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02 abr
Passos para manejar a ansiedade

Como está o nível de ansiedade de vocês? A nossa psicóloga e professora de Inteligência Emocional, Layse Policarpo, escreveu algumas dicas de como manejar a ansiedade, principalmente nesse período de isolamento social. Confira:

– Escreva suas preocupações e ideias de coisas que podem te ajudar
– Foque a sua energia ou concentração nas coisas que estão sob seu controle
– Crie uma rotina e estrutura para o seu dia, especialmente se você está isolado (a)
– Mantenha a conexão e suporte online
– Se você está em terapia, verifique se seu terapeuta oferece sessão online (não deixe sua saúde mental em banho-maria)
– Crie uma lista de tarefas com opções para quando você estiver desanimado (a)
– Se movimente e relaxe seu corpo – respire profundamente, yoga, relaxamento muscular, meditação, mantras, gratidão e Mindfulness (atenção plena)

Relaxa e respira fundo

A falta de ar é um dos principais sintomas da ansiedade, mas também do coronavírus. Como diferenciar?
A situação que nosso planeta se encontra atualmente é alarmante. Isso tem sido um gatilho para muitas pessoas, sobretudo as mais ansiosas.
Um dos principais sintomas do covid-19 e da ansiedade é a falta de ar, que pode fazer com que a pessoa comece a imaginar o pior desfecho possível e intensificar os sintomas, criando um ciclo interminável.
Na ansiedade a falta de ar se manifesta quando ativamos o modo “luta ou fuga”, em que nosso corpo se prepara para enfrentar algo que consideramos perigoso. Assim, ele dispara uma série de reações fisiológicas, como a diminuição da respiração.

Agora que já sabe disso, para diferenciar do covid-19, segue algumas perguntas norteadoras:

– Estou com outros sintomas como tosse, febre ou dor no corpo além da falta de ar?
– Se sim, está intenso? Já estava com sinais de resfriado antes ou posso estar desencadeando percepções através de preocupações?
– Eu já tive falta de ar antes “do nada”? Se sim, o que causou?
– Falta de ar costuma ser um sintoma de quando estou ansioso?
– O que estava acontecendo antes ou no que eu estava pensando momentos antes de eu perceber a falta de ar?
– Estou com medo ou projetando alguma coisa?
Se você conseguir identificar que está mesmo com ansiedade em relação ao cenário atual em que nos encontramos, procure respirar profundamente, questione seus pensamentos e verá que eles não costumam ser 100% verdadeiros, diminua o acesso a notícias e foque em coisas que te deem conforto e tranquilidade.
Mantenha as orientações de higienização e o isolamento social consciente. Com essas medidas você contribui efetivamente!

Aproveite a quarentena para construir

Não fique pensando em quantos dias ainda terá de quarentena, isolamento social etc. Programe suas atividades e cuidas vivendo um dia de cada vez, evitando pensar muito nos próximos dias. Sua saúde mental agradece!

Construa laços de intimidade com a sua família, ensine sua avó a usar Netflix e mandar mensagem no celular, aprenda a fazer crochê, assista tutorial de algo que gosta no YouTube, faça uma faxina e separe o que não usa. O que pode ser entulho para você pode servir para muita gente.

Leia aquele livro que está na estante há tempos, faça uma live sobre um assunto que domina e que pode ser interessante para outras pessoas, revise conteúdos que você teve dúvidas. Acredite, tem muita coisa que você pode fazer nesse período!

30 mar
Inspira, expira e não pira no isolamento social

Não pira no isolamento social

A ansiedade não é um sentimento necessariamente ruim, mas em alguns momentos, como o de isolamento social, é tão alta que acaba nos trazendo consequências negativas, essas dicas são para você aprender a relaxar e acalmar a mente.

Esse sentimento traz sintomas físicos como inquietação, falta de ar, fadiga, taquicardia, suor intenso, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono, o que pode interferir na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional.

Por isso, nós do iCEV, trouxemos algumas dicas de como aprender a relaxar e acalmar a mente.

Para acalmar a mente agitada

O principal de tudo é aprender a reconhecer a ansiedade, identificar o estado de agitação para daí buscar técnicas de relaxamento. Existem diversas técnicas, como controlar a respiração, fazer meditação, praticar exercícios físicos ou ouvir música relaxante, o importante é procurar uma que te faça bem e manter os treinos constantes, dessa forma trabalhando para prevenir a ansiedade.

Respiração e relaxamento

Grande parte das técnicas de relaxamento, tanto da psicologia como do Yoga, tem uma base muito forte na respiração.
A ansiedade apresenta muitos sintomas físicos, então fazendo exercícios de respiração mais profunda, é como se fosse uma âncora, que tira a pessoa daquele turbilhão de pensamentos e fixa no momento presente, no aqui e agora.

Passo a passo da respiração

Desacelere sua respiração e esvazie os pulmões. Em seguida, inspire suavemente pelo nariz, contando devagar até quatro e deixando a barriga se expandir, a chamada respiração diafragmática. Por fim, expire suavemente, contando até seis. Tente respirar entre oito e 12 vezes por minuto, estabelecendo um ritmo confortável. O importante é manter uma rotina diária para essa prática.

Meditação

A meditação pode acalmar os pensamentos confusos, que podem ser a origem do estresse e ansiedade. Existem diversas várias filosofias e formas de meditar, mas todas promovem bem-estar físico e emocional. E o melhor de tudo, podem ser feitas em qualquer lugar, basta fechar os olhos e ter concentração.

Exercícios

Praticar pelo menos 30 minutos de exercícios, seja qual for, desde que te traga prazer, traz diversos benefícios para o corpo. Manter-se ativo também faz muito bem para as emoções, diminui a quantidade de cortisol, que é um hormônio ligado ao estresse, e libera endorfinas, que promovem o bem-estar. Além disso, é um ótimo momento para questionar seus pensamentos e refletir sobre possíveis soluções para seus problemas.

Uma boa terapia

Além de todas essas técnicas, o mais importante é o acompanhamento de profissionais que possam ajudar a controlar o nível de ansiedade. Uma boa conversa com um psicólogo pode aliviar a mente e manter a saúde mental em dia. Nesse período de quarentena, muitos estão fazendo atendimentos remotos, via mensagens e videochamada.

27 mar
O Trabalho Home Office: novas rotinas e métodos de melhoria de produtividade

A Lionbridge é uma empresa que fornece serviços de dados de localização e Aprendizagem de Máquinas, e emprega atualmente meio milhão de pessoas em 26 países. A Appen também fornece produtos de aprendizado de máquina e Inteligência Artificial, e possui 400 mil pessoas empregadas, distribuídas em 130 países.

O que estas empresas têm em comum? Além da modalidade de trabalho tradicional, possuem equipes de empregados trabalhando na modalidade Home Office.

Outro exemplo de empresa que utiliza Home Office é a GitLab, que foi fundada em 2012 e atua na área de gerenciamento de software. Todavia, o seu diferencial em relação às citadas anteriormente é que todos os seus funcionários trabalham exclusivamente Home Office. Com 850 colabores em 55 países, a empresa tem um valor de mercado de US$ 2,75 bilhões.

 

Poder das equipes remotas

Em março deste ano (2020), a GitLab publicou um relatório sobre: “O Futuro do Trabalho Remoto”. O principal aspecto a se destacar neste relatório é quanto ao verdadeiro poder das equipes remotas, de forma que seu potencial é desencadeado quando todos têm o poder de levar a organização adiante.

Dentre os seus trabalhadores, 56% disseram que todos na empresa podem contribuir para o processo, valores e direção da empresa, com 50% também optando por documentos compartilhados e contando apenas com reuniões como último recurso.

Os dois principais desafios apresentados na pesquisa são referentes a gerenciar a distração em casa e conseguira colaboração com colegas e clientes. No que se refere aos benefícios, podem ser destacados o aumento de produtividade, a eficiência, a moral da equipe e a lealdade.

 

Desafios do trabalho remoto

A modalidade de trabalho Home Office (também conhecida como teletrabalho) ficou muito evidenciada nesta semana, motivada pela crise de saúde pública decorrente do COVID-19. Muitos órgãos públicos, empresas privadas e faculdades fecharam as suas portas e passaram a trabalhar de maneira remota.

Nesta nova conjectura, equipes e gestores de uma sistemática pragmática presencial foram obrigados a trabalhar de uma maneira descentralizada e remota. Neste aspecto, uma prerrogativa preponderante deve nortear a equipe, a continuidade dos projetos ou serviços prestados.

Alguns pontos importantes do Home Office devem ser destacados, como a rotina de horário de trabalho, o horário de acordar, o período de trabalho, os intervalos etc. Até mesmo a mudança de roupa para ir ao trabalho (mesmo que seja uma roupa informal), ajuda a condicionar o cérebro a acreditar que estamos em um período de produtividade laboral.

Deve ser delimitado, em sua residência, um local para o trabalho. Tudo o que for necessário para as atividades diárias deve estar disponível neste espaço. Busque uma área em que a rotina doméstica não crie distrações.

 

Líderes de equipe e gestores

O uso de ferramentas é imprescindível, principalmente a videoconferência para reuniões de acompanhamento de atividades. As duas principais ferramentas gratuitas no mercado que possuem uma série de funcionalidade são Skype e Hangout.

Quanto aos softwares de videoconferências para uso corporativo destacam-se o Zoom e o Webex Meeting. Ambos possuem funcionalidades semelhantes, suporte a salas de conferência, gravação das salas, criptografia, compartilhamento de telas e identificação automática de interlocutor.

 

Slack

É interessante ter uma comunicação mais dinâmica com a equipe, todavia de maneira mais organizada. O slack (https://slack.com/signin) é um software de comunicação semelhante ao WhatsApp, possui aplicativo para celular e computador, todavia não existe necessidade de vincular ao número de uma linha móvel.

Existe a possibilidade de criar canais por assuntos e projetos, separando a comunicação entre as equipes de maneira mais estruturada.

 

Trello

A gestão do projeto em equipes descentralizadas também se torna obrigatória. Um sistema bem conhecido é o Trello (https://trello.com/), que possui aplicativo para celular e computador, e trabalha com o conceito de Quadros.

Cada quadro pode ser considerado um Projeto, e dentro destes podem ser criadas listas de atividades, nas quais são atribuídas datas de entrega, participantes, dentre outras funcionalidades. Possui integração com Google Drive, Box, DropBox e OneDrive.

Estabeleça métricas semanais realizáveis para a sua equipe, a fim de que exista um acompanhamento da produtividade da entrega, até mesmo um comparativo da produtividade em relação às semanas anteriores e projetos já executados.

 

Para a equipe

O uso de uma nuvem (Google Drive, DropBox e OneDrive) para compartilhamento do arquivo da equipe torna-se fundamental. Vale destacar a padronização, pois todos os membros da equipe devem usar a mesma nuvem.

Ferramentas de construção de documentos de maneira compartilhada agregam produtividade e celeridade na entrega, como Google Docs, Google Planilhas e Evernote.

 

 

Estabelecimento de metas

Por fim, individualmente, deve-se estabelecer metas diárias: conjunto de atividades que serão executas naquele dia. É importante que isto esteja anotado, já que a visualização de metas diárias atingidas é um fator bastante motivador.

O Google, por exemplo, possui uma ferramenta “Tarefas”, integrada ao Gmail, que possibilita uma forma bem interessante de realizar o seu planejamento diário. ToDolist é um App bem popular para celular que possui esta mesma funcionalidade.

Modelo de trabalho consolidado

Em um momento considerado de crise mundial, devemos entender que o modelo de trabalho Home Office é extremamente consolidado, adotado e validado, conforme contextualizado anteriormente.

Empresas como Lionbridge, Appen e GitLab possuem equipes descentralizadas em Home Office em diversos países, fazendo entregas de produtos e projetos de valores sem atrasos e produzindo lucros. É importante pontuar que estas empresas priorizam a produtividade destas equipes.

Diante do exposto, é essencial entender que seguir um método, usar ferramentas, acreditar na equipe e estabelecer métricas e marcos tornam factível o trabalho Home Office, bem como a entrega e a continuidade dos serviços.

25 mar
Nada de ficar parado!

Nada de ficar parado, hein? É importante manter-se ativo mentalmente, mas também fisicamente! Só que nada de academias.

Então uma ótima ideia é treinar em casa, de acordo com gostos e objetivos pessoais, por isso vamos te dar algumas dicas, além de sugestões de Apps e canais de treino:

Use roupas adequadas

É preciso usar um tênis apropriado para ginástica, ele serve para amenizar o impacto da atividade física nas articulações, principalmente em treinos que fazem você saltar e/ou flexionar o joelho.

Porém, se o treino for de Yoga, Pilates ou Alongamento não será necessário.

Não se esqueça de usar roupas leves. Nada de treinar de jeans! Exemplos de roupas legais para treinar em casa são: saia de malha, bermuda ou calça legging, top e blusinha confortável.

Tenha uma rotina de treinos

O primeiro de tudo é estabelecer um local na sua casa ou apartamento para isso, bem como um horário na qual esteja mais disposto aos exercícios.

Somente o profissional de educação física tem o conhecimento necessário para fornecer as orientações corretas sobre como treinar para conquistar os resultados que você deseja. Se já for acompanhado por um profissional, siga as dicas passadas por ele, mas se não procure treinos online prescritos por educadores físicos e se atente à postura.

Você pode seguir algumas regras simples e até bem conhecidas para organizar seu treino como: alternar grupos musculares; dias de descanso e tempo de pausa entre exercícios.

Faça um treino do seu nível

Há quando tempo você treina? Há quanto tempo está parado? Leve isso em consideração antes de pesquisar seus treinos online. Não adianta reproduzir um treino avançado se ainda não está familiarizado, isso aumenta a chances de lesões e dores fortes.

Espere de 4 a 6 semanas para mudar o nível, evolução também é importante! Assim, você torna seu exercício muito mais seguro e com menos chance de lesões.

Respire do jeito certo durante os exercícios

A respiração correta serve principalmente para auxiliar você a fazer seus exercícios com mais intensidade.

Na atividade física, fazemos esforço quando inspiramos (nariz) e vamos soltando o corpo à medida que liberamos a respiração (boca).

Pense em um abdominal por exemplo. A orientação é inspirar na subida e expirar na descida.

Já no alongamento, pilates ou yoga, a respiração é uma ferramenta fundamental para dar amplitude ao movimento e manter a concentração.

Hidrate-se

Antes de começar o treino em casa, tome água!Deixe também uma garrafa de água a mão, pois treinar faz suar e dá sede.O ideal é que você se mantenha hidratado de tal forma que em nenhum momento do treino, sinta muita sede.

A hidratação melhora o seu desempenho no treino, gerando mais disposição e um ambiente melhor para a tonificação dos músculos.Lembre-se de beber água depois do treino para se recompor.

Aplicativos de Treino

São inúmeros aplicativos de treino para os sistemas Android e IOS. Dentre as sugestões escolhidas há uma pluralidade de modalidades e intensidades, com treinos programados e acompanhamento de evolução.

BTFit

 

 

Nike

 

Adiddas

 

Exercícios em casa

Canais no Youtube

O YouTube é um domínio infinito de possibilidades, procure a modalidade que mais se identifica e separa a toalhinha para enxugar o suor do treino hard.

FitDance
Exercícios em casa
Boa Forma

24 mar
Sabe como tirar o melhor do seu tempo livre? Vamos te mostrar como

Essa pode ser uma oportunidade até para pensar em abrir um novo negócio

Que tal aproveitar esse tempo livre dentro de casa para descobrir mais coisas interessantes para fazer? O importante é manter-se ocupado e bem livre do ócio criativo, hein?

Colocar leituras em dia

Sabe aquele livro que sempre teve vontade, mas nunca tinha tempo? Aquela leitura que ficou pela metade há tempos? Pois agora é o momento de botar em dia!

Faça um balanço nas finanças

Será que você está sabendo gastar seu dinheiro? É uma ótima oportunidade para avaliar detalhadamente as finanças e repensar a forma de consumo. Também procure formas de investimento para fazer seu dinheiro render.

 Aprenda algo novo online

A internet é um mundo de possibilidades! Aprenda algo novo online de acordo com seus interesses, existem muitos canais no YouTube sobre os mais diversos assuntos e diversos cursos online gratuitos. Outra ideia é aprender um novo idioma ou reforçar o inglês, fica aí a dica.

Já vai pensando no TCC

Definir o tema do Trabalho de Conclusão de Curso pode ser bem complicado, pois então não perde esse tempo valioso! Vai pensando nos assuntos que tem mais afinidade e nos objetivos do seu TCC, que depois tudo descomplica.

Descubra novas formas de empreender

É a hora de pensar com calma em formas inovadoras e criativas de empreender, fundar sua Startup ou ter seu próprio negócio. Faz uma análise socioeconômica mais minuciosa, estuda as necessidades de mercado e vai fundo!

23 mar
Desconforto emocional em períodos de isolamento

Períodos de isolamento social podem ser difíceis de lidar, não é? O mal estar psicológico pode acontecer, fragilizando nossa capacidade de adaptação e reação ao estresse do confinamento, isso produz respostas fisiológicas e emocionais que podem impactar nosso sistema imunológico e o equilíbrio mental.

Existem formas de minimizar os efeitos dessa nova rotina (ou falta dela) causados pela pandemia. Veja como:

Evite excesso de informações desnecessárias

Procure assistir noticiários apenas uma vez ao dia. Não caia na armadilha da hiperinformação e no excesso angustiante de informações falsas ou exageradas.
Essas ações podem te levar a um estado mental de constante alerta, prejudicando o relaxamento e capacidade de discernimento. Lembre-se: Você tem condições de filtrar conteúdos e impor limites quanto a sua exposição a informações que alterem seu estado de humor.

Evite pensamentos vitimistas

Estar isolado não é uma punição e sim uma preservação e contribuição para o bem comum! Permanecer em casa por alguns dias é necessário, mas não é uma condição definitiva. Em breve, tudo voltará ao normal.
Lembre-se: Você tem condições de ressignificar o momento atual e dar a sua contribuição.

Evite a percepção de abandono

A solidão pode produzir tristeza em excesso, então aproveite esse tempo para transformar a solidão em solitude, a oportunidade de reflexão e a subjetivação pessoal.
Utilize a tecnologia e internet para estar conectado com as pessoas que ama. Manda uma mensagem, faz videochamada e liga para saber se está tudo bem.
Lembre-se: Você tem condições de se fazer presente, mesmo que não fisicamente.

Evite o pessimismo

O pessimismo impede a percepção de novos cenários. Quando estamos amargurados, nosso mundo interior fica embrutecido e nossas reações e comportamentos podem ser destrutivos, ferindo aqueles que estão à nossa volta e nos impedindo de enxergar soluções.
Lembre-se: Você tem condições de pensar diferente a fim de aliviar as dores produzidas pelo momento atual. Permita-se.

Evite não fazer nada

Se o ócio não for criativo, pode conduzir a um estado de letargia existencial, ou seja, quase uma inconsciência do existir. Encontre nas atividades manuais e nas atividades físicas que possam ser executadas em casa um meio para aliviar desconfortos e para preencher o tempo.

Evite uma agenda sem compromissos

Organize seu tempo, incluindo períodos voltados a sua atividade profissional. Respeite intervalos como o almoço, pausas para o café e término de expediente. Não abra mão do tempo livre! Leia, interaja com outras pessoas e descanse! Lembre-se: Gerencie sua agenda, considerando o momento atual sem perder de vista seus propósitos mais elevados.

Evite o individualismo

Possivelmente dividimos nosso espaço de confinamento com outras pessoas no núcleo familiar. Sua individualidade é importante, mas dimensão coletiva não pode ser ignorada. É importante que todos tomem consciência das dificuldades atuais, exercitando empatia, firmando acordos e regras de convívio, e buscando um elevado espírito de colaboração e apoio mútuo, a fim de tornar a vida agradável durante esse período.

Evite enxergar uma única perspectiva

Crianças, idosos e portadores de deficiências, pacientes com baixa imunidade e doenças crônicas devem ser ouvidos e priorizados, pois têm perspectivas e necessidades peculiares.
Conversar, escutar, compreender e estabelecer rotina solidária inclusiva é importante para que as limitações impostas pela pandemia possam ser assimiladas e seguidas. Adapte as restrições diminuindo a sensação de perda e impedimento.

Lembre-se: Você tem condições de explicitar os motivos das limitações e alterações de rotina, minimizando sentimentos negativos em relação ao novo contexto.

Fonte: Marcos Wagner (psicanalista) e Karoline Paiva (psicóloga)

11 mar
Entenda o que é Neuromarketing e como aplicar essa ciência na sua estratégia de marketing

O que leva o consumidor a decidir comprar um produto ou contratar algum tipo de serviço? O Neuromarketing explica

O neuromarketing é uma área da ciência que busca estudar e compreender os fatores que influenciam um consumidor na decisão de compra

Neuromarketing é uma junção de duas palavras: neurologia e marketing. Ao criar o conceito o cientista Ale Smidts tinha como objetivo compreender qual a influência neurológica que determinadas ações de marketing têm no comportamento do consumidor, possibilitando o entendimento e a criação de campanhas mais efetivas.

O que leva o consumidor a decidir comprar um produto ou contratar algum tipo de serviço? Muitos pensam que a resposta é o preço, outros acham que o fator determinante é a qualidade do produto. Alguns, por outro lado, afirmam que a apresentação é o que realmente faz a diferença.

Como podemos ver, não há um consenso. As respostas para essa questão são, muitas vezes, fruto de intuição, o que torna qualquer conclusão bastante subjetiva — e o que não é de grande ajuda para uma estratégia de marketing.

Ainda assim, buscar compreender o que influencia o comprador no momento da decisão de compra é essencial para uma empresa. Afinal, com essa informação, é possível desenvolver ações muito mais eficientes para impactar a persona de modo positivo.

O que é neuromarketing?

O neuromarketing é uma área da ciência que busca estudar e compreender os fatores que influenciam um consumidor na decisão de compra. A partir disso, é possível traçar técnicas e métodos benéficos para as atividades de sua empresa.

Para explicar melhor o conceito, iremos destrinchar a origem do termo. Neuromarketing, como você já deve ter notado, é uma junção de duas palavras: neurologia e marketing. O autor da terminologia é o professor Ale Smidts, da Erasmus University, na Inglaterra.

Contudo, quem tornou o neuromarketing popular foi um pesquisador de Harvard, o doutor Gerald Zaltman. Formado em medicina e com acesso aos aparelhos da área, Zaltman decidiu utilizar equipamentos de ressonância magnética para pesquisas com fins mercadológicos.

Mapeando a atividade do cérebro humano quando exposto a estímulos de marketing, Zaltman foi capaz de estimar a real influência neurológica que determinadas ações têm no comportamento do consumidor.

Em 2000, o neuromarketing foi registrado pelo pesquisador como uma ferramenta de marketing. Até hoje, seus métodos são replicados e utilizados para um melhor entendimento do que acontece na cabeça de uma pessoa quando ela decide que vai comprar o produto x, e não o produto y.

Como o conceito funciona na prática?

Para melhor entender a aplicação do neuromarketing, é preciso compreender que o processo de decisão de compra ocorre, em grande parte, no subconsciente do indivíduo. Dessa forma, perguntar diretamente se alguém gosta de um produto pode não gerar uma resposta absolutamente verdadeira.

Com os métodos utilizados nessa ciência derivada da neurologia, porém, os pesquisadores têm acesso a uma área mais profunda do cérebro humano. Ao usar a ressonância ou outras tecnologias de medição de atividade cerebral, é possível medir a resposta de forma mais exata.

Imagine, então, que você está em dúvida se a embalagem do seu produto deve ser azul ou rosa. Ao apresentar as duas opções para alguém, se aplicado o neuromarketing, você consegue mais do que a opinião pessoal da pessoa.

Observando suas atividades cerebrais, é possível entender de que forma seu subconsciente reage a cada uma das opções. Assim, fica claro qual alternativa produziu um impacto mais positivo, ou seja, com maiores chances de incentivar a tomada de decisão.

Como o neuromarketing pode beneficiar seu negócio?

Melhora a tomada de decisão

A aplicação do neuromarketing pode potencializar os resultados de seu negócio. O motivo é bem simples: ao entender o quê, de fato, influencia o consumidor a definir uma compra, você tem a possibilidade de realizar ações que explorem esse aspecto.

Permite o desenvolvimento de produtos mais direcionados ao público

Imagine, por exemplo, o processo de elaboração de um novo produto. Não basta criar um item inovador se ele não exerce certo apelo sobre sua persona. Assim, é preciso entender o que ela espera do produto, ou melhor, qual tipo de produto pode fazer com que seu subconsciente a influencie a realizar a compra.

Proporciona a criação de campanhas publicitárias mais efetivas

O mesmo é aplicado a campanhas publicitárias. Mesmo que você considere que conhece profundamente as motivações de sua persona, é importante considerar o formato utilizado. Em alguns casos, mesmo que isso não seja evidente, o consumidor se sente mais atraído por um tipo de campanha específico.

Aprimora a experiência do consumidor

Se você nota, por exemplo, que um vídeo descontraído sobre o seu produto gera mais reações positivas do que um tutorial detalhado, já sabe qual abordagem deve utilizar. Tudo isso evidencia um benefício ainda mais importante: a otimização da experiência do consumidor.

Como sabemos, vivemos na era do consumidor 4.0Esse perfil dá extrema atenção à forma como é tratado pelas empresas e preza por um atendimento personalizado. Com o uso do neuromarketing, é mais fácil entender como criar uma experiência positiva, ação que retém clientes e gera novas oportunidades de negócio.

Quais são as principais formas de aplicação dessa ciência?

Neste ponto, você já entendeu o que é neuromarketing, como ele funciona e quais benefícios ele pode trazer para o seu empreendimento. Mas, afinal, quais técnicas dessa ciência podem ser utilizadas para aprimorar as atividades de sua empresa no mercado? No restante do texto, responderemos a essa pergunta.

Psicologia das cores

Talvez uma das aplicações mais famosas do neuromarketing, a psicologia das cores é ou já foi utilizada por grandes empresas, como o McDonald’s, o Facebook e a Coca-Cola. Seu ponto de partida é o entendimento de que os aspectos visuais são os que mais influenciam o comportamento do consumidor.

A partir disso, o trabalho da empresa é identificar as cores que devem ser utilizadas para causar o impacto desejado no público. Você já parou para imaginar o motivo de o McDonald’s empregar a cor amarela em sua logo, assim como várias outras franquias de fast food?

É que, primeiramente, trata-se de um tom chamativo, o que faz com que o consumidor identifique o estabelecimento mesmo à distância. Além disso, acredita-se que o amarelo possa despertar o apetite da pessoa, o que eleva seu nível de consumo dentro do restaurante.

Vale lembrar que a percepção pode variar de acordo com a pessoa. Buscando variar os resultados, algumas marcas optam por mesclar várias tonalidades. A seguir, confira outras cores e o efeito que elas podem causar no indivíduo:

-azul: confiança e segurança;

-vermelho: emoção e paixão;

-laranja: sentimento agradável e amigável;

-verde: tranquilidade e serenidade;

-roxo: inovação e inteligência;

-rosa escuro: alegria e jovialidade;

-rosa claro: romance e delicadeza

-preto: luxo;

-branco: transparência.

Storytelling

Na era do marketing 4.0, o consumidor não se sente impactado com publicidades focadas no produto ou mesmo nos benefícios que ele pode trazer. Para ele, esse tipo de abordagem tem um valor muito menor do que a indicação de pessoas em quem confia.

Assim, as empresas precisaram mudar sua forma de apresentação de produtos. Por isso, em vez de mensagens demasiadamente objetivas, os esforços de marketing buscam dar um grau de subjetividade à campanha. Como fazer isso? Com o uso do storytelling.

Por meio de narrativas que não necessariamente envolvem o produto, a marca consegue ativar o lado emocional do espectador. Ele se identifica com a história e absorve o conteúdo sem pensar que está sendo direcionado a uma decisão de compra.

Em seu subconsciente, porém, a persona cria um laço emocional com a campanha, o que contribui para a imagem da marca e permite que a mensagem final seja compreendida de forma mais natural.

Posicionamento dos elementos de uma imagem

Seja para um post em redes sociais, seja para a embalagem de um produto, é preciso prestar bastante atenção na forma como os elementos de uma imagem estão posicionados. Um exemplo são as figuras que contam com a foto de uma pessoa acompanhada de informações sobre um produto.

De acordo com estudos, o direcionamento do rosto da pessoa tem papel fundamental na percepção dos consumidores. Se a figura está direcionada para frente, encarando o visualizador, esse tende a manter sua atenção no rosto à sua frente.

Por outro lado, se o rosto está voltado para o texto ou para outro elemento da imagem, o instinto leva o observador a direcionar sua atenção para lá. Essas conclusões contaram com o auxílio da tecnologia de rastreamento ocular.

Gatilhos mentais

Os gatilhos mentais são umas das principais técnicas utilizadas por profissionais de marketing para influenciar uma decisão de compra. A ideia é transmitir ao consumidor uma informação, objetiva ou subjetiva, que desperte nele a necessidade de consumo.

Um dos gatilhos mais conhecidos e empregados é o de escassez. O objetivo é fazer com que o cliente absorva um senso de urgência na sua jornada como consumidor, acelerando a decisão. Frases como “compre já” ou “por tempo limitado” são utilizadas com esse fim.

Outro gatilho é o da exclusividade. Ele é muito utilizado em estratégias de Marketing de Conteúdo que oferecem materiais exclusivos para seus assinantes.

A mesma ideia é aplicada em redes sociais para convocar seguidores a assistirem uma live. A noção de que terão acesso a algo que não está disponível para todos motiva as pessoas a realizarem uma ação.

As técnicas de neuromarketing podem trazer benefícios significativos para o seu empreendimento, especialmente na relação com o consumidor. É preciso lembrar, porém, que o cliente deve ser tratado como o foco do seu negócio e, por isso, é importante utilizar esses métodos de forma ponderada e estratégica.

Só no iCEV tem!

Sabia que aqui no iCEV nós temos a disciplina de Neuromarketing no curso de Administração? Empreendedorismo, inovação, aplicabilidade da teoria na prática, networking e muito mais, o nosso curso de Administração prepara alunos em líderes e oferece uma formação diferenciada, que alinha experiência de mercado a metodologia acadêmica. É mais uma inovação que trazemos para nossos estudantes terem o mindset vencedor.

Fonte: Rock Content 

08 mar
As leis brasileiras sobre direitos das mulheres — e os avanços necessários

Juridicamente, a legislação é considerada avançada, mas a aplicação e efetividade das políticas públicas faz do país um lugar inseguro para mulheres

Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil

A legislação brasileira voltada à defesa dos direitos fundamentais das mulheres tem conquistado inúmeros avanços nos últimos anos, principalmente com a criminalização do assédio sexual e a tipificação do feminicídio como homicídio qualificado.

Esses avanços não foram capazes, porém, de conter a escalada da violência contra o gênero feminino, que se mostra alarmante no país. No começo deste ano, a ONG internacional Humans Rights Watch (HRW) definiu como “epidemia” os casos de violência doméstica no Brasil.

Por meio de uma investigação, a organização denunciou que hoje existem 1,2 milhão de casos de agressões contra mulheres pendentes na Justiça.

Outro levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado na semana passada, também revela um panorama dramático da desigualdade de gênero no país. Durante o ano passado, uma em cada quatro brasileiras foi vítima de algum tipo de violência, mostrou a pesquisa.

Samira Bueno, diretora do FBSP, interpretou os resultados com preocupação: “Para sofrer violência basta existir como mulher no Brasil. É no ônibus, no trem, em casa…”.

Ana Paula Braga, advogada especialista em direito das mulheres do escritório Braga & Ruzzi, explica que o problema não é a falta de leis, mas sim a garantia da efetividade delas.

“As legislações brasileiras são boas e deveriam ser capazes de fornecer a proteção jurídica esperada. É preciso que ela seja aplicada adequadamente. Não adianta termos uma lei que trata de violência doméstica se a justiça ainda acredita que esses casos se resumem a briga de marido e mulher”, afirma.

A violência contra a mulher se alastra para todas as esferas de sua vida, principalmente a profissional e a social. Um levantamento feito por pesquisadores da Universidade do Ceará, em 2016, mostrou que a renda perdida anualmente por conta da violência pode chegar a 975 milhões de reais.

 

Um histórico de mobilizações

Até 1962, as mulheres casadas só podiam trabalhar fora de casa se o marido permitisse, uma limitação imposta pelo Código Civil de 1916. As próprias mulheres se mobilizaram e apresentaram propostas década após década para mudar o quadro legal. Também até bem pouco tempo não era considerado juridicamente possível que houvesse estupro entre cônjuges e assassinato por honra era algo aceitável.

São exemplos marcantes de uma luta que existe há muito tempo e que se faz ainda mais presente a partir dos anos 1970. No Brasil, esse foi um período de fortalecimento dos movimentos sociais e de embate desses movimentos com o regime autoritário de governo. Após mais de 20 anos de regime ditatorial, mudanças aconteciam não só na forma de governo, mas começavam a acontecer nas políticas públicas.

(Rovena Rosa/Agência Brasil)

Ao mesmo tempo em que denunciavam pautas gerais, as mulheres nos movimentos passaram também a levantar temas específicos à sua condição como direito a creche e direitos trabalhistas, saúde, sexualidade, contracepção e violência contra a mulher. Pressões se dirigiram a diferentes níveis de governo, dependendo da distribuição de competências em cada campo de política pública – municipal, estadual e federal.

Sob impacto desses movimentos, na década de 80 foram implantadas as primeiras políticas públicas com recorte de gênero: o primeiro Conselho Estadual da Condição Feminina, em 1983, e a primeira Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher, em 1985, ambos no Estado de São Paulo. Essas instituições se disseminaram a seguir por todo o país.

Alguns anos depois, a Constituição de 1988 foi outro marco importante, ainda que muitas vezes mais no papel que na prática: organizada em torno da bandeira “Constituinte pra valer tem que ter palavra de mulher”, a Carta das Mulheres Brasileiras estruturou propostas para a nova Constituição. Diversas propostas dos movimentos sociais – incluindo temas relativos a saúde, família, trabalho, violência, discriminação, cultura e propriedade da terra – foram incorporadas.

Leis para as mulheres: garantias e problemáticas

Sem dúvidas, a Lei Maria da Penha (11.340/06) é a principal legislação do Brasil de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica.

Ela determina a prisão do suspeito de agressão, trata a violência em casa como agravante para aumento de penas, ordena o afastamento do agressor da vítima e de sua família e garante assistência econômica em caso de dependência econômica da mulher.

“A Lei Maria da Penha trouxe inúmeros benefícios para a questão da violência doméstica. Contudo, o problema social é tão grande, que as mulheres ainda são violentadas no Brasil. Mesmo quando a legislação é boa, as políticas públicas não dão respaldo para a execução dessa questão”, afirma a advogada Monica Sapucaia, especialista em direito político e econômico e co-autora do livro Women’s Rights International Studies on Gender Roles.

A reflexão da especialista é reforçada quando se olha os dados de feminicídio (assassinato de mulheres em decorrência do gênero) registrados no Brasil neste ano.

Levantamento do pesquisador da Universidade de São Paulo Jefferson Nascimento mostra que nos dois primeiros meses do ano, 201 casos de feminicídio foram contabilizados. Se as tentativas forem levadas em conta, o número salta para mais de 300.

“Quando o feminicídio vai a julgamento no júri, o caso, normalmente, é tratado como ‘crime passional’”, diz Ana Paula Braga.

Em 2018, a Lei da Importunação Sexual (13.718/2018) entrou em vigor e define como crime a realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento, como toques inapropriados ou beijos “roubados”, por exemplo.

Neste carnaval, o primeiro em que o ato foi criminalizado, só em Minas Gerais foram presas 27 pessoas por descumprirem a lei — outras cidades ainda não divulgaram o balanço das operações do feriado.

 

Fonte: Exame e Politize 

26 fev
Como treinar seu cérebro para trabalhar melhor sob pressão

Psicólogo ensina três maneiras de treinar o cérebro para evitar sentimentos negativos em situações estressantes

Prazos apertados, cobrança dos superiores, necessidade de entrega, metas a cumprir, grandes apresentações e reuniões com os clientes. Esses fatores fazem parte da rotina de grande parte dos profissionais e demandam uma habilidade importante: saber trabalhar sob pressão. Desconsiderando pré-disposições pessoais, é possível treinar o cérebro para lidar melhor com esses momentos de pressão, de acordo com o psicólogo Arthur Markman, da Universidade do Texas.

Mas antes de aprender as técnicas, Arthur explica que é preciso entender o conceito de pressão. Em suas pesquisas, o acadêmico descobriu que existem duas facetas da pressão que levam a comportamentos previsíveis. O primeiro é um foco em todas as coisas que poderiam dar errado, se distanciando do potencial das coisas boas que cercam os profissionais. O segundo é uma atenção na própria performance, que pode ser difícil de lidar quando o profissional começa a notar coisas que são feitas no automático.

Como trabalhar melhor sob pressão?

A partir disso, o psicólogo afirma que existem três maneiras de treinar o cérebro para trabalhar melhor sob pressão.

Gerenciar recompensas

Uma das razões pelas quais os profissionais costumam perder o foco e a atenção quando trabalham sob pressão é porque o mundo está estruturado em torno de coisas positivas. Então, quando o colaborador se sente ameaçado, as condições parecem ruins para seu estado de espírito e sua motivação. As pesquisa de Arthur sugerem que os trabalhadores são mais criativos quando há uma combinação entre recompensas do ambiente e a motivação pessoal.

Ou seja, quando alguém está focado em conseguir algum resultado positivo, a pessoa é mais criativa quando há pequenas recompensas pelo seu trabalho, ao invés de pequenas perdas em potencial. No entanto, quando o funcionário está focado em um resultado negativo (como acontece quando se trabalha sob pressão) acontece o contrário: ele é mais criativo quando há pouco a perder do que quando há pequenas recompensas.

Na prática, quando se trata de trabalhar sob pressão, o ideal é criar um sistema no qual se evite as perdas para concluir alguma tarefa. Uma forma de fazer isso é colocar um saco de doces ou dinheiro como prêmio. Se a tarefa for realizada com sucesso, o profissional ganha o prêmio, mas cada vez que ele fizer algo que não tenha relação com o trabalho a ser feito, ele retira um pouco do prêmio. Arthur afirma que essa estratégia ajuda a manter o foco, mas também estimula a criatividade e o raciocínio.

Treinar, treinar e treinar 

Trabalhar sobre pressão é algo desagradável, por isso muitas pessoas tendem a procrastinar. Como consequência, os profissionais podem agravar a pressão que enfrentam pelo fato de estarem despreparados. O trabalho da cientista cognitiva Sian Beilock aponta que treinar as situações em que é preciso lidar com pressão é melhor para a entrega. Assim, o profissional pode se acostumar com os efeitos da pressão, sem que um desempenho ruim manche sua reputação.

Arthur dá como exemplo a prática de falar em público. Se o profissional acredita que não seja bom nisso, ele deve praticar seu discurso antes, preferencialmente sozinho e no local em que ele será realizado. Depois, ele pode treinar com colegas. Além disso, ele pode tentar fazer palestrar para grupos para treinar falar na frente de outras pessoas. Com o tempo, o treino fará com que a pressão tenha menos efeito.

Focar nas coisas certas

Na hora de treinar, o profissional deve se preparar para o que ele irá pensar quando tiver que trabalhar sob pressão. Porque, nesse tipo de situação, as pessoas prestam mais atenção em aspectos do seu desempenho e precisam focar em pensamentos produtivos. Em uma negociação, por exemplo, é possível que o profissional se atente à forma como ele está falando, seus gestos e tom de voz. Nada disso o ajudará a negociar melhor porque a probabilidade de falar de forma eloquente e natural é maior quando a pessoa não está prestando atenção nesses fatores.

O psicólogo recomenda fazer negociações simuladas com os colegas para praticar e ir anotando em uma folha os elementos mais importantes da negociação. Ele acrescenta que contribui tentar olhar para as anotações frequentemente assim, em uma situação real, o cérebro vai buscar monitorar como andam os elementos da negociação, ao invés de como o profissional está se saindo.

Fonte: Na Prática 

25 fev
As áreas que terão empregos no futuro, segundo Bill Gates

Bilionário e segundo homem mais rico do mundoindica setores que serão "agentes de mudança",propiciando maior número de oportunidades

Alex Wong/Getty Images/AFP

Se você não tem certeza sobre qual carreira seguir, Bill Gates pode te dar algumas dicas. O cofundador da Microsoft e segundo homem mais rico do mundo (com uma fortuna acima dos US$ 90 bilhões) financia áreas que considera promissoras, indica livros sobre o futuro da humanidade e participa ativamente de discussões sobre o poder e o impacto da tecnologia em nossas vidas.

Durante uma entrevista concedida recentemente em Nova York, ao lado de sua esposa, Melinda Gates, ele defendeu que há uma demanda enorme por talentos em várias áreas. “Mas, se você puder direcionar seus talentos para programação, ciência, biologia avançada ou para criar inovações no setor de energia, terá boas oportunidades. Estas áreas serão as maiores fontes de mudança”, afirmou segundo relatou a CNBC.

Isso não quer dizer, necessariamente, que as pessoas devem virar programadoras altamente especializadas. Para Bill Gates, é preciso ter, ao menos, “um mínimo conhecimento” nessas áreas. Ele também defendeu que habilidades em matemática e economia, por exemplo, irão ajudar os profissionais de forma significativa.

Segundo Gates, há múltiplos caminhos para o sucesso mas, se “a ciência te agarrar… é aí que está a oportunidade. Quanto mais você puder aprender ciência, mais verá onde a próxima oportunidade estará”.

Fonte: Época Negócios

31 jan
6 desculpas que deve parar de dar a si mesmo

Sabe aquelas mentirinhas que contamos para nós mesmos, só para procrastinar mais um pouco? Pois é, está na hora de deixá-las para trás! Vamos te mostrar algumas desculpas para identificá-las deixá-las de lado agora mesmo!

1 – “Estou confortável aqui, não há motivos para tentar outra coisa”

O conforto e a estabilidade podem ser seu pior inimigo, te impedem de correr atrás de novos desafios.

Se sente que está fazendo apenas coisas que já conhece, não está aprendendo nada de novo ou não está se arriscando o suficiente para conquistar o que quer, você está na sua zona de conforto.

Procure novos desafios, faça algo fora dessa zona e sinta-se vivo.

2 – “Estou com medo de não dar certo”

Ter medo e cautela é importante, mas deixar que isso te paralise pode atrapalhar no descobrimento do seu potencial.

É aquela coisa, você nunca sabe vai ter sucesso se não tentar. Esse medo é geralmente o receio de sair da zona de conforto

Embora existam obstáculos, você é capaz de superar as adversidades e aprender com elas.

3 – “Alguém deve fazer isso melhor”

Não deixe algo para alguém fazer, se você pode fazer do seu jeito e ainda tirar o máximo proveito e aprendizado disso. Pensando que pode sempre deixar para outra pessoa fazer, você perde a oportunidade de mostrar do que é capaz e, consequentemente, outra pessoa irá se destacar.

Se você puder tomar a frente de uma situação, enxergar algo que precisa ser feito ou criado, não espere que outro tome a sua frente.

4 – “Eu faço isso depois”

A procrastinação é um problema terrível que muitas pessoas acabam se envolvendo. Ao executar suas atividades somente no último minuto, você se força a fazer as coisas tomado pela pressa, executa sem a mesma precisão, peca pela falta de planejamento e tende a cometer muitos mais erros. Jogando as suas tarefas para depois, você está empurrando suas responsabilidades para o último instante e, talvez, pode ser tarde demais para executá-lo.

5 – “É muito difícil”

Você pode se surpreender com a sua capacidade, não se subestime! Se for muito difícil, você tenta! Com toda certeza haverá muito aprendizado mesmo se não der certo.

6 – “Não tenho o que fazer, não foi culpa minha”

É muito importante perceber que você precisa assumir a responsabilidade por si mesmo, isso demonstra maturidade. Além disso, não ficar

29 jan
Afinal, o que são deepfakes?

Entenda como eles funcionam e por que podem ser perigosos

(Pinscreen/Reprodução)

Os deepfakes nada mais são do que vídeos criados a partir de inteligência artificial e que reproduzem a aparência, as expressões e até a voz de alguém do mundo real. O nome vem da junção de duas expressões em inglês: “deep learning” (“aprendizado profundo”) e “fake” (“falso”). Aprendizado o quê?

O “deep learning” é uma evolução das metodologias de aperfeiçoamento de inteligência artificial. Ela deriva do “machine learning”. O conceito, que veio junto com os primeiros avanços em inteligência artificial, nos anos 1950, quer dizer, literalmente, colocar um computador para aprender. A ideia é fazer o cérebro eletrônico estudar algoritmos até que entenda como ler dados e tomar decisões acertadas. É como se, vendo um mesmo filme várias vezes, ele pudesse reproduzir o que aprendeu fazendo uma história totalmente nova. A técnica possui várias aplicações, de um programa de recomendação de filmes e séries (alô, Netflix) aos vídeos manipulados.

“Os deepfakes surgiram nos anos 1990, ganharam fama por volta de 2014 e atingiram um pico de popularidade em 2017″, explica Hao Li, professor de Ciência da Computação na Universidade do Sul da Califórnia. Em dezembro do ano passado, ele participou da VFXRio, evento brasileiro sobre tecnologia e efeitos visuais.

Como eles são feitos?

Hao é um dos precursores da área, e trabalha há 15 anos no desenvolvimento de tecnologias que aumentem o realismo das projeções virtuais. Ele já atuou em empresas de efeitos visuais como a Weta Digital (de filmes como O Senhor dos Anéis) e a Industrial Light & Magic (Star Wars), além de comandar uma startup especializada em criar avatares do tipo.

No geral, os deepfakes são criados em duas etapas. Na primeira, o software capta imagens de referência da pessoa que será usada no vídeo (o presidente Donald Trump, por exemplo). Quanto mais imagens, maior será a precisão. “O ideal é criar um banco de dados com várias formas e ângulos do rosto”, diz Hao.

Depois, é a vez de gravar os movimentos de uma segunda pessoa, que será a base (ou o molde) para o deepfake. Por fim, a inteligência artificial tem a missão de unir as duas coisas para criar o vídeo falso. No exemplo abaixo (cujo vídeo você pode conferir clicando na imagem), as imagens captadas de Trump foram inseridas no molde, feito a partir do vídeo de imitação:

(Pinscreen/Reprodução)

No passado, a manipulação de rostos digitais era uma técnica restrita a profissionais de efeitos visuais. A ideia do deepfake é que, com inteligência artificial, todo o trabalho seja feito por meio de softwares. Um programa da Samsung, por exemplo, consegue criar vídeos falsos com apenas uma imagem de referência. Já o Zao é um app chinês que faz com que o seu rosto seja transportado para uma cena de filme ou série – basta tirar uma selfie.

Quais as suas aplicações?

A aplicação mais famosa para este tipo de manipulação são os efeitos cinematográficos. Em 2019, filmes como Projeto Gemini e O Irlandês usaram técnicas similares para rejuvenescer os atores. Gemini, em especial, criou uma versão mais jovem do ator Will Smith, que contracenou com sua versão mais velha, de carne e osso.

“Os deepfakes podem ser usados também em dispositivos de realidade virtual, ou para criar sistemas de chats com interações mais realistas”, lembra Hao. A Fundação Carnegie, em um vídeo sobre o tema, diz que a tecnologia também pode ser usada para dar acessibilidade a pessoas com esclerose lateral amiotrófica, permitindo que pacientes criem cópias digitais da sua voz para ajudá-los quando não conseguirem mais falar.

Quais são os perigos envolvendo deepfakes?

A alta na popularidade dos deepfakes em 2017 apontada por Hao tem motivo. Naquele ano, um usuário do fórum Reddit criou um software de deep learing que permitia ao usuário trocar o rosto de uma atriz de filme pornô pelo de celebridades. O programa analisava milhares de imagens de atrizes, modelos e cantoras para criar um padrão de rosto para cada uma. Depois, era só jogar no video desejado e ter um filme protagonizado por quem quer que fosse.

A partir daí, diversas campanhas surgiram para alertar sobre os perigos da tecnologia, que se tornou uma espécie de versão turbinada das já conhecidas fake news (“notícias falsas”, em inglês). Esta aqui, por exemplo, foi feita pelo BuzzFeed, e é “estrelada” por uma versão falsa do ex-presidente dos EUA Barack Obama.

Os vídeos falsos, então, possuem uma série de maus usos: eles podem humilhar, chantagear ou difamar alguém, atacar organizações, incitar violência política, cancelar acordos diplomáticos e até fraudar eleições.

Deepfakes devem ser proibidos?

Apesar do desenvolvimento até aqui, vamos que combinar que, olhando com atenção, mesmo os vídeos falsos falsos mais convincentes conseguem ser desmascarados. Em setembro de 2019, Hao deu uma entrevista ao canal norte-americano CNBC, em que afirmava que deepfakes “perfeitamente reais” começariam a surgir dali a seis meses. “Eu mantenho essa previsão e digo mais: isso já está acontecendo.”

Para o professor, o grande entrave dos deepfakes é a resolução: em baixa qualidade, eles podem confundir, mas quando a resolução aumenta, as imperfeições ficam expostas. “No entanto, já existem pesquisas em desenvolvimento para criar deepfakes em alta definição”, disse Hao. Ele cita um teste feito pelo sua própria empresa, a Pinscreen – também com Donald Trump, feita a partir de uma imitação do ator Alec Baldwin. Veja abaixo:

Em meio a isso, surge o debate: se os deepfakes podem ser tão perigosos, eles não deveriam ser proibidos?

“Eu sou contra a generalização, e acho que nem tudo deve ser proibido”, defende Hao, que traz como exemplo o seu trabalho no filme Velozes e Furiosos 7, no qual ele foi um dos responsáveis pela reencenação digital do ator Paul Walker, que morreu durante as gravações. “A família de Paul estava de acordo e ajudou durante o processo. Tudo foi feito como uma forma de homenageá-lo – e funcionou”.

A tecnologia dos vídeos falsos evolui em uma velocidade muito maior que a lei – o que impede a criação de uma única norma que os regule. Dessa forma, Hao, assim como boa parte dos especialistas, defende que mais de uma medida deve ser tomada em relação os deepfakes. “O ideal seria que os países criassem organizações que digam o que é aceitável e o que deve ser proibido.” Deepfakes em vídeos pornôs, nem pensar.

Além disso, é preciso aprimorar os algoritmos e técnicas de reconhecimento de vídeos falsos, o que facilitaria o combate a conteúdos nocivos. Projetos de lei que determinem os parâmetros para o compartilhamento também poderão ajudar plataformas de mídias sociais a atualizar suas políticas internas. Se organizar direito, ninguém cai em mentira.

Facebook vai começar a banir Deepfakes de sua plataforma

O Facebook anunciou que vai começar a banir vídeos com deepfake da sua plataforma. O anúncio, divulgado em um blog da empresa, afirma que conteúdos do tipo manipulam a realidade, e são um grande desafio para a indústria tecnológica.

Os vídeos serão excluídos caso as edições não estejam óbvias para o usuário ou se levarem o espectador a acreditar que uma pessoa tenha dito coisas que, na verdade, nunca disseram. 55 checadores, que falam 45 idiomas diferentes, serão os responsáveis por analisar e sinalizar os vídeos falsos – a medida não inclui sátiras e outros produções humorísticas.

Não é a primeira vez que o Facebook se envolve no combate aos deepfakes. Em setembro de 2019, a empresa doou US$ 10 milhões para um fundo voltado a aprimorar as tecnologias de detecção desse tipo de material. Mas a companhia já também recebeu críticas por se recusar a retirar um vídeo falso da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, que viralizou no país no ano passado.

Deepfakes podem ser inofensivos. Neste vídeo, por exemplo, o rosto do ator Harrison Ford foi rejuvenescido e colocado em algumas cenas de Solo: Uma História Star Wars, do qual ele não participou. Mas, em muitos casos, podem ser perigosos e aumentar a desinformação, como manipular discursos de personalidades e chefes de Estado.

Até o próprio Mark Zuckerberg já foi vítima dos softwares de deepfake. No vídeo, o presidente do Facebook, em uma versão criada em computador, afirmava que o sucesso de sua plataforma era devido a uma parceria feita com uma organização secreta.

Fonte: Super Interessante

28 jan
Mais que Soft Skills: o que é necessário para uma carreira de sucesso?

Quem está em busca de um emprego ou crescer na carreira precisa ter muito mais do que as mais famosas soft skills, como visão sistêmica e liderança, por exemplo.

Existem outras habilidades que também trarão bons resultados para a evolução profissional, vamos te dizer quais são para que você possa desenvolvê-las ou aprimorá-las.
Confira quais são:

1- Extrair o máximo da diversidade de gerações

Não adianta apenas saber lidar com diferentes gerações é preciso colocá-las juntas e fazê-las produzir ideias combinadas e inovadoras

2- Relativizar problemas

Ao invés de fazer alarde com problemas pequenos, saiba dimensioná-los para evitar que a empresa fique ansiosa sem necessidade

3- Objetividade

Não floreie suas comunicações, cada segundo perdido com informações que não interessam o negócio perde dinheiro

4- Checagem de dados e fatos

Não tome decisões baseadas em achismos, sempre use dados e fatos que mostrem a verdade

5- Timing da tomada de decisão

Não basta tomar a melhor decisão, é preciso usá-la no tempo correto, nem muito cedo para não “queimar” boas ideias nem tão tarde que o negócio fique prejudicado

6- Aprender com os erros dos outros

Além de aprender com seus próprios erros, ter a perspicácia de enxergar erros alheios e moldar sua atuação e evitar cair nas mesmas armadilhas de seus colegas!

 

 

22 jan
Linkedin divulga as 15 profissões em alta no Brasil em 2020

O LinkedIn divulgou hoje a lista “profissões emergentes”, com as 15 posições em ascensão para o ano de 2020 no Brasil. O levantamento reúne as profissões que vivem um momento de alta com base em dados de usuários do LinkedIn com perfil público que tenham ocupado uma ou mais posições em tempo integral no Brasil nos últimos cinco anos. Além da lista, a rede social inclui quais são as habilidades mais requisitadas e os setores que mais contratam.

O destaque na edição deste ano o motorista. Ao observar os três setores da economia que mais devem demandá-los neste no, constata-se que, entre eles, estão as empresas ligadas a internet e a serviços e facilidades ao cliente, como os aplicativos de transporte de passageiros e os de compras e entregas. “Esperamos que essa lista seja um norte para as pessoas que estejam nessa transição ou ainda, no início da carreira”, diz Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina.

Confira abaixo a lista completa:

1. Gestor de mídias sociais

Cinco conhecimentos primordiais: marketing digital; redes sociais; Adobe Photoshop; Adobe Illustrator; e marketing. Três segmentos que mais buscam a profissão: Publicidade e marketing; mídia online; e internet.

2. Engenheiro de cibersegurança

Cinco conhecimentos primordiais: Docker Products; Ansible; DevOps; Amazon Web Services, AWS; e Kubernetes. Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; software de computadores; serviços financeiros.

3. Representante de vendas

Cinco conhecimentos primordiais: Outbound Marketing; inbound marketing; pré-venda; vendas internas; e prospecção. Três segmentos que mais buscam a profissão: Softwares de computadores; tecnologia da Informação e serviços; e internet.

4. Especialista em sucesso do cliente

Cinco conhecimentos primordiais: Inbound marketing; auxiliar no sucesso do cliente; relações com o cliente; marketing digital; e experiência do cliente. Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; software de computadores; e internet.

5. Cientista de dados

Cinco conhecimentos primordiais: Machine Learning; ciência de dados; linguagem Python; linguagem R; e ciência de dados. Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; bancos; e softwares de computadores.

6. Engenheiro de dados

Cinco conhecimentos primordiais: Apache Spark; Apache Hadoop; grandes bancos de dados; Apache Hive; e a linguagem de programação Python. Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; bancos; e serviços financeiros.

7. Especialista em Inteligência Artificial

Cinco conhecimentos primordiais: Machine learning; deep learning; linguagem de programação Python; ciência de dados; Inteligência Artificial (IA). Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; softwares de computadores; e instituições de ensino superior.

8. Desenvolvedor em JavaScript

Cinco conhecimentos primordiais: React.js; Node.js; AngularJS; Git; e MongoDB. Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; softwares de computadores; e internet.

9. Investidor Day Trader

Cinco conhecimentos primordiais: Bolsa de valores; Technical Analysis; investimentos; mercado de capitais; e o investimento de curto prazo Trading. Três segmentos que mais buscam a profissão: Serviços financeiros; mercado de capitais; e gestoras de fundos de investimentos.

10. Motorista

Cinco conhecimentos primordiais: Serviço ao cliente; Microsoft Word; liderança; Microsoft Excel; e vendas. Três segmentos que mais buscam a profissão: Internet; transportes terrestres e ferroviários; e serviços e facilidades ao cliente.

11. Consultor de investimentos

Cinco conhecimentos primordiais: Investimentos; mercado de capitais; mercado financeiro; renda fixa; e análise financeira. Três segmentos que mais buscam a profissão: Serviços financeiros; mercado de capitais; e bancos.

12. Assistente de mídias sociais

Cinco conhecimentos primordiais: Redes sociais; marketing digital; Adobe Photoshop; Instagram; e publicidade. Três segmentos que mais buscam a profissão: Publicidade e marketing; internet; Tecnologia da Informação e serviços.

13. Desenvolvedor de plataforma Salesforce

Cinco conhecimentos primordiais: Desenvolvimento de Salesforce.com; linguagem de programação Apex; recursos do Salesforce.com; administração de Salesforce.com; e Visualforce. Três segmentos que mais buscam a profissão: Softwares de computadores; Tecnologia da Informação e serviços; e consultoria em gestão.

14. Recrutador especialista em Tecnologia da Informação

Cinco conhecimentos primordiais: Recrutamento em TI; recrutamento; entrevista; pesquisa de executivos; e técnicas de recrutamento. Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; recrutamento e seleção; e Recursos Humanos.

15. Coach de metodologia Agile

Cinco conhecimentos primordiais: Kanban; metodologia Agile; Scrum; gestão de projetos em Agile; e agilidade para os negócios. Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; softwares de computadores; e internet.

 

Publicado por: UOL 

17 jan
Como tirar suas metas do papel?

Pode parecer uma tarefa difícil, mas vamos te dizer como tirá-las do papel e alcançar seus objetivos

 

Você aprendeu como definir metas alcançáveis, mas e agora? Como tirá-las do papel e partir para a ação?
Tudo o que fazemos tem um início, um trabalho e um resultado. A lacuna entre o início e o resultado final precisa ser preenchida para completar as metas. Por isso, nós do iCEV, vamos te dar dicas para tornar isso possível.

A importância de definir suas metas

Por que a definição de metas é tão importante? Significa que você sabe para onde está indo e trabalha diariamente, até chegar ao destino desejado.

Faça planos para criar mentalidade, habilidades e ferramentas para atingir seus objetivos. Crie as condições e o contexto para desenvolver e responsabilidade para trazer a criatividade e o comprometimento para atingir qualquer objetivo.

Mantenha seus objetivos visíveis o tempo todo

É muito importante ter um plano escrito para as metas que você definiu e como pretende chegar lá.

É ainda mais importante olhar para esse planejamento com frequência, porque durante sua jornada, você terá muitas distrações que te colocarão para fora da rota estabelecida pelas suas metas.

Você precisa se manter conectado aos seus objetivos e analisá-los com frequência, portanto, mantenha-os em algum lugar onde possa visualizá-los, em vez de definir metas em um caderno que vai ficar guardado.

Revise suas metas frequentemente e acompanhe seu progresso. Veja onde você está falhando e por quê. Ajuste sua meta com base no seu desempenho, mude o que precisar ser mudado, se não está funcionando para você, não é problema nenhum fazer uma alteração.

Comece a fazer

Você não precisa de um plano mirabolante para suas metas, mas sim um compromisso!

Você precisa entender que ficar parado, não vai te fazer alcançar nada. Esta é a parte difícil para a maioria das pessoas: dar o primeiro passo para chegar ao seu objetivo.

O problema é que a maioria das pessoas terminam todo o planejamento, se preparam para botar a mão na massa, então a hesitação se torna o maior inimigo da situação. O primeiro passo é o mais crítico de todos.

Evite a procrastinação

Um dos maiores inimigos para tirar suas metas do papel é empurrar suas metas com a barriga, não vai te fazer bem. Para evitar a procrastinação:

– Defina claramente datas e prazos.

– Comente o seu objetivo para os outros para que sua promessa o force a começar a trabalhar.

– Trabalhar suas metas em conjunto com outras pessoas, seus familiares por exemplo, é um inventivo a mais.

Às vezes é difícil seguir um cronograma porque coisas inesperadas surgem em nossas vidas, forçando você a empurrar suas datas de vencimento.
Por isso, seja realista e estabeleça uma quantidade máxima para adiar seus objetivos, assim você não vai se acomodar em sempre jogá-los mais para frente. Saiba como crescer na vida e alcançar o sucesso que você sempre sonhou

Antecipe as possíveis dificuldades

Você precisa estar preparado para todas as possíveis dificuldades que podem vir para atrasar suas metas. Prepare-se mentalmente para enfrentar os obstáculos e encontrar os meios e recursos para superá-los.

Faça uma lista de todos os possíveis obstáculos que você acha que poderá encontrar. Em seguida, faça um plano de contingência para superá-los. É claro que existem quedas que você nunca planejou ou esperou, e terá que lidar com esses problemas à medida que eles surgirem.

O mais importante é estar mentalmente preparado para enfrentar qualquer dificuldade ou desafio que surja em seu caminho e estar comprometido em encontrar uma solução.

Mantenha os pés no chão

Seja realista sobre seu objetivo; é realmente possível atingir essa meta? No tempo que você estabeleceu? Você tem a habilidade para fazer essas coisas? Qual é o propósito? É útil ou sem sentido? Faça a si mesmo estas perguntas antes de prosseguir.

Preocupe-se com a produção e não com a vontade de produzir. Visualizar seu resultado significa que você está pensando em um resultado imaginário, além de não fazer nada, tire a cabeça das nuvens e comece a trabalhar em suas metas.

Separe seu dia em blocos

Existe uma técnica chamada Pomodoro, que é um método de produtividade, cuja ideia é dividir o seu tempo em blocos de 25 minutos. Então, se você tem dificuldade em se manter focado em uma atividade, dedique-se 25 minutos a ela, e depois, descanse por 10 minutos. Repita esse procedimento ao longo do dia. É uma técnica eficiente para ajudar a tirar suas metas do papel.

A habilidade que você precisa aqui é autoconsciência, não do que você é, mas do que você está fazendo. Lembre-se de estar constantemente alerta de suas ações ou a falta delas.

Nem todo minuto da sua vida precisa ser planejado

Estabeleça um tempo durante a semana para você relaxar e, realmente, não fazer nada. A pausa é aliada da produtividade.

Fracasso e Sucesso

Nem tudo depende somente de nós, por isso, principalmente, atividades que dependam de outras pessoas, relaxe! Estresse é uma arma contra produtividade.

O fracasso é uma parte da escada que você sobe a caminho para o sucesso. Se você cometer erros, tudo bem. Entenda que cada erro que você encontra lhe dá experiência, e uma vez que uma determinada quantidade de experiências se acumule, você terá sucesso.

03 jan
As 20 Grandes Ideias que mudarão o mundo em 2020

Em 2019, vivenciamos inovações tecnológicas surpreendentes, decisões políticas tumultuadas e um ambiente de trabalho exaustivo. O final do ano, no entanto, é a época perfeita para desacelerar e refletir.

Todo mês de dezembro, os Editores do LinkedIn olham atentamente para seus feeds e procuram dezenas de colaboradores para identificar as grandes ideias que moldarão o ano seguinte. Que conversas serão importantes para a comunidade profissional? Em 2020, um tema está prestes a surgir: após uma década de profundas mudanças, os profissionais estão avaliando e questionando o mundo que construíram e os seus valores. São questões como: o capitalismo está funcionando como deveria? Como nos comportaremos como habitantes do planeta? Por que transformamos em heróis os fundadores de empresas de tecnologia? Será que colocamos o trabalho em uma posição muito alta?

Não podemos prometer que acertaremos em tudo, mas nos mantemos transparentes: no ano passado tivemos um acerto de 58% em nossas previsões de 2019 — como mostra o colega George Anders. Esse foi o melhor índice que já obtivemos, algo que, portanto, nos habilita a tentar outra vez.

Também o convidamos a se juntar a nós nesta tentativa destemida de espiar o futuro. Que grande ideia você acha que surgirá no próximo ano? Compartilhe nos comentários ou publique um post, artigo ou vídeo no LinkedIn com a hashtag #BigIdeas2020. Agora, conheça as nossas 20 grandes ideias para 2020.

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1. O benefício mais desejado no trabalho será o tempo. 

O trabalho flexível não é mais um subsídio concedido a alguns funcionários; é uma demanda de todos. A geração Z e os millennials estão liderando o caminho ao estabelecer uma nova relação com o escritório, de acordo com reportagem  de Claire Cain Miller e Sanam Yar, do New York Times. Experimentos com uma semana de trabalho de quatro dias estão se espalhando pelo mundo: A Microsoft tentou no Japão, enquanto o Partido Trabalhista britânico prometeu isso em seu manifesto eleitoral. Empregadores do setor privado em experimentos de pequena escala contam que um expediente mais curto não prejudica os resultados — pelo contrário. “A boa vontade pode compensar para os empregadores”, diz John Pencavel, professor de economia em Stanford que estudou a relação entre a duração da jornada de trabalho e a produtividade. “Menos horas de trabalho talvez não comprometa a produtividade. Menos horas de trabalho pode envolver menos custo de mão de obra. Empregadores e funcionários se beneficiam com isso.”

Quem pode ser beneficiar com isso são as mães, que historicamente sofreram com remuneração mais baixa e menos chances de promoção em decorrência da opção por um trabalho flexível. Entre mulheres com formação acadêmica avançada que deixaram seus empregos, 69% teriam permanecido na empresa se os empregadores tivessem oferecido opções de trabalho mais flexíveis, de acordo com a pesquisa do Boston Consulting Group. O fundamental é envolver os funcionários na busca de maneiras de trabalhar com mais eficiência, diz Charlotte Lockhart, CEO da organização de advocacia The 4 Day Week. Sua empresa de serviços financeiros, a Perpetual Guardian, reduziu a semana de trabalho de seus 240 funcionários na Nova Zelândia de cinco para apenas quatro dias. “Todos querem se sentir valorizados no trabalho, mas isso não deve prejudicar os outros aspectos da nossa vida”, pondera Lockhart. “Nossas vidas pessoais estão sendo prejudicadas, e estamos começando a reconhecer isso.”

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2. A guerra entre as plataformas de streaming ficará ainda mais sangrenta.

“Em 2020, mais dinheiro será gasto em programas com roteiros originais do que em toda a década dos anos 90”, conta o professor de marketing da NYU Scott Galloway. “Em 100 anos, olharemos para esta era e concluiremos que a forma de arte que a define será a televisão”. Este ano, a Apple e a Disney lançaram serviços para competir com os players já estabelecidos: Netflix, Amazon e Hulu; HBO Max, Peacock (da NBC) e Quibi seguirão seus passos em 2020. “A (Netflix) corria sozinha na frente e, de repente, o que vemos é uma Olimpíada”, diz Galloway. “As empresas mais criativas e com os melhores recursos do mundo estão todas investindo neste negócio.”

Os consumidores podem precisar assinar mais serviços à medida que o catálogo cresce, mas a concorrência vai forçar a redução dos preços. “Os 12,99 dólares (da Netflix) pareciam o negócio mais vantajoso do mundo”, ressalta Galloway. O Apple TV+ foi lançado por apenas 5 dólares por mês. Os serviços de streaming são sedutores para a Apple, Amazon ou Disney, ele explica. Eles promovem a fidelidade do consumidor e oferecem oportunidades de monetização em parques de diversões, bonecos de ação, iPhones ou entregas da Amazon Prime. A Netflix ainda tem a vantagem de ser pioneira, mas para players muito semelhantes ou para o Hulu — que não têm negócios auxiliares e precisam pagar uma taxa para Apple, Amazon ou Google para chegarem aos nossos dispositivos — a guerra do streaming está prestes a ficar sangrenta.

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3. Uma nova contagem regressiva da mudança climática já começou.

De greves escolares até a “Extinction Rebellion”, de Greta Thunberg ao ”New Deal” Verde, a pressão pública envolvendo a crise climática aumentou em 2019 de uma forma que, francamente, não prevíamos. Agora, a contagem regressiva final para 2030 começa.

Na próxima década, 184 países precisam cumprir os compromissos de redução de emissões, que assumiram em Paris cinco anos atrás, a fim de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 °C. Mas essas promessas não estão sendo cumpridas. Em primeiro lugar,os cientistas agora alertam que uma meta de 1,5 °C é mais factível. Ativistas esperam que a cúpula da COP26 das Nações Unidas em Glasgow em novembro próximo ajude a corrigir os rumos.

“Glasgow será o grande marco no aumento das expectativas”, explica Oli Brown, cientista ambiental e membro associado da Chatham House. Manter a pressão será fundamental, acrescenta sua colega Laura Wellesley: “Se observarmos um aumento contínuo da preocupação pública pelo clima e pelo consumo, estaremos preparando o terreno, potencialmente, para alguns compromissos bastante ambiciosos”.

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4. Os governos podem ter que tratar a recapacitação profissional como um novo ensino básico.

Passamos anos estimando quantas vagas de nossos empregos seriam roubadas pelos robôs. Agora é hora de pensarmos em como as pessoas vão viver nessa nova realidade e entender os detalhes da recapacitação constante da força de trabalho. Existem três opções, explica Jason Wingard, Reitor da Escola de Estudos Profissionais da Universidade de Columbia: Os trabalhadores estarão entregues à própria sorte em um modelo de prestação de serviço, as empresas investirão para manter seus talentos atualizados e na folha de pagamentos… ou os governos assumem essa responsabilidade.

“Temos que fazer algumas perguntas importantes: é nossa responsabilidade garantir que nossa sociedade esteja preparada?”, pergunta Wingard. Para prepararem os trabalhadores para a Era Industrial, as nações construíram uma infraestrutura de Ensino Fundamental e Médio. Agora, os governos podem precisar fazer algo semelhante para a educação de adultos. E Wingard estuda essa opção. “Precisamos ter o que costumava ser chamado de faculdade comunitária, mas de uma forma que prepare as pessoas continuamente”, ela opina. “Se você, como cidadão, está pagando seus impostos e disposto a se desenvolver e a adquirir novas competências, reciclagens profissionais devem ser disponibilizadas gratuitamente para você e com o objetivo de torná-lo um profissional mais qualificado para o mercado de trabalho”. É uma questão de soberania e competitividade, ele ressalta. Pessoas e empresas podem atravessar fronteiras para encontrar talento ou oportunidades; os países, no entanto, ficam para trás.

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5. Falaremos mais abertamente sobre saúde mental no local de trabalho.

A depressão e a ansiedade custam à economia global 1 trilhão de dólares a cada ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Para os empregadores, esse é um problema real de retenção de talentos e, para os funcionários, uma necessidade crescente. Iniciada por uma nova geração, essa conversa é urgente, mas ainda tímida. “Grandes empresas temem não estar preparadas para lidar com o impacto dessa conversa de forma segura para os negócios e para os funcionários”, relata Aaron Harvey, fundador da Made of Millions Foundation. Harvey publicou um guia sobre saúde mental no local de trabalho depois de, como funcionário, decepcionar-se com o que via, e iniciou a campanha #CaroGerente (#DearManager, no original em inglês) nas redes sociais, para motivar as pessoas a falarem sobre o assunto.

A promoção da saúde mental no local de trabalho, no entanto, gera questões de privacidade, exposição legal e discriminação. A psicóloga clínica Ellen Hendriksen recomenda que, por razões legais, apenas funcionários iniciem a conversa. E devido ao estigma que ainda existe, os funcionários devem primeiro avaliar a cultura da empresa em que trabalham para decidir se há riscos em revelarem seus problemas de saúde mental. “A abordagem deve contar com uma política de divulgação e um plano” com acomodações razoáveis, argumenta Hendriksen. “É importante não apresentar os problemas de saúde mental como um quebra-cabeça que seu chefe precisa consertar.” Os gerentes podem dar o exemplo, sendo francos sobre as suas próprias dificuldades. Para construir uma cultura de apoio, com confidencialidade, é fundamental ter um plano que permita acomodações e benefícios iguais aos da cobertura para questões de saúde física. “Em vez de atuarem como protetores ou juízes, aconselho os empregadores a agirem como defensores do tema”, ela conta.

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6. O século asiático começará sob nuvens escuras.

Em 2020, as economias asiáticas serão mais fortes do que todo o resto do mundo somado pela primeira vez desde o século XIX. A Ásia também abrigará mais da metade da classe média do mundo. O centro de gravidade do mundo está, sem dúvida, mudando para o Oriente. Mas este século asiático pode começar instável: o Fundo Monetário Internacional alertou que o crescimento na Ásia pode desacelerar, com a China perdendo força, tensões entre o Japão e a Coreia e Hong Kong paralisado por protestos. No último trimestre, o crescimento da Índia caiu ao seu ritmo mais lento desde 2013.

A desaceleração do crescimento na Ásia testará o sistema capitalista, alerta Esther Duflo, economista do MIT e ganhadora do Prêmio Nobel de 2019. “China e Índia têm liderado a retirada de muitas pessoas da pobreza nos últimos 30 anos”, explica ela. “Em um mundo em que as desigualdades explodem e os ricos estão ficando mais ricos, uma verdade é que os muito pobres também estão ficando mais ricos. Se a China e a Índia desacelerarem e deixarem de fazer isso, essa será uma grande questão para a legitimidade de todo o projeto do capitalismo.”

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7. Dissecaremos o que significa comer carne.  

Alternativas à carne já estão ganhando adeptos entre os consumidores e fazendo inimigos no setor — diversos estados agrícolas nos EUA, por exemplo, aprovaram leis que limitam apenas aos produtos de origem animal o uso de palavras como “carne”, “hambúrguer” ou “leite”. O setor de pecuária tem feito propostas semelhantes ao Congresso americano e à Comissão Europeia. O assunto não é trivial: o mercado de alternativas à carne poderá chegar a US$ 140 bilhões no final da década, segundo estimativas do banco de investimento Barclays.

E qual será o fator realmente revolucionário nos próximos 10 anos? A chegada da carne cultivada em laboratório, como carne de gado, suína ou de frango produzida a partir de células animais e sem abate. “A chegada da carne cultivada é uma ameaça muito maior para o setor de pecuária, que agora tenta organizar-se para enfrentá-la”, diz Laura Wellesley, pesquisadora de alimentos na organização Chatham House. Enquanto isso, ela acrescenta, “as empresas de carne de laboratório têm como alvo aqueles que consomem carne, assim como os freezeres e os balcões frigoríficos de carne nos supermercados. Elas não querem que seu acesso a essas áreas ou bases de clientes seja prejudicado.”

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8. O capitalismo estará no banco dos réus.  

“O sistema que faz o capitalismo funcionar bem para a maioria das pessoas está quebrado.” Não, essa citação não vem da pré-candidata democrata Elizabeth Warren; é de um artigo viral do LinkedIn de Ray Dalio, gestor de fundos de hedge e bilionário americano. “O mundo está se aproximando de uma grande mudança de paradigma”, alerta Dalio.

  • Uma primeira saída: O capitalismo reformará a si mesmo, como prometido na declaração de agosto, assinada por 181 CEOs proeminentes. As empresas devem atender às necessidades de todas as partes interessadas, abandonar o curto prazo e trabalhar para melhorar a sociedade, não apenas lucrar com ela, escreveram os membros da Business Roundtable, uma organização sem fins lucrativos baseada em Washington. A ganância não serve mais a ninguém. As empresas adotarão essa mentalidade por conta de um crescente corpo de evidências de que o bom comportamento corporativo contribui para o resultado final, diz Alex Edmans, professor de finanças na London Business School. “A responsabilidade corporativa não é um extra opcional”.
  • Uma segunda solução: Os eleitores —e os governos que eles elegem — assumirão o controle dessa questão. Em 2020, nem mesmo uma plataforma profissional pode evitar falar sobre política. Na campanha presidencial dos EUA, a questão dos ricos e pobres voltou a ser o centro das atenções. Warren e seu colega pré-candidato Bernie Sanders não ficaram impressionados com a declaração da Business Roundtable, considerando-a uma retórica vazia. “Precisamos ver alguma substância para compensar o cinismo” aconselha Jim O’Neill, economista e ex-ministro conservador do governo britânico. A reforma “não precisa acontecer por meio dos governos, mas eu suspeito fortemente que é a única maneira de acontecer”, acrescenta ele. “Negócios vivem de acordo com regras, e as regras não são suficientemente rígidas.”
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9. O reconhecimento facial se tornará mais onipresente e mais controverso.

A tecnologia de reconhecimento facial parece estar em toda parte nos dias de hoje. Ela é utilizada para determinar a intenção do comprador em uma casa de espetáculos na Austrália, para registrar a presença de trabalhadores em um escritório na Indonésia e até para supervisionar a atenção das crianças em idade escolar na China. Um algoritmo de reconhecimento facial tornou-se o recrutador  em algumas das maiores empresas dos Estados Unidos. A tecnologia está em uso em pelo menos 17 aeroportos nos EUA, enquanto o governo francês está preparando um aplicativo para smartphone que exige que os cidadãos façam login facial para acessar uma variedade de serviços públicos. A China requer escaneamento facial para a aquisição de uma linha telefônica, e a Huawei comercializa com entusiasmo a sua tecnologia de reconhecimento facial para cidades africanas.

Essa transformação ocorria com pouco debate público, até que manifestantes de Hong Kong deram destaque a essa questão. “Se não traçarmos um limite, essa tecnologia invasiva se tornará uma parte onipresente de nossas vidas, com efeitos devastadores para a liberdade humana”, diz Evan Greer, vice-diretora da ONG que advoga por direitos digitais Fight for the Future Luta. Críticas como a de Greer apontam para questões de segurança de dados, ameaça às liberdades civis e perda de privacidade. Os defensores dessa tecnologia, por outro lado, apontam para conveniência e maior segurança. Se e como usar o reconhecimento facial estará em debate público em 2020. “Estamos em uma encruzilhada onde as decisões políticas que tomamos como sociedade determinarão se a tecnologia será usada em prol da liberdade ou da opressão”, diz Greer.

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10. A era do empreendedor absoluto irá acabar…

O colapso da WeWork lembrou a todos que uma empresa precisa ter mais do que uma boa história para contar. O professor de marketing da NYU Scott Galloway prevê um declínio de 50% no valor de “empresas unicórnio” de capital fechado em 2020. “As empresas de consumo que se apresentam como empresas de tecnologia SAAS (software como serviço) substituíram lucros e margens por visão e crescimento”, diz ele. Ele as apelidou de incineradoras, empresas que queimam dinheiro para comprar crescimento sem nenhuma perspectiva de obter margens operacionais positivas. O fraco IPO da Uber foi o alerta — e o caso do WeWork foi a confirmação — de que o mercado financeiro não será seduzido por fundadores carismáticos e pela narrativa esperta que conquistou os investidores, explica Galloway. Segundo ele, o capital retomará o controle da situação.

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11. Mas os investidores não deixarão de amar os unicórnios totalmente.

A narrativa de estouro da bolha é sedutora, mas não tem respaldo em dados, argumenta Anand Sanwal, CEO da plataforma de inteligência financeira CB Insights. Claro, haverá um escrutínio mais minucioso para avaliações bilionárias, que irão além de manchetes lisonjeiras, especialmente vindo de funcionários de tecnologia que não querem ficar de mãos vazias como os do WeWork ficaram, ele explica. No entanto, há simplesmente um excesso de capital em busca de uma oportunidade. Há muitos setores em busca de transformação para que o fenômeno dos unicórnios termine. “Sim, algumas empresas ruins serão financiadas. Essa é a natureza do jogo”, explica ele. “São as poucas empresas que sobrevivem que realmente transformam as coisas.” Quanto a qualquer esperança de que a cultura mude, ele aponta para Travis Kalanick. O controverso fundador da Uber levantou US$ 400 milhões com um investidor também controverso para uma empresa que apresenta exatamente as mesmas questões éticas e legais da Uber. “Se você for um fundador que já fez dinheiro para seus investidores no passado, ainda será financiado”.

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12. Um novo tipo de fundador de startup irá emergir.

O cansaço geral com negócios construídos por avaliações bombásticas e fantasiosas se espalhou pelo mercado. Isso abre espaço para uma nova raça de equídeos na cena das startups: as zebras. A fundadora e CEO da consultoria Hearken Jennifer Brandel, co-autora de “The Zebra manifesto” (“O manifesto da zebra”), explica: as zebras são startups dedicadas a resolver problemas do mundo real, construindo negócios sustentáveis e lucrativos que crescem em um ritmo gerenciável, recusando os ciclos habituais de rodadas de financiamento. “Elas se baseiam em valores, que vão além do ‘crescer rápido e sair de cena’”, diz ela. Fundadores de empresas zebra são basicamente mulheres e empreendedores de minorias que ficaram de fora do modelo de capital de risco por anos. Agora, eles simplesmente não estão interessados em entrar no jogo dos unicórnios. Eles não são empreendedores em série buscando a primeira chance de vender suas empresas e lucrar com opções de ações. “Os unicórnios são as maiores organizações sem fins lucrativos já vistas”, diz Brandel. “Acho que as pessoas estão começando a enxergar mais claramente.”

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13. A transformação social passará pelo empreendedorismo.

No segundo país mais desigual do mundo, a busca de soluções para nossos problemas sociais é urgente. Melhorar a qualidade de vida das comunidades mais pobres do Brasil será feito cada vez mais, segundo explica Edu Lyra, fundador da rede Gerando Falcões, por meio da “transformação de dentro pra fora; construindo impacto a partir da escassez”. O sucesso do produtor Konrad Dantas, da KondZilla, tanto em seu canal no YouTube como na série Sintonia, feita em parceira com o Netflix, já mostrava que as comunidades brasileiras estão conseguindo contar as suas histórias e mostrar a sua arte. “As favelas passaram a ser produtora de conteúdo e não apenas espectadora de shows”, diz Lyra. O ponto de inflexão agora é apoiar mais inovações, desde novidades tecnológicas como novos modelos de negócio que começam a emergir. “Tem empreendedor no morro criando impressora 3D com sucata. Estamos também criando soluções inovadoras e não apenas recebendo ajuda. O mundo precisa olhar pra isso e entender um lugar de acelerador desta transformação que vem do empreendedorismo que está na periferia.”

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14. Sua capacidade de foco será a sua competência mais importante.

Se você já se pegou percorrendo seu feed do Instagram sem pensar, sem nem mesmo se lembrar de como chegou lá, não está sozinho. Em um estudo da plataforma de aprendizado Udemy, dois terços dos trabalhadores admitiram olhar para seus telefones por pelo menos uma hora durante o dia de trabalho. O custo disso é alto para empresas e funcionários.

“Cada vez que os funcionários pegam seu telefone ou tendem a se distrair, o trabalho deixa de ser feito”, alerta Brian Solis, autor de ‘Lifescale: How to Live a More Creative, Productive, and Happy Life’ (Equilíbrio de vida: como ter uma vida mais criativa, produtiva e feliz). “Isso está tendo um impacto incrível e pouco estudado na produtividade, criatividade e felicidade dos funcionários.” Surpreendentemente, existem poucas pesquisas sólidas sobre o assunto, mas alguns estudos estimam que o custo para a produtividade chegue a muitas centenas de bilhões de dólares somente nos EUA. “Embora as distrações não sejam necessariamente sua culpa, elas são sua responsabilidade”, escreve Nir Eyal, autor de “Indistractable: How to Control Your Attention and Choose Your Life” (Indistraível: como controlar sua atenção e escolher sua vida”). Eyal oferece estratégias que podem ajudar você a recuperar seu foco: domine seus gatilhos internos, planeje seu dia, faça pactos consigo mesmo ou com seus amigos. Ah, e controle seus gadgets.

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15. A mudança climática será o principal tema para proprietários, investidores e seguradoras de imóveis.

Em novembro, um cliente da gigante imobiliária americana Redfin desistiu de comprar uma casa em um bairro nobre de Houston, conta o CEO Glenn Kelman. A franquia do seguro contra inundações para a propriedade era alto demais. Essa é uma das formas bastante reais pelas quais as mudanças climáticas estão remodelando a nossa geografia urbana. “Essa tornou-se uma questão muito pessoal para as pessoas que tentam vender suas casas, e definitivamente se transformou em uma ansiedade generalizada para quem compra esses imóveis”, diz Kelman. “Mesmo que os políticos não tenham precificado esse risco, os mercados já o fizeram”.

Investidores institucionais estão pressionando os gestores de ativos a precificar o risco climático de seus ativos, explica Emilie Mazzacurati, CEO da empresa de inteligência de mercado Four Twenty Seven. A propriedade corre risco de inundação ou incêndio? As franquias dos seguros vão aumentar? E quanto aos impostos locais? A região perderá população e empregos? A exposição do setor de seguros é um grande ‘elefante na sala’, acrescenta ela. Nas regiões onde as seguradoras não se arriscam mais, os governos podem intervir com programas de seguros substitutos. “O problema, quando você faz isso, é que está enviando o sinal errado”, ressalta Mazzacurati. “Você está transferindo o risco para o governo, o que é bom para proteger indivíduos, mas não é sustentável se houver risco de todas essas casas serem queimadas repetidamente”.

A alternativa é abandonar algumas áreas e deixar a natureza tomar conta: nações insulares do Pacífico se mudaram, os governos estaduais de Nova York e Flórida estão comprando imóveis de proprietários em áreas propensas a inundações e o País de Gales está desapropriando uma vila inteira.

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16. Previsões sobre uma nova recessão global irão diminuir — mas não desaparecerão totalmente.

Embora a década seguinte à Grande Recessão tenha sido boa para as economias desenvolvidas, em termos estatísticos já passou da hora de outra contração global. Isso aumenta a ansiedade entre economistas, legisladores e empresários. O momento exato da próxima recessão é uma incógnita; na lista de Big Ideas do ano passado, achamos que ela viria no fim de 2019 ou em 2020 (ainda não podemos dizer que erramos). Personalidades influentes, como o Presidente do Federal Reserve dos EUA Jerome Powell e a sua ex-presidente Janet Yellen veem um crescimento moderado contínuo na maior economia do mundo até 2020. Christine Lagarde, a nova presidente do Banco Central Europeu, também disse em setembro que sua perspectiva básica não inclui uma recessão global, embora o crescimento seja “medíocre” e haja uma “grande ameaça” no atual conflito comercial entre os EUA e a China. Simon Thorp, diretor de investimentos da Aperture Investors, está preocupado que instrumentos tradicionais de estímulo, como cortes nas taxas de juros e programas de compra de títulos, sejam menos capazes de estimular os investimentos na próxima crise. E para aqueles que planejam com antecedência, aqui está um gráfico útil do que poderia desencadear a próxima recessão global quando ela chegar com tudo.

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17. Os reguladores irão atrás das Big Tech sob novos ângulos.

Deveríamos estar vivendo uma era de inovação, com setores de rápido crescimento atraindo centenas de novos empreendimentos. Entretanto, isso não acontece, diz o professor de marketing da NYU Scott Galloway. “Duas vezes mais startups estavam sendo criadas durante o governo Carter do que hoje”, ressalta. “E a razão é que os setores que mais crescem em nossa economia — equipamentos de tecnologia, redes sociais, pesquisa e comércio eletrônico — estão sob o controle de uma ou duas empresas.” Uma ação antitruste poderia resolver isso, diz Galloway. Esse processo começará na Europa, acrescenta ele. Enquanto as grandes empresas de tecnologia mantêm seus amigos em Washington, observamos a tentativa da França de impor um imposto sobre as receitas das empresas de tecnologia — a ideia já é recebida com ameaças de tarifas retaliatórias pelos EUA. De Londres, Azeem Azhar também vê a regulamentação chegando, mas de maneira desordenada: “Não acho que será coerente, será algo mais precipitado — o que é um bom começo”.

Nos EUA, cidades e estados estão liderando o movimento antitruste. Em 2020, o foco mudará para o impacto da tecnologia nas pequenas empresas. As empresas locais têm sido cada vez mais forçadas a usar Google, Amazon e Facebook para alcançar clientes. Mas essas mesmas plataformas foram acusadas de minar concorrentes menores, alterando algoritmos de pesquisa e reduzindo o tráfego na web. “O gigantismo dessas empresas, juntamente com a integração generalizada dessas plataformas […] levantam questões que devem interessar a quem se preocupa com acesso a mercados, privacidade de dados, desenvolvimento de pequenas empresas, empreendedorismo e inovação”, explica Nydia Velázquez, presidente do Comitê de Pequenas Empresas da Câmara dos Deputados dos EUA, em uma declaração em novembro.

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18. O mundo enfrentará uma escassez global na enfermagem. 

Países no mundo inteiro estão enfrentando uma escassez de profissionais de saúde. Essa necessidade é particularmente elevada nos países de baixa e média renda (como o Brasil), onde a estimativa de déficit é de 18 milhões para os próximos 10 anos. No entanto, há sinais de que 2020 — o ano em que fundadora da enfermagem Florence Nightingale comemoraria seu 200º aniversário — será o ano que a Organização Mundial de Saúde está chamando de O Ano dos Enfermeiros e Parteiros.

Enfermeiros e parteiros serão responsáveis por cerca da metade do déficit projetado para profissionais de saúde na próxima década. A OMS está planejando um grande esforço para promover formação, treinamento e apoio no trabalho para enfermeiros, algo muito maior do que apenas preencher uma lacuna crítica na força de trabalho. “Como 70% da força de trabalho global em saúde é feminina, empregos para profissionais de saúde são empregos para mulheres”, explica o Diretor Geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Portanto, em outras palavras, investir em profissionais da saúde paga um dividendo triplo: para a saúde, para o crescimento econômico e para a igualdade de gênero.”

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19. A neurociência será a aliada de empresas de tamanhos variados.

Há uma série de gatilhos mentais utilizados com a intenção de aumentar as vendas. São desde o uso inteligente da aversão à perda até o apelo ao sentimento de nostalgia. Segundo Camila Farani, presidente da G2Capital e jurada do Shark Tank Brasil, “em um mundo cada vez mais digital e movido por dados, a ciência e as empresas ainda têm muito a evoluir no entendimento sobre como o cérebro humano se comporta em relação ao consumo”. Grandes companhias já são mestres em criar situações que estimulam o inconsciente e provocam a tomada de decisão. A Amazon, por exemplo, fez isso com sua loja física Amazon Go ao oferecer uma experiência de compra sem atrito; Apple e Samsung apelam à narrativa da novidade para conseguir uma legião de fãs antes mesmo do início das vendas de seus produtos. A mudança é que agora técnicas desse tipo ficarão mais sofisticadas e estarão ao alcance de negócios médios e pequenos. “Vejo o uso da neurociência pelos negócios como uma possível próxima grande onda, que certamente tem tudo para decolar em 2020. E não apenas por parte das grandes corporações: qualquer tipo e tamanho de empresa pode se beneficiar dessa nova ciência. Basta ter a capacidade de enxergar quais são os gatilhos que melhor impactam seus clientes”.

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20. Vamos questionar o valor do trabalho em si.

Uma ideia central conecta a maior atenção que estamos dando ao trabalho flexível, à semana de trabalho de quatro dias, à saúde mental no trabalho e também a outras tendências crescentes no local de trabalho: talvez o trabalho tenha sido um falso ídolo desde o príncipio. A Europa sempre teve suas dúvidas, mas mesmo as nações mais obcecadas pelo trabalho estão questionando uma cultura sempre ativa e centrada em realizações. Membros da classe rica dos Estados Unidos começaram a fazer planos para se aposentar mais cedo, enquanto os trabalhadores chineses estão começando a se rebelar contra o modelo 9-9-6 (trabalho das 9h00 às 21h00, seis dias por semana). “Essa geração está realmente atenta à energia que dedicam ao trabalho e à que dedicam a qualquer outro aspecto de suas vidas”, observa o CEO da Redfin Glenn Kelman. Os líderes precisam se adaptar se esperam atrair e manter os melhores talentos.

Kelman tem sentimentos dúbios em relação a essa mudança. Ele cresceu na cultura de “saco de dormir debaixo da sua mesa” do Vale do Silício. “Essa obsessão por produtividade, crescimento e competitividade apenas estimulou todas as novas gerações a provar seu valor trabalhando o tempo todo”, diz ele. Poderia ser destrutivo, mas também produziu resultados para os indivíduos e para os países. Essa ânsia toda diminuiu. “Parte disso são apenas os frutos da abundância, e outra parte é um ceticismo mais profundo sobre o capitalismo”, afirma. “Apenas precisamos fazer com que o capitalismo funcione melhor, para que as pessoas se dediquem mais”. Ou talvez nossos valores estejam evoluindo, e isso não é problema. “Estamos menos consumistas; como isso pode ser ruim?”

 

Fonte: LinkedIn

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