáceis de demonstrar ou verificar

Como demonstrar para um colega ou um potencial empregador domínio de uma determinada habilidade técnica? Existem diversas formas. Podemos apresentar certificados de cursos ou certificações em testes da área. Podemos também simplesmente demonstrar nossas habilidades na prática.

Por exemplo, caso um engenheiro queira demonstrar que está habilitado para programar em Java, ele tem algumas opções:

1. Pode apresentar um certificado de curso em programação Java por uma instituição de treinamento reconhecida no mercado.
2. Pode apresentar sua certificação Oracle Certified Associate, Java SE 8 Programmer.
3. Pode simplesmente implementar um programa em Java, demonstrando assim sua capacidade de fazê-lo.

Da mesma forma, um potencial empregador que queira verificar se um candidato tem uma “Hard Skill” necessária, pode simplesmente pedir que ele demonstre possuir essa habilidade, utilizando qualquer uma das formas já citadas. Pode ainda fazer perguntas ou questionários para verificar o conhecimento do candidato.

Por outro lado, “Soft Skills” não podem ser verificadas de forma tão simples. Não existem autoridades certificadoras de iniciativa ou ética, por exemplo. E o fato de um engenheiro ter sido aprovado em um curso de, digamos, raciocínio lógico, não garante que ele tenha essa habilidade.

Da mesma forma, demonstrações de “Soft Skills” são muito complexas de serem analisadas. A maioria das habilidades não técnicas não podem ser facilmente avaliadas em curtos períodos, como uma entrevista de emprego, por exemplo. Na verdade, a maioria das “Soft Skills” podem ser convincentemente simuladas em espaços de tempo pequenos. Não é difícil para um candidato, por exemplo, fingir que tem ótimas habilidades de cooperação por alguns dias, mas se isso não é real ele não conseguirá manter a imagem indefinidamente.

Para verificação rápida de “Soft Skills”, as técnicas provavelmente mais eficientes são perguntas bem-feitas e observação das reações dos candidatos diante das perguntas ou em dinâmicas. Perguntas diretas, no estilo “Você se considera um profissional inovador?” não costumam dar bons resultados, visto que o candidato geralmente dará a resposta que se espera ouvir. As perguntas devem ser direcionadas a como o profissional trabalha e como ele resolveria ou resolveu situações que exigiam as “Soft Skills” desejadas, ou direcionadas a provocar reações específicas no candidato. Dinâmicas devem colocar os candidatos em situações que exigem as habilidades necessárias, para que se possa observar de forma simples como os candidatos se comportam.

Esses métodos, no entanto, são bem menos precisos e, portanto, bem menos eficazes do que os métodos de avaliação de “Hard Skills”.

“Soft Skills” são mais difíceis de desenvolver

O processo de aquisição ou melhoria de habilidades é conhecido como “desenvolvimento de habilidades”. Como podemos desenvolver “Hard Skills” e “Soft Skills”? “Hard Skills” podem ser desenvolvidas através de aulas, treinamentos, cursos e outras técnicas tradicionais. O aprendizado de uma nova linguagem pode se dar simplesmente pela leitura de manuais e tutoriais. Embora não seja necessariamente fácil, existem técnicas específicas e conhecidas que nos permitem desenvolver essas habilidades.

“Soft Skills” por outro lado são mais complexas de desenvolver. Embora existam cursos, palestras e outras atividades voltadas para o desenvolvimento dessas habilidades, a eficácia delas é menos previsível do que com atividades tradicionais. Atividades de coaching, por exemplo, podem ter efeito muito positivo para algumas pessoas, enquanto resultado praticamente nulo para outras.

Além disso, “Soft Skills” têm impacto muito maior da personalidade do profissional. Um engenheiro de software tímido, por exemplo, pode ter dificuldade de absorver ou demonstrar capacidade de liderança. Isso pode, ainda, tornar o profissional resistente a desenvolver certas habilidades, visto que envolve lidar com limitações da própria personalidade. Pessoas com autoimagem exacerbada podem, por exemplo, ter problemas para resolver conflitos e se recusarem a entender que isso seja um problema.

“Soft Skills” importantes e seu impacto na engenharia desoftware

Por ser uma atividade social, várias “Soft Skills” têm alto impacto no trabalho do profissional de software. A importância de cada habilidade é subjetiva e variável.

Vários estudos podem ser encontrados sobre as “Soft Skills” mais importantes no mercado de Tecnologia da Informação. Um artigo de Gerardo Matturo analisa as habilidades mais pesquisadas na academia, enquanto trabalhos de Faheem Ahmed e Abigail Sanders analisam as habilidades mais requeridas no mercado. Apesar de terem abordagens e metodologias diferentes, os trabalhos encontram algumas “Soft Skills” em comum entre as mais citadas.

Observemos essas habilidades e suas características individualmente:

Habilidades de Comunicação

Em qualquer função que o engenheiro de software assumir, a comunicação com colegas de equipe ou clientes será extremamente necessária para completar o trabalho. O profissional precisa discutir problemas e soluções com os demais membros da equipe, negociar distribuição de tarefas com gerentes e, dependendo da função, discutir as necessidades dos clientes com eles.

Assim, a habilidade de expressar ideias de maneira clara e, preferencialmente, concisa, seja oralmente ou por escrito, é vital para manter um bom trabalho em equipe e um bom levantamento de requisitos. Habilidades de comunicação podem ser desenvolvidas através da leitura e de cursos de redação e oratória.

Trabalho em Equipe

O desenvolvimento de software é comumente um trabalho coletivo. Em atividades assim, o trabalho de cada membro depende do trabalho e da atitude de outros membros da equipe.

Dessa forma, o engenheiro de software deve ter a capacidade de trabalhar de forma efetiva como membro da equipe e colaborar com os colegas para alcançar os objetivos do projeto.

Habilidades de trabalho em equipe podem ser desenvolvidas na prática, participando de diversos projetos. Pode, também, ser desenvolvida através de cursos ou atividades de coaching.

Vale ressaltar que a habilidade de trabalho em equipe é altamente influenciada pela personalidade do profissional. Por isso, pode estar entre as mais complexas de se desenvolver.

Habilidades Interpessoais

Habilidades interpessoais, às vezes chamadas de competência social, são as habilidades que usamos no dia a dia ao interagir com outras pessoas. São características como empatia, respeito e civilidade, entre outros.

Essas habilidades são claramente importantes em qualquer área de trabalho, em especial nas áreas que envolvem grande interação social. Dessa forma, engenharia de software, sendo um trabalho social, é altamente afetada por elas.

Não é difícil ver como a capacidade de interagir com outros pode interferir no trabalho do engenheiro. Manter um bom relacionamento com superiores, colegas e clientes é indispensável para o bom andamento dos projetos de software.

Habilidades interpessoais são, provavelmente, as mais intimamente ligadas à personalidade do profissional. Assim, podem ser bastante difíceis de desenvolver.
Algumas pessoas chegam a dizer que essas habilidades são inatas, mas isso não é de todo verdade. Embora uma parte importante do desenvolvimento delas se dê antes da vida profissional, na infância e juventude, é possível desenvolvê-las na vida adulta. Isso geralmente envolve reflexão pessoal e pode ser auxiliado por psicólogos ou coachees.

Solução de Problemas

Desenvolvimento de software envolve encontrar e resolver problemas, sejam os problemas do cliente resolvidos pelo produto, os problemas de desenvolvimento surgidos durante o projeto, ou mesmo os problemas internos da equipe.

Por isso, o engenheiro de software deve ser capaz de localizar problemas e a estudá-los de forma crítica e analítica, levando assim a sugestão de possíveis soluções. Deve, também, ter a capacidade de avaliar diferentes soluções para poder escolher a melhor proposta possível.

Para desenvolver habilidades de solução de problema deve-se exercitar o raciocínio lógico, em especial o raciocínio analítico. Existem diversas atividades que permitem exercitar seu raciocínio, desde atividades formais até mesmo alguns jogos de lógica.

Essa também é a “Soft Skill” que mais pode ser ajudada por ferramentas. Aprender a lidar com ferramentas de decisão, como mapas mentas ou diagramas de fluxo podem auxiliar bastante na capacidade do profissional. Vale ressaltar que o conhecimento dessas técnicas e ferramentas conta como uma “Hard Skill”, fazendo da solução de problemas uma “Soft Skill” que pode se valer de “Hard Skills” para sua aplicação.

Conclusão

Assim, podemos observar que é importante estudar e desenvolver “Soft Skills” da mesma forma que se desenvolvem as “Hard Skills”. Vimos também que essas habilidades podem se apresentar mais difíceis de desenvolver e exigir esforços diferentes dos que a maioria dos profissionais de Engenharia de Software está acostumado.

31 out
Os desafios do mercado de trabalho em Tecnologia no exterior

Artigo do professor da Escola de Tecnologia Irvayne Ibiapina

É notório que a expansão do mercado de trabalho em tecnologia está rompendo as fronteiras. É cada vez mais comum que pessoas que moram no brasil estejam trabalhando no exterior, e com a popularização do trabalho home office pós-pandemia, é possível que a pessoa no interior do Piauí, trabalhe para uma multinacional do Vale do Silício.

Vale do silício. Imagem: Reprodução

Isso acontece por diversos motivos, dentre eles, os atrativos salários, uma vez que a taxa de câmbio valoriza a moeda de alguns países em comparação com o real, além da possibilidade de trabalhar com pessoas de diferentes países, com diferentes culturas. 

 

Existem alguns conhecimentos necessários para que possamos estar sendo inseridos nesse mercado, dentre eles podemos destacar o domínio do inglês. Hoje em dia, com as equipes formadas por pessoas de diferentes países, o conhecimento na língua inglesa possibilita a comunicação entre as pessoas, sem contar que no mercado de tecnologia, o inglês é a principal língua em que as documentações, ferramentas, blogs, livros estão escritos.

Mercado de Tecnologia está aquecido em todo o mundo (Imagem: Reprodução)

No que se refere a tecnologia adotada pelas empresas do exterior, existe uma diversidade de oportunidades. Desde tecnologias mais antigas, e menos populares, como as tecnologias que estão mais em alta, o mercado tem totais condições de absorver pessoas com essas skills. Mas pra quem está começando, é fundamental dominar alguns conceitos como: lógica de programação, estrutura de dados, banco de dados e uma stack (por exemplo, Java e todo o ecossistema de Spring Boot). 

O conhecimento na língua inglesa possibilita a comunicação entre as pessoas. Imagem: Reprodução

Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração são as soft skills. Dominar a comunicação, facilidade de trabalhar em equipe, resiliência para resolver problemas, são habilidades fundamentais para se destacar nesse mercado.

 

29 set
Debug com pato de borracha – A técnica que salva programadores

A técnica tenta eliminar a dissonância cognitiva entre a elaboração mental de um modelo de software e a solução para um problema

Você se sente travado em alguma tarefa, sem conseguir evoluir? Fica olhando para a tela sem conseguir avançar? De vez em quando precisa de uma opinião de alguém para desenrolar, mas ao mesmo tempo não quer ninguém interferindo na sua linha de pensamento?

Estudante de engenharia de software do iCEV trabalhando no laptop com pato de borracha amarelo próximo ao teclado

Luis Belizário utiliza a técnica debug com patos de borracha no seu trabalho diário. (Foto: Denise Nascimento)

A galera da Engenharia de Software desenvolveu a solução para esse problema: O debug com patos de borracha, originalmente “Rubber Duck Debugging”.

“Às vezes você está com dificuldades no código, está dando erro aí você pega um dos patos e começa a explicar pro pato o que você está querendo fazer, como se estivesse revisando o código. Daí você explicando para o pato é como se você estivesse explicando para você mesmo. Você vai debugando o código, linha por linha”, explicou o programador e estudante de Engenharia de Software do iCEV, Luis Belizário, que utiliza assiduamente a técnica.

Como funciona o debug com patos de borracha?

O que acontece muitas vezes é que o programador esquece ou faz algo errado durante o processo e aparece o famoso bug. Nesse momento em que nada vai pra frente entra o desespero e a pergunta: “o que tem de errado com meu código?”. Aí que entra o debug.

A técnica tenta eliminar a dissonância cognitiva entre a elaboração mental de um modelo de software e a solução para um problema, utilizando a criatividade para resolver bugs nos códigos de programação.

Funciona assim: você vai falar passo-a-passo em voz alta para o seu pato: o que fez e o que está acontecendo. Ao explicar seu problema para um agente externo, neste caso o pato de borracha, você “pensa alto”, conversando consigo mesmo para encontrar uma solução.

pato de borracha olhando para tela de computador

Debug com pato de borracha é uma técnica que pode ser utilizada em qualquer área. (Imagem: Reprodução)

Veja alguns passos importantes:

1 – Explique seu código e seus objetivos. Não se preocupe com detalhes, apenas defina o contexto para o seu pato.

2 – Linha por linha, explique qual é o fluxo de toda a função ou método que não está funcionando. Não pule detalhes, os patos estão ali para escutar você.

3 – Se seu amigo pato ainda não viu o bug, não deixe de explicar todos os estados intermediários e transições em detalhes.

4 – Pronto, agora a solução parece muito óbvia, a razão pela qual a “depuração de pato de borracha” é tão amada.

Durante esse processo, há uma grande chance de encontrar o seu problema. Muitas vezes é apenas um pequeno erro de digitação ou de compreensão. Se a solução não aparecer, você pode pedir ajuda a algum colega ou especialista daquele tipo de tarefa.

Estudante de engenharia de software do iCEV segurando patos de borracha e explicando a técnica de debug com patos de borracha

Código deve ser explicado linha por linha em voz alta para o seu pato. (Foto: Denise Nascimento)

Mas pato de borracha, de onde surgiu isso?

Na verdade, a técnica serve com qualquer objeto inanimado que você possa conversar, mas um patinho de borracha é mais representativo.

O nome é uma referência a uma história do livro “O Programador Pragmático”, no qual um dos autores trabalhou com um assistente de pesquisa que, por vários meses, mantinha seu pato de borracha na mesa enquanto programava.

A dica é: você pode usar um pato de borracha, ou qualquer outro objeto mais discreto que possa conversar com ele de um modo lúdico, mas o mantenha em seu ambiente produtivo de trabalho ou de estudos, para ele estar ali quando você precisar.

 

Por que essa técnica é tão eficiente?

Existe toda uma psicologia de como isso funciona, mas basicamente quando você fala em voz alta o seu cérebro consegue processar melhor os detalhes e, com isso, sua atenção a detalhes ou erros fica mais aguçada, consequentemente você acha os problemas mais rapidamente.

Quando você está assumindo que seu pato de borracha não sabe nada sobre o assunto, você tem que explicar mais detalhadamente o que você estava pensando nessas linhas específicas de código através de sua cabeça. Você é forçado, enquanto ajuda outra “pessoa” a entender o seu problema, a prestar muita atenção a tudo o que você estava apenas tomando como garantido.

Estudante de engenharia de software do iCEV segurando patos de borracha e explicando a técnica de debug com patos de borracha

O nome da técnica é uma referência a uma história do livro “O Programador Pragmático. (Foto: Denise Nascimento)

A maioria de nós pensa muito mais rápido do que falamos. Então, especialmente se você está explicando verbalmente o que está acontecendo com esse outro objeto, é provável que você seja um pouco mais cuidadoso e preciso em virtude de ter que dizer isso em voz alta. Assim, você desacelera o pensamento e é mais exigente do que quando você está digitando código.

O mais interessante é que essa técnica, muito utilizada pelos engenheiros de software, pode ser replicada em todas as áreas! Faça o teste e adote um patinho de borracha pra chamar de seu.

Fontes: https://dionatanmoura.com/o-mantra-da-produtividade/gestao-de-tarefas/rubber-duck-debugging/
https://www.thoughtfulcode.com/rubber-duck-debugging-psychology/

22 set
O videogame usado por médicos para tratar hiperatividade

Kelcey Sihanourath e Owain

CRÉDITO,KELCEY SIHANOURATH Kelcey Sihanourath diz que o jogo de computador EndeavorRx melhorou o desempenho de seu filho Owain na escola

 

Enquanto muitos pais se preocupam com o tempo que crianças e adolescentes passam em jogos de videogame e computador, Kelcey Sihanourath fica feliz em ver seu filho Owain com um tablet nas mãos.

Atualmente com 13 anos, ele foi diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) na pré-escola. Desde então, a família, que vive na cidade americana de Savannah, no Estado da Georgia, tem levado Owain a terapeutas ocupacionais para que o ajudem a lidar com hiperatividade no dia-a-dia.

Eles também tentaram usar medicação, mas precisaram parar com esse tipo de tratamento porque os remédios pioravam as enxaquecas que ele tinha, e o faziam passar mal.

Com a TDAH atrapalhando o desempenho de Owain na escola por anos, Kelcey disse que ansiava por “algo mais, alguma outra opção”. “Eu via que ele queria entender por que não conseguia focar, e a frustração que sentia quando se esforçava muito e mesmo assim se distraía”, diz ela. “Eu ficava de coração partido e me sentia impotente e inútil.”

A ajuda acabou vindo de uma maneira que, a princípio, parece contraditória: um jogo de computador chamado EndeavorRx.

Criança jogando EndeavorRx

CRÉDITO,AKILI Jogo foi desenvolvido em conjunto com neurocientistas para estimular e desenvolver áreas do cérebro que cumprem papel crucial no controle da atenção

 

Alienígena que viaja pelo mundo

Em 2020, o EndeavorRx se tornou o primeiro jogo a ser aprovado para tratamento de crianças com TDAH pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos EUA responsável pela aprovação do uso de medicamentos e tratamentos médicos no país.

Atualmente disponível apenas por meio de prescrição de médicos nos EUA, o EndeavorRx à primeira vista parece similar a vários outros jogos. Você controla um pequeno alienígena que viaja numa nave espacial por diferentes mundos, tendo que coletar coisas.

Mas o jogo, disponibilizado por meio de aplicativo, foi desenvolvido em conjunto com neurocientistas para estimular e desenvolver áreas do cérebro que cumprem papel crucial no controle da atenção.

A ideia é treinar uma criança com TDAH a melhorar sua capacidade de assumir múltiplas tarefas e ignorar distrações.

Para isso, o jogo utiliza um algorítimo que mede a performance do jogador e customiza a dificuldade do jogo em tempo real.

Quando o EndeavorRx é prescrito pelos médicos, os pais da criança recebem um link de ativação que é necessário para o jogo começar.

Cena do EndeavorRx

CRÉDITO,AKILI O EndeavorRx só está disponível mediante prescrição médica nos EUA

Kelcey diz que, no início, estava “um pouco cética”, mas, no final de 2020, Owain começou um programa de três meses, jogando o jogo por 25 minutos por dia. Ele, então, passou por uma nova rodada no ano passado.

“Ele admitiu que o jogo era um pouco mais difícil do que imaginava”, diz ela. “Mas ele entendeu que aquilo era para ajudá-lo a melhorar a capacidade de focar. Ele continuou muito motivado apesar das dificuldades e frustrações decorrentes da atividade.”

Após cada sessão de Owain, Kelcey anotava o desempenho dele e monitorava o progresso.

Desempenho escolar aumentou

Logo ela começou a ver mudanças positivas no seu comportamento. Por exemplo, o processo de se arrumar para a escola ficou mais fácil, e ela parou de receber observações negativas dos professores de Owain.

E, depois de ser reprovado na 5ª série, o garoto passou a obter notas altas na escola. “Tem sido incrível ver meu filho indo tão bem. E o melhor é vê-lo ter mais confiança em si mesmo”, diz Kelcey. “Ele não está mais frustrado e confuso por não conseguir as coisas.”

Eddie Martucci, diretor-executivo do Akili, a empresa de tecnologia baseada em Boston que desenvolveu o EndeavorRx, diz que o jogo foi desenvolvido para acelerar o progresso cognitivo.

Eddie Martucci

CRÉDITO,AKILI Eddie Martucci agora planeja exportar o jogo para outros países

 

“Isso é algo muito difícil de fazer por meio molecular, como tomando uma pílula. Mas a estimulação sensorial pode atuar diretamente em partes do cérebro que controlam a função cognitiva.”

Jogos para ajudar no diagnóstico

A empresa dele agora planeja lançar o jogo na Europa nos próximos anos. Em Londres, o app Thymia usa jogos de computador para ajudar médicos e outros profissionais de saúde a detectar e diagnosticar problemas mentais, particularmente depressão.

Um desses jogos faz com que o usuário tente memorizar objetos que se movem, enquanto outro é um jogo de cartas que também testa memória.

Além de verificar o desempenho do paciente no jogo, os comentários e expressões faciais são monitorados e avaliados pelo aplicativo, que acessa a câmera e o microfone do celular ou computador utilizado.

O Thymia foi lançado por Emilia Molimpakis, que tem doutorado em Linguística, Neurociência Cognitiva e Psicologia Experimental pela University College London, no Reino Unido.

Ela administra o negócio com o cofundador Stefano Goria, que tem doutorado em Física Teórica pela Universidade de Turim, na Itália.

Cena do app Thymia

CRÉDITO,THYMIA Thymia é um aplicativo que ajuda a diagnosticar problemas mentais

 

Goria diz que o aplicativo “coleta e identifica biomarcadores que são relevantes em entender sintomas de depressão, fazendo isso de uma maneira prática e envolvente”.

Tanto os criadores do Akili quanto do Thymia dizem que seus aplicativos devem ser usados ​​como complemento ao monitoramento e tratamento conduzidos por médicos e não como substitutos.

A psicóloga de adolescentes Angela Karanja concorda. “Embora sejam invenções eficazes, elas devem ser usadas juntamente com os atuais questionários [de avaliação do paciente], que foram testados e aceitos quanto à confiabilidade e validade, bem como a opinião dos médicos e também ao lado de outros tratamentos, não isoladamente.”

O psicólogo Lee Chambers diz que, embora o uso desses videogames no diagnóstico, monitoramento e tratamento de condições de saúde mental ainda esteja nos estágios iniciais, parece ter “potencial”.

“O foco em um jogo tem a capacidade de remover aspectos da sensação. Esses tipos de jogos de saúde mental têm a capacidade de ampliar o acesso e rastrear variações na base de dados que eles coletam ao longo do tempo”, diz ele.

“Com isso, esses jogos têm o potencial de ser um indicador precoce de alguma condição de saúde mental e mostrar padrões de uma maneira a que não temos acesso atualmente.”

13 set
Média salarial de um profissional de Tecnologia pode chegar a mais de R$ 14 mil

Contratações em massa de profissionais de TI durante a pandemia aqueceram o mercado e elevaram a média salarial da categoria que chega a uma média de R$ 14.399,46

Dia 13 de setembro é o dia do programador (Foto: Denise Nascimento)

Dia 13 de setembro se comemora o dia do Programador aqui no Brasil, e como estão as perspectivas profissionais para a área?

Com milhares de vagas de Tecnologia anunciadas no LinkedIn, a média salarial para esses profissionais da área de T.I é de mais de R$ 8mil! Isso demonstra um nicho de mercado super aquecido. Além da própria revolução digital, a pandemia intensificou a necessidade urgente das empresas e organizações em investir bem mais em tecnologia.

 

Contratação em massa de desenvolvedores em todo o mundo

A pandemia criou uma onda de necessidade de desenvolvedores e analistas de software por todo o mundo. Muitas empresas tiveram de modificar seu fluxo de trabalho para se adaptar às novas necessidades de seus clientes.

O resultado disso? Uma contratação em massa de todos os níveis de desenvolvedores e programadores, os quais, em sua maioria, assumem postos em duas, três e até quatro empresas. Como consequência, a disputa por desenvolvedores se acirrou nos últimos dois anos, elevando a maioria dos salários.

 

Salário de um estagiário em Tecnologia é superior ao salário mínimo brasileiro (Foto: Denise Nascimento)

Após essa onda, as empresas, em sua maioria, mantiveram o quadro de desenvolvedores e ainda almejam maiores contratações por conta da demanda crescente e diversa.

Mercado de Tecnologia em alta no Brasil

O mercado nacional não é diferente. Dezenas de empresas têm aumentado seu capital intelectual com desenvolvedores que em suma, informatizam, expandem e colocam seus negócios na internet.

Mercado de Tecnologia está aquecido em todo o mundo (Imagem: Reprodução)

Ainda mais com o advento da Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoF) que tem posto um desafio na concorrência entre empresas de tecnologia. Além da evolução, cada vez mais acelerada, de tecnologias mais ágeis e incontáveis dispositivos móveis lançados a cada piscar de olhos.

Salários atrativos


Muitas vagas surgiram em todo o mundo, mas como são as remunerações? Muito atrativas aos brasileiros!

Logo nas primeiras experiências profissionais um estagiário recebe em média R$ 1.744,24, isso é mais do que o salário mínimo brasileiro. Já um analista sênior chega a ganhar em média R$ 14.399,46. A média salarial geral é de R$ 8.040,47 entre todos os níveis de experiência.

Gráfico com faixas salariais de acordo com o nível de escolaridade. Valores da média salarial X número de participantes da pesquisa. (Designer: Fátima Peixoto)

Esses dados da pesquisa realizada pelo Código Fonte* também demonstram uma perspectiva crescente: Em 2021 o valor médio para um estagiário era de R$ 1.323,68, ou seja, aumento de 31,8% em relação a esse ano. Já para os profissionais sêniores, o crescimento foi de 35,8%, já que no ano passado o salário era de R$ 10.601,42 em média.

Estudante iCEV está à frente no mercado Tech

Estudantes de Engenharia de Software em formação (Foto: Denise Nascimento)

No iCEV, o estudante de Engenharia de Software vivencia, desde o primeiro período, as linguagens e tecnologias mais requisitadas do mercado de trabalho, colocando esses alunos em vantagem competitiva já na faculdade. Além disso, também aprende a ser um profissional adaptável, já que a computação é uma área mutável.

No infográfico abaixo foi feita uma relação direta com as linguagens e tecnologias mais requisitadas do mercado de trabalho atualmente e em qual período o estudante de Engenharia de Software tem contato com ela, além da média salarial de cada especialista nas respectivas áreas.

 

Tabela com a relação direta com as linguagens e tecnologias mais requisitadas do mercado de trabalho atualmente e em qual período o estudante de Engenharia de Software tem contato com ela (Designer: Fátima Peixoto)

23 ago
Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

Estudantes visitaram o Depósito Central das Urnas do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí – TRE

Estudantes no Depósito Central de Urnas Eletrônicas - Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

Grupo “Observatório das Eleições” em visita ao Depósito Central de Urnas Eletrônicas do Piauí (Foto: Denise Nascimento)

Observatório das Eleições iCEV – Na última sexta-feira, 19 de agosto, os estudantes do projeto de extensão “Observatório das Eleições” visitaram o Depósito Central das Urnas do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí – TRE.

O intuito é que eles conhecessem, na prática, como funciona a organização das eleições e a segurança das urnas para uma eleição.

Estudantes no Depósito Central de Urnas Eletrônicas - Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

São mais de 10 mil urnas eleitorais armazenadas no Depósito Central (Foto: Denise Nascimento)

Quem recebeu os estudantes do iCEV na ocasião foi o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, e também professor do curso de Engenharia de Software do iCEV, Anderson Cavalcanti.

Ele explicou como funciona a segurança tanto do sistema online do TSE e TRE, como das urnas:

“Em cada urna existem diversos mecanismos de identificação, além dos lacres físicos de proteção em cada entrada, que são assinados e numerados existem vários softwares que detectariam facilmente alguma tentativa de ataque. Há um certificado digital de do TSE dentro de cada componente, até o teclado numérico precisa desse certificado para a urna reconhecer”, esclareceu o secretário.

Estudantes participando de votações simuladas no TRE - Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

Estudantes do Observatório participaram de uma votação simulada, muitos deles nunca votaram em eleições reais (Foto: Denise Nascimento)

Sistema Eleitoral Brasileiro

A cada dois anos, no Brasil, o eleitor vais às urnas eleger aquele que, possivelmente, irá lhe representar, trabalhar em benefício do povo, construir ações e executá-las de forma transparente.

No Brasil, o processo eleitoral, é um sentido amplo que compreende antes, no momento e depois das eleições. O Processo Eleitoral é organizado pela Justiça Eleitoral (JE), em nível municipal, estadual e federal. Na esfera federal, a JE possui como órgão máximo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), bem como juízes e juntas eleitorais.

Modelo mais atual de urna eletrônica que será utilizada nas eleições presidenciais de 2022- Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

Modelo mais novo da urna que será utilizado nas eleições presidenciais de 2022 (Foto: Denise Nascimento)

Nos últimos anos o processo eleitoral brasileiro vem enfrentando um cenário de polarização e questionamentos, em especial com a divulgação e difusão de notícias falsas, as fake news.

Por isso, o iCEV –  Instituto de Ensino Superior, enquanto faculdade comprometida com sua função social de produzir conhecimentos científicos e combater a desinformação, criou o Projeto de Extensão “Observatório das Eleições”.

 

Observatório das Eleições

O projeto é um grupo de pesquisa liderado pelo doutorando em Direito, professor e especialista em Direito Eleitoral, Horácio Neiva e pelo coordenador de pesquisa e extensão, Euzébio Pereira.

Professor Horácio em sala de aula com grupo de estudantes reunido - Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

O “Observatório das Eleições” é comandado pelo professor e doutorando em Direito, Horácio Neiva (Foto: Inácio Pinheiro)

O intuito é realizar estudos, pesquisas, avaliações e produção de conteúdos relacionados às Eleições de 2022, bem como o papel e estrutura da Justiça Eleitoral neste processo.

Os debates acerca da fake news também são incentivados, o grupo já teve como palestrante convidada Luana Sena – jornalista, doutoranda em Comunicação Social pela UFBA e editora do jornal “O Estado do Piauí” para conversar com os estudantes do grupo sobre “Mentiras convenientes: Fake News e desinformação na era da pós-verdade”.

Palestrante Luana Sena e professor Horácio em debate sobre as fake news - Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

Palestra com Luana Sena “Mentiras convenientes: Fake News e desinformação na era da pós-verdade” (Foto: Inácio Pinheiro)

 “O Observatório das Eleições é uma uma atividade de conscientização e também de promoção de cidadania. Os estudantes irão produzir materiais de esclarecimento para a população, como textos, vídeos e outras mídias destinados a prestar esclarecimentos e desfazer equívocos sobre o processo eleitoral brasileiro”, disse Horácio Neiva.

 

Direito e Tecnologia juntos

São 25 estudantes no grupo de estudos formado não só pelos estudantes de Direito, mas também de Engenharia de Software.  Essa interdisciplinaridade entre os cursos permite uma maior compreensão de todo o processo, pois envolve as análises jurídicas e o tratamento de dados eleitorais.

Estudantes iCEV recebem explicações sobre a segurança das urnas do Secretário de TI do TRE e professor do iCEV, Anderson Cavalcanti - Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

O projeto de extensão é formado por estudantes de Direito e Engenharia de Software, promovendo interdisciplinaridade de conhecimentos durante o curso (Foto: Denise Nascimento)

“Quero ter propriedade no assunto para poder servir de informação para outras pessoas, combater alguma fake news, ou se alguém tiver dúvidas eu poder esclarecer essas informações pra ela. Achei muito interessante a propriedade com que o Secretário de TI falou sobre a segurança das urnas e também ver que envolve muito mais que o processo jurídico, mas também tem vários protocolos de tecnologia por trás”, contou a estudante de Direito Isabela Ramos, 2º período.

 

Urna eletrônica permite recontagem de votos e é auditável

Parte das fake news relacionadas à insegurança das urnas especulando que o sistema utilizado atualmente é o mesmo utilizado que surgiu, em 1996. Quando na verdade, houveram muitas atualizações constantes, tanto físicas como nos sistemas de segurança nesses 26 anos.

“Existem mecanismos para garantir a normalidade dos pleitos e a segurança do voto. Por isso, que o Brasil se tornou referência mundial em transparência e agilidade nas eleições”, ressaltou Horácio.

Urnas eletrônicas armazenadas no Depósito Central do TRE - Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

Qualquer elemento que seja conectado à urna precisa ter o certificado digital do TSE (Foto: Denise Nascimento)

O secretário Anderson também elucida que as urnas não têm acesso à internet e que possuem uma bateria que permite o prosseguimento das votações mesmo em casos de queda de energia. “Vale ressaltar que a apuração é feita em cada urna. O resto é totalização e consolidação e, em caso de eleições municipais, cálculos de proporcionalidade.

A urna fica no local do domicílio eleitoral durante 60 dias depois das eleições esperando alguma contestação e podendo ficar mais em caso de recontagem ou auditoria”, completou Anderson.

Urnas eletrônicas passam por manutenção constante - Observatório das Eleições iCEV- Contra a desinformação e fakenews no Sistema Eleitoral Brasileiro

Todas as urnas passam por manutenção constante de hardware e software após cada eleição, ou seja, a cada dois anos. (Foto: Denise Nascimento)

Cada urna eletrônica já possibilita a auditoria da totalização. Ao término da votação, o equipamento imprime o Boletim de Urna (BU), um relatório detalhado com todos os votos digitados no aparelho. Esse documento é colado na porta da seção eleitoral para conferência dos eleitores, que podem comparar o BU apurado de forma eletrônica e divulgado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

*Com informações divulgadas no site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Denise Nascimento - Jornalista

12 ago
O futuro está escrito em linhas de Código

O Brasil ocupa o 9º lugar no ranking mundial de investimento em TI. Só em softwares o país investiu R$ 44 bilhões no último ano

A indústria de tecnologia no Brasil cresceu  cerca de 22,9% e investiu mais de R$ 200,3 bilhões de reais (US$ 50,7 bilhões de dólares) no setor, apenas em 2020 com o cenário pandêmico – dados do último levantamento feito pela ABES, Associação Brasileiras das Empresas de Software.

(Foto: Denise Nascimento)

A pesquisa  também revelou que o país conquistou posições no ranking mundial de investimento em TI e agora ocupa o 9ª lugar, além de ter mantido a liderança no mercado latino americano, com 44% de participação.

Com essa posição no ranking, o Brasil fica atrás apenas dos  Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Índia.

Softwares em alta

Mesmo com o cenário de pandemia e insegurança econômica em vários setores, a indústria de tecnologia só cresceu.

Um dos motivos foi a migração acelerada dos negócios para o ambiente digital, o setor de software no Brasil gerou uma receita de R$ 44 bilhões de reais (US$ 8,1 bilhões de dólares)apenas no primeiro ano de pandemia. O volume é 32,5% superior ao resultado do setor em 2019, informa a consultoria IDC Brasil.

 

“É até meio estranho falar isso, mas a pandemia mudou pra melhor o cenário da Engenharia de Software, hoje em dia profissionais de computação são requisitados no mundo todo. Não é à toa que dezenas de colegas trabalham para empresas alemãs, inglesas, americanas e indianas. Então esse terrível cenário acabou criando uma onda gigantesca na parte da Tecnologia da Informação”, afirmou Dimmy Magalhães, doutorando em computação pela UFPR e coordenador do curso de Engenharia de Software do iCEV.

Dimmy Magalhães, coordenador do curso de Engenharia de Software (Foto: Inácio Pinheiro)

A combinação do setor de Engenharia de Software aquecido pela necessidade em desenvolver tecnologias cada vez mais avançadas, com o cenário pandêmico que popularizou a modalidade home-office em todo o mundo, gerou um estopim de oportunidades no mercado de trabalho nacional e internacional.

 

Está sobrando vagas na área de Tecnologia, é verdade?

Sim, é verdade! Como explica Dimmy Magalhães:

 “Antes a gente corria atrás de emprego, hoje a gente corre dos empregos porque não temos mais tempo disponível. O mercado está extremamente aquecido, o profissional de Tecnologia hoje está sendo muito bem pago. As empresas de fora estão famintas por profissionais”.

(Foto: Denise Nascimento)

Praticamente todos os setores da economia direcionam seus negócios para a plataforma digital, gerando muitas oportunidades para um engenheiro de software. Com isso, até 2024 o setor deverá ter 400 mil vagas não preenchidas por falta de mão de obra qualificada, a previsão é da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Essa estimativa também se confirma com o levantamento da lista de empregos em alta em 2022 do LinkedIn, o setor de tecnologia e computação se destaca nas profissões mais promissoras para este ano.

 “Eu nem terminei a faculdade ainda e já estou atuando no mercado e ganhando uma remuneração considerada boa dentro da profissão. São pouquíssimos os cursos que, hoje em dia, a gente tem essa possibilidade”, contou Matheus Magno, estudante do 7º período de Engenharia de Software do iCEV.

 

Para o estudante, a tecnologia sempre foi uma aposta certeira, desde os 14 anos já fazia trabalhos freelancer com desenvolvimento de sites e não demorou muito para fazer manutenção de sistemas online. Hoje ele trabalha na startup Fábrica de Gênios junto com o fundador, Artur Veloso,  no desenvolvimento de programas e modelagem de sistemas, além da parte empreendedora, dos negócios em si.

Matheus Magno, estudante do 7º período de Engenharia de Software do iCEV. (Foto: Denise Nascimento)

Para quem deseja investir na carreira, tanto para os jovens como para os que consideram mudar de carreira, o momento é propício, pois ao sair da faculdade vão se deparar com um mercado que super valoriza o profissional de TI. Atualmente, a oferta é de 40 mil novos especialistas ao ano, para 70 mil novas oportunidades no setor de TI.

“Durante esses períodos do curso ganhei bastante clareamento sobre o mercado de trabalho. Realmente essa área da Tecnologia está em alta, e eu vejo a Engenharia de Software com um papel de destaque, porque não é só a aptidão com as habilidades técnicas, mas também a gente tem aquela conversa com a parte de mercado e negócios” – disse Regla Bell, estudante do 6º período do curso de Engenharia de Software, que já está envolvida com projetos de programação front-end, design, gerenciamento e pesquisa de mercado na startup Fábrica de Gênios.

Regla Bell, estudante do 6º período do curso de Engenharia de Software. (Foto: Denise Nascimento)

 

A programação pode ser a linguagem do futuro para todas as áreas

“Minha dica é: façam Engenharia de Software, não perca tempo. É uma área muito promissora realmente, com muitas oportunidades de trabalho, certamente vai ter mais ainda no futuro. Eu até arrisco dizer que quem não souber programar futuramente vai ficar atrasado no mercado, em qualquer área”, disse o estudante do 7º período de Engenharia de Software do iCEV, Luís Belizário.

Luís Belizário, estudante do 7º período de Engenharia de Software do iCEV. (Foto: Denise Nascimento)

Luís é formado em Direito, mas resolveu mudar os rumos da sua vida profissional. Agora, ainda estudante, já está empregado em uma das maiores startups em serviços de saúde do Brasil, ele atua como Desenvolvedor Back-end Java na equipe.

Remunerações atrativas

Só no Brasil, há um déficit de cerca de 400 mil profissionais de Tecnologia. A área de Engenharia de Software é muito abrangente e promissora, o que significa mais oportunidades e salários atrativos.

O Brasil está entre os países que mais investem em software no mundo! O salário médio de um Engenheiro de Software, no país, é de R$ 9.480 por mês, 303% acima da média salarial brasileira. Sem contar com todas as oportunidades de contratos internacionais, com projetos pagos em dólar e euro.

 

Olha só: Luís Belizário começou agora, está no nível júnior, ainda é estudante e sua remuneração mensal é na faixa salarial de R$ 5.000,00!

As oportunidades em TI estão indo atrás dos profissionais! Belizário estava sendo observado por alguns olheiros que o adicionavam no Linkedin, bastou ele mandar uma mensagem para que seus caminhos abrissem.

Patrícia Muniz, servidora no setor de TI do Tribunal de Justiça do Piauí. (Foto: Denise Nascimento)

A carreira também pode ser o caminho para uma nova startup: para quem tem veia empreendedora, desenvolver uma nova ideia de negócios a partir de soluções tecnológicas pode ser bastante lucrativo.

“A tecnologia está demandando muito de profissionais e quem quer sair empregado do curso pode escolher um curso de TI. Tem dificuldades, como toda profissão, mas a tecnologia é muito ampla, então é um investimento”, comentou Patrícia Muniz, que seguiu a carreira pública na tecnologia e é servidora no setor de TI do Tribunal de Justiça do Piauí.

O Piauí está se tornando um polo tecnológico

Tendência é percebida por profissionais dentro do mercado – Tweet de Willame Figueredo, especialista em TI que nas próximas semanas estará envolvido em  projetos para um banco de investimentos no Canadá. (Imagem: Twitter)

O Piauí evoluiu muito nos últimos anos, relata Willame Figueredo:

“Quando comecei a trabalhar nesse mercado, em 2017, existiam no máximo 5 empresas de Teresina com esse pensamento, e que pagavam um salário minimamente digno. Hoje, até mesmo com a popularização do trabalho remoto, a realidade vem melhorando”.

Willame é administrador e especialista em TI. Ele atualmente trabalha para uma Tech de São Paulo, mas nas próximas semanas estará envolvido com projetos em um banco de investimentos no Canadá. Isso tudo morando em Teresina, Willame trabalha de home office desde 2020, destacando ser uma modalidade de trabalho irreversível para o setor:

“As techs romperam a barreira da localização com o trabalho remoto, hoje em dia mais de 90% das companhias aderiram ao home office para sempre, o que contribui para contratações de pessoas em qualquer lugar do mundo. Hoje em dia, profissional nenhum de TI aceita trabalhar presencialmente. Se um dia a empresa que ele trabalha decidir voltar pro presencial, em uma semana ele acha uma vaga remota no LinkedIn”.

O mercado de TI, em constante expansão, exige cada vez mais profissionais, o que gera mais empregabilidade e possibilidade de atuação em empresas de todos os portes. Com isso, apostar na carreira de engenheiro de software seria uma aposta certeira para o futuro.

“A perspectiva para os próximos cinco anos é extremamente positiva, pois a tendência dos mercados digitais é continuar crescendo e solidificando cada vez mais o modelo de trabalho remoto”, completa o profissional de Tecnologia.

Conheça algumas Startups que fomentam a tecnologia no Piauí

 

TRON – A TRON Ensino de Robótica Educativa é uma startup que carrega em seu DNA o propósito raiz de tornar a experiência de ensinar e aprender um fenômeno cativante, fazendo crianças e jovens experimentarem o futuro. É uma das maiores no Brasil no ensino de robótica. Gildário Lima, é CEO da startup, e tem como um de seus sócios o Youtuber Whinderson Nunes.

 

CAJUÍNA VALLEY – A Cajuína Valley é uma comunidade de startups da região que possui empreendedores, fundadores e entusiastas que trabalham para construir um ambiente cada vez mais propício ao desenvolvimento de novas ideias e reunir pessoas com um propósito em comum, que contribuam para o desenvolvimento do cenário local.

 

CARNAÚBA VALLEY – A Carnaúba Valley é uma comunidade digital que explora, crescentemente, novas possibilidades no campo da tecnologia, da inovação e do empreendedorismo digital, com a responsabilidade e a consciência de usar o conhecimento e a criatividade para resolver problemas, suprir necessidades, prover praticidade e bem-estar às pessoas.

 

Fábrica de Gênios – Plataforma de cursos online em tecnologia com foco no aprendizado rápido, prático e pensando no mercado de trabalho.

 

 Habilidades de um bom engenheiro de software

“A principal característica de um bom engenheiro de software é resolver os problemas e pra ontem. Tem que ser muito proativo, saber procurar soluções dentro daquele contexto que ele está. E quando eu falo soluções, não necessariamente a melhor, mas que resolva o problema do cliente”, disse Fábbio Borges, doutor em Computação pela USP.

(Foto: Denise Nascimento)

O recrutador de uma grande startup de serviços de saúde e professor do iCEV, Irvayne Ibiapina, dá mais umas dicas:

“Levamos em consideração a capacidade de propor soluções para os problemas que enfrentamos no cotidiano, utilizando da tecnologia como ferramenta para isso. Além disso, buscamos pessoas que estejam dispostas a aprender e aprimorar suas habilidades”, disse o especialista em Tecnologia.

 

Ele destaca que, muito além das habilidades técnicas, as socioemocionais também são imprescindíveis para um bom profissional de TI: liderança, empatia, resiliência, criatividade, proatividade, ir atrás das oportunidades, ser comunicativo também é um grande diferencial, saber expor suas ideias e projetos,, disciplina nos estudos e organização.

 

*O estudo “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2021”, realizado pela ABES – Associação Brasileiras das Empresas de Software  com dados do IDC Brasil – International Data Corporation –

 

https://abessoftware.com.br/wp-content/uploads/2021/08/ABES-EstudoMercadoBrasileirodeSoftware2021v02.pdf

 

12 ago
Xiaomi apresenta robô humanoide que lê emoções e pode consolar humanos

Batizado de CyberOne, primeiro robô humanoide da empresa chinesa pode reconhecer mais de 80 sons e 45 emoções.

O CEO da Xiaomi, Lei Jun, ao lado do protótipo CyberOne em uma selfie (Imagem: Reprodução/DigitNews)

A Xiaomi apresentou na quinta-feira (11) o CyberOne, um robô humanoide com habilidade para reconhecer emoções humanas. Ele pode, por exemplo, identificar tristeza e “consolar” pessoas.

O CyberOne tem 1,77 m de altura e pesa 52 kg. Segundo a empresa, diferente de um robô quadrúpede, ele é mecanicamente mais complexo e, por isso, usa motores mais potentes.

Mas o mais impressionante é a sua habilidade em reconhecer sentimentos e barulhos. A Xiaomi diz que o seu robô humanoide reconhece 85 sons ambientais e 45 emoções humanas.

13 jul
Lançamento da Rede 5G no Brasil

Artigo escrito por Luciano Aguiar

Após a finalização do Leilão do 5G deu-se início ao primeiro passo no processo de implantação da tecnologia de internet rápida no Brasil e internet móvel de última geração.  De acordo com o cronograma definido pelo Ministério das Comunicações, todas as capitais devem ser atendidas com a tecnologia até julho de 2022.

UM POUCO DE HISTÓRIA

No ano de 1994, a velocidade máxima de acesso à internet era de 56kbps, via modem. Desta forma, a velocidade de download máxima atingida era de 5Kbps. Isto que dizer que, em 2000, para baixarmos – corrigindo, para os usuários baixarem, já que não sou desta época rsrs – uma música de um servidor da Internet, demoraria algo em torno de 10 minutos.

Neste mesmo período, órgãos governamentais conseguiram uma velocidade maior de acesso de 128Kpbs, através de um equipamento chamado DIVA Lan ISDN. Ele era somente um modem que combinava duas linhas analógicas.

ENTENDENDO A REDE 5G

No dia 24 de setembro, a Anatel aprovou a versão final do edital de licitação do leilão 5G, que terminou na última sexta-feira (5). O impacto desta ação governamental é a oferta dos serviços 5G para julho de 2022.

A rede 5G irá operar em 04 (quatro) faixas de frequência: 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz; e 26 GHz, e poderá chegar a uma velocidade de 20Gbps. Desta forma, o tempo de duração do download da mesma música no exemplo anterior seria de 1500 microssegundos na rede 5G.

Em março de 2020, a CISCO publicou no seu White Paper Annual Internet Report (2018–2023), que o número de dispositivos conectados a redes IP será mais de três vezes que a população global em 2023. Destaca-se que em 2018 tínhamos 18,4 bilhões de dispositivos conectados, e a previsão para 2023 será de 29,3 bilhões (1,4 bilhão desses serão capazes de conectar a 5G). Isso demonstra o alinhamento da evolução dos padrões de tecnologia, já que a rede 5G é capaz de conectar 200 vezes mais dispositivos do que uma rede 4G.

A rede 5G é um novo padrão de conectividade móvel. Evoluiu do 4G com características melhores, velocidade superior, tempo de latência bem menor (de apenas 1ms) e ainda maior capacidade de conectar aparelhos.

Todavia, alguns percalços devem ser superados. O alcance das antenas 5G é bem menor, e para conseguir uma cobertura maior seria necessário a instalação de mais antenas, permitindo um aumento de sua abrangência. Outro aspecto é a necessidade de desativação das antenas parabólicas, considerando que operam na mesma frequência (3,5GHZ) que a rede 5G utiliza. Há ainda o alcance da tecnologia ao usuário final, já que nem todos os celulares suportam a rede 5G.

Por fim, o impacto do 5G nas tecnologias ou em nosso dia a dia será muito grande: o aumento do uso de dispositivos IoT e, consequentemente proporcionando maior participação dos aplicativos domésticos conectados; a gestão de cidades inteligentes passará a ser mais fácil; a Inteligência Artificial com Aprendizagem Federada e o uso de Drones conectados a redes 5G aumentarão sobremaneira a segurança das cidades; cirurgias remotas passarão a ser comum, por conta da baixa latência, visto que a precisão da mão do cirurgião será refletida na máquina; e ainda, por este mesmo motivo, o carro conectado será o tipo de aplicativo de crescimento mais rápido.

Uma nova era está se formando, com um aumento da conectividade móvel, de forma mais eficiente e veloz, proporcionando um conjunto de melhoria de serviços para os usuários. Devemos estar preparados e adaptados para esta nova realidade.

ENTENDENDO A REDE 5G

No dia 06 de julho de 2022, o serviço da rede 5G a ser fornecida em Brasília pelas empresas de telefonia móvel. A expectativa é que as operadoras disponibilizem o sinal aos clientes da capital federal de forma imediata.

O processo de implantação deve passar na sequência por Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, mas ainda não há datas definidas para isso, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Contudo vale ressaltar que o 5G é compatível somente em aparelhos de celulares específicos que suportam a tecnologia. Até o momento, são quase 70 modelos de smartphones aptos a funcionar com a nova tecnologia no Brasil.

07 jul
Lugar de mulher é na Tecnologia, sim!

As mulheres vêm reconquistando seu espaço e ganhando notoriedade no mercado tão aquecido de Tecnologia da Informação

Patrícia Muniz é a única mulher num setor com mais de 60 homens, ela assume um cargo de liderança como coordenadora de governança em Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça do Piauí.

 “Em todos os lugares que trabalhei sempre fui a única mulher. Não me senti discriminada por conta do meu gênero, tanto na universidade como na profissão, inclusive sou muito paparicada e bem acolhida por ser uma “peça rara”. Me sinto muito realizada na carreira, tem dificuldades, como toda profissão, mas a realidade já é muito boa e as possibilidades bastante atraentes”, contou a especialista em computação.

Patrícia Muniz – coordenadora de governança em TI

Mas por que isso acontece? Por que num setor tão grande ela é a única mulher?
Essa é uma realidade da área de Tecnologia, ainda predominantemente masculina, que muitos tentam entender.

A fatia geral das mulheres no mercado de trabalho, em 2020, foi de apenas 12%*. Mas as mulheres estão conquistando mais espaço, nos últimos cinco anos a participação feminina na tecnologia cresceu 60%**. As projeções também são favoráveis, segundo o Ipea*, em 10 anos a participação das mulheres na tecnologia deve superar a dos homens.

Na verdade, as mulheres estão REconquistando seu espaço, há algumas décadas elas eram muito presentes e foram fundamentais para a criação do primeiro computador, da linguagem de programação, nos games e até na conquista espacial. Então por que a participação feminina foi diminuindo ao longo do tempo na tecnologia?

As mulheres foram pioneiras na programação de computadores

Programadoras eram consideradas a aposta para o futuro. (Publicação Cosmopolita – 1967)

Sim, é isso mesmo!
Na década de 1950, de 30 a 50% dos programadores eram mulheres e essa era vista como uma carreira natural para o gênero. Como fica claro na publicação “Computer Girls”, de 1967.

 

Antes disso, na década de 40, foi criado o ENIAC, primeiro computador eletrônico de grande escala. No seu projeto, a tarefa cansativa e tediosa de calcular e criar programas para ele era considerada “trabalho feminino” e foi executada por Jean Bartik e um grupo de mulheres.

No entanto, essas mulheres não foram nomeadas em fotos da imprensa, e muito menos convidadas para o jantar de celebração do feito histórico.

A partir daí, a programação estava sendo reconhecida como intelectualmente exaustiva, com isso os salários estavam subindo significativamente. Então, mais homens se interessaram pela carreira e formaram organizações profissionais, desencorajando a contratação de mulheres.

Ou seja, a diminuição da participação feminina na tecnologia tem pouco a ver com habilidades intelectuais, mas sim com corporativismo.

 “A gente tem uma ideia de que as mulheres sempre foram uma minoria na tecnologia, mas não é verdade. Isso acaba sendo um ciclo vicioso: poucas mulheres se viram na área tecnológica porque não receberam incentivo, isso impacta para que as meninas também não se vejam e não tenham tantos exemplos no seu convívio social e isso vai se perpetuando”, explicou Alane Marie, Doutoranda em Computação pela Universidade Federal do Paraná e influencer digital.

 

Alane Marie – doutoranda em ciência da computação pela UFPR. Entrevista exclusiva concedida ao iCEV

Exatas não são um problema para as mulheres!

Então, de onde surgiu o estigma de que mulheres não são boas em ciências exatas?

Segundo um estudo da Associação Americana de Pesquisas Educacionais***, a diferença de desempenho em ciências exatas começa lá na Educação Infantil, como reflexo direto dos estereótipos culturais de diferenças de gênero.

Essa relação, plenamente cultural, sobre habilidades natas superiores masculinas em relação a cálculos é desbancada por comprovações científicas. Estudos**** comprovam que do ponto de vista de matéria cinzenta, branca, conexões neuronais e da espessura do córtex cerebral, o cérebro de uma mulher e de um homem não são diferentes, mesmo por algumas diferenças anatômicas em determinadas áreas em função do sexo. O cérebro é, na verdade, um mosaico com elementos tanto femininos quanto masculinos.

As operadoras de computador mulheres programam o ENIAC, o primeiro computador digital eletrônico, conectando e desligando cabos e ajustando os switches.

Em nações com os maiores níveis de igualdade de gênero, a diferença no desempenho matemático desaparece, como no caso da Islândia. Ou seja, expectativas mais baixas em relação às garotas, inclusive de autopercepção, podem influenciar as habilidades futuras e, principalmente, na escolha de sua profissão.

Unidas e ocupando mais espaços

A associação entre tecnologia e masculinidade continua a distanciar as meninas da Tecnologia da Informação. Como reverter isso?

“É divulgando que a gente atrai, inspirando pelo exemplo, conhecendo outras mulheres da área e criando uma rede de apoio para fazerem elas se interessarem mais”, disse Alane.

Essas redes de apoio, referidas pela doutoranda em computação, estão cada vez mais presentes por meio de eventos e grupos de mulheres na computação em todo o mundo, que criam um ambiente seguro para relatar, trocar experiências e debater sobre a tecnologia.

Regla Bel – Estudante do 5º período de Engenharia de Software do iCEV

“Quando a gente cria essa união e essa noção de que a gente não tá sozinha, que a gente pode se fortalecer isso dá um outro ânimo”, completa a doutoranda da UFPR.

A estudante de Engenharia de Software da faculdade iCEV, Regla Bel, ainda está no 5º período e já participa ativamente de grupos, como exemplo a PyLadies Teresina, vinculado à PyLadies internacional.

“Tem muitos grupos, eventos e comunidades que pedem união das mulheres, pra gente ter uma voz mais ativa . O negócio é chamar as mulheres, porque hoje, mais que nunca, a tecnologia e a sociedade estão precisando dessa força feminina unida e forte”, diz a estudante de tecnologia.

Conheça alguns grupos e eventos de mulheres na tecnologia:

Meninas Digitais – Promovida pela Sociedade Brasileira de Computação

Emílias – Projeto da UFPR que visa incentivar a tecnologia como opção de carreira para meninas, além de apoiar as que já estão no ensino superior.

Grace Hopper Celebration – Uma das maiores conferências internacionais de mulheres na tecnologia

PyLadies – O PyLadies é uma comunidade mundial com o propósito de instigar mais mulheres a entrarem na área tecnológica.

O mercado da tecnologia cheio de oportunidades para elas

Regla Bel não se formou ainda, mas já está envolvida com projetos de programação front-end, design, gerenciamento e pesquisa de mercado na Startup Fábrica de Gênios. Além disso, ela tem seu próprio projeto de Startup – Conquer Time, que foi desenvolvido dentro do iCEV e foi ganhador de uma mentoria com o Sebrae-PI.

 “As tecnologias estão sempre se atualizando e o mercado em constante mudança, então o mais importante é você aprender a aprender. Se você conseguir manter essa adaptabilidade, consegue um bom posicionamento no mercado de trabalho. Eu vejo a engenharia de Software com um papel de destaque, porque não é só a aptidão com as habilidades técnicas, mas também a gente tem aquela conversa com a parte de mercado e negócios”, disse a estudante.

 

Regla está envolvida com projetos de programação front-end, design, gerenciamento e pesquisa de mercado na Startup Fábrica de Gênios.

Mulheres que fizeram história na tecnologia

A evolução da área está repleta de mulheres que tiveram contribuições fundamentais:

Joan Clarke

Joan Clarke foi integrante da GC&CS e atuante na Hut 8, a equipe dedicada a decifrar códigos enviados pelo Kriegsmarine, a marinha nazista. Ela era amiga do Alan Turing, e foi graças a sua liderança numa das equipes da quebra de código da Enigma que eles conseguiram interceptar vários navios nazistas. Ela foi tão protagonista nessa história quanto ele.

 

 

Ada Lovelace

A matemática que criou o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina, sendo a primeira programadora da história. Lovelace foi a primeira pessoa programadora de todos os tempos, e não apenas a primeira mulher a escrever um código. Tudo isso aconteceu muito antes de conceber a ideia de existir um computador, no século XIX.

 

 

Grace Hopper

Hopper foi uma analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 50, ela desenvolveu a linguagem de programação Flow-Matic, que foi a primeira delas a ser adaptada para o idioma inglês. Ela também é apontada como a autora do termo “bug”, que é usado para designar uma falha em códigos-fonte.

 

 

Annie Easley

Mulher negra, matemática e cientista da computação da NASA. Com apenas 22 anos, foi contratada pela NASA, na época chamada NACA. Começou sua carreira como matemática e engenheira da computação no laboratório de propulsão de voo. Ela é conhecida como uma das mães da pesquisa espacial em códigos de computador. Annie liderava uma equipe de cientistas responsável por lançar o projeto centauro, considerado um dos mais importantes projetos da NASA até hoje, que deu continuidade para o lançamento de foguetes e sondas espaciais.

 

Carol Shaw

Ela é considerada a primeira mulher que começou a trabalhar com o desenvolvimento de jogos digitais. Shaw criou softwares para games e consoles, sendo pioneira na geração procedural de conteúdo, ou seja, o aumento gradual da dificuldade nos níveis do jogo, uma fase era totalmente diferente da outra, conceito utilizado até hoje nos maiores títulos de jogos. Com isso, a engenheira da computação foi uma das primeiras colaboradoras da Atari, trabalhando também em empresas como a Activision.

 

Matéria escrita por Denise Nascimento, jornalista, MBA em Marketing e MBA em Management

Referências

Dados referente ao ano de 2020 da pesquisa feita pela empresa de Tecnologia Revelo 

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) – Portal do Fundo de Amparo ao Trabalhador (mte.gov.br)

Pesquisa mostra tendência de crescimento na participação do brasileiro no mercado de trabalho (ipea.gov.br)

 https://www.oecd.org/pisa/keyfindings/pisa-2012-results-gender-eng.pdf

https://timeline.com/women-pioneered-computer-programming-then-men-took-their-industry-over-c2959b822523

What Programming’s Past Reveals About Today’s Gender-Pay Gap – The Atlantic

Sex beyond the genitalia: The human brain mosaic | PNAS

21 jun
Pesquisa do professor Dimmy Magalhães sobre Inteligência Artificial foi publicada em revista internacional

"Uma abordagem GP baseada em gramática aplicada ao projeto de redes neurais profundas" foi publicado na revista “Genetic Programming and Evolvable Machines”

Pesquisa internacional! O nosso professor Dimmy Magalhães, coordenador do curso de Engenharia de Software, publicou um estudo muito interessante sobre Inteligência Artificial: “Uma abordagem GP baseada em gramática aplicada ao projeto de redes neurais profundas” .O artigo analisa a aplicação de um algoritmo de programação genética (GP) baseado em gramática evolutiva como uma abordagem unificada para o projeto de redes neurais profundas (DNNs).  A pesquisa foi publicada na revista científica “Genetic Programming and Evolvable Machines”.

Para ter acesso ao conteúdo na íntegra, clique no link abaixo:

A grammar‑based GP approach applied to the design of deep neural networks

 

14 jun
A Inteligência Artificial e seus riscos

Artigo produzido pelo professor Ricardo Sekeff

Assim como admiramos as recentes conquistas da astronomia, como telescópios mais poderosos e imagens de buracos negros, também acompanhamos com agitação as recentes evoluções de uma área que tem ganhado cada vez mais espaço no quotidiano das pessoas: a Inteligência Artificial (IA). Muitas das nossas tarefas quotidianas são auxiliadas por sistemas que, de alguma forma, fazem ou fizeram uso da IA. Entretanto, ela é mais complexa do que parece, seja por sua implementação técnica, seja pelos seus resultados alcançados.

 

 

É bem verdade que a comunidade científica não tem um consenso formado sobre o real significado da palavra inteligência. Alguns a definem como a habilidade de resolver problemas; outros como a capacidade de aprender a realizar tarefas que não foram previamente ensinadas. Na computação, a inteligência também passa longe de ser um consenso. Conceituamos IA como sendo a capacidade de uma máquina ou sistema de realizar tarefas inerentemente humanas, como raciocínio lógico, descoberta de novos conhecimentos acerca de um assunto, realizar tarefas como conduzir carros e aviões e reagir a mudanças do meio ambiente a fim de se adaptar. Entretanto, independente do conceito utilizado, os resultados da IA são unânimes em mostrar como estamos ficando dependentes do seu uso.

robô apertando a mão de humano Tecnologia iCEV

A IA é a capacidade de aprender a realizar tarefas que não foram previamente ensinadas

IA GATO

Recentemente o Google lançou sua nova ferramenta de IA chamada Imagen, capaz de construir qualquer imagem totalmente inédita somente através de uma descrição textual. Frases como “pinguim fazendo churrasco no pólo norte” ou “pintura de um leão com corpode gafanhoto voando sobre a cidade de Atlântida no estilo Salvador Dali” resultarão em imagens ultrarrealistas produzidas pelo sistema. Uma outra IA anunciada recentemente pela DeepMind, chamada GATO, foi lançada e classificada como uma IA Genérica, um tipo de inteligência artificial capaz de “aprender” a fazer qualquer coisa que não tenha sido “previamente ensinada” a aprender, igual ao cérebro de uma criança. A IA GATO é capaz de realizar mais de 600 tarefas diferentes, como jogar vídeo-game, bater papo como se fosse um humano ou empilhar blocos coloridos. Ainda não se sabe ao certo se podemos classificá-la como IA Genérica ou apenas uma IA mais esperta e mais abrangente que as demais. Entretanto, os próprios cientistas já estão impondo limites no uso dessas IAs em razão do aparecimento de problemas éticos e morais.

Tecnologia iCEV Inteligência Artificial

A IA Tay que teve que ser desligada

Uma IA como a Imagen pode produzir fotos realistas de pessoas em situações em que elas nunca se encontraram (como cometendo um crime ou fazendo algo moralmente não aceito). A IA GATO, por exemplo, pode se passar por um humano e “aprender” a reagir a certos comportamentos socialmente inaceitáveis. Em 2016, uma ferramenta de chatbot da Microsoft chamada Tay teve que ser desligada porque, após “aprender” a se comunicar, ela assumiu, no Twitter, comportamentos racistas, homofóbicos e xenófobos. Ferramentas de DeepFake constroem vídeos de pessoas falando o que elas nunca disseram antes.

Inteligência Artificial

Estamos vivendo, hoje, um momento importante de expansão no uso dessas ferramentas de aprendizado, mas também de estabelecimento de limites quanto ao seu uso e capacidades. Alguns governos, inclusive o Brasil, discutem atualmente regulações e limites legais para o uso da IA. Ainda não sabemos se um computador poderá alcançar a capacidade cognitiva de um ser humano. Aliás, esse é o grande objetivo das IA Genéricas. Entretanto, como ainda não sabemos como o nosso cérebro aprende nem quais os circuitos envolvidos durante o aprendizado, parece que definir uma IA com a mesma capacidade humana ainda vai demorar muito tempo.

 

28 mar
7 novas profissões que surgirão com o Metaverso

Essas novas profissões apenas a superfície. Existem diversas outras que surgirão e já estão surgindo.

 

A principal dificuldade ao falar sobre o metaverso é que ele ainda não existe, mas com certeza os investimentos das gigantes de tecnologia nesse projeto mudarão essa situação em pouco tempo.

Loucura para uns e realidade para outros, a verdade é que cada vez mais empresas — e até mesmo governos — estão investindo na criação desse novo mundo.

Metaverso já é tendência e realidade em várias empresas, como Nvidia e Microsoft. Imagem: Divulgação/Microsoft

No entanto, o fato é que o metaverso exige mais conhecimentos de algumas áreas do que as profissões e no-hall, ou seja, pessoas com domínio prático técnico de um assunto, do que temos hoje.

Em outras palavras, como você perceberá ao longo do texto, essa nova tecnologia está criando algumas das profissões que nossos filhos e netos irão trabalhar.

Ignorar as mudanças pode ser letal.

O que é metaverso?

Ao contrário do que muitos acham, o metaverso está longe de só ter utilidade para tornar jogos mais divertidos. Por esse motivo, antes de ficar por dentro das novas profissões que a tecnologia irá criar, é importante ter bem claro do que se trata o metaverso.

Primeiramente, não é novidade que, de fato, o metaverso ganhou enorme popularidade em 2021. No entanto, o termo é mais antigo do que pode se pensa.

O metaverso foi colocado em pauta pela primeira vez em 1992, a partir do autor Neal Stephenson. Ele descreveu a tecnologia sendo um mundo virtual 3D vivido através de avatares de pessoas reais.

Confuso? A imagem abaixo, divulgado pelo “Microsoft Teams” lançado no evento Ignite 2021, ajuda a exemplificar.

Microsoft quer entrar no metaverso com avatares 3D no Teams | Downloads | TechTudo

Microsoft Teams terá reuniões virtuais em ambientes 3D — Foto: Divulgação/Microsoft

Resumidamente, uma vez que é um “universo imersivo 3D”, a tecnologia une reúne três tipos de realidade: a virtual, a aumentada e a mista.

Antes de prosseguir, confira algumas definições rápidas: 

  • Realidade Virtual (VR): é um ambiente totalmente artificial, onde há imersão total em um ambiente virtual.
  • Realidade aumentada (AR): diferente da VR, aqui os objetos virtuais sobrepostos ao ambiente do mundo real. Ou seja, o mundo real é aprimorado com objetos digitais. Um ótimo exemplo é o famoso game Pokémon Go.
  • Realidade mista (MR): trata-se de um ambiente virtual combinado com o mundo real. Em outras palavras, ele une as tecnologias VR + AR, tornando possível interagir com o mundo real e um ambiente virtual.

Um exemplo de MR foi uma feira de automóveis, realizada na cidade de Fortaleza – CE. Nela, o visitante era capaz de fazer um passeio virtual com o uso dos óculos VR. O dispositivo era conectado a um celular, unindo o ambiente atual com elementos virtuais. Com isso, ao passar por determinadas localidades da cidade o usuário era capaz de sentir os aromas dos lugares visitados.

Bom, e o metaverso com isso? É que ele é uma realidade Estendida (XR), uma mistura de todos os itens acima. Confuso? Veja só: diferente da realidade mista, no metaverso é realmente como se o mundo real fosse um imersivo em 3D!

Pegando como exemplo o Microsoft Teams, no metaverso os avatares podem pegar emprestado a voz do participante e reagir com os mesmos movimentos da boca enquanto a pessoa fala.

Veja alguns casos do que pode ser considerado metaverso:

  • Imersão em diferentes mundos;
  • Quebra de barreiras geográficas com interação por avatares 3D;
  • Realização “físicas” de coisas que só estão no imaginário;
  • Espaços virtuais nos quais você pode construir cenários e interagir com pessoas;
  • Experiência sensorial de estar em algum local do qual você realmente não se encontra.

O uso crescente dessas tecnologias exigirá adaptação dos profissionais e das empresas, além de demandar novos conhecimentos, habilidades, condutas e dinâmicas sociais. Com tantas novidades, muitos podem sentir até mesmo insegurança sobre o futuro do próprio trabalho e da própria profissão.

Quais são as profissões específicas que o metaverso está criando?

Agora que já entendeu as principais mudanças que a inovação envolve, confira algumas das profissões que estão sendo criadas pela demanda da tecnologia:

1. Desenvolvedor de ecossistemas:

O Metaverso não surgirá por conta própria, por pura boa vontade do tipo Zuck. Como é de se imaginar, o desenvolvedor metaverso será o grande responsável pela construção de um ecossistema imersivo 3D.

Aqui se inclui desenvolvimento de leis, regulamentos, diretrizes… de fato, é realmente como se fosse criado tudo que existe no mundo real. A profissão não é nada fácil. Podemos comparar tamanha dificuldade com a que a indústria automobilística tem enfrentado na transição para veículos elétricos autônomos.

Ecosystem Developer, como é o nome que você pode se deparar por ai que também se refere à profissão, será o responsável por coordenar parceiros e governos para garantir que as várias funcionalidades criadas sejam possíveis em larga escala. Além disso, também é ele quem vai buscar investimentos governamentais em infraestrutura e incentivar toda a comunidade de participantes.

Um ponto importantíssimo é que os desenvolvedores de ecossistema do metaverso precisarão se concentrar na interoperabilidade, ou seja, nas necessidades dentro do metaverso (on-chain) e também fora dele (off-chain).

Como é algo extremamente complexo, pessoas com anos de experiência governamental/lobbying e um profundo conhecimento do metaverso tendem a ser esses futuros profissionais.

2. Especialista em cibersegurança:

O metaverso é — e será cada vez mais — o alvo perfeito para ataques cibernéticos e fraudes: avatares hackeados, roubo de NFT, vazamentos de dados biométricos, fones de ouvido hackeados… as possibilidades de as coisas darem errado são quase incontáveis!

Esses profissionais vão ser responsáveis por bloquear ataques em tempo real e garantir que leis e protocolos são reconsiderados e adequados.

Com um mundo totalmente novo e imersivo, é apenas uma questão de tempo até que violações virtuais se tornem processos judiciais do mundo real.

3. Storyteller destinado ao metaverso:

Primeiramente, sorytelling é a habilidade de contar histórias utilizando enredo elaborado, uma narrativa envolvente envolvendo os recursos audiovisuais. A técnica ajuda a promover pessoas e negócio, fazendo uma venda de forma indireta através da persuasão.

O storyteller é o nome dado para quem faz o storytelling.

Ao contrário do que muitos podem imaginar, um dos principais objetivos do storytelling é entregar um conteúdo ao “alvo”, seja um cliente ou potencial cliente. No meio corporativo, esse conceito serve para chamar a atenção do cliente, atraí-lo para a sua marca, criar uma conexão e estabelecer um relacionamento mais concreto e duradouro.

O profissional storyteller do metaverso será a responsável por projetar missões imersivas para os participantes.

Parece bobagem mas não é: à medida que a economia da experiência do usuário e o conceito de gamificação continuam ganhando força, é lógico que o metaverso vai necessitar ter grandes histórias, ajustadas à tecnologia, com as quais possamos aprender grandes lições.

Para se ter uma ideia da importância e usabilidade, o treinamento de militares, sessões de psicologia e até mesmo uma simulação de cirurgia precisará desse profissional.

4. Especialista em bloqueio de anúncios:

Como o Facebook (atual Meta), Instagram e YouTube ganham dinheiro? Não é por doações governamentais: eles vendem anúncios!

O Metaverso provavelmente será executado de uma maneira muito, muito semelhante. Portanto, assim como já ocorre hoje em muitos sites, a venda de anúncios vai existir, também, no mundo imersivo.

No entanto, a invasão pode ser detida. Assim como o modelo AdBlock Plus, o profissional especialista em bloqueio de anúncio será o responsável por desenvolver plug-ins que podem impedir que os anúncios apareçam.

Para a capacitação na área, será muito preciso ter conhecimento em codificação e acesso ao código-fonte do metaverso. Sem dúvidas, com o passar do tempo, a tendência é que falte profissional especialista em bloqueio de anúncios para a demanda.

5. Advogados especialistas em smart contracts:

Primeiramente, é preciso saber que os smart contracts (contratos inteligentes) são contratos digitais programáveis que se executam automaticamente, sem necessidade de intervenção humana. E por quê isso é importante? Pois os metaversos dentro de uma rede blockchain usarão os smart contracts para funcionar.

De fato, o metaverso terá implicações em todos os aspectos de nossa sociedade, incluindo entretenimento, publicidade e economia. Os dois com universos andando juntos, e isso significa que os desafios jurídicos para empreendedores e usuários serão ainda mais complexos.

Aqui estamos falando de algo complexo, relacionado até mesmo à análise de taxas de transação virtual, privacidade e proteção de dados, cumprimento dos direitos autorais e dos usuários como consumidor.

Outro ponto interessante a se notar é que, conforme as transações passem a aumentar, os mineradores de dados precisarão de um apoio para analisar e criar melhores taxas dentro do blockchain. E, claro, o advogado especialista nos contratos inteligentes serão requisitados.

6. Estrategista digital do metaverso:

As ideias são baratas. A execução é cara.

Assim que tivermos um metaverso em pleno funcionamento, a capacidade de planejar e implementar todas as questões de funcionalidades em um mundo totalmente virtual será absolutamente indispensável para a maioria das empresas.

À medida que os CEOs definem uma visão e uma estratégia para a criação e o crescimento das receitas para os seus negócios, o Planner, ou estrategista digital do metaverso, precisará direcionar um portfólio estratégico de oportunidades, desde a prova da ideia até o processo de implantação.

Em outras palavras, esse profissional será o responsável pela estratégia de todo o portfólio de oportunidades. Sendo assim, caberá a esse profissional identificar oportunidades de mercado, conduzir cases, influenciar roteiros, desenvolver métricas, etc.

7. Estilista de modo digital:

Além do metaverso usar criptomoedas para negociação, também usam os NFTs (tokens não fungíveis), os ativos digitais únicos.

Para ficar mais fácil, os NFTs registro digital da posse de determinado bem, seja ele real ou virtual. No metaverso, o NFT pode representar personagens do jogo, terrenos, poderes mágicos, móveis, avatares de pessoas reais, e tudo que for exclusivo.

Com a evolução dos NFTs, alguns designers vão se especializar em desenvolver produtos para o mundo virtual, sejam “skins” (roupas para avatares) ou acessórios. Ou seja, será preciso estilistas de criação do look dos avatares pessoais e de produtos.

Existirá uma enorme oportunidade para os cabeleireiros virtuais, maquiadores digitais, figurinistas 3D e outros profissionais dos cursos de Estética e Cosmética, Design, Artes Visuais e Figurinistas.

Bobeira para uns, oportunidade para outros

A vida ao vivo num mundo em 3D está virando realidade. O grande objetivo do metaverso é melhorar não só a experiência das redes sociais, mas capacitar toda essência do “eu digital” e a personalização.

A chegada da Internet 5G, os novos celulares cada vez mais potentes e os programas de inteligência artificial estão colocando para o dia a dia os sistemas imersivos que antes só eram possíveis de se imaginar em filmes e séries.

Essas novas profissões apenas a superfície. Existem diversas outras que surgirão e já estão surgindo.

Você pode até não gostar da ideia, mas no futuro teremos ainda mais a criação de recursos e uso criativos desse espaço.

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