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27 nov
“Em tempos de crise, inovar é a única saída”

iCEV

Peter Kronstrøm, do Copenhagen Institute for Futures Studies, fala sobre tecnologia, trabalho e energia

Quando uma sociedade passa por uma grande crise, é comum olhar para os avanços tecnológicos como uma ameaça e, para o futuro, com uma lente de pessimismo. Por isso mesmo, é bom ouvir quem enxerga essa realidade com novos olhos. Peter Kronstrøm, líder do Copenhagen Institute for Futures Studies na América Latina, tem esse perfil. O dinamarquês, que vive na América Latina há quase dez anos e se debruça sobre o estudo do futuro, é sem dúvida um otimista. “Muito do otimismo que estava aqui em 2008 e 2009 desapareceu, e acho isso desnecessário. Esse momento é como um marco zero, é necessário também para mudar para algo melhor”, diz ele.

A próxima revolução que veremos, defende Kronstrøm, será na matriz energética. Novas tecnologias vão mudar a forma como a sociedade gera, armazena e comercializa a energia elétrica. Ele também projeta que a sustentabilidade se tornará, cada vez mais, uma questão importante para o modelo de negócios das empresas. Sobre o futuro do trabalho, ele diz que as tecnologias poderão substituir 60% dos profissionais, mas defende que isso não será ruim – “os humanos terão mais tempo para o trabalho intelectual e criativo”.

O Instituto Copenhagen diz que as mudanças na matriz energética serão a principal revolução dos próximos 10 anos. De que forma isso pode afetar nossas vidas?
Cada vez mais vamos usar formas renováveis de energia, que ficarão mais baratas e acessíveis. Também acreditamos que a geração de energia cada vez mais será feita pelo próprio consumidor em suas casa ou nos meios de transporte. Isso vai demandar uma revisão da infraestrutura de distribuição e geração de energia e só será possibilitado pelos avanços tecnológicos. Um dos projetos que estamos vendo é o Hyperloop, um meio de transporte que vai gerar mais energia do que usa, devolvendo parte dela para a sociedade.

Em que estágio de desenvolvimento está o Brasil nesse cenário?
O Brasil é um dos países mais sustentáveis em geração de tecnologia. Aproximadamente 60% da energia gerada no Brasil vem de fontes renováveis – as hidrelétricas. O Brasil está muito à frente dos demais nesse sentido, mas é claro, os avanços maiores nessa nova matriz energética virão dos países que estão mais dispostos a investir em infraestrutura, a facilitar o desenvolvimento de carros elétricos e que tenham uma atitude avançada de governo para ajudar a fazer essa revolução acontecer. Para que essa revolução aconteça, precisamos de muito mais parcerias entre governo e setor privado.

Qual país lidera esse movimento?
É difícil citar um país. Os escandinavos e a Austrália, por exemplo, investem muito nisso. Mas vários outros países estão dando importância a este assunto, como a China, que tem investido bastante em fontes renováveis de energia, como a energia solar.

Esse esforço tem a ver com questões como as mudanças climáticas e o Acordo de Paris, ou é o lado econômico que tem incentivado os avanços?
Não, o mundo não está nem aí para as mudanças climáticas. Mas todos sabemos que há problemas muito grandes a respeito do consumo e geração de energia. O que estamos felizes em ver no Instituto Copenhagen é que a sustentabilidade e a energia limpa começam a ser vistas como um ótimo modelo de negócio. A energia solar está cada vez mais barata, assim como outras formas de energia renovável. Passou a ser um bom negócio — que também vai salvar nosso planeta. Ser sustentável está virando um ótimo negócio. Os países que lideram essa transição também estão ganhando economicamente com essa mudança.

E o que falta para que mais empresas passem a enxergar a sustentabilidade como modelo de negócio?
Mais consciência. E acho que isso tem que vir da iniciativa privada, não podemos esperar que os governos do mundo inteiro façam as mudanças necessárias. É necessário que haja uma discussão entre o setor privado e o setor público para criar o novo sistema de infraestrutura de energia que queremos no futuro.

As empresas brasileiras já entenderam isso, ou ainda pensam que a sustentabilidade é apenas um discurso bonito, separado do modelo de negócio, só um custo a mais?
Cada vez mais as empresas estão vendo como isso pode se tornar um modelo de negócios, como isso pode criar um resultado positivo também financeiramente. Mas muitas empresas também apostam no chamado “green washing”, fazem iniciativas pequenas e dizem que agora são completamente sustentáveis. Não dá mais para fazer isso. Ainda há muito a fazer, mas sou otimista, acho que estamos avançando. As empresas estão entendendo que não é só mais um custo chato, mas como algo necessário.

Outra pesquisa do Instituto Copenhagen diz que a tecnologia pode substituir até 60% da força de trabalho atual. Isso deixaria muitas pessoas sem emprego? Como lidar com isso?
Não, pelo contrário. Quanto mais empresas usam a tecnologia e a robótica, mais elas crescem e mais podem continuar contratando. Acho fundamental não olhar para as novas tecnologias como uma ameaça que vai tirar os empregos. A tecnologia vai tirar os trabalhos chatos das mãos dos humanos, e nós vamos mudar a nossa capacidade de trabalhar, fazendo funções muito mais criativas e intelectuais e nos ocupando com coisas mais criativas, que as máquinas não conseguem fazer. Da mesma forma que alguns trabalhos que fazemos hoje serão substituídos por robôs, vão surgir outros empregos, que nem podemos imaginar. Nossa estimativa é de que hoje 5 milhões de pessoas se sustentam só postando e vendendo coisas pela internet. Se você falasse há 50 anos que em 2017 cinco milhões de pessoas se sustentariam só filmando elas mesmas e postando em uma coisa que se chamaria internet, ninguém teria acreditado.

Como a inteligência artificial poderá mudar nossas vidas, e qual será o impacto na economia?
Penso mais na inteligência artificial como uma ferramenta tecnológica, como uma extensão do nosso cérebro. No longo prazo, vai tornar nossas vidas muito mais fáceis. Essa tecnologia vai revolucionar várias áreas, como energia e saúde.

O senhor tem uma visão bastante otimista…
Sim, eu tenho uma visão mais otimista do que pessimista. Eu hoje quero uma inteligência artificial que olhe meus emails e me diga o que é importante, o que eu tenho de fazer e onde tenho que estar em cada momento. É o que toma mais tempo do meu dia, e é muito chato. Daqui a pouco teremos alguma tentativa de fazer isso, que vai ser ruim no começo, mas que vai melhorar com o tempo. Claro que poderemos ter alguns exemplos de mau uso da tecnologia, mas sempre foi assim na história humana. As facas, por exemplo, podem ser usadas para comer ou para fazer coisas muito ruins.

O que as empresas precisam fazer para lidar com esse futuro?
O valor mais importante para as empresas é detectar a mudança muito rápido e conseguir lidar com essa mudança. Os humanos e as empresas que conseguirem se adaptar a essas mudanças e que conseguirem mudar rápido serão líderes.

O Brasil vive uma crise econômica. Isso freou a capacidade de inovação das empresas?
Não, pelo contrário. Uma das coisas que eu percebo nos brasileiros é a abertura ao novo, a curiosidade e a vontade de se reinventar. Quando há uma crise, temos de colocar todas as forças na inovação, porque a única resposta agora é criar novas soluções. Não podemos usar ferramentas antigas para solucionar problemas novos. Por isso precisamos inovar. Especialmente em tempos de crise, inovar é a única saída.

Fonte: Época Negócios

24 nov
5 motivos para você ser iCEV em 2018

iCEV

 

1 – Somos método inovador
Nossa metodologia é eficiente e está baseada em técnicas adotadas pelas mais renomadas universidades do mundo, como Harvard. Apostamos no aluno como protagonista do processo de aprendizagem.

 

2 – Somos ensino para o presente e para o futuro
No iCEV, você será preparado para as exigências do mercado. No curso de Direito, preparação para a OAB e concursos. No curso de Administração, planejamento de carreira e formação de empreendedores.

 

3 – Somos professores capacitados
Um time de professores que aliam conhecimento acadêmico e experiência de mercado está lhe esperando para fazer de você o profissional do futuro.

 

4 – Somos além do básico
Com um tutor em sala de aula, focado em elaborar relatórios, mapas mentais e planos de estudo, você terá aproveitamento máximo nos estudos.

 

5 – Somos interdisplinaridade
As ações da nossa Escola de Direito Aplicado e da nossa Escola de Negócios e Gestão estarão integradas, provando que o conhecimento é plural, assim como o mercado e você.

23 nov
8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos

Escola de tecnologia aplicada

Você sabia que fazer uma doação sanguínea e deixar o material armazenado, algo comum atualmente, é considerado um dos grandes avanços do século 20? E que dirigir um carro ou viajar para outro continente podem ser coisas banais nos dias de hoje mas são consideradas pérolas hi-tech de (quase) 100 anos atrás? Pois bem, fizemos uma lista para contar um pouco da história dessas maravilhas modernas, que tornaram nossas vidas bem mais fáceis tanto tempo depois.

Vale destacar que o início de 1900 foi uma época de transição no campo dos transportes e da medicina, principalmente por causa do avanço de conflitos, em especial da Primeira Guerra Mundial. Foi um período também de maior intercâmbio de povos, seja devido a colonização de países europeus na África, Ásia e Oceania, ou pelo aumento do número de viagens.

Então, vamos à contagem:

1. Geladeiras domésticas (1911)

Bem, acho que todo mundo está careca de saber que a preocupação com a conservação dos alimentos sempre levou a humanidade a pensar em algo que se parecesse com a geladeira, desde o início dos tempos. A partir do século 18, empregados da realeza inglesa já armazenavam gelo envolto em lençóis com sal para preservá-los até o verão.

Contudo, foi a partir da amônia líquida do londrino Michael Faraday, no começo de 1800, é que as coisas mudaram de verdade. Essa ideia evoluiu para o sistema refrigerado que comprime o gás e perde o calor para se transformar em um líquido, que, por sua vez, absorve o calor e retorna à forma gasosa.

Isso permitiu novos experimentos até 1911, quando apareceu a primeira geladeira doméstica de escala comercial, pela General Electric, em Fort Wayne, nos Estados Unidos. Mais tarde, o esquema e os próprios gases utilizados foram aprimorados e substituídos, já que hoje sabemos que alguns elementos manipulados anteriormente são tóxicos para nossa saúde e agressivos para a camada de ozônio.

2. Linha de produção de automóveis (1913)

A Revolução Industrial mudou completamente os parâmetros de fabricação de itens, especialmente na transição dos meios artesanais pela participação de máquinas, uso processos químicos, ferro e carvão, entre outras particularidades. Contudo, a criação da linha de montagem, concebida por Henry Ford, em 1918, desenvolveu conceitos que podem ser vistos até hoje na indústria.

A forma de produção em série com operários e engenhos metálicos, em funções especializadas e realizadas em repetição, foi reproduzida à exaustão em diversos setores, do próprio setor automotivo até cadeias de fast-food.

3. Transfusão de sangue armazenado (1914)

As primeiras transfusões sanguíneas datam do final do século 13 e o primeiro registro bem-sucedido foi documentado em 1667, na França, quando o rei Luís XIV realizou a operação do fluído de uma ovelha para um garoto de 15 anos, um improvável sobrevivente, diga-se de passagem. Em 1907, a ala médica já conhecia tipos e podia até mesmo identificar compatibilidade entre eles.

O que nos leva a 1914, quando foi realizada a primeira troca de sangue armazenado. O médico belga Albert Hustin e o também doutor e pesquisador argentino Luis Agote descobriram que o citrato de sódio pode agir como anticoagulante. Com a ajuda da refrigeração, foi possível então armazenar e fazer a passagem do líquido sem a perda de suas propriedades.

O primeiro banco de sangue foi criado três anos depois, pelo médico Oswald Robertson, durante a Primeira Guerra Mundial, na França — o que salvou a vida de muitos soldados.

4. Os foguetes de Robert Goddard (1915)

Há registros de invenções com os conceitos semelhantes aos foguetes há centenas de anos, até mesmo antes de Cristo. Contudo, foi a partir dos séculos 13 e 15 que a coisa começou a — desculpem-me pelo trocadilho infame — estourar, com o uso massivo de pólvora.

Entre 1642 e 1727, Isaac Newton transformou os testes anteriores em um ciência e iniciou as explicações e documentações sobre as leis para o funcionamento de um foguete. A partir daí, outros entusiastas passaram a desenvolver protótipos mais avançados, como o professor Willem Gravesande, que em 1720 construiu carros alimentados por jatos de vapor. As guerras dos anos seguintes — e até mesmo a literatura de Julio Verne, com o romance Da Terra à Lua — ajudaram bastante a desenvolver as regras e detalhes para a construção de propulsores.

A partir de 1915, Robert Goddard realizou “maluquices” com combustíveis sólidos para medir velocidades de exaustão de gases inflamáveis. Isso gerou um documento chamado de “A Method of Reaching Extreme Altitudes” (ou “Um Método de Alcançar Altitudes Extremas”), uma análise matemática que serviu como base para a evolução do setor e pode ser visto nos aparatos atuais.

5. Aviões de combate (1915)

Os protótipos de máquinas voadoras criadas até o final do século 19 culminaram em variantes como os veículos de reconhecimento no início da Primeira Guerra Mundial. Em 1914, William Ronald Read comandou os 63 aviões da Royal Flying Corps para missão de reconhecimento na França.

Os franceses olharam para o projeto e pensaram: “e se a gente colocar uma metralhadora aqui do lado, vai que a gente usa na hora do voo?” Ok, não foi bem assim, mas foi o piloto Roland Garros quem fez isso pela primeira vez, em 1915. Os alemães também curtiram a ideia e pediram para o fabricante Anthony Fokker, conhecido como “o holandês voador”, para copiar a “invenção”.

Ele foi além: em pouquíssimo tempo, apresentou uma arma sincronizada com a hélice, de forma que os projéteis não colidissem com as lâminas. Isso otimizou o espaço no layout da carenagem e em seguida o sistema só avançou.

6. Circuitos Flip-Flop (1918)

Resumidamente, os circuitos flip-flops são unidades bem rudimentares de armazenamento de dados primários. É um esquema de memória extremamente rápido, criado em 1918, pelos físicos britânicos William Eccles e F.W. Jordan. Inicialmente, eram dois elementos de um sistema de tubos de vácuo (ou válvulas termiônicas), bastante usados na eletrônica do começo do século 20.

Os registradores de informações que trabalham bem próximos aos processadores das mais poderosas máquinas até hoje operam com a lógica sequencial dos flip-flops, na mesma frequência. Ou seja, se não fosse o chamado “Circuito de gatilho Eccles-Jordan”, os computadores e smartphones poderiam estar em um estágio bem menos avançado atualmente.

7. Viagens aéreas transatlânticas (1919)

Entrar em sites comparativos de preço e agendar aquelas férias na Europa pode ser algo trivial nos dias de hoje, mas uma simples viagem dessa há 100 anos era algo impensável para fazer turismo. A vontade de atravessar o Oceano Atlântico já era grande, contudo, a tentativas do final do século 19 foram barradas pelo início da Primeira Guerra Mundial.

A ironia é que foi justamente os experimentos e avanços realizados durante os conflitos é que trouxeram mais luz sobre como transformar aqueles sonhos em realidade, após o Armistício de 11 de novembro de 1918. Haviam competições para realizar tal feito antes da guerra e elas continuaram acontecendo depois também.

E em 1919 o comandante Albert C. Read conseguiu fazer o trajeto de Lisboa para Nova York com o hidroavião NC 4 Curtiss Flyer (apelidado de “Liberty”), abrindo assim um precedente para a aviação comercial e para as viagens em geral.

8. Absorvente íntimo feminino (1919)

O cuidado com a higiene relacionada a menstruação vem desde o Egito antigo, porém, uma maior preocupação, a comercialização em massa e os subtextos que influenciaram a revolução sexual feminina vieram com o início da venda dos chamados “lenços sanitários”, da marca Kotex, em 1919, nos Estados Unidos.

Eles eram usados para estancar o sangue em ferimentos de soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Eram curativos práticos, baratos e eficientes, que foram levados então para os grandes centros e lojas. Antes, as mulheres precisavam recorrer a soluções caseiras, que podiam até mesmo trazer problemas de saúde.

Tudo bem que atualmente há soluções mais bem recomendadas, entretanto, a popularização do Kotex ajudou a fazer com que a sociedade falasse sobre um assunto que era considerado tabu e contribuiu para que as próprias comunidades discutissem mais sobre sexo e sexualidade.

Ou seja, o que é hi-tech hoje pode ser banal amanhã

E aí, o que acharam da lista? É interessante notar como algumas ideias que hoje podem romper com os padrões tecnológicos serão coisas comuns ao nosso cotidiano. Se você lembrou outra invenção, não esqueça de comentar. Afinal, recordar é viver.

Fonte: TecMundo

22 nov
5 maneiras de como a tecnologia muda o e-commerce

Escola de negócios e gestão

Em 2015, nas compras de Natal, um comprador em Miami abocanhou um Rolex novinho, de 18 quilates, por US$29 mil pelo aplicativo da eBay no iPhone. O relógio, que foi vendido às 21h30 da véspera de Natal, foi despachado com frete grátis, previsão de entrega de um dia e pode ter sido comprado como um presente de última hora para alguém.

Esse foi apenas um dos mais de 100 milhões de itens vendidos por meio de dispositivos móveis na plataforma do eBay entre as festividades de Ação de Graças e Natal daquele ano. A transformação que os smartphones e tablets trouxeram, não apenas no eBay, mas também em todo o setor de varejo, tem sido impressionante. Ninguém conseguiu prever o grau em que esses dispositivos poderiam mudar a forma de se fazer comércio.

Prevejo que ao longo dos próximos cinco anos vamos ver o impacto de cinco tendências que mudarão o mercado de e-commerce. Algumas delas são: a era de todos os lugares, estoque e produção sob demanda (on-demand commerce), comércio verdadeiramente global, a realidade virtual como uma ferramenta de varejo e compras sustentáveis.

A era de todos os lugares

Esta nova era, pós-mobile — por vezes referida como a era da internet das coisas— descreve um mundo em que trilhões de telas e sensores estão conectados uns aos outros, e formam um ecossistema de dados que vivem na nuvem.

O futuro do comércio nesta nova era é sobre aproveitar o poder dos dados para adicionar contexto. Compras contextuais são experiências mais inteligentes, individualizadas, concebidas por dados em torno de tudo, desde preferências do comprador até a localização do estoque. Por que ir para um destino (digital ou físico) para comprar algo se ele pode vir até você? Por que ter estoque em um armazém se o produto já pode estar próximo dos consumidores? Por que projetar para uma tela de 3 ½ polegadas quando haverá centenas de formatos? Esta era anuncia uma experiência de compra profundamente personalizada para os consumidores e nova ordem mundial para a logística.

Estoque e produção sob demanda (on-demand commerce)

O modelo de produção atual é aquele que já existe há muitos anos: os fabricantes fazem um milhão de um determinado produto e, em seguida, tentam vendê-los. Mas, como estes centros produtivos tornaram-se tecnologicamente conscientes, impulsionados por dados e capazes de respostas rápidas, a necessidade de criar armazéns para estoque de produtos, e em seguida, encontrar clientes para eles, será eliminada.

Então, imagine um mundo onde você quer uma camiseta vermelha com a estampa da sua série preferida, no estilo e tamanho certo para seu corpo. Esta demanda é então imediatamente solicitada a um fabricante local em algum lugar no mundo e estará em sua casa em cinco dias. Essa realidade está mais perto do que muitos acreditam (é o que podemos chamar de on-demand commerce). Isso coloca a demanda em primeiro lugar e a oferta em segundo plano. Se tudo o que um consumidor quiser, puder ser produzido e entregue em apenas alguns cliques, a cadeia de suprimentos como conhecemos hoje vai ser transformada completamente.

O comércio verdadeiramente global

No futuro, todo o comércio online vai ser tornar verdadeiramente global. Em muitos aspectos já são, mas as estatísticas mascaram a realidade e muitos obstáculos ainda existem. Problemas aduaneiros, impostos, tarifas, idioma, moeda e marcos regulatórios complexos criam um ambiente de comércio global desafiador (principalmente para empresas brasileiras).

Na Vesteer, por exemplo, estamos trabalhando para torná-lo mais fácil para qualquer pessoa no mundo poder vender sem complicações, e eu acredito que ele vai ficar ainda mais fácil. Quando isso acontecer, creio que também irá abrir acesso aos mercados, a criação de emprego e eliminar a arbitragem geográfica implícita no comércio hoje.
Realidade virtual como uma ferramenta de varejo

A realidade virtual é um outro divisor de águas na vida do consumidor. Esta tecnologia imersiva entra no mercado de massa por meio de plataformas de jogos e está rapidamente migrando para outras indústrias.

A sua integração no comércio tem o potencial para criar uma mudança disruptiva. Isto vale especialmente para categorias impulsionadas pela emoção, que podem inibir as compras online. Estas incluem arte, moda e até mesmo automóveis, onde a capacidade de mergulhar no ajuste, sentir a textura de um item importa muito. A realidade virtual e aumentada terá um papel muito forte na construção da confiança, dando aos consumidores uma melhor noção do que eles estão comprando, fornecendo uma experiência virtual imersiva.

Compras sustentáveis

Estima-se que as compras sustentáveis têm o potencial para retirar até 340 milhões de toneladas de resíduos a nível mundial dos aterros a cada ano. Ao longo dos últimos anos, a velocidade da globalização tem sido surpreendente. A taxa de adoção da economia on-demand foi de tirar o fôlego. Tecnologia, e tecnologia móvel em particular, têm impulsionado uma mudança secular na forma como fazemos compras e vivemos, fazendo com que os mundos online e offline se unam de uma vez por todas.

Eu acredito que as cinco tendências que descrevi são capazes de fornecer outra mudança secular no comércio, puramente e-commerce. Ela está vindo, e as empresas que estão prontas para abraçá-la, conta com uma oportunidade de US$14 trilhões em jogo.

Por Vinícius Andrade, CEO da Vesteer, maior plataforma de criação, venda e distribuição de produtos personalizados em todo o Brasil.

Fonte: Startupi

21 nov
Conheça 10 alterações da Reforma Trabalhista

Escola de direito aplicado

A reforma trabalhista passou a vigorar a partir de 11 de novembro de 2017.

Dessa forma, a CLT passou por diversas alterações que afetarão substancialmente os contratos de trabalho.

Alterações sobre a reforma trabalhista

Algumas alterações foram polêmicas e causaram um descontentamento entre a classe obreira.

Outras, apesar de não terem sido comentadas pela mídia modificarão o dia a dia dos colaboradores.

Conheça nosso curso de curta duração “Reforma Trabalhista: o que mudou?”

Por essa razão que, a fim de cumprir o objetivo social de informar a população sobre os seus direitos trabalhistas, trouxemos 10 alterações da CLT que vieram com a reforma trabalhista.

1 – Fim das horas In itinere

Provavelmente muitos funcionários desconheciam tal direito.

O tempo que era utilizado pelo colaborador, da sua residência até o local de trabalho ou vice versa, quando tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público e o empregador fornecesse a condução, era computado na jornada de trabalho.

Com a reforma trabalhista o período deixou de ser computado nas horas de trabalho.

2 – Regime de Trabalho em Tempo Parcial

Anteriormente o trabalho em tempo parcial tinha como jornada o período máximo de 25 horas semanais.

Com a reforma passou-se a adotar duas possibilidades:

a) Trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais
b) Vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais

Além disso, os que trabalham em regime parcial poderão converter um terço de suas férias em abono pecuniário.

3 – Banco de horas

A partir da nova lei o banco de horas passou a poder ser negociado diretamente com o funcionário.

Vale ressaltar que nesses casos a compensação deve ocorrer no período máximo de 6 meses.

Cabe ainda o regime de compensação de jornada por acordo individual desde que a compensação ocorra no mesmo mês.

Diferente do que ocorria anteriormente, agora, as horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação e o banco de horas.

4 – Regulamentação do home-office

Prática que vem se tornando comum a cada dia, a reforma passou a regulamentar o home office.

A definição do que viria a ser o teletrabalho encontra-se no art. 75-B da Lei 13.467/2017:

Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.

Para tanto, o empregador deverá observar alguns requisito, tais como:

  • A modalidade deve constar expressamente no contrato individual de trabalho
  • Deverá especificar as atividades que serão realizadas pelo funcionário
  • Previsão no contrato sobre a aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado
  • Instruir os colaboradores sobre as precauções para evitar doenças e acidentes de trabalho.

Ademais, comparecer nas dependências da empresa para realizar atividades específicas não descaracteriza a modalidade.

5 – Parcelamento das férias

A divisão das férias não é uma novidade oriunda da reforma trabalhista.

Antes da nova lei, a CLT permitia o parcelamento em casos excepcionais.

No entanto, desde que haja a concordância do empregado as férias podem ser usufruídas em até três períodos.

Deve ainda observar os períodos mínimos:

  • Um período não pode ser inferior a 14 dias corridos
  • Os demais não podem ser inferiores a 5 dias corridos, cada um

6 – Gestantes x Atividades insalubres

Uma das alterações sofridas na CLT foi com relação às gestantes e a execução de atividades em ambientes insalubres.

Agora, com a reforma trabalhista, a gestante deverá ser afastada do ambiente insalubre, perdendo o referido adicional.

Apesar disso, poderá, se desejar, manter as suas atividades em ambientes insalubres de grau mínimo e médio, desde que apresente atestado médico autorizando a permanência no ambiente insalubre.

Já para as lactantes, o afastamento do ambiente insalubre somente é possível com a apresentação de laudo médico determinando o seu afastamento.

7 – Trabalho intermitente

A reforma trabalhista trouxe uma nova modalidade de trabalho, o trabalho intermitente.

Sua previsão encontra-se no § 3º do art 443 da CLT e é definido como:

§ 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.

Contudo, alguns requisitos devem ser observados para essa modalidade contratual, entre elas:

  • Contrato escrito
  • Deverá conter no contrato o valor da hora de trabalho, não inferior ao valor horário do salário mínimo
  • O valor hora não pode ser inferior aos dos demais empregados do estabelecimento na mesma função
  • Aviso com três dias de antecedência para a convocação dos serviços

8 – Demissão por acordo

Com a atualização da CLT, passou a ser permitido que tanto o empregado como o empregador entre em consenso para dispensar o funcionário.

Deste modo, com essa modalidade de dispensa, fica garantindo ao colaborador:

  • Metade do aviso prévio se for indenizado
  • 20% do valor da multa incidente sobre o saldo do FGTS
  • Movimentação em até 80% sobre o saldo do FGTS
  • As demais verbas ficam garantidas de forma integral

É importante ressaltar ainda que adotando essa modalidade de rescisão contratual, o empregado perde o direito ao Seguro-Desemprego.

9 – Contribuição Sindical

Antes da reforma entrar em vigor, o desconto no valor de 1 dia de trabalho sobre a remuneração dos funcionários era compulsória.

Todavia, a referida contribuição passou a ser opcional.

Agora, para que haja o desconto é necessário a prévia e expressa autorização do funcionário.

10 – Convenção Coletiva

Um dos grandes objetivos do legislador com a reforma trabalhista foi prevalecer o acordado sobre o legislado.

Para isso, implantou diversas alterações nesse sentido, entre elas o novo art. 611-A da CLT.

O artigo supra, determina que a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho devem se sobrepor a lei, respeitando limites constitucionais quando dispuser sobre:

  • Pacto quanto à jornada de trabalho
  • Banco de horas anual
  • Intervalo intrajornada
  • Regulamento empresarial
  • Representante dos trabalhadores no local de trabalho
  • Teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente
  • Remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual
  • Modalidade de registro de jornada de trabalho
  • Troca do dia de feriado
  • Enquadramento do grau de insalubridade
  • Prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho
  • Prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo
  • Participação nos lucros ou resultados da empresa

Conclusão

A reforma trabalhista, como já foi citado, trouxe diversas alterações sobre a CLT.

Por esta razão será necessário uma adaptação da sociedade às novas normas até que as mudanças se tornem habituais e naturais.

Ademais, é importante que tanto a classe dos trabalhadores como os empresários se prontifiquem a compreender as normas que os cercam, para evitar excessos entre ambos os lados e desgastes na relação empregatícia, tornando o ambiente harmônico e saudável.

 

Por Alexandre Bastos (advogado trabalhista)
Fonte: Jusbrasil

20 nov
Negros e negras brasileiros que deveriam ser mais estudados nas escolas

iCEV

“Parece que os negros não têm passado, presente e futuro no Brasil. Parece que sua história começou com a escravidão, sendo o antes e o depois dela propositalmente desconhecidos.”

Quem afirma é o antropólogo Kabengele Munanga, professor do Centro de Estudos Africanos da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências e Humanidades da USP. Não à toa, o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, é baseado na história envolta em mistérios e lendas de Zumbi dos Palmares, escravo que liderou um quilombo em Alagoas no século 17.

Considerado o maior herói do movimento negro brasileiro, Zumbi teria sido assassinado em 20 de novembro de 1695. A data, porém, só foi descoberta em 1970 e só em 2003 foi incluída no calendário escolar.

Ainda assim, é constante a reclamação, por parte de ativistas, de que negros e negras proeminentes na história brasileira continuam sendo deixados de lado nas aulas de História. Conheça alguns deles.

Zumbi dos Palmares

No século 17, Zumbi foi capturado por bandeirantes ainda bebê e entregue ao padre Antônio Melo, em Porto Calvo, região do Rio São Francisco. Sabe-se que ele foi batizado pelo padre com o nome de Francisco, mas a data exata de seu nascimento não é conhecida.

Com 15 anos, Zumbi conseguiu fugir para o Quilombo dos Palmares, atual região de Alagoas. No quilombo – uma das comunidades livres fundadas por escravos que conseguiram fugir dos seus senhores -, o adolescente adotou o nome de Zumbi, que significa “espectro, fantasma ou deus” no idioma quimbundo.

O Quilombo dos Palmares foi o maior das Américas, abrigando cerca de 20 mil habitantes em 11 povoados.

“Zumbi liderou a luta contra a escravidão e reuniu não apenas muitos negros que fugiam das senzalas, mas também indígenas e brancos insatisfeitos com o regime escravista”, disse Kabengele Munanga à BBC Brasil.

Zumbi foi o último líder do Quilombo dos Palmares e chefiou a luta de resistência contra os portugueses, que durou 14 anos e terminou com sua morte, em 1695.

Mesmo carente de armas, o Quilombo dos Palmares tinha uma eficiente organização militar. A comunidade resistiu a 15 expedições oficiais da Coroa.

Na décima sexta expedição, depois de 22 dias de luta, Zumbi foi capturado, morto e esquartejado por bandeirantes. Sua cabeça foi enviada para o Recife, onde ficou exposta em praça pública até se decompor.

Dandara dos Palmares

Assim como Zumbi, não há registros do local nem da data de nascimento Dandara. Acredita-se que ela foi levada para o Quilombo dos Palmares ainda criança. Lá teria aprendido a caçar, lutar capoeira e manusear armas. Foi uma das líderes do exército feminino em Palmares e mulher de Zumbi, com quem teve três filhos.

Depois que o Quilombo foi tomado pelos portugueses,em fevereiro de 1694, Dandara cometeu suicídio para não ser capturada e voltar à escravidão.

Milton Santos

Milton Santos nasceu em 3 de maio de 1926, em Brotas de Macaúbas, na Bahia. Filho de dois professores primários, ele tornou-se um dos geógrafos negros mais conhecidos no mundo.

Sua formação, no entanto, não era em Geografia, e sim em Direito, pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Santos foi o precursor da pesquisa geográfica na Bahia e, na década de 1990, tornou-se o único pesquisador brasileiro a ganhar o Prêmio Vautrin Lud, considerado o Nobel de Geografia. No mesmo período, ganhou um Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura brasileira, pelo livro A Natureza do Espaço.

Após o golpe militar de 1964, o baiano foi perseguido e preso pelo regime, por ter sido representante da Casa Civil na Bahia durante o curto governo de Jânio Quadros. Com ajuda do consulado da França, conseguiu asilo político na Europa.

O geógrafo deu aulas e fundou laboratórios na França, na Inglaterra, na Nigéria, na Venezuela, no Peru, na Colômbia e no Canadá. Ele conseguiu retornar ao Brasil somente nos anos 1980.

Apelidado de “Cidadão do mundo”, Milton Santos recebeu vinte títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da América Latina e da Europa, publicou mais de 40 livros e mais de 300 artigos científicos. Morreu em 24 de junho de 2001.

Machado de Assis

Filho de um mulato pintor de paredes e de uma imigrante portuguesa que trabalhava como lavadeira, Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro. A escravidão foi abolida somente 49 anos após o seu nascimento.

Por causa do preconceito racial, ele teve acesso limitado ao ensino e se tornou autodidata. No seu primeiro trabalho, em uma padaria, aprendeu com a patroa a ler e traduzir em francês.

Aos 17 anos, se tornou tipógrafo na Imprensa Nacional. Passou a colaborar para diversas revistas aos 19 anos e, pouco depois, trabalhou para jornais como Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro.

Machado de Assis só se tornou um escritor conhecido a partir de 1872, com a publicação do romance Ressurreição. Ele foi eleito o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. O livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881, é considerado sua maior obra e uma das mais importantes em língua portuguesa.

O romancista morreu em 29 de setembro de 1908.

Lima Barreto

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro, neto de escravos e filho de professores.

Em 1897, menos de dez anos após o fim da escravidão, ele foi aceito na importante escola de Engenharia do Rio de Janeiro – o único negro da sala. No entanto, ele abandonou a universidade em 1902 para cuidar do pai, que sofria de uma doença mental.

Lima Barreto tornou-se funcionário público para sustentar a família e, nas horas vagas, escrevia reportagens para o jornal carioca Correio do Amanhã, denunciando o racismo e a desigualdade social no Rio de Janeiro.

Um dos principais romances brasileiros, O Triste Fim de Policarpo Quaresma, foi o segundo romance publicado por Barreto.

Ele morreu em 1922, aos 41 anos, considerado louco. Deixou uma obra de dezessete volumes e nunca recebeu nada para escrever nenhum deles.

Seu reconhecimento como escritor veio somente após a morte. Em 2017, foi o homenageado da Feira Literária de Paraty, um dos maiores eventos da literatura brasileira.

Carolina Maria de Jesus

Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914, em Sacramento, Minas Gerais. De família pobre, ela cursou somente os primeiros anos do primário, e se mudou para São Paulo em 1937, onde trabalhou como doméstica e catadora de papel.

Nesse período, ela mantinha consigo inúmeros diários onde relatava o seu dia a dia como moradora da favela do Canindé.

Em 1958, ao fazer uma reportagem no Canindé, o jornalista Audálio Dantas conheceu Carolina e leu seus 35 diários. Dois anos depois, ele publicou um dos diários com o título de Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. A obra vendeu mais de 100 mil exemplares em 40 países e foi traduzida em 13 línguas.

Em 1961, Carolina de Jesus lançou Casa de Alvenaria: Diário de uma Ex-favelada e, no ano seguinte, publicou Pedaços da Fome, seu único romance.

Depois de desentendimentos com editores, em 1969, a escritora saiu de São Paulo e mudou-se para um sítio. Morreu em 1977, aos 62 anos, de volta à pobreza.

Abdias do Nascimento

Neto de escravos, Abdias do Nascimento nasceu em uma família em 1914, na cidade de Franca, em São Paulo. Ele começou a trabalhar aos 9 anos e, para conseguir se mudar para São Paulo, se alistou no Exército.

Nascimento teve que abandonar a instituição, no entanto, ao entrar para o movimento da Frente Negra Brasileira, que realizava protestos em locais públicos contra o racismo.

Em 13 de outubro de 1944, ele criou o Teatro Experimental do Negro, junto com outros artistas brasileiros. Escritores da época, como Nelson Rodrigues, escreveram peças teatrais especialmente para o grupo, que também se dedicou a alfabetizar ex-escravos e transformá-los em atores.

Durante a ditadura militar, Nascimento foi preso e enviado ao exílio. Ele retornou ao Brasil somente em 1981.

Além de ator, teatrólogo e ativista, Abdias Nascimento foi deputado federal pelo Rio de Janeiro logo após o final do regime militar. Na década de 1990, foi eleito senador, sempre com a plataforma da luta contra o racismo.

Ele faleceu em 24 de maio de 2011, aos 97 anos.

Teodoro Sampaio

Quem passa pela movimentada rua Teodoro Sampaio, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, geralmente não sabe a importância do homem que dá nome à via. Filho de uma escrava e de um padre, Teodoro Sampaio nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, em 1855.

Seu pai, o padre Manoel Sampaio, o levou para o Rio de Janeiro criança e o matriculou no regime de internato no Colégio São Salvador. Em 1877, ele se formou engenheiro.

Por anos, ele trabalhou como professor de matemática e desenhista do Museu Nacional para poupar dinheiro e comprar a alforria de sua mãe e irmãos.

Em 1879, Sampaio participou da expedição científica ao Vale do São Francisco para estudar os portos do Brasil e a navegação interior. Ele ajudou a fundar o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, em 1894, e a Escola Politécnica da USP, em 1930.

Morreu no Rio de Janeiro em 1937.

Sueli Carneiro

Aparecida Sueli Carneiro Jacoel nasceu em São Paulo, em junho de 1950. É a mais velha dos sete filhos de uma costureira e de um ferroviário. Doutora em filosofia pela USP, foi a única negra no curso de graduação da Universidade, na década de 1970.

Hoje, ela é uma das mais importantes pesquisadoras sobre feminismo negro do Brasil. Seu nome e ativismo foram relacionados à formulação da política de cotas e à lei antirracismo.

Em 1988, Sueli fundou o Geledés – Instituto da Mulher Negra, uma organização política de mulheres negras contra o racismo e sexismo. É uma das maiores ONGs de feminismo negro do país. Entre os vários serviços prestados pelo instituto, está o de assistência jurídica gratuita a vítimas de discriminação racial e violência sexual.

Ainda em 1988, Carneiro foi convidada para integrar o Conselho Nacional da Condição Feminina. É vencedora de três importantes prêmios sobre feminismo e direitos humanos: Prêmio Benedito Galvão, Prêmio Direitos Humanos da República Francesa e Prêmio Bertha Lutz.

André Rebouças

Neto de uma escrava alforriada e filho de Antônio Pereira Rebouças, um advogado autodidata que se tornou conselheiro de D. Pedro 2º, André Rebouças nasceu em 1838, em Cachoeira, Bahia, em uma família classe média negra em ascensão no Segundo Reinado.

Por causa da posição atípica de sua família para a época, André e seus seis irmãos receberam uma boa educação. O menino e um de seus irmãos, Antônio Rebouças, se tornaram importantes engenheiros e abolicionistas.

Como engenheiro, seu maior projeto foi o da estrada de ferro que liga Curitiba ao porto de Paranaguá, considerado, até hoje, uma realização arrojada.

Como abolicionista, ele criou, junto de Machado de Assis, Joaquim Nabuco e outros abolicionistas importantes da época, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão.

Após o fim da escravidão, no entanto, a monarquia também chegou ao fim. Com a proclamação da República, em 1889, a família de D. Pedro 2º e pessoas ligadas a ele, como a família Rebouças, tiveram que partir para o exílio.

André nunca mais retornou ao Brasil. Em 09 de maio de 1898, deprimido com o exílio, o engenheiro se jogou de um penhasco perto de onde vivia, em Funchal, na Ilha da Madeira.

Algumas capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba, têm avenidas e túneis chamados de Rebouças em homenagem ao engenheiro negro.

Fonte: BBC Brasil

16 nov
Facebook abre seleção para cursos gratuitos de programação para jovens

Escola de tecnologia aplicada

O Facebook abriu o processo seletivo para oferecimento de bolsas de estudo para jovens interessados em cursos gratuitos em programação, desenvolvimento de apps e inovação. A empresa promete 4.200 bolsas para seis cursos diferentes que serão realizados presencialmente na Estação Hack, mantida pela companhia em São Paulo.

 

Como existem diversos cursos, o perfil do público-alvo pode variar, mas a empresa afirma que na maioria dos casos as aulas são voltadas para jovens entre os 14 e os 25 anos, sem exigência de conhecimento prévio.

O processo seletivo dará preferência a alunos matriculados ou egressos da rede pública de ensino, mas a empresa também afirma que esse critério não é essencial. Além disso, a seleção também se dará por ordem de inscrição.

Os cursos serão realizados por meio de parcerias com instituições de ensino como Junior Achievement, MadCode e MasterTech, que têm experiência na capacitação de jovens.

Veja quantas bolsas cada curso oferece:

1.000 bolsas para curso Desenvolvimento de Aplicativos
800 bolsas para curso Aprenda a Programar em um Final de Semana
400 bolsas para curso profissionalizante Academia de Programação
700 bolsas para o curso Conectado Com o Amanhã
700 bolsas para o curso Montando sua Carreira
600 bolsas para o Innovation Camp

Veja a descrição básica de cada curso:

Desenvolvimento de aplicativos

O curso ministrado pela MadCode é uma introdução à programação e ao desenvolvimento de aplicativos para equipamentos móveis. O curso ensina os preceitos básicos e, por isso, é voltado para quem ainda não teve contato com o assunto.

Carga horária: 35 horas (segundas, terças e quintas-feiras)

Público-alvo: alunos de 14 a 17 anos

Informações e inscrições: http://madcode.com.br/estacao-hack/

Aprenda a Programar em um Fim de Semana

Desenvolvido pela MasterTech, o curso trabalha conteúdos de design thinking, introdução a programação e introdução a IONIC. O curso é voltado para quem nunca teve contato com o assunto.

Carga horária: 20 horas (sábados e domingos)

Público-alvo: jovens de 16 a 25 anos

Informações e inscrições: https://mastertech.com.br/EstacaoHack

Academia de Programação

O programa da MasterTech oferece uma formação generalista em programação voltada para oportunidades profissionais. Serão trabalhados conteúdos de “front end”, “back end” e programação de aplicativos.

Carga horária: 120 horas (4 semanas)

Público-alvo: alunos que tenham concluído com sucesso o curso Aprenda a Programa em um Final de Semana

Informações e inscrições: https://mastertech.com.br/EstacaoHack

Montando sua carreira

Fazendo uso de jogos e atividades digitais, o programa da Jr. Achievement motiva e desperta os alunos para as carreiras CTEM (Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática).

Carga horária: 3 horas (terças-feiras)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

Conectado Com o Amanhã

O programa da Jr. Achievement possibilita aos alunos um momento de reflexão sobre seu futuro e preparação para o mercado de trabalho, oferecendo perspectivas de carreiras e informações sobre quais são as competências comportamentais desejadas no mercado de trabalho.

Carga horária: 5 horas (terças-feiras)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

Innovation Camp

O objetivo deste programa da Jr. Achievement é desenvolver habilidades empreendedoras e mostrar ferramentas de trabalho, que possibilitem aos estudantes encontrarem soluções inovadoras para um desafio proposto. Durante o processo, os alunos contam com a ajuda de mentores que vão auxiliá-los durante o desenvolvimento da ideia.

Carga horária: 8 horas (sábados)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio e Superior

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

15 nov
Cresce contratação de startups por grandes empresas no Brasil

Escola de negócios e gestão

A contratação de empresas nascentes por grandes companhias já bem estabelecidas no mercado está crescendo no Brasil, mostra um levantamento feito pela organização 100 Open Startups, que atua exatamente na conexão entre essas duas pontas. Segundo a pesquisa, entre julho de 2016 e o mesmo mês de 2017 foram firmados no Brasil 135 contratos entre startups e grandes corporações. Nos 12 meses anteriores, o resultado ficou em apenas 46 contratações.

Ao todo, houve entre meados do ano passado e julho deste ano 631 aproximações entre pequenas e grandes, mas apenas 181 dessas conversas foram confirmadas por meio de contratos formais. As conversações que efetivamente resultaram em negócios envolveram 110 corporações e 54 startups.

Dos contratos fechados, 54% estabelecem as startups como fornecedoras de serviços e/ou produtos. Outros 21% preveem a execução de projeto piloto pelas novatas.

Como exemplo de grandes empresas que buscam esse tipo de parceria, recentemente a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vinha em conversações com seis startups, enquanto a Votorantim Metais fechou acordo com nove novatas.

Entre as startups que mais fecharam contratos estão a GoEpik, que trabalha com soluções de realidade aumentada para a indústria, e a Lean Survey, que atua como plataforma de pesquisa de mercado. O número de negócios, porém, não foi revelado.

Fonte: DCI

14 nov
Advogado lança aplicativo para promover democracia on-line

Escola de direito aplicado

No início de 2013, Ronaldo Lemos, 41, viu um grande amigo cometer suicídio. Era Aaron Swartz, fundador do Reddit e ativista da internet, que foi preso nos EUA após hackear artigos de uma revista científica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) e torná-los públicos.

O episódio de repercussão mundial fez martelar uma questão na cabeça do advogado brasileiro, mestre em direito por Harvard e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e líder do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS): qual o futuro de quem é ativista e luta pela democratização da tecnologia?

A morte trágica do colega e a pressão para consolidar as demandas que resultariam no Marco Civil da Internet, lei que regula o uso da rede no Brasil, fizeram com que Lemos emagrecesse 20 kg. Ele também deixou a barba crescer e repensou sua atuação.

Até ali, colecionava feitos significativos. Além de ter montado e liderado o grupo de trabalho de tecnologia e sociedade na Fundação Getúlio Vargas, ajudou a regulamentar as “creative commons” (que trata de direitos autorais), questionou o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) sobre o repasse de verbas para produções digitais e já assinava coluna na Folha.

Infância high-tech

Ao mapear a indústria cultural das periferias do Brasil para o livro “Tecnobrega – O Pará Reinventando o Negócio da Música”, ele confirmou as enormes potencialidades da tecnologia. “A chave para entender o Brasil está na base da pirâmide. O brasileiro tem uma capacidade incrível de subverter e criar em cima da tecnologia, seja para fazer música, seja para montar um negócio. Isso é referência para o mundo.”

A sociedade tecnológica e da informação em que vivemos hoje se revelou para Lemos ainda na infância. Isso porque, quando tinha dez anos, sua cidade natal, Araguari (MG), foi escolhida pelo Ministério das Comunicações para o projeto piloto de TV a cabo no país.

“Não sei por que foi escolhida. Mas o impacto que isso provocou, após meados dos anos 1980, foi imensurável”, recorda-se ele, menino do interior que tinha acesso a todos os canais estrangeiros. “Nem os jornais tinham isso.”

O contato com as novidades tecnológicas o ajudou a alcançar seu primeiro emprego. Estudante da Universidade de São Paulo (USP), na faculdade do largo São Francisco, na capital paulista, ele foi contratado por um escritório de advocacia em 1995 por ser um dos raros universitários a ter uma conta de e-mail.

“Eu queria cursar cinema, mas optei por direito, por ser mais palatável para meus pais”, conta. Mas já era um universitário conectado. “Na época da conexão discada, o pessoal fazia fila na minha casa para ver como era. Eu tinha e-mail, o rol@usp.com.br, que era do grupo de pesquisa da faculdade.” Colocou a informação no currículo e, depois, descobriu que fora contratado em razão deste diferencial.

O emprego colocou de novo Lemos diante do fator de transformação na sua vida: o escritório para o qual trabalhava estava envolvido na elaboração da Lei do Cabo (de 1995 e revogada em 2011), que ditou a implantação da TV a cabo no país.

O mergulho definitivo na seara tecnológica se deu quando, com uma bolsa de estudos, o mineiro foi para os EUA, onde fez mestrado em Harvard. Em seguida, tornou-se pesquisador e representante do MIT Media Lab no Brasil.

Referência

Ao voltar ao país, fundou o Centro de Tecnologia e Pesquisa (CTS), embrião do ITS, em 2003. Conheceu sua mulher, a artista plástica Vivian Caccuri, em 2005, e passou a estruturar o seu grande legado, o Marco Civil da Internet, que levou sete anos para ser consolidado e virou lei no Brasil em abril de 2014.

Se você joga Pokémon Go ou assiste à Netflix, deve isso ao Marco Civil e a Lemos. Se você usa um celular que veio de fora do país ou não é homologado pela Anatel, saiba que ele ainda funciona graças a Lemos e ao ITS.

Além de garantir a neutralidade da rede, a privacidade de quem a utiliza e a liberdade de expressão, o Marco Civil da Internet- e Lemos, por tabela – virou referência mundial.

Assim, em 2013, quando se questionou sobre qual poderia ser seu futuro, o empreendedor mineiro refletiu sobre como potencializar a tecnologia para impactar a vida das pessoas.

“Eu trabalho num emprego que criei, no ITS. Então, eu penso que tenho que trabalhar o dobro para mostrar o valor dele, ser criativo, inovador e gerar impacto.”

Protagonismo popular

Além de concretizar o Marco Civil, elogiado até pelo criador da web (www) Tim Berners-Lee, Lemos concluiu que deveria sanar o que mais afligia a população: a crise de representatividade política e a falta de confiança nos políticos.

Pesquisou, então, quantas leis tinham sido criadas no país a partir da vontade popular. E descobriu que esse número era de apenas cinco desde o fim da ditadura, na década de 1980, sendo a última a Lei da Ficha Limpa, em 2010.

Em conversa com o juiz aposentado Márlon Reis, autor do texto, detectou que o maior entrave para a representatividade nas leis era a coleta de assinaturas e sua posterior auditoria.

Foi, então, procurar a resposta na tecnologia. E encontrou a solução no “blockchain”, sistema capaz de criar banco de dados único, seguro e certificado. No caso, Lemos o utilizou para garantir a coleta de assinaturas digitais, com dados de CPF e título de eleitor.

Surgiu, dessa forma, de conhecimentos compartilhados (“Eu nunca faço nada sozinho”), o aplicativo “Mudamos”, que coleta os dados para projetos de lei de iniciativa popular de forma segura e simples.

“É fantástico como a tecnologia pode permitir mudanças. Para colher as assinaturas da Ficha Limpa, foram dois anos. E tinha o risco de um deputado pedir prova de autenticidade, como uma auditoria nas assinaturas. Agora, isso pode ser feito em meses, dias”, afirma Reis.

Lançado em março de 2017, o “Mudamos” foi baixado por mais de 500 mil usuários, que podem propor ou endossar projetos de lei na plataforma.

A confiança na ferramenta se apega ao artigo 61 da Constituição, que, em suma, diz que o Congresso ou as Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais devem apreciar iniciativas populares ou projetos de lei que tenham a adesão de 1% do número de votantes da última eleição.

“Isso fará com que a população seja protagonista novamente, não apenas nas eleições”, afirma Lemos.

O “Mudamos” exibe hoje temas que vão do recall de parlamentares (a possibilidade de revogar mandatos) e do voto limpo (contra a compra de apoio político) até ações para limpar rios em Curitiba e convocar plebiscito em São Paulo (sobre privatização).

A plataforma está aberta a crescer, como Lemos, o advogado high-tech que virou empreendedor social.

Fonte: Folha de São Paulo

13 nov
Como o cérebro funciona durante o vestibular?

iCEV

Entenda como ocorrem as conexões cerebrais e quais partes do órgão são ativadas no período em que o candidato faz a prova

A organização do cérebro humano não é estática. Suas conexões se movimentam o tempo todo, de acordo com a atividade a ser realizada. Foi essa conclusão a que chegou uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Stanford. Durante testes de memória, por exemplo, identificaram que a atividade cerebral ocorreu de forma mais integrada com relação ao estado de repouso. E, quanto maior a rapidez e a precisão na realização da tarefa, mais integrado o cérebro parecia.

Imagine, então, o nível de atividade cerebral durante uma prova de vestibular, em que a pressão e a ansiedade são constantes. “Nesta situação, não apenas o cérebro reage, mas ele se comunica com outros órgãos do corpo, o que denominamos de eixos. Existe o eixo hipotalámo-hipófise-supra-renal, por exemplo, que fica mais ativado frente a uma situação estressante.

Essa ativação leva à produção de noradrenalina, aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e respiratória e há aumento também do cortisol que, em excesso, pode prejudicar, inclusive, a nossa capacidade de memorizar”, explica Flavio Shansis, médico psiquiatra e professor da Graduação em Medicina na Unisinos. Talvez seja por isso que tanta gente tem “branco” no momento da prova.

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De acordo com ele, as áreas ditas mais nobres do cérebro são ativadas durante o vestibular, dentre as quais o corte pré-frontal é bem importante. “Existem áreas mais relacionadas à memória, ao processamento de dados, que são mais estimuladas quando colocadas em demanda.

Estudos mostram que áreas nobres, como o corte pré-frontal, por exemplo, são ativadas quando são desafiadas, e isso é mostrado em exames de neuroimagem funcional. Portanto, provavelmente, no momento de uma prova, essas e outras áreas serão mais demandadas”, explica Shansis. Áreas da memória, como o hipocampo, também podem ser mais ativadas em situações que requeiram evocação de conhecimentos anteriormente adquiridos, que é o caso do vestibular.

E como as conexões cerebrais não são estáticas, é possível aprimorá-las para obter um melhor desempenho no vestibular. A leitura e os exercícios de memória podem não apenas aumentar as conexões, como torná-las mais eficientes. Dormir bem também é fundamental, pois a falta de sono diminui a criatividade, a concentração, o aprendizado e a capacidade de planejar e resolver problemas, deixando o raciocínio lento.

Veja, a seguir, quais partes do cérebro são acionadas durante o vestibular:

Fonte: Revista Galileu

09 nov
Descubra quais são as faculdades mais tecnológicas do mundo!

Escola de tecnologia aplicada

A tecnologia hoje rege os avanços da humanidade, e é exatamente por isso que formar profissionais capazes de dar continuidade a essa evolução é altamente necessário. E, por onde mais esse momento poderia começar, se não nas faculdades tecnológicas, os grandes berços da inovação?

Quanto mais valiosa a experiência universitária no âmbito tecnológico, melhor serão os resultados de aprendizado do aluno, a médio e longo prazo. Laboratórios de ponta e centros avançados de pesquisa cada vez mais têm estado presentes dentro dos campi ao redor do mundo.

Com recursos e ferramentas tão fortes, o resultado são prêmios e reconhecimento mundial para os alunos. Acompanhe o post e descubra quais são as faculdades mais tecnológicas do mundo!

MIT: Massachusets Institute of Technology (EUA) — a número 1 do mundo em tecnologia

A MIT é a terceira melhor universidade do mundo segundo o Center for World University Rankings (CWUR), e a melhor do mundo na área de tecnologia e engenharia, segundo o QS World University Rankning by Subject, ranking promovido anualmente pela consultoria Quacquarelli Symonds.

Em seus 156 anos de existência, a MIT tornou-se o maior e mais importante centro de pesquisa científica do mundo, e isso só foi possível por sua forte estrutura tecnológica, baseada em centros de pesquisa avançada.

A principal característica da instituição é seu foco em metodologias que abordam a solução de questões de nível mundial, e, por conta disso, essa abordagem produziu uma série de cientistas renomados, além de 80 prêmios Nobel e 56 vencedores da Medalha Nacional da Ciência.

Apesar de seu viés tecnológico e científico, o fundo de doações de U$ 10 bilhões permite que a MIT também abra espaço para as artes e questões humanitárias.

A MIT Press, agência de comunicação da instituição, publica anualmente 30 revistas e 220 livros renomados. Essas publicações trazem conteúdo proveniente de pesquisas sobre tendências científicas, industriais e de campos relacionados.

Stanford University (EUA) — a segunda melhor tecnológica do mundo dá ênfase ao meio ambiente

Situada em Palo Alto, na California, Stanford é a segunda melhor faculdade tecnológica do mundo, segundo o QS World University Rankning by Subject, e a segunda melhor universidade do mundo, de acordo com o ranking CWUR.

Com tantas referências positivas em rankings, Stanford conta com vastos recursos para pesquisa de ponta e um fundo de investimento de de U$ 18,7 bilhões, proveniente de doações.

Tanto poderio financeiro proporciona estudos e pesquisas altamente avançadas, por meio de recursos tecnológicos de última geração. Grande parte desses estudos são voltados para questões ambientais e ecológicas. Isso se dá pois a instituição é vizinha da reserva ecológica de Jasper Ridge, de 1.189 hectares.

Cientistas e pesquisadores usam essa proximidade para estudar ecossistemas em primeira mão e desenvolverem iniciativas em defesa dos animais e do meio ambiente. Além disso, eles utilizam um radiotelescópio de 45 metros, o “The Dish”, para estudar a ionosfera.

A instituição foi responsável por 22 prêmios Nobel, originou 51 membros da Sociedade Americana de Filosofia, 158 membros da Academia Nacional de Ciência e 5 vencedores do Prêmio Pulitzer.

Cambridge University (Inglaterra, Reino Unido) — a inovação a todo vapor no “Velho Mundo”

A mais forte representante da Europa no cenário mundial de melhores universidades, Cambridge é a quarta melhor instituição de ensino superior do mundo, segundo o ranking CWUR, e a terceira melhor entre as faculdades tecnológicas, segundo o QS World University Rankning by Subject.

Com pouco mais de 800 anos de existência, Cambridge tem registros históricos impressionantes quando se trata de estudos que resultaram em importantes avanços da humanidade.

Lá Isaac Newton fez estudos sobre suas leis de movimento, Ernest Rutherford pesquisou sobre as divisões do átomo, Charles Darwin deu início à teoria da evolução e a dupla James Watson e Francis Crick descobriu o DNA.

Cambridge hoje segue os estímulos e a condução de pesquisas do mesmo porte destas apresentadas, que foram capazes de mudar o curso da história da humanidade, tudo isso com avançadas ferramentas tecnológicas.

A instituição consegue isso por meio de suas instituições e departamentos internos, como o Departamento de Engenharia a Escola de Tecnologia e o Departamento para a Liderança e Sustentabilidade.

Além de todo seu peso histórico, Cambridge também é detentora de um recorde: 94 prêmios Nobel conquistados. Nenhuma outra instituição alcançou essa marca.

Faculdades tecnológicas no Brasil — conheça as referências no país

O Brasil também investe na alta qualidade da formação de profissionais. Algumas das melhores instituições da América Latina se encontram espalhadas pelo país.

Tanto nas instituições públicas, quanto nas particulares, o foco no desenvolvimento de pesquisas e no ensino, tendo as tecnologias avançadas como ferramenta, eleva nível de aprendizado. Conheça agora as principais faculdades tecnológicas do Brasil.

USP

A Universidade de São Paulo é a 143ª melhor faculdade do mundo de acordo com o QS World University Rankning by Subject e a melhor da América Latina, segundo o ranking da revista Times Higher Education.

A USP oferece entre suas graduações os cursos de Engenharia Aeronáutica, Computacional, Eletrônica e Mecânica.

No seu campus da Escola Politécnica, na cidade de São Paulo, ela abriga os cursos de tecnologia e engenharia, com um total de sete mil alunos.

Unicamp

Situada em Campinas, São Paulo, a faculdade aparece como a segunda melhor da América Latina, no ranking da Times Higher Education. Mundialmente ela é a 195ª melhor, de acordo com o QS World University Rankning by Subject.

A faculdade de tecnologia, localizada na cidade de Limeira, tem 45 anos de existência, e nesse tempo já se tornou a mais concorrida no país.

Os laboratórios da instituição abrem espaço para pesquisas constantes nas áreas de engenharia de telecomunicações, semicondutores e computação.

A instituição é tão forte que teve seu curso de engenharia elétrica e mecânica colocado como o 47º melhor do mundo em 2015 pelo QS World University Rankning by Subject.

UFRJ

A Universidade Federal do Rio de Janeiro é a quinta melhor da América Latina no ranking da Times Higher Education, e apareceu como a melhor do Brasil no ranking da Folha de São Paulo em 2016.

Com quase um século de existência, a universidade possui 4 campi no Rio de Janeiro, totalizando cerca de 40 mil alunos.

A instituição é referência em pesquisas nos campos de engenharia, com laboratórios para telecomunicações, realidade virtual, circuitos integrados e engenharia de software. Tudo isso graças ao COPPE/UFRJ, seu instituto de pós-graduação.

IME

O Instituto Militar de Engenharia, localizado no Rio de Janeiro, é referência no ensino superior, tendo um rigoroso processo seletivo que exige tanto aptidão intelectual, quanto física, por ser uma instituição militar.

Com 225 anos de tradição, o IME oferece cursos em diversas áreas da engenharia como elétrica, eletrônica, de telecomunicações, de computação e até nuclear, esta só para a pós-graduação.

ITA

Faculdade pública da Aeronáutica, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica é vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos.

A instituição é referência em pesquisas tecnológicas e oferece cursos de engenharia mecânica, aeronáutica, eletrônica, civil, de computação e aeroespacial.

Na hora de escolher qual universidade cursar, vale avaliar até onde ela pode levar você e analisar o que os ex-alunos têm alcançado no mercado de trabalho.

Seus amigos, assim como você, também têm dúvidas sobre quais são as melhores faculdades tecnológicas? Então, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais e divida a informação com eles!

iCEV

O iCEV – Instituto de Ensino Superior, traz para o Piauí o primeiro curso bacharelado em Engenharia de Software, coordenado pela Escola de Tecnologia Aplicada. O projeto é integrado, com gatilho para aplicação prática e discussões atuais. As pesquisas desenvolvidas terão possibilidades de parcerias com as gigantes Google, Facebook e Microsoft. Alé, disso, estão previstos para 2018 cursos de pós-graduação em Desenvolvimento de Jogos, Governança de T.I, Tecnologias Educacionais.

Fonte: Ascom iCEV

09 nov
Escola de negócios: você realmente sabe o que elas são?

Escola de negócios e gestão

Empreender, ser um profissional diferenciado e estar apto para enfrentar os dilemas no mundo dos negócios são alguns dos seus desejos para o futuro? Então, a melhor escolha para atingir os seus objetivos é estudar em uma escola de negócios. Mas o que elas são?

Tratam-se de instituições que vão muito além do senso comum, visando formar estudantes diferenciados, que desenvolvam suas funções de maneira inovadora e competente.

Assim, a forma mais inteligente de investir o seu dinheiro é fazê-lo no seu crescimento profissional. Mas, para investir com segurança, é preciso saber que apenas oferecer cursos na área de gestão não garante que uma instituição se declare escola de negócios, já que muitos recursos precisam ser disponibilizados para que o profissional desempenhe um trabalho de alta qualidade.

O objetivo específico dessa escola é desenvolver, de forma prática, as potencialidades do estudante de maneira que ele seja capaz de encontrar e propor soluções para os problemas que surgem — assim como fará no mercado de trabalho. Quer conhecer as qualidades e o funcionamento dessas escolas? Continue lendo e confira!

Paralelo entre teoria e prática

Colocar o conhecimento em prática é a melhor forma de aprender um conteúdo, não é mesmo? É isso que a escola de negócios oferece como diferencial aos estudantes. Para que uma escola de negócios seja reconhecida existem algumas especificidades que precisam existir em sua estrutura, uma delas é a grade curricular, que é voltada para a prática das disciplinas.

Laboratórios modernos que simulem um ambiente empresarial, um bom programa de estágio e um corpo docente qualificado são outras características necessárias para que uma instituição seja uma escola de negócios. Percebe-se que, como foi dito, oferecer somente cursos de graduação ou de pós-graduação na área de gestão não é o suficiente para formar um profissional que esteja à frente dos demais.

Sendo assim, o contato com a prática que a instituição proporciona ao estudante vai estimular o conhecimento dos trabalhos realizados por outros profissionais. E isso, consequentemente, será um ponto positivo no momento real de trabalho no futuro, em que terá que garantir bons resultados para o crescimento da sua própria empresa ou para a qual ele trabalha.

A escola de negócios dá ao estudante a oportunidade de experimentar o contato com o mundo empresarial. E é por isso que ela vai muito além de um ensino baseado em disciplinas com livros didáticos: neste ambiente, acredita-se que um vasto conhecimento da profissão e da realidade das empresas são adquiridos na prática.

Desenvolvimento de forma integral

Os jovens que desejam empreender e serem destaques por competência e eficiência no mundo empresarial estão no caminho certo ao decidirem se capacitar em uma escola como essa. Contudo, mesmo que já estejam cursando uma graduação, é essencial complementá-la com um curso que proporcione conhecimento pleno da profissão.

A instituição se preocupa em formar o estudante por completo, ou seja, desenvolvendo suas habilidades para que as funções sejam exercidas de modo que fuja do que é comum.

Há uma preocupação em buscar inovações e melhorias nos conteúdos para que a aproximação com o mundo real dos negócios seja absoluta. Assim, quando o estudante concluir a graduação e se tornar um profissional, estará preparado para encarar as metas e aplicar todos os seus conhecimentos adquiridos, assegurando um trabalho de qualidade incomparável.

O profissional saberá reconhecer todas as necessidades de cada área de uma empresa e trabalhar para que prejuízos sejam evitados, por isso, a instituição tem a preocupação em desenvolver de forma integral cada estudante. Só assim, ele será um líder preparado para a vida real da profissão.

Escolas de negócios reconhecidas

Temos, no Brasil, muitas escolas com cursos reconhecidos internacionalmente. Três delas, a Fundação Dom Cabral, o INSPER e a FGV-EAESP, figuram entre as melhores do mundo. Muitos acreditam que vão chegar no primeiro dia no curso e ter aula sobre estratégias de gestão, não é mesmo?

Pois bem, esse não é um método que a Fundação Dom Cabral utiliza com seus estudantes, por exemplo. O assunto inicial é ligado à filosofia com questionamentos sobre o futuro da gestão e, para isso, vão para as cidades históricas estudar na prática a arte, a sustentabilidade e a cultura.

Mas para quê? Para que a consciência do aluno seja mais aberta às novidades no mercado de trabalho, tornando-se mais preparado para as mudanças e, principalmente, para lidar com as complexidades no mundo dos negócios.

O INSPER, em São Paulo, procura acompanhar as demandas das empresas com a finalidade de saber quais são as características de profissionais que são bem qualificados, para então, desenvolver as habilidades necessárias dos estudantes.

Já a FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas em São Paulo) privilegia a conexão com a prática e busca estar sempre em constante inovação despertando o espírito empreendedor do estudante.

No iCEV – Instituto de Ensino Superior, a Escola de Negócios e Gestão também foca na prática já nos primeiros períodos, colocando o aluno como protagonista do aprendizado. Além disso, há investimento em um Centro de Empreendedorismo que contempla a criatividade, a validação de ideias, a lógica de vender valores e o comportamento do consumidor. Laboratório de startup, disciplinas voltadas para o design thinking e consumer behavior (esta, ministrada toda em inglês), compõe a grade “fora da caixa”.

Enfim, são escolas que oferecem cursos com um objetivo bem mais relevante do que apenas ensinar matérias de administração, contabilidade e finanças, por exemplo.

O grande propósito que as instituições pretendem alcançar é formar profissionais e líderes, por meio de projetos realizados na prática, que serão capazes de solucionar problemas e atingir metas nas empresas e, claro, de maneira mais eficiente que qualquer outro profissional da área.

A globalização trouxe ao mundo muitas oportunidades de crescimento profissional e investir em uma escola de negócios vai permitir que você amplie seus conhecimentos e suas habilidades nas áreas de gestão, administração, marketing, entre várias outras. Investir em conhecimento é investir no seu futuro profissional!

Profissionais que desejam seguir carreira no mundo dos negócios precisam reconhecer a necessidade de estar em constante mudança, acompanhando de perto as inovações. Portanto, é imprescindível que se formem em uma escola de negócios, pois elas preparam o aluno para que ele seja inserido no mercado de trabalho da maneira mais completa e inovadora.

Fonte: Ascom iCEV

07 nov
5 desafios que todo advogado enfrenta ao falar com seus clientes

Escola de direito aplicado

Se você é advogado ou está estudando Direito, provavelmente já ouviu “advogados falam difícil”, não é?

Sabemos que a linguagem jurídica pode ser, de fato, bastante complicada, principalmente para quem não é da área. Mas será que a “regra” de que advogados sempre falam de forma complexa é mesmo certa?

Pensamos que não. Temos certeza que, com o preparo e o conhecimento necessários, qualquer advogado consegue driblar os “palavrões” do Direito e conversar de uma forma mais clara com seus clientes.

Para começar a pensar sobre esse assunto, separamos CINCO dos muitos desafios que praticamente todo advogado enfrenta ao falar com seus clientes. Confira cada um deles e comece agora mesmo a treinar a sua oratória, comunicando cada vez melhor com as pessoas no seu escritório!

1. Ser objetivo

Você conhece a expressão “encher linguiça”? Se sim, sabe que ela significa “falar com pouca objetividade”, contando muitos detalhes de uma história ou demorando muito a chegar ao ponto central do assunto.

Bom, os advogados são constantemente acusados de usarem essa tática, seja nos tribunais ou no diálogo com os seus clientes. Por isso, um dos principais desafios para falar com as pessoas de modo mais claro é, justamente, deixar de “encher linguiça”, como se diz por aí, e ser mais objetivo.

Esse desafio não é exclusividade dos advogados. Para ser um bom comunicador é preciso ser objetivo, não importa qual seja a profissão. Hoje em dia, mais que nunca, as pessoas estão acostumadas a informações rápidas. Por isso, quando conversam face a face, também esperam a mesma agilidade.

Na hora de falar com seus clientes, tente ser o mais direto possível. Evite trazer dados desnecessários e foque no problema central. Tente explicar a situação com clareza, evitando dar muitas voltas no mesmo assunto.

Os maiores comunicadores costumam usar uma tática bastante simples nas suas apresentações. Eles desenvolvem o raciocínio seguindo dois pontos: “como é agora” e “como poderia ser no futuro”. Para os advogados, esse recurso pode ser muito útil.

Para explicar um processo, por exemplo, tente falar assim, mostrando como é a realidade do seu cliente no momento e como ela poderá ser no futuro. Dessa forma, você garante a objetividade na sua fala!

2- Usar menos termos técnicos

Tradicionalmente, os profissionais do Direito, como juízes, promotores e advogados, eram vistos pela sociedade como intelectuais. Com esse estereotipo, nasceu a necessidade do “falar bonito”, usando termos que, às vezes, as pessoas sequer compreendem.

A internet trouxe muitas mudanças e a grande maioria dessas mudanças impactou a forma como as pessoas se comunicam. Atualmente, “falar bonito” não é mais algo típico de um bom comunicador ou um intelectual de respeito. Um bom comunicador é, hoje, aquele que se faz entender com facilidade.

E, com os advogados, isso não é diferente. Na área do Direito especificamente, falar bonito significa usar muitos termos técnicos para mostrar um ponto de vista ou defender uma ideia.

Bem, se você quer falar com seus clientes com maior clareza, um passo fundamental é deixar essa tradição de lado e, sempre que possível, recorrer às palavras comuns (e não aos termos técnicos).

Quando você usa excessivamente termos técnicos, dificulta o entendimento da sua mensagem. E, oras, qual é a intenção quando falamos com alguém? Sermos entendidos, certo? Portanto, não faz sentido usar palavras que o outro não conhece, ok?

Mantenha o bom português, falando de uma maneira gramaticalmente correta, mas dê preferência a expressões mais compreensíveis e use os termos técnicos somente quando esse uso for indispensável.

3- Não explicar a solução em etapas

Não é preciso ser advogado ou estudar Direito para saber que os processos burocráticos podem ser bem complicados no Brasil, não é verdade? Geralmente, os clientes se sentem confusos e necessitam que os advogados expliquem a solução em etapas.

“Livia, como assim?” Às vezes, quando entendemos muito de um assunto, temos a tendência a explicar apenas os pontos de chegada e partida. Mas os clientes não estão tão acostumados com o sistema jurídico quanto você.

Por isso, não fale apenas sobre o passo ou a solução final, mas mostre as etapas de como chegar até lá. Isso, além de ser mais compreensível para os clientes, serve para tranquilizá-los e deixá-los a par de todos os detalhes do problema. Por exemplo: “o primeiro passo é mandar os documentos; em seguida, iremos protocolar tal item no cartório; depois disso, recolheremos assinaturas; e, ao final, é só esperar o retorno”.

O importante é: seja claro!

4- Dificuldade em se vender

Para ter sucesso no trabalho, é fundamental saber se vender. Não adianta apenas trabalhar com dedicação e se esforçar para ter bons resultados, é preciso mostrar isso para os outros.

Pode parecer estranho, mas essa é a verdade. Saber vender a si mesmo não significa ser exibido ou prepotente. Nos dias de hoje, essa é uma habilidade que todo profissional deve ter, desde a entrevista de emprego até no dia a dia do trabalho.

Para os advogados, a regra é a mesma. Sabemos que existem MUITOS advogados formados e especializados nas mais diversas áreas. Então, para conseguir novos clientes e manter os antigos, não tenha medo em vender o seu trabalho, mostrando bons resultados e experiências positivas que você já viveu na sua trajetória profissional, ok?

5- Criar uma apresentação institucional atraente

Esse desafio está bastante ligado ao anterior. Se você pertence a uma instituição – ou se tem a sua própria instituição –, crie uma apresentação atraente. Para isso, esteja sempre atento a alguns itens, como:

– Um bom cartão de visitas: tenha sempre à mão um cartão com suas informações e garanta que esse cartão seja bem feito, com uma boa logomarca.

– Se optar por manter um site ou redes sociais, faça isso de um modo bem feito. Se possível, peça ajuda a um profissional especializado no assunto. Tente incluir conteúdo interessante nas suas redes e esteja mais próximo aos seus clientes.

Esteja atento a esses cinco desafios sempre que se comunicar com seus clientes ou futuros clientes! Lembre-se: uma boa comunicação é indispensável para o sucesso de todos os profissionais, especialmente aqueles que, como os advogados, lidam diariamente com o público!

Fonte: www.thespeaker.com.br

06 nov
Ferramentas que vão te ajudar nos estudos para o vestibular

iCEV

Aplicativos e tutoriais te ajudam a estudar de graça na internet e no celular

Quando os livros e apostilas não parecem mais o suficiente para sua salvação no vestibular e no Enem, a internet entra em cena para organizar seus estudos e ensinar tudo o que você precisa saber na hora da prova. Com um pouco de foco, os apps e canais do Youtube que separamos nessa lista devem facilitar a rotina de qualquer vestibulando:

1. Ligado no Enem
App com mais de 140 horas de cursos com professores de cursinho preparatório, divididos por matérias do ensino médio. Disponível para Android, iOS, Windows Phone e outros celulares.

2. Me Salva!
Canal de vídeo com aulas curtas sobre os principais temas do vestibular e playlists de “extensivos” para estudar todas as disciplinas do ensino médio.

3. Geekie Games
Com resumos, aulas em forma de vídeo e simulados do Enem, o aplicativo foi desenvolvido para Android e pode ser usado em tablets.

4. Oficina do Estudante
O canal explica como fazer uma boa redação, comenta os livros que caem no vestibular e separa aulas de todas as matérias do ensino médio.

5. App Prova Enem
Criado por uma startup de professores, o app oferece questões divididas por área de conhecimento e organiza um ranking de estudos. Disponível para celulares ou navegação no computador.

6. Descomplica
Vídeos sobre atualidades, dicas de como organizar os estudos e outros temas que costumam cair nas provas do Enem.

7. EstudaVest
Questões e simulados de vestibulares e do Enem, disponível para todos os celulares e também na internet.

8. Aula Livre
Vídeos dinâmicos organizados pelas matérias tradicionais do ensino médio.

9. Youtube Educação
A ferramenta do Youtube ajuda a buscar vídeos e tutoriais de ensino médio e fundamental em português.

10. Edu.app
Dedicado aos estudos do Enem, reúne as principais videoaulas da ferramenta Youtube Edu. Disponível para Android.

11. FGV Ensino Médio Digital
Curso online da Faculdade Getúlio Vargas, com vídeos divididos pelos temas mais comuns em provas de vestibular.

12. O Matemático
Matemática, física, estatística e tudo o que você tem dificuldade de entender sobre números.

13. Aula De
Todas as matérias do vestibular ensinadas em vídeo por um time animado de professores.

Fonte: Revista Galileu

02 nov
Quais são as linguagens que os programadores mais preferem evitar?

Escola de tecnologia aplicada

O Stack Overflow, conhecido site de perguntas e respostas para programadores, tem uma seção em que você pode cadastrar seu currículo e informar quais linguagens você prefere usar no trabalho, e quais pretende evitar. Esta informação fica pública em seu perfil.

Após analisar centenas de milhares de perfis, o Stack Overflow descobriu as linguagens de programação mais “odiadas” pela comunidade.

O Perl está na frente, e por uma margem bem grande. Ela foi criada por Larry Wall, linguista e programador da NASA, no final dos anos 80. Trata-se de uma linguagem bastante versátil, mas que pode ser confusa e deselegante, criando dores de cabeça para o programador. Por isso, em comparação a um canivete suíço, ela é descrita como uma “motosserra suíça”.

Na sequência, temos Delphi e VBA (usada nas macros do Excel), seguidas de longe pelo PHP, Objective-C, CoffeeScript e Ruby. No outro extremo, os programadores demonstram maior interesse em R, Kotlin e TypeScript.

É bom deixar claro: a análise do Stack Overflow não significa que os programadores tenham ódio pessoal contra o Perl ou Delphi. Na verdade, isso mostra que eles preferem não trabalhar com essas linguagens — talvez porque não sejam muito desejáveis para suas carreiras.

Temos também o outro lado: há quem odeie JavaScript, mas não há como fazer desenvolvimento web sem ele, então você não vai encontrar essa linguagem como a mais “odiada”. Para a análise, foram consideradas as linguagens com pelo menos 2 mil menções nos Developer Stories.

O Stack Overflow também fez uma análise mais abrangente, levando em conta sistemas operacionais, plataformas e bibliotecas que os desenvolvedores preferem evitar. As tecnologias mais “odiadas” são o Internet Explorer, Visual Basic, COBOL e Adobe Flash:

Faz todo o sentido que desenvolvedores não queiram trabalhar, por exemplo, com o Internet Explorer: a própria Microsoft migrou seu foco para o Edge, ainda que o navegador para Windows 10 tenha suas limitações. Por sua vez, o Flash já tem data para morrer.

Como explica o Stack Overflow, “isso não é uma acusação contra as tecnologias, sua qualidade ou sua popularidade. É simplesmente uma medida de quais tecnologias estimulam sentimentos negativos fortes em pelo menos um subconjunto de desenvolvedores, que se sentem confortáveis ​​compartilhando isso publicamente”.

Fonte: Tecnoblog

01 nov
66% dos brasileiros querem abrir o próprio negócio para ter mais liberdade e autonomia

Escola de negócios e gestão

Estudo realizado pela MindMiners, em parceria com o PayPal, fez um raio X do empreendedorismo no Brasil.

Dois terços dos brasileiros (66%) querem abrir a própria empresa para ter mais liberdade e autonomia. É o que mostra uma pesquisa realizada pela MindMiners, encomendada pelo PayPal, que fez um raio X do empreendedorismo no Brasil.

O estudo, divulgado nesta terça-feira (31/10), foi realizado entre 31 de agosto e 11 de setembro de 2017, e contou com a participação de 300 homens e mulheres que sonham em empreender.

Segundo os dados revelados pela pesquisa, 20% dos futuro empreendedores querem criar uma empresa de tecnologia. Sendo que 51% dos entrevistados pensam em um negócio multicanal, pois querem abrir uma loja física e online.

Apesar disso, 64% desses indivíduos ainda não buscaram ajuda para iniciar a empresa. Quem já o fez, procurou o Sebrae (19%) e universidades/faculdades (13%).

A falta de capital foi apontada por 49% dos entrevistados como o que mais atrasa a tomada de decisão para iniciar o negócio.

Empreendedores atuais

A pesquisa também avaliou as motivações e características de empresários que já estão com a empresa operando. O modelo de negócio escolhido pela maioria deles é o B2C (34%), que vende diretamente ao consumidor final, seguido por 24% que vendem para o varejo e 8% para marketplaces.

Em relação ao investimento no negócio, os dados mostram que 39% das pessoas afirmam ter colocado pelo menos R$ 10 mil do próprio bolso na empresa e que 19% dos entrevistados juram que não investiram nada. Quem precisou buscar um sócio, encontrou ajuda com familiares (51%) e amigos (29%).

Características em comum

Assim como quem sonha em abrir uma empresa, quem já começou o negócio tem se interessado pelo conceito de multicanal, cerca de 42% dos entrevistados afirmam ter loja física e online.

Outro ponto em comum é que 57% dos empresários afirmaram que viam a empresa própria como a chance de ter mais liberdade e autonomia.

Gustavo Carrer, Consultor sênior Sebrae, diz que os resultados da pesquisa indicam uma transformação no perfil do empreendedor brasileiro. “As pessoas que eu atendia há 20 anos tinham dúvidas muito mais básicas do que os empresários de hoje. Isso mostra um amadurecimento. As pessoas não se assustam mais quando veem a palavra plano de negócio. Pelo contrário, já chegam com um rascunho pronto quando nos procuram”.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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