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09 jan
Não pedi esse cartão de crédito! E agora?

Escola de direito aplicado

Você está recebendo na sua casa cartão de crédito que nunca solicitou ao banco ou à operadora de cartão? Se sim, saiba que o envio de cartão não solicitado ou não autorizado, mesmo que bloqueado, ao endereço do cliente é considerado prática comercial abusiva! Por este motivo, o consumidor tem direito a indenização por danos morais.

Essa prática é bastante comum e gera uma enorme chateação ao consumidor, que não entende porque o cartão chegou, se estressa por ser desrespeitado, se sente angustiado e se vê sem ter o que fazer. Em geral, os envios são rotineiros: após um cartão, o banco envia outro, e outro,… E a chateação só aumenta!

Por gerar essa angústia desnecessária, decorrente da prática abusiva, os bancos devem indenizar os consumidores em danos morais. Além disso, podem ter que indenizar também por danos materiais, caso o consumidor tenha gasto ou perdido algum valor com esse envio (gastos com ligação telefônica para o banco, por exemplo).

Por não ser um direito muito conhecido e difundido, não há tantas ações tratando sobre esse tema. Mas você, caro leitor, a partir de agora é sabedor que pode ajuizar uma ação de indenização por danos morais, caso seja vítima dessa prática. Então, faça valer seus direitos: leve sua documentação ao advogado de sua confiança, explique a situação e diga que quer demandar contra o banco.

Leve o cartão enviado para seu endereço, a correspondência em que ele veio, seus documentos pessoais e comprovante de endereço para o advogado. Aproveite e passe essa informação importantíssima para quem você conhece: compartilhe esse artigo! Afinal, ser moralmente indenizado pelo envio não solicitado de cartão de crédito é seu direito!

08 jan
Como a meditação pode te ajudar a estudar melhor

iCEV

Você já pensou em melhorar sua concentração e usar técnicas para estudar melhor? A meditação é uma alternativa para que os momentos de estudo sejam mais produtivos, evitando a perda de tempo com dispersões.

A prática da meditação pode trazer diversos benefícios nos estudos, pois ajuda a ampliar a memorização e a concentração. Sim! Apenas alguns minutos de meditação por dia podem trazer um grande diferencial para os seus resultados e melhorar bastante seu desempenho.

Com um pouquinho de paciência e mente aberta, a meditação é um hábito que entrará na sua vida para revolucionar, basta persistir. Quer saber como estudar melhor? Veja os benefícios da meditação e dicas para que seus minutinhos de introspecção sejam ainda mais valiosos!

Benefícios gerais da meditação

Antes de saber exatamente como estudar melhor, vale entender que essa conhecida técnica milenar será capaz de afastar males como estresse, ansiedade, depressão e insônia. E tudo isso atrapalha bastante quem precisa de energia, concentração e boa memória, não é verdade?
Acalma a mente

A prática meditativa age, primeiramente, buscando aquietar a sua mente. Você já tentou se concentrar em uma leitura e, de repente, os pensamentos atrapalham o que está lendo?

Eles parecem não parar um segundo! São ideias desconexas e despertam distrações desnecessárias. A meditação ajuda a silenciá-los, controlando a chegada dos pensamentos naqueles instantes em que você não os deseja.

Aumenta a lucidez e concentração

O controle dos pensamentos traz mais lucidez para quem medita. É possível separar o que é imaginação do que é real, por exemplo. Isso ajuda na concentração e na desconstrução de padrões irrelevantes de mentes “falantes demais”.

Se a mente está quieta, a assimilação de informações e conteúdos é melhor, os exercícios são realizados de maneira mais fácil e a fadiga pode ser evitada.

Proporciona paciência e equilíbrio

A meditação traz mais paciência, até para os mais ansiosos. Nos minutos em que você tirar para praticá-la em seu dia, começará a perceber que é mais prudente ir com calma, que não adianta correr e se estressar tanto para alcançar seus objetivos.

Isso será bastante positivo na correria do dia a dia. Muitas vezes, é inevitável pensar: “Eu não tenho paciência nem para começar a meditar.” Mas acredite em você! Faça um pequeno esforço, e, no futuro, ele será recompensador.

Já tentou estudar e sentiu que não absorvia nada? Daí uma angústia enorme tomou conta de você e fez com que você quisesse desistir? A sensação de que o relógio está correndo e você não está avançando é terrível.

Entender que tudo tem o seu tempo é mais um benefício da meditação. Essa sensatez e harmonia são fundamentais para muitos setores da vida, especialmente quando precisamos de compreensão com nós mesmos e com aqueles que nos rodeiam.

Não deixar que as emoções atrapalhem nossos objetivos é um ganho incrível! E mais ainda nos estudos.

Dicas para começar a meditar

Tudo bem, vamos com calma: não precisa começar de qualquer jeito. Alguns passos podem facilitar a sua relação com a prática e também com sua insegurança. É bem comum nos perguntarmos, durante a meditação, se estamos fazendo tudo certo.

Faça uma breve pesquisa sobre as formas de meditar, conheça as diferentes técnicas, e, então, já poderá se lançar à prática meditativa.

1. Escolha o melhor horário

Você precisará de disciplina, por isso é importante pensar em um momento que não atrapalhe a sua rotina e que você não seja perturbado por outros afazeres também.

Estabelecer um horário fixo ajuda na prática rotineira. O momento pode ser exatamente antes de começar os estudos, por exemplo.

Algumas pessoas indicam as manhãs como o melhor horário, pois sua mente ainda estará leve, sem o acúmulo de acontecimentos do dia. Isso contribui para manter o foco mais facilmente.

2. Encontre um local tranquilo

Evitar as distrações no lugar em que for meditar é importante. Quando somos iniciantes, a concentração ainda está baixa, por isso devemos evitar as possíveis chances de interrupções.

Observe se a iluminação do local está ajudando ou atrapalhando. Se é agradável permanecer ali por alguns minutos. Você pode acender um incenso ou colocar uma música relaxante para tocar, o que também pode ajudá-lo a relaxar.

3. Comece aos poucos

Os minutinhos que você dedica à meditação, quando se é iniciante, não precisam ser longos. Já existem técnicas contemplativas de apenas um minuto que se mostram bastante efetivas.

Então, não exagere. Sobretudo nos primeiros dias. Você pode acabar se aborrecendo e abandonar a técnica antes que ela lhe traga benefícios. Uma boa dica para quem está começando é não ultrapassar os cinco minutos diários.

4. Concentre-se na sua respiração

Quando estamos nervosos, ansiosos ou mesmo com medo, respirar fundo nos ajuda bastante. A respiração também será útil para “domar” a mente falante e inquieta, pois o oxigênio que inspiramos atua como um calmante.

Uma das técnicas de meditação envolve a respiração profunda com pausas.

Inspire, visualizando seu corpo preenchido de ar; retenha o ar por alguns segundos e expire, visualizando os pensamentos negativos sendo eliminados junto ao ar expelido. E, sempre que os pensamentos surgirem para atrapalhar esse processo, foque novamente na respiração.

5. Evite as cobranças

O momento de meditar deve proporcionar relaxamento, não cobranças. Todo começo pode se mostrar um pouco complicado. Eventualmente, pode parecer que não vamos conseguir ou que estamos fazendo algo errado.

Deixe esses pensamentos irem embora com a expiração e persista. A mudança não vem de um dia para o outro, ela chega aos poucos. E, quando você menos esperar, os benefícios já terão tomado conta de você.

Fonte: Ascom iCEV

 

21 dez
8 tendências que impactarão o mercado de tecnologia em 2018

Escola de tecnologia aplicada

A Dell Technologies elaborou uma ampla análise para projetar quais serão os maiores impactos de tecnologias emergentes em 2018. Os prognósticos são baseados na visão das principais lideranças das empresas que compõem o grupo — Dell, Dell EMC, Pivotal, RSA, SecureWorks, Virtustream e VMware — que relacionaram como inteligência artificial (IA), realidade aumentada/virtual, e avanços emergentes em aplicações de Internet das Coisas e cloud computing devem impactar o mercado no próximo ano.

Segundo Luis Gonçalves, vice-presidente sênior de vendas da empresa, nos próximos anos vamos ver essas tecnologias ganharem força e se tornarem cada vez mais comuns, com impacto nos negócios, criação de novas profissões e contribuição para o desenvolvimento da sociedade. De acordo com o executivo, no caso específico do Brasil, em razão do custo da mão de obra, deficiências de capacitação e de competividade, a tendência das empresas é concentrar o foco nas tecnologias mais voltadas ao engajamento do cliente, tais como big data, analytics e inteligência artificial.

“Do ponto de vista econômico, já não é mais a banda larga [que determina a necessidade das empresas de modernizar suas infraestruturas de TI], mas ter capacidade para processar um volume maior de dados, de maneira mais rápida, a um custo menor”, diz Gonçalves. Ele observa que em uma década a capacidade de processamento, armazenamento e transmissão de dados cresceu dez vezes. “Por isso, as empresas precisam modernizar e preparar a infraestrutura atual de TI para suportar novas cargas de trabalho e avançar na transformação digital dos negócios. Ou seja, otimizar a infraestrutura para torná-la mais eficiente e o processo de entrega de serviços mais simples, transparente, ágil e inteligente.”

Além de preparar desde já a infraestrutura, Gonçalves ressalta que, para enfrentarem o desafio de adaptar suas operações para a nova era da interação homem-máquina, as empresas terão também de aprimorar as suas capacidades no desenvolvimento de aplicações e qualificar a força de trabalho para essa nova realidade.

A análise lista, a seguir, as principais tendências que devem direcionar as estratégias das empresas em 2018:

1. Inteligência Artificial executará “tarefas de raciocínio” em alta velocidade

Nos próximos anos, a inteligência artificial vai mudar a forma como as pessoas trabalham com dados, não apenas em sua curadoria. As empresas aproveitarão a IA para fazer “tarefas de raciocínio” orientadas por dados, reduzindo significantemente o tempo que desperdiçam debatendo o escopo, cenários e testes de cada inovação. Isso dará mais liberdade para que tomem decisões e avancem com maior velocidade, evitando que novas boas ideias sejam desperdiçadas.

Ainda que muitos teóricos acreditem que a IA irá substituir empregos, novas tecnologias podem, inclusive, criar novas posições, desencadeando novas oportunidades. É esperado o aumento de demanda por um novo perfil de profissionais de TI, focado em treinamento e aperfeiçoamento de inteligência artificial. Esses profissionais serão responsáveis por definir os parâmetros para o que deve e não deve ser classificado para um resultado de negócios, determinar as regras de engajamento, e critérios sobre o que constitui ‘recompensa’, como exemplo de atividades. Uma vez que isso aconteça, a tecnologia poderá recomendar oportunidades comerciais positivas com muita agilidade.

2. Inteligência será incorporada à IoT

Em 2018, acontecerá um avanço significativo na incorporação de inteligência quase instantânea em veículos, organizações, casas e cidades conectadas. Com o custo de processamento de energia diminuindo, em breve, haverá 100 bilhões de dispositivos conectados e, rapidamente, 1 trilhão. A magnitude da combinação de dados, poder de processamento com o poder da Inteligência Artificial, vai ajudar as máquinas a orquestrarem melhor os recursos físicos e humanos. As pessoas devem evoluir para ‘condutores digitais’ com a tecnologia funcionando como uma extensão delas mesmas.

3. Headsets com realidade aumentada

Também não demorará até que a linha que separa a realidade “real” e a aumentada comece a diminuir. A viabilidade comercial da realidade aumentada (RA) já é evidente. Por exemplo, equipes de trabalhadores da construção civil, arquitetos e engenheiros usam headsets RA para visualizar novas construções, coordenar esforços com base em uma visão única de desenvolvimento e realizar treinamento remoto dos trabalhadores. Esta tecnologia irá redimensionar a eficiência humana ao aproveitar seu conhecimento para proporcionar uma evolução da força de trabalho. Outro campo onde será possível esperar grandes impactos é na área de entretenimento e nas arenas esportivas, que devem oferecer cada vez mais experiências imersivas.

4. Clientes e empresas estarão cada vez mais próximos

O estudo mostrou que 45% dos líderes de médias e grandes organizações acreditam que elas poderão estar defasadas no prazo de 5 anos e 78% avaliam que startups representem ameaça aos seus negócios. Nunca foi tão importante colocar a experiência do cliente em primeiro lugar. No próximo ano, as empresas usarão análise preditiva, aprendizagem de máquina e inteligência artificial para entender as necessidades dos clientes e, até mesmo, antevê-las. Os serviços de atendimento ao cliente serão o pivô da mistura entre homem e máquina, com o atendimento humano interagindo com agentes virtuais inteligentes, como um time, para oferecer a melhor experiência.

5. Imparcialidade garantida pela tecnologia

Durante a próxima década, tecnologias emergentes, como realidade virtual e IA, vão ajudar as pessoas a encontrar e agir em relação à informação sem interferência de emoções ou preconceitos externos, ao mesmo tempo em que as capacitará para exercer o julgamento humano quando apropriado. A inteligência artificial será utilizada em processos de recrutamento e para realizar promoções de cargos, enquanto a realidade virtual será utilizada em entrevistas para assegurar oportunidades exclusivamente por mérito, mascarando a identidade do candidato com um avatar.

6. Crescimento do eSports no mercado de mídia e entretenimento

O mercado gamer será impactado por novos dispositivos de realidade virtual e computação de alta definição, com milhares de jogadores e espectadores sintonizados nas batalhas virtuais. Além disso, o fenômeno de eSports aponta para uma tendência mais ampla que impacta, inclusive, atividades humanas. Os esportes tradicionais, por exemplo, terão parte de suas atividades digitalizadas, buscando monitoramento a partir da análise de dados para melhorar o desempenho e criar novas experiências para o público.

7. Migração para a “meganuvem”

Em 2018, as empresas devem mover-se com maior agilidade em direção a uma abordagem multi-cloud que integrará os modelos público e privado, hospedados, gerenciados e SaaS. No entanto, à medida que mais aplicativos e cargas de trabalho estarão divididas em várias nuvens, o gerenciamento se tornará um desafio.

A meganuvem irá tecer várias nuvens privadas e públicas para comportar-se como um sistema coerente e holístico, que oferecerá uma visão unificada e inteligente de todo um ambiente de TI. Para tornar a meganuvem possível, será preciso criar inovações de nuvens múltiplas em rede (para mover dados entre nuvens), armazenamento (para direcionar dados para a nuvem correta), computação (para utilizar o melhor processamento e aceleração para as cargas de trabalho), orquestração (para ligar redes, armazenamento e computação em conjunto entre nuvens) e, como nova oportunidade, os clientes terão de incorporar Inteligência Artificial e aprendizado de máquina para trazer a automação e insights para esse ambiente de TI de próxima geração. Armazenamento em nuvem: Entenda com a SONDA os 9 maiores erros e aprenda a evitá-los Patrocinado

8. Desafios de segurança

Neste mundo cada vez mais interligado, a dependência de terceiros nunca foi maior e as organizações contam com sistemas altamente interconectados. Essa arquitetura traz novos desafios de segurança, uma vez que as invasões e ataques podem ter pequenos sistemas ou dispositivos como portas de acesso.

Devido à relação cada vez mais entrelaçada entre pessoas e máquinas, pequenas falhas podem causar grandes impactos de segurança. Por isso, será um ano em que as empresas vão priorizar a implementação de ferramentas de segurança cibernética e tecnologias efetivas para proteção de dados e evitar ameaças.

Fonte: IDG Now

21 dez
Cinco regrinhas para gerir melhor o seu tempo em 2018

Escola de negócios e gestão

Se uma das suas resoluções de Ano Novo é parar de procrastinar e ser mais produtivo, cuidado. Suas melhores intenções podem ser rapidamente subvertidas por sua rotina de trabalho.

Na opinião do especialista Jason Womack, autor do livro “Your Best Just Got Better: Work Smarter, Think Bigger, Make More”, mudar a forma como fazemos o nosso trabalho para melhorar a nossa produtividade é uma tarefa difícil, porque nossos processos tornam-se hábitos. E, em muitos casos, esses hábitos nos fizeram bem sucedidos (mesmo que, muitas vezes, tenham nos levado ao limite da sanidade).

“Um gerente de nível médio, por exemplo, tem provavelmente o hábito de viver movido pelo alerta de e-mail e do Whatsapp”, diz Womack, e ele provavelmente foi recompensado por sua capacidade de resposta. “Será difícil mudar seu hábito de resposta pavloviana.”

O maior erro que os profissionais cometem quando se trata de gestão de tempo continua sendo usar o seu tempo para atividades que não merecem dois minutos de atenção.

“Eles continuam escrevendo um e-mail mesmo já tendo respondido à pergunta na linha de assunto. Prolongam a conversa ao telefone depois de já terem abordado a finalidade da chamada. Permanecem na sala de reuniões após os pontos do encontro já terem sido cobertos.”

Para impedir que você cometa os mesmos erros, Womack preparou cinco dicas de gerenciamento de tempo que considera mais eficazes para o aumento da produtividade.

1. Atenha-se à regra de 15 minutos

Womack recomenda organizar o seu dia de trabalho em pedaços de 15 minutos. Segundo o especialista porque 15 minutos é tempo suficiente para fazer alguma coisa e curto o suficiente para organizar o seu dia. Se você trabalha oito horas por dia, você tem 32 períodos de 15 minutos. A jornada de trabalho de 10 horas rende 40 períodos de 15 minutos.

Quando você tem que agendar uma reunião ou conferência que pode ter uma hora de duração, Womack recomenda iniciá-la 15 minutos após a hora e terminá-la na hora. Ele acredita que as pessoas podem realizar em 45 minutos (isto é, três períodos de 15 minutos) tudo o que pensam precisar de 60 minutos para fazer. Uma reunião de 45 minutos obriga você a ter foco e ir direto ao ponto e ainda rende 15 minutos extras para cuidar de outro item da sua lista de afazeres.

2. Saiba dar uma tarefa por concluída

Continuar a trabalhar em algo quando já se fez o que essencialmente era para ter sido feito é uma significativa perda de tempo que a maioria dos profissionais sequer tem consciência.

3. Elimine as distrações

O conselho Womack é para evitar distrações específicas. Se seu gerente está propenso a interrompê-lo com perguntas, antecipe-se a ele. Transforme em rotina abordá-la para dar feedback de suas atividades, em horários mais tranquilos para ele, logo no início do dia.

Outra dica de Womack: Se você precisa fazer uma pergunta rápida para alguém, e deseja evitar o risco de ser pego em uma conversa prolongada em torno o assunto, ligue para a pessoa alguns minutos antes da hora cheia. Há uma grande chance desta pessoa não ter tempo para bate-papo, também, por conta de um compromisso pré-agendado.

4. Identifique verbos que precisam de atenção

Womack recomenda organizar sua lista de afazeres em torno de verbos, como elaboração, revisão, preparação e programação. Essas são tarefas que você pode geralmente completar em um período de 15 minutos e que ajudam a mover um projeto maior para a frente, diz ele.

Se você tem uma grande variedade de verbos em sua lista de afazeres, tais como planejar, discutir, criar ou implementar, tente substituí-los por etapas da ação, acrescenta Womack. Isso vai ajudá-lo a reduzir a sensação de estar sobrecarregado.

5. Esteja preparado para um bônus de tempo

A próxima vez que você descobrir que seu voo atrasou ou o seu médico está atrasado, não fique irritado. Você acabou de ganhar um “bônus”. Se você levar algum trabalho com você onde quer que vá, como sugere Womack, você terá a chance de realizá-lo – responder a um e-mail, retornar uma ligação, revisar uma proposta ou elaborar um plano.

Fonte: Cio.com.br

19 dez
Juíza autoriza contribuição sindical por inconstitucionalidade na reforma trabalhista

Escola de direito aplicado

A contribuição sindical tem natureza parafiscal, sendo, portanto, tributo. Desta forma, qualquer alteração, como a de torná-la facultativa, deve ser feita por lei complementar e não pela lei ordinária 13.467/17, que instituiu a reforma trabalhista. Assim entendeu a juíza do Trabalho Patrícia Pereira de Sant’anna, titular da 1ª vara de Lages/SC, ao deferir liminar em ACP para conceder a um sindicato da região serrana o direito de continuar descontando dos trabalhadores de uma entidade educacional a contribuição sindical.

A ação civil pública foi ajuizada pelo Sindicato dos Auxiliares em Administração Escolar da Região Serrana – SAAERS em face de instituição educacional a fim de que fosse determinado o recolhimento em favor do sindicato a partir de março de 2018.

Ao analisar o pedido, a juíza observou que a reforma trabalhista pretendeu alterar substancialmente o sistema sindical brasileiro, e, entre as alterações, está a contribuição sindical (antigo imposto sindical, instituído pela CLT em 43), a qual foi tornada facultativa. Sant’anna destacou, no entanto, que a contribuição tem natureza parafiscal, conforme já decidiu o STF e outros tribunais brasileiros. Isto porque parte dela, 10%, é revertida aos cofres da União, para a Conta Especial Emprego e Salário. A tal instituto, portanto, afirma a juíza, aplicam-se o disposto nos arts. 146 e 149 da CF, os quais estabelecem que cabe a lei complementar definição de tributos e que compete à União instituir contribuições sociais.

“Assim, qualquer alteração que fosse feita no instituto da contribuição sindical deveria ter sido feita por Lei Complementar e não pela Lei nº 13.467/2017, que é Lei Ordinária. Existe, portanto, vício constitucional formal, de origem, impondo-se a declaração da inconstitucionalidade de todas as alterações promovidas pela Lei Ordinária nº 13.467/2017 no instituto da contribuição sindical.”

Hierarquia das normas

Além deste fator, destacou a juíza, a lei ordinária infringe o disposto no art. 3º do Código Tributário Nacional, que é lei complementar e estabelece que o tributo “é toda prestação pecuniária compulsória”. “Lei Ordinária não pode alterar o conteúdo de Lei Complementar. Presente, portanto, a ilegalidade da Lei Ordinária nº 13.467/2017, infringindo o sistema de hierarquia das normas do Estado Democrático de Direito”.

Assim, foi deferida a tutela de urgência. A juíza salientou que a alteração compromete sobremaneira a fonte de renda da entidade sindical, podendo prejudicar a sua manutenção e, por conseguinte, o seu mister constitucional de defesa da categoria, não podendo o autor aguardar o trânsito em julgado.

Esclarecimento

Ao fim de sua decisão, Sant’anna registrou que não se trata de ser a favor ou contra a contribuição sindical, mas sim de “questão de inconstitucionalidade, de ilegalidade da lei e de segurança jurídica”. “Tivessem sido observados o sistema constitucional brasileiro e a correta técnica legislativa, nenhuma inconstitucionalidade ou ilegalidade haveria.”

“Hoje, a discussão é sobre a contribuição sindical, de interesse primeiro e direto dos sindicatos. Amanhã, a inconstitucionalidade pode atingir o interesse seu, cidadão, e você pretenderá do Poder Judiciário que a Carta Magna seja salvaguardada e o seu direito, por conseguinte, também. Está, neste ponto, o motivo pelo qual o Poder Judiciário aparece, neste momento político crítico de nosso País, como o guardião da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, pela declaração difusa da inconstitucionalidade.”

Fonte: migalhas.com.br

18 dez
Bem-vindos ao mundo pós-digital

iCEV

Cada vez que a humanidade dá um salto tecnológico, a primeira reação é de surpresa

A Era Pós-Digital é, basicamente, a realidade em que vivemos hoje, na qual a presença da tecnologia digital é tão ampla e onipresente que, na maior parte do tempo, nem notamos que ela está lá. Só percebemos sua existência quando por algum motivo ela nos faz falta. E essa total ubiquidade da tecnologia digital provoca impactos em todos os aspectos da vida.

Cada vez que a humanidade dá um salto tecnológico, a primeira reação é de surpresa e medo. Mas, depois que a inovação é absorvida, as pessoas aprendem a otimizar suas possibilidades. Na história isso se repetiu várias vezes: com o fogo, a agricultura, o metal e a eletricidade. Só que agora o digital está em tudo e em todos. E, como diria Clay Shirky, a revolução não acontece quando a sociedade utiliza novas ferramentas, e sim quando adota novos comportamentos.

Falo com alguém do outro lado do planeta e mando um WhatsApp para o amigo que está sentado ao meu lado no sofá. Tudo o que era grátis está ficando pago e o que era pago ficando grátis. Na Era Digital achavam que o futuro era baseado na convergência e no multimídia. Agora, no Pós-Digital, está cada vez mais claro que o caminho é o da divergência e da unimídia. A regra de transmissão da informação mudou de unidirecional para multidirecional. A recepção não é mais passiva, é interativa, porque a mídia digital é mais do que um novo canal de comunicação, é um novo ambiente de relação com os consumidores e possui um componente de engajamento que faz toda a diferença.

Estamos num mundo de relações fugazes. Na Era Pós-Digital, precisamos agir rápido se quisermos continuar relevantes. Tudo agora é mais veloz e mutante, refletindo a realidade social. O ciclo de formação e popularização dos fatos, notícias e tendências está cada vez mais curto. Pessoas trocam de amores, amizades, empregos e marcas como quem troca de tênis.

Viver, produzir e se perpetuar na Era Pós-Digital não é mais questão de utilizar ferramentas ou armas digitais, e sim de possuir uma alma digital. Ela deve ir muito além de sites, blogs ou páginas no YouTube, mais que e-commerce ou redes sociais. Estamos falando de uma outra dimensão do envolvimento digital, aproveitando a onisciência, a onipotência e a onipresença que ele proporciona. Precisamos abraçar o big data e os algoritmos, incentivar o home office e as reuniões por videoconferência, implementar sistemas colaborativos e generativos, eliminar estruturas piramidais para operar em rede, rever hierarquias de poder e estabelecer o diálogo em todos os aspectos da comunicação com o mercado.

Estamos num ponto de inflexão para uma nova era de total revolução em tudo o que fazemos, mas ainda com paradigmas e certezas que nos seguram no passado. Enormes transformações estão vindo rapidamente em nossa direção. A Era Pós-Digital é como uma estrada cheia de curvas em que é preciso combinar velocidade e cautela, atenção ao presente e visão de futuro, adaptabilidade e constância. Se não acendermos os faróis altos para ver o que está longe, a chance de dar de cara com um barranco é enorme. O desafio é antever as próximas que se apresentam na estrada. Por isso, dirijam com atenção, e bem-vindos à Era Pós-Digital!

Por por Walter Longo – presidente da Grey Brasil, mentor de estratégia e inovação do Grupo Newcomm e autor do livro Marketing e Comunicação na Era Pós-Digital (Editora HSM). Fonte: Revista Galileu

14 dez
Artigo: o Bitcoin pode transformar a humanidade?

Escola de tecnologia aplicada

Você já deve ter ouvido da quantidade de gente que tem ganhado dinheiro com Bitcoin, mas eu preciso lhe contar sobre o lado oculto da história — do qual a maioria das pessoas não quer ouvir falar.

Há muito tempo, a Internet era um território sem lei e ainda em 1994, quando comecei a usá-la, era possível encontrar praticamente qualquer coisa à venda na rede. Com a popularização da tecnologia e a universalização do acesso, vieram as leis e o estado com suas regras. Para que a liberdade fosse restabelecida sem as amarras do mundo real, os verdadeiros “donos” criaram uma nova rede: a Deep Web, acessível apenas por meio de um navegador específico. Nela, os hackers e as pessoas que queriam negociar coisas ilegais podiam fazê-lo novamente, sem a mão pesada da sociedade. Só faltava uma coisa: o dinheiro. Como operar as transações sem deixar rastros na superfície?

Foi aí que quatro piratas digitais usando um pseudônimo, tiveram uma idéia: criar um problema matemático em que cada solução levaria o dobro do tempo da anterior para ser encontrada. Além disso, desenvolveram um jogo em que a primeira pessoa que descobre a resposta tem o direito de anotá-la em um arquivo, com seu número único, e pode transferi-la para outra pessoa, via internet. Simples? Pois isso é o Bitcoin.

Por muitos anos, cada “solução” para o problema não valeu mais do que alguns centavos, mas serviu para resolver o maior problema da Deep Web e permitiu que bens e serviços ilegais pudessem ser livremente transacionados, como acontecia no início da Internet. O que muita gente percebeu foi que isso tinha um potencial muito maior; essa ideia de compartilhar um problema e um arquivo com as regras e respostas sobre ele, seguida da validação dos dados e da disseminação pela rede poderia mudar a forma como a humanidade lida com a informação.

Lembra do episódio em que uma modelo, depois de ter sido gravada fazendo sexo na praia, exigiu que os vídeos fossem retirados da rede e conseguiu graças à ação da Justiça? No caso dos Bitcoins, cumprir essa decisão seria impossível. Não há quem processar ou mandar prender, porque a informação está desmembrada e integrada ao mesmo tempo. Cada parte pode, de forma independente, remontá-la. Isso pode salvar a humanidade do seu maior problema: o poder e o controle do estado sobre a transferência de valores.

Imagine a situação hipotética de todo mundo adotar o Bitcoin: será impossível que os órgãos de controle e regulação imponham a cobrança de impostos; um juiz não terá absolutamente nenhum poder para retirar qualquer centavo de ninguém, nem poderá exigir a identidade de uma determinada conta — que é anônima mas absolutamente rastreável, para garantir que não ocorra o roubo das moedas. Nossa sociedade caminha para um ambiente anárquico sem precedentes na história recente, talvez mais justo do que nunca, onde o mérito e o conhecimento superarão o poder, os interesses individuais e a caneta.

Não acredito na intenção do Bitcoin, e por isso aposto em tecnologias criadas para o bem como o Ethereum — países com ideias progressistas, como o Canadá, cogitam usá-lo para anotar toda a sua constituição e eventualmente tornar obsoleta a profissão mais conflitante da nossa sociedade: os políticos. Mas se você pretende mesmo investir em Bitcoin, esteja preparado para, de uma hora para outra, vê-lo valer nada. O valor de mercado dele será ditado por uma das leis mais antigas do mundo — a da oferta e procura —, com possibilidade de ganhos excelentes para quem não tem pressa. Enquanto isso, aguardemos os feitos dos piratas do passado ajudarem a melhorar nosso futuro.

Por Piero Contezini, empreendedor, cofundador e CEO da Asaas.
Fonte: IDG Now

13 dez
A geração do milênio está no caminho certo para o sucesso?

Escola de negócios e gestão

Nascidos entre 1982 e 2000, a geração do milênio, por relativamente algum tempo, já começou a se graduar nas faculdades e começou a se juntar à força de trabalho. Em todo o mundo, eles estão lentamente substituindo os famosos baby-boomers, a geração mais longeva da história, que atualmente está atingindo a idade de aposentadoria. Por exemplo, no Brasil, esta nova geração atingiu 44% da população economicamente ativa, circulando mais de 250 bilhões de reais na economia, e esses números começarão a aumentar significativamente mais cedo do que qualquer um poderia esperar.

A geração do milênio é especificamente marcada por um maior uso e familiaridade com as comunicações, mídia e tecnologias digitais. Desde uma idade precoce, eles estão sendo expostos a novos aparelhos e dispositivos eletrônicos, tornando-os mais habilidosos e especialistas com tecnologias mais recentes quando comparados com as gerações anteriores. No entanto, as habilidades técnicas não são suficientes para se ter sucesso no mercado de hoje. O que mais se faz necessário?

Esses jovens adultos não prejulgam, são exímios conhecedores de tecnologia, e admiram fundadores de startups. No caso do Brasil, eles também cresceram em uma economia firme onde o mercado aberto e a estabilidade monetária foram tomadas como certa. Por um lado, eles são muito afortunados de experimentar assim, eles estão procurando por oportunidades na economia, mas estão eles no caminho certo para se tornar empreendedores?
Para ajudar a responder a essas perguntas, aqui estão algumas dicas conhecidas para esses jovens adultos que procuram uma oportunidade de se aventurar no mundo dos negócios.

1. Encontre um negócio que tenha um significado para você

A paixão cria negócios. Saber o que realmente o motiva, e dá-lhe o desejo de começar o seu dia, empolgado, é definidor para o seu sucesso. Não há dúvida de que conduzir um negócio exige tempo e esforço, então investir em sua paixão é crucial. Steve Jobs disse que a única maneira de se satisfazer em sua vida é fazer um trabalho em que se realmente acredita.

No entanto, a paixão não é tudo com o que você precisa se preocupar. Não jogue os jogos que você não entenda, mesmo que veja muitos outros ganharem dinheiro com eles. Verdadeiramente entender sua atividade completamente é uma obrigação.

Além disso, não deixe facilmente ser impressionado com novas tendências e de oportunidades de rápido retorno do investimento, então siga seu instinto, mas mantenha seus olhos bem abertos. Há muitos por aí! Se necessário, consulte com profissionais para entender melhor se esta é a oportunidade certa e adequada para você.

2. Seja resiliente

“Se você pensar que pode, ou pensar que não pode, você estará certo.” Henry Ford era um verdadeiro crente de que, para ser bem-sucedido, você terá constantemente que superar diferentes obstáculos. Se por algum motivo não for possível a superação, você encontrará desculpas por não alcançar seus objetivos iniciais.

No mesmo pensamento, Sartre disse que “O problema não é o problema”, e que todos os empresários acabarão enfrentando tempos difíceis, momentos estressantes e enfrentará decisões duras e rigorosas a serem tomadas, mas enfrenta-los e encará-los de frente um a um é a chave.

De tempos em tempos olhe para trás para aprender com seus erros, mas avançar é o único caminho.

3. Conheça as suas finanças

Uma pesquisa nacional americana publicada pela Ernst & Young, uma das empresas contábeis “Big Four” mundiais, sugere que as dificuldades econômicas da geração do milênio os impedem de começar e continuar a empreender. As restrições financeiras estão matando os sonhos empresariais de jovens adultos de hoje, de modo que entender esse elemento vital dos negócios é uma questão de manter as portas abertas ou pôr um fim ao sonho.

É quase sempre mais difícil levantar capital do que se imaginava antes de começar o processo, e o processo é sempre muito mais demorado do que se esperava. Então, crie seu plano financeiro antes de começar. Leve em consideração os custos iniciais, as taxas de licenciamento, folha de pagamento e o fluxo de caixa. Estabeleça prioridades de gastos para os primeiros anos. Quando você começar a investir no seu negócio, esteja vigilante para investi-lo com inteligência. É fácil investir em despesas não essenciais e ficar sem capital prematuramente.

O conselho é conversar com profissionais da contabilidade e jurídicos. Eles podem ajudá-lo realisticamente a construir sua estratégia financeira e evitar armadilhas.

4. Estabeleça grupos de networking

Após uma conversar com o CEO de um dos maiores fabricantes e varejistas de móveis nos Estados Unidos, ele disse que a principal dica que poderia ser dada para o sucesso empresarial era estabelecer contatos e networking. Com o tempo, este conselho para mim passou a ser mais claro à medida que meu negócio crescia, pois o posicionamento do meu produto e o aumento da receita começaram a depender cada vez mais de fornecedores diversificados, de contratos duradouros e de conselhos elaborados.

Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, uma vez disse que a maneira mais rápida de você se mudar é começar a sair com pessoas que já são do jeito que você quer ser. Ele não poderia ter dito isso de uma melhor maneira.
Aproveite as ferramentas online de networking de negócios, e não se esqueça dos contatos cara a cara. Se faça presente em conferências, se auto promova e a seu novo empreendimento junto com os principais agentes no mercado. Eles lhe darão visibilidade empresarial e, consequentemente, trarão aumentarão sua clientela.

5. Experiência e trabalho

Ninguém chega à vitória sem ter que trabalhar para isso, e todos uma vez já estiveram na linha de partida. Como Steve Jobs disse uma vez: “Se você olhar de perto, a maioria dos sucessos da noite para o dia demoraram muito tempo.” Não tenha medo de investir tempo no que você acredita. Dedique 100% ao que você definiu como seus objetivos.

Muitas pessoas têm ideias incríveis, mas o sucesso só vem através de ação. Walt Disney acreditava que a maneira mais fácil de se começar é parar de falar e começar a agir. Isso também é verdade para o seu sucesso. Então, dobre suas mangas e comece a trabalhar.

6. Domine os idiomas dos negócios

Para os brasileiros da geração milênio, isso é da mais extrema importância, e não importa a linha de negócios a que você se dedique. Empresas e sociedades domésticas e internacionais que fazem negócios no Brasil exigem fluência em inglês como pré-requisito para contratação.

Noriyuki Suzuki, Secretário Geral da ITUC-AP, disse: “Para empresas, inglês e chinês são, obviamente, as línguas mais importantes agora. Este é um fenômeno que reflete a mudança dos tempos “.

O inglês para iniciantes não é fácil para se aprender, mas, sem dúvida, é a língua oficial adotada por empresas estrangeiras e organizações comerciais e é o caminho mais eficaz para obter acesso ao comércio e às negociações internacionais. Ao ler este artigo, cerca de dois bilhões de pessoas estão aprendendo inglês atualmente, então não se exclua deste grupo.

Ser proficiente fornece uma maneira eficiente de conduzir negócios. Desconsiderando de onde você é ou quão pequeno é seu negócio, termos, processos, negociações e procedimentos são predominantemente em inglês e ser um player no mercado é essencial para ter essa expertise.

Comece a aprender agora. Não espere que as grandes oportunidades passem por você.

Clique para ler a versão em inglês deste artigo!

13 dez
Is the millennial generation on the right track to success?

Escola de negócios e gestão

Born between 1982 and 2000, the Millennial generation for relatively some time has already started graduating from college and started joining the workforce. Worldwide, they are slowly replacing the notoriously famous baby-boomers, the longest living generation in history, who is currently reaching retirement age. For instance in Brazil, this new generation has reached 44% of the economically active population, circulating more than 250 billion Brazilian Reais in the economy, and such numbers will start escalating significantly sooner than anyone could expect.

The Millennial generation is specifically marked by an increased use and familiarity with communications, media, and digital technologies. Since an early age, they have been exposed to new gadgets and electronic devices, making them savvier and experts with newer technologies when comparing with previous generations. However, technical skills are not enough to strive in today’s marketplace. What else is needed?

These young adults are nonjudgmental, tech-savvy and admire startup founders. In the case of Brazil, they also grew up in a firm economy where open market and currency stability were taken for granted. In one hand they are very fortunate to experience so, they are looking for economic opportunities, but are they on the right track to become entrepreneurs?

To help answer these questions, here are some known tips for these young adults seeking an opportunity to venture in the business worl.

1.Find a business that has a meaning for you

Passion creates business. Knowing what truly motivates you, and gives you the urge to start your day pumped up is defining for your success. There’s no question that running a business demands time and effort, so investing in your passion is crucial. Steve Jobs said that the only way to be satisfied in your life is to do work that you truly believe in.
Nonetheless, passion is not everything you need to worry about. Don’t play games you don’t understand, even if you see lots of other people making money from them. Truly understanding your industry inside out is a must.
Also don’t be easily impressed with new trends and quick return on investment opportunities, so follow your heart but keep your eyes wide open. There are many out there! If needed, consult with professionals to better understand if this is the right opportunity and fit for you.

2. Be resilient

“Whether you think you can, or think you can’t, you’re right.” Henry Ford was a true believer that to succeed you will constantly have to overcome different obstacles. If, for some reason you don’t, you will find excuses for not attaining your initial objectives.

On the same pace, Sartre said that “The problem is not the problem”, and that all business entrepreneurs will eventually face down times, stressful moments, and will force hard and strict decisions to be made, but standing up and facing them one by one is the key.

From time to time look back to learn from your mistakes, but moving forward is the only way.

3. Know your finances

An American nationwide survey published by Ernst & Young, one of the “Big Four” accounting firms in the world, suggests millennials’ economic hardships prevent them from starting and continuing businesses. Financial restrictions are killing today’s young adults entrepreneurial dreams, so understanding this vital business element is a matter of keeping doors open or having to put an end to your dream.

It’s almost always harder to raise capital than you thought it would be, and it always takes longer. So create your financial plan before you begin. Take in consideration startup costs, license fees, payroll and cash flow. Establish spending priorities for the first years. When you start spending on your business, be vigilant to spend it cleverly. It’s easy to spend too much on nonessential expenses and run out of capital soon.
The advice is to talk to accounting and legal professionals. They can help you realistically build your financial strategy and avoid pitfalls.

4. Establish networking groups

Once talking to the CEO of one of the largest furniture manufacturers and retailers in the United States, he said that the biggest tip he could give me to succeed in my business was contacts and networking. Eventually, this became clearer to me as my business grew, since positioning my product and increasing my revenue started depending more and more on having diversified suppliers, long lasting contracts, and elaborated advices.

Reid Hoffman, co-founder of LinkedIn, once said that the fastest way to change yourself is to hang out with people who are already the way you want to be. He couldn’t have said it in a better way.

Take advantage of online business networking tools, and don’t forget face to face contacts. Be present in conferences and promote yourself and your new venture with the movers and shakers of the industry. They will give you company visibility and consequently will bring more costumers your way.

5. Pay your dues

No one reaches victory without having to work for it, and everyone was once at the starting line. As Steve Jobs once said, “If you look closely, most overnight successes took a long time.” Don’t be afraid to invest time in what you believe. Commit 100% to what you have set as your objectives.

Many people have awesome ideas, but success only comes through action. Walt Disney believed that the easiest way to get started is to quit talking and start doing. That’s true for your success as well. So, roll up your sleeves and get down to business.

6. Master Business Languages

For Brazilian Millennials, this is of upmost importance, and it doesn’t matter the line of business you are in. Domestic and international corporations doing business in Brazil demand fluency in English as a prerequisite for hiring.

Noriyuki Suzuki, the General Secretary of the ITUC-AP, said “For business, English and Chinese are obviously the most important languages now. This is a phenomenon that reflects the change of the times”.

English for starters is not easy to learn, but unquestionably is the official language adopted by foreign companies and trade organizations, and is the most effective path to gain access to international commerce and dealings. As you read this article, close to two billion people are currently learning English, so do not cast yourself out from this group.

Being proficient provides an efficient way to conduct business. Disregarding where you are from or how small your business might be, terms, processes, negotiations and procedures are predominantly in English, and to be a player in the market is essential to have this expertise.

Start learning now. Don’t wait for great opportunities to pass you by.

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12 dez
A empresa me ligou propondo acordo. E agora?

Escola de direito aplicado

Primeiramente você deve pesar se a proposta é boa para você e se o que foi oferecido já resolve a situação. Lembre-se que, para haver um acordo, cada uma das partes deve ceder em algo. Você queria, por exemplo, R$ 3.000,00, mas propuseram R$ 2.000,00. Pese se vale a pena o desgaste físico e emocional de levar adiante um processo por essa diferença.

O desgaste físico vem de você ter que ir a audiências, se reunir com o advogado, conversar com juiz. O emocional vem pela incerteza de como o juiz sentenciará o seu caso, quanto tempo durará o processo.

Lembre-se também que foi apenas uma proposta: abra a possibilidade de uma contraproposta sua. Que tal R$ 2.500,00? Em geral, há uma média de valores de condenações na Justiça, a depender do caso. Converse sempre com seu advogado: ele é quem melhor vai orientar sobre uma negociação.

Uma dica: pergunte qual o valor da parcela que a pessoa pode assumir. R$ 500,00 por mês? Então divida seus R$ 3.000,00 em 6 meses. Parcelar sempre facilita!

Se sua querela for familiar, aí sim, mais do que em qualquer outro caso, a conciliação, a mediação e o acordo são bem-vindos. Processo não é lugar de vingança, de raiva, de ódio. Aqui o que se busca é justiça, conciliação, resolução. Pese se o que está impedindo o acordo é mesmo uma situação processual ou são os sentimentos envolvidos.

Claro que, se a proposta for absurda, vil, ela não deve ser aceita. Se for esse o caso, faça uma contraproposta honesta e dê seguimento à ação.

Hoje há vários bons advogados especializados em mediação. Há ainda um setor próprio na OAB para mediar conflitos. Em geral, nas audiências também há uma fase inicial para tentativa de acordo. Aproveite esses momentos e oportunidades para resolver seu problema de forma amigável e definitiva, sem rancores. Acredite: depois de assinar o acordo, você vai dormir em paz. Parabéns, você fez a coisa certa!

11 dez
8 palestras do TED que vão te inspirar

iCEV

O TED Talks é uma conferência em que grandes pensadores se reúnem para apresentar teorias, ideias e pesquisas sobre diversos assuntos — muitas vezes inspiradores. Selecionamos algumas palestras para te motivar (e quem sabe restaurar sua fé na humanidade).

O drama silencioso da fotografia, por Sebastião Salgado
Nessa palestra, o brasileiro faz uma reflexão sobre seus anos de trabalho com a fotografia e o impacto que ele teve na sociedade. Salgado também apresenta algumas fotos do projeto Gênesis, que levou mais de uma década para ser finalizado, e o trabalho de restauração que faz em sua fazenda.

Sim, eu tive câncer. Mas isso não diz quem eu sou, por Debra Jarvis
Debra Jarvis já trabalhava há muito tempo com pacientes com câncer quando foi diagnosticada com a doença. A ironia do destino não abalou Jarvis, que nessa palestra do TED conta que sua vida é muito mais do que ter tido câncer — difícil é fazer os outros entenderem.

Caçar dinossauros me mostrou nosso lugar no Universo, por Kenneth Lacovara
O paleontólogo Kenneth Lacovara conta sobre sua descoberta: um saurópode de 77 milhões de anos e a coloca em perspectiva com a existência de seres humanos. Segundo ele, “há um mundo infinito de histórias que poderiam ter existisdo. Temos apenas e, puxa, como ela é boa!”.

Como a curta vida de meu filho fez a diferença, por Sarah Gray
O bebê de Sarah Gray foi diagnosticado ainda no útero com anencefalia (condição terminal), mas sua perda não fez com que a mulher parasse de viver: ela doou os órgãos do feto para a ciência e hoje motiva quem teve uma perda a viver o luto, mas ter esperança.

Três lições de sucesso de uma mulher de negócios árabe, por Leila Hoteit
Ser mulher e árabe é enfrentar um sistema opressor e machista todos os dias. A engenheira, ativista e mãe, Leila Hoteit, conta sobre sua trajetória e dificuldades de se mostrar competente em Abu Dhabi, e dá ideias motivadoras para ajudar quem deseja prosperar no mundo moderno.

Caminhar como uma ação revolucionária de autocuidado, por T. Morgan Dixon e Vanessa Garrison
“Quando mulheres negras caminham, mudanças ocorrem,” afirmam T. Morgan Dixon e Vanessa Garrison, fundadoras da organização sem fins lucrativos GirlTrek. Seu objetivo é diminuir as mortes de mulheres negras e construir grupos, por meio da educação e de questões como o autocuidado.

O poder revolucionário da diversidade de pensando, por Elif Shafak
Nascida na Turquia, Elif Shafak sentiu na pele como a perda de diversidade pode trazer perdas gigantescas para a sociedade, ainda mais vivendo sob um regime autoritário. Nessa palestra, a escritora mostra como a pluralidade é essencial se queremos construir um mundo bom para todos e que “ninguém nunca deveria se calar diante o medo da complexidade”.

O impulso que os estudantes precisam para superar obstáculos, por Anindya Kundu
Para o sociólogo Anindya Kundu, determinação e força estão longes de serem os únicos fatores que interferem na educação da população mais pobre. Nessa apresentação, o especialista conta histórias de sucesso de alunos que aprenderam a superar obstáculos e desenvolveram sua capacidade de ação.

Fonte: Galileu

07 dez
Google traz “SMS do futuro” ao Brasil em parceria com operadoras

Escola de tecnologia aplicada

As mensagens de texto vão evoluir no Brasil. O Google anunciou uma parceria com operadoras brasileiras para lançar um serviço de mensagens multimídia que usam as redes de telefonia móvel.

A tecnologia em questão é o padrão de mensagens Rich Communications Service (RCS), que adiciona recursos multimídia às mensagens SMS convencionais. Com o padrão, é possível criar grupos de conversas, compartilhar fotos e vídeos em alta resolução, e mais.

Recursos típicos de apps modernos de mensagens como WhatsApp também fazem parte do RCS: é possível ver quando alguém está digitando, e o usuário recebe confirmação de envio e leitura de mensagem.

Para enviar mensagens RCS, os usuários de Android podem usar o aplicativo Android Mensagens para ter acesso à novidade. Ele pode ser baixado gratuitamente na Google Play Store.

A novidade é limitada a clientes de operadoras que suportem a tecnologia – os que estiverem de fora vão receber uma mensagem SMS convencional – e usuários de Android. Por enquanto, as mensagens RCS não vão funcionar no iPhone.

O serviço vai ser adotado inicialmente por três das grandes operadores do Brasil: Claro, Vivo e Oi, mas ainda não há informações sobre quando as mensagens vão começar a funcionar nem o preço cobrado por elas.

Fonte: Olhar digital

06 dez
O que as cinco melhores escolas de negócios estão ensinando

Escola de negócios e gestão

As melhores escolas de negócios do Brasil já discutiam o problema da baixa produtividade há 15 anos. Agora, os assuntos mudaram. Veja o que é tratado nas principais escolas de negócios do país para que os alunos estejam preparados para dar respostas aos dilemas de negócios que surgirão nos próximos anos.

Inovação permanente

A Coppead, escola de negócios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que acaba de ter renovada a Equis — acreditação europeia de padrão de ensino em administração —, reforçou o ensino de inovação para seus alunos. Primeiro, ajuda os profissionais a compreender a importância da inovação para a perenidade dos negócios.

Em um segundo momento, mostra como a inovação deve ser um hábito permanente, já que os negócios estão em constante mudança. “Falamos aqui do gerenciamento do processo de inovação interno, desde o estímulo até a questão humana de querer fugir do risco e rejeitar o novo”, afirma Vicente Ferreira, diretor da Coppead.

Na sala de aula, fala-se em corporate venture capital, investimento da empresa na ideia de um funcionário para que ele crie um negócio ou uma solução e passe a ser fornecedor — e sócio da empresa matriz. “Para inovar não é preciso criar uma nova tecnologia, basta encontrar uma forma diferente de fazer o que já está feito, uma maneira mais econômica ou melhor para a sociedade. Qualquer funcionário pode ter uma ideia inovadora, as empresas precisam dar espaço a eles — e eles precisam aproveitar esse espaço”, diz.

Pessoas melhores são líderes melhores

Os executivos que começam o MBA na Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte, costumam levar um susto no primeiro dia de aula. “Eles chegam à escola achando que vamos falar de gestão, dar ferramentas e ensinar técnicas desde o começo, mas apresentamos a eles assuntos ligados a filosofia, sociologia, autoconhecimento, ética e virtudes”, diz Paula Simões, gerente-coordenadora do programa de educação executiva.

“Não é exatamente uma aula de filosofia, mas questionamos o futuro da gestão e das organizações”, afirma. Os alunos vão para a cidade histórica de Ouro Preto e para o complexo artístico de Inhotim, relativamente próximos à sede da escola, para discutir arte, cultura e sustentabilidade. “Também tratamos da percepção de que as organizações serão julgadas cada vez menos pela rentabilidade aos acionistas e cada vez mais pelo impacto ambiental e social que geram”, afirma Paula.

O objetivo final é que o aluno volte para o mercado mais aberto a mudanças e consciente do resultado que seu trabalho gera. A ideia é que, provocando esses alunos, eles se tornem mais preparados para lidar com a complexidade do mundo. “Queremos formar líderes mais humanos”, diz Paula, e completa: “É importante que os gestores de agora façam um exercício de autoconhecimento para entender seu estilo de se comunicar e o impacto disso em suas relações”.

Olho na China e na Índia

“Nosso trabalho é prever o futuro”, diz James Wright, coordenador de MBA internacional da FIA, em São Paulo. A baixa produtividade do brasileiro, um assunto atual para exemplificar, foi discutida em sala de aula há dez anos. Hoje, a pauta é internacional.

“O Brasil levou milhões de pessoas para a classe média. Na próxima década, os indianos e chineses passarão pela mesma inserção econômica”, diz James. “Sabemos vender para essas pessoas. Os executivos brasileiros devem estar prontos para entrar nesses mercados”, diz James.

Na agenda de quem quer aproveitar a oportunidade devem constar viagens para os dois países e desenvolvimento de técnicas de negociação em culturas diferentes. “O brasileiro é muito orientado para o mercado interno, mas é hora de levar para fora o que sabemos fazer bem”, afirma.

Uso de dados digitais

Para saber o que precisa ser ensinado aos executivos que procuram seu programa de MBA, o Insper, em São Paulo, monitora as demandas das organizações. “Pesquisamos o que as empresas entendem como características de funcionários acima da média e, depois, trabalhamos para desenvolver essas habilidades.

Hoje, estamos focados em dois tipos: as interpessoais e as analíticas”, diz Silvio Laban, coordenador-geral dos programas de MBA do Insper. Para Silvio, profissionais de todas as áreas devem se adaptar ao uso do big data do ponto de vista gerencial. O assunto é trabalhado de duas maneiras: 1) o caráter estrutural que envolve a coleta de dados e 2) a visão estratégica para analisar, tomar decisões e gerenciar riscos levando em conta esses números.

“Há muitas bases de informações disponíveis. Os executivos precisam agora entender quais tipos de análise e de cruzamento podem ser feitos para apoiar as decisões que eles têm de tomar”, diz.

Habilidades avançadas

Na Saint Paul Escola de Negócios, de São Paulo, 70% da carga horária é preenchida por exercícios e atividades que colocam os alunos para resolver problemas bem atuais, como gestão estratégica de custo, já que todas as empresas estão revisando seu orçamento neste ano.

Por outro lado, o desenvolvimento de habilidades de liderança ganhou maior peso. “O profissional mais jovem que chega ao curso com pouca ou nenhuma experiência de gestão precisa ser mais preparado”, diz José Claudio Securato, presidente da Saint Paul. Uma novidade na sala de aula é a liderança silenciosa, aquela que estimula a humildade.

“Hoje, desenvolver pessoas, uma das principais funções de um líder, deve acontecer em silêncio, porque o gestor ideal não busca glória nem fama pessoal; ao contrário, ele deve ser um bom ouvinte”, afirma.

Fonte: Revista Exame

05 dez
O que muda na Reforma da Previdência – e o que isso significa para o trabalhador

Escola de direito aplicado

Desde que foi apresentada pelo governo federal, em dezembro, a proposta de Reforma da Previdência tem atiçado ânimos. De um lado, os que a consideram essencial para o equilíbrio das contas públicas. De outro, os que a julgam prejudicial para os direitos dos trabalhadores.

Diante da resistência de diversos setores nos últimos meses, o projeto acabou alterado a fim de facilitar sua aprovação no Congresso.

A nova versão foi apresentada em abril em comissão especial da Câmara por seu relator, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), e traz mudanças que suavizam o texto original. O parecer foi aprovado no começo de maio por 23 votos a favor e 14 contra.

A próxima etapa agora é a votação no plenário, onde o texto precisará de 308 votos dos 513 deputados para ser aprovado.

No parecer de Maia, mulheres se aposentam com 62 anos – em vez dos iniciais 65 – e o tempo de contribuição para ganhar aposentadoria integral fica em 40 anos de trabalho, e não mais 49. O mínimo de contribuição continua, no entanto, em 25 anos.

O governo vem dizendo que as transformações no texto estão dentro do previsto e que, com elas, a economia da reforma será diminuída em 20% – de R$ 800 bilhões em dez anos para R$ 630 bilhões.

Especialistas afirmam que as substituições apenas atenuaram a primeira versão. Eles dividem-se entre aqueles que veem as mudanças um aprimoramento capaz de fazer a PEC passar no Congresso, garantindo um necessário ajuste fiscal, e os mais críticos que, apesar de uma leve melhora, ainda consideram os critérios muito duros. Esses últimos temem a criação de uma multidão que ficará fora da Previdência, enquanto militares e servidores públicos mantêm privilégios.

Conheça a seguir as principais modificações anunciadas por Maia, e entenda como elas afetam o trabalhador.
Idade mínima e tempo de contribuição

Como era

A proposta original estabelecia que, para se aposentar, homens e mulheres precisariam preencher dois requisitos: ter no mínimo 65 anos de idade e 25 anos de contribuição.

Como ficou

No parecer do deputado, a idade mínima no caso das mulheres cai para 62 anos. Os 65 anos são mantidos para os homens, assim como tempo de contribuição, que fica em 25 anos para ambos os sexos.

O que dizem os economistas

A mudança foi considerada positiva por parte dos economistas ouvidos pela BBC Brasil. O professor de economia da USP José Roberto Savoia diz que, apesar de não seguir o padrão europeu, onde muitos países têm a mesma idade para homens e mulheres, o novo texto leva em conta as dificuldades das brasileiras no mercado de trabalho.

Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílios) de 2015, elas trabalham mais, ganham menos e ocupam vagas piores do que seus colegas homens.

“(Essa alteração) demonstra uma situação do mercado de trabalho local, onde ainda existe um processo de discriminação contra a mulher.”

No entanto, para o professor da USP Jorge Felix, autor de livros sobre o assunto, o principal problema da reforma não foi alterado: o tempo de contribuição.

Ele diz que o mínimo de 25 anos é excessivo e inalcançável para boa parte dos brasileiros.

“As pessoas não conseguem atingir esse tempo. Dados já mostraram que, pelas novas regras, 90% dos que recebem o benefício hoje não conseguiriam se aposentar. Como não mexeu nesse quesito, não vejo um grande impacto.”

Regra de transição

Como era

As regras anunciadas pelo governo em dezembro estabeleciam um regime de transição entre o atual e o novo sistema de Previdência. Poderiam fazer parte desse regime, que tinha critérios específicos, mulheres acima de 45 anos e homens acima de 50 anos.

Eles deveriam pagar um pedágio de 50% sobre o tempo que faltasse para se aposentar, de acordo com as regras atuais: 30 anos de contribuição para mulheres e 35 para homens ou 60 anos de idade para mulheres e 65 anos para homens, com 15 anos de contribuição.

Por exemplo, se para uma mulher de 55 anos faltassem cinco anos para receber o benefício, ela teria que trabalhar por mais dois anos e meio, que representam o acréscimo de 50%. Em vez de cinco anos, ela ficaria no emprego por mais sete anos e meio.

Como ficou

O parecer de Maia traz um regime de transição diferente, sem idade mínima para participar. Logo, todos os atuais trabalhadores entram automaticamente nesse grupo.

No documento, consta um pedágio menor, de 30%, sobre o tempo de contribuição que falta para a aposentadoria, segundo as regras atuais (35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres).

Por exemplo, um homem que hoje precisa contribuir por mais 20 anos para se aposentar teria mais seis anos acrescentados a essa conta, totalizando 26 anos de trabalho.

No entanto, se as regras forem aprovadas dessa forma, todos os brasileiros deverão atingir uma idade mínima para se aposentar.

No regime de transição, a idade mínima começará com 53 anos para mulheres e 55 anos para homens e aumentará progressivamente até atingir os 62 anos para as brasileiras e 65 anos para os brasileiros na década de 2030.

O que dizem os economistas

O professor de Economia da Fundação Getulio Vargas Nelson Marconi diz que incluir todos nas regras de transição suaviza os impactos da reforma. Na primeira versão da emenda, uma mulher de 44 anos e meio não entraria no grupo por questão de meses. Pelo parecer lido hoje, todos poderiam entrar aos poucos no novo sistema.

Entretanto, pondera o professor Jorge Felix, o regime de transição não é tão confortável quanto parece. Segundo ele, é apenas melhor do que o sugerido inicialmente, que seria “muito ruim”.

“Quando você coloca um bode na sala e depois tira, tudo parece muito melhor, mas é apenas um paliativo. O custo para o brasileiro, que vai precisar trabalhar muito mais, continua o mesmo.”

Aposentadoria rural e pensões

Como era

A proposta de emenda constitucional (PEC) da Reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso igualava a idade mínima e o tempo de contribuição do trabalhador rural ao do trabalhador urbano: 65 anos de idade para homens e mulheres e 25 de contribuição.

Em relação às pensões, o primeiro texto permitia que o benefício fosse inferior a um salário mínimo. O documento estabelecia uma cota de 50% da média das remunerações do falecido para a família, mais um acréscimo de 10% por dependente.

Também não seria possível acumular pensão e aposentadoria.

Como ficou

No parecer apresentado nesta terça pelo deputado Arthur Maia, os dois critérios foram diminuídos para trabalhadores rurais: 60 anos de idade para homens e 57 para mulheres, com 15 anos de contribuição.

A proposta, no entanto, não determina qual será a alíquota de contribuição do trabalhador rural, mas o relator Arthur Maia disse que ela será semelhante ou inferior ao do MEI (microempreendedor individual), que recolhe 5% do salário mínimo.

No caso das pensões, o relator as manteve vinculadas ao salário mínimo. Além disso, torna-se possível acumular pensões e aposentadorias, desde que o valor não passe o de dois salários mínimos.

O que dizem os economistas

Os especialistas ouvidos se dividem sobre essas medidas. Para parte deles, ao mudar as regras para os empregados rurais, o governo reconhece que eles têm condições de trabalho diferentes das dos urbanos.

Por exercer funções braçais, eles costumam parar de trabalhar mais cedo e muitos não estão no mercado formal. Reconhecer essa realidade distinta seria, por si só, um ponto positivo.

Apesar da melhora, o professor da FGV Nelson Marconi considera que quem trabalha no campo ainda corre o risco de não se aposentar.

“Diminuir a contribuição para 15 anos não vai resolver o problema. Muitos vão continuar sem atingir o benefício”, diz.

“Eles estão diminuindo o acesso ao programa de assistência que existe dentro da Previdência, o que pode ter um impacto sobre a pobreza.”

A principal crítica de Marconi é a fragilidade frente a qual ficam trabalhadores rurais e informais, enquanto servidores públicos não sofreram mudanças tão extremas, mantendo o pagamento da aposentadoria igual aos últimos salários em alguns casos.

“Ela é melhor do que a original, mas ainda continua padecendo de dois problemas: não estão atacando como deviam a aposentadoria dos servidores, inclusive dos militares, e não conseguiriam resolver o impasse dos que não vão conseguir se aposentar pelo regime.”

O que preocupa o professor Savoia, da USP, é o limite de dois salários mínimos para quem acumula pensão e aposentadoria. Ela acredita que o teto deveria ser maior, porque muitas famílias dependem desses benefícios para viver e o valor estabelecido não seria suficiente.

“Vamos combinar que alguém que recebe quatro salários mínimos ter que escolher entre um dos benefícios pode levar a um aumento da pobreza.”

Fonte: BBC

04 dez
Redes sociais e o risco diário da intolerância

iCEV

No mundo em que vivemos atualmente, as redes sociais como Facebook, Twitter etc, fazem parte do nosso cotidiano. Mais do que “redes sociais”, estas plataformas eletrônicas – criadas inicialmente para ser uma espécie de diário pessoal daqueles que possuem uma conta – são hoje as maiores distribuidoras de “conteúdo” do mundo. E por conteúdo, entenda-se desde notícias jornalísticas compartilhadas por perfis oficiais de grandes conglomerados de comunicação, até mesmo, pensamento individuais.

Por conta disso, essas plataformas são fonte inesgotável de informação de diversos posicionamentos políticos, sociais e religiosos. Ora, levando esta breve reflexão em consideração, nós, seus usuários estaríamos suscetíveis aos mais antagônicos posicionamentos sobre um mesmo tema, gerando um questionamento e aberturas sem precedentes. Mas será que é isso mesmo que acontece?

Outro dia mesmo me deparei com a seguinte situação: Diante do julgamento do ex-presidente Lula, muitos de meus amigos de redes sociais utilizaram seus perfis para expressar aquilo que pensam sobre o tema. Ao me deparar com uma frase que considerei absurda, me peguei apertando o botão unfollow, ou seja, eu e aquela pessoa continuaríamos amigos, mas a partir daquele momento, suas atividades não seriam mais mostradas em meu feed de notícias. Na prática, continuaríamos amigos, mas eu não estava interessada em nada do que ele tinha a falar?

Minha própria atitude me causou espanto instantâneo: como eu iria ser amiga de alguém cuja opinião não me interessa? Será que eu me tornei o tipo de gente que só pode ser amigo daqueles com quem concordam? Ou pior, daqueles que concordam com a MINHA opinião?

Fui um pouco mais longe e pensei: não seriam as redes sociais o ambiente ideal para a armadilha do Viés de Confirmação?

Conceitualmente o viés de confirmação refere-se a um tipo de pensamento seletivo onde tende-se a dar uma maior atenção àquilo que confirma as suas respectivas crenças e de ignorar e desvalorizar qualquer ponto que as contradiga. Como um aspecto do viés cognitivo, trata de padrões de distorção de julgamento onde não existe uma tomada de decisão racional, também chamado de irracionalidade. Nesse tipo de comportamento a carga emocional é um fator determinante na escolha das provas para comprovar uma afirmação.

Mas a seleção é justamente o ponto focal das redes sociais: escolhemos quem seguir, quais veículos de informação poderão ou não nos encaminhar conteúdo de informação e quais amigos devem aparecer em nossos feeds de notícia. Ao fazermos isso incorremos diariamente em uma armadilha de confirmação: somente veículos de informação condizentes com nossa posição social e política irão nos atingir, e assim, somente uma versão dos fatos será de nosso conhecimento, o que, por sua vez, irá confirmar nossas antigas crenças e verdades, chegando ao ponto de nos fazer acreditar que somente aquela versão importa.

Assim, ao invés do território fértil de opiniões, e espaço ideal para debates, as redes sociais, por escolha nossa, tornam-se, a cada dia, uma armadilha da irracionalidade e do radicalismo, levando a movimentos perigosos.
Cabe a nós então, trazer para o consciente essa ação quase automática de somente seguir aqueles com quem concordamos e deixar entrar em nossa página diária de informações os múltiplos pensamentos da sociedade. Cabe a nós fazermos o inverso para que não tornemos o nosso mundo uma bolha de confirmação.

A fim de curiosidade, em relação àquela amiga que dei unfollow, voltei atrás, me permiti saber de suas opiniões políticas totalmente opostas às minhas, mas que fazem dela um ser muito interessante, e que certamente me fazem refletir, mesmo que seja para continuar discordando.

30 nov
Administrar é mais que resolver problemas

Escola de negócios e gestão

A afirmativa que dá título a este texto é tão curiosa quanto necessária! Mas, de fato, resolver problemas nunca foi o foco principal da Administração. Robôs resolvem problemas. Crianças resolvem problemas. Animais resolvem problemas. Pessoas adultas, claro, também resolvem problemas – porém, quando o fazem, gastam energia, tempo e outros recursos em volumes maiores do que empregariam antecipando-se aos mesmos. A necessidade de desenvolver teorias e ferramentas administrativas emergiu diante da importância, para as organizações, de se antecipar aos problemas e permitir a seus gestores o máximo de previsibilidade possível para a sistematização das tomadas de decisões. Quando existe problema, já há prejuízo.

Se não é só “resolver problemas”, ação para qual, aliás, qualquer indivíduo pode ser condicionado a exercer de forma pontual, qual então o foco da Administração? Podemos afirmar com base nos clássicos ser o papel da Administração o famoso PODC (planejar, organizar, dirigir e controlar); academicamente, podemos definir a Administração como a ciência capaz de empoderar seus aplicadores dentro de organizações públicas, privadas e de terceiro setor, permitindo-lhes construir e gerenciar estruturas organizacionais, sendo seu foco o cumprimento de objetivos previamente estabelecidos e cuja execução dependa de tecnologia, recursos humanos, recursos físicos e lideranças habilitadas para dirigir equipes e controlar desempenho; e podemos também definir a Administração como o conjunto de técnicas e ferramentas capazes de planejar estrategicamente, construir modelos de negócio (competitivos, sustentáveis e longevos) e modelar processos, de tal forma que seu foco torna-se então oferecer a indivíduos dotados de atitudes empreendedoras as habilidades técnicas, humanas e conceituais essenciais para que transformem suas ideias em negócios estruturados e viáveis.

Planejar é pensar no futuro. É preparar-se para o inevitável, antecipar o indesejável e controlar o controlável. Quem planeja suas ações limita a chance de erro a limites conhecidos e cria um sistema integrado de decisões para alcançar resultados desejados. Através da execução de um planejamento profissional as organizações concentram esforços em objetivos comuns, direcionam ações, fomentam o trabalho em equipe e otimizam a utilização de seus recursos humanos, físicos e tecnológicos.

A construção de modelos de negócio está completamente relacionada ao cenário atual, em que temos um mercado super competitivo e que demanda por inovação, sobretudo as de caráter disruptivo e transformador. Não é mais atividade do Administrador apenas a elaboração de planos de negócio, com a descrição detalhada, sistematizada e muitas vezes repetida (ao bom estilo receita de bolo da vovó!) feita para negócios tradicionais. Muito embora continue obviamente sendo interessante descrever em detalhes estruturas organizacionais e calcular a viabilidade de projetos de negócios, construir novos modelos de negócio tem sido o grande desafio para empreendedores em suas empreitadas por vezes entusiasmadas e entusiasmantes, porém muitas vezes pobres de habilidades técnicas para sua implementação.

A modelagem de processos, também citada dentro da definição de Administração (que, repito, não é puro método para a solução de problemas organizacionais!) é apenas uma pequena parcela do universo representado pelo BPM (Business Process Management). A modelagem e o desenho de processos são partes desta disciplina gerencial que envolve Administradores e demais profissionais de Design e Tecnologia da Informação. “Processos” são conjuntos de “atividades” que, por sua vez, representam “passos” em sequência. O consultor e professor José Ernesto Lima Gonçalves, Mestre em Administração, afirma que “empresas são grandes coleções de processos”, restando destacada, pois, a relevância do tema para a Administração, que ao mesmo tempo em que demonstra preocupação com o desenho estrutural das organizações, cabendo a ela a definição de métodos e critérios para promover as divisões funcionais e hierárquicas entre setores, também elenca condições e recomendações próprias no âmbito dos processos, definindo onde se iniciam e terminam rotinas, a quem compete a execução das mesmas, quais os recursos ou documentos relacionados, os prazos acordados, dentre outras peculiaridades envolvidas com a construção de uma cadeia de valor (ponta a ponta)

A Administração é uma ciência rica e essencial para o bom funcionamento de qualquer tipo de grupo que almeje alcançar resultados comuns e previamente estabelecidos sob análises qualitativas e quantitativas. A ela estão relacionados todos e quaisquer conceitos e instrumentos desenvolvidos para serem aplicados em gestão e em empreendedorismo, tais como os apresentados neste texto (planejamento, modelos de negócio e modelagem de processos). Problemas organizacionais quase sempre são consequências de mau planejamento e incapacidade de monitoramento de indicadores-chave, da construção de modelos de negócio equivocados ou mesmo de erros no mapeamento de processos internos. Antecipar-se ao erro, à falha, ao problema, ao desperdício, por conseguinte à ineficiência, está no DNA da Administração desde o the one best way de Taylor, o precursor da Administração Científica.

Administrar, digo-lhes, é não acumular problemas!

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