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Impressora 3D constrói casas para moradores pobres no México

Parceria de construtoras visa conjunto habitacional em Nacajuca

8 de novembro de 2021

Impressora 3D constrói 500 casas em comunidade no México

Pedro García Hernández, 48, é um carpinteiro no estado de Tabasco, no sudeste do México, região de muitas florestas onde cerca da metade dos moradores vive abaixo da linha de pobreza.
Ele consegue viver com cerca de 2.500 pesos (R$ 690) por mês, que ganha num pequeno espaço de trabalho em sua casa, onde mora com a mulher, Patrona, e a filha deles, Yareli. A casa tem piso de terra, e durante a longa temporada de chuvas em Tabasco tende a ser inundada. A poeira dos projetos de construção de Hernández cobre quase tudo na casa, está colada às paredes do quarto e do banheiro e sobre os balcões da cozinha improvisada.

A construção, de 3,30 metros de altura, foi feita a partir de um processo industrial que construiu camada por camada a partir de um arquivo digital. Sua produção contou com materiais como concreto, isopor e polímeros. A casa de Pedro faz parte das 500 que estão sendo construídas por uma organização sem fins lucrativos de San Francisco, na Califórnia, chamada New Story.

Impressora 3D constrói 500 casas em comunidade no México

Tudo pode ser construído usando uma impressora 3D – de casas até proteses! Uma bebê nascida em estado prematuro, foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal, com apenas 13 dias de vida, para receber uma órtese personalizada feita com uma impressora 3D. O motivo do uso do suporte, é devido a má formação dos pés da criança que são virados para dentro. Ela está no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

A órtese foi feita com um material chamado PLA, um composto de fibra de milho, vegetal indicado para o caso em específico. O engenheiro clínico, Daniel Dittmar, que produziu o suporte, falou sobre a importância do suporte ser feito no hospital em que o paciente se encontra e sobre os custos: “A vantagem de se fazer esse tipo de órtese no HU (Hospital Universitário) é que a gente consegue modelar de acordo com as necessidades do paciente. O tempo de impressão de uma órtese dessas é em torno de 40 min/1h. A modelagem demorou um pouco mais, foi em torno de dois dias, porque primeiro fizemos um protótipo para ser validado. E, depois de validado o protótipo, a gente fez as correções para ser aplicado no paciente”, disse.

Por Folha de São Paulo

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