Imagem do robô "acordando para a vida" revelada esta semana viralizou e chama a atenção pelo realismo das expressões. Modelo servirá como base de teste para inteligência artificial, e será vendido por cerca de R$ 745.000 cada.
Uma empresa de robótica chamada Engineered Arts, sediada no Reino Unido, divulgou um vídeo em que apresenta Ameca: um impressionante robô humanoide com expressões faciais assustadoramente realistas.
De acordo com a empresa, sua criação “representa a vanguarda da tecnologia de robótica humana”, tendo sido projetada especificamente como uma plataforma para o desenvolvimento de futuras tecnologias de robótica. “Inteligência artificial e sistemas de aprendizado de máquina podem ser testados e desenvolvidos no Ameca”, diz o material de divulgação.
Por enquanto, o robô acinzentado não é capaz de andar. “Há muitos obstáculos a serem superados antes que Ameca consiga andar”, explica a empresa. “Caminhar é uma tarefa difícil para um robô e, embora tenhamos feito pesquisas sobre isso, não criamos um humanoide ambulante completo”.
No entanto, isso pode mudar com o tempo, já que, segundo a desenvolvedora, a arquitetura modular do robô permite futuras atualizações, tanto físicas quanto de software, para aprimorar suas habilidades.
Robô foi criado para servir de plataforma de aplicação de algoritmos de Inteligência Artificial
Todas essas “caras e bocas” que o robô é capaz de fazer são ferramentas importantes para facilitar a interação homem-máquina. E esse é o objetivo da Engineered Arts. “Ameca é a plataforma perfeita para desenvolver a interação entre nós humanos e qualquer metaverso ou reino digital”, diz o site do produto.
Robô humanoide Ameca é uma plataforma para aplicação de sistemas de inteligência de máquinas. Imagem: Engineered Arts
Isso significa que cientistas que trabalham com o desenvolvimento de sistemas de Inteligência Artificial podem usá-la como instrumento de aplicação de seus algoritmos. “IA geralmente é apenas um código de computador, o que não é tão dramático quanto nossos personagens realistas. Mas é usado para reconhecimento de fala e reconhecimento facial/de objetos, com os quais nossos robôs podem ser programados”, explica a empresa.
Para isso, Ameca está disponível tanto para venda quanto para locação. Como os valores não foram divulgados pela Engineered Arts, os interessados devem entrar em contato para solicitar orçamento e mais informações.
Veja o que se sabe sobre o Ameca:
Projeto levou 15 anos de trabalho.
Seu preço será de cerca de 100 mil libras, equivalente a R$ 745.000.
Robô pode ser utilizado para o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial e machine learning.
Hardware e softwareque permitem atualização constante.
Divisão em módulos. Segunda a empresa, é possível ter apenas “uma mão” o “braço” do modelo, não há necessidade de ter o robô completo para funcionar.
Conexão em nuvem: todos os dados do robô ficam disponíveis remotamente.
Movimentos suaves e realistas que buscam estabelecer um “relacionamento instantâneo com pessoas”, segundo a fabricante.
Mesmo em meio a novas incertezas relacionadas à pandemia, o sentimento geral neste fim de 2021 é de renovação. E a trajetória até aqui deixou importantes aprendizados para as nossas vidas – pessoal e profissional. No Think with Google, reunimos os 5 artigos mais relevantes do ano para nos lembrar importantes dados e insights desse tempo sem precedentes. Olhando para esses aprendizados, podemos nos preparar melhor para o que está por vir. A vida mudou. A forma de comprar, também. As buscas do Google nos mostram a evolução dos nossos desejos e preocupações. O que vai ficar no pós-pandemia? O que nos move no nosso novo deslocamento? Como fazer anúncios mais eficientes? E, enfim, e não menos importante: como iremos mitigar as perdas? Respondemos essas e outras questões na nossa lista dos 5 artigos mais lidos de 2021. Acompanhe:
1. Vida na quarentena: como estão os brasileiros um ano depois do início da pandemia?
A forma de comprar, de trabalhar e de se divertir já não é mais a mesma; muitas atividades presenciais ganharam sua versão digital; e o que muitos achavam que duraria 40 dias se prolongou além do imaginado.
Nesse tempo, profissionais de marketing uniram esforços e se ampararam em dados para entender o novo cotidiano. Como as pessoas estão comprando? Qual conteúdo estão consumindo? Qual o sentimento mais marcante nesse tempo sem precedentes?
2. Tendências de comportamento de mulheres: a busca por liberdade em seus corpos, carreiras e rotinas
Na ala do comportamento, vimos a barriga negativa ceder espaço para o body positive. As buscas por transição capilar têm crescido, ao mesmo tempo que muitas mulheres brasileiras não têm receio de dizer que não pretendem ser mães. Dados também mostram que as mulheres são responsáveis pelas compras em 96% dos lares brasileiros, apesar de chefiar apenas 37% deles.1 Números como esses mostram que equidade, inclusão e diversidade são necessidades e têm urgência. Daqui para a frente, as pessoas vão esperar mais comprometimento e suporte das marcas. E a publicidade tem um papel fundamental em quebrar estereótipos.
3. Deslocamento em tempos de pandemia: o que os insights do Waze dizem sobre os novos caminhos dos consumidores
É inegável que, nos últimos dois anos, as dinâmicas das nossas vidas mudaram. Nesse contexto, vimos o on-the-go — ou o momento de deslocamento — se transformar. Nossas saídas estão mais planejadas e menos espontâneas. Os brasileiros tiveram que aprender a reservar suas idas para bares e restaurantes. Hoje, as buscas por locais abertos, arejados e maiores também têm ganhado destaque.
No varejo, as lojas mais procuradas são aquelas que as pessoas já conhecem e em que confiam. Novas lojas ganham espaço na vida desses consumidores apenas quando oferecem desconto. As compras por impulso migraram com certo sucesso para o ambiente online, e hoje vemos parte das categorias com um crescimento contínuo de navegações, semelhante a janeiro de 2020.
4. A jornada de compras mudou. O que fica após a pandemia?
Durante a pandemia também vimos que as pessoas priorizaram o essencial. Ao mesmo tempo, as pessoas foram cada vez mais ao e-commerce, cujo faturamento dobrou de R$ 26,4 bilhões em compras online no primeiro semestre de 2019 para R$ 53,4 bilhões em compras online no primeiro semestre de 2021.2
Enquanto profissionais de marketing olham para um futuro pós-pandemia, uma questão importante a ser respondida agora é: quais dessas mudanças vieram para ficar? Em busca de respostas, rodamos uma pesquisa relacionada a 3 indústrias – varejo, viagem e finanças – em mercados ao redor do mundo, perguntando para os consumidores sobre seus hábitos de consumo.
5. Nova pesquisa aponta como a tecnologia pode ajudar os e-commerces brasileiros a melhorar a experiência do usuário
Agora e no futuro, planejamento é uma palavra-chave para a preparação de um e-commerce mais efetivo. Você pensa em questões como a usabilidade do seu site? Formas de facilitar a compra online? Seu site está preparado para um alto volume de acessos? Pesquisa do Google Cloud, em parceria com a consultoria internacional de inovação R/GA, analisou a performance de 25 e-commerces para identificar os principais desafios do varejo e abordar soluções em nuvem que podem dar suporte para os negócios no contexto atual.
Entre 2020 e 2017, o índice de mulheres que foram mortas pela condição de ser mulher ou em situação de violência aumentou em 50% – é o que aponta o Anuário da Segurança Pública do Estado do Piauí (SSP-PI).
De acordo com a assistente social, Caroline Leal, uma das formas de combater a violência de gênero é criando cada vez mais mecanismos para oferecer segurança eficiente à mulher. Uma estratégia nesse sentido vem sendo estudada há três anos pela professora Ana Paula Cavalcanti. Em sua pesquisa, ela articula como a inteligência artificial pode ser uma ferramenta no enfrentamento à violência contra a mulher.
Na pesquisa de Ana Paula, que é doutora em Ciência da Computação, a tecnologia pode auxiliar a identificar a violência contra à mulher no momento em que ela está ocorrendo durante uma ligação telefônica. Desse modo, através da inteligência artificial, é possível notificar os órgãos de segurança para que possam ser tomadas ações o mais rápido possível. “É uma forma de agir antes que a vítima sofra o crime de feminicídio”, ressalta a professora.
Inteligência artificial para resolver problemas sociais
“Os dados são assustadores: em 2020 foram registrados uma denúncia de violência doméstica por minuto, foram 230.160 casos de lesão corporal dolosa por violência domésticas na polícia civil, 81,5% dos feminicídios são cometidos por companheiros ou ex-companheiros. Imaginem os outros casos que não são denunciados e registrados. Precisamos debater esses temas mesmo, usar Inteligência Artificial para resolver os problemas sociais”, diz a pesquisadora.
O projeto envolve inteligência artificial para identificar e reconhecer através da voz da mulher e análise da ligação se ela está passando por algum tipo de agressão. “Características na voz, energia e a intensidade da fala são verificadas para poder prestar o socorro”, explica Ana Paula. É uma forma da tecnologia contribuir para uma questão social.
A pesquisadora explica que a tecnologia está pautada na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Isso porque, algumas informações não precisam necessariamente serem repassadas aos órgãos de segurança, como dados pessoais ou íntimos das mulheres. A intenção, segundo Ana Paula, é relatar apenas a agressão para que a violência seja interrompida. “É uma forma de que essas informações sejam tratadas de forma 100% anônima”, explica.
“Podemos por meio dessa IA classificar cenas acústicas por meio das análises dos sinais produzidos pelo som. Utilizamos deep learning e mel-spectogram para a detecção de violência física e reconhecimento de atores de uma cena acústica de violência. Tudo isso em modelos de dispositivos móveis”.
O Acordo de Associação entre Mercosul e União Europeia (UE) inclui três pilares: diálogo político, cooperação e livre-comércio. A parte econômica do acordo foi assinada em 28 de junho de 2019 e depende de processo de ratificação pelos países do MERCOSUL (incluindo o Brasil) e poderá entrar em vigor provisoriamente após a aprovação pelo Parlamento Europeu.
Em relatório promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria coma Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), identificou-se algumas das principais dificuldades que afetam as exportações de produtos brasileiros na União Europeia.
Dentre essas dificuldades apontadas no referido relatório, há ênfase especial às Medidas Não Tarifárias (MNTs) e Barreiras Não Tarifárias (BNTs) como os principais obstáculos para o acesso dos produtos brasileiros ao mercado europeu.
De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), as “Medidas Não Tarifárias são medidas políticas diferentes das tarifas alfandegarias comuns – que podem potencialmente ter um efeito econômico sobre o comércio internacional de mercadorias, a mudança das quantidades negociadas ou dos preços ou ambos”.
Esta definição da UNCTAD diz respeito a todas as medidas que afetam as condições comerciais entre duas partes, incluindo políticas e regulamentos que possam facilitar ou restringir o comércio.
O entendimento comum, então, é que a definição de Medidas Não Tarifárias abrange uma gama mais ampla de medidas positivas ou negativas do que as Barreiras Não Tarifárias, que se destinam exclusivamente a barreiras não tarifarias impostas por um governo a um fornecedor estrangeiro.
O Brasil, como um país que procura ampliar suas exportações para a União Europeia, deve cumprir os regulamentos da União Europeia, que podem ser interpretados pelos exportadores como uma barreira que ou restringe o acesso ao mercado dessa região ou aumenta o custo para alocar produtos para este mercado.
Nos termos do art. 3º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), a UE tem competência exclusiva em relação a sua legislação aduaneira, que deve aplicar-se uniformemente em todo o território. A Organização Mundial do Comércio reconhece o direito de seus membros de implementar medidas para alcançar objetivos políticos legítimos, como a proteção da saúde e segurança humana ou do meio ambiente.
As principais medidas não tarifárias que dificultam o acesso ao mercado europeu são as Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS), de acordo com a base de dados da OMC. De acordo com a OMC, as medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS) abordam a segurança alimentar e os padrões de saúde animal e vegetal, sendo as medidas sanitárias relativas a saúde humana e animal e as medidas fitossanitárias relacionadas a plantas e produtos vegetais. As mercadorias importadas pela UE devem satisfazer os requisitos sanitários e fitossanitários do bloco no que diz respeito a proteção da saúde humana e animal.
As principais dificuldades de acesso para produtos brasileiros no mercado europeu são as cotas tarifarias e as medidas sanitárias, fitossanitárias e técnicas, que se aplicam predominantemente ao setor de alimentos. No total, esses setores representam quase 40% das exportações brasileiras para a UE.
As medidas não tarifarias que ela impõe geralmente abordam preocupações legitimas de saúde e higiene, mas também podem ser utilizadas como manobras políticas destinadas a proteger produtores e consumidores europeus. A abordagem da UE se baseia no acordo sobre segurança alimentar e saúde animal e vegetal também conhecido como o Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (Acordo SPS) e aplica o uso frequente do “princípio da precaução”.
Em muitos aspectos, o Brasil possui um robusto sistema de controle sanitário. Além disso, garantir a segurança do consumidor implica adoção de regras rígidas que regem as importações de produtos que contenham resíduos (LMRs) de pesticidas ou contaminantes.
O problema reside mais em incertezas e imprevisibilidade dos exportadores brasileiros em relação as mudanças nessas regras. Um melhor sistema de transmissão de informações sobre os requisitos sanitários e a implementação de requisitos técnicos certamente os ajudaria. Uma ação, especialmente relativa as disposições quanto aos métodos de inspeção de produtos, para teoricamente garantir que, se um pais exportador puder demonstrar que as medidas aplicadas as suas exportações atingem o mesmo nível de proteção da saúde que as que estão em vigor no pais importador, para que este aprove os padrões e métodos do pais exportador.
No que diz respeito a certificação, o melhor acesso de produtos orgânicos impulsionaria as exportações do Brasil neste setor, pois a biodiversidade do pais e capaz de atender crescente demanda de produtos orgânicos pelos consumidores europeus. O mel e claramente um segmento em que os consumidores europeus teriam a ganhar com o aumento das importações do Brasil, mas também frutas, castanhas e produtos vegetais.
Dessa forma, embora esteja firmada a progressiva desagravação de tarifas comerciais entre os dois blocos econômicos, as barreiras não tarifárias ainda poderão significar um importante obstáculo a ser superado pelas empresas brasileiras que desejem ter acesso ao mercado comum europeu.
O principal obstáculo ainda é o acesso a informação de como atender tais requisitos sanitários e fitossanitários para não ser um produto exportado objeto de barreira comercial com base no já referido “princípio da precaução”. A busca por credibilidade passa pela capacitação de pessoal capaz de conhecer e implementar os regulamentos exigidos pela União Europeia para circulação de produtos em seu território.
Especialista em História e Cultura Brasileira (Estácio), bacharel em Direito (UFPI) e membro do Núcleo de Estudos Políticos Eleitorais (NEPE – UFPI). Possui experiência em Política Externa Brasileira, Formação Econômica do Brasil e Economia Brasileira Contemporânea.
O agronegócio Piauiense sozinho conseguiu no ano de 2020 atingir o patamar de US$ 498 milhões de dólares
Apesar de um ano em que a economia mundial sofreu com a Pandemia do Coronavírus, o Piauí conseguiu ter um aumento na ordem de 7,6% nas exportações no ano de 2020 comparado a 2019. Segundo os dados publicados pelo Ministério Ministério da Economia através da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, quando analisamos economicamente os dados da Balança Comercial do estado do Piauí, referente ao ano de 2020 podemos observar que obtivemos um superávit na ordem de US$ 284,4 milhões, fato este que nos colocou em 19° (décimo nono) lugar no Ranking das Exportações Brasileiras com um valor de US$ 584 milhões exportados pelo nosso estado. Quando analisamos no âmbito da Região Nordeste, o Piauí ocupou o 5° lugar, ficando atrás apenas da Bahia, Maranhão, Ceará e Pernambuco respectivamente nas primeiras posições.
A balança comercial do Piauí e o agronegócio
Esse resultado deve-se sobretudo ao Agronegócio Piauiense que sozinho conseguiu no ano de 2020 atingir o patamar de US$ 498 milhões (85% do total de US$ 584 milhões). Desse montante as exportações de soja correspondem ao nosso principal produto com US$ 407 milhões (70% das exportações), milho vem em 2° lugar com US$ 50,9 milhões (8,7% das exportações) e em 3° lugar temos o mel natural US$ 21,1 milhões sendo os três principais pauta de exportações do agronegócio.
O principal destino das exportações do Piauí em 2020 foi a China para onde exportamos US$ 317 milhões (54% do total) em soja, ceras vegetais e algodão. Em 2° lugar dentre os principais importadores temos o Irã que comprou US$ 35,3 milhões (6% do total) em soja e milho, seguido dos Estados Unidos em 3° lugar com US$ 34,6 milhões (5,9% do total) em mel natural, ceras vegetais e quercetina (que é um flavonóide natural que possui propriedades farmacológicas, encontrado na região de Parnaíba); em 4° a Tailândia US$ 26,3 milhões (4,5% do total) de soja e algodão, e em 5° lugar temos a Alemanha que comprou US$ 24,7 milhões (4,2% do total) em soja, ceras vegetais e mel natural.
Já no primeiro trimestre de 2021 as Exportações Piauienses somam US$ 64,2 milhões representando um crescimento de 19,8% se compararmos com o mesmo período do ano de 2020 conforme podemos observar no Gráfico 1.
Gráfico 1 – A balança comercial do Piauí e o agronegócio
Esse crescimento foi alavancado sobretudo pela exportação de mel natural já no 1° trimestre de 2021 onde obtivemos um aumento de 436% (quatrocentos e trinta e seis por cento) em relação ao mesmo período do ano anterior, além do aumento de 27% na exportação de milho em grãos e também resultados expressivos no aumento das exportações de pilocarpina e quercetina (produzidas no litoral piauiense). Já em relação à soja, principal produto da nossa pauta exportadora, o que se observou referente a esse mesmo período foi uma queda na ordem de 15% no volume exportado, conforme podemos observar no Gráfico 2.
Gráfico 2 – A balança comercial do Piauí e o agronegócio
Analisando o mel natural pelo desempenho espetacular obtido já nesse primeiro trimestre, que coloca o Piauí em 1° (primeiro) lugar com US$ 13,9milhões já exportados (30% das exportações brasileiras) cabe analisarmos em separado as exportações em relação a esse produto tão importante de nossa pauta exportadora.
Referente ao ano de 2020, nosso estado também se destacou nas exportações de mel natural ficando em evidência nacional ao se colocar como 2° (segundo) maior exportador com 21,4% do total, representando US$ 21,1 milhões e com um volume de 9,8mil toneladas ficando atrás apenas para o estado de Santa Catarina
Referente ao ano de 2020, nosso estado também se destacou nas exportações de mel natural ficando em evidência nacional ao se colocar como 2° (segundo) maior exportador com 21,4% do total, representando US$ 21,1 milhões e com um volume de 9,8mil toneladas ficando atrás apenas para o estado de Santa Catarina que conseguiu 23,1% do total das exportações com um montante de US$ 22,8 milhões perfazendo 10,4mil toneladas de mel exportados conforme podemos analisar no Gráfico 3.
Gráfico 3 – A balança comercial do Piauí e o agronegócio
Se por um lado a China é o maior destino das exportações totais do Piauí, no tocante às exportações de mel natural, o principal destino é o mercado norte-americano. Quando analisamos os dados referentes à média dos valores exportados nos últimos 10 (dez) anos entre 2011 e 2020 pudemos observar que os Estados Unidos conseguiram ocupar a primeira colocação sendo o destino de quase 80% (oitenta por cento) do mel piauiense. Como podemos observar no Gráfico 4 abaixo, o 2° (segundo) maior comprador é a Alemanha mas bem distante com 10% (dez por cento), em 3° (terceiro) lugar temos o Reino Unido com 4% (quatro por cento) e em 5° (quinto) lugar vemo Canadá como sendo o destino de 2% (dois por cento) das exportações do nosso estado.
Gráfico 4 – A balança comercial do Piauí e o agronegócio
Este artigo foi produzido por:
Gustavo Dias
Advogado, Especialista em Direito Empresarial, atua como Consultor em Gestão Empresarial e Comércio Exterior.
Thiago Rodrigo
Empreendedor, Mestre em Administração e professor do iCEV.
Referências
Ministério da Economia. Disponível em <https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br>. Acesso em 28 de
novembro de 2021.
Comex Stat. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/33074>. Acesso em 28 de novembro de 2021.
Comex Stat. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/33076>. Acesso em 28 de novembro de 2021.
Comex Stat. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/33077>. Acesso em 28 de novembro de 2021.
Comex Stat. Disponível em <http://comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/33078>. Acesso em 28 de novembro de 2021.
É aquela pessoa que gasta tudo que ganha e sobra muito pouco para suas necessidades pessoais. Segundo a nova lei, é a pessoa que não consegue mais garantir o pagamento de suas dívidas, incluindo as que ainda vão vencer, sem comprometer “seu mínimo existencial”. Isso significa que as dívidas são maiores do que os gastos necessários para a pessoa garantir direitos fundamentais, como moradia e alimentação.
Como exemplo: Alguém com salário líquido de R$ 15 mil reais por mês e depois que o banco tira todos os débitos dele como cheque especial, cartão de crédito, os financiamentos pessoais e o consignado, sobra R$ 550 reais para ele todo mês.
Alteração no Código de Defesa do Consumidor
Então para essas situações muito adversas o Código de Defesa do Consumidor, hoje em dia, houve uma alteração pela lei federal 14.181, conhecida como lei do superendividamento, que criou a possibilidade do superendividado poder buscar a justiça para que ele possa negociar com seus credores, mantendo esse mínimo existencial e o que sobrar ele pagar aos seus credores.
Como é feito?
Existem alguns processos para que o superendividado possa negociar com seus credores: solicitar a renegociação em bloco das dívidas no tribunal de Justiça do seu estado, onde será realizada uma conciliação com todos os credores, apresentar um plano de pagamento que caiba no seu orçamento, assinar um termo dizendo que ele não pode se endividar durante esse período. Com esse acordo, ele terá 5 anos para pagar tudo que deve, quando fizer o acordo tira o nome dele do SERASA e fica sem cadastro restritivo nenhum.
As negociações em bloco podem resultar em acordos com todas as instituições para quem as pessoas devem alguma quantia. Assim, elas conseguem pagar o conjunto das suas dívidas com a sua fonte única de renda, que é o caso da maioria. Em caso de sucesso no acordo, acaba o tormento psicológico de pagar uma dívida e faltar dinheiro para pagar outras.
O que pode ser renegociado?
A renegociação engloba as chamadas dívidas de consumo, como são os boletos e carnês, em sua maioria. Contas de água e luz, empréstimos contratados em bancos e financeiras, crediários e parcelamentos em geral. Tanto as contas vencidas quanto aquelas a vencer fazem parte da lista de dívidas contempladas pela lei. Produtos e serviços de luxo, créditos habitacionais ou rurais, no entanto, ficam fora dessa lista. Dívidas fiscais (impostos e tributos) e pensão alimentícia também não podem ser renegociadas pelas novas regras.
Ou seja, é uma metodologia para quem está numa situação financeira complicada e não sabe mais o que fazer. Então, essa legislação ela vai trazer um pouco mais de conforto e tranquilidade para quem está ansioso por conta das dívidas.
Essa normatização do superendividamento veio para proteger o cidadão brasileiro.
Esse conteúdo foi produzido pelo Professor Antônio Cláudio Silva, advogado especializado na área de direito com finanças, atuo como consultor, atuo como advogado, atuo como orientador empresarial.
Lei é inspirada no caso da influenciadora digital Mariana Ferrer, que foi humilhada durante audiência
Marina Ferrer
Foi sancionado na última segunda-feira (22/11), a Lei 14.245/ 2021. Conhecida como Lei Mariana Ferrer, a legislação prevê punição para constrangimentos sofridos por vítimas de violência sexual e testemunhas em julgamentos. O texto foi publicado no Diário Oficial da União e entrou em vigor imediatamente.
De acordo com a lei, todos os presentes no julgamento deverão assegurar a integridade física e psicológica da vítima. O juiz tem como dever garantir que a lei seja cumprida.
Caso a determinação não seja respeitada, os envolvidos poderão ser responsabilizados nas áreas civil, penal e administrativa. A lei também aumenta em um terço a pena para casos de coação, que é de quatro anos de prisão e multa, quando se tratar de um crime sexual.
A medida foi proposta pela deputada Federal Lídice da Mata (PSB/BA) em 2020 depois da repercussão do caso da influenciadora digital Mariana Ferrer.
Segundo Mariana, ela teria sido estuprada pelo empresário André Aranha em dezembro de 2018. Durante uma das audiências na Justiça de Santa Catarina, o advogado de Aranha, Cláudio Gastão da Rosa Filho, mostrou fotos de Mariana e disse que ela fazia poses “ginecológicas”. Aranha foi absolvido por falta de provas.
Não basta ter o maior desconto, as marcas também precisam oferecer produtos, prazos e condições de entrega diferenciados que atendam às reais necessidades e expectativas dos consumidores.
A Black Friday, uma das datas comerciais mais importantes do ano, está chegando e os pequenos empreendedores já se preparam para as vendas. Neste período, a disputa pela atenção do consumidor é ainda maior, por isso, é preciso planejamento.
Para vender mais, não basta ter o maior desconto, é preciso oferecer também produtos, prazos e condições de entrega diferenciados que atendam às reais necessidades e expectativas dos consumidores.
1- Planeje e prepare suas ações
É preciso se preparar com antecedência, conhecendo muito bem o cliente. Tem que estar sempre perto de quem compra da sua marca, conhecer as demandas, entregas, ofertas, perfis. Assim, as ações serão bem mais assertivas.
A empreendedora Anny Meisler, dona das lojas de móveis e decoração LZ Studio e LZ Mini, sempre se prepara para a data e aumenta seu estoque em 30% nesse período. Ela orienta os pequenos empresários a sempre pensar em 3 pontos:
– Quais produtos ofertar: o que seus consumidores sonham em comprar? Não adianta queimar produto que não gera desejo. Prepare seu estoque, negocie muito bem sua compra. Aposte em profundidade e não em variedade nessa data.
-Comunicação: Como você vai comunicar? Para essa pergunta, faça outra pergunta: onde está seu público e sua audiência? Essa resposta é a peça chave e precisa estar na ponta da língua.
-Divulgação: Comece a divulgar sua ação com antecedência. Uma pré-campanha é essencial sempre. Desperte o desejo de compra o quanto antes. Dispare e-mails, mensagens no WhatsApp, comunicações em mídias digitais e site. Sempre com muita criatividade e indo direto ao ponto. Nem todas as marcas podem fazer grandes investimentos, mas sempre tem aquela mensagem pelo WhatsApp que uma mãe manda para outra, aquele grupo de amigos, grupo do clube, do prédio…. Isso funciona muito bem se a sua oferta for boa. Quanto mais impactar, mais você vai atrair pessoas para o seu negócio.
2- Ofereça descontos por vários dias, não só na sexta-feira
Anny Meisler, dona das lojas de móveis e decoração LZ Studio e LZ Mini, aumenta o estoque de suas lojas em 30% durante a Black Friday
Letícia Romão Correia é dona da Ava, marca de roupas e lingeries, com 3 lojas físicas e e-commerce. Sua experiência com a data mostra que vale a pena investir em vários dias com descontos. Na Ava, ela consegue, em média, um aumento de faturamento de 50% em novembro se comparado a um mês regular. O motivo? As ações da Black Friday.
“Não faça a Black Friday só na sexta-feira. Faça um esquenta, comece antes. Eu começo quase duas semanas antes. Em 2020, a gente vendeu mais no esquenta do que na própria data”, orienta Letícia.
Geralmente, nesta data, as pessoas se programam e pesquisam muito para comprar itens de alto valor, como televisão e eletrodomésticos. Quem vende produtos com ticket médio menor, como é o caso do setor de vestuário, pode se beneficiar dessa antecipação.
“As pessoas recebem muita oferta, de todos os segmentos. Quando nos antecipamos, garantimos que a cliente gaste primeiro com a gente”, diz a empreendedora.
3- Organize sua estrutura
Letícia Romão, dona da marca Ava, mistura peças de coleções antigas e lançamentos nas ações da Black Friday
Quem tem um negócio físico, tem que pensar no aumento da demanda e se vai precisar de mais funcionários. No online, também é preciso ter uma estrutura na loja virtual. Nos dois casos, é importante deixar a equipe preparada para o aumento da demanda nas compras.
Pensar no estoque também é fundamental. Letícia tem uma estratégia para a Black Friday: escolhe peças de coleções anteriores e é bastante agressiva nos descontos, chegando a até 70%. Da coleção atual, seleciona itens para oferecer até 40%. São peças que têm um estoque maior ou que entraram no começo da coleção e já estão há um tempo circulando.
4- Ofereça uma boa experiência para os clientes
Não é porque vai comprar com desconto que o cliente não quer ser bem atendido. Garantir a satisfação máxima é primordial, segundo Fernanda Winck, diretora de operações do marketplace da Via, empresa de varejo.
“O comprador tem que estar sempre no centro de todas as ações. Vivemos hoje na era da experiência do cliente e é ele que garantirá a longevidade do seu negócio e venda. Um cliente satisfeito e bem atendido, além de se tornar recorrente, indica a loja para seu grupo social. Essa última dica é para a além da Black Friday, é para a vida”, afirma Fernanda.
5- Invista nas vendas online
Investir em um marketplace e cadastrar os produtos com muita informação ajudam nas vendas online — Foto: Reprodução PEGN
Para quem vende pela internet, ter a loja em um marketplace traz algumas vantagens.
“Quem está em um marketplace tem acesso a uma plataforma que lhe dará maior visibilidade, público e incentivos para a venda se concretizar”, afirma Fernanda.
Para escolher esse marketplace, a dica da especialista é buscar aqueles que sigam o CDC (Código de Defesa do Consumidor), que sejam empresas com compliance e que ofereçam uma estrutura sólida de parceria.
Outro ponto importante é cuidar das informações dos produtos. Ficha técnica, título e imagens devem estar na rotina de todo empreendedor digital, pois as informações contidas no cadastro do produto impactam diretamente na busca, seja no próprio site ou até mesmo no Google.
“Quanto mais informações relevantes, mais confiança o cliente sentirá para realizar a compra”, lembra Fernanda.
6- Integre seus canais de venda
O conceito “omnichannel” é uma tendência do varejo e significa integrar todas as áreas de um empreendimento, online e offline, para facilitar a vida do consumidor e fazer com que ele tenha uma boa experiência com a marca.
Para Fernanda Baggio, chief marketing officer da Neoway, empresa de big data e inteligência artificial para negócios, a experiência da migração do online para a loja física durante o processo de compra, por exemplo, deve ser a melhor possível. Esse é um caminho para aumentar o potencial de vendas. Ela dá algumas dicas:
Alie dados online e offline e se relacione com a sua audiência;
Tenha a tecnologia como uma aliada estratégica, investindo em ferramentas, seja e-mail, SMS ou mobile marketing, para ampliar, dinamizar e alcançar todos os canais de contato direto com o cliente.
7- Pense no futuro
A Black Friday pode ser uma grande oportunidade para fidelizar novos compradores. É preciso encantar o cliente ao final da compra.
“Dá pra oferecer frete grátis, cupom de desconto para a próxima compra, mandar uma gentileza junto com a encomenda, como uma cartinha, balinhas, um cheirinho especial, coisas simples, mas que encantam e fazem com que o cliente se sinta realmente especial e volte sempre”, orienta Anny.
Após quase 15 horas de sessão, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou no dia 9 de novembro, em segundo turno, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios. A proposta abre folga de R$ 91,6 bilhões no Orçamento federal e viabiliza o Auxílio Brasil. A aprovação foi por 323 votos a favor e 172 contra, com uma abstenção. Eram necessários pelo menos 308 votos. A PEC ainda será votada no Senado.
O Auxílio Brasil, novo programa social, que substituirá o Bolsa Família, prevê o pagamento de R$ 400 para cerca de 17 milhões de beneficiários até o fim de 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenta a reeleição.
Logo após a aprovação do texto-base, que levou cerca de 13 horas, os deputados começaram a discutir alterações —conhecidas como destaques— que ainda poderiam trazer mudanças para a proposta. As alterações foram rejeitadas e o texto segue agora para o Senado. A aprovação da PEC foi marcada pela disputa voto a voto na Câmara entre a base do governo e a oposição. Na semana passada, ela já havia sido aprovada por uma margem apertada, de apenas 312 dos 308 votos necessários, apesar dos esforços do governo e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Na sessão o plenário ainda votou alterações ao texto aprovado em primeiro turno. Depois, a PEC foi votada em segundo turno.
Espaço para novo programa social
A proposta aprovada em segundo turno na Câmara gera um espaço fiscal de R$ 91,6 bilhões para o governo em 2022, o que viabiliza o Auxílio Brasil de R$ 400. A cifra de R$ 91,6 bilhões foi divulgada pelo Tesouro Nacional em outubro com base na PEC, que é relatada na Câmara pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB). Economistas de fora do governo, no entanto, vêm citando cifras maiores. Há inclusive dúvidas sobre qual será o destino dos recursos.
Programa Auxílio Brasil
Adiamento de precatórios
O texto traz duas mudanças principais. Em primeiro lugar, permite o adiamento do pagamento de parte dos precatórios devidos pela União em 2022. Pelos cálculos do Tesouro, isso gerará uma folga de R$ 44,6 bilhões.
Precatórios são títulos que representam dívidas que o governo federal tem com pessoas físicas e empresas, provenientes de decisões judiciais definitivas. Quando a decisão judicial é definitiva, o precatório é emitido e passa a fazer parte da programação de pagamentos do governo federal.
Defensor de mudanças nas regras para pagamento de precatórios, o ministro da Economia, Paulo Guedes, vinha qualificando como um “meteoro” a necessidade de pagar R$ 89 bilhões em precatórios no próximo ano. Conforme o ministério, não há espaço no orçamento. Em comparação, o orçamento de 2021 prevê a quitação de R$ 54,7 bilhões em precatórios.
Drible no teto de gastos
Em segundo lugar, a PEC dos precatórios muda o teto de gastos, a regra fiscal constitucional que limita a despesa pública ao Orçamento do ano anterior corrigido pela inflação. Na prática, a mudança é vista como permissão para furar o teto. O texto prevê que o limite seja determinado não mais pela inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior, mas pela taxa apurada nos 12 meses até dezembro do ano anterior. Com esta mudança técnica, haverá uma folga de R$ 47 bilhões em 2022, pelos cálculos do Tesouro Nacional.
Vitória do governo
Durante a sessão, um destaque ao texto aprovado no primeiro turno foi apresentado, buscando retirar da proposta a alteração nas regras para cálculo do teto de gastos. No entanto, em uma vitória para o governo, o plenário da Câmara manteve o trecho que prevê o reajuste do teto pela inflação acumulada em 12 meses apurada no ano anterior, de janeiro a dezembro. Com isso, o governo manteve o espaço fiscal de R$ 47 bilhões.
Derrota do governo
Apesar de ter vencido a votação sobre a forma de cálculo do teto de gastos, o governo já havia sido derrotado, também nesta terça-feira, em outra votação relacionada à PEC dos precatórios: a que abriria espaço para autorização do estouro da regra de ouro já na formulação do orçamento. A questão dizia respeito à possibilidade de o Executivo não precisar pedir autorização ao Congresso para descumprir a regra de ouro, que impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes, como salários e aposentadorias. O governo conseguiu 303 votos, mas também eram necessários 308.
Uma ação nacional contra pirataria de games, batizada de “Operação Brick”, apreendeu máquinas, suspendeu sites e bloqueou perfis em plataformas de comércio eletrônico nesta quarta-feira (10).
A operação foi liderada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil de São Paulo, e cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão no bairro da Penha, na Zona Leste da cidade de São Paulo, e em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista. Os endereços foram identificados a partir de um trabalho de inteligência policial.
O material apreendido foi colocado à disposição da perícia técnica. Os envolvidos poderão ser punidos por violação de direitos autorais, um crime que prevê pena de reclusão de dois a quatro anos e multa. Além disso, os acusados também podem ser indiciados por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Operação Brick
Equipamentos apreendidos serão examinados por perícia técnica e não poderão ser mais utilizados para cometer crime de pirataria.
A palavra “brick” em inglês significa tijolo. O termo é utilizado por jogadores de video game para designar equipamentos inutilizados. De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o nome da operação reflete um de seus principais objetivos, que é “tornar inservíveis os consoles adaptados para prática de pirataria, bem como indisponíveis os serviços criminosos que violam os direitos autorais.”
A ação contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas vinculado à Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação nacional também envolve a participação de policiais civis do Mato Grosso do Sul.
A imunidade é uma forma de proteção, mas não se trata de impunidade
Você sabe o que são as imunidades parlamentares? São mecanismos de proteção aos membros do Congresso Nacional que surgiram para combater as ameaças contra a democracia em tempos de ameaças, ditaduras, de repressão ao poder legislativo. É importante que os deputados e senadores tenham essas imunidades para que eles possam exercer o seu ofício, o seu trabalho com independência, coragem e segurança.
Tipos de imunidade parlamentar
A Constituição estabelece dois tipos de imunidade:
A imunidade material, que resguarda a opinião, os votos e a liberdade de expressão dos parlamentares e as imunidades formais que estão mais relacionadas a responsabilidade processual, a foro privilegiado e a possibilidade de prisão. Os congressistas estão resguardados desde a sua diplomação e todos os atos praticados no exercício do mandato, desde então, serão protegidos pela imunidade. Mas isso não quer dizer que eles não possam ser responsabilizados por eventuais crimes cometidos durante o exercício do mandato.
Imunidade x Impunidade
A imunidade é uma forma de proteção, mas não se trata de impunidade. Nos últimos anos a sociedade brasileira tem se queixado bastante da utilização dessas imunidades como verdadeiras brechas de impunidade, que fazem com que muitas vezes os parlamentares acabem saindo impunes da responsabilização em diversos crimes cometidos.
A Proposta de Emenda à Constituição –PEC da imunidade vai em sentido oposto ao que vem sido pedido pela população tendo em vista que em determinados pontos do texto ela aumenta as hipóteses de imunidade e a proteção aos parlamentares impedindo, por exemplo, determinações judiciais para suspensão ou afastamento de deputados e senadores dos seus cargos. Essa PEC amplia o hall de imunidades parlamentares previsto na constituição ,o que dá a sensação ainda maior de uma impunidade.
Quando o constituinte originário estabelece essa prerrogativa, essa defesa, ele o faz pensando na defesa da democracia, do estado democrático de direito, das instituições e não na possibilidade dos parlamentares se utilizarem dessa proteção como forma de escapar de seus crimes e de suas responsabilidades.
O conteúdo deste iCEV Explica foi produzido pelo advogado e professor do iCEV, Berto Igor.
Dispositivos móveis de alta velocidade podem permitir que robôs, sensores e outras máquinas se comuniquem
O leilão do 5G, a nova geração da internet móvel, foi realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na quinta-feira (4/11) e movimentou pelo menos R$ 7 bilhões.
A previsão é de que a tecnologia comece a chegar ao Brasil em 2022, primeiro nas grandes cidades e depois nos demais municípios do país.
De imediato, usuários vão se beneficiar de uma maior velocidade de conexão, tanto para baixar quanto para enviar arquivos pelo celular, além de um tempo de resposta mais ágil e maior estabilidade.
Mas a implantação do 5G requer grandes investimentos e operadoras já preveem desafios — segundo a Anatel, para todas as cidades do Brasil com mais de 30 mil habitantes, o prazo para a adoção da tecnologia é julho de 2029.
á para as 26 capitais e o Distrito Federal, está previsto que o 5G deva estar em operação em julho de 2022, mas isso não significa que a tecnologia estará disponível em todos os lugares.
Confira abaixo algumas perguntas e respostas sobre o 5G, que promete revolucionar como consumimos dados em nossos dispositivos móveis.
Carros sem motorista serão capazes de “falar” uns com os outros e com os sistemas de gerenciamento de tráfego
O que é o 5G?
É a próxima geração de conexão de internet móvel que oferece velocidades para baixar e enviar arquivos muito mais rápidas.
Através de uma maior utilização do espectro de rádio, a tecnologia permite que muito mais dispositivos acessem a internet móvel ao mesmo tempo.
O que isso nos permitirá fazer?
“O que quer que façamos agora com nossos smartphones, seremos capazes de fazer mais rápido e melhor”, diz Ian Fogg, da OpenSignal, uma empresa de análise de dados móveis.
“Pense em óculos inteligentes com realidade aumentada, realidade virtual móvel, vídeo de qualidade muito superior, a internet de coisas que tornam as cidades mais inteligentes”.
“Mas o que é realmente empolgante são todos os novos serviços que não podemos prever.”
Imagine enxames de drones cooperando para realizar missões de busca e resgate, avaliações de incêndio e monitoramento de tráfego, todos se comunicando sem fio uns com os outros e com bases terrestres em redes 5G.
Da mesma forma, muitos pensam que o 5G será crucial para que veículos autônomos se comuniquem entre si e leiam mapas e dados de tráfego ao vivo.
China está experimentando transmissões de drones ao vivo de ultra alta definição usando 5G
Usuários de videogames devem notar menos atraso — ou “latência”, termo usado por especialistas — ao pressionar um botão e ver o efeito na tela.
Os vídeos móveis devem ser quase instantâneos e sem falhas. As videochamadas devem se tornar mais claras e menos intermitentes. Dispositivos de saúde podem monitorar sua saúde em tempo real, alertando os médicos assim que surgir qualquer emergência.
Como funciona?
5G é uma nova tecnologia de rádio, mas, assim como no restante do mundo, as velocidades não serão muito mais altas no início, porque o 5G provavelmente vai ser usado pelas operadoras de rede inicialmente como uma forma de aumentar a capacidade das redes centrais 4G existentes, para garantir um serviço mais consistente para os clientes.
A velocidade obtida dependerá da banda do espectro em que sua operadora opera a tecnologia 5G e de quanto ela investiu em novas antenas e transmissores.
Portanto, poderemos ver um maior número de antenas menores e mais próximas ao solo, transmitindo as chamadas “ondas milimétricas” entre um número muito maior de transmissores e receptores. Isso permitirá maior densidade de uso.
Mas essa tecnologia é cara e as empresas podem enfrentar desafios para implantar muitas novas antenas.
Então, quão rápido poderia ser?
Atualmente, a média da velocidade 4G no Brasil entre as quatro maiores operadoras é de 17,1 Mbps (megabits por segundo), segundo um relatório da consultoria OpenSignal de maio deste ano.
Mas, em alguns casos, essa diferença pode chegar a ser 100 vezes maior em relação ao 4G.
Essa taxa vai depender da região, da prestadora de serviço e do horário em que o usuário acessa a rede.
Mas, em termos práticos, a tecnologia 5G permitiria baixar um filme de alta definição em mais ou menos um minuto.
Por que precisamos do 5G?
O mundo está se tornando móvel e estamos consumindo mais dados a cada ano, principalmente com o aumento da popularidade do streaming de vídeo e música. As bandas de espectro existentes estão ficando congestionadas, levando a falhas no serviço, especialmente quando muitas pessoas na mesma área estão tentando acessar serviços móveis online ao mesmo tempo.
O 5G é muito melhor para lidar com milhares de dispositivos simultaneamente, de celulares a sensores de equipamentos, câmeras de vídeo e luzes de rua inteligentes.
Será preciso ter smartphone compatível com 5G para poder usar tecnologia
Vou precisar de um novo telefone?
Sim. Será preciso ter um celular compatível com a nova tecnologia. Atualmente, isso só é possível em aparelhos mais caros.
Mas, com o tempo, espera-se que todos os modelos incorporem a compatibilidade, assim como aconteceu com o 4G, usado comercialmente no Brasil pela primeira vez no fim de 2012.
Funcionará em áreas rurais?
A falta de sinal e a baixa velocidade de dados em áreas rurais é uma reclamação comum não só no Brasil, mas em muitos países.
5G pode ser 10 a 20 vezes mais rápido que 4G
O 5G não vai necessariamente resolver esse problema, pois vai operar em bandas de alta frequência — pelo menos no início — que têm muita capacidade, mas cobrem distâncias mais curtas. 5G será principalmente um serviço urbano para áreas densamente povoadas.
As bandas de frequência mais baixa (normalmente 600-800Mhz) são melhores em distâncias mais longas, então as operadoras de rede se concentrarão em melhorar sua cobertura 4G LTE em paralelo com a implantação 5G.
Mas a realidade comercial significa que, para algumas pessoas em áreas muito remotas, a conectividade ainda será irregular.
O crime de injúria racial é espécie do gênero racismo. Portanto, é imprescritível, conforme o artigo 5º, XLII, da Constituição. Esse foi o entendimento firmado nesta quinta-feira (28/10) pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, por oito votos a um. Ficou vencido o ministro Nunes Marques.
Uma idosa, atualmente com 80 anos, foi condenada por injúria racial a um ano de reclusão e dez dias-multa pela 1ª Vara Criminal de Brasília por ter chamado uma frentista de um posto de combustíveis de “negrinha nojenta, ignorante e atrevida”. A defesa pediu a extinção da punibilidade pelo transcurso de metade do prazo prescricional, pois a ré tem mais de 70 anos. O Superior Tribunal de Justiça negou, considerando o delito imprescritível. A defesa então impetrou Habeas Corpus no STF.
STF
Em novembro de 2020, o relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela equiparação da injúria racial (artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal) ao crime de racismo (previsto pela Lei 7.716/1989). Portanto, entendeu que não há como reconhecer a extinção da punibilidade a acusados por injúria racial. Afinal, o artigo 5º, XLII, da Constituição, estabelece que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”.
O ministro Nunes Marques abriu a divergência, sob argumento de que as condutas dos crimes são diferentes e que a imprescritibilidade da injúria racial só pode ser implementada pelo Poder Legislativo. “No crime de injúria, o bem jurídico protegido é a honra subjetiva, e a conduta ofensiva se dirige à dela. Já no crime de racismo, o bem jurídico tutelado é a dignidade da pessoa humana, que deve ser protegida independente de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, disse Nunes Marques, em dezembro de 2020. O julgamento foi interrompido na época por pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.
Em voto-vista apresentado nesta quinta, Alexandre seguiu o relator. O ministro apontou que é objetivo fundamental da República Federativa do Brasil “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (artigo 3º, IV, da Constituição). Além disso, o país deve pautar suas relações internacionais pelo “repúdio ao terrorismo e ao racismo” (artigo 4º, VIII, da Constituição). E o artigo 5º, XLII, da Carta Magna, determina que o racismo é crime inafiançável e imprescritível.
De acordo com Alexandre, a Constituição considera inafiançável e imprescritível a prática do racismo, não apenas de um tipo penal nomeado “racismo”. E isso vale tanto para o crime da Lei 7.716/1989 quanto para a injúria racial.
“Referir-se a alguém como expressões preconceituosas, como ‘negrinha nojenta, ignorante e atrevida’, foi uma manifestação ilícita e preconceituosa em razão da condição de negra da vítima. Então houve um ato de racismo”, declarou o ministro.
Alexandre de Moraes lembrou que Brasil tem o objetivo de combater o racismo
Essa interpretação permite uma efetivação plena do combate ao racismo no Brasil, avaliou Alexandre. “Somente assim poderemos atenuar esse sentimento de inferiorização que as pessoas racistas querem impor às suas vítimas”.
O entendimento foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.
Barroso destacou os efeitos sociais do racismo, reproduzido não só em ofensas, mas também em atos cotidianos, sem que muitos tenham consciência disso. “Estamos todos precisando passar por um processo de reeducação nessa matéria”, disse.
Cármen Lúcia opinou que, mesmo no caso de injúria racial, a vítima não é apenas a pessoa ofendida, mas toda a humanidade.
Lewandowski declarou que o racismo não se limita às condutas previstas pela Lei 7.716/1989. E o presidente do STF, Luiz Fux, ressaltou que a jurisprudência sobre o tema vem se desenvolvendo no sentido de conferir proteção ampla às vítimas de racismo.
O ministro Gilmar Mendes não participou do julgamento.
Decisão elogiada
Silvio de Almeida, presidente do Instituto Luiz Gama, elogiou a decisão do Supremo. Conforme Almeida, “apesar de o Direito Penal ser um instrumento bastante limitado para o enfrentamento do racismo, a decisão do STF foi acertada e com isso será possível que as ofensas de cunho racista tenham o tratamento adequado por parte do sistema de Justiça do Brasil”.
“A decisão do STF reafirma a posição do STJ que firmou o entendimento de que a injúria racial é uma modalidade do crime de racismo e portanto não pode estar sujeito aos prazos decadenciais que incidem sobre os crimes contra honra, subordinando-se ao inciso XLII do artigo 5º da Constituição Federal que estabelece que ‘a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível’. A decisão é acertada, sobretudo porque em muitos casos havia a desclassificação do delito de racismo para injúria racial e, neste caso, invariavelmente era reconhecida o decurso de prazo decadencial, o que resultava, na prática, na impunidade do ofensor, uma vez que não não poderia haver condenação neste caso”.
Vazamento de dados podem ocasionar prejuízos financeiros, à reputação e segurança
Vamos falar sobre privacidade e proteção de dados pessoais. Pra introduzi-los no tema, vamos entender um pouco sobre a importância de preservar a nossa privacidade.
Uso indevido dos dados
A coleta, uso e divulgação indevidas dos nossos dados pessoais podem nos trazer diversos prejuízos, dentre eles pode ocasionar perdas em relação a nossa privacidade, a privacidade dos nossos amigos e familiares.
Pode, inclusive, facilitar o furto da nossa identidade com a possibilidade da abertura de contas fantasmas, transferências bancárias e perdas financeiras.
Através também do uso indevido dos nossos dados pessoais, é possível que os usuários tenham acesso aos nossos e-mails, às senhas que podem ocasionar em prejuízos à reputação. Então, por isso, é importante um olhar atento à privacidade dos dados pessoais.
Mega vazamentos
Reportagem do Tecnoblog
Nos últimos anos aconteceram diversos vazamentos de dados, também chamados de mega vazamentos de dados, eles foram amplamente anunciados pela imprensa. É uma preocupação constante que tem se mostrado no Brasil, em decorrência dessa falta de segurança nos dados foi aprovada uma legislação chamada de Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.
A preocupação que se dá vem em razão da possibilidade de estarmos recebendo, inclusive, propagandas direcionadas em razão do uso indevido de dados pessoais, além da possibilidade de perda de reputação, uma perda financeira, ou mesmo risco a segurança física.
LGPD
Com a falta de segurança o Brasil estava perdendo a possibilidade de realizar acordos financeiros com outros países. Isso porque a legislação europeia é anterior à legislação brasileira. A Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil ela se inspira no GDPR, que é o regulamento europeu desde 2018. No Brasil, somente em 2020 foi aprovada a lei e sendo possível a aplicação de multa somente agora em 2021 com a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais.
A Lei Geral de Proteção de Dados reúne alguns fragmentos de legislações anteriores que já tínhamos no nosso país como por exemplo o Marco Civil da Internet e o próprio Código de Defesa do Consumidor, de forma que traz uma maior proteção ao tratamento desses dados pessoais.
Encarregado de dados
Essas regras contidas dentro da LGPD, devem ser observadas por empresas públicas e empresas privadas, sejam elas de pequeno porte ou empresas maiores.
O que temos na atualidade é uma discussão no âmbito da autoridade nacional de proteção de dados quanto à facilitação da adaptação da LGPD às micro e pequenas empresas. Porque surge com a LGPD a figura do encarregado de dados, nesse ponto também já podemos perceber que surge um novo mercado no Brasil para outros profissionais que desejam se adequar a LGPD em aplicá-las no âmbito das empresas.
O que são os dados pessoais?
É qualquer dado que é possível nos identificar, como por exemplo: nome, RG, CPF, endereço. A lei trouxe uma preocupação especial aos chamados dados pessoais sensíveis, que são aqueles capazes de causar algum tipo de discriminação – dados relacionados à vida sexual, saúde, convicções políticas, filosóficas e religiosas, como os próprios dados biométricos.
As empresas que não se adequarem a Lei Geral de Proteção de Dados, poderão sofrer diversas penalidades, entre elas advertência, impossibilidade de tratar os dados coletados, ou mesmo penalizadas com multa que pode chegar a R$ 50 milhões por infração. A multa prevista pela LGPD vai até 2% do faturamento da empresa.
Esse conteúdo foi produzido por Michelle Melo – Advogada e Mestre em Direito pela PUC-Minas
Oratória é a arte de falar em público de uma forma clara, objetiva e estruturada. Você é daqueles que treme na hora de fazer uma apresentação ou é dos que fala pelos cotovelos e adora um palco?
Seja sincero: de 0 a 10, qual nota você dá para a sua oratória? Apesar de parecer simples, falar em público é uma tarefa difícil para muitas pessoas. E as razões são diversas, como timidez, dicção falha e até mesmo medo, fobia.
Dicas de oratória: Júlio César discursando
A verdade é que a oratória é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida. O profissional que consegue dominar a oratória é capaz de persuadir e de transmitir credibilidade para as pessoas que o ouvem.
Aquele que tem boa oratória tem grandes chances de se destacar no mercado. Essa pessoa estará mais preparada para entrevistas de emprego, apresentação de um projeto ou de um relatório na empresa, liderar uma reunião, convencer um cliente, negociar, vender e muito mais.
A boa oratória é uma característica que reflete uma personalidade forte, segura e confiante.
O que é oratória?
Em 1963, Martin Luther King Jr proferiu um discurso em favor dos direitos civis e da igualdade para os negros nos Estados Unidos.
Mundialmente conhecido como “Eu tenho um sonho”, o apelo do ativista político marcou a história e hoje inspira aqueles que buscam por direitos iguais, se tornando um dos maiores exemplos de oratória.
Portanto, a oratória pode ser definida como a habilidade de falar em público. Mas só isso não basta. Assim como Luther King, é preciso ser assertivo, persuasivo e envolvente.
Quem tem o domínio da oratória pode facilmente usá-la a seu favor. Ela é uma ferramenta poderosa para convencer e entreter determinado público, não importando se são uma ou 10 mil pessoas. Uma oratória bem executada faz valer as ideias do orador. Mas, para envolver o ouvinte e convencê-lo de seu ponto de vista, é preciso compreender algumas técnicas de oratória.
Confira 5 dicas de oratória
Conheça seu público
Você sabe com quem está falando? Conhecer o ouvinte é fundamental para que você possa adaptar o seu discurso à linguagem dele e ter boa oratória.
Em uma apresentação de relatório para os executivos de uma empresa, por exemplo, é melhor adotar uma fala mais formal.
Mas se os seus receptores são adolescentes, pode ser interessante fazer uso de uma linguagem mais informal, despojada e bem-humorada na oratória.
Conheça o assunto a ser tratado
Você sabe do quê está falando? Ter total conhecimento sobre o assunto abordado é imprescindível para ter uma boa oratória. Porém, o nervosismo pode te atrapalhar e fazer com que você esqueça o que tem a dizer.
Portanto, elabore um roteiro de apresentação contendo os principais tópicos a serem abordados. Isso te dará maior confiança durante a fala e melhor oratória.
Estabeleça contato visual
Olhar para quem se fala é uma das dicas de oratória mais importantes. Ao fazer isso, você transmitirá confiança e fará com que o ouvinte se relacione com o que está sendo dito.
Quando todos olham para o orador e ele não retribui o olhar, a conexão esfria e o interesse se perde.
Mas lembre-se: não encare. O ideal é percorrer o olhar pela plateia para que todos possam se sentir incluídos.
Sintetize o que vai dizer
Menos é mais. Sempre.
Fazer uso de um discurso longo e com muitos detalhes (muitas vezes irrelevantes) não é uma boa ideia de oratória. Isso fará com que o público se desinteresse pelo assunto.
O ideal é ser objetivo e claro para ter uma boa oratória. A intenção é fazer com que os ouvintes entendam a mensagem e se convençam do que está sendo dito.
Evite vícios de linguagem
“Né”, “tá”, “ok”, “daí”, “tipo assim”… Os vícios de linguagem são inúmeros e precisam ser evitados durante a oratória.
Essas palavras não agregam valor a sua apresentação e podem transmitir falta de confiança na fala, tornando-a chata e repetitiva.
Em meio às denúncias de ex-funcionários, consequências de uma pane global e investimentos no metaverso, o Facebook deverá mudar o nome da empresa para reposicionar a marca. A alteração teria sido confirmada por uma fonte interna da empresa ao site “The Verge”. De acordo com a publicação, o novo nome da empresa de Mark Zuckerberg é guardado em segredo até mesmo entre as pessoas que ocupam os cargos mais altos do Facebook. A previsão é de que anúncio ocorra em 28 de outubro, durante a Connect, conferência anual da companhia.
A mudança quer refletir a nova obsessão da empresa: construir um metaverso, mundo digital em que as pessoas podem usar diferentes dispositivos para se mover e se comunicar usando avatares. A expectativa é de que o novo nome tenha relação com Horizon, que denomina a versão em realidade virtual do Facebook. A fonte ainda explicou ao The Verge que a intenção é posicionar o aplicativo do Facebook como só um dos produtos do conglomerado, que controla também o Instagram, o WhatsApp e a empresa de realidade virtual Oculus. Um porta-voz do Facebook não confirmou a mudança ao The Verge.
Mundo ‘metaverso’
A maior rede social do mundo tem investido forte em realidade virtual e realidade aumentada, de óculos a pulseiras. O Facebook injetou mais de 50 milhões de dólares (R$ 278 milhões) e tem mais de 10 mil funcionários atuando na construção de produtos que permitam que as pessoas explorem o espaço virtual do tal metarverso.
A empresa aposta que visores de realidade virtual e aumentada serão tão populares quanto os celulares atuais, e, por isso, ela quer sair na frente e ser reconhecida como uma companhia de metaverso, e não apenas de rede social.
O Tribunal do Júri é conhecido popularmente como o local em que “vale tudo”. Ou seja, o plenário aceita música, poesia, encenação, maquete, vídeos e muito mais, desde que cumpridos os requisitos legais para a defesa do réu. Ainda, até então, poderia ser alegada qualquer tese defensiva, visando a plenitude de defesa. Ocorre que, assim como a sociedade e a cultura passam por mutações, o Júri também deve acompanhar tais processos sociais, ainda que sem alteração legislativa expressa. A ideia aqui não é discutir a constitucionalidade ou não do Júri, bem como suas alterações, mas sim trazer o que ainda é aceito em plenário e o que a sociedade – Conselho de Sentença – não mais admite.
Tribunal do Júri
A exemplo disso, no mês de março do corrente ano (2021), o Supremo Tribunal Federal, julgou na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779, a inconstitucionalidade da tese da legítima defesa da honra, com decisão unânime, por entender que esse argumento viola os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da proteção à vida e da igualdade de gênero, corroborando com a naturalização e a perpetuação da cultura de violência contra a mulher.
Veja-se que tal vedação abrange não somente os atos da sessão plenária, mas inclusive a fase pré-processual e processual, vedando que autoridade policial, a acusação e o magistrado utilizem a legítima defesa da honra como argumento, direta ou indiretamente, sendo inviável qualquer argumento que possa até mesmo induzir a aplicação da tese em comento.
Mesmo que estivéssemos no campo da análise da culpabilidade do agente, o art. 28 do Código Penal afasta a possibilidade da emoção ou da paixão excluírem a imputabilidade penal, impedindo assim que o julgador pudesse absolver aquele que impelido por ciúme viesse a praticar o ilícito penal.
Ou seja, se desde 2015 existe na legislação brasileira o feminicídio (art. 121, §2º, inc. VI e VII e §2º-A do CP), o qual dá nome e representa a morte da mulher por condição do sexo feminino, como seguir permitindo que seja alegada em plenário a legítima defesa da honra? Como permitir o sentimento de posse, de superioridade, de masculinidade que essa tese carrega consigo? A sociedade já não suporta mais esse tipo de justificativa para barbáries vistas diariamente em um país em que a violência contra a mulher cresce desenfreadamente. Tanto é verdade que, na capital Gaúcha, criou-se uma vara especializada para julgamentos de feminicídios e tentativas de feminicídios (4ª Vara do Júri). A que ponto chegamos.
A cada plenário do Júri, visamos abordar sim todas as teses possíveis e capazes de desencadearem bons resultados aos réus, mas sempre com lealdade, verdade e respeito aos princípios constitucionais, nos moldes do que o Conselho de Sentença é capaz de absorver e interpretar com base nas suas intimidades – íntima convicção. Ainda que o exercício da empatia seja fundamental para os julgamentos, não mais são aceitos discursos de ódio e de machismo que vulnerabilizam mulheres (ocorria muito em casos de morte de prostitutas).
Em que pese a tese em análise não tenha respaldo legal ou constitucional, foi admitida em diversos julgamentos como uma resposta de (in)tolerância da sociedade ao ato agressivo daquele que mantém ou já manteve relacionamento familiar com a vítima, o que vinha ocorrendo há mais de 40 anos! É evidente que isso não pode mais ser admitido. Ainda, é importante frisar que o STF entendeu que a absolvição do agente com alicerce na legítima defesa da honra não é possível nem mesmo pelo quesito genérico de absolvição. Dessa forma, caso ocorra tal situação, deverá o tribunal, mediante recurso acusatório, anular a decisão do Conselho de Sentença, sob fundamento da decisão ser manifestamente contrária à prova dos autos.
É evidente que o direito não acompanha os fatos sociais, de modo que, conforme a sociedade evolui, a legislação e os posicionamentos dos tribunais devem modificar-se, buscando alcançar a evolução do seu povo. É o que ocorre com o reconhecimento da inconstitucionalidade da legítima defesa da honra. A luta diária pelo respeito à integridade e vida da mulher foi ouvida e a decisão consiste em salutar avanço.
Por fim, é necessário lembrar que os jurados representam a sociedade e a sociedade representa a cultura vigente, que, atualmente, busca cada vez mais a igualdade por direitos, independente do gênero, classe ou raça. E essa igualdade deve ser levada ao plenário por nós, tribunos do Júri, porque não – mais – vale absolutamente tudo no Tribunal do Júri.
Aqui estão informações importantíssimas sobre empreendedorismo. Para empreender, você tem que entender as competências dos empreendedores, das pessoas que têm alta performance no mundo dos negócios. Então é relevante demais que você precisa, você que quer empreender, ou já tem um negócio precisa desenvolver ainda mais as habilidades.
Quais são essas habilidades?
Tem que ser determinado, ser focado, ser equilibrado racionalmente e emocionalmente, tem que entender de pessoas, de números. Então empreender exige muito conhecimento, e falando em conhecimento, é muito importante entender isso como empreendedor. O empreendedor que realmente quer ter resultado, ele vai entender sobre o assunto, não só na parte pessoal, mas também na parte de negócios, na parte de mercado.
Mudanças de mercado
Falando em mercado, temos visto mudanças muito grandes nos últimos 12 meses, principalmente decorrente desse processo de pandemia. Os negócios se tornam cada vez mais digitais, as pessoas buscam cada vez mais inova e mudar. É muito importante entender essa dinâmica e como se posicionar como dono de um negócio ou de um futuro negócio. Se você vai empreender é imprescindível entender que o mercado lá fora é muito nervoso, é muito dinâmico e vai exigir que você compreenda como é que a coisa acontece.
Estude sobre seu negócio
Busque informações de negócios, não basta só pensar “ah, vou abrir um negócio, tenho algumas competências e habilidades e vai dar certo”, não… tem que entender isso como uma conjuntura maior. É muito importante estudar e entender sobre gestão sobre empreendedorismo, pra ter maiores possibilidades de bons resultados.
Temos as habilidades emocionais, as habilidades socioemocionais, as habilidades técnicas. Quanto mais você faz investimento pra se tornar melhor em cada uma dessas dimensões, mais preparado você vai para o mercado, porque o mercado está cheio de concorrentes e eles estão se preparando, a todo momento inovando e mudando.
A dinâmica é nervosa
Você vai enfrentar outros empreendedores, que são seus concorrentes, você tem que ir preparado para poder exatamente conseguir vencer essa batalha de inovação, mudanças, tecnologia. O ponto chave: nós temos aqui no Brasil muitas empresas de sucesso, muitos casos de empreendedorismo de sucesso, como Magazine Luiza, que é liderado por uma mulher incrível, que tem uma história fantástica, temos a Chilli Beans, do Caito Maia, empreendedores como o Jorge Paulo Lemann que tem uma história incrível e tem várias empresas numa holding.
Muita gente fala “ah, não vou empreender porque é desafiador”, é desafiador, mas é interessante quando você conhece e tem bons resultados. Se inspire nas histórias deles, entenda o que foi que eles fizeram, o que eles aprenderam.
Esse conteúdo deste artigo foi produzido pelo professor Me. Thiago Rodrigo, coordenador do curso de Administração do iCEV
Envolver o seu público-alvo pode melhorar os resultados e ajudar a sua marca. Com os exemplos de marketing interativo que reunimos nesta postagem, você se inspirará para criar suas próprias experiências.
Aumentar o envolvimento do seu público-alvo pode melhorar os seus resultados e ajudar a sua marca a se destacar. Com os exemplos de marketing interativo que reunimos neste post, você poderá se inspirar para criar as suas próprias experiências.
No mundo digital de hoje, é mais importante que nunca se destacar em meio à multidão e impressionar o seu mercado-alvo.
Isso porque se você não fizer todo o possível para se diferenciar, será colocado de lado.
É por isso que o marketing interativo é tão útil.
Ele não apenas chama a atenção de seus clientes e leads, mas também possibilita que a sua marca mostre o seu lado criativo.
Neste post, vamos falar sobre esse tipo de marketing digital e por que ele é tão importante.
Além disso, traremos alguns exemplos de marketing interativo que a equipe da Rock Content considera alguns dos melhores.
O que é marketing interativo?
Marketing interativo é qualquer tipo de marketing que possibilita ao seu público interagir com o conteúdo escrito ou visual.
Isso pode ser algo tão simples como um quiz online ou envolvente como uma experiência multimídia presencial.
O motivo pelo qual esse tipo de marketing vem ganhando popularidade é que ele exige que a sua buyer persona dê um passo à frente e se envolva com a sua marca.
Isso significa que, em vez de apenas ler um post de blog ou ver a descrição de um produto, as pessoas têm a opção de usar seu tempo e ação em troca do valor que você está oferecendo mediante o seu conteúdo interativo.
➤ Por exemplo, talvez você queira atrair um comprador específico para o seu e-commerce.
Para despertar a sua atenção, você oferece um cupom de 15% de desconto para quem responder a um questionário de cinco perguntas sobre as preferências de produto.
Enquanto você coleta ativamente dados sobre o seu comprador ideal, ele recebe o desconto ao concluir o questionário. É uma situação em que todos ganham!
Mas os quizzes online não são a única maneira de atrair clientes.
Existem diversos outros meios, como infográficos, apresentações de slides, jogos, transmissões ao vivo, vídeos, áudio e muito mais.
Resumindo: o marketing interativo rompe o status quo e convida o seu público a se envolver com sua marca em troca de algo de valor.
O que torna o marketing interativo especial?
O marketing interativo é especial porque não há limites para o que você pode fazer.
Com uma equipe criativa, você pode tornar quase todas as campanhas de marketing tradicionais em uma experiência que ajuda a destacar sua marca.
O envolvimento do cliente é muito importante e as empresas que adotam uma abordagem interativa muitas vezes veem um nível significativamente mais elevado.
Por quê? Você está orientando o cliente por meio de ações que quer que execute, em vez de esperar que ele faça isso por conta própria.
Marcas que são capazes de criar esses tipos de campanhas interativas também costumam ter muito mais seguidores fiéis.
A razão por trás disso pode variar, mas o consenso geral é que campanhas de marketing memoráveis ficam com os consumidores por mais tempo, o que facilita lembrar o nome da empresa ao procurar um determinado produto ou serviço.
Os 11 melhores exemplos de marketing interativo
Agora que você já sabe o básico do que é marketing interativo e os benefícios de trabalhar com ele, vamos nos aprofundar com alguns exemplos de empresas que estão executando-o corretamente.
Aqui estão 11 exemplos favoritos de marketing interativo da nossa equipe da Rock Content.
1. Experiência musical interativa — Clash Up by Eko
Dar ao público uma maneira de brincar com música ou recursos multimídia é quase sempre um sucesso.
A razão disso é que ele oferece aos indivíduos uma maneira de passar o tempo sendo criativos, o que, por sua vez, cria melhor reconhecimento da marca.
Nós adoramos como o Clash Up by Eko lançou uma página interativa permitindo aos usuários criarem mixagens de diferentes artistas, de vários gêneros, em uma única faixa.
Não foi apenas uma excelente promoção para as suas várias séries multimídia, mas também deu um reconhecimento adicional aos artistas que estavam utilizando a experiência interativa.
2. Realidade virtual — Santa Sleigh Ride da Coca-Cola
Quem disse que as experiências interativas estão limitadas apenas ao acesso à web?
A Coca-Cola já é um nome conhecido, mas eles começaram a entreter famílias durante a temporada de férias de 2015, oferecendo um passeio de trenó interativo com o bom velhinho.
O público pôde acessar o conteúdo usando um dispositivo Oculus, um headset que permite que os usuários vejam muito dos conteúdos de realidade virtual.
A coisa toda foi um sucesso — tanto para a marca de refrigerantes quanto para a Oculus.
O melhor de tudo foi que a ação foi memorável para aqueles que participaram e provavelmente pegarão uma lata de Coca na próxima vez que precisarem matar a sede.
3. QR codes em locais públicos — L’Oréal Mobile Taxi Shops
Quando se trata de marketing interativo, o QR Code é um dos métodos mais simples e eficazes de usar.
A L’Oréal arriscou ao criar uma experiência chamada Mobile Taxi Shops. Eles adicionaram QR Codes especificamente no interior dos táxis de grandes cidades.
Quando um consumidor escaneava o código com um smartphone, ele era levado a uma página de download de um aplicativo de e-commerce.
A marca obteve enormes resultados que levaram à expansão de uma campanha de marketing semelhante em outras áreas de alto tráfego.
4. Chatbot — Alexa
É difícil imaginar a Alexa da Amazon como um chatbot, mas isso é o que ela é essencialmente para a mega varejista on-line.
Quando um cliente faz uma pergunta sobre um produto específico, ela oferece conselhos e opções para comprar aquele item com comandos de voz.
Esse é um bom exemplo de como o marketing interativo está se tornando uma parte envolvente de nossa vida cotidiana.
O que começou como uma forma de aumentar as vendas para a Amazon, agora é parte integrante de como administramos nossas casas, nos mantemos organizados e nos envolvemos com a inteligência artificial em todas as interações cotidianas.
5. Evento virtual — Retomada da NBA durante o lockdown
Para muitas empresas, a pandemia foi um grande catalisador para o envolvimento em eventos virtuais.
No entanto, a forma como o basquete profissional fez isso foi um excelente exemplo de como dar aos clientes-alvo uma experiência interativa e, ao mesmo tempo, manter a marca viva.
Utilizando a plataforma Microsoft Teams, eles foram capazes de oferecer aos fãs uma maneira de assistir aos jogos da NBA ao vivo enquanto eles aconteciam.
Em troca, imagens ao vivo da webcam dos torcedores foram transmitidas nas arquibancadas para dar aos jogadores a sensação de jogar na frente de uma multidão real.
Durante um momento complexo que poderia ter dificultado a interação com seus times favoritos, os fãs tiveram uma experiência interativa memorável.
6. Ebook interativo — Think City da IBM
Ler um relatório de uma empresa de tecnologia pode ser algo difícil.
Na verdade, mesmo aqueles que realmente gostam dessas coisas, às vezes ficam um pouco entediados.
É por isso que o Think City da IBM é um exemplo incrível de conteúdo interativo.
Usando animações e um caminho interativo, o público pode selecionar diferentes setores clicando nos prédios ilustrados.
Nesses caminhos, existem milhares de informações excelentes sobre como a empresa está ajudando a tornar esses nichos um lugar melhor.
É uma maneira muito legal de pegar o que poderia ser um simples ebook em texto e transformá-lo em algo a mais.
7. Treinamento — Canva’s Design School
Sempre há algo que o seu cliente-alvo adoraria experimentar usando o seu produto, mas ele simplesmente não tem certeza de como chegar lá.
O Canva tem feito um excelente trabalho ao combinar marketing interativo com uma abordagem educativa por meio de sua Design School.
Com diversos cursos diferentes, a empresa oferece treinamento de design gráfico gratuito para todos os que desejam aprender.
Além disso, eles deixam claro que as técnicas não se destinam apenas ao uso em sua plataforma. Em vez disso, eles se aplicam a todo o meio.
No entanto, eles oferecem incentivos para aqueles que preferem usar sua ferramenta para facilitar.
Essa é uma ótima combinação realmente memorável para a maioria das buyer personas.
8. Experiência interativa personalizada — MyHeritage’s Deep Nostalgia
Todos nós temos alguém em nossas vidas de quem sentimos muita falta — seja um pai, avô, amigo, ou quem quer que seja importante para nós.
O MyHeritage pegou este conceito unificador e o transformou em uma fantástica experiência de marketing interativo.
Os usuários são incentivados a criar uma conta e fazer upload de fotos de seus entes queridos.
Em troca, a imagem fica animada.
Para aqueles que podem estar há décadas sem ver um ente querido em forma de vídeo, essa pode ser uma experiência muito comovente e memorável.
9. Show interativo — Pokémon Day com Post Malone
O que acontece quando você combina uma das maiores marcas de animação do mundo com uma estrela internacional da música?
A equipe do Pokémon fez exatamente isso ao criar um show interativo especial para promover o seu vigésimo quinto aniversário.
No entanto, esse não foi apenas o lançamento de um vídeo.
Houve todo um evento de transmissão ao vivo com o cantor como personagem de desenho animado, enquanto outros famosos monstros digitais da marca agraciavam a tela.
Para as crianças e aqueles que estão prontos para relembrar uma grande parte de sua infância, esse foi um evento imperdível.
10. Sugestões de produtos personalizados — Quiz interativo do Yummly
Para ajudar os usuários a encontrar as receitas certeiras com base no gosto pessoal, o site de comida criou um quiz interativo.
Os participantes têm a opção de selecionar seus tipos de culinária favoritos e, em seguida, responder a uma série de perguntas.
Depois, ele gera uma lista com os melhores resultados da plataforma de receitas que certamente irão agradar os paladares.
Claro, o melhor aspecto de tudo isso é que o Yummly não tem apenas algumas opções.
Eles realmente mergulham fundo nas sugestões que vão muito além dos pratos tradicionais e nível de habilidade culinária para oferecer aos usuários uma combinação que com certeza vão adorar.
11. Infográficos interativos — Ion by Rock Content
Claro, temos que mencionar nosso próprio Ion by Rock Content nesta lista.
Não estamos dizendo que somos tendenciosos, mas particularmente amamos como essa parte de nossa equipe é capaz de criar infográficos incríveis que incluem elementos interativos para melhor engajamento.
Desde itens básicos como cronogramas a elementos que incluem vídeo, quizzes e muito mais, as páginas de infográfico estão longe de ser chatas.
E são uma ótima maneira de garantir que as informações mais importantes de uma marca sejam claras e concisas.
Conclusão: esses exemplos de marketing interativo inspiraram você?
Como você pôde verificar, o conteúdo interativo é uma excelente opção para garantir que as suas campanhas de marketing se destaquem das demais.
Quer você o esteja usando para testar seu público para melhorar o reconhecimento da marca ou apenas para sair na frente da concorrência, dar aos usuários algo para se envolver é uma forma infalível de obter bons resultados.
O problema não é a EaD, mas a falta de regulação e fiscalização, que tem permitido a operação de instituições com foco no lucro
Circula a notícia de que tramitam no MEC, em fase final, vários pedidos de autorização de cursos de Direito na modalidade a distância (EaD). Esses processos teriam recebido avaliações favoráveis, realizadas virtualmente pelo Inep. Durante a pandemia, as avaliações in loco teriam sido simplificadas, com a substituição por entrevistas online e verificação das instalações por câmeras. Dessa forma caminham para a abertura de milhares de vagas, que concorrerão com a já abundante oferta no ensino jurídico presencial.
Reagindo a essa perspectiva preocupante, vozes da área jurídica pronunciaram-se contrariamente, alegando que o ensino a distância rebaixaria a qualidade da formação. O argumento procede, mas por razões mais profundas que aquelas que vêm sendo invocadas. A educação a distância vem sendo utilizada há décadas em todo o mundo com excelentes resultados, quando oferecida com seriedade e responsabilidade acadêmica. O grande problema no Brasil não é a EaD, em si, mas a falta de regulação e fiscalização, que tem permitido a operação de instituições com foco principal no lucro, sem compromisso com a qualidade da oferta.
Em relação à regulação da EaD, o MEC havia estabelecido exigências que permitiam acompanhamento estatal, tais como polos presenciais com estrutura mínima. Mas elas vêm sendo seguidamente relaxadas. Desde 2017, o credenciamento especial para EaD e a autorização de novos cursos foram facilitados e passou a ser permitida a criação de novos polos sem vistoria prévia (Decretos nº 9.235/17 e 9.057/17 e Portaria MEC nº 11/2017). Se a educação superior já tinha virado um negócio, com a EaD alargada pelo afrouxamento dos freios regulatórios, o negócio escalou exponencialmente, sem qualquer garantia de qualidade.
As matrículas no ensino superior cresceram, no Brasil, de 2,37 para 8,6 milhões em vinte anos, de 1999 e 2019. Isso é positivo e segue tendência observada nos países desenvolvidos nas últimas décadas, que elevaram a escolaridade de sua população buscando aumentar a produtividade no trabalho. Além disso, trata-se de meta prevista no Plano Nacional de Educação, tanto o de 2014 (Lei n. 13.005), como o anterior, de 2001 (Lei n. 10.172). O problema, portanto, não está na expansão, mas no fato que ela vem sendo feita, na maioria dos casos, à margem de qualquer garantia de qualidade.
O crescimento das matrículas no período recente revela outro componente alarmante da educação mercantilizada: a crescente cartelização do setor privado. Dos 6,5 milhões de matrículas (76,1% do total) que o sistema privado oferece, mais da metade (53%) está concentrada em apenas 10 grupos empresariais do setor educacional, como demonstra a tabela 1.
Tabela 1: Matrículas, novos ingressos e número de instituições privadas de educação superior (IES) em 2019
2019
Matrículas (milhões)
Matrículas %
Novos ingressos(milhões)
Novos ingressos%
Número de IES
Número de IES%
Setor privado
10 maiores grupos
3,46
52.8%
1,96
63.6%
307
13.2%
Outras IES privadas
3,09
47.2%
1,12
36.4%
2.021
86.8%
Total do setor privado
6,55
100%
3,08
100%
2.328
100%
Fonte: Levantamento dos autores com base nos microdados do Inep (Censo da Educação Superior 2019)
Esse processo continua em marcha. Contabilizadas as recentes aquisições, apenas 4 grupos privados (Kroton, Unip, Uniasselvi e Estácio) detêm cerca de 33% do total de alunos matriculados no ensino superior privado do país. E a estratégia de cartelização está inequivocamente correlacionada à utilização de EaD. Um indicador disso é que 76,3% do total de alunos matriculados em EaD no país em 2019 estavam concentrados em IES desses 10 maiores grupos educacionais.
Na área de Direito, em que 90% dos alunos frequentam instituições particulares, ainda não são oferecidos cursos na modalidade EaD. Mas o ensino presencial é igualmente cartelizado, com um terço dos estudantes de Direito das IES particulares matriculados em apenas 8 grupos privados, como mostra a tabela 2.
Tabela 2: Matrículas, novos ingressos e número de IES no curso de Direito em 2019
2019
Matrículas(milhares)
Matrículas %
Novos ingressos (milhares)
Novos ingressos%
Número de IES
% Número de IES
Setor privado
8 grupos privados
257,1
34,2%
97,3
40,9%
240
21,0%
Outras IES privadas
495,6
65,8%
140,8
59,1%
902
79.0%
Total do setor privado
752,7
100%
238,1
100%
1,125
100%
Fonte: Levantamento dos autores com base nos microdados do Inep (Censo da Educação Superior 2019)
Na estratégia de expansão lucrativa, os cursos de Direito em EaD seriam uma “fronteira comercial” a abrir. Vale lembrar que, a despeito dos milhares de vagas disponíveis e das dificuldades para aprovação nos exames da OAB e nos concursos públicos, os cursos de Direito seguem com alta demanda. Portanto, o cenário que se desenha é o de um novo filão para as “fábricas de diplomas”.
Para que não se diga que se trata de preconceito, vale examinar os dados das avaliações educacionais realizadas pelo Inep, nos marcos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei n. 10.861/2004.
O desempenho dos alunos de Direito do Enade 2018 são claramente distintos quando se comparam os tipos de instituições em que se formaram. Enquanto nenhum aluno das Instituições Federais e apenas 11% dos alunos das Instituições públicas Estaduais fazem um curso com conceito Enade insuficiente (1 ou 2, numa escala de 1 a 5), cerca de um terço dos alunos das IES particulares estão em cursos com conceito Enade insuficiente.
O retrato é similar para outros cursos de alta demanda, como por exemplo Pedagogia ou Serviço Social. Em Pedagogia, em que 55,5 % dos alunos estavam na modalidade EaD em IES integrantes do bloco dos 10 maiores grupos privados, 65% desses alunos estavam em cursos com conceito Enade insuficiente comparado com 22,2% dos alunos de todos os cursos de presenciais. A situação é ainda mais dramática para Serviço Social, em que 62,4% de todos os alunos do país estavam fazendo EaD nos 10 maiores grupos educacionais, sendo que 93,1% desses alunos em cursos com Enade insuficiente.
Esse não é um dado fortuito, mas o retrato de uma tendência de queda de desempenho dos alunos no Enade e de evasão nos cursos de IES com grande número de alunos. Isso vem se agravando no país, à medida em que se expande essa EaD como estratégia mercantil dos grandes grupos privados, conforme demonstrado no trabalho “Tendências de precarização do ensino superior no país.”
Voltando ao ponto inicial, entendemos que a deficiência de conhecimento dos formandos não é um problema intrínseco à modalidade EaD, que vem sendo utilizada com qualidade há décadas por importantes instituições em todo o mundo, tais como a UNED (Espanha) e a Open University (UK). Também no Brasil há inúmeros exemplos de boas práticas, como no consórcio Cederj, que congrega todas as universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, UFF, UNIRIO, UENF e UFRRJ) com cerca de 35 mil alunos na modalidade EaD. A comparação do desempenho desses estudantes por curso no Enade do ciclo 2017-2019 revelou níveis equivalentes entre a modalidade EaD e a presencial.
Os dados sobre Pedagogia e Serviço Social são alarmantes para as perspectivas dos cursos de Direito, na medida em que estão associados à estratégia de expansão comercial baseada na utilização maciça de EaD em cursos com alta procura e baixo custo, por não demandarem laboratórios experimentais.
Nesse contexto, a entrada dos cursos de Direito na modalidade EaD tem tudo para ser desastrosa, se não for precedida de uma revisão das regras de autorização de curso, além da supervisão dos cursos em andamento, em função de inúmeros indícios de práticas abusivas em EaD no país.
Representantes de 30 países, entre eles o Brasil, se reuniram dia 13 de outubro, para uma conferência virtual convocada pela Casa Branca, nos Estados Unidos, dando início a um debate sobre medidas internacionais de combate ao ransomware. Mas dois países estratégicos estão fora do encontro: Rússia e China.
O encontro vai ter seis sessões e vai durar dois dias. Apenas a primeira delas foi aberta à mídia. As outras cinco sessões serão fechadas e vão abordar temas como resiliência nacional (liderado pela Índia), combate ao financiamento ilícito (liderado pelo Reino Unido), interrupção e outros esforços de aplicação da lei (liderado pela Austrália) e diplomacia (liderado pela Alemanha). Não foi revelada em qual sessão o Brasil estará presente.
Questionado sobre a ausência da Rússia, um alto funcionário da Casa Branca, sob a garantia do anonimato, disse que há um grupo de especialistas dos EUA e do Kremlin discutindo diretamente ransomware e outros ataques cibernéticos. “Esperamos que o governo russo trate da atividade criminosa de ransomware proveniente de atores dentro da Rússia”, disse o funcionário. Não houve uma explicação oficial para a ausência da China.
A Conferência global contra ransomware estabeleceu quatro objetivos: melhorar a detecção desses crimes cibernéticos, aumentar a resiliência de redes e empresas públicas e privadas a ataques, acabar com a impunidade que protege as criptomoedas, normalmente usadas para o pagamento de resgates, e aumentar a cooperação internacional no combate ao cibercrime.
As perdas econômicas globais causadas por ataques de ransomware aumentaram em 2020, de acordo com estimativas do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos e chegaram a US$ 400 milhões. E só aumentam. Tanto que os prejuízos somaram US$ 81 milhões no primeiro trimestre.
Computação em Nuvem está muito presente hoje no nosso dia a dia: quando você acessa o e-mail do seu celular ou arquivos no seu smartphone; quando você está acessando a sua TV na Netflix para assistir um vídeo; a partir do momento que você está com sua conta do Nubank, todos esses dados e arquivos estão armazenados em nuvem.
Então o que é que é Computação em Nuvem?
A nuvem é, nada mais nada menos, do que você deixar de ter seu servidor dentro do seu Data Center da sua empresa, para esse servidor estar em um provedor de nuvem. Hoje os principais provedores de nuvem são a Amazon (AWS), que iniciou esse mercado, a Google Cloud, Oracle e a Azure, são os principais.
Qual a grande vantagem deste ambiente?
A escalabilidade, ou seja, em qualquer situação eu consigo aumentar meus recursos computacionais, coisa que eu não posso quando eu estou dentro de um ambiente on premise, dentro da minha empresa.
Se eu compro um servidor para a minha empresa, e eu preciso aumentar a quantidade de memória, a quantidade de disco, isso é inviável, eu teria que comprar um segundo servidor.
Dentro de um ambiente de Cloud Computing, consigo aumentar isso com um clique de mouse, arrastando.
Outra grande vantagem é a alta disponibilidade desse ambiente, então consigo rodar uma aplicação, na hora que eu crio a aplicação eu digo “olha, essa aplicação vai estar rodando em 2, 3, 4 instâncias ao mesmo tempo”. Caso uma dessas instâncias cair, ele é iniciado automaticamente, isso traz uma grande vantagem para os meus recursos computacionais, que é chamado de resiliência.
Zona de alta disponibilidade
Todos os provedores de nuvem estão altamente preparados em casos de contratempos, eles têm um recurso chamado de “zona de alta disponibilidade”.
Eles colocam os Data Centers deles, espalhados geograficamente no mundo em réplicas, então aquele meu dado que está num Data Center é replicado em um segundo Data Center. A partir do momento que cair esse Data Center principal, um Data Center secundário passa a funcionar.
Existe segurança em um ambiente de nuvem?
Muita! Existe muita segurança em ambiente de nuvem. Existe replicação, existe alta disponibilidade. A falha de segurança é dos administradores que usam esse ambiente.
O mercado de computação em nuvem está em voga. A maioria das empresas estão jogando suas aplicações neste ambiente.
O Engenheiro de Software é fundamental
Aí é onde entra a importância do papel do Engenheiro de Software preparar suas aplicações para este ambiente em nuvem, entender as arquiteturas de microsserviços, entender como funciona os recursos de container, docker e as estruturas de kubernets.
A dica é: Preparem as suas aplicações para esse ambiente, isso é extremamente importante.
O assunto desse iCEV Explica foi produzido pelo professor Me. Luciano Aguiar, do curso de Engenharia de Software.
No país, a criptomoeda agora é uma moeda oficial, ao lado do Dólar Americano
Recentemente, El Salvador reconheceu o Bitcoin como moeda corrente do país, ao lado do Dólar Americano. Com isso, o McDonald’s passou a aceitar pagamentos feitos com a criptomoeda em suas lojas salvadorenhas, segundo informou o jornalista Aaron van Wirdum. “Acabei de entrar em um McDonald’s em San Salvador para ver se poderia pagar meu café da manhã com Bitcoin, esperando ouvir um não. Mas eis que imprimiram um ticket com QR que me levou a uma página da web com fatura do Lightning, e agora estou desfrutando do meu tradicional café da manhã!”, tweetou.
O McDonald’s consegue aceitar criptomoedas no pagamento contando com a rede de pagamentos Bitcoin Lightning e com o processador de pagamentos OpenNode, segundo informa a Vice.
Um porta-voz da OpenNode confirmou que o McDonald’s apoia a decisão de El Salvador, e que agora está trabalhando com “todos os tipos de grandes empresas” para tornar “os pagamentos diários em Bitcoin eficientes e escalonáveis” em até dois meses. Algumas dessas empresas “são empresas multibilionárias”.
Como ressalta o jornalista Aaron van Wirdum, nem todos os lugares do país já estão adaptados à novidade. Ele também tentou pagar uma compra em Bitcoin noWalmart, mas seu pedido foi negado.
ASML’s next-generation extreme ultraviolet lithography machines achieve previously unattainable levels of precision, which means chips can keep shrinking for years to come.
Each machine is roughly the size of a bus. Shipping their components requires 40 freight containers, three cargo planes, and 20 trucks.PHOTOGRAPH: ASML
INSIDE A LARGE clean room in rural Connecticut, engineers have begun constructing a critical component for a machine that promises to keep the tech industry as we know it on track for at least another decade.
The machine is being built by ASML, a Dutch company that has cornered the market for etching the tiniest nanoscopic features into microchips with light.
ASML introduced the first extreme ultraviolet (EUV) lithography machines for mass production in 2017, after decades spent mastering the technique. The machines perform a crucial role in the chipmaking ecosystem, and they have been used in the manufacture of the latest, most advanced chips, including those in new iPhones as well as computers used for artificial intelligence. The company’s next EUV system, a part of which is being built in Wilton, Connecticut, will use a new trick to minimize the wavelength of light it uses—shrinking the size of features on the resulting chips and boosting their performance—more than ever before.
The current generation of EUV machines are already, to put it bluntly, kind of bonkers. Each one is roughly the size of a bus and costs $150 million. It contains 100,000 parts and 2 kilometers of cabling. Shipping the components requires 40 freight containers, three cargo planes, and 20 trucks. Only a few companies can afford the machines, and most of them go to the world’s big three leading-edge chipmakers: the world’s leading foundry, Taiwan-based TSMC, as well as Samsung, in South Korea, and Intel.
“It is really an incredible machine,” says Jesús del Alamo, a professor at MIT who works on novel transistor architectures. “It’s an absolutely revolutionary product, a breakthrough that is going to give a new lease of life to the industry for years.”
In Connecticut, a giant hunk of aluminum has been carved into a frame that will eventually hold a mask, or “reticle,” that moves with nanometer precision while reflecting a beam of extreme ultraviolet light. The light pinballs off several mirrors shaped and polished with astonishing precision to etch features just a few dozen atoms in size onto future computer chips.
The finished component will be shipped to Veldhoven in the Netherlands by the end of 2021, and then added to the first prototype next-generation EUV machine by early 2022. The first chips made using the new systems may be minted by Intel, which has said it will get the first of them, expected by 2023. With smaller features than ever, and tens of billions of components each, the chips that the machine produces in coming years should be the fastest and most efficient in history.
ASML’s latest EUV machine promises to keep alive an idea that has come to symbolize the march of progress—not just in chipmaking, but in the tech industry and the economy at large.
EUV system
Only a handful of companies can afford ASML’s giant machine, and China has been blocked from purchasing them altogether. PHOTOGRAPH: ASML
FEATURED VIDEO
Computer Scientist Explains Machine Learning in 5 Levels of Difficulty
In 1965, Gordon Moore, an electronics engineer and one of the founders of Intel, wrote an article for the 35th anniversary issue of Electronics, a trade magazine, that included an observation that has since taken on a life of its own. In the article, Moore noted that the number of components on a silicon chip had roughly doubled each year until then, and he predicted the trend would continue.
A decade later, Moore revised his estimate to two years rather than one. The march of Moore’s law has come into question in recent years, although new manufacturing breakthroughs and chip design innovations have kept it roughly on track.
EUV uses some extraordinary engineering to shrink the wavelength of light used to make chips, and it should help continue that streak. The technology will be crucial for making more advanced smartphones and cloud computers, and also for key areas of emerging technology such as artificial intelligence, biotechnology, and robotics. “The death of Moore’s law has been greatly exaggerated,” del Alamos says. “I think it’s going to go on for quite some time.”
Amid the recent chip shortage, triggered by the pandemic’s economic shock waves, ASML’s products have become central to a geopolitical struggle between the US and China, with Washington making it a high priority to block China’s access to the machines. The US government has successfully pressured the Dutch not to grant the export licenses needed to send the machines to China, and ASML says it has shipped none to the country.
“You can’t make leading-edge chips without ASML’s machines,” says Will Hunt, a research analyst at Georgetown University studying the geopolitics of chipmaking. “A lot of it comes down to years and years of tinkering with things and experimenting, and it’s very difficult to get access to that.”
Each component that goes into an EUV machine is “astonishingly sophisticated and extraordinarily complex,” he says.
Making microchips already requires some of the most advanced engineering the world has ever seen. A chip starts out life as a cylindrical chunk of crystalline silicon that is sliced into thin wafers, which are then coated with layers of light-sensitive material and repeatedly exposed to patterned light. The parts of silicon not touched by the light are then chemically etched away to reveal the intricate details of a chip. Each wafer is then chopped up to make lots of individual chips.
Shrinking the components on a chip remains the surest way to squeeze more computational power out of a piece of silicon because electrons pass more efficiently through smaller electronic components, and packing more components into a chip increases its capacity to compute.
Lots of innovations have kept Moore’s law going, including novel chip and component designs. This May, for instance, IBM showed off a new kind of transistor, sandwiched like a ribbon inside silicon, that should allow more components to be packed into a chip without shrinking the resolution of the lithography.
But reducing the wavelength of light used in chip manufacturing has helped drive miniaturization and progress from the 1960s onwards, and it is crucial to the next advance. Machines that use visible light were replaced by those that use near-ultraviolet, which in turn gave way to systems that employ deep-ultraviolet in order to etch ever smaller features into chips.
A consortium of companies including Intel, Motorola, and AMD began studying EUV as the next step in lithography in the 1990s. ASML joined in 1999, and as a leading maker of lithography technology, sought to develop the first EUV machines. Extreme ultraviolet lithography, or EUV for short, allows a much shorter wavelength of light (13.5 nanometers) to be used, compared with deep ultraviolet, the previous lithographic method (193 nanometers).
But it has taken decades to iron out the engineering challenges. Generating EUV light is itself a big problem. ASML’s method involves directing high-power lasers at droplets of tin 50,000 times per second to generate high-intensity light. Lenses absorb EUV frequencies, so the system uses incredibly precise mirrors coated with special materials instead. Inside ASML’s machine, EUV light bounces off several mirrors before passing through the reticle, which moves with nanoscale precision to align the layers on the silicon.
“To tell you the truth, nobody actually wants to use EUV,” says David Kanter, a chip analyst with Real World Technologies. “It’s a mere 20 years late and 10X over budget. But if you want to build very dense structures, it’s the only tool you’ve got.”
ASML’s new machine introduces an additional trick to produce smaller features on a chip: a larger numerical aperture, which increases the resolution of imaging by allowing light to travel through the optics at different angles. This requires significantly larger mirrors and new software and hardware to precisely control the components. ASML’s current generation of EUV machines can create chips with a resolution of 13 nanometers. The next generation will use High-NA to craft features 8 nanometers in size.
The most prominent company using EUV today is TSMC, whose customers include Apple, Nvidia, and Intel. Intel was slow to adopt EUV and fell behind rivals as a result, hence its recent decision to outsource some of its production to TSMC.
ASML doesn’t seem to think the progress built on top of its machines will slow.
“I don’t like to talk about the end of Moore’s law, I like to talk about the illusion of Moore’s law,” says Martin van den Brink, ASML’s chief technology officer, via a video link from the Netherlands.
Moore’s 1965 article was actually more focused on the march of innovation than just shrinkage, Van den Brink notes. While he expects High-NA EUV to keep spurring progress in the chip industry for at least the next 10 years, he believes that shrinking chip features using lithography will become less important.
Van den Brink says ASML has researched proposed successors to EUV, including e-beam and nanoimprint lithography, but has not found any of them to be reliable enough to justify substantial investment. He predicts that new methods of speeding up the throughput of lithographic machines while accounting for thermal stability and physical disturbances will help increase yield. Even if chips did not become faster, this would result in the most advanced chips becoming cheaper and more widely used.
Van den Brink adds that other manufacturing tricks, including efforts to build components vertically on a chip—something that Intel and others have already begun doing—should keep improving performance. He notes that the executive chairman of TSMC, Mark Liu, has said he expects a threefold improvement in combined performance and efficiency each year for the next 20 years.
Demand for faster chips is hardly likely to go down. Mark Lundstrom, a professor at Purdue who began working in the chip industry in the 1970s, wrote an article for Science magazine in 2003 that predicted Moore’s law would run into physical limits within a decade. “In my career, multiple times we thought ‘OK, this is the end,’” he says. “But there’s no danger at all that things will slow down in 10 years. We’ll just have to do it differently.”
Lundstrom remembers visiting his first microchip conference in 1975. “There was this fellow named Gordon Moore giving a talk,” he recalls. “He was well known within the technical community, but nobody else knew him.”
“And I remember the talk that he gave,” Lundstrom adds. “He said, ‘We will soon be able to place 10,000 transistors on a chip.’ And he added, ‘What could anyone possibly do with 10,000 transistors on a chip?’”
Se a sua empresa gera um grande volume de dados e quer usá-los a favor do seu negócio, é bem importante saber o que é Data Mining.
Em tradução literal, Data Mining significa mineração de dados. Consiste em usar a tecnologia para realizar a análise de grandes quantidades de dados, a fim de identificar padrões consistentes e extrair insights para aprimoramento dos processos.
O Data Mining pode ser utilizado em diferentes segmentos e vertentes dentro de um mesmo negócio, por exemplo, vendas, marketing, finanças etc.
Ao fazer a mineração de dados e transformá-los em informações, é possível tomar decisões mais assertivas e ter insights que podem ajudar no crescimento da empresa.
O que é Data Mining?
Data Mining, em português, mineração de dados, é um processo pelo qual se realiza a análise de grandes quantidades de dados.
O Data Mining permite filtrar do Big Data informações que realmente serão úteis para o propósito que pretende alcançar.
Em outras palavras, a mineração de dados identifica padrões, que literalmente são “minerados do mar de dados” gerados por uma empresa.
As informações extraídas do Data Mining são importantes aliadas para tomada de decisões em um negócio. Com essa base, é possível identificar problemas e também diversas oportunidades de negócios e de crescimento.
Para que serve o Data Mining?
Mas saber o que é Data Mining consiste também em entender para que esse processo serve.
O Data Mining serve para transformar dados brutos em informações de valor para uma empresa.
A sua alta capacidade analítica, que é determinada por algoritmos de Inteligência Artificial e de Machine Learning, faz conexões e correlações entre os dados, identifica padrões e anomalias.
Uma vez que os dados são transformados em informações, essas podem servir como base para o planejamento estratégico do seu negócio.
O Data Mining serve, por exemplo, para identificar padrões de comportamento dos consumidores.
Com essa resposta nas mãos, a sua empresa pode criar uma série de ações para aprimorar o relacionamento com os clientes, tais como, otimizar o atendimento, melhorar as campanhas de marketing, entre outras.
Quais as etapas do Data Mining?
A explicação do que é Data Mining só fica completa quando se entende as etapas que compõem esse processo, que são:
Definição do objetivo
Seleção dos dados
Limpeza dos dados
Aplicação das técnicas de mineração
Avaliação dos resultados obtidos
Utilização das informações
1. Definição do objetivo
A primeira etapa do Data Mining consiste em definir qual o objetivo do processo. Ou seja, é alinhar essa busca por informações aos objetivos estratégicos da empresa.
Para encontrar uma boa definição você pode, por exemplo, se basear em metas e indicadores que precisam ser melhorados.
2. Seleção dos dados
Com base no que foi determinado da etapa anterior, agora é preciso definir de onde os dados serão extraídos, ou seja, de qual fonte eles serão retirados.
É possível, por exemplo, fazer uma análise do CRM utilizado na sua empresa e extrair os dados gerados para usar como base nas suas tomadas de decisão.
3. Limpeza dos dados
Uma vez definida a origem, que deve estar alinhada com o objetivo, chega o momento de fazer a limpeza dos dados.
De uma maneira simples, consiste em selecionar apenas os dados condizentes com o propósito em questão, eliminando aqueles que não têm potencial para trazer os resultados pretendidos.
Lembre-se que isso tudo será feito com a ajuda da tecnologia. Considerando que o Data Mining visa analisar grandes quantidades de dados, isso não é possível de ser feito de outra forma, ou seja, apenas por interação humana.
4. Aplicação das técnicas de mineração
Esta fase consiste na aplicação de técnicas de mineração, que são metodologias baseadas em algoritmos que vão fazer a identificação de padrões, correlações e outras análises dos dados.
As técnicas de mineração são variadas. Entre as que podem ser aplicadas estão a regra de associação, redes neurais artificiais, árvores de decisão etc.
5. Avaliação dos resultados obtidos
Agora os dados foram transformados em informações. Com isso, é chegado o momento de fazer uma boa avaliação do que foi extraído.
Analisando as informações geradas pela mineração de dados é possível, por exemplo, traçar planos estratégicos para aumentar o nível de satisfação dos clientes e, com isso, contribuir para o crescimento da empresa.
6. Utilização das informações
Feita a avaliação do que foi extraído no processo de Data Mining, a última etapa consiste em usar os insights gerados, transformá-los em ações e, dessa forma, solucionar problemas e/ou aprimorar processos.
Sobre isso, é importante sempre manter o foco no objetivo principal que foi definido na primeira etapa, pois a mineração de dados realizada foi baseada nessa definição.
Quais técnicas podem ser utilizadas no Data Mining?
Na quarta etapa deste artigo sobre o que é Data Mining, mencionamos a aplicação de técnicas de mineração.
A fim de deixar esse conceito mais claro, vamos explanar um pouco algumas das técnicas que costumam ser mais utilizadas:
Regra de associação: faz a associação entre dois ou mais itens e contribui para encontrar padrões e tendências;
Redes neurais artificiais: técnica usada para identificar as relações entre os dados;
Árvores de decisão: gera inúmeras possibilidades de escolha para uma mesma questão a ser resolvida.
Como o Data Mining pode ajudar uma empresa?
Agora que você sabe o que é Data Mining e as etapas que compõem esse processo, é bem importante conhecer em quais pontos a mineração de dados pode ajudar a sua empresa.
O Data Mining pode ser visto como um importante diferencial competitivo. Entre as diversas possibilidades, esse processo ajuda a:
melhorar os serviços prestados tendo como base o comportamento dos clientes;
ter bases mais concretas para tomada de decisões;
tirar proveito maior dos dados que são gerados pela sua empresa;
identificar novas oportunidades de negócios;
fazer previsões de mercado.
Em quais áreas a mineração de dados pode ser utilizada? Exemplos de Data Mining
O Data Mining pode ser utilizado em diferentes segmentos, ou departamentos dentro de uma mesma empresa.
Quanto aos ramos de atuação, pode ser utilizado, por exemplo, na área de segurança pública, saúde, pesquisas científicas, telecomunicações, finanças, agricultura etc.
Na sua empresa, você pode utilizar a mineração de dados para melhorar os processos de vendas, marketing, captação de clientes, telemarketing, atendimento ao cliente etc.