O crime de injúria racial é espécie do gênero racismo. Portanto, é imprescritível, conforme o artigo 5º, XLII, da Constituição. Esse foi o entendimento firmado nesta quinta-feira (28/10) pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, por oito votos a um. Ficou vencido o ministro Nunes Marques.
Uma idosa, atualmente com 80 anos, foi condenada por injúria racial a um ano de reclusão e dez dias-multa pela 1ª Vara Criminal de Brasília por ter chamado uma frentista de um posto de combustíveis de “negrinha nojenta, ignorante e atrevida”. A defesa pediu a extinção da punibilidade pelo transcurso de metade do prazo prescricional, pois a ré tem mais de 70 anos. O Superior Tribunal de Justiça negou, considerando o delito imprescritível. A defesa então impetrou Habeas Corpus no STF.
STF
Em novembro de 2020, o relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela equiparação da injúria racial (artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal) ao crime de racismo (previsto pela Lei 7.716/1989). Portanto, entendeu que não há como reconhecer a extinção da punibilidade a acusados por injúria racial. Afinal, o artigo 5º, XLII, da Constituição, estabelece que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”.
O ministro Nunes Marques abriu a divergência, sob argumento de que as condutas dos crimes são diferentes e que a imprescritibilidade da injúria racial só pode ser implementada pelo Poder Legislativo. “No crime de injúria, o bem jurídico protegido é a honra subjetiva, e a conduta ofensiva se dirige à dela. Já no crime de racismo, o bem jurídico tutelado é a dignidade da pessoa humana, que deve ser protegida independente de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, disse Nunes Marques, em dezembro de 2020. O julgamento foi interrompido na época por pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.
Em voto-vista apresentado nesta quinta, Alexandre seguiu o relator. O ministro apontou que é objetivo fundamental da República Federativa do Brasil “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (artigo 3º, IV, da Constituição). Além disso, o país deve pautar suas relações internacionais pelo “repúdio ao terrorismo e ao racismo” (artigo 4º, VIII, da Constituição). E o artigo 5º, XLII, da Carta Magna, determina que o racismo é crime inafiançável e imprescritível.
De acordo com Alexandre, a Constituição considera inafiançável e imprescritível a prática do racismo, não apenas de um tipo penal nomeado “racismo”. E isso vale tanto para o crime da Lei 7.716/1989 quanto para a injúria racial.
“Referir-se a alguém como expressões preconceituosas, como ‘negrinha nojenta, ignorante e atrevida’, foi uma manifestação ilícita e preconceituosa em razão da condição de negra da vítima. Então houve um ato de racismo”, declarou o ministro.
Alexandre de Moraes lembrou que Brasil tem o objetivo de combater o racismo
Essa interpretação permite uma efetivação plena do combate ao racismo no Brasil, avaliou Alexandre. “Somente assim poderemos atenuar esse sentimento de inferiorização que as pessoas racistas querem impor às suas vítimas”.
O entendimento foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.
Barroso destacou os efeitos sociais do racismo, reproduzido não só em ofensas, mas também em atos cotidianos, sem que muitos tenham consciência disso. “Estamos todos precisando passar por um processo de reeducação nessa matéria”, disse.
Cármen Lúcia opinou que, mesmo no caso de injúria racial, a vítima não é apenas a pessoa ofendida, mas toda a humanidade.
Lewandowski declarou que o racismo não se limita às condutas previstas pela Lei 7.716/1989. E o presidente do STF, Luiz Fux, ressaltou que a jurisprudência sobre o tema vem se desenvolvendo no sentido de conferir proteção ampla às vítimas de racismo.
O ministro Gilmar Mendes não participou do julgamento.
Decisão elogiada
Silvio de Almeida, presidente do Instituto Luiz Gama, elogiou a decisão do Supremo. Conforme Almeida, “apesar de o Direito Penal ser um instrumento bastante limitado para o enfrentamento do racismo, a decisão do STF foi acertada e com isso será possível que as ofensas de cunho racista tenham o tratamento adequado por parte do sistema de Justiça do Brasil”.
“A decisão do STF reafirma a posição do STJ que firmou o entendimento de que a injúria racial é uma modalidade do crime de racismo e portanto não pode estar sujeito aos prazos decadenciais que incidem sobre os crimes contra honra, subordinando-se ao inciso XLII do artigo 5º da Constituição Federal que estabelece que ‘a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível’. A decisão é acertada, sobretudo porque em muitos casos havia a desclassificação do delito de racismo para injúria racial e, neste caso, invariavelmente era reconhecida o decurso de prazo decadencial, o que resultava, na prática, na impunidade do ofensor, uma vez que não não poderia haver condenação neste caso”.
Vazamento de dados podem ocasionar prejuízos financeiros, à reputação e segurança
Vamos falar sobre privacidade e proteção de dados pessoais. Pra introduzi-los no tema, vamos entender um pouco sobre a importância de preservar a nossa privacidade.
Uso indevido dos dados
A coleta, uso e divulgação indevidas dos nossos dados pessoais podem nos trazer diversos prejuízos, dentre eles pode ocasionar perdas em relação a nossa privacidade, a privacidade dos nossos amigos e familiares.
Pode, inclusive, facilitar o furto da nossa identidade com a possibilidade da abertura de contas fantasmas, transferências bancárias e perdas financeiras.
Através também do uso indevido dos nossos dados pessoais, é possível que os usuários tenham acesso aos nossos e-mails, às senhas que podem ocasionar em prejuízos à reputação. Então, por isso, é importante um olhar atento à privacidade dos dados pessoais.
Mega vazamentos
Reportagem do Tecnoblog
Nos últimos anos aconteceram diversos vazamentos de dados, também chamados de mega vazamentos de dados, eles foram amplamente anunciados pela imprensa. É uma preocupação constante que tem se mostrado no Brasil, em decorrência dessa falta de segurança nos dados foi aprovada uma legislação chamada de Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.
A preocupação que se dá vem em razão da possibilidade de estarmos recebendo, inclusive, propagandas direcionadas em razão do uso indevido de dados pessoais, além da possibilidade de perda de reputação, uma perda financeira, ou mesmo risco a segurança física.
LGPD
Com a falta de segurança o Brasil estava perdendo a possibilidade de realizar acordos financeiros com outros países. Isso porque a legislação europeia é anterior à legislação brasileira. A Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil ela se inspira no GDPR, que é o regulamento europeu desde 2018. No Brasil, somente em 2020 foi aprovada a lei e sendo possível a aplicação de multa somente agora em 2021 com a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais.
A Lei Geral de Proteção de Dados reúne alguns fragmentos de legislações anteriores que já tínhamos no nosso país como por exemplo o Marco Civil da Internet e o próprio Código de Defesa do Consumidor, de forma que traz uma maior proteção ao tratamento desses dados pessoais.
Encarregado de dados
Essas regras contidas dentro da LGPD, devem ser observadas por empresas públicas e empresas privadas, sejam elas de pequeno porte ou empresas maiores.
O que temos na atualidade é uma discussão no âmbito da autoridade nacional de proteção de dados quanto à facilitação da adaptação da LGPD às micro e pequenas empresas. Porque surge com a LGPD a figura do encarregado de dados, nesse ponto também já podemos perceber que surge um novo mercado no Brasil para outros profissionais que desejam se adequar a LGPD em aplicá-las no âmbito das empresas.
O que são os dados pessoais?
É qualquer dado que é possível nos identificar, como por exemplo: nome, RG, CPF, endereço. A lei trouxe uma preocupação especial aos chamados dados pessoais sensíveis, que são aqueles capazes de causar algum tipo de discriminação – dados relacionados à vida sexual, saúde, convicções políticas, filosóficas e religiosas, como os próprios dados biométricos.
As empresas que não se adequarem a Lei Geral de Proteção de Dados, poderão sofrer diversas penalidades, entre elas advertência, impossibilidade de tratar os dados coletados, ou mesmo penalizadas com multa que pode chegar a R$ 50 milhões por infração. A multa prevista pela LGPD vai até 2% do faturamento da empresa.
Esse conteúdo foi produzido por Michelle Melo – Advogada e Mestre em Direito pela PUC-Minas
Oratória é a arte de falar em público de uma forma clara, objetiva e estruturada. Você é daqueles que treme na hora de fazer uma apresentação ou é dos que fala pelos cotovelos e adora um palco?
Seja sincero: de 0 a 10, qual nota você dá para a sua oratória? Apesar de parecer simples, falar em público é uma tarefa difícil para muitas pessoas. E as razões são diversas, como timidez, dicção falha e até mesmo medo, fobia.
Dicas de oratória: Júlio César discursando
A verdade é que a oratória é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida. O profissional que consegue dominar a oratória é capaz de persuadir e de transmitir credibilidade para as pessoas que o ouvem.
Aquele que tem boa oratória tem grandes chances de se destacar no mercado. Essa pessoa estará mais preparada para entrevistas de emprego, apresentação de um projeto ou de um relatório na empresa, liderar uma reunião, convencer um cliente, negociar, vender e muito mais.
A boa oratória é uma característica que reflete uma personalidade forte, segura e confiante.
O que é oratória?
Em 1963, Martin Luther King Jr proferiu um discurso em favor dos direitos civis e da igualdade para os negros nos Estados Unidos.
Mundialmente conhecido como “Eu tenho um sonho”, o apelo do ativista político marcou a história e hoje inspira aqueles que buscam por direitos iguais, se tornando um dos maiores exemplos de oratória.
Portanto, a oratória pode ser definida como a habilidade de falar em público. Mas só isso não basta. Assim como Luther King, é preciso ser assertivo, persuasivo e envolvente.
Quem tem o domínio da oratória pode facilmente usá-la a seu favor. Ela é uma ferramenta poderosa para convencer e entreter determinado público, não importando se são uma ou 10 mil pessoas. Uma oratória bem executada faz valer as ideias do orador. Mas, para envolver o ouvinte e convencê-lo de seu ponto de vista, é preciso compreender algumas técnicas de oratória.
Confira 5 dicas de oratória
Conheça seu público
Você sabe com quem está falando? Conhecer o ouvinte é fundamental para que você possa adaptar o seu discurso à linguagem dele e ter boa oratória.
Em uma apresentação de relatório para os executivos de uma empresa, por exemplo, é melhor adotar uma fala mais formal.
Mas se os seus receptores são adolescentes, pode ser interessante fazer uso de uma linguagem mais informal, despojada e bem-humorada na oratória.
Conheça o assunto a ser tratado
Você sabe do quê está falando? Ter total conhecimento sobre o assunto abordado é imprescindível para ter uma boa oratória. Porém, o nervosismo pode te atrapalhar e fazer com que você esqueça o que tem a dizer.
Portanto, elabore um roteiro de apresentação contendo os principais tópicos a serem abordados. Isso te dará maior confiança durante a fala e melhor oratória.
Estabeleça contato visual
Olhar para quem se fala é uma das dicas de oratória mais importantes. Ao fazer isso, você transmitirá confiança e fará com que o ouvinte se relacione com o que está sendo dito.
Quando todos olham para o orador e ele não retribui o olhar, a conexão esfria e o interesse se perde.
Mas lembre-se: não encare. O ideal é percorrer o olhar pela plateia para que todos possam se sentir incluídos.
Sintetize o que vai dizer
Menos é mais. Sempre.
Fazer uso de um discurso longo e com muitos detalhes (muitas vezes irrelevantes) não é uma boa ideia de oratória. Isso fará com que o público se desinteresse pelo assunto.
O ideal é ser objetivo e claro para ter uma boa oratória. A intenção é fazer com que os ouvintes entendam a mensagem e se convençam do que está sendo dito.
Evite vícios de linguagem
“Né”, “tá”, “ok”, “daí”, “tipo assim”… Os vícios de linguagem são inúmeros e precisam ser evitados durante a oratória.
Essas palavras não agregam valor a sua apresentação e podem transmitir falta de confiança na fala, tornando-a chata e repetitiva.
Em meio às denúncias de ex-funcionários, consequências de uma pane global e investimentos no metaverso, o Facebook deverá mudar o nome da empresa para reposicionar a marca. A alteração teria sido confirmada por uma fonte interna da empresa ao site “The Verge”. De acordo com a publicação, o novo nome da empresa de Mark Zuckerberg é guardado em segredo até mesmo entre as pessoas que ocupam os cargos mais altos do Facebook. A previsão é de que anúncio ocorra em 28 de outubro, durante a Connect, conferência anual da companhia.
A mudança quer refletir a nova obsessão da empresa: construir um metaverso, mundo digital em que as pessoas podem usar diferentes dispositivos para se mover e se comunicar usando avatares. A expectativa é de que o novo nome tenha relação com Horizon, que denomina a versão em realidade virtual do Facebook. A fonte ainda explicou ao The Verge que a intenção é posicionar o aplicativo do Facebook como só um dos produtos do conglomerado, que controla também o Instagram, o WhatsApp e a empresa de realidade virtual Oculus. Um porta-voz do Facebook não confirmou a mudança ao The Verge.
Mundo ‘metaverso’
A maior rede social do mundo tem investido forte em realidade virtual e realidade aumentada, de óculos a pulseiras. O Facebook injetou mais de 50 milhões de dólares (R$ 278 milhões) e tem mais de 10 mil funcionários atuando na construção de produtos que permitam que as pessoas explorem o espaço virtual do tal metarverso.
A empresa aposta que visores de realidade virtual e aumentada serão tão populares quanto os celulares atuais, e, por isso, ela quer sair na frente e ser reconhecida como uma companhia de metaverso, e não apenas de rede social.
O Tribunal do Júri é conhecido popularmente como o local em que “vale tudo”. Ou seja, o plenário aceita música, poesia, encenação, maquete, vídeos e muito mais, desde que cumpridos os requisitos legais para a defesa do réu. Ainda, até então, poderia ser alegada qualquer tese defensiva, visando a plenitude de defesa. Ocorre que, assim como a sociedade e a cultura passam por mutações, o Júri também deve acompanhar tais processos sociais, ainda que sem alteração legislativa expressa. A ideia aqui não é discutir a constitucionalidade ou não do Júri, bem como suas alterações, mas sim trazer o que ainda é aceito em plenário e o que a sociedade – Conselho de Sentença – não mais admite.
Tribunal do Júri
A exemplo disso, no mês de março do corrente ano (2021), o Supremo Tribunal Federal, julgou na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779, a inconstitucionalidade da tese da legítima defesa da honra, com decisão unânime, por entender que esse argumento viola os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da proteção à vida e da igualdade de gênero, corroborando com a naturalização e a perpetuação da cultura de violência contra a mulher.
Veja-se que tal vedação abrange não somente os atos da sessão plenária, mas inclusive a fase pré-processual e processual, vedando que autoridade policial, a acusação e o magistrado utilizem a legítima defesa da honra como argumento, direta ou indiretamente, sendo inviável qualquer argumento que possa até mesmo induzir a aplicação da tese em comento.
Mesmo que estivéssemos no campo da análise da culpabilidade do agente, o art. 28 do Código Penal afasta a possibilidade da emoção ou da paixão excluírem a imputabilidade penal, impedindo assim que o julgador pudesse absolver aquele que impelido por ciúme viesse a praticar o ilícito penal.
Ou seja, se desde 2015 existe na legislação brasileira o feminicídio (art. 121, §2º, inc. VI e VII e §2º-A do CP), o qual dá nome e representa a morte da mulher por condição do sexo feminino, como seguir permitindo que seja alegada em plenário a legítima defesa da honra? Como permitir o sentimento de posse, de superioridade, de masculinidade que essa tese carrega consigo? A sociedade já não suporta mais esse tipo de justificativa para barbáries vistas diariamente em um país em que a violência contra a mulher cresce desenfreadamente. Tanto é verdade que, na capital Gaúcha, criou-se uma vara especializada para julgamentos de feminicídios e tentativas de feminicídios (4ª Vara do Júri). A que ponto chegamos.
A cada plenário do Júri, visamos abordar sim todas as teses possíveis e capazes de desencadearem bons resultados aos réus, mas sempre com lealdade, verdade e respeito aos princípios constitucionais, nos moldes do que o Conselho de Sentença é capaz de absorver e interpretar com base nas suas intimidades – íntima convicção. Ainda que o exercício da empatia seja fundamental para os julgamentos, não mais são aceitos discursos de ódio e de machismo que vulnerabilizam mulheres (ocorria muito em casos de morte de prostitutas).
Em que pese a tese em análise não tenha respaldo legal ou constitucional, foi admitida em diversos julgamentos como uma resposta de (in)tolerância da sociedade ao ato agressivo daquele que mantém ou já manteve relacionamento familiar com a vítima, o que vinha ocorrendo há mais de 40 anos! É evidente que isso não pode mais ser admitido. Ainda, é importante frisar que o STF entendeu que a absolvição do agente com alicerce na legítima defesa da honra não é possível nem mesmo pelo quesito genérico de absolvição. Dessa forma, caso ocorra tal situação, deverá o tribunal, mediante recurso acusatório, anular a decisão do Conselho de Sentença, sob fundamento da decisão ser manifestamente contrária à prova dos autos.
É evidente que o direito não acompanha os fatos sociais, de modo que, conforme a sociedade evolui, a legislação e os posicionamentos dos tribunais devem modificar-se, buscando alcançar a evolução do seu povo. É o que ocorre com o reconhecimento da inconstitucionalidade da legítima defesa da honra. A luta diária pelo respeito à integridade e vida da mulher foi ouvida e a decisão consiste em salutar avanço.
Por fim, é necessário lembrar que os jurados representam a sociedade e a sociedade representa a cultura vigente, que, atualmente, busca cada vez mais a igualdade por direitos, independente do gênero, classe ou raça. E essa igualdade deve ser levada ao plenário por nós, tribunos do Júri, porque não – mais – vale absolutamente tudo no Tribunal do Júri.
Aqui estão informações importantíssimas sobre empreendedorismo. Para empreender, você tem que entender as competências dos empreendedores, das pessoas que têm alta performance no mundo dos negócios. Então é relevante demais que você precisa, você que quer empreender, ou já tem um negócio precisa desenvolver ainda mais as habilidades.
Quais são essas habilidades?
Tem que ser determinado, ser focado, ser equilibrado racionalmente e emocionalmente, tem que entender de pessoas, de números. Então empreender exige muito conhecimento, e falando em conhecimento, é muito importante entender isso como empreendedor. O empreendedor que realmente quer ter resultado, ele vai entender sobre o assunto, não só na parte pessoal, mas também na parte de negócios, na parte de mercado.
Mudanças de mercado
Falando em mercado, temos visto mudanças muito grandes nos últimos 12 meses, principalmente decorrente desse processo de pandemia. Os negócios se tornam cada vez mais digitais, as pessoas buscam cada vez mais inova e mudar. É muito importante entender essa dinâmica e como se posicionar como dono de um negócio ou de um futuro negócio. Se você vai empreender é imprescindível entender que o mercado lá fora é muito nervoso, é muito dinâmico e vai exigir que você compreenda como é que a coisa acontece.
Estude sobre seu negócio
Busque informações de negócios, não basta só pensar “ah, vou abrir um negócio, tenho algumas competências e habilidades e vai dar certo”, não… tem que entender isso como uma conjuntura maior. É muito importante estudar e entender sobre gestão sobre empreendedorismo, pra ter maiores possibilidades de bons resultados.
Temos as habilidades emocionais, as habilidades socioemocionais, as habilidades técnicas. Quanto mais você faz investimento pra se tornar melhor em cada uma dessas dimensões, mais preparado você vai para o mercado, porque o mercado está cheio de concorrentes e eles estão se preparando, a todo momento inovando e mudando.
A dinâmica é nervosa
Você vai enfrentar outros empreendedores, que são seus concorrentes, você tem que ir preparado para poder exatamente conseguir vencer essa batalha de inovação, mudanças, tecnologia. O ponto chave: nós temos aqui no Brasil muitas empresas de sucesso, muitos casos de empreendedorismo de sucesso, como Magazine Luiza, que é liderado por uma mulher incrível, que tem uma história fantástica, temos a Chilli Beans, do Caito Maia, empreendedores como o Jorge Paulo Lemann que tem uma história incrível e tem várias empresas numa holding.
Muita gente fala “ah, não vou empreender porque é desafiador”, é desafiador, mas é interessante quando você conhece e tem bons resultados. Se inspire nas histórias deles, entenda o que foi que eles fizeram, o que eles aprenderam.
Esse conteúdo deste artigo foi produzido pelo professor Me. Thiago Rodrigo, coordenador do curso de Administração do iCEV
Envolver o seu público-alvo pode melhorar os resultados e ajudar a sua marca. Com os exemplos de marketing interativo que reunimos nesta postagem, você se inspirará para criar suas próprias experiências.
Aumentar o envolvimento do seu público-alvo pode melhorar os seus resultados e ajudar a sua marca a se destacar. Com os exemplos de marketing interativo que reunimos neste post, você poderá se inspirar para criar as suas próprias experiências.
No mundo digital de hoje, é mais importante que nunca se destacar em meio à multidão e impressionar o seu mercado-alvo.
Isso porque se você não fizer todo o possível para se diferenciar, será colocado de lado.
É por isso que o marketing interativo é tão útil.
Ele não apenas chama a atenção de seus clientes e leads, mas também possibilita que a sua marca mostre o seu lado criativo.
Neste post, vamos falar sobre esse tipo de marketing digital e por que ele é tão importante.
Além disso, traremos alguns exemplos de marketing interativo que a equipe da Rock Content considera alguns dos melhores.
O que é marketing interativo?
Marketing interativo é qualquer tipo de marketing que possibilita ao seu público interagir com o conteúdo escrito ou visual.
Isso pode ser algo tão simples como um quiz online ou envolvente como uma experiência multimídia presencial.
O motivo pelo qual esse tipo de marketing vem ganhando popularidade é que ele exige que a sua buyer persona dê um passo à frente e se envolva com a sua marca.
Isso significa que, em vez de apenas ler um post de blog ou ver a descrição de um produto, as pessoas têm a opção de usar seu tempo e ação em troca do valor que você está oferecendo mediante o seu conteúdo interativo.
➤ Por exemplo, talvez você queira atrair um comprador específico para o seu e-commerce.
Para despertar a sua atenção, você oferece um cupom de 15% de desconto para quem responder a um questionário de cinco perguntas sobre as preferências de produto.
Enquanto você coleta ativamente dados sobre o seu comprador ideal, ele recebe o desconto ao concluir o questionário. É uma situação em que todos ganham!
Mas os quizzes online não são a única maneira de atrair clientes.
Existem diversos outros meios, como infográficos, apresentações de slides, jogos, transmissões ao vivo, vídeos, áudio e muito mais.
Resumindo: o marketing interativo rompe o status quo e convida o seu público a se envolver com sua marca em troca de algo de valor.
O que torna o marketing interativo especial?
O marketing interativo é especial porque não há limites para o que você pode fazer.
Com uma equipe criativa, você pode tornar quase todas as campanhas de marketing tradicionais em uma experiência que ajuda a destacar sua marca.
O envolvimento do cliente é muito importante e as empresas que adotam uma abordagem interativa muitas vezes veem um nível significativamente mais elevado.
Por quê? Você está orientando o cliente por meio de ações que quer que execute, em vez de esperar que ele faça isso por conta própria.
Marcas que são capazes de criar esses tipos de campanhas interativas também costumam ter muito mais seguidores fiéis.
A razão por trás disso pode variar, mas o consenso geral é que campanhas de marketing memoráveis ficam com os consumidores por mais tempo, o que facilita lembrar o nome da empresa ao procurar um determinado produto ou serviço.
Os 11 melhores exemplos de marketing interativo
Agora que você já sabe o básico do que é marketing interativo e os benefícios de trabalhar com ele, vamos nos aprofundar com alguns exemplos de empresas que estão executando-o corretamente.
Aqui estão 11 exemplos favoritos de marketing interativo da nossa equipe da Rock Content.
1. Experiência musical interativa — Clash Up by Eko
Dar ao público uma maneira de brincar com música ou recursos multimídia é quase sempre um sucesso.
A razão disso é que ele oferece aos indivíduos uma maneira de passar o tempo sendo criativos, o que, por sua vez, cria melhor reconhecimento da marca.
Nós adoramos como o Clash Up by Eko lançou uma página interativa permitindo aos usuários criarem mixagens de diferentes artistas, de vários gêneros, em uma única faixa.
Não foi apenas uma excelente promoção para as suas várias séries multimídia, mas também deu um reconhecimento adicional aos artistas que estavam utilizando a experiência interativa.
2. Realidade virtual — Santa Sleigh Ride da Coca-Cola
Quem disse que as experiências interativas estão limitadas apenas ao acesso à web?
A Coca-Cola já é um nome conhecido, mas eles começaram a entreter famílias durante a temporada de férias de 2015, oferecendo um passeio de trenó interativo com o bom velhinho.
O público pôde acessar o conteúdo usando um dispositivo Oculus, um headset que permite que os usuários vejam muito dos conteúdos de realidade virtual.
A coisa toda foi um sucesso — tanto para a marca de refrigerantes quanto para a Oculus.
O melhor de tudo foi que a ação foi memorável para aqueles que participaram e provavelmente pegarão uma lata de Coca na próxima vez que precisarem matar a sede.
3. QR codes em locais públicos — L’Oréal Mobile Taxi Shops
Quando se trata de marketing interativo, o QR Code é um dos métodos mais simples e eficazes de usar.
A L’Oréal arriscou ao criar uma experiência chamada Mobile Taxi Shops. Eles adicionaram QR Codes especificamente no interior dos táxis de grandes cidades.
Quando um consumidor escaneava o código com um smartphone, ele era levado a uma página de download de um aplicativo de e-commerce.
A marca obteve enormes resultados que levaram à expansão de uma campanha de marketing semelhante em outras áreas de alto tráfego.
4. Chatbot — Alexa
É difícil imaginar a Alexa da Amazon como um chatbot, mas isso é o que ela é essencialmente para a mega varejista on-line.
Quando um cliente faz uma pergunta sobre um produto específico, ela oferece conselhos e opções para comprar aquele item com comandos de voz.
Esse é um bom exemplo de como o marketing interativo está se tornando uma parte envolvente de nossa vida cotidiana.
O que começou como uma forma de aumentar as vendas para a Amazon, agora é parte integrante de como administramos nossas casas, nos mantemos organizados e nos envolvemos com a inteligência artificial em todas as interações cotidianas.
5. Evento virtual — Retomada da NBA durante o lockdown
Para muitas empresas, a pandemia foi um grande catalisador para o envolvimento em eventos virtuais.
No entanto, a forma como o basquete profissional fez isso foi um excelente exemplo de como dar aos clientes-alvo uma experiência interativa e, ao mesmo tempo, manter a marca viva.
Utilizando a plataforma Microsoft Teams, eles foram capazes de oferecer aos fãs uma maneira de assistir aos jogos da NBA ao vivo enquanto eles aconteciam.
Em troca, imagens ao vivo da webcam dos torcedores foram transmitidas nas arquibancadas para dar aos jogadores a sensação de jogar na frente de uma multidão real.
Durante um momento complexo que poderia ter dificultado a interação com seus times favoritos, os fãs tiveram uma experiência interativa memorável.
6. Ebook interativo — Think City da IBM
Ler um relatório de uma empresa de tecnologia pode ser algo difícil.
Na verdade, mesmo aqueles que realmente gostam dessas coisas, às vezes ficam um pouco entediados.
É por isso que o Think City da IBM é um exemplo incrível de conteúdo interativo.
Usando animações e um caminho interativo, o público pode selecionar diferentes setores clicando nos prédios ilustrados.
Nesses caminhos, existem milhares de informações excelentes sobre como a empresa está ajudando a tornar esses nichos um lugar melhor.
É uma maneira muito legal de pegar o que poderia ser um simples ebook em texto e transformá-lo em algo a mais.
7. Treinamento — Canva’s Design School
Sempre há algo que o seu cliente-alvo adoraria experimentar usando o seu produto, mas ele simplesmente não tem certeza de como chegar lá.
O Canva tem feito um excelente trabalho ao combinar marketing interativo com uma abordagem educativa por meio de sua Design School.
Com diversos cursos diferentes, a empresa oferece treinamento de design gráfico gratuito para todos os que desejam aprender.
Além disso, eles deixam claro que as técnicas não se destinam apenas ao uso em sua plataforma. Em vez disso, eles se aplicam a todo o meio.
No entanto, eles oferecem incentivos para aqueles que preferem usar sua ferramenta para facilitar.
Essa é uma ótima combinação realmente memorável para a maioria das buyer personas.
8. Experiência interativa personalizada — MyHeritage’s Deep Nostalgia
Todos nós temos alguém em nossas vidas de quem sentimos muita falta — seja um pai, avô, amigo, ou quem quer que seja importante para nós.
O MyHeritage pegou este conceito unificador e o transformou em uma fantástica experiência de marketing interativo.
Os usuários são incentivados a criar uma conta e fazer upload de fotos de seus entes queridos.
Em troca, a imagem fica animada.
Para aqueles que podem estar há décadas sem ver um ente querido em forma de vídeo, essa pode ser uma experiência muito comovente e memorável.
9. Show interativo — Pokémon Day com Post Malone
O que acontece quando você combina uma das maiores marcas de animação do mundo com uma estrela internacional da música?
A equipe do Pokémon fez exatamente isso ao criar um show interativo especial para promover o seu vigésimo quinto aniversário.
No entanto, esse não foi apenas o lançamento de um vídeo.
Houve todo um evento de transmissão ao vivo com o cantor como personagem de desenho animado, enquanto outros famosos monstros digitais da marca agraciavam a tela.
Para as crianças e aqueles que estão prontos para relembrar uma grande parte de sua infância, esse foi um evento imperdível.
10. Sugestões de produtos personalizados — Quiz interativo do Yummly
Para ajudar os usuários a encontrar as receitas certeiras com base no gosto pessoal, o site de comida criou um quiz interativo.
Os participantes têm a opção de selecionar seus tipos de culinária favoritos e, em seguida, responder a uma série de perguntas.
Depois, ele gera uma lista com os melhores resultados da plataforma de receitas que certamente irão agradar os paladares.
Claro, o melhor aspecto de tudo isso é que o Yummly não tem apenas algumas opções.
Eles realmente mergulham fundo nas sugestões que vão muito além dos pratos tradicionais e nível de habilidade culinária para oferecer aos usuários uma combinação que com certeza vão adorar.
11. Infográficos interativos — Ion by Rock Content
Claro, temos que mencionar nosso próprio Ion by Rock Content nesta lista.
Não estamos dizendo que somos tendenciosos, mas particularmente amamos como essa parte de nossa equipe é capaz de criar infográficos incríveis que incluem elementos interativos para melhor engajamento.
Desde itens básicos como cronogramas a elementos que incluem vídeo, quizzes e muito mais, as páginas de infográfico estão longe de ser chatas.
E são uma ótima maneira de garantir que as informações mais importantes de uma marca sejam claras e concisas.
Conclusão: esses exemplos de marketing interativo inspiraram você?
Como você pôde verificar, o conteúdo interativo é uma excelente opção para garantir que as suas campanhas de marketing se destaquem das demais.
Quer você o esteja usando para testar seu público para melhorar o reconhecimento da marca ou apenas para sair na frente da concorrência, dar aos usuários algo para se envolver é uma forma infalível de obter bons resultados.
O problema não é a EaD, mas a falta de regulação e fiscalização, que tem permitido a operação de instituições com foco no lucro
Circula a notícia de que tramitam no MEC, em fase final, vários pedidos de autorização de cursos de Direito na modalidade a distância (EaD). Esses processos teriam recebido avaliações favoráveis, realizadas virtualmente pelo Inep. Durante a pandemia, as avaliações in loco teriam sido simplificadas, com a substituição por entrevistas online e verificação das instalações por câmeras. Dessa forma caminham para a abertura de milhares de vagas, que concorrerão com a já abundante oferta no ensino jurídico presencial.
Reagindo a essa perspectiva preocupante, vozes da área jurídica pronunciaram-se contrariamente, alegando que o ensino a distância rebaixaria a qualidade da formação. O argumento procede, mas por razões mais profundas que aquelas que vêm sendo invocadas. A educação a distância vem sendo utilizada há décadas em todo o mundo com excelentes resultados, quando oferecida com seriedade e responsabilidade acadêmica. O grande problema no Brasil não é a EaD, em si, mas a falta de regulação e fiscalização, que tem permitido a operação de instituições com foco principal no lucro, sem compromisso com a qualidade da oferta.
Em relação à regulação da EaD, o MEC havia estabelecido exigências que permitiam acompanhamento estatal, tais como polos presenciais com estrutura mínima. Mas elas vêm sendo seguidamente relaxadas. Desde 2017, o credenciamento especial para EaD e a autorização de novos cursos foram facilitados e passou a ser permitida a criação de novos polos sem vistoria prévia (Decretos nº 9.235/17 e 9.057/17 e Portaria MEC nº 11/2017). Se a educação superior já tinha virado um negócio, com a EaD alargada pelo afrouxamento dos freios regulatórios, o negócio escalou exponencialmente, sem qualquer garantia de qualidade.
As matrículas no ensino superior cresceram, no Brasil, de 2,37 para 8,6 milhões em vinte anos, de 1999 e 2019. Isso é positivo e segue tendência observada nos países desenvolvidos nas últimas décadas, que elevaram a escolaridade de sua população buscando aumentar a produtividade no trabalho. Além disso, trata-se de meta prevista no Plano Nacional de Educação, tanto o de 2014 (Lei n. 13.005), como o anterior, de 2001 (Lei n. 10.172). O problema, portanto, não está na expansão, mas no fato que ela vem sendo feita, na maioria dos casos, à margem de qualquer garantia de qualidade.
O crescimento das matrículas no período recente revela outro componente alarmante da educação mercantilizada: a crescente cartelização do setor privado. Dos 6,5 milhões de matrículas (76,1% do total) que o sistema privado oferece, mais da metade (53%) está concentrada em apenas 10 grupos empresariais do setor educacional, como demonstra a tabela 1.
Tabela 1: Matrículas, novos ingressos e número de instituições privadas de educação superior (IES) em 2019
2019
Matrículas (milhões)
Matrículas %
Novos ingressos(milhões)
Novos ingressos%
Número de IES
Número de IES%
Setor privado
10 maiores grupos
3,46
52.8%
1,96
63.6%
307
13.2%
Outras IES privadas
3,09
47.2%
1,12
36.4%
2.021
86.8%
Total do setor privado
6,55
100%
3,08
100%
2.328
100%
Fonte: Levantamento dos autores com base nos microdados do Inep (Censo da Educação Superior 2019)
Esse processo continua em marcha. Contabilizadas as recentes aquisições, apenas 4 grupos privados (Kroton, Unip, Uniasselvi e Estácio) detêm cerca de 33% do total de alunos matriculados no ensino superior privado do país. E a estratégia de cartelização está inequivocamente correlacionada à utilização de EaD. Um indicador disso é que 76,3% do total de alunos matriculados em EaD no país em 2019 estavam concentrados em IES desses 10 maiores grupos educacionais.
Na área de Direito, em que 90% dos alunos frequentam instituições particulares, ainda não são oferecidos cursos na modalidade EaD. Mas o ensino presencial é igualmente cartelizado, com um terço dos estudantes de Direito das IES particulares matriculados em apenas 8 grupos privados, como mostra a tabela 2.
Tabela 2: Matrículas, novos ingressos e número de IES no curso de Direito em 2019
2019
Matrículas(milhares)
Matrículas %
Novos ingressos (milhares)
Novos ingressos%
Número de IES
% Número de IES
Setor privado
8 grupos privados
257,1
34,2%
97,3
40,9%
240
21,0%
Outras IES privadas
495,6
65,8%
140,8
59,1%
902
79.0%
Total do setor privado
752,7
100%
238,1
100%
1,125
100%
Fonte: Levantamento dos autores com base nos microdados do Inep (Censo da Educação Superior 2019)
Na estratégia de expansão lucrativa, os cursos de Direito em EaD seriam uma “fronteira comercial” a abrir. Vale lembrar que, a despeito dos milhares de vagas disponíveis e das dificuldades para aprovação nos exames da OAB e nos concursos públicos, os cursos de Direito seguem com alta demanda. Portanto, o cenário que se desenha é o de um novo filão para as “fábricas de diplomas”.
Para que não se diga que se trata de preconceito, vale examinar os dados das avaliações educacionais realizadas pelo Inep, nos marcos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei n. 10.861/2004.
O desempenho dos alunos de Direito do Enade 2018 são claramente distintos quando se comparam os tipos de instituições em que se formaram. Enquanto nenhum aluno das Instituições Federais e apenas 11% dos alunos das Instituições públicas Estaduais fazem um curso com conceito Enade insuficiente (1 ou 2, numa escala de 1 a 5), cerca de um terço dos alunos das IES particulares estão em cursos com conceito Enade insuficiente.
O retrato é similar para outros cursos de alta demanda, como por exemplo Pedagogia ou Serviço Social. Em Pedagogia, em que 55,5 % dos alunos estavam na modalidade EaD em IES integrantes do bloco dos 10 maiores grupos privados, 65% desses alunos estavam em cursos com conceito Enade insuficiente comparado com 22,2% dos alunos de todos os cursos de presenciais. A situação é ainda mais dramática para Serviço Social, em que 62,4% de todos os alunos do país estavam fazendo EaD nos 10 maiores grupos educacionais, sendo que 93,1% desses alunos em cursos com Enade insuficiente.
Esse não é um dado fortuito, mas o retrato de uma tendência de queda de desempenho dos alunos no Enade e de evasão nos cursos de IES com grande número de alunos. Isso vem se agravando no país, à medida em que se expande essa EaD como estratégia mercantil dos grandes grupos privados, conforme demonstrado no trabalho “Tendências de precarização do ensino superior no país.”
Voltando ao ponto inicial, entendemos que a deficiência de conhecimento dos formandos não é um problema intrínseco à modalidade EaD, que vem sendo utilizada com qualidade há décadas por importantes instituições em todo o mundo, tais como a UNED (Espanha) e a Open University (UK). Também no Brasil há inúmeros exemplos de boas práticas, como no consórcio Cederj, que congrega todas as universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, UFF, UNIRIO, UENF e UFRRJ) com cerca de 35 mil alunos na modalidade EaD. A comparação do desempenho desses estudantes por curso no Enade do ciclo 2017-2019 revelou níveis equivalentes entre a modalidade EaD e a presencial.
Os dados sobre Pedagogia e Serviço Social são alarmantes para as perspectivas dos cursos de Direito, na medida em que estão associados à estratégia de expansão comercial baseada na utilização maciça de EaD em cursos com alta procura e baixo custo, por não demandarem laboratórios experimentais.
Nesse contexto, a entrada dos cursos de Direito na modalidade EaD tem tudo para ser desastrosa, se não for precedida de uma revisão das regras de autorização de curso, além da supervisão dos cursos em andamento, em função de inúmeros indícios de práticas abusivas em EaD no país.
Representantes de 30 países, entre eles o Brasil, se reuniram dia 13 de outubro, para uma conferência virtual convocada pela Casa Branca, nos Estados Unidos, dando início a um debate sobre medidas internacionais de combate ao ransomware. Mas dois países estratégicos estão fora do encontro: Rússia e China.
O encontro vai ter seis sessões e vai durar dois dias. Apenas a primeira delas foi aberta à mídia. As outras cinco sessões serão fechadas e vão abordar temas como resiliência nacional (liderado pela Índia), combate ao financiamento ilícito (liderado pelo Reino Unido), interrupção e outros esforços de aplicação da lei (liderado pela Austrália) e diplomacia (liderado pela Alemanha). Não foi revelada em qual sessão o Brasil estará presente.
Questionado sobre a ausência da Rússia, um alto funcionário da Casa Branca, sob a garantia do anonimato, disse que há um grupo de especialistas dos EUA e do Kremlin discutindo diretamente ransomware e outros ataques cibernéticos. “Esperamos que o governo russo trate da atividade criminosa de ransomware proveniente de atores dentro da Rússia”, disse o funcionário. Não houve uma explicação oficial para a ausência da China.
A Conferência global contra ransomware estabeleceu quatro objetivos: melhorar a detecção desses crimes cibernéticos, aumentar a resiliência de redes e empresas públicas e privadas a ataques, acabar com a impunidade que protege as criptomoedas, normalmente usadas para o pagamento de resgates, e aumentar a cooperação internacional no combate ao cibercrime.
As perdas econômicas globais causadas por ataques de ransomware aumentaram em 2020, de acordo com estimativas do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos e chegaram a US$ 400 milhões. E só aumentam. Tanto que os prejuízos somaram US$ 81 milhões no primeiro trimestre.
Computação em Nuvem está muito presente hoje no nosso dia a dia: quando você acessa o e-mail do seu celular ou arquivos no seu smartphone; quando você está acessando a sua TV na Netflix para assistir um vídeo; a partir do momento que você está com sua conta do Nubank, todos esses dados e arquivos estão armazenados em nuvem.
Então o que é que é Computação em Nuvem?
A nuvem é, nada mais nada menos, do que você deixar de ter seu servidor dentro do seu Data Center da sua empresa, para esse servidor estar em um provedor de nuvem. Hoje os principais provedores de nuvem são a Amazon (AWS), que iniciou esse mercado, a Google Cloud, Oracle e a Azure, são os principais.
Qual a grande vantagem deste ambiente?
A escalabilidade, ou seja, em qualquer situação eu consigo aumentar meus recursos computacionais, coisa que eu não posso quando eu estou dentro de um ambiente on premise, dentro da minha empresa.
Se eu compro um servidor para a minha empresa, e eu preciso aumentar a quantidade de memória, a quantidade de disco, isso é inviável, eu teria que comprar um segundo servidor.
Dentro de um ambiente de Cloud Computing, consigo aumentar isso com um clique de mouse, arrastando.
Outra grande vantagem é a alta disponibilidade desse ambiente, então consigo rodar uma aplicação, na hora que eu crio a aplicação eu digo “olha, essa aplicação vai estar rodando em 2, 3, 4 instâncias ao mesmo tempo”. Caso uma dessas instâncias cair, ele é iniciado automaticamente, isso traz uma grande vantagem para os meus recursos computacionais, que é chamado de resiliência.
Zona de alta disponibilidade
Todos os provedores de nuvem estão altamente preparados em casos de contratempos, eles têm um recurso chamado de “zona de alta disponibilidade”.
Eles colocam os Data Centers deles, espalhados geograficamente no mundo em réplicas, então aquele meu dado que está num Data Center é replicado em um segundo Data Center. A partir do momento que cair esse Data Center principal, um Data Center secundário passa a funcionar.
Existe segurança em um ambiente de nuvem?
Muita! Existe muita segurança em ambiente de nuvem. Existe replicação, existe alta disponibilidade. A falha de segurança é dos administradores que usam esse ambiente.
O mercado de computação em nuvem está em voga. A maioria das empresas estão jogando suas aplicações neste ambiente.
O Engenheiro de Software é fundamental
Aí é onde entra a importância do papel do Engenheiro de Software preparar suas aplicações para este ambiente em nuvem, entender as arquiteturas de microsserviços, entender como funciona os recursos de container, docker e as estruturas de kubernets.
A dica é: Preparem as suas aplicações para esse ambiente, isso é extremamente importante.
O assunto desse iCEV Explica foi produzido pelo professor Me. Luciano Aguiar, do curso de Engenharia de Software.
No país, a criptomoeda agora é uma moeda oficial, ao lado do Dólar Americano
Recentemente, El Salvador reconheceu o Bitcoin como moeda corrente do país, ao lado do Dólar Americano. Com isso, o McDonald’s passou a aceitar pagamentos feitos com a criptomoeda em suas lojas salvadorenhas, segundo informou o jornalista Aaron van Wirdum. “Acabei de entrar em um McDonald’s em San Salvador para ver se poderia pagar meu café da manhã com Bitcoin, esperando ouvir um não. Mas eis que imprimiram um ticket com QR que me levou a uma página da web com fatura do Lightning, e agora estou desfrutando do meu tradicional café da manhã!”, tweetou.
O McDonald’s consegue aceitar criptomoedas no pagamento contando com a rede de pagamentos Bitcoin Lightning e com o processador de pagamentos OpenNode, segundo informa a Vice.
Um porta-voz da OpenNode confirmou que o McDonald’s apoia a decisão de El Salvador, e que agora está trabalhando com “todos os tipos de grandes empresas” para tornar “os pagamentos diários em Bitcoin eficientes e escalonáveis” em até dois meses. Algumas dessas empresas “são empresas multibilionárias”.
Como ressalta o jornalista Aaron van Wirdum, nem todos os lugares do país já estão adaptados à novidade. Ele também tentou pagar uma compra em Bitcoin noWalmart, mas seu pedido foi negado.
ASML’s next-generation extreme ultraviolet lithography machines achieve previously unattainable levels of precision, which means chips can keep shrinking for years to come.
Each machine is roughly the size of a bus. Shipping their components requires 40 freight containers, three cargo planes, and 20 trucks.PHOTOGRAPH: ASML
INSIDE A LARGE clean room in rural Connecticut, engineers have begun constructing a critical component for a machine that promises to keep the tech industry as we know it on track for at least another decade.
The machine is being built by ASML, a Dutch company that has cornered the market for etching the tiniest nanoscopic features into microchips with light.
ASML introduced the first extreme ultraviolet (EUV) lithography machines for mass production in 2017, after decades spent mastering the technique. The machines perform a crucial role in the chipmaking ecosystem, and they have been used in the manufacture of the latest, most advanced chips, including those in new iPhones as well as computers used for artificial intelligence. The company’s next EUV system, a part of which is being built in Wilton, Connecticut, will use a new trick to minimize the wavelength of light it uses—shrinking the size of features on the resulting chips and boosting their performance—more than ever before.
The current generation of EUV machines are already, to put it bluntly, kind of bonkers. Each one is roughly the size of a bus and costs $150 million. It contains 100,000 parts and 2 kilometers of cabling. Shipping the components requires 40 freight containers, three cargo planes, and 20 trucks. Only a few companies can afford the machines, and most of them go to the world’s big three leading-edge chipmakers: the world’s leading foundry, Taiwan-based TSMC, as well as Samsung, in South Korea, and Intel.
“It is really an incredible machine,” says Jesús del Alamo, a professor at MIT who works on novel transistor architectures. “It’s an absolutely revolutionary product, a breakthrough that is going to give a new lease of life to the industry for years.”
In Connecticut, a giant hunk of aluminum has been carved into a frame that will eventually hold a mask, or “reticle,” that moves with nanometer precision while reflecting a beam of extreme ultraviolet light. The light pinballs off several mirrors shaped and polished with astonishing precision to etch features just a few dozen atoms in size onto future computer chips.
The finished component will be shipped to Veldhoven in the Netherlands by the end of 2021, and then added to the first prototype next-generation EUV machine by early 2022. The first chips made using the new systems may be minted by Intel, which has said it will get the first of them, expected by 2023. With smaller features than ever, and tens of billions of components each, the chips that the machine produces in coming years should be the fastest and most efficient in history.
ASML’s latest EUV machine promises to keep alive an idea that has come to symbolize the march of progress—not just in chipmaking, but in the tech industry and the economy at large.
EUV system
Only a handful of companies can afford ASML’s giant machine, and China has been blocked from purchasing them altogether. PHOTOGRAPH: ASML
FEATURED VIDEO
Computer Scientist Explains Machine Learning in 5 Levels of Difficulty
In 1965, Gordon Moore, an electronics engineer and one of the founders of Intel, wrote an article for the 35th anniversary issue of Electronics, a trade magazine, that included an observation that has since taken on a life of its own. In the article, Moore noted that the number of components on a silicon chip had roughly doubled each year until then, and he predicted the trend would continue.
A decade later, Moore revised his estimate to two years rather than one. The march of Moore’s law has come into question in recent years, although new manufacturing breakthroughs and chip design innovations have kept it roughly on track.
EUV uses some extraordinary engineering to shrink the wavelength of light used to make chips, and it should help continue that streak. The technology will be crucial for making more advanced smartphones and cloud computers, and also for key areas of emerging technology such as artificial intelligence, biotechnology, and robotics. “The death of Moore’s law has been greatly exaggerated,” del Alamos says. “I think it’s going to go on for quite some time.”
Amid the recent chip shortage, triggered by the pandemic’s economic shock waves, ASML’s products have become central to a geopolitical struggle between the US and China, with Washington making it a high priority to block China’s access to the machines. The US government has successfully pressured the Dutch not to grant the export licenses needed to send the machines to China, and ASML says it has shipped none to the country.
“You can’t make leading-edge chips without ASML’s machines,” says Will Hunt, a research analyst at Georgetown University studying the geopolitics of chipmaking. “A lot of it comes down to years and years of tinkering with things and experimenting, and it’s very difficult to get access to that.”
Each component that goes into an EUV machine is “astonishingly sophisticated and extraordinarily complex,” he says.
Making microchips already requires some of the most advanced engineering the world has ever seen. A chip starts out life as a cylindrical chunk of crystalline silicon that is sliced into thin wafers, which are then coated with layers of light-sensitive material and repeatedly exposed to patterned light. The parts of silicon not touched by the light are then chemically etched away to reveal the intricate details of a chip. Each wafer is then chopped up to make lots of individual chips.
Shrinking the components on a chip remains the surest way to squeeze more computational power out of a piece of silicon because electrons pass more efficiently through smaller electronic components, and packing more components into a chip increases its capacity to compute.
Lots of innovations have kept Moore’s law going, including novel chip and component designs. This May, for instance, IBM showed off a new kind of transistor, sandwiched like a ribbon inside silicon, that should allow more components to be packed into a chip without shrinking the resolution of the lithography.
But reducing the wavelength of light used in chip manufacturing has helped drive miniaturization and progress from the 1960s onwards, and it is crucial to the next advance. Machines that use visible light were replaced by those that use near-ultraviolet, which in turn gave way to systems that employ deep-ultraviolet in order to etch ever smaller features into chips.
A consortium of companies including Intel, Motorola, and AMD began studying EUV as the next step in lithography in the 1990s. ASML joined in 1999, and as a leading maker of lithography technology, sought to develop the first EUV machines. Extreme ultraviolet lithography, or EUV for short, allows a much shorter wavelength of light (13.5 nanometers) to be used, compared with deep ultraviolet, the previous lithographic method (193 nanometers).
But it has taken decades to iron out the engineering challenges. Generating EUV light is itself a big problem. ASML’s method involves directing high-power lasers at droplets of tin 50,000 times per second to generate high-intensity light. Lenses absorb EUV frequencies, so the system uses incredibly precise mirrors coated with special materials instead. Inside ASML’s machine, EUV light bounces off several mirrors before passing through the reticle, which moves with nanoscale precision to align the layers on the silicon.
“To tell you the truth, nobody actually wants to use EUV,” says David Kanter, a chip analyst with Real World Technologies. “It’s a mere 20 years late and 10X over budget. But if you want to build very dense structures, it’s the only tool you’ve got.”
ASML’s new machine introduces an additional trick to produce smaller features on a chip: a larger numerical aperture, which increases the resolution of imaging by allowing light to travel through the optics at different angles. This requires significantly larger mirrors and new software and hardware to precisely control the components. ASML’s current generation of EUV machines can create chips with a resolution of 13 nanometers. The next generation will use High-NA to craft features 8 nanometers in size.
The most prominent company using EUV today is TSMC, whose customers include Apple, Nvidia, and Intel. Intel was slow to adopt EUV and fell behind rivals as a result, hence its recent decision to outsource some of its production to TSMC.
ASML doesn’t seem to think the progress built on top of its machines will slow.
“I don’t like to talk about the end of Moore’s law, I like to talk about the illusion of Moore’s law,” says Martin van den Brink, ASML’s chief technology officer, via a video link from the Netherlands.
Moore’s 1965 article was actually more focused on the march of innovation than just shrinkage, Van den Brink notes. While he expects High-NA EUV to keep spurring progress in the chip industry for at least the next 10 years, he believes that shrinking chip features using lithography will become less important.
Van den Brink says ASML has researched proposed successors to EUV, including e-beam and nanoimprint lithography, but has not found any of them to be reliable enough to justify substantial investment. He predicts that new methods of speeding up the throughput of lithographic machines while accounting for thermal stability and physical disturbances will help increase yield. Even if chips did not become faster, this would result in the most advanced chips becoming cheaper and more widely used.
Van den Brink adds that other manufacturing tricks, including efforts to build components vertically on a chip—something that Intel and others have already begun doing—should keep improving performance. He notes that the executive chairman of TSMC, Mark Liu, has said he expects a threefold improvement in combined performance and efficiency each year for the next 20 years.
Demand for faster chips is hardly likely to go down. Mark Lundstrom, a professor at Purdue who began working in the chip industry in the 1970s, wrote an article for Science magazine in 2003 that predicted Moore’s law would run into physical limits within a decade. “In my career, multiple times we thought ‘OK, this is the end,’” he says. “But there’s no danger at all that things will slow down in 10 years. We’ll just have to do it differently.”
Lundstrom remembers visiting his first microchip conference in 1975. “There was this fellow named Gordon Moore giving a talk,” he recalls. “He was well known within the technical community, but nobody else knew him.”
“And I remember the talk that he gave,” Lundstrom adds. “He said, ‘We will soon be able to place 10,000 transistors on a chip.’ And he added, ‘What could anyone possibly do with 10,000 transistors on a chip?’”
Se a sua empresa gera um grande volume de dados e quer usá-los a favor do seu negócio, é bem importante saber o que é Data Mining.
Em tradução literal, Data Mining significa mineração de dados. Consiste em usar a tecnologia para realizar a análise de grandes quantidades de dados, a fim de identificar padrões consistentes e extrair insights para aprimoramento dos processos.
O Data Mining pode ser utilizado em diferentes segmentos e vertentes dentro de um mesmo negócio, por exemplo, vendas, marketing, finanças etc.
Ao fazer a mineração de dados e transformá-los em informações, é possível tomar decisões mais assertivas e ter insights que podem ajudar no crescimento da empresa.
O que é Data Mining?
Data Mining, em português, mineração de dados, é um processo pelo qual se realiza a análise de grandes quantidades de dados.
O Data Mining permite filtrar do Big Data informações que realmente serão úteis para o propósito que pretende alcançar.
Em outras palavras, a mineração de dados identifica padrões, que literalmente são “minerados do mar de dados” gerados por uma empresa.
As informações extraídas do Data Mining são importantes aliadas para tomada de decisões em um negócio. Com essa base, é possível identificar problemas e também diversas oportunidades de negócios e de crescimento.
Para que serve o Data Mining?
Mas saber o que é Data Mining consiste também em entender para que esse processo serve.
O Data Mining serve para transformar dados brutos em informações de valor para uma empresa.
A sua alta capacidade analítica, que é determinada por algoritmos de Inteligência Artificial e de Machine Learning, faz conexões e correlações entre os dados, identifica padrões e anomalias.
Uma vez que os dados são transformados em informações, essas podem servir como base para o planejamento estratégico do seu negócio.
O Data Mining serve, por exemplo, para identificar padrões de comportamento dos consumidores.
Com essa resposta nas mãos, a sua empresa pode criar uma série de ações para aprimorar o relacionamento com os clientes, tais como, otimizar o atendimento, melhorar as campanhas de marketing, entre outras.
Quais as etapas do Data Mining?
A explicação do que é Data Mining só fica completa quando se entende as etapas que compõem esse processo, que são:
Definição do objetivo
Seleção dos dados
Limpeza dos dados
Aplicação das técnicas de mineração
Avaliação dos resultados obtidos
Utilização das informações
1. Definição do objetivo
A primeira etapa do Data Mining consiste em definir qual o objetivo do processo. Ou seja, é alinhar essa busca por informações aos objetivos estratégicos da empresa.
Para encontrar uma boa definição você pode, por exemplo, se basear em metas e indicadores que precisam ser melhorados.
2. Seleção dos dados
Com base no que foi determinado da etapa anterior, agora é preciso definir de onde os dados serão extraídos, ou seja, de qual fonte eles serão retirados.
É possível, por exemplo, fazer uma análise do CRM utilizado na sua empresa e extrair os dados gerados para usar como base nas suas tomadas de decisão.
3. Limpeza dos dados
Uma vez definida a origem, que deve estar alinhada com o objetivo, chega o momento de fazer a limpeza dos dados.
De uma maneira simples, consiste em selecionar apenas os dados condizentes com o propósito em questão, eliminando aqueles que não têm potencial para trazer os resultados pretendidos.
Lembre-se que isso tudo será feito com a ajuda da tecnologia. Considerando que o Data Mining visa analisar grandes quantidades de dados, isso não é possível de ser feito de outra forma, ou seja, apenas por interação humana.
4. Aplicação das técnicas de mineração
Esta fase consiste na aplicação de técnicas de mineração, que são metodologias baseadas em algoritmos que vão fazer a identificação de padrões, correlações e outras análises dos dados.
As técnicas de mineração são variadas. Entre as que podem ser aplicadas estão a regra de associação, redes neurais artificiais, árvores de decisão etc.
5. Avaliação dos resultados obtidos
Agora os dados foram transformados em informações. Com isso, é chegado o momento de fazer uma boa avaliação do que foi extraído.
Analisando as informações geradas pela mineração de dados é possível, por exemplo, traçar planos estratégicos para aumentar o nível de satisfação dos clientes e, com isso, contribuir para o crescimento da empresa.
6. Utilização das informações
Feita a avaliação do que foi extraído no processo de Data Mining, a última etapa consiste em usar os insights gerados, transformá-los em ações e, dessa forma, solucionar problemas e/ou aprimorar processos.
Sobre isso, é importante sempre manter o foco no objetivo principal que foi definido na primeira etapa, pois a mineração de dados realizada foi baseada nessa definição.
Quais técnicas podem ser utilizadas no Data Mining?
Na quarta etapa deste artigo sobre o que é Data Mining, mencionamos a aplicação de técnicas de mineração.
A fim de deixar esse conceito mais claro, vamos explanar um pouco algumas das técnicas que costumam ser mais utilizadas:
Regra de associação: faz a associação entre dois ou mais itens e contribui para encontrar padrões e tendências;
Redes neurais artificiais: técnica usada para identificar as relações entre os dados;
Árvores de decisão: gera inúmeras possibilidades de escolha para uma mesma questão a ser resolvida.
Como o Data Mining pode ajudar uma empresa?
Agora que você sabe o que é Data Mining e as etapas que compõem esse processo, é bem importante conhecer em quais pontos a mineração de dados pode ajudar a sua empresa.
O Data Mining pode ser visto como um importante diferencial competitivo. Entre as diversas possibilidades, esse processo ajuda a:
melhorar os serviços prestados tendo como base o comportamento dos clientes;
ter bases mais concretas para tomada de decisões;
tirar proveito maior dos dados que são gerados pela sua empresa;
identificar novas oportunidades de negócios;
fazer previsões de mercado.
Em quais áreas a mineração de dados pode ser utilizada? Exemplos de Data Mining
O Data Mining pode ser utilizado em diferentes segmentos, ou departamentos dentro de uma mesma empresa.
Quanto aos ramos de atuação, pode ser utilizado, por exemplo, na área de segurança pública, saúde, pesquisas científicas, telecomunicações, finanças, agricultura etc.
Na sua empresa, você pode utilizar a mineração de dados para melhorar os processos de vendas, marketing, captação de clientes, telemarketing, atendimento ao cliente etc.
Hoje nós viemos falar sobre o marco legal das Startups, essa nova lei que veio para criar um ambiente favorável para esse novo modelo de negócios, desburocratizando, reduzindo os custos e gerando mais investimentos para esse tipo de empresas.
Nomenclatura do termo “Startup”
O que significa Startup perante essa nova lei? No normativo legal, Startup são modelos de negócios voltados para produtos ou serviços inovadores que tenham renda de até R$ 16 milhões\ano e elas também têm que ter pelo menos 10 anos de CNPJ ativos.
Também ficou mais fácil constituir uma sociedade anônima, isso porque agora não precisa mais fazer o registro de publicação impresso, agora se pode fazer eletrônico, o que diminuiu os custos. Vale ressaltar que isso é apenas para empresas que tenham o faturamento anual de 78 milhões\ano.
Outro ponto importante é que antes as Startups tinham que ter pelo menos dois diretores, e agora, para ser sociedade anônima, basta um. Isso facilita bastante.
Investidores anjos
Os investimentos de inovação foram facilitados, ou seja, agora as Startups podem ter investimentos tanto de pessoa física quanto de pessoa jurídica.
Então, aí já tem a facilidade dos investidores anjos, isso porque o investidor ele pode, sim, investir nas Startups sem ter essa responsabilidade legal se caso uma empresa vier a falir, ou coisa do tipo.
Investimento em inovação
As empresas que são obrigadas a ter investimentos em inovação, pesquisa e desenvolvimento, elas também podem, agora, investir em Startups. Elas podem lançar também editais de aceleração, editais de fomento de ideias para Startups.
Ambientes regulatórios experimentais
O que são os ambientes regulatórios experimentais? São os chamados Sandbox – são quando empresas testam produtos ou serviços tecnológicos e inovadores com menos restrições regulatórias. Esses programas já existiam, o Banco Central por exemplo, tinha muito esse tipo de programa, editais para Sandbox. Porém, agora tem uma maior segurança jurídica pra esse tipo de programa e muitas outras empresas podem vir a lançar mais programas desse tipo.
Startups podem participar de licitações
Essa legislação também criou uma modalidade diferenciada para licitação, pois agora órgãos públicos podem contratar empresas inovadoras, com ou sem risco tecnológico
O que significa esse risco tecnológico? Risco tecnológico, segundo a lei, são aquelas contratações que podem ou não gerar um produto final. As Startups são modelos de negócios de riscos.
Todas essas medidas favorecem o segmento. Cada vez mais podem haver cooperações entre órgãos públicos e Startups.
O assunto desse iCEV Explica foi produzido pela doutoranda em Administração, Diana Beatriz.
Fundo será usado pelos próximos dois anos para pesquisa externas e criação do programa, de olho na compatibilidade e na inclusão
Enquanto lida com os desdobramentos de mais uma crise em torno da relação de suas plataformas com a saúde mental dos usuários, o Facebook se prepara para dobrar a aposta nas trocas online que promove com o metaverso, aparentemente sua proposta final com a realidade virtual. Para tornar isso possível é preciso dinheiro, porém, e é nesse intuito que a companhia anunciou nesta segunda-feira (27) a criação de um novo fundo voltado ao projeto – com a premissa de uma construção “responsável”, ainda por cima.
De acordo com o anúncio oficial, o fundo é batizado oficialmente de XR Programs and Research Fund e conta com US$ 50 milhões para gastos em “programas e pesquisa externa” em torno do programa nos próximos dois anos. O ponto mais interessante, porém, é que com a criação do investimento a companhia enfim dá uma definição mais precisa ao metaverso, chamando-o da “próxima plataforma computacional” com “espaços virtuais que você pode criar e explorar com outras pessoas”, mesmo não estando fisicamente presente com as mesmas. Tudo a partir de uma oferta variada de produtos e serviços do próprio Facebook.
A empresa ainda comenta que a meta final do fundo é garantir que o metaverso seja construído de maneira que seja compatível com outros serviços e com pilares de inclusividade, privacidade, segurança e o que é descrito como “oportunidade econômica” para todos os interessados. Haverão conversas com reguladores, pesquisadores e parceiros da indústria sobre o programa, mas o Facebook já confirmou parcerias com organizações como a Women in Immersive Tech, Africa No Filter e a Electric South, além de se comprometer a “facilitar pesquisas externas e independentes” por grupos como a Universidade de Hong Kong e a Universidade Nacional de Cingapura.
Todas essas informações buscam reforçar a manobra da companhia para uma posição mais transparente – o que soa como necessário dado todo o escrutínio atual de seus aplicativos na esfera pública – mas o curioso aqui é o volume investido. Como bem nota o The Verge, ainda que US$ 50 milhões seja bastante, ele é muito pouco dentro do que o Facebook declara de lucro a cada trimestre e, por isso, parece até pouco a ser gasto para um projeto que é visto como algo de tamanha importância pelo CEO Mark Zuckerberg.
Todo dia tem notícia fresquinha sobre o que aconteceu na Bolsa. Basta abrir o portal mais próximo para ler que ela subiu, caiu, que as ações de tal empresa valorizaram, e que as de outras despencaram.
Aí aparecem aqueles termos e siglas que fazem parte de um vocabulário meio desconhecido para a maioria das pessoas. Tem units, share, day trade, PN, ON, BDR, e nos piores dias um circuit breaker.
Então começa a complicar um pouco, né? Mas dá pra dizer sem risco: todo mundo pode aprender sobre a Bolsa deixando o economiquês de lado.
O que tudo isso significa na prática? Como ela funciona? O que significa investir em ações ou ser acionista de uma empresa?
Imagine um grande mercado de rua.
Vendedores oferecem seus produtos, os consumidores avaliam tudo e compram alguns. Depois esses clientes também podem vender os produtos, comprar outros, e assim por diante. A Bolsa de Valores funciona mais ou menos assim.
Os clientes são os investidores.
Eles vão para a Bolsa em busca de ativos para comprar e vender. É possível comprar um produto por um preço e vender por outro preço no futuro – que pode estar maior ou menor do que o valor original, dependendo da variação do mercado.
Tem várias maneiras de participar desse mercado.
Existem estratégias com diferentes graus de complexidade, mas o princípio é sempre o mesmo: os investidores tentam fazer negociações que rendam mais dinheiro.
Não existe nenhum pré-requisito.
É preciso abrir uma conta em uma instituição que faça a ponte entre as pessoas e a Bolsa, como as corretoras de valores. Quem tem uma conta nelas pode ver os produtos de investimento da B3, a Bolsa de Valores brasileira, e fazer suas compras e vendas.
Entender o seu perfil de risco é essencial.
Mais conservador ou mais arriscado? Assim você consegue fazer as melhores escolhas pro seu dinheiro, e as corretoras te avisam caso algum investimento não se encaixe no seu perfil.
As ações são o tipo de investimento mais conhecido.
Uma ação nada mais é do que um pedacinho de uma empresa que está na Bolsa – e investir nela é comprar esses pedacinhos. As empresas usam o dinheiro que recebem da venda de ações para executar melhorias, expansões e continuar os planos para ter um negócio ainda mais bem sucedido.
Como consigo faturar com isso, então?
Comprando e vendendo ações:
Imagine que você comprou ações de uma empresa valendo R$ 10. O negócio está indo super bem, o mercado está favorável, e, depois de um tempo, essas ações passam a valer R$ 11. Quem comprou ações no preço antigo pode agora vender pelo preço novo. Nesse caso, o investimento rendeu 10%.
Mas lembre-se sempre do risco.
A pessoa que comprou as ações por R$ 10 espera que elas se valorizem, mas nem sempre é isso que acontece. Pode ser que o preço caia, suba de novo, estabilize, caia novamente… A Bolsa oscila e é influenciada por diversos fatores, tanto de economia, quanto das próprias atividades das empresas.
Por isso é importante estudar bem:
Conheça a fundo a empresa em que você está escolhendo investir. Leia os materiais publicados pela empresa para os seus acionistas, acompanhe notícias sobre ela e sobre o mercado em que ela atua, e se informe sobre seus valores e atividades.
Investimento responsável.
Sabendo dos riscos, este pode ser um caminho incrível pro futuro do seu patrimônio. Mas é essencial tomar todos os cuidados e se munir de informações antes de escolher seu investimento. Se você pretende ser sócio de um negócio, tem que conhecer onde está colocando seu dinheiro.