Qual a melhor forma de aprender coisas novas? Essa pergunta, sempre atual, ganha novo significado em tempos de imediatismo e exigências profissionais cada vez maiores: “qual a forma mais rápida de aprender algo?” talvez seja a questão que muitos querem ver respondida.
Para fugir de um processo de aprendizado tedioso e que tome mais tempo que o necessário, David Hoffeld, CEO da empresa de treinamento, coaching e consultoria em vendas Hoffeld Group e autor do livro The Science of Selling (A ciência das vendas, em tradução livre), listou, em artigo na Fast Company, as três principais dicas para quem quer ganhar novos conhecimentos de forma rápida e efetiva.
Aprender em doses pequenas
Para Hoffeld, a primeira lição é que a chance de fixarmos algo em nossa mente é maior se estudarmos o assunto diversas vezes por curtos períodos, em vez de tentar aprender de uma vez só, dedicando horas seguidas para isso. É o chamado “efeito de espaçamento”, a tese de que o desenvolvimento de habilidades é mais eficiente quando a revisitamos o tema de tempos em tempos.
Isso não implica me um processo de aprendizado mais demorado. “Como o efeito de espaçamento estimula a retenção de informações, estender o processo de aprendizado em um certo período de tempo reduz a chance de que você tenha que relembrar o que aprendeu, ou mesmo recomeçar do zero um mês ou um ano depois”, explica. Ou seja, a principal arma do aprendizado de longo prazo é combater o esquecimento.
O segredo do cérebro
A maioria das pessoas, quando quer aprender algo, foca em compreender o tema. Mas para Hoffeld, tão importante quanto a compreensão é a repetição do esforço. Isso é necessário para acostumar partes extremamente importantes do nosso cérebro: os núcleos da base, que desempenham papel fundamental no desenvolvimento das funções motoras.
Esses núcleos aprendem devagar e precisam de constantes estímulos. Por isso, é possível saber como algo funciona em teoria, mas dominar completamente a prática é muito mais difícil.
“Quando se ensina uma criança a andar de bicicleta, você pode explicar como pedalar em poucos minutos. Mas, ainda que ela entenda como funciona a bicicleta, as primeiras tentativas provavelmente não terão sucesso. Isso porque, assim como outras habilidades, andar de bicicleta requer treinar os núcleos da base do cérebro, o que demanda repetição”, cita Hoffeld.
Dez minutos de atenção
Um dos maiores obstáculos ao aprendizado efetivo, diz o empreendedor, são as distrações. Manter atenção máxima ao que estamos aprendendo é chave para absorver a totalidade do assunto, e, para Hoffeld, é uma ilusão achar quer conseguimos fazer isso por longos períodos de estudo. A solução, diz, é o que neurocientistas chamam de “microaprendizado”: quebrar as sessões em períodos bem curtos, mas com foco total naquilo.
“Pesquisas indicam que a habilidade do cérebro de prestar atenção normalmente varia de perto de zero até cerca de dez minutos. Então foque em desenvolver conhecimentos a partir de pequenas e numerosas sessões. Isso vai te ajudar a dar atenção máxima à tarefa e obter o maior resultado no menor tempo possível”, sugere.
Além de ser mais efetivo, o método reforça o já citado efeito de espaçamento, “esticando” o aprendizado em múltiplos períodos de estudo, e também o estímulo repetitivo aos núcleos da base do cérebro. “Sessões rápidas e focadas de repetição podem parecer ineficientes quando você as planeja em seu calendário. Mas do ponto de vista do seu cérebro, é a rota mais rápida para a maestria em qualquer assunto”, garante David Hoffeld.
Fonte: Época Negócios
Para fugir do estresse cotidiano não é necessário que o destino final seja uma ilha remota. Na verdade, segundo Elizabeth Grace Saunders, coach de gerenciamento do tempo escreve para a Harvard Business Review, muitas pessoas ficam exaustas só de pensar no planejamento – e do investimento – que uma grande viagem requer.
A especialista defende tirar “mini-férias”, reservando algumas horas ou até dois dias livres nos finais de semana para fugir da rotina sem adicionar mais tarefas ao dia a dia corrido.
Testando em sua rotina, ela disse que a prática traz mais felicidade e leveza. Para quem se sente exausto, parar por apenas algumas horas para se desligar com certa regularidade pode ter benefícios à saúde no longo prazo.
Confira com as quatro formas mais produtivas para aproveitar o tempo de descanso:
Dois dias
Viagens de final de semana e para lugares próximos são uma opção econômica e sem as preocupações a mais do planejamento necessário para um longo período fora.
Não é preciso escolher o local com cuidado ou fazer um roteiro detalhado, apenas uma jornada de algumas horas para um destino diferente pode refrescar a mente e recarregar a energia.
Um dia
Todo mundo tem aquela lista de tarefas que nunca se resolvem. E resolver até o menor dos problemas pode trazer grande alívio para seu cotidiano. Quem não gosta da sensação de missão cumprida?
É importante que as tarefas não tenham relação com o trabalho, mas com a vida pessoal. É um tempo para cuidar de si mesmo: marcar manicure, cabeleireiro, organizar a casa ou escolher móveis novos. Tudo pode ser feito sem pressa e vai significar uma pendência menos no caminho.
Algumas horas
Quando foi a última vez que você viu aquele amigo querido? Ou que saiu com seu parceiro sem as crianças? Com o tempo, fica difícil equilibrar o tempo dedicado à família, aos amigos e ao trabalho. Pensar ativamente no tempo de folga como uma oportunidade para socializar ajuda a encontrar um equilíbrio.
Enquanto trabalha
Pode parecer estranho, afinal você ainda estará trabalhando. No entanto, quem tem a opção de trabalho remoto pode se beneficiar com a mudança de ambiente. O escritório pode ser estressante por si só, com colegas fazendo barulhos, reuniões de última hora e o local fechado.
Além de ganhar o tempo gasto no transporte para o trabalho, encontrar um lugar calmo e ao sol para trabalhar é relaxante.
Fonte: Exame
Os cursos mais populares da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, não ensinam medicina nem direito, mas felicidade. No ano passado, mais de 1 000 alunos se inscreveram para assistir às aulas do professor Tal Ben-Shahar, que usa um ramo da psicologia para ajudar os estudantes de graduação na busca da realização pessoal.
Na primeira vez que ministrou o curso, há dez anos, oito pessoas se inscreveram. A fama cresceu e, embora os alunos façam trabalhos, não recebem notas, mas algo mais pessoal. “Eles falam que a aula muda a vida deles”, diz Tal. Nesta entrevista, ele mostra como encontrar satisfação profissional e pessoal.
Aulas que têm como enfoque otimismo e felicidade não são algo comum em uma universidade tradicional como Harvard. Por que criou o curso?
Tal Ben-Shahar – Comecei a estudar psicologia positiva e a ciência da felicidade porque me sentia infeliz. No meu segundo ano de estudante em Harvard, quando cursava ciência da computação, eu era bem-sucedido, pois tinha boas notas e tempo para atividades que me davam prazer, como jogar squash. Mesmo assim era infeliz.
Para entender por que, mudei de área e fui cursar filosofia e psicologia. Meu objetivo era responder a duas perguntas: por que estou triste e como posso ficar feliz? Estudar isso me ajudou, e decidi compartilhar o que aprendi.
Uma pesquisa de doutorado feita no Brasil revela visões diferentes do que é ser bem-sucedido, que vão além de dinheiro e poder. As pessoas buscam algo mais profundo?
Tal Ben-Shahar – Sucesso não traz, necessariamente, felicidade. Ter dinheiro ou ser famoso só nos faz ter faíscas de alegria. A definição de sucesso para as gerações mais novas mudou. Não é que as pessoas não busquem dinheiro e poder, mas há outros incentivos.
No passado, sucesso era definido de maneira restrita, e as pessoas ficavam numa empresa até a aposentadoria. Agora, há uma ânsia por ascender no trabalho, ter equilíbrio na vida pessoal e encontrar um propósito.
Qual a principal lição sobre a felicidade o senhor aprendeu?
O que realmente interfere na felicidade é o tempo que passamos com pessoas que são importantes para nós, como amigos e familiares — mas só se você estiver por inteiro: não adianta ficar no celular quando se encontrar com quem você ama. Hoje, muita gente prioriza o trabalho em vez dos relacionamentos, e isso aumenta a infelicidade.
Descobrir para onde queremos ir seria a grande questão?
Muita gente não sabe o que pretende da vida simplesmente porque nunca pensou sobre o assunto. As pessoas vivem no piloto automático. Ouvem de alguém que deveriam ser advogado ou médico, e acreditam em vez de se perguntar do que gostam. Essa é a questão fundamental.
Como aplicar as diretrizes da psicologia positiva no dia a dia do trabalho?
Uma maneira é pensar nos progressos diários que um profissional alcança no fim de cada dia. Segundo uma pesquisa de Teresa Amabile, professora de administração da Harvard Business School, quem faz isso tem índices mais altos de satisfação e é mais produtivo.
Deve-se também valorizar os próprios pontos fortes e, no caso dos chefes, os pontos fortes das pessoas da equipe, o que aumenta a eficiência dos times. Isso não significa deixar de lado as fraquezas, que devem ser gerenciadas. Apenas que a maior parte da energia precisa ser gasta fortalecendo os pontos fortes ao máximo.
Dá para fazer isso mesmo em momentos de crise ou de baixo desempenho?
Sim, desde que os profissionais sejam realistas. Em 2000, quando Jack Welch (ex-presidente da GE e referência em gestão) foi nomeado o gerente do século pela revista Fortune, perguntaram que conselho ele daria a outros gerentes. A resposta foi: aprendam a encarar a realidade.
O mesmo se aplica nesse caso. A psicologia positiva não defende que os erros e os pontos fracos sejam ignorados. Apenas propõe uma mudança de foco: parar de enxergar só o que vai mal e ver o que dá certo — mesmo nas crises. A proposta é observar o quadro completo da realidade.
Qual sua opinião sobre o discurso de que basta fazer o que ama para encontrar satisfação profissional?
Isso pode ser a solução para alguns. Na maioria dos lugares e trabalhos, é possível identificar aspectos significativos para cada pessoa. Uma pesquisa feita com profissionais que trabalham em hospitais mostrou que tanto no caso de médicos quanto de enfermeiros e auxiliares havia profissionais que enxergavam o trabalho como um chamado e outros que o viam apenas como um emprego.
Em outras palavras, o foco que damos ao trabalho acaba sendo mais importante do que a natureza dele. Alguém que é funcionário de um banco pode pensar que trabalha com planilhas o dia todo ou que está ajudando as pessoas a gerenciar sua vida.
O jornalista britânico Oliver Burkeman defende que não se deve buscar felicidade, mas o equilíbrio, pois ninguém pode ser feliz sempre. O que acha disso?
Concordo. A primeira lição que dou na minha aula é que nós precisamos nos conceder a permissão de sermos seres humanos. Isso significa vivenciar emoções dolorosas, como raiva, tristeza e decepção. Temos dificuldade de aceitar que todo mundo sente essas emoções às vezes. Não aceitar isso leva à frustração e à infelicidade.
Você é feliz?
Eu me considero mais feliz hoje do que há 20 anos e creio que serei ainda mais feliz daqui a cinco anos. A felicidade não é estática. É um processo que termina apenas com a morte. Encontrei significado em meu trabalho e faço o que me dá prazer, mesmo tendo, como todo mundo, momentos de estresse e sofrimento — esse é o equilíbrio que todo profissional deve almejar.
Mas também procuro desfrutar de coisas fora do mundo do trabalho: passar tempo com minha família, com meus amigos e encontrar um espaço na agenda para a ioga. Tudo com moderação.
Fonte: Exame
Você já parou para pensar se tem alta performance no seu trabalho? Na sua vida pessoal? Na sua vida relacional? Na sua qualidade de vida? Vivemos em uma sociedade onde a cobrança por resultados e desempenho tem se tornado cada vez mais frequente. Às vezes nem sabemos ao certo o que é alta performance, mas sabemos que é preciso alcançá-la.
O que é alta performance, afinal?
Segundo os dicionários, alta performance é atingir o seu potencial ao máximo e poder desfrutar de tudo que suas habilidades podem proporcionar. Ter alta performance implica produtividade e entrega de resultados.
Fruto da minha própria experiência e vivência listei sete segredos da alta performance que compartilho aqui, para que você, leitor, possa desenvolver uma mente de alta performance.
São eles:
1 – Clareza nos objetivos
Você pode não saber para onde REALMENTE DESEJA ir, mas precisa definir com clareza para onde está indo. Procure sempre definir seu rumo e manter isso claro em sua mente. Você verá que vai chegar lá muito mais frequentemente e muito mais rápido.
2 – O poder do aqui e agora
É necessário ter consciência de seu momento e da sua presença física e temporal. Como saberemos se estamos presentes em determinadas situações, ou não? O meio mais simples para isso é perguntarmos:
Em quais níveis de presença emocional e física, estou neste exato momento?
Imagine uma escala de 1 a 10. Imaginou?
3- Motivação com disciplina
Motivação é aquela força interior que todos temos e que se modifica ao longo da vida, nos direcionando para os nossos objetivos.
Disciplina é capacidade do ser humano de se manter focado naquilo que é necessário para alcançar um objetivo traçado. Ou seja: a pessoa sabe o que precisa fazer e o faz com toda a dedicação até que sua meta seja alcançada.
4- Foco no positivo
Aquilo em que você coloca o seu foco tende a aumentar na vida e a afetar a maneira como você percebe a realidade.
Foco total na ação positiva, emoções positivas, pensamentos e crenças positivas, linguagem positiva, resultados positivos.
5 – “Mindset”/Feedback
Nosso mindset – define nosso nível de empenho, em nossas ações na busca de melhores resultados. Tudo começa em nossa mente. Nossas crenças, valores, regras e necessidades, nos definem. Definem quem somos.
Tenha maturidade e principalmente profissionalismo para receber Feedbacks em algo que você fez ou desempenhou. Você só tem a ganhar com isso, renovando suas habilidades e aprimorando cada vez mais suas tarefas.
Lembre de situações em que você deu o seu melhor. Alta performance, significa ser o seu melhor.
6 – Resiliência
Uma pessoa que tem resiliência é alguém que sabe superar as dificuldades e desafios que se apresentam. Se você sabe superar a si mesmo, seus diálogos internos negativos, suas crises pessoais, você já está na metade do caminho para atingir seus objetivos.
7 – Sentir gratidão
Reconheça o poder da gratidão em todos momentos e conquistas, até pelas pequenas coisas. Comece a agradecer e ficará impressionado como terá mais coisas para ser grato. A gratidão é um processo poderoso de transformar sua energia e conquistar o que você quer.
E por fim, quando estamos em um estado de alta performance, somos capazes de influenciar os outros. Podemos transmitir nosso entusiasmo através de nossa presença. Automaticamente, as outras pessoas também se tornarão entusiasmadas, e terão uma alta performance.
Mãos à obra, não é só pensar em fazer, planejar o fazer, falar que vai fazer é fazer. Então comece a agir. Cresça. Desafie-se. Busque e alcance o sucesso.
Fonte: Ana Slaviero*/ IDG Now
(*) Ana Slaviero é especialista em transição de carreiras, palestrante e coach
As aulas no iCEV iniciaram no mês de fevereiro, com toda a comunidade acadêmica cheia de expectativas! A programação da primeira semana foi montada para ambientar alunos e professores. A aula magna foi com o professor Rafael Fonteles, sócio-licenciado do Grupo Educacional CEV. Os alunos conheceram e ouviram também os professores Bruno Agrélio, presidente do iCEV, Alysson Nunes e Victor Almeida, coordenadores dos cursos de Direito e Administração, respectivamente. Teve apresentação, entrega de chromebook e carta para o futuro, quem lembra?
Já no início do semestre o iCEV mostrou a que veio, inaugurando o curso de Jurisprudência do Direito Constitucional, com o professor e juiz federal Pedro Felipe. O curso teve uma proposta metodológica totalmente diferentona, inspirada na metodologia da Universidade de Harvard – as aulas eram estudos de casos concretos e botou todo mundo para aprender a analisar e argumentar! Ah, o professor Felipe foi um fofo do começo ao fim, trocando mensagem no whats com a turma e acompanhando o desempenho de cada um a cada encontro <3
Outro curso que veio para balançar as estruturas foi o “Expedições pelo mundo da cultura”, com a profa-fada Danny Barradas. Os encontros começaram em março e ocorreram em um sábado de cada mês, sempre trazendo obras clássicas da literatura para serem discutidas entre os alunos – Danny usa a ficção para abordar e discutir temas como empatia, preconceito, bullying, consciência da morte, busca por status e outros. A gente não pode esquecer, né? “A literatura existe para irrigar o direito”.
A pizzada já é uma tradição aqui nas nossas escolas e ocorre sempre em momentos importantes: Início de período, final das provas ou encerramento de disciplina – a gente só quer um motivo pra comemorar! Foi assim que no final do primeiro bimestre os alunos foram pegos de surpresa com uma mesa repleta de pizzas para todos os gostos! Levanta aí a mão só quem saiu da dieta.
Em abril, a turma de Administração teve uma aula-prática com uma regra clara: desenvolver uma campanha para promover o turismo piauiense. O cliente fictício era nada menos que o Governo do Estado – o exemplo foi extraído de um briefing real da agência do professor Acácio Veras. A turma soltou a criatividade e deu asas a imaginação! O que eles não sabiam é que seriam julgados por duas avaliadoras de peso: Luri Almeida, redatora publicitária mais premiada do estado e Luana Sena, jornalista e professora da casa.
Quase no finalzinho de abril, a Escola de Direito Aplicado foi palco de um debate de gigantes. A mesa-redonda “O Supremo e a crise” contou com a participação dos juízes federais Nazareno Reis, Adonias Ribeiro, além dos professores Álysson Nunes, Horácio Neiva, Milton Gustavo e um convidado super especial: o professor doutor Nelson Juliano, da UFPI. Não sobrou pra ninguém: o STF teve suas decisões avaliadas, discutidas e debatidas pelos participantes do evento, com intervenções a todo instante da plateia iCEV, ansiosa por também dar a sua opinião. O comportamento foi destacado pelo convidado da UFPI, surpreendido: “Para além dos debatedores, a participação da turma impressiona pela qualidade das críticas e densidade de argumentos”.
Em abril teve também um sábado todinho dedicado a apresentar nossa instituição para os futuros vestibulandos! Coordenadores, professores e alunos do iCEV participaram do 9º Painel de Profissões do CEV Colégio – evento já consagrado que apresenta as instituições de ensino superior para os alunos do Ensino Médio. Oficinas sobre Direito e Justiça, “como criar um App” e “meu primeiro negócio digital” fizeram a cabeça dos participantes!
8. Pós-graduandos passando no seu feed
2028.1 foi também início de uma nova fase profissional na vida dos nossos alunos de pós-graduação. Abril foi o mês de dar start aos aguardados MBAs do iCEV, além dos cursos de especialização em Tecnologia e também Direito. A pós-graduação em Business Data Science dominou as expectativas, pois é a primeira na área no estado do Piauí. Na pós de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, o destaque ficou para a parceria com a Esmatra – Escola da Associação dos Magistrados. E os MBAs em marketing, com foco na prática e no mercado? Que tiro foi esse, gente?
Em maio, a OAB Piauí sediou o II Congresso de Estudos Políticos e Constitucionais, um dos mais importantes eventos acadêmicos de todo o estado. E adivinha quem estava lá no meio? Isso mesmo, a Escola de Direito Aplicado do iCEV. Os professores Álysson Nunes, Horácio Neiva e Milton Gustavo presidiram mesas e debateram com palestrantes de todo o país sobre diversos temas relacionados aos 30 anos da Constituição Federal de 1988 – eixo central do congresso. Ah, vale lembrar que a conferência de abertura foi com o professor Ronaldo Macedo, titular da USP, professor da FGV e procurador de justiça de São Paulo – e, não menos importante, orientador do nosso mestre Horácio no seu doutorado #sustenta
10. Mundoposto, Resorting e Oficina de Inverno
O primeiro semestre foi repleto de aulas-shows com empresários e empreendedores de sucesso na nossa turma de Administração. Aliando prática e conhecimento, nossos professores trouxeram convidados de peso para contar os seus relatos de como montaram o próprio negócio do zero. Teve gente enaltecendo nosso “mermã”, gente que criou um novo lifestyle e até quem fez nevar em Teresina. Relembre!
Parece cada vez mais claro que a nova febre do ouro não está ligada a ficar milionário ou encontrar a fonte da juventude eterna. O tesouro mais cobiçado de nossos tempos é a felicidade, um conceito abstrato, subjetivo e difícil de definir, mas que está na boca de todos. Como ser feliz é até objeto de estudo da prestigiosa Universidade Harvard.
Alguns dos estudantes de psicologia dessa universidade americana têm sido um pouco mais felizes há vários anos, não apenas por estudar numa das melhores faculdades do mundo, mas também porque de fato aprenderam com um curso. Seu professor, o doutor israelense Tal Ben-Shahar, é especialista em psicologia positiva, uma das correntes mais presentes e aceitas no mundo e que ele próprio define como “a ciência da felicidade”. De fato, Ben-Shahar diz que a alegria pode ser aprendida, do mesmo modo como uma pessoa aprende a esquiar ou a jogar golfe: com técnica e prática.
Com seu best-seller Being Happy e suas aulas magistrais, os princípios tirados dos estudos de Tal Ben-Shahar já deram a volta ao mundo sob o lema “não é preciso ser perfeito para levar uma vida mais rica e mais feliz”. O secreto parece estar em aceitar a vida tal como ela é; isso, segundo Ben-Shahar, “o libertará do medo do fracasso e das expectativas perfeccionistas”.
Embora mais de 1.400 alunos já tenham passado por seu curso de Psicologia da Liderança, ainda seria o caso de fazer a pergunta: será que alguma vez temos felicidade suficiente? “É precisamente a expectativa de sermos perfeitamente felizes que nos faz ser menos felizes”, ele explica.
Seguem os seis conselhos principais do professor para ajudar as pessoas a se sentirem afortunadas e contentes:
1. Perdoe seus fracassos. E mais: festeje-os! “Assim como é inútil se queixar do efeito da gravidade sobre a Terra, é impossível tentar viver sem emoções negativas, já que fazem parte da vida e são tão naturais quanto a alegria, a felicidade e o bem-estar. Aceitando as emoções negativas, conseguiremos nos abrir para desfrutar a positividade e a alegria”, diz o especialista. Temos que nos dar o direito de ser humanos e perdoar nossas fraquezas. Ainda em 1992, Mauger e seus colaboradores estudaram os efeitos do perdão, constatando que os baixos níveis de perdão estão relacionados à presença de transtornos como depressão, ansiedade e baixa autoestima.
2. Não veja as coisas boas como garantidas, mas seja grato por elas. Coisas grandes ou pequenas. “Essa mania que temos de achar que as coisas são garantidas e sempre estarão aqui têm pouco de realista.”
3. Pratique esporte. Para que isso funcione, não é preciso malhar numa academia até se cansar ou correr 10 quilômetros por dia. Basta praticar um exercício suave, como caminhar em passo rápido por 30 minutos diários, para que o cérebro secrete endorfinas, essas substâncias que nos fazem sentir-nos “drogados” de felicidade, porque na realidade são opiáceos naturais produzidos por nosso próprio cérebro, que mitigam a dor e geram prazer. A informação é do corredor especialista e treinador de easyrunning Luis Javier González.
4. Simplifique, no lazer e no trabalho. “Precisamos identificar o que é verdadeiramente importante e nos concentrar sobre isso”, propõe Tal Ben-Shahar. Já se sabe que quem tenta fazer demais acaba conseguindo realizar pouco, e por isso o melhor é se concentrar em algo e não tentar fazer tudo ao mesmo tempo. O conselho não se aplica apenas ao trabalho, mas também à área pessoal e ao tempo de lazer: “É melhor desligar o telefone e se desligar do trabalho nessas duas ou três horas que você passa com a família”.
5. Aprenda a meditar. Esse simples hábito combate o estresse. Miriam Subirana, doutora pela Universidade de Barcelona, escritora e professora de meditação e mindfulness, assegura que “no longo prazo, a prática regular de exercícios de meditação ajuda as pessoas a enfrentar melhor as armadilhas da vida, superar as crises com mais força interior e ser mais elas mesmas baixo qualquer circunstância”. Ben-Shahar acrescenta que a meditação também é um momento conveniente para orientar nossos pensamentos para o lado positivo; embora não haja consenso de que o otimismo chegue a garantir o êxito, ele lhe trará um grato momento de paz.
6. Treine uma nova habilidade: a resiliência. A felicidade depende de nosso estado mental, não de nossa conta corrente. Concretamente, “nosso nível de felicidade vai determinar aquilo ao qual nos apegamos e a força do sucesso ou do fracasso”. Isso é conhecido como locus de controle, ou “o lugar em que situamos a responsabilidade pelos fatos” – um termo descoberto e definido pelo psicólogo Julian Rotter em meados do século 20 e muito pesquisado com relação ao caráter das pessoas: os pacientes depressivos atribuem seus fracassos a eles próprios e o sucesso a situações externas à sua pessoa, enquanto as pessoas positivas tendem a pendurar-se medalhas no peito, atribuindo os problemas a outros. Mas assim perdemos a percepção do fracasso como “oportunidade”, algo que está muito relacionado à resiliência, conceito que se popularizou muito com a crise e que foi emprestado originalmente da física e engenharia, áreas nas quais descreve a capacidade de um material de recuperar sua forma original depois de submetido a uma pressão deformadora. “Nas pessoas, a resiliência expressa a capacidade de um indivíduo de enfrentar circunstâncias adversas, condições de vida difíceis e situações potencialmente traumáticas, e recuperar-se, saindo delas fortalecido e com mais recursos”, diz o médico psiquiatra Roberto Pereira, diretor da Escola Basco-Navarra de Terapia Familiar.
Fonte: El País
De fora, a autossabotagem pode parecer um problema com uma solução fácil: se você percebe que continua estragando oportunidades de melhorar sua vida, simplesmente canalize seu Terry Crews interior e diga a si mesmo para parar agora. Mas o problema é mais complicado que isso. É preciso muita autorreflexão para entender por que você continua dando tiros no próprio pé.
Autossabotagem acontece quando sua mente consciente (aquela lógica que faz lista de compras e te lembra de escovar os dentes) está em desacordo com sua mente subconsciente (aquela que come um monte de chocolate quando você está estressado e liga bêbado pro seu ex). Esse desacordo — esse choque de necessidades e vontades — se manifesta em comportamentos de autossabotagem. Apostar com o dinheiro do aluguel, acidentalmente de propósito deixar passar o prazo de inscrição para um curso, encher a cara um dia antes de uma grande apresentação no trabalho: é seu jeito subconsciente de evitar dor e lidar com o medo.
Perguntamos a terapeutas, especialistas em finanças e life coaches como as pessoas podem reconciliar conflitos internos e partir para seus objetivos positivos de uma vez por todas. As respostas foram editadas para maior clareza.
Não seja tão duro consigo mesmo e busque se responsabilizar
Vergonha sobre autossabotagem pode ser um obstáculo enorme para tomar novas atitutes. Tente ver suas ações (ou inações) com amor e compaixão, como se estivesse testemunhando uma criança que você quer ajudar a superar um bloqueio. Você consegue pensar claramente no que realmente quer; qual é o benefício para você, a razão para fazer o que você quer fazer em primeiro lugar? Quando você entende isso, qual seria o menor comprometimento que você poderia fazer representando um passo na direção certa? Veja se você pode contar com um amigo de confiança (ou seu parceiro, se você está num relacionamento) para te ajudar a se responsabilizar por esse pequeno passo, aí vá construindo de acordo com seus sucessos. — Neil Sattin, coach de relacionamentos e apresentador do podcast Relationship Alive
Enfrente os maus pensamentos
Sente e imagine como seria ter o que você quer ou alcançar seu objetivo. Imagine cada passo. Enquanto estiver fazendo isso, escreva qualquer sentimento negativo, medo estranho e pensamento aleatório que surgir. Se você se imagina entrando em forma, o que surge para você? Uma imagem sua fazendo séries chatas de exercício para o resto da vida? Você tem medo de conseguir atenção indesejada dos homens? Você imagina seu parceiro ou amigos rindo de você por frequentar academia e ser vaidoso? A chave para sua autossabotagem está nesses medos e pensamentos. Encarar o que está te impedindo de seguir em frente e te fazendo se sabotar não será fácil. Mas é melhor que o arrependimento que você vai sentir se não fizer isso. A vida é muito curta para não ir atrás do que você realmente quer. – Dra. Christie Hartman, especialista em namoro e relacionamentos
Identifique as raízes
Algumas pessoas se sentem confortáveis no caos. É uma coisa difícil de reconhecer sobre si mesmo, mas uma lição importante a se aprender. Se caos é conforto, então é fácil entender o apelo, conscientemente ou não, de se sabotar. A síndrome de impostor é outra razão para nos sabotarmos. Ficamos nervosos achando que não somos qualificados, ou que não deveríamos estava fazendo alguma coisa e então desistimos ou nos colocamos numa posição onde nos pedem para sair. Nem sempre é fácil reconhecer essas coisas sobre nós mesmos, ou ouvir outra pessoa apontar isso para você. Nunca é ruim falar com um profissional, seja um terapeuta, um coach de negócios ou alguém do tipo, para conseguir uma perspectiva de fora. Tire um tempo para desenterrar o porquê. Entender que você está se sabotando é importante, mas compreender as raízes vai evitar que você faça isso de novo. – Erin Lowry, autora de Broke Millennial: Stop Scraping by and Get Your Financial Life Together
Encare seus medos
Se você procrastina o tempo todo, causa conflito desnecessário no seu relacionamento ou bebe demais durante a semana, se olhe no espelho e decida se é isso que você quer realmente continuar fazendo. Se pergunte: Quero realmente sabotar minha chance de realmente ser feliz na vida? O que tenho a temer se viver em toda a minha capacidade? Fazendo esse exercício, você percebe que não vale a pena gastar energia sabotando suas chances de sucesso só porque tem medo de nunca conseguir. É muito mais fácil encarar seus medos e “fracassos” do que sempre desistir antes de tentar. Não desperdice seu talento e suas chances de ser feliz. – Justin Stenstrom, life coach e fundador da Elite Man Magazine e Elite Man Podcast
Algumas palavras de encorajamento
Autossabotagem é um medo de que seu melhor não é bom suficiente. Mas lembre-se, não importa o que aconteça, você é bom o suficiente. Mudar comportamentos de autossabotagem geralmente te faz sentir ansioso, porque significa que você está desafiando atitudes familiares a que se agarrou por muito tempo. – Raquel Jones, assistente social clínica.
Fonte: VICE Brasil
Danny Barradas está em todas! A condutora da nossa oficina “Expedições pelo mundo da cultura” é a entrevistada principal da Revista Revestrés número #35, que acaba de chegar às bancas. Em 13 páginas, Danny fala da vida pessoa, do trabalho, da sua condição de mulher trans e de como descobriu, na leitura um refúgio.
O bate-papo aconteceu em abril deste ano, no apartamento da professora, onde mora com a família. Danny recebeu a equipe da revista cultural para uma conversa franca que levou horas de duração e resultou na entrevista publicada.
Esta semana, ainda, Danny também foi revelada como uma das principais atrações confirmadas na 16ª edição do Salipi – Salão do Livro do Piauí – que este ano acontece de 1 a 10 de junho. A professora vai comandar um curso de quatro dias sobre literatura clássica.
A metamorfose: preconceito e empatia são debatidos em oficina de literatura
“A literatura serve para irrigar o Direito”, Danny Barradas comanda oficina de argumentação no iCEV
Consciência da morte e busca por status guiam oficina com Danny Barradas
O povo brasileiro é bastante criativo. E essa inventividade toda reflete nos negócios.
O país tem negócios que, em um primeiro momento, parecem estranhos. Mas que, no fim, tornaram-se um sucesso.
Conheça, abaixo, alguns deles. E se inspire – quem sabe a sua “ideia maluca” não se transforma em uma oportunidade milionária?
Confira:
1. Vending machine de feijoada
As vending machines de alimentos industrializados e refrigerantes são comuns nas grandes cidades. Mas você já viu feijoadas congeladas nessas máquinas? Essa é a proposta da Mistura Saudável, uma empresa criada pelo casal Ricardo Comino França e Priscila Zagordo Comino. A empresa vende ainda opções como lasanha, panqueca e estrogonofe, entre outras.
Saiba mais sobre a Mistura Saudável em https://glo.bo/2qWTRbl.
2. “Bosta em lata”
“Você vende até bosta em lata”. Dita em um tom de brincadeira, essa frase mudou o rumo dos negócios do empreendedor Leonardo de Matos. Reconhecido por ser um bom vendedor, Matos decidiu levar a provocação a sério e abriu a Bosta em Lata, que vende pequenas latas de adubo. O produto é composto por esterco, casca de árvore e dejetos de aves e só é vendido por e-commerce. Em um ano e meio de vida, a empresa faturou cerca de R$ 210 mil.
Conheça mais detalhes sobre a Bosta em Lata em https://glo.bo/2ETEHbM.
3. Cerveja pra cachorro
O empreendedor paulista Lucas Marques aposta na união de duas paixões dos brasileiros, a cerveja e os animais de estimação, para faturar com a Dog Beer, uma cerveja para pets. A bebida, vale dizer, não tem gosto de cerveja – é vendida nos sabores carne e frango.
Saiba mais sobre a Dog Beer em https://glo.bo/2vEL8A5.
4. Ar enlatado
A empresa Lata de Ar, criada no Paraná, vende, como o nome diz, ar enlatado de diversas cidades brasileiras. Tem ar do Rio, de São Paulo e de Curitiba, entre outras cidades. Mas, no fundo, a empresa é especializada mesmo na venda de souvenirs – o “ar” é só pretexto para vender as latinhas, decoradas com os pontos turísticos do município em questão.
Conheça a Lata de Ar em https://glo.bo/2qVmwhb.
5. Ovos por assinatura
Depois de observar o crescimento dos “carros do ovo” em Salvador, o empresário Leonardo Araújo decidiu criar uma alternativa diferente para vender ovos: um serviço de assinatura. Criou, em maio de 2017, o Site do Ovo, que entrega os produtos na casa dos clientes. O negócio oferece três planos – semanal, quinzenal e mensal – e tem um ticket médio de R$ 70.
Saiba mais sobre o Site do Ovo em https://glo.bo/2qUXONU.
1) Quando a galera saiu da prova e tinha… pizza! (Projeto Pizza para Todos, rysos)
2) Quando o nosso “rei do instagram” faz cobertura em tempo real das aulas.
3) Quando os tutores organizaram por sua conta e risco aquela revisão marota antes da prova.
4) Quando o juiz Pedro Felipe mandou uma mensagem muito amorzinho pra turma de Direito.
5) Quando a Atlética se reuniu com a nossa equipe de marketing pra fazer uma plataforma de branding (chique, não?)
6) Quando a gente lembra que não precisa gastar toda a mesada com xérox porque, opa, aqui tem chromebook!
7) Quando o professor é também blogueirinho e escolhe as meias mais descoladas para ir dar aula (e pra dar entrevista na TV também)
Digital Influencer: Horácio Neiva 😀
8) Quando o coordenadorzão da galera dá aquela incentivada.
Jeito carinhoso e motivacional de dar aquela bronca
9) Quando a professora usa memes pra ilustrar os slides.
Entendedores entenderão
10) Quando o professor leva chocolate pra engordar a turma.
TQR!
Ler, você já sabe, certo? Mas será que está aproveitando tudo que a leitura pode te oferecer? A maioria das pessoas não pensa muito sobre isso enquanto estão folheando as páginas de um livro, mas, certamente, se surpreenderiam ao descobrir que são capazes de absorver muito mais dessa experiência do que imaginam.
Você entende tudo que está lendo?
Ler, reler e ler de novo pode ser ótimo para absorver melhor o conteúdo e decorar as informações. No entanto, se não estivermos entendo completamente o que está escrito, esse processo será inútil. Muitas pessoas confundem o aprendizado com ler novas informações, o que está completamente errado.
Para aprender alguma coisa por meio da leitura, não basta, somente, passar os olhos pelas notícias de um jornal. É preciso ler com profundidade, buscar novas fontes, pesquisar os termos que você não conhecia e tentar se envolver ao máximo nessa experiência.
Leitura inteligente
O filósofo e escritor norte-americano Mortimer Adler, famoso por suas teorias pedagógicas, escreveu, na década de 1980, a obra “Como ler livros”, que ganhou o status de guia absoluto da leitura inteligente.
Em seu livro, Adler identifica quatro níveis de leitura: Elementar, Inspecional, Analítico e Comparativo. O que define o nível de leitura são os objetivos do leitor e o tipo de material que está sendo analisado por ele.
Ler um romance, um livro de Platão ou uma revista de fofocas exige diferentes tipos de habilidades. Para isso, antes de começar a passar os olhos pelos texto, pare e analise qual dos níveis de leitura e quais habilidades farão com que aquele material seja melhor aproveitado.
Os níveis de leitura
O nível elementar é aquele ensinado para as crianças nas escolas; o inspecional é uma leitura rápida, mas não superficial, capaz de identificar informações essenciais nos pequenos detalhes, como a capa e a biografia do autor; O nível analítico é aquele em que o leitor mergulha no conteúdo, absorvendo cada informação do livro. O comparativo é o mais complexo, pois exige a leitura de vários materiais sobre o mesmo tema, para fazer comparações e gerar novas ideias.
Passo a passo da leitura: veja como aplicar as técnicas
1 – Antes de escolher um livro para ler, ative no seu cérebro o modo inspecional. Ele vai ajudar a achar o material que mais se encaixa com as suas necessidades e objetivos;
2 – O segundo passo é usar o nível analítico para identificar palavras-chave e conseguir ter um entendimento profundo do conteúdo. Se necessário, enquanto estiver lendo as palavras do autor, traduza-as em sua cabeça para a sua própria linguagem.
3 – Ao invés de focar nos assuntos que o autor está discorrendo, concentre-se no que você está tentando descobrir com aquela leitura. Esse exercício ajuda a ver com mais clareza as respostas e soluções que estão escondidas no texto.
4 – Nunca aceite tudo que o autor fala como uma verdade absoluta. Esteja sempre em busca de novos livros e ideias sobre aquele mesmo assunto. Isso ajuda a formar um leitor inteligente e disposto a aprender.
Fonte: livrosepessoas.com
Não importa se você é um vestibulando, se está terminando o TCC ou se já trabalha e paga suas contas sem ter que pedir ajuda para ninguém: em algum momento da sua vida você provavelmente teve que escrever uma redação, uma carta, um artigo ou qualquer outra coisa. Escrever não é coisa fácil e tem gente por aí que não consegue colocar ideias no papel, então que tal aprender algumas dicas para facilitar esse processo?
A revista Time publicou um artigo com conselhos de Steven Pinker, psicólogo, linguista e escritor, que trabalha na Universidade de Harvard e que está entre os 100 melhores psicólogos da atualidade. Pinker listou alguns exercícios simples que, com certeza, vão melhorar a qualidade do que quer que você queira escrever. Boa sorte!
1 – Seja visual e direto
Um terço do cérebro humano trabalha com a visão, por isso é fundamental fazer com que o leitor realmente visualize o que você está escrevendo. Pinker explica que para o leitor ir de “eu acho que entendo” até “eu entendo” ele precisa ter uma visão ampla do que está escrito. “Muitos experimentos têm mostrado que os leitores entendem e lembram um assunto muito melhor quando ele é expresso em uma linguagem concreta que os permite formar imagens visuais”.
Outro fato interessante, agora não sobre o lado visual da escrita, mas a respeito desse conceito de ser direto, é que muitas pessoas acham que para escrever bem é preciso usar palavras complexas. A verdade é que já é cientificamente comprovado que o uso de uma linguagem complexa de nada tem a ver com inteligência.
Quando uma informação é fácil de ser processada por nosso cérebro, ela é tida como mais confiável do que aquela de um texto rebuscado que precisa ser lido diversas vezes. O segredo, portanto, é pensar em quem vai ler o seu texto como uma pessoa igual a você. Se sua intenção é impressionar, seu leitor pode se sentir burro e essa é uma das piores coisas que seu escrito poderia fazer. Sabe aquela história de que “menos é mais”? Pois é.
2 – Dominar um assunto não é necessariamente uma coisa boa
O cérebro humano é cheio de truques estranhos e, em alguns casos, isso resulta em uma auto sabotagem. Quando você tem um alto nível de conhecimento sobre determinado assunto, você pode acabar achando que aquilo é tão óbvio que, na hora de escrever sobre, acaba deixando algum detalhe importante de lado. O problema é que seu leitor pode não dominar o assunto tanto quanto você e, para ele, seu texto vai parecer incompleto.
Pinker chama esse fenômeno de “a maldição do conhecimento”, que nada mais é do que a nossa dificuldade em entender que nosso leitor pode não conhecer o assunto sobre o qual nós estamos falando e conhecemos tão bem. Uma boa maneira de resolver esse problema é pedir para que uma pessoa leia seu texto e diga a você se entendeu tudo.
Alguns estudos já comprovaram que tendemos a ser mais confiantes do que deveríamos ser quando falamos a respeito de um assunto que dominamos. Essa confiança extrema é capaz de nos deixar equivocados com relação à clareza daquilo que estamos escrevendo. Na dúvida, peça sempre a opinião de alguém.
3 – Vá direto ao ponto
Textos jornalísticos mais tradicionais são construídos com base em um esquema chamado lead ou lide, que nada mais é do que a prática de oferecer as informações principais logo no início. No jornal, isso ocorre porque muitas vezes o texto precisa ser editado e, para não correr o risco de cortar uma informação importante que está no último parágrafo, o lead propõe que os principais pontos estejam no começo do texto.
Para escrever um texto com um bom lead, certifique-se de que ele responde, já nos primeiros parágrafos, a estas perguntas: Quem? Quando? Como? Onde? Por quê? O quê? Parece complicado, mas é bem simples. Para provar isso, vamos inventar uma notícia aqui:
O palhaço Inácio (quem) fez uma apresentação (o que) nesta sexta-feira, 31 (quando) em uma escola de Curitiba (onde) em comemoração ao Halloween (por que). Depois de relembrar canções folclóricas (como), centenas de crianças começaram a chorar compulsivamente.
Se esse texto estranho continuasse, nós falaríamos mais sobre o palhaço, sobre a escola, as crianças e o choro comunitário. O leitor continuaria a leitura mesmo já sabendo o que tinha acontecido. Não é preciso, portanto, fazer suspense no início do seu texto. Vá direto ao assunto.
Importante lembrar que essa técnica do lead é ideal para textos jornalísticos, e ela foi lembrada por Pinker para nos fazer entender melhor a importância de não fazer muito suspense antes de chegar ao assunto principal do texto.
4 – Entenda que a linguagem evolui
É lógico que é preciso ter domínio da língua para escrever um texto. O que Pinker recomenda é não ficar escravo da norma culta e tentar entender que a linguagem está em constante mudança e adaptação. Não quer dizer que você deva fazer um texto cheio de gírias em uma redação de vestibular, mas você também não precisa ser muito tradicional.
Machado de Assis e Gregório Duvivier são dois escritores brasileiros. Ambos têm ótimos textos, mas a escrita de cada um deles é completamente diferente – nesse sentido, fatores como época e estilo literário também influenciam. A comparação é justamente para mostrar que a linguagem evolui e que talvez Duvivier não faria tanto sucesso se escrevesse como Machado.
5 – Para escrever, é preciso ler
Da mesma forma que você precisa comer uma lasanha para sentir vontade de fazer uma lasanha igualmente saborosa, para escrever um bom texto é preciso ler bons textos. Ninguém começa a escrever bem de uma hora para a outra, simplesmente digitando sem parar e criando obras espetaculares.
Ler bastante vai fazer com que você pontue seus textos melhor, aprenda mais coisas, aumente seu vocabulário e fique mais criativo. Que tal começar ainda hoje?
6 – Revise
Não espere que seu texto fique bom logo na primeira tentativa – isso raramente acontece. É importante sempre reler o que você mesmo escreveu e, para isso, é só encontrar seu ritmo: há quem goste de reler parágrafo a parágrafo e também tem quem curta reler o texto só depois de tê-lo terminado. O importante é nunca entregar ou publicar alguma coisa sem revisar.
Na revisão, vemos se não há algum problema de pontuação, se não tem uma maneira de falar melhor a respeito de um assunto, se determinada palavra não foi usada muitas vezes em uma mesma sentença, etc.
Chistian Rudder fala sobre a importância da revisão e da edição de texto usando o Twitter como um exemplo positivo, afinal o usuário precisa ser conciso e direto na hora de publicar alguma mensagem usando no máximo 140 caracteres. Então se você é desses que acha que a tecnologia nos deixa mais burros, saiba que não é bem por aí.
Fonte: Mega Curioso
Mais da metade dos brasileiros que buscam fazer um MBA é homem (61%) e tem entre 28 e 30 anos. Cinquenta e sete por cento deles são graduados, e 22%, pós-graduados. As informações fazem parte de uma pesquisa realizada pela The MBA Tour, uma das maiores feiras do segmento do mundo, que acontecerá neste mês em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O estudo também destaca algumas diferenças entre os candidatos. Os da capital paulista acumulam quase um ano a mais de experiência profissional. Entre as mulheres, a experiência é de quatro anos, no caso das paulistanas, e de três, no das cariocas. Já os homens de São Paulo esperam cinco anos, enquanto os do Rio passam quatro anos no mercado de trabalho antes de fazer uma especialização.
“O tempo ideal de experiência no mercado, a fim aproveitar o conteúdo do MBA e contribuir com as atividades, é de quatro a cinco anos mesmo”, diz Peter Von Loesecke, o CEO da feira. “Os brasileiros já se deram conta da necessidade de atingir essa maturidade profissional antes de dar este novo passo”.
Fonte: Época Negócios
Eventos para fazer contatos — o famoso “networking” — não costumam ser o compromisso mais agradável da semana. Mas se você está planejando conseguir um novo emprego ou divulgar seu negócio, vale a pena comparecer em alguns deles. Rich Bellis, um editor da FastCompany, escreveu recentemente um artigo dando algumas dicas para que o networking se torne menos doloroso e mais produtivo.
1. Não saia distribuindo seu cartão
Algumas pessoas são profissionais: apertam sua mão e, no segundo seguinte, colocam um cartão sobre ela. Não seja assim. Ninguém ganha um prêmio por distribuir mais cartões. Quando se apresentar para alguém, fale sobre alguma coisa que não tem nada a ver com o trabalho. A ideia é criar conexões. Mais valem três conversas sólidas do que 30 cartões de pessoas que você mal conhece.
2. Compartilhe histórias, não fatos
Mesmo que você comece a conversa falando de coisas mais pessoais, em algum momento o assunto trabalho virá à tona. Cuidado para não cair em um diálogo de fatos (eu trabalho na empresa X, há Y anos e minha função é Z). Se alguém te perguntar onde você trabalha, fale também de sua experiência profissional e de sua carreira — uma história. Outra vantagem dessa técnica é que atualmente as pessoas mudam de carreira e de trabalho mais frequentemente, então ao falar da história toda há uma chance maior de achar interesses e experiências comuns.
3. Pergunte por que e como
O ser humano adora falar sobre si mesmo. Tente maneirar e mostre interesse pelo interlocutor. Faça perguntas que permitem uma resposta mais detalhada. Por exemplo, se a pessoa é nova na cidade, não pergunte quando ela se mudou, pergunte o motivo.
4. Leve um colega
Chegar sozinho pode ser mais difícil. Chame mais um ou dois colegas. Bellis diz que três é um bom número para o grupo. Você pode conhecer alguém enquanto seus dois amigos conversam e, se estiverem juntos, as pessoas se sentirão mais à vontade para entrar na conversa.
5. Use seu tempo de maneira inteligente
É importante saber quando ir embora e quando sequer comparecer. Eventos assim costumam acontecer depois do trabalho e ter a energia para socializar em alguns momentos pode ser um esforço grande demais. Você não precisa bater ponto em todos os encontros. E se em algum deles sentir, nos primeiros 15 minutos, que o perfil de contato que você procura não estará presente, não insista.
Fonte: Época Negócios
No filme Blade Runner 2049, os replicantes (humanos sintéticos criados por meio da bioengenharia) foram integrados à sociedade para fazer o trabalho pesado e em ambientes hostis. O filme, que é uma sequência ao clássico dirigido por Ridley Scott, só traz como plano de fundo a questão da nossa relação com o trabalho. Dependendo da perspectiva, no entanto, 2049 não está tão distante assim. E não seria nada surpreendente chegarmos lá convivendo e trabalhando junto com androides.
Mas como será esse futuro? Difícil de “chutar” sem parecer ficção científica. Fizemos quatro perguntas relacionadas ao futuro do trabalho para 8 profissionais com perspectivas diferentes. Há um consenso de que nossa relação com o trabalho vai mudar e que as coisas vão avançar bastante nos próximos anos. Confira:
1 – Stan Tan, gerente de marketing digital:
Como você acredita que o trabalho será no futuro?
O trabalho ficará mais enxuto. A porcentagem de colaboradores em tempo integral reduzirá, enquanto os terceirizados e os freelancers continuarão a crescer.
Como você está se preparando para isso?
O que posso fazer é continuar a melhorar o meu conjunto de habilidades, porque, no final do dia, o que vai interessar meus empregadores ou parceiros são as minhas experiências e conhecimentos.
Quais funções serão extintas?
Qualquer atividade repetitiva que possa ser dividida em processos e automatizada, como o atendimento de banco. Vemos isso muito forte com o atendimento ao cliente sendo automatizado com bots de bate-papo.
Uma previsão para 2049
Entre os séculos 15 e 17, aconteceu a era da exploração. Eu acredito que em 2049 vamos continuar a explorar, mas desta vez com a exploração espacial. Portanto, os empregos mais procurados são aqueles que podem atender nossas necessidades básicas. Por exemplo, comida, água e abrigo.
2 – Jason Lavis, webmaster na drillers.com
Como você acredita que o trabalho será no futuro?
Tudo que pode ser automatizado será. Não apenas as coisas óbvias, mas também cargos intelectuais. Por exemplo, qualquer coisa que implique confirmar informações será feita por inteligência artificial. Todas as coisas que eu faço atualmente serão feitas por software e por AI em algum momento.
Como você está se preparando para isso?
Tento diversificar meus conhecimentos e interesses no meu tempo livre. Leio artigos sobre esses avanços e escuto podcasts relacionados às novas tecnologias. Nos próximos 10-20 anos, provavelmente haverá novas indústrias para nos envolvermos. Pode ser que o ativismo seja uma parte importante da sociedade futura. Penso que se os robôs vão nos substituir em muitas funções, a ética terá ainda mais valor.
Quais funções serão extintas?
Tudo que pode ser automatizado, como mineração, agricultura, fabricação, logística etc. Além disso, todos os trabalhos baseados em memória (advogados, contadores, professores) serão feitos por robôs inteligentes.
Uma previsão para 2049
Ninguém mais tem empregos tradicionais. Casas, alimentos, roupas, veículos e assim por diante são criados por robôs autônomos, que podem se auto-replicar. A maioria das pessoas não se importa de não trabalhar, pois podem voltar no tempo em câmaras de realidade virtual e tornarem-se quem quiser, sem nenhum risco físico. Essas câmaras de VR não serão apenas fones de ouvido, mas totalmente imersivos e indistinguíveis da realidade depois que o cérebro se ajusta. Como resultado, a maioria das pessoas será frágil.
Os únicos trabalhos que resistirão estarão ligados à política e à comédia. Os políticos continuam a lutar pelo poder, e os comediantes têm amplo material para trabalhar. Os bots nunca vão conseguir superar uma boa piada original.
3 – Murray Suid, editor e co-fundador da MobileMovieMaking Magazine
Como você acredita que o trabalho será no futuro?
O emprego remunerado reduzirá a níveis muito baixos. Já sabemos que os robôs vão substituir trabalhadores humanos na fabricação de automóveis e em muitos outros campos. Os veículos autodirigidos irão acabar com posições de condução, tais como taxistas, motoristas de caminhão e motoristas de ônibus. Afinal, mesmo os aviões hoje são geridos em grande parte por pilotos automáticos. Mas este é apenas o começo. Isso vai mudar na educação também. A única razão pela qual ainda temos milhões de professores é por inércia.
Como você está se preparando para isso?
Acredito que precisamos encarar as consequências e desenvolver um novo tipo de economia em que as pessoas terão o direito de nascer de uma renda suficiente para uma vida saudável. Passar com isso será a educação necessária para que as pessoas busquem interesses, como ciência, música, escrita, viagens e assim por diante. Em outras palavras, acredito que a própria tecnologia liberará as massas do trabalho. E isso não é um tipo de pensamento socialista. Simplesmente não haverá trabalho para a maioria das pessoas.
Quais funções você acredita que serão extintas?
Médicos, dentistas, músicos, coletores de lixo, bombeiros… Acredito que nenhum desses empregos sobreviverá às mudanças. Mas, em termos de trabalho remunerado, todas as posições serão extintas. Os seres humanos ainda podem servir como líderes governamentais e trabalhar como artistas. Mas ninguém será pago.
Uma previsão para 2049
Até lá, já teremos vivido grandes reduções no trabalho remunerado, mas o processo provavelmente ocorrerá até o início do século 22 – quase 100 anos a partir de agora. Tecnicamente, pode acontecer muito mais cedo, mas as forças de reação irão lutar contra isso.
4 – Mickey Mikeworth, consultora e diretora financeira
Como você acredita que o trabalho será no futuro?
Estamos nos movendo para um mundo que exige especialização e tecnologia. Aqueles que podem ter muitas especialidades vão ter a vantagem, porque sobrevivem facilmente em um ambiente em mudança. Meu trabalho será feito por analistas de negócios. CEOs e CFOs precisarão rever sua capacidade de analisar dados e tomar decisões.
Como você está se preparando para isso?
Big data agora está disponível para pequenas empresas. Aprender a reunir os dados qé uma habilidade crítica para a minha área.
Quais funções você acredita serão extintas?
Os gerentes médios vão se tornar instrutores. Acredito que os gerentes de escritório assumirão uma forma muito diferente e mais humana.
Uma previsão para 2049
Veremos a educação como algo obrigatório para a sobrevivência. CEOs vão trabalhar mais com co-liderança para obter mais inovação. As equipes são o futuro.
5 – Stephen Findley, gerente de relacionamento e marketing da Compliance Quarter
Como você acredita que o trabalho será no futuro?
Nosso trabalho, cada vez mais remoto, será julgado em resultados e não por ações. As pessoas também estão começando a fazer uso de “mini-aposentadorias” durante a vida profissional, porque não queremos mais viajar o mundo só depois de trabalhar muito e atingir a idade da aposentadoria. Quero experiências valiosas agora, enquanto sou capaz de apreciá-las plenamente. Na área de TI, empresas ágeis com equipes compostas por trabalhadores remotos (como fintechs) estão tornando a vida difícil para seus concorrentes tradicionais.
Como você está se preparando para isso?
Já trabalho remotamente. Acredito que as ferramentas e a tecnologia em torno de nós continuarão a melhorar para facilitar a mudança.
Quais funções você acredita que serão extintas?
Algumas das posições mais “clericais” podem começar a morrer, uma vez que os sistemas estão alinhados para coletar dados online. Tecnologias como machine learning vão promover mudanças em diversas funções de trabalho.
Uma previsão para 2049
Penso que o futuro previsto na animação Wall-E, da Pixar, é verdadeiro em muitos níveis!
6 – Shearly Reyes, gerente de marketing na iHealthSpot
Como você acredita que o trabalho será no futuro?
A maior mudança será na mentalidade do indivíduo. A maioria dos freelancers que trabalha comigo acredita que trabalho não é apenas uma função de oito horas ao dia, mas sim um estilo de vida. Esse mindset mudará a maneira como fazemos tudo. Atualmente, muitas das minhas responsabilidades incluem o gerenciamento de pessoas e projetos, mas à medida que nos tornamos cada vez mais auto-suficientes e as tecnologias nos permitem automatizar tarefas, acredito que a estrutura do negócio se parecerá mais com uma parede do que com uma pirâmide.
Como você está se preparando para isso?
Tiro um tempo para pensar sobre o trabalho de forma diferente e permitir que os membros da minha equipe se tornem mais auto-suficientes. Além disso, usar a tecnologia a meu favor me permite dar espaço para atividades muito mais estratégicas. Estou me certificando de que meu trabalho se torne mais complexo de modo que seja necessário, em vez de apenas opcional. Como alguém que é a mente por trás das estratégias, é muito difícil não se sentir ameaçado por algoritmos de aprendizado profundo. E como alguém que gerencia pessoas, é difícil não pensar nos sistemas de gerenciamento de projetos cada vez mais fáceis e mais automatizados.
Quais funções você acredita serão extintas?
Já sabemos que um computador pode aprender sozinho, com o entorno e com dados imputados. Se você está fazendo algo que é “fácil”, onde você poderia ser facilmente trocado por outra pessoa, eu acredito que esse trabalho em si será extinto. No entanto, não penso que os empregos que lidam com as pessoas vão morrer. As pessoas gostam de se conectar com os outros, então os trabalhos de serviço que a maioria das pessoas acreditam que vão se extinguir primeiro, eu acredito que permanecerão importantes por um bom tempo.
Uma previsão para 2049
Tudo se tornará automatizado e a tecnologia se tornará perfeita – já estamos trabalhando para isso. Vejo telefones sem tela, carros auto-dirigidos e automação de todas as tarefas.
7 – Ken Kwan, fundador da Career Prophets
Como você acredita que o trabalho será no futuro?
O futuro do trabalho será de pessoas que fazem parte de comunidades de talentos e de projetos em escala global. Muitas organizações que operam projetos como infraestrutura, logística, varejo, produção de alimentos e mídia utilizarão comunidades de talentos para acessar essas habilidades.
Por exemplo, um projeto para entregar um novo canal de logística para os consumidores de serviços, terá o gestor de projetos supervisionando uma equipe global de habilidades diversas (Desenvolvedores, Marketing, Finanças) que colaborariam por meio de portais e plataformas. Os times seriam selecionados de acordo com o orçamento disponível, taxa de contrato e habilidades etc. Portanto, a principal mudança para as pessoas será de operar em uma escala global. As melhores comunidades podem obter a maior parte do trabalho.
Como você está se preparando para isso?
Tornar-se um especialista é importante na preparação.
Quais funções você acredita serão extintas?
Papéis de fabricação, de produção de alimentos e os operadores do call center vão acabar.
Uma previsão para 2049
As pessoas não se juntarão mais às empresas e sim às comunidades de talentos. As empresas operarão projetos e terão funcionários, mas a maioria da força de trabalho será parte das comunidades. As pessoas não precisarão entrar em um escritório se forem parte de uma comunidade.
8 – Enio Klein, CEO da Doxa Advisers
Como você acredita que o trabalho será no futuro?
O trabalho, independente da atividade exercida, certamente será realizado de forma diferente. Atividades podem ser simples como procurar um número de telefone, ou analisar um vídeo. Outras são complexas, como escrever um código de programação ou completar uma tarefa em um projeto de consultoria. Contudo, todas podem ser distribuídas entre profissionais em uma ”nuvem de conhecimento” que podem estar em qualquer lugar. Se preparar para trabalhar em uma “Nuvem Humana” tendo como base ferramentas tecnológicas e colaborativas é algo que certamente é tendência para futuro. Acho mesmo que seja já no presente!
Como você está se preparando para isso?
O conceito aqui aplicável é a transformação digital no ambiente de trabalho e o desafio é manter a natureza do trabalho em equipe, cultura organizacional e objetivos dentro de um ambiente distribuído. Além disso, precisamos preservar a eficácia dos trabalhos em equipe, mantendo a cultura organizacional e principalmente aumentando a qualidade dos serviços prestados e a experiência dos clientes.
Na empresa que a atuo, a Doxa, adotamos uma dos ambientes de negócio com a utilização de modelos operacionais e de gestão onde a tecnologia da informação desempenha papel chave na transformação da estratégia, estrutura e processos de uma empresa utilizando como base o poder da internet e da computação em nuvem.
Quais funções você acredita que serão extintas?
Falar em extinção de funções é muito prematuro. Diria que até leviano. O que certamente vai acontecer é uma mudança muito forte na forma pela qual as atividades serão exercidas. Isto por si só já transformará boa parte das funções hoje existentes. Seja em fábricas, serviços administrativos, marketing ou vendas. Os papéis continuarão a existir, talvez com nomes novos,novas responsabilidades, novos objetivos e novas ferramentas. É importante não confundir funções, papéis e profissionais. Certamente profissionais entrarão em extinção se não reconhecerem estas mudanças e principalmente não se prepararem para elas.
Uma previsão para 2049
Felizmente é um hábito meu deixar o futuro para o futuro e me preparar para ele. A velocidade das mudanças e das tecnologias nos fazem acreditar em um cenário muito diferente do atual. É importante, contudo, estar atento a outras questões que também impactarão este futuro como questões ambientais e sociais. Daqui para frente os ganhos e saltos proveniente dos avanços tecnológicos só se transformação em mudanças perenes e sustentáveis se políticas ambientais e sociais forem cuidadosamente construídas para amparar pessoas e meio ambiente.
Fonte: Blog Runrun.it
Faz tempo que a graduação deixou de ser o ponto final da vida acadêmica. Afinal, ter um curso superior não é mais um diferencial, mas quase pré-requisito para um profissional de sucesso. Mas, na hora de se especializar, surge a dúvida: que tipo de curso fazer? Qual é a diferença entre pós-graduação, especialização e MBA? Aliás, tem diferença mesmo?
Todo MBA é uma pós, mas nem toda pós é um MBA – só para começar a história. Cursos de pós-graduação são todos aqueles que vêm depois da graduação. Entre eles, há dois tipos: os stricto sensu, que são o mestrado, o doutorado e o pós-doutorado; e os lato sensu, que são a especialização (que muita gente chama de pós) e o MBA. Esses últimos têm o mesmo peso acadêmico, mas perfis diferentes.
MBA tem um foco em gestão, negócios, empresa. É procurado por quem quer se preparar para ser líder ou gestor. Já a especialização é um aprofundamento em uma área. Outra diferença entre os cursos de especialização e MBA é a duração. Enquanto a carga horária do primeiro é de cerca de 360 horas, a do segundo pode passar de 400.
Entenda os cursos:
MBA – Master Business Administration: em tradução literal do inglês, Mestre em Negócios e Administração. Mas, no Brasil, esse curso é lato sensu, ou seja, não tem nível de mestrado. Trata-se de uma especialização focada em negócios e mercado. É indicado para líderes ou gestores em formação ou com carreira consolidada.
Pós-graduação lato sensu ou especialização: É um aprofundamento numa área específica. O curso é indicado para profissionais que procuram um diferencial e desejam focar sua atuação no mercado.
Pós-graduação stricto sensu: é direcionada para o aspecto acadêmico das áreas profissionais, e consiste nos mestrados, doutorados e pós-doutorados.
Você já pensou em melhorar sua concentração e usar técnicas para estudar melhor? A meditação é uma alternativa para que os momentos de estudo sejam mais produtivos, evitando a perda de tempo com dispersões.
A prática da meditação pode trazer diversos benefícios nos estudos, pois ajuda a ampliar a memorização e a concentração. Sim! Apenas alguns minutos de meditação por dia podem trazer um grande diferencial para os seus resultados e melhorar bastante seu desempenho.
Com um pouquinho de paciência e mente aberta, a meditação é um hábito que entrará na sua vida para revolucionar, basta persistir. Quer saber como estudar melhor? Veja os benefícios da meditação e dicas para que seus minutinhos de introspecção sejam ainda mais valiosos!
Benefícios gerais da meditação
Antes de saber exatamente como estudar melhor, vale entender que essa conhecida técnica milenar será capaz de afastar males como estresse, ansiedade, depressão e insônia. E tudo isso atrapalha bastante quem precisa de energia, concentração e boa memória, não é verdade?
Acalma a mente
A prática meditativa age, primeiramente, buscando aquietar a sua mente. Você já tentou se concentrar em uma leitura e, de repente, os pensamentos atrapalham o que está lendo?
Eles parecem não parar um segundo! São ideias desconexas e despertam distrações desnecessárias. A meditação ajuda a silenciá-los, controlando a chegada dos pensamentos naqueles instantes em que você não os deseja.
Aumenta a lucidez e concentração
O controle dos pensamentos traz mais lucidez para quem medita. É possível separar o que é imaginação do que é real, por exemplo. Isso ajuda na concentração e na desconstrução de padrões irrelevantes de mentes “falantes demais”.
Se a mente está quieta, a assimilação de informações e conteúdos é melhor, os exercícios são realizados de maneira mais fácil e a fadiga pode ser evitada.
Proporciona paciência e equilíbrio
A meditação traz mais paciência, até para os mais ansiosos. Nos minutos em que você tirar para praticá-la em seu dia, começará a perceber que é mais prudente ir com calma, que não adianta correr e se estressar tanto para alcançar seus objetivos.
Isso será bastante positivo na correria do dia a dia. Muitas vezes, é inevitável pensar: “Eu não tenho paciência nem para começar a meditar.” Mas acredite em você! Faça um pequeno esforço, e, no futuro, ele será recompensador.
Já tentou estudar e sentiu que não absorvia nada? Daí uma angústia enorme tomou conta de você e fez com que você quisesse desistir? A sensação de que o relógio está correndo e você não está avançando é terrível.
Entender que tudo tem o seu tempo é mais um benefício da meditação. Essa sensatez e harmonia são fundamentais para muitos setores da vida, especialmente quando precisamos de compreensão com nós mesmos e com aqueles que nos rodeiam.
Não deixar que as emoções atrapalhem nossos objetivos é um ganho incrível! E mais ainda nos estudos.
Dicas para começar a meditar
Tudo bem, vamos com calma: não precisa começar de qualquer jeito. Alguns passos podem facilitar a sua relação com a prática e também com sua insegurança. É bem comum nos perguntarmos, durante a meditação, se estamos fazendo tudo certo.
Faça uma breve pesquisa sobre as formas de meditar, conheça as diferentes técnicas, e, então, já poderá se lançar à prática meditativa.
1. Escolha o melhor horário
Você precisará de disciplina, por isso é importante pensar em um momento que não atrapalhe a sua rotina e que você não seja perturbado por outros afazeres também.
Estabelecer um horário fixo ajuda na prática rotineira. O momento pode ser exatamente antes de começar os estudos, por exemplo.
Algumas pessoas indicam as manhãs como o melhor horário, pois sua mente ainda estará leve, sem o acúmulo de acontecimentos do dia. Isso contribui para manter o foco mais facilmente.
2. Encontre um local tranquilo
Evitar as distrações no lugar em que for meditar é importante. Quando somos iniciantes, a concentração ainda está baixa, por isso devemos evitar as possíveis chances de interrupções.
Observe se a iluminação do local está ajudando ou atrapalhando. Se é agradável permanecer ali por alguns minutos. Você pode acender um incenso ou colocar uma música relaxante para tocar, o que também pode ajudá-lo a relaxar.
3. Comece aos poucos
Os minutinhos que você dedica à meditação, quando se é iniciante, não precisam ser longos. Já existem técnicas contemplativas de apenas um minuto que se mostram bastante efetivas.
Então, não exagere. Sobretudo nos primeiros dias. Você pode acabar se aborrecendo e abandonar a técnica antes que ela lhe traga benefícios. Uma boa dica para quem está começando é não ultrapassar os cinco minutos diários.
4. Concentre-se na sua respiração
Quando estamos nervosos, ansiosos ou mesmo com medo, respirar fundo nos ajuda bastante. A respiração também será útil para “domar” a mente falante e inquieta, pois o oxigênio que inspiramos atua como um calmante.
Uma das técnicas de meditação envolve a respiração profunda com pausas.
Inspire, visualizando seu corpo preenchido de ar; retenha o ar por alguns segundos e expire, visualizando os pensamentos negativos sendo eliminados junto ao ar expelido. E, sempre que os pensamentos surgirem para atrapalhar esse processo, foque novamente na respiração.
5. Evite as cobranças
O momento de meditar deve proporcionar relaxamento, não cobranças. Todo começo pode se mostrar um pouco complicado. Eventualmente, pode parecer que não vamos conseguir ou que estamos fazendo algo errado.
Deixe esses pensamentos irem embora com a expiração e persista. A mudança não vem de um dia para o outro, ela chega aos poucos. E, quando você menos esperar, os benefícios já terão tomado conta de você.
Fonte: Ascom iCEV
A Era Pós-Digital é, basicamente, a realidade em que vivemos hoje, na qual a presença da tecnologia digital é tão ampla e onipresente que, na maior parte do tempo, nem notamos que ela está lá. Só percebemos sua existência quando por algum motivo ela nos faz falta. E essa total ubiquidade da tecnologia digital provoca impactos em todos os aspectos da vida.
Cada vez que a humanidade dá um salto tecnológico, a primeira reação é de surpresa e medo. Mas, depois que a inovação é absorvida, as pessoas aprendem a otimizar suas possibilidades. Na história isso se repetiu várias vezes: com o fogo, a agricultura, o metal e a eletricidade. Só que agora o digital está em tudo e em todos. E, como diria Clay Shirky, a revolução não acontece quando a sociedade utiliza novas ferramentas, e sim quando adota novos comportamentos.
Falo com alguém do outro lado do planeta e mando um WhatsApp para o amigo que está sentado ao meu lado no sofá. Tudo o que era grátis está ficando pago e o que era pago ficando grátis. Na Era Digital achavam que o futuro era baseado na convergência e no multimídia. Agora, no Pós-Digital, está cada vez mais claro que o caminho é o da divergência e da unimídia. A regra de transmissão da informação mudou de unidirecional para multidirecional. A recepção não é mais passiva, é interativa, porque a mídia digital é mais do que um novo canal de comunicação, é um novo ambiente de relação com os consumidores e possui um componente de engajamento que faz toda a diferença.
Estamos num mundo de relações fugazes. Na Era Pós-Digital, precisamos agir rápido se quisermos continuar relevantes. Tudo agora é mais veloz e mutante, refletindo a realidade social. O ciclo de formação e popularização dos fatos, notícias e tendências está cada vez mais curto. Pessoas trocam de amores, amizades, empregos e marcas como quem troca de tênis.
Viver, produzir e se perpetuar na Era Pós-Digital não é mais questão de utilizar ferramentas ou armas digitais, e sim de possuir uma alma digital. Ela deve ir muito além de sites, blogs ou páginas no YouTube, mais que e-commerce ou redes sociais. Estamos falando de uma outra dimensão do envolvimento digital, aproveitando a onisciência, a onipotência e a onipresença que ele proporciona. Precisamos abraçar o big data e os algoritmos, incentivar o home office e as reuniões por videoconferência, implementar sistemas colaborativos e generativos, eliminar estruturas piramidais para operar em rede, rever hierarquias de poder e estabelecer o diálogo em todos os aspectos da comunicação com o mercado.
Estamos num ponto de inflexão para uma nova era de total revolução em tudo o que fazemos, mas ainda com paradigmas e certezas que nos seguram no passado. Enormes transformações estão vindo rapidamente em nossa direção. A Era Pós-Digital é como uma estrada cheia de curvas em que é preciso combinar velocidade e cautela, atenção ao presente e visão de futuro, adaptabilidade e constância. Se não acendermos os faróis altos para ver o que está longe, a chance de dar de cara com um barranco é enorme. O desafio é antever as próximas que se apresentam na estrada. Por isso, dirijam com atenção, e bem-vindos à Era Pós-Digital!
Por por Walter Longo – presidente da Grey Brasil, mentor de estratégia e inovação do Grupo Newcomm e autor do livro Marketing e Comunicação na Era Pós-Digital (Editora HSM). Fonte: Revista Galileu
O TED Talks é uma conferência em que grandes pensadores se reúnem para apresentar teorias, ideias e pesquisas sobre diversos assuntos — muitas vezes inspiradores. Selecionamos algumas palestras para te motivar (e quem sabe restaurar sua fé na humanidade).
O drama silencioso da fotografia, por Sebastião Salgado
Nessa palestra, o brasileiro faz uma reflexão sobre seus anos de trabalho com a fotografia e o impacto que ele teve na sociedade. Salgado também apresenta algumas fotos do projeto Gênesis, que levou mais de uma década para ser finalizado, e o trabalho de restauração que faz em sua fazenda.
Sim, eu tive câncer. Mas isso não diz quem eu sou, por Debra Jarvis
Debra Jarvis já trabalhava há muito tempo com pacientes com câncer quando foi diagnosticada com a doença. A ironia do destino não abalou Jarvis, que nessa palestra do TED conta que sua vida é muito mais do que ter tido câncer — difícil é fazer os outros entenderem.
Caçar dinossauros me mostrou nosso lugar no Universo, por Kenneth Lacovara
O paleontólogo Kenneth Lacovara conta sobre sua descoberta: um saurópode de 77 milhões de anos e a coloca em perspectiva com a existência de seres humanos. Segundo ele, “há um mundo infinito de histórias que poderiam ter existisdo. Temos apenas e, puxa, como ela é boa!”.
Como a curta vida de meu filho fez a diferença, por Sarah Gray
O bebê de Sarah Gray foi diagnosticado ainda no útero com anencefalia (condição terminal), mas sua perda não fez com que a mulher parasse de viver: ela doou os órgãos do feto para a ciência e hoje motiva quem teve uma perda a viver o luto, mas ter esperança.
Três lições de sucesso de uma mulher de negócios árabe, por Leila Hoteit
Ser mulher e árabe é enfrentar um sistema opressor e machista todos os dias. A engenheira, ativista e mãe, Leila Hoteit, conta sobre sua trajetória e dificuldades de se mostrar competente em Abu Dhabi, e dá ideias motivadoras para ajudar quem deseja prosperar no mundo moderno.
Caminhar como uma ação revolucionária de autocuidado, por T. Morgan Dixon e Vanessa Garrison
“Quando mulheres negras caminham, mudanças ocorrem,” afirmam T. Morgan Dixon e Vanessa Garrison, fundadoras da organização sem fins lucrativos GirlTrek. Seu objetivo é diminuir as mortes de mulheres negras e construir grupos, por meio da educação e de questões como o autocuidado.
O poder revolucionário da diversidade de pensando, por Elif Shafak
Nascida na Turquia, Elif Shafak sentiu na pele como a perda de diversidade pode trazer perdas gigantescas para a sociedade, ainda mais vivendo sob um regime autoritário. Nessa palestra, a escritora mostra como a pluralidade é essencial se queremos construir um mundo bom para todos e que “ninguém nunca deveria se calar diante o medo da complexidade”.
O impulso que os estudantes precisam para superar obstáculos, por Anindya Kundu
Para o sociólogo Anindya Kundu, determinação e força estão longes de serem os únicos fatores que interferem na educação da população mais pobre. Nessa apresentação, o especialista conta histórias de sucesso de alunos que aprenderam a superar obstáculos e desenvolveram sua capacidade de ação.
Fonte: Galileu
No mundo em que vivemos atualmente, as redes sociais como Facebook, Twitter etc, fazem parte do nosso cotidiano. Mais do que “redes sociais”, estas plataformas eletrônicas – criadas inicialmente para ser uma espécie de diário pessoal daqueles que possuem uma conta – são hoje as maiores distribuidoras de “conteúdo” do mundo. E por conteúdo, entenda-se desde notícias jornalísticas compartilhadas por perfis oficiais de grandes conglomerados de comunicação, até mesmo, pensamento individuais.
Por conta disso, essas plataformas são fonte inesgotável de informação de diversos posicionamentos políticos, sociais e religiosos. Ora, levando esta breve reflexão em consideração, nós, seus usuários estaríamos suscetíveis aos mais antagônicos posicionamentos sobre um mesmo tema, gerando um questionamento e aberturas sem precedentes. Mas será que é isso mesmo que acontece?
Outro dia mesmo me deparei com a seguinte situação: Diante do julgamento do ex-presidente Lula, muitos de meus amigos de redes sociais utilizaram seus perfis para expressar aquilo que pensam sobre o tema. Ao me deparar com uma frase que considerei absurda, me peguei apertando o botão unfollow, ou seja, eu e aquela pessoa continuaríamos amigos, mas a partir daquele momento, suas atividades não seriam mais mostradas em meu feed de notícias. Na prática, continuaríamos amigos, mas eu não estava interessada em nada do que ele tinha a falar?
Minha própria atitude me causou espanto instantâneo: como eu iria ser amiga de alguém cuja opinião não me interessa? Será que eu me tornei o tipo de gente que só pode ser amigo daqueles com quem concordam? Ou pior, daqueles que concordam com a MINHA opinião?
Fui um pouco mais longe e pensei: não seriam as redes sociais o ambiente ideal para a armadilha do Viés de Confirmação?
Conceitualmente o viés de confirmação refere-se a um tipo de pensamento seletivo onde tende-se a dar uma maior atenção àquilo que confirma as suas respectivas crenças e de ignorar e desvalorizar qualquer ponto que as contradiga. Como um aspecto do viés cognitivo, trata de padrões de distorção de julgamento onde não existe uma tomada de decisão racional, também chamado de irracionalidade. Nesse tipo de comportamento a carga emocional é um fator determinante na escolha das provas para comprovar uma afirmação.
Mas a seleção é justamente o ponto focal das redes sociais: escolhemos quem seguir, quais veículos de informação poderão ou não nos encaminhar conteúdo de informação e quais amigos devem aparecer em nossos feeds de notícia. Ao fazermos isso incorremos diariamente em uma armadilha de confirmação: somente veículos de informação condizentes com nossa posição social e política irão nos atingir, e assim, somente uma versão dos fatos será de nosso conhecimento, o que, por sua vez, irá confirmar nossas antigas crenças e verdades, chegando ao ponto de nos fazer acreditar que somente aquela versão importa.
Assim, ao invés do território fértil de opiniões, e espaço ideal para debates, as redes sociais, por escolha nossa, tornam-se, a cada dia, uma armadilha da irracionalidade e do radicalismo, levando a movimentos perigosos.
Cabe a nós então, trazer para o consciente essa ação quase automática de somente seguir aqueles com quem concordamos e deixar entrar em nossa página diária de informações os múltiplos pensamentos da sociedade. Cabe a nós fazermos o inverso para que não tornemos o nosso mundo uma bolha de confirmação.
A fim de curiosidade, em relação àquela amiga que dei unfollow, voltei atrás, me permiti saber de suas opiniões políticas totalmente opostas às minhas, mas que fazem dela um ser muito interessante, e que certamente me fazem refletir, mesmo que seja para continuar discordando.
Quando uma sociedade passa por uma grande crise, é comum olhar para os avanços tecnológicos como uma ameaça e, para o futuro, com uma lente de pessimismo. Por isso mesmo, é bom ouvir quem enxerga essa realidade com novos olhos. Peter Kronstrøm, líder do Copenhagen Institute for Futures Studies na América Latina, tem esse perfil. O dinamarquês, que vive na América Latina há quase dez anos e se debruça sobre o estudo do futuro, é sem dúvida um otimista. “Muito do otimismo que estava aqui em 2008 e 2009 desapareceu, e acho isso desnecessário. Esse momento é como um marco zero, é necessário também para mudar para algo melhor”, diz ele.
A próxima revolução que veremos, defende Kronstrøm, será na matriz energética. Novas tecnologias vão mudar a forma como a sociedade gera, armazena e comercializa a energia elétrica. Ele também projeta que a sustentabilidade se tornará, cada vez mais, uma questão importante para o modelo de negócios das empresas. Sobre o futuro do trabalho, ele diz que as tecnologias poderão substituir 60% dos profissionais, mas defende que isso não será ruim – “os humanos terão mais tempo para o trabalho intelectual e criativo”.
O Instituto Copenhagen diz que as mudanças na matriz energética serão a principal revolução dos próximos 10 anos. De que forma isso pode afetar nossas vidas?
Cada vez mais vamos usar formas renováveis de energia, que ficarão mais baratas e acessíveis. Também acreditamos que a geração de energia cada vez mais será feita pelo próprio consumidor em suas casa ou nos meios de transporte. Isso vai demandar uma revisão da infraestrutura de distribuição e geração de energia e só será possibilitado pelos avanços tecnológicos. Um dos projetos que estamos vendo é o Hyperloop, um meio de transporte que vai gerar mais energia do que usa, devolvendo parte dela para a sociedade.
Em que estágio de desenvolvimento está o Brasil nesse cenário?
O Brasil é um dos países mais sustentáveis em geração de tecnologia. Aproximadamente 60% da energia gerada no Brasil vem de fontes renováveis – as hidrelétricas. O Brasil está muito à frente dos demais nesse sentido, mas é claro, os avanços maiores nessa nova matriz energética virão dos países que estão mais dispostos a investir em infraestrutura, a facilitar o desenvolvimento de carros elétricos e que tenham uma atitude avançada de governo para ajudar a fazer essa revolução acontecer. Para que essa revolução aconteça, precisamos de muito mais parcerias entre governo e setor privado.
Qual país lidera esse movimento?
É difícil citar um país. Os escandinavos e a Austrália, por exemplo, investem muito nisso. Mas vários outros países estão dando importância a este assunto, como a China, que tem investido bastante em fontes renováveis de energia, como a energia solar.
Esse esforço tem a ver com questões como as mudanças climáticas e o Acordo de Paris, ou é o lado econômico que tem incentivado os avanços?
Não, o mundo não está nem aí para as mudanças climáticas. Mas todos sabemos que há problemas muito grandes a respeito do consumo e geração de energia. O que estamos felizes em ver no Instituto Copenhagen é que a sustentabilidade e a energia limpa começam a ser vistas como um ótimo modelo de negócio. A energia solar está cada vez mais barata, assim como outras formas de energia renovável. Passou a ser um bom negócio — que também vai salvar nosso planeta. Ser sustentável está virando um ótimo negócio. Os países que lideram essa transição também estão ganhando economicamente com essa mudança.
E o que falta para que mais empresas passem a enxergar a sustentabilidade como modelo de negócio?
Mais consciência. E acho que isso tem que vir da iniciativa privada, não podemos esperar que os governos do mundo inteiro façam as mudanças necessárias. É necessário que haja uma discussão entre o setor privado e o setor público para criar o novo sistema de infraestrutura de energia que queremos no futuro.
As empresas brasileiras já entenderam isso, ou ainda pensam que a sustentabilidade é apenas um discurso bonito, separado do modelo de negócio, só um custo a mais?
Cada vez mais as empresas estão vendo como isso pode se tornar um modelo de negócios, como isso pode criar um resultado positivo também financeiramente. Mas muitas empresas também apostam no chamado “green washing”, fazem iniciativas pequenas e dizem que agora são completamente sustentáveis. Não dá mais para fazer isso. Ainda há muito a fazer, mas sou otimista, acho que estamos avançando. As empresas estão entendendo que não é só mais um custo chato, mas como algo necessário.
Outra pesquisa do Instituto Copenhagen diz que a tecnologia pode substituir até 60% da força de trabalho atual. Isso deixaria muitas pessoas sem emprego? Como lidar com isso?
Não, pelo contrário. Quanto mais empresas usam a tecnologia e a robótica, mais elas crescem e mais podem continuar contratando. Acho fundamental não olhar para as novas tecnologias como uma ameaça que vai tirar os empregos. A tecnologia vai tirar os trabalhos chatos das mãos dos humanos, e nós vamos mudar a nossa capacidade de trabalhar, fazendo funções muito mais criativas e intelectuais e nos ocupando com coisas mais criativas, que as máquinas não conseguem fazer. Da mesma forma que alguns trabalhos que fazemos hoje serão substituídos por robôs, vão surgir outros empregos, que nem podemos imaginar. Nossa estimativa é de que hoje 5 milhões de pessoas se sustentam só postando e vendendo coisas pela internet. Se você falasse há 50 anos que em 2017 cinco milhões de pessoas se sustentariam só filmando elas mesmas e postando em uma coisa que se chamaria internet, ninguém teria acreditado.
Como a inteligência artificial poderá mudar nossas vidas, e qual será o impacto na economia?
Penso mais na inteligência artificial como uma ferramenta tecnológica, como uma extensão do nosso cérebro. No longo prazo, vai tornar nossas vidas muito mais fáceis. Essa tecnologia vai revolucionar várias áreas, como energia e saúde.
O senhor tem uma visão bastante otimista…
Sim, eu tenho uma visão mais otimista do que pessimista. Eu hoje quero uma inteligência artificial que olhe meus emails e me diga o que é importante, o que eu tenho de fazer e onde tenho que estar em cada momento. É o que toma mais tempo do meu dia, e é muito chato. Daqui a pouco teremos alguma tentativa de fazer isso, que vai ser ruim no começo, mas que vai melhorar com o tempo. Claro que poderemos ter alguns exemplos de mau uso da tecnologia, mas sempre foi assim na história humana. As facas, por exemplo, podem ser usadas para comer ou para fazer coisas muito ruins.
O que as empresas precisam fazer para lidar com esse futuro?
O valor mais importante para as empresas é detectar a mudança muito rápido e conseguir lidar com essa mudança. Os humanos e as empresas que conseguirem se adaptar a essas mudanças e que conseguirem mudar rápido serão líderes.
O Brasil vive uma crise econômica. Isso freou a capacidade de inovação das empresas?
Não, pelo contrário. Uma das coisas que eu percebo nos brasileiros é a abertura ao novo, a curiosidade e a vontade de se reinventar. Quando há uma crise, temos de colocar todas as forças na inovação, porque a única resposta agora é criar novas soluções. Não podemos usar ferramentas antigas para solucionar problemas novos. Por isso precisamos inovar. Especialmente em tempos de crise, inovar é a única saída.
Fonte: Época Negócios
1 – Somos método inovador
Nossa metodologia é eficiente e está baseada em técnicas adotadas pelas mais renomadas universidades do mundo, como Harvard. Apostamos no aluno como protagonista do processo de aprendizagem.
2 – Somos ensino para o presente e para o futuro
No iCEV, você será preparado para as exigências do mercado. No curso de Direito, preparação para a OAB e concursos. No curso de Administração, planejamento de carreira e formação de empreendedores.
3 – Somos professores capacitados
Um time de professores que aliam conhecimento acadêmico e experiência de mercado está lhe esperando para fazer de você o profissional do futuro.
4 – Somos além do básico
Com um tutor em sala de aula, focado em elaborar relatórios, mapas mentais e planos de estudo, você terá aproveitamento máximo nos estudos.
5 – Somos interdisplinaridade
As ações da nossa Escola de Direito Aplicado e da nossa Escola de Negócios e Gestão estarão integradas, provando que o conhecimento é plural, assim como o mercado e você.
“Parece que os negros não têm passado, presente e futuro no Brasil. Parece que sua história começou com a escravidão, sendo o antes e o depois dela propositalmente desconhecidos.”
Quem afirma é o antropólogo Kabengele Munanga, professor do Centro de Estudos Africanos da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências e Humanidades da USP. Não à toa, o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, é baseado na história envolta em mistérios e lendas de Zumbi dos Palmares, escravo que liderou um quilombo em Alagoas no século 17.
Considerado o maior herói do movimento negro brasileiro, Zumbi teria sido assassinado em 20 de novembro de 1695. A data, porém, só foi descoberta em 1970 e só em 2003 foi incluída no calendário escolar.
Ainda assim, é constante a reclamação, por parte de ativistas, de que negros e negras proeminentes na história brasileira continuam sendo deixados de lado nas aulas de História. Conheça alguns deles.
Zumbi dos Palmares
No século 17, Zumbi foi capturado por bandeirantes ainda bebê e entregue ao padre Antônio Melo, em Porto Calvo, região do Rio São Francisco. Sabe-se que ele foi batizado pelo padre com o nome de Francisco, mas a data exata de seu nascimento não é conhecida.
Com 15 anos, Zumbi conseguiu fugir para o Quilombo dos Palmares, atual região de Alagoas. No quilombo – uma das comunidades livres fundadas por escravos que conseguiram fugir dos seus senhores -, o adolescente adotou o nome de Zumbi, que significa “espectro, fantasma ou deus” no idioma quimbundo.
O Quilombo dos Palmares foi o maior das Américas, abrigando cerca de 20 mil habitantes em 11 povoados.
“Zumbi liderou a luta contra a escravidão e reuniu não apenas muitos negros que fugiam das senzalas, mas também indígenas e brancos insatisfeitos com o regime escravista”, disse Kabengele Munanga à BBC Brasil.
Zumbi foi o último líder do Quilombo dos Palmares e chefiou a luta de resistência contra os portugueses, que durou 14 anos e terminou com sua morte, em 1695.
Mesmo carente de armas, o Quilombo dos Palmares tinha uma eficiente organização militar. A comunidade resistiu a 15 expedições oficiais da Coroa.
Na décima sexta expedição, depois de 22 dias de luta, Zumbi foi capturado, morto e esquartejado por bandeirantes. Sua cabeça foi enviada para o Recife, onde ficou exposta em praça pública até se decompor.
Dandara dos Palmares
Assim como Zumbi, não há registros do local nem da data de nascimento Dandara. Acredita-se que ela foi levada para o Quilombo dos Palmares ainda criança. Lá teria aprendido a caçar, lutar capoeira e manusear armas. Foi uma das líderes do exército feminino em Palmares e mulher de Zumbi, com quem teve três filhos.
Depois que o Quilombo foi tomado pelos portugueses,em fevereiro de 1694, Dandara cometeu suicídio para não ser capturada e voltar à escravidão.
Milton Santos
Milton Santos nasceu em 3 de maio de 1926, em Brotas de Macaúbas, na Bahia. Filho de dois professores primários, ele tornou-se um dos geógrafos negros mais conhecidos no mundo.
Sua formação, no entanto, não era em Geografia, e sim em Direito, pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Santos foi o precursor da pesquisa geográfica na Bahia e, na década de 1990, tornou-se o único pesquisador brasileiro a ganhar o Prêmio Vautrin Lud, considerado o Nobel de Geografia. No mesmo período, ganhou um Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura brasileira, pelo livro A Natureza do Espaço.
Após o golpe militar de 1964, o baiano foi perseguido e preso pelo regime, por ter sido representante da Casa Civil na Bahia durante o curto governo de Jânio Quadros. Com ajuda do consulado da França, conseguiu asilo político na Europa.
O geógrafo deu aulas e fundou laboratórios na França, na Inglaterra, na Nigéria, na Venezuela, no Peru, na Colômbia e no Canadá. Ele conseguiu retornar ao Brasil somente nos anos 1980.
Apelidado de “Cidadão do mundo”, Milton Santos recebeu vinte títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da América Latina e da Europa, publicou mais de 40 livros e mais de 300 artigos científicos. Morreu em 24 de junho de 2001.
Machado de Assis
Filho de um mulato pintor de paredes e de uma imigrante portuguesa que trabalhava como lavadeira, Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro. A escravidão foi abolida somente 49 anos após o seu nascimento.
Por causa do preconceito racial, ele teve acesso limitado ao ensino e se tornou autodidata. No seu primeiro trabalho, em uma padaria, aprendeu com a patroa a ler e traduzir em francês.
Aos 17 anos, se tornou tipógrafo na Imprensa Nacional. Passou a colaborar para diversas revistas aos 19 anos e, pouco depois, trabalhou para jornais como Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro.
Machado de Assis só se tornou um escritor conhecido a partir de 1872, com a publicação do romance Ressurreição. Ele foi eleito o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. O livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881, é considerado sua maior obra e uma das mais importantes em língua portuguesa.
O romancista morreu em 29 de setembro de 1908.
Lima Barreto
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro, neto de escravos e filho de professores.
Em 1897, menos de dez anos após o fim da escravidão, ele foi aceito na importante escola de Engenharia do Rio de Janeiro – o único negro da sala. No entanto, ele abandonou a universidade em 1902 para cuidar do pai, que sofria de uma doença mental.
Lima Barreto tornou-se funcionário público para sustentar a família e, nas horas vagas, escrevia reportagens para o jornal carioca Correio do Amanhã, denunciando o racismo e a desigualdade social no Rio de Janeiro.
Um dos principais romances brasileiros, O Triste Fim de Policarpo Quaresma, foi o segundo romance publicado por Barreto.
Ele morreu em 1922, aos 41 anos, considerado louco. Deixou uma obra de dezessete volumes e nunca recebeu nada para escrever nenhum deles.
Seu reconhecimento como escritor veio somente após a morte. Em 2017, foi o homenageado da Feira Literária de Paraty, um dos maiores eventos da literatura brasileira.
Carolina Maria de Jesus
Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914, em Sacramento, Minas Gerais. De família pobre, ela cursou somente os primeiros anos do primário, e se mudou para São Paulo em 1937, onde trabalhou como doméstica e catadora de papel.
Nesse período, ela mantinha consigo inúmeros diários onde relatava o seu dia a dia como moradora da favela do Canindé.
Em 1958, ao fazer uma reportagem no Canindé, o jornalista Audálio Dantas conheceu Carolina e leu seus 35 diários. Dois anos depois, ele publicou um dos diários com o título de Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. A obra vendeu mais de 100 mil exemplares em 40 países e foi traduzida em 13 línguas.
Em 1961, Carolina de Jesus lançou Casa de Alvenaria: Diário de uma Ex-favelada e, no ano seguinte, publicou Pedaços da Fome, seu único romance.
Depois de desentendimentos com editores, em 1969, a escritora saiu de São Paulo e mudou-se para um sítio. Morreu em 1977, aos 62 anos, de volta à pobreza.
Abdias do Nascimento
Neto de escravos, Abdias do Nascimento nasceu em uma família em 1914, na cidade de Franca, em São Paulo. Ele começou a trabalhar aos 9 anos e, para conseguir se mudar para São Paulo, se alistou no Exército.
Nascimento teve que abandonar a instituição, no entanto, ao entrar para o movimento da Frente Negra Brasileira, que realizava protestos em locais públicos contra o racismo.
Em 13 de outubro de 1944, ele criou o Teatro Experimental do Negro, junto com outros artistas brasileiros. Escritores da época, como Nelson Rodrigues, escreveram peças teatrais especialmente para o grupo, que também se dedicou a alfabetizar ex-escravos e transformá-los em atores.
Durante a ditadura militar, Nascimento foi preso e enviado ao exílio. Ele retornou ao Brasil somente em 1981.
Além de ator, teatrólogo e ativista, Abdias Nascimento foi deputado federal pelo Rio de Janeiro logo após o final do regime militar. Na década de 1990, foi eleito senador, sempre com a plataforma da luta contra o racismo.
Ele faleceu em 24 de maio de 2011, aos 97 anos.
Teodoro Sampaio
Quem passa pela movimentada rua Teodoro Sampaio, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, geralmente não sabe a importância do homem que dá nome à via. Filho de uma escrava e de um padre, Teodoro Sampaio nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, em 1855.
Seu pai, o padre Manoel Sampaio, o levou para o Rio de Janeiro criança e o matriculou no regime de internato no Colégio São Salvador. Em 1877, ele se formou engenheiro.
Por anos, ele trabalhou como professor de matemática e desenhista do Museu Nacional para poupar dinheiro e comprar a alforria de sua mãe e irmãos.
Em 1879, Sampaio participou da expedição científica ao Vale do São Francisco para estudar os portos do Brasil e a navegação interior. Ele ajudou a fundar o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, em 1894, e a Escola Politécnica da USP, em 1930.
Morreu no Rio de Janeiro em 1937.
Sueli Carneiro
Aparecida Sueli Carneiro Jacoel nasceu em São Paulo, em junho de 1950. É a mais velha dos sete filhos de uma costureira e de um ferroviário. Doutora em filosofia pela USP, foi a única negra no curso de graduação da Universidade, na década de 1970.
Hoje, ela é uma das mais importantes pesquisadoras sobre feminismo negro do Brasil. Seu nome e ativismo foram relacionados à formulação da política de cotas e à lei antirracismo.
Em 1988, Sueli fundou o Geledés – Instituto da Mulher Negra, uma organização política de mulheres negras contra o racismo e sexismo. É uma das maiores ONGs de feminismo negro do país. Entre os vários serviços prestados pelo instituto, está o de assistência jurídica gratuita a vítimas de discriminação racial e violência sexual.
Ainda em 1988, Carneiro foi convidada para integrar o Conselho Nacional da Condição Feminina. É vencedora de três importantes prêmios sobre feminismo e direitos humanos: Prêmio Benedito Galvão, Prêmio Direitos Humanos da República Francesa e Prêmio Bertha Lutz.
André Rebouças
Neto de uma escrava alforriada e filho de Antônio Pereira Rebouças, um advogado autodidata que se tornou conselheiro de D. Pedro 2º, André Rebouças nasceu em 1838, em Cachoeira, Bahia, em uma família classe média negra em ascensão no Segundo Reinado.
Por causa da posição atípica de sua família para a época, André e seus seis irmãos receberam uma boa educação. O menino e um de seus irmãos, Antônio Rebouças, se tornaram importantes engenheiros e abolicionistas.
Como engenheiro, seu maior projeto foi o da estrada de ferro que liga Curitiba ao porto de Paranaguá, considerado, até hoje, uma realização arrojada.
Como abolicionista, ele criou, junto de Machado de Assis, Joaquim Nabuco e outros abolicionistas importantes da época, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão.
Após o fim da escravidão, no entanto, a monarquia também chegou ao fim. Com a proclamação da República, em 1889, a família de D. Pedro 2º e pessoas ligadas a ele, como a família Rebouças, tiveram que partir para o exílio.
André nunca mais retornou ao Brasil. Em 09 de maio de 1898, deprimido com o exílio, o engenheiro se jogou de um penhasco perto de onde vivia, em Funchal, na Ilha da Madeira.
Algumas capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba, têm avenidas e túneis chamados de Rebouças em homenagem ao engenheiro negro.
Fonte: BBC Brasil
A organização do cérebro humano não é estática. Suas conexões se movimentam o tempo todo, de acordo com a atividade a ser realizada. Foi essa conclusão a que chegou uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Stanford. Durante testes de memória, por exemplo, identificaram que a atividade cerebral ocorreu de forma mais integrada com relação ao estado de repouso. E, quanto maior a rapidez e a precisão na realização da tarefa, mais integrado o cérebro parecia.
Imagine, então, o nível de atividade cerebral durante uma prova de vestibular, em que a pressão e a ansiedade são constantes. “Nesta situação, não apenas o cérebro reage, mas ele se comunica com outros órgãos do corpo, o que denominamos de eixos. Existe o eixo hipotalámo-hipófise-supra-renal, por exemplo, que fica mais ativado frente a uma situação estressante.
Essa ativação leva à produção de noradrenalina, aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e respiratória e há aumento também do cortisol que, em excesso, pode prejudicar, inclusive, a nossa capacidade de memorizar”, explica Flavio Shansis, médico psiquiatra e professor da Graduação em Medicina na Unisinos. Talvez seja por isso que tanta gente tem “branco” no momento da prova.
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De acordo com ele, as áreas ditas mais nobres do cérebro são ativadas durante o vestibular, dentre as quais o corte pré-frontal é bem importante. “Existem áreas mais relacionadas à memória, ao processamento de dados, que são mais estimuladas quando colocadas em demanda.
Estudos mostram que áreas nobres, como o corte pré-frontal, por exemplo, são ativadas quando são desafiadas, e isso é mostrado em exames de neuroimagem funcional. Portanto, provavelmente, no momento de uma prova, essas e outras áreas serão mais demandadas”, explica Shansis. Áreas da memória, como o hipocampo, também podem ser mais ativadas em situações que requeiram evocação de conhecimentos anteriormente adquiridos, que é o caso do vestibular.
E como as conexões cerebrais não são estáticas, é possível aprimorá-las para obter um melhor desempenho no vestibular. A leitura e os exercícios de memória podem não apenas aumentar as conexões, como torná-las mais eficientes. Dormir bem também é fundamental, pois a falta de sono diminui a criatividade, a concentração, o aprendizado e a capacidade de planejar e resolver problemas, deixando o raciocínio lento.
Veja, a seguir, quais partes do cérebro são acionadas durante o vestibular:
Fonte: Revista Galileu
Quando os livros e apostilas não parecem mais o suficiente para sua salvação no vestibular e no Enem, a internet entra em cena para organizar seus estudos e ensinar tudo o que você precisa saber na hora da prova. Com um pouco de foco, os apps e canais do Youtube que separamos nessa lista devem facilitar a rotina de qualquer vestibulando:
1. Ligado no Enem
App com mais de 140 horas de cursos com professores de cursinho preparatório, divididos por matérias do ensino médio. Disponível para Android, iOS, Windows Phone e outros celulares.
2. Me Salva!
Canal de vídeo com aulas curtas sobre os principais temas do vestibular e playlists de “extensivos” para estudar todas as disciplinas do ensino médio.
3. Geekie Games
Com resumos, aulas em forma de vídeo e simulados do Enem, o aplicativo foi desenvolvido para Android e pode ser usado em tablets.
4. Oficina do Estudante
O canal explica como fazer uma boa redação, comenta os livros que caem no vestibular e separa aulas de todas as matérias do ensino médio.
5. App Prova Enem
Criado por uma startup de professores, o app oferece questões divididas por área de conhecimento e organiza um ranking de estudos. Disponível para celulares ou navegação no computador.
6. Descomplica
Vídeos sobre atualidades, dicas de como organizar os estudos e outros temas que costumam cair nas provas do Enem.
7. EstudaVest
Questões e simulados de vestibulares e do Enem, disponível para todos os celulares e também na internet.
8. Aula Livre
Vídeos dinâmicos organizados pelas matérias tradicionais do ensino médio.
9. Youtube Educação
A ferramenta do Youtube ajuda a buscar vídeos e tutoriais de ensino médio e fundamental em português.
10. Edu.app
Dedicado aos estudos do Enem, reúne as principais videoaulas da ferramenta Youtube Edu. Disponível para Android.
11. FGV Ensino Médio Digital
Curso online da Faculdade Getúlio Vargas, com vídeos divididos pelos temas mais comuns em provas de vestibular.
12. O Matemático
Matemática, física, estatística e tudo o que você tem dificuldade de entender sobre números.
13. Aula De
Todas as matérias do vestibular ensinadas em vídeo por um time animado de professores.
Fonte: Revista Galileu
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