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09 mar
18 frases inspiradoras sobre liderança

Escola de negócios e gestão

As palavras ajudam a refletir sobre o papel de comandar uma empresa

Liderança é algo empírico: se aprende com o tempo e com as experiências e desafios do dia a dia. A revista Inc. reuniu algumas frases que ajudam você a refletir sobre como comandar uma empresa. Leia com calma e reflita um pouco sobre seu papel de líder dentro de seu negócio:

1. “Liderar é a arte de motivar alguém a fazer algo que você quer feito, porque essa pessoa quer fazê-lo.” – Dwight D. Eisenhower, ex-presidente americano.

2. “Se tudo parece sob controle, você não está indo rápido o suficiente.” – Mario Andretti, piloto automobilístico.

3. “Há uma diferença entre ser um líder e ser um chefe. Os dois são baseados em autoridade. Um chefe demanda obediência cega; um líder conquista sua autoridade por meio da compreensão e confiança.” – Klaus Balkenhol, cavaleiro alemão.

4. “O melhor líder é aquele que tem senso suficiente para pegar homens bons para fazer o que ele quer e o autocontrole para não se intrometer enquanto eles o fazem.” – Theodore Roosevelt, ex-presidente americano.

5. “O melhor líder não é necessariamente aquele que faz as melhores coisas. Ele é aquele que faz com que pessoas realizem as melhores coisas.” – Ronald Reagan, ex-presidente americano.

6. “Você sabe que um dos grandes problemas do nosso tempo é que somos governados por pessoas que ligam mais sobre sentimentos do que sobre pensamentos e ideias?” – Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido.

7. “Muitas empresas acreditam que pessoas podem ser trocadas entre si. Pessoas realmente talentosas nunca são. Elas têm habilidades únicas. Pessoas assim não podem ser forçadas em posições nas quais não se encaixam, e nem deveriam. Líderes eficientes permitem grandes pessoas fazerem o trabalho para o qual nasceram para fazer.” – Warren G. Bennis, professor.

8. “Ditadores montam em tigres dos quais eles não têm coragem de desmontar. E os tigres estão ficando com fome.” Winston Churchill, ex-primeiro-ministro do Reino Unido.

9. “Contrate caráter, treine habilidades.” – Peter Schutz, empreendedor.

10. “Líderes pensam e falam sobre soluções. Seguidores pensam e falam sobre problemas.” – Brian Tracy, empreendedor.

11. “Líderes incríveis saem da sua rotina para melhorar a autoestima de sua equipe. Se as pessoas acreditam nelas, é incrível o que elas podem conquistar.” – Sam Walton, empreendedor.

12. “Uma boa liderança é sobre experiências humanas. Não é uma fórmula ou programa, é uma atividade humana que vem do coração e leva em consideração os corações de outras pessoas. É uma atitude, não uma rotina.” – Lance Secretan, professor e especialista em liderança.

13. “Líderes são visionários com um senso pobremente desenvolvido sobre medo e nenhuma ideia sobre as probabilidades contra eles.” – Robert Jarvik, cientista e pesquisador.

14. “Um homem é só um líder quando tem um seguidor atrás de si.” – Mark Brouwer, consultor.

15. “A arte de liderar é o ato de dizer ‘não’, e não dizer ‘sim’. É muito fácil dizer ‘sim’.” – Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido.

16. “Um líder leva pessoas para onde elas querem ir. Um grande líder leva pessoas aos lugares em que elas não necessariamente querem ir, mas deveriam ir.” – Rosalynn Carter, ex-primeira-dama americana.

17. “Nenhum homem será um grande líder se quiser fazer tudo sozinho ou se quiser levar todo o crédito por fazer isso.” – Andrew Carnegie, empreendedor.

18. “Grandes líderes quase sempre são grandes simplificadores, que conseguem passar por discussões, debates e dúvida para oferecer uma solução que todos possam entender.” – Colin Powell, secretário de estado norte-americano.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

06 mar
Quem quer fazer MBA?

iCEV

The MBA Tour, uma das mais importantes feiras de especialização, traça o perfil do candidato brasileiro

Mais da metade dos brasileiros que buscam fazer um MBA é homem (61%) e tem entre 28 e 30 anos. Cinquenta e sete por cento deles são graduados, e 22%, pós-graduados. As informações fazem parte de uma pesquisa realizada pela The MBA Tour, uma das maiores feiras do segmento do mundo, que acontecerá neste mês em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O estudo também destaca algumas diferenças entre os candidatos. Os da capital paulista acumulam quase um ano a mais de experiência profissional. Entre as mulheres, a experiência é de quatro anos, no caso das paulistanas, e de três, no das cariocas. Já os homens de São Paulo esperam cinco anos, enquanto os do Rio passam quatro anos no mercado de trabalho antes de fazer uma especialização.

“O tempo ideal de experiência no mercado, a fim aproveitar o conteúdo do MBA e contribuir com as atividades, é de quatro a cinco anos mesmo”, diz Peter Von Loesecke, o CEO da feira. “Os brasileiros já se deram conta da necessidade de atingir essa maturidade profissional antes de dar este novo passo”.

Fonte: Época Negócios

01 mar
Regulação da publicidade: quais os impactos para a advocacia?

Escola de direito aplicado

Regulações podem viabilizar a existência de mercados, mas também podem torna-los ineficientes e desestimular a competição e a inovação, a depender de como são estruturadas as regras que organizam as atividades econômicas. Assim acontece tanto nas atividades econômicas em geral, como na advocacia, que é autorregulada pela Ordem dos Advogados do Brasil com os parâmetros fixados na Lei nº 8.906/1994.

Uma questão que frequentemente é objeto de discussões no âmbito da regulação da advocacia é o tratamento normativo da publicidade dos advogados, à qual são impostas relevantes e especiais restrições, segundo o disposto no Capitulo VIII, do Código de Ética e Disciplina da OAB.

Recentemente, o tema da regulação da publicidade na advocacia foi objeto de um artigo do Professor Joaquim Falcão publicado no JOTA¹ . No texto, o professor da FGV Direito Rio expôs algumas ideias sobre os limites impostos à publicidade dos advogados, tendo como mote o caso da entrevista do advogado Cristiano Zanin, concedida após o julgamento do ex-presidente Lula – seu cliente – pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região.

No artigo, Falcão observou que a publicidade realizada pelos advogados é uma forma de esclarecer as pessoas sobre os seus direitos e, por essa razão, um instrumento útil para ampliar o acesso à justiça e fortalecer o Estado Democrático de Direito. Com este argumento, o Professor conclamou a OAB a liderar um debate sobre o assunto, não para permitir tudo ou nada, como nos Estados Unidos, mas para responder às demandas do “mercado”, inclusive a respeito das aplicações de ferramentas de tecnologia da informação à publicidade.

A opinião do professor não é objeto de consenso no meio jurídico. Há uma posição mais conservadora (e aparentemente dominante) a respeito dos limites à publicidade dos advogados. O argumento central desta posição é o de que a advocacia não é atividade empresarial e a publicidade seria uma forma de “mercantilizar” a profissão, o que é vedado por lei. Além do mais, a publicidade da advocacia incentivaria litígios (temerários) num judiciário já abarrotado de processos, impondo custos que ao final serão arcados pela própria sociedade.

Todavia, em termos práticos, será mesmo que a publicidade dos serviços advocatícios incentiva o litígio e origina custos sociais que mais prejudicam que fortalecem o acesso à justiça e o Estado Democrático de Direito? Ou será que a regulação mais restritiva e conservadora da publicidade é uma causa de ineficiências e desincentivo à inovação na advocacia e, neste sentido, prejudicial à promoção do acesso à justiça?

Essas questões podem ser examinadas sob a perspectiva do direito concorrencial. Sob este ângulo, dois argumentos podem ser contrapostos à conclusão daqueles que são favoráveis às restrições mais severas à publicidade dos serviços jurídicos.

O primeiro argumento centra-se no fato de que a restrição à publicidade pode gerar impactos na dinâmica do respectivo mercado profissional, tornando-o mais ou menos dinâmico e eficiente de acordo com o nível das limitações ao exercício do direito de publicidade pelos advogados. Quanto maiores forem as restrições à publicidade, maiores tendem a ser as barreiras de entrada aos novos profissionais e maior será a probabilidade de que o mercado de serviços jurídicos tenha pouca inovação e permaneça com uma feição mais tradicional, ou seja, dominado por agentes e métodos estabelecidos há mais tempo. E à baixa dinamicidade do mercado está associada a elevação nos custos dos serviços de advocacia e, nesse passo, a imposição de uma possível limitação econômica ao acesso à justiça.

O segundo argumento tem a ver com a cristalização de certa perspectiva que se tem do exercício da profissão e o bloqueio à diferenciação profissional e ao desenvolvimento de novos métodos de trabalho na advocacia.

Os que defendem as limitações à publicidade dos serviços de advocacia com o argumento de que publicidade é, neste caso, causa de litigiosidade, destacam e implicitamente reforçam uma perspectiva unidimensional da profissão: a dos advogados como agentes a serviço do litígio (“the lawyer as a hired gun”2). Algo que, pode-se dizer, não é compatível com a atual sistemática do Código de Processo Civil, na qual se incentiva expressamente a utilização de meios alternativos de solução de conflitos3.

O problema da recepção deste argumento nas normas que tratam da publicidade da advocacia é o incentivo regulatório criado à prestação de serviços jurídicos de modo litigioso, bloqueando – ainda que de forma implícito – o exercício das formas de serviços jurídicos mais aderentes ao nosso tempo e às nossas leis, seja no campo consultivo, na estruturação de projetos4, no aconselhamento e nas negociações judiciais e extrajudiciais.

O que pode ser observado, portanto, é que o tratamento anacrônico dado pela regulação à publicidade da advocacia no Brasil termina por incentivar o litígio, considerando que petrifica a imagem do advogado como um agente de disputas e põe de lado a figura do advogado que trabalha para diminuir os custos de cooperação social ou, em outras palavras, para “economizar” os custos de transação (“the lawyer as a transaction cost engineer”5).

Desse modo, a conclusão do Professor Joaquim Falcão parecer ser correta. Um “debate sério e contemporâneo” sobre o tema pode contribuir para promover a viabilidade da advocacia como atividade liberal e função essencial à justiça, além de tornar a profissão mais atrativa aos futuros graduados em Direito. Além disso, como visto neste artigo, a revisão da regulação da publicidade na advocacia poderá também promover maiores dinamicidade e eficiência ao mercado de serviços jurídicos, trazendo benefícios aos cidadãos sem necessariamente ter como consequência o aumento da litigiosidade social.

NOTAS:
¹FALCÃO, Joaquim. A publicidade do advogado do Lula. Disponível em https://www.somosicev.com/blogs/publicidade-do- advogado-de- lula/. Acesso em 20 fev. 2018.
²BERNSTEIN, Lisa E. "The Silicon Valley Lawyer as Transaction Cost Engineer?,” 74 University of Oregon Law Review 239 (1995).
³Entre outros, v. os artigos 3º, §3º, 174, 175, do Código de Processo Civil.
4DE MENDONÇA, José Vicente Santos. A verdadeira mudança de paradigmas do direito administrativo brasileiro: do estilo tradicional ao novo estilo. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 265, p. 179-198, jan. 2014.
5 GILSON, Ronald J. “Value Creation by Business Lawyers: Legal Skills and Asset Pricing.” The Yale Law Journal, vol. 94, no. 2, 1984, pp. 239–313.

28 fev
Faculdade: não é sobre ter certeza do que você quer ser

Escola de negócios e gestão

Não tem muito tempo eu esbarrei na internet com o texto: “Não entre na faculdade”. Em resumo, o autor defendia que adolescentes entre 17 e 18 anos, concluindo o Ensino Médio, não deviam entrar imediatamente na universidade – ao contrário, deveriam ir atrás de experiências paralelas, voluntárias, que, se não pagam as contas, ao menos ajudam a entender a si mesmo e ao mundo.

Pois bem, eu resolvi fazer esse texto defendendo o oposto do contrário. O conselho de Henrique Souza (é esse o nome dele e é esse o post), de 22 anos, vai na contramão do que pais, mães, professores, profissionais e estrategistas de mercado indicam: a graduação é crucial para dar start numa carreira, muito mais do que sempre foi e menos do que deveria ser – por isso mesmo nunca deixou de ser exigida nos CV, mesmo para aquelas profissões, como a minha, que não exigem um diploma para exercê-las.

Mas nem foi por isso que eu decidi discorrer sobre essa ideia (geralmente eu até gosto de ficar do lado oposto da correnteza). O que me motivou a vir escrever esse texto foi mais a incompreensão de que a experiência de vida, para algumas pessoas, esteja tão desvinculada da vida universitária. Não sei para você, leitor, mas os meus quatro anos de faculdade foram extremamente importantes para o eu de hoje em dia. É bem verdade que depois vieram estágios, especializações, cursos de férias e o mestrado, mas foi ali, aos 17 anos, das 18h as 22h que eu vivi algumas das melhores experiências da minha vida.

Em 2006, eu era a mais nova da minha turma – comprei um caderno do ursinhos carinhosos para levar no primeiro dia de aula, veja bem. Achava super diferente estudar de noite, ir pra aula de bus e havaianas, terminar as discussões no bar de sugestivo nome “Mamãe não me acha” (RIP). Era diferente ser amiga dos professores, e quando veio o primeiro estágio, eu ia assistir aula toda empoderada me sentindo a verdadeira prima-dona do jornal – era incrível levar pros debates situações reais que eu vivia no meu dia-a- dia na redação de um impresso.

Na faculdade fiz grandes amigos, tive o primeiro namoro sério, conheci minha orientadora incrível – com quem trabalho até hoje na redação da Revestrés. Aqui vale uma nota: as pessoas acham que não estão sendo vistas enquanto alunos, mas na verdade professor é, sobretudo, o grande indicador de vagas para empregos, fiquem ligados. Encarar as aulas, provas e trabalhos com seriedade pode ser o seu maior networking.

Um dos argumentos do Henrique (que escreve muitíssimo bem e tem um alto poder de persuasão) é que tirar seis meses para viver experiências diferentonas é o momento ideal para, inclusive, errar. Mas gente, a faculdade foi talvez o lugar onde eu mais dei bola fora – e isso é ótimo, porque ali era o espaço mesmo para isso. Foi lá que os meus primeiros projetos fracassaram, foi lá que montei um programa de rádio, uma revista, um seminário que não rolou – e tudo isso se reverteu em conhecimento e aprendizagem que me trouxeram até aqui.

O mundo não é preto no branco – as zonas podem e é até melhor que sejam cinzentas. Fazer uma faculdade agora não significa uma decisão definitiva (pode ser até determinante) sobre o seu futuro – concordo que a escolha de agora não deve ter esse peso, mas já é um grande passo, inclusive, se você resolver mudar de foco no futuro. Foi, honestamente, em todas as minhas experiências em sala de aula que aprendi lições importantíssimas sobre responsabilidade, compromisso, amizade, e sobre eu mesma.

Na pior das hipóteses, entrar na faculdade ajuda você a descobrir o que NÃO quer ser – e isso é, também, uma lição muito importante.

27 fev
Como aproveitar melhor eventos de networking

iCEV

Se você odeia trocar cartões, uma dica: encontros profissionais nem sempre tem a ver com trocá-los

Eventos para fazer contatos — o famoso “networking” — não costumam ser o compromisso mais agradável da semana. Mas se você está planejando conseguir um novo emprego ou divulgar seu negócio, vale a pena comparecer em alguns deles. Rich Bellis, um editor da FastCompany, escreveu recentemente um artigo dando algumas dicas para que o networking se torne menos doloroso e mais produtivo.

1. Não saia distribuindo seu cartão
Algumas pessoas são profissionais: apertam sua mão e, no segundo seguinte, colocam um cartão sobre ela. Não seja assim. Ninguém ganha um prêmio por distribuir mais cartões. Quando se apresentar para alguém, fale sobre alguma coisa que não tem nada a ver com o trabalho. A ideia é criar conexões. Mais valem três conversas sólidas do que 30 cartões de pessoas que você mal conhece.

2. Compartilhe histórias, não fatos
Mesmo que você comece a conversa falando de coisas mais pessoais, em algum momento o assunto trabalho virá à tona. Cuidado para não cair em um diálogo de fatos (eu trabalho na empresa X, há Y anos e minha função é Z). Se alguém te perguntar onde você trabalha, fale também de sua experiência profissional e de sua carreira — uma história. Outra vantagem dessa técnica é que atualmente as pessoas mudam de carreira e de trabalho mais frequentemente, então ao falar da história toda há uma chance maior de achar interesses e experiências comuns.

3. Pergunte por que e como
O ser humano adora falar sobre si mesmo. Tente maneirar e mostre interesse pelo interlocutor. Faça perguntas que permitem uma resposta mais detalhada. Por exemplo, se a pessoa é nova na cidade, não pergunte quando ela se mudou, pergunte o motivo.

4. Leve um colega
Chegar sozinho pode ser mais difícil. Chame mais um ou dois colegas. Bellis diz que três é um bom número para o grupo. Você pode conhecer alguém enquanto seus dois amigos conversam e, se estiverem juntos, as pessoas se sentirão mais à vontade para entrar na conversa.

5. Use seu tempo de maneira inteligente
É importante saber quando ir embora e quando sequer comparecer. Eventos assim costumam acontecer depois do trabalho e ter a energia para socializar em alguns momentos pode ser um esforço grande demais. Você não precisa bater ponto em todos os encontros. E se em algum deles sentir, nos primeiros 15 minutos, que o perfil de contato que você procura não estará presente, não insista.

Fonte: Época Negócios

22 fev
A carreira mais quente na área de TI paga até R$ 25 mil

Escola de tecnologia aplicada

Segurança da informação e big data se destacam na área de tecnologia, segundo estudo da Robert Half

O big data é hoje uma ferramenta crucial para a tomada de decisões empresariais, razão pela qual profissionais com conhecimentos em análise de dados, ainda escassos, estão muito valorizados. Ao lado deles, os especialistas em segurança da informação estão no topo da lista dos mais requisitados. Há demanda em empresas de todos os portes, desde as grandes companhias que passam por uma transformação digital até as startups.

“As organizações não tratam tecnologia como custo, mas como investimento. Por isso, a área é promissora”, diz Mariana Horno, gerente sênior de recrutamento da Robert Half. Nas startups, também estão aquecidas as vagas para desenvolvedores, sobretudo para ambientes iOS e Android, que consigam implementar metodologias ágeis. Além de domínio técnico, entre os diferenciais para uma posição na área estão perfil analítico e bom relacionamento interpessoal.

“Aquele estereótipo de especialista em tecnologia que mal fala com a equipe não tem mais espaço nas empresas, que buscam integração entre as áreas”, diz Mariana.

Fonte: Revista Exame

 

21 fev
A importância da administração dentro da advocacia

Escola de direito aplicado

A administração está diretamente correlacionada a outras carreiras dentro do universo jurídico.

Caro leitor(a), recentemente atualizamos aqui no escritório, o software jurídico para gestão de nossas atividades, e com esta nova implementação, durante a configuração do sistema, pude perceber o quanto assuntos relacionados a administração estão ligados à nossa atividade jurídica.

Por isto, resolvi abordar o tema “a importância da administração na advocacia”.

É bem verdade, que ao longo de nossa graduação, pouco ou quase nada vemos sobre administração, tema este que deveria ao menos ser abordado por no mínimo um semestre inteiro.

Isto remete a uma grade curricular que muitas vezes não prepara o profissional para se tornar um advogado, e sim um bacharel em ciências jurídicas.

Outro equívoco que por um pensamento engessado não nos fazem querer acreditar é que a advocacia é como qualquer outro negócio, e não importa o que venham dizer ao contrário e sobre as especificidades da atuação do advogado em relação ao seu código de ética, um escritório assim como qualquer outro prestador de serviços, possui CNPJ, compromissos com o imposto de renda, setor de RH, contas a pagar e a receber e a necessidade muitas vezes prejudicada de se fazer publicidade para atingir novos clientes e continuar mantendo o negócio ou até mesmo fazendo ele crescer.

Diante deste pensamento, analisando os inúmeros dados que o software jurídico que implementamos nos solicitou, não tirei da cabeça toda aquelas informações tão inerentes a administração que neste momento passa a ser crucial que não nos ensinam durante a faculdade.

Com isto, de forma completamente autodidata, os advogados que não começam a gerir seu negócio com o mínimo de noção da boa administração, pode ter sua atividade fadada ao fracasso.

Com a devida licença para ir além, ter uma boa administração não é importante apenas para quem deseja gerir seu próprio escritório embora  para este seja fundamental.

A administração está diretamente correlacionada a outras carreiras dentro do universo jurídico, pois a gestão de prazos e pessoas é tão importante quanto saber seu fluxo de caixa.

Pois bem, ter uma boa administração do negócio, irá lhe proporcionar um controle maior sobre sua retirada de lucros, sobre o reinvestimento destes valores na empresa, possibilitando seu crescimento e sobrevivência em momentos de crise.

Outro ponto que ajuda bastante dentro de uma administração bem realizada, é o controle de clientes em potencial, administrar aquela pessoa que liga e acaba não fechando negócio é fundamental para você aprender e melhorar sua captação de clientes, tendo exatamente a noção de onde ele veio e qual tipo de “publicidade” funciona.

Gerir processos é uma questão fundamental, e dentro de um controle bem estruturado de atividades, você dificilmente perderá prazos ou deixará que aquele processo antigo fique sem movimentação por muito tempo.

Todas estas possibilidades são fantásticas, e graças a evolução da tecnologia, sistemas jurídicos podem facilitar muito o dia a dia do advogado criando rotinas administrativas que farão com que seu cliente não seja esquecido e que você não se esqueça de tudo que deve fazer no dia a dia da sua gestão.

Claro que não precisamos que você advogado se torne um exímio administrador, afinal existe uma brilhante graduação para se tornar um profissional nesta área, mas assim como gerir suas despesas pessoais e o quanto você precisa para juntar para conseguir a tão sonhada compra do carro novo, ter um controle administrativo coerente dentro do seu escritório de advocacia será fator determinante para cada vez mais diferenciar quem ficará e quem sairá do mercado.

Por Philipe Monteiro Cardoso, advogado e sócio fundador no escritório de Advocacia Cardoso & Advogados.
Fonte: Jusbrasil

21 fev
Technology, jobs, and the future of work

Escola de negócios e gestão

The development of automation enabled by technologies including robotics and artificial intelligence brings the promise of higher productivity, increased efficiencies, safety, and convenience.

The world of work is in a state of flux, which is causing considerable anxiety—and with good reason. There is growing polarization of labor-market opportunities between high- and low-skill jobs, unemployment and underemployment especially among young people, stagnating incomes for a large proportion of households, and income inequality. Migration and its effects on jobs has become a sensitive political issue in many advanced economies. And from Mumbai to Manchester, public debate rages about the future of work and whether there will be enough jobs to gainfully employ everyone.

The development of automation enabled by technologies including robotics and artificial intelligence brings the promise of higher productivity (and with productivity, economic growth), increased efficiencies, safety, and convenience. But these technologies also raise difficult questions about the broader impact of automation on jobs, skills, wages, and the nature of work itself.

Many activities that workers carry out today have the potential to be automated. At the same time, job-matching sites such as LinkedIn and Monster are changing and expanding the way individuals look for work and companies identify and recruit talent. Independent workers are increasingly choosing to offer their services on digital platforms including Upwork, Uber, and Etsy and, in the process, challenging conventional ideas about how and where work is undertaken.

For policy makers, business leaders, and workers themselves, these shifts create considerable uncertainty, alongside the potential benefits. This briefing note aims to provide a fact base on the multiple trends and forces buffeting the world of work drawing on recent research by the McKinsey Global Institute and others.

Table of contents

  1. Developments in employment, income, and skills
  2. How automation and technology are affecting work
  3. The challenges of digitization—and possible solutions

 

This briefing note was originally prepared for the Fortune + Time Global Forum in Vatican City in December 2016; it was updated in May 2017.

19 fev
4 perguntas para 8 profissionais sobre o futuro do trabalho

iCEV

Há um consenso de que nossa relação com o trabalho vai mudar e que as coisas vão avançar bastante nos próximos anos

No filme Blade Runner 2049, os replicantes (humanos sintéticos criados por meio da bioengenharia) foram integrados à sociedade para fazer o trabalho pesado e em ambientes hostis. O filme, que é uma sequência ao clássico dirigido por Ridley Scott, só traz como plano de fundo a questão da nossa relação com o trabalho. Dependendo da perspectiva, no entanto, 2049 não está tão distante assim. E não seria nada surpreendente chegarmos lá convivendo e trabalhando junto com androides.

Mas como será esse futuro? Difícil de “chutar” sem parecer ficção científica. Fizemos quatro perguntas relacionadas ao futuro do trabalho para 8 profissionais com perspectivas diferentes. Há um consenso de que nossa relação com o trabalho vai mudar e que as coisas vão avançar bastante nos próximos anos. Confira:

1 – Stan Tan, gerente de marketing digital:

Como você acredita que o trabalho será no futuro?

O trabalho ficará mais enxuto. A porcentagem de colaboradores em tempo integral reduzirá, enquanto os terceirizados e os freelancers continuarão a crescer.

Como você está se preparando para isso?

O que posso fazer é continuar a melhorar o meu conjunto de habilidades, porque, no final do dia, o que vai interessar meus empregadores ou parceiros são as minhas experiências e conhecimentos.

Quais funções serão extintas?

Qualquer atividade repetitiva que possa ser dividida em processos e automatizada, como o atendimento de banco. Vemos isso muito forte com o atendimento ao cliente sendo automatizado com bots de bate-papo.

Uma previsão para 2049

Entre os séculos 15 e 17, aconteceu a era da exploração. Eu acredito que em 2049 vamos continuar a explorar, mas desta vez com a exploração espacial. Portanto, os empregos mais procurados são aqueles que podem atender nossas necessidades básicas. Por exemplo, comida, água e abrigo.

2 – Jason Lavis, webmaster na drillers.com

Como você acredita que o trabalho será no futuro?

Tudo que pode ser automatizado será. Não apenas as coisas óbvias, mas também cargos intelectuais. Por exemplo, qualquer coisa que implique confirmar informações será feita por inteligência artificial. Todas as coisas que eu faço atualmente serão feitas por software e por AI em algum momento.

Como você está se preparando para isso?

Tento diversificar meus conhecimentos e interesses no meu tempo livre. Leio artigos sobre esses avanços e escuto podcasts relacionados às novas tecnologias. Nos próximos 10-20 anos, provavelmente haverá novas indústrias para nos envolvermos. Pode ser que o ativismo seja uma parte importante da sociedade futura. Penso que se os robôs vão nos substituir em muitas funções, a ética terá ainda mais valor.

Quais funções serão extintas?

Tudo que pode ser automatizado, como mineração, agricultura, fabricação, logística etc. Além disso, todos os trabalhos baseados em memória (advogados, contadores, professores) serão feitos por robôs inteligentes.

Uma previsão para 2049

Ninguém mais tem empregos tradicionais. Casas, alimentos, roupas, veículos e assim por diante são criados por robôs autônomos, que podem se auto-replicar. A maioria das pessoas não se importa de não trabalhar, pois podem voltar no tempo em câmaras de realidade virtual e tornarem-se quem quiser, sem nenhum risco físico. Essas câmaras de VR não serão apenas fones de ouvido, mas totalmente imersivos e indistinguíveis da realidade depois que o cérebro se ajusta. Como resultado, a maioria das pessoas será frágil.

Os únicos trabalhos que resistirão estarão ligados à política e à comédia. Os políticos continuam a lutar pelo poder, e os comediantes têm amplo material para trabalhar. Os bots ​​nunca vão conseguir superar uma boa piada original.

3 – Murray Suid, editor e co-fundador da MobileMovieMaking Magazine

Como você acredita que o trabalho será no futuro?

O emprego remunerado reduzirá a níveis muito baixos. Já sabemos que os robôs vão substituir trabalhadores humanos na fabricação de automóveis e em muitos outros campos. Os veículos autodirigidos irão acabar com posições de condução, tais como taxistas, motoristas de caminhão e motoristas de ônibus. Afinal, mesmo os aviões hoje são geridos em grande parte por pilotos automáticos. Mas este é apenas o começo. Isso vai mudar na educação também. A única razão pela qual ainda temos milhões de professores é por inércia.

Como você está se preparando para isso?

Acredito que precisamos encarar as consequências e desenvolver um novo tipo de economia em que as pessoas terão o direito de nascer de uma renda suficiente para uma vida saudável. Passar com isso será a educação necessária para que as pessoas busquem interesses, como ciência, música, escrita, viagens e assim por diante. Em outras palavras, acredito que a própria tecnologia liberará as massas do trabalho. E isso não é um tipo de pensamento socialista. Simplesmente não haverá trabalho para a maioria das pessoas.

Quais funções você acredita que serão extintas?

Médicos, dentistas, músicos, coletores de lixo, bombeiros… Acredito que nenhum desses empregos sobreviverá às mudanças. Mas, em termos de trabalho remunerado, todas as posições serão extintas. Os seres humanos ainda podem servir como líderes governamentais e trabalhar como artistas. Mas ninguém será pago.

Uma previsão para 2049

Até lá, já teremos vivido grandes reduções no trabalho remunerado, mas o processo provavelmente ocorrerá até o início do século 22 – quase 100 anos a partir de agora. Tecnicamente, pode acontecer muito mais cedo, mas as forças de reação irão lutar contra isso.

4 – Mickey Mikeworth, consultora e diretora financeira

Como você acredita que o trabalho será no futuro?

Estamos nos movendo para um mundo que exige especialização e tecnologia. Aqueles que podem ter muitas especialidades vão ter a vantagem, porque sobrevivem facilmente em um ambiente em mudança. Meu trabalho será feito por analistas de negócios. CEOs e CFOs precisarão rever sua capacidade de analisar dados e tomar decisões.

Como você está se preparando para isso?

Big data agora está disponível para pequenas empresas. Aprender a reunir os dados qé uma habilidade crítica para a minha área.

Quais funções você acredita serão extintas?

Os gerentes médios vão se tornar instrutores. Acredito que os gerentes de escritório assumirão uma forma muito diferente e mais humana.

Uma previsão para 2049

Veremos a educação como algo obrigatório para a sobrevivência. CEOs vão trabalhar mais com co-liderança para obter mais inovação. As equipes são o futuro.

5 – Stephen Findley, gerente de relacionamento e marketing da Compliance Quarter

Como você acredita que o trabalho será no futuro?

Nosso trabalho, cada vez mais remoto, será julgado em resultados e não por ações. As pessoas também estão começando a fazer uso de “mini-aposentadorias” durante a vida profissional, porque não queremos mais viajar o mundo só depois de trabalhar muito e atingir a idade da aposentadoria. Quero experiências valiosas agora, enquanto sou capaz de apreciá-las plenamente. Na área de TI, empresas ágeis com equipes compostas por trabalhadores remotos (como fintechs) estão tornando a vida difícil para seus concorrentes tradicionais.

Como você está se preparando para isso?

Já trabalho remotamente. Acredito que as ferramentas e a tecnologia em torno de nós continuarão a melhorar para facilitar a mudança.

Quais funções você acredita que serão extintas?

Algumas das posições mais “clericais” podem começar a morrer, uma vez que os sistemas estão alinhados para coletar dados online. Tecnologias como machine learning vão promover mudanças em diversas funções de trabalho.

Uma previsão para 2049

Penso que o futuro previsto na animação Wall-E, da Pixar, é verdadeiro em muitos níveis!

6 – Shearly Reyes, gerente de marketing na iHealthSpot

Como você acredita que o trabalho será no futuro?

A maior mudança será na mentalidade do indivíduo. A maioria dos freelancers que trabalha comigo acredita que trabalho não é apenas uma função de oito horas ao dia, mas sim um estilo de vida. Esse mindset mudará a maneira como fazemos tudo. Atualmente, muitas das minhas responsabilidades incluem o gerenciamento de pessoas e projetos, mas à medida que nos tornamos cada vez mais auto-suficientes e as tecnologias nos permitem automatizar tarefas, acredito que a estrutura do negócio se parecerá mais com uma parede do que com uma pirâmide.

Como você está se preparando para isso?

Tiro um tempo para pensar sobre o trabalho de forma diferente e permitir que os membros da minha equipe se tornem mais auto-suficientes. Além disso, usar a tecnologia a meu favor me permite dar espaço para atividades muito mais estratégicas. Estou me certificando de que meu trabalho se torne mais complexo de modo que seja necessário, em vez de apenas opcional. Como alguém que é a mente por trás das estratégias, é muito difícil não se sentir ameaçado por algoritmos de aprendizado profundo. E como alguém que gerencia pessoas, é difícil não pensar nos sistemas de gerenciamento de projetos cada vez mais fáceis e mais automatizados.

Quais funções você acredita serão extintas?

Já sabemos que um computador pode aprender sozinho, com o entorno e com dados imputados. Se você está fazendo algo que é “fácil”, onde você poderia ser facilmente trocado por outra pessoa, eu acredito que esse trabalho em si será extinto. No entanto, não penso que os empregos que lidam com as pessoas vão morrer. As pessoas gostam de se conectar com os outros, então os trabalhos de serviço que a maioria das pessoas acreditam que vão se extinguir primeiro, eu acredito que permanecerão importantes por um bom tempo.

Uma previsão para 2049

Tudo se tornará automatizado e a tecnologia se tornará perfeita – já estamos trabalhando para isso. Vejo telefones sem tela, carros auto-dirigidos e automação de todas as tarefas.

7 – Ken Kwan, fundador da Career Prophets

Como você acredita que o trabalho será no futuro?

O futuro do trabalho será de pessoas que fazem parte de comunidades de talentos e de projetos em escala global. Muitas organizações que operam projetos como infraestrutura, logística, varejo, produção de alimentos e mídia utilizarão comunidades de talentos para acessar essas habilidades.

Por exemplo, um projeto para entregar um novo canal de logística para os consumidores de serviços, terá o gestor de projetos supervisionando uma equipe global de habilidades diversas (Desenvolvedores, Marketing, Finanças) que colaborariam por meio de portais e plataformas. Os times seriam selecionados de acordo com o orçamento disponível, taxa de contrato e habilidades etc. Portanto, a principal mudança para as pessoas será de operar em uma escala global. As melhores comunidades podem obter a maior parte do trabalho.

Como você está se preparando para isso?

Tornar-se um especialista é importante na preparação.

Quais funções você acredita serão extintas?

Papéis de fabricação, de produção de alimentos e os operadores do call center vão acabar.

Uma previsão para 2049

As pessoas não se juntarão mais às empresas e sim às comunidades de talentos. As empresas operarão projetos e terão funcionários, mas a maioria da força de trabalho será parte das comunidades. As pessoas não precisarão entrar em um escritório se forem parte de uma comunidade.

8 – Enio Klein, CEO da Doxa Advisers

Como você acredita que o trabalho será no futuro?

O trabalho, independente da atividade exercida, certamente será realizado de forma diferente. Atividades podem ser simples como procurar um número de telefone, ou analisar um vídeo. Outras são complexas, como escrever um código de programação ou completar uma tarefa em um projeto de consultoria. Contudo, todas podem ser distribuídas entre profissionais em uma ”nuvem de conhecimento” que podem estar em qualquer lugar. Se preparar para trabalhar em uma “Nuvem Humana” tendo como base ferramentas tecnológicas e colaborativas é algo que certamente é tendência para futuro. Acho mesmo que seja já no presente!

Como você está se preparando para isso?

O conceito aqui aplicável é a transformação digital no ambiente de trabalho e o desafio é manter a natureza do trabalho em equipe, cultura organizacional e objetivos dentro de um ambiente distribuído.  Além disso, precisamos preservar a eficácia dos trabalhos em equipe, mantendo a cultura organizacional e principalmente aumentando a qualidade dos serviços prestados e a experiência dos clientes.

Na empresa que a atuo, a Doxa, adotamos uma dos ambientes de negócio com a utilização de modelos operacionais e de gestão onde a tecnologia da informação desempenha papel chave na transformação da estratégia, estrutura e processos de uma empresa utilizando como base o poder da internet e da computação em nuvem.

Quais funções você acredita que serão extintas?

Falar em extinção de funções é muito prematuro. Diria que até leviano. O que certamente vai acontecer é uma mudança muito forte na forma pela qual as atividades serão exercidas. Isto por si só já transformará boa parte das funções hoje existentes. Seja em fábricas, serviços administrativos, marketing ou vendas. Os papéis continuarão a existir, talvez com nomes novos,novas responsabilidades, novos objetivos e novas ferramentas. É importante não confundir funções, papéis e profissionais. Certamente profissionais entrarão em extinção se não reconhecerem estas mudanças e principalmente não se prepararem para elas.

Uma previsão para 2049

Felizmente é um hábito meu deixar o futuro para o futuro e me preparar para ele. A velocidade das mudanças e das tecnologias nos fazem acreditar em um cenário muito diferente do atual. É importante, contudo, estar atento a outras questões que também impactarão este futuro como questões ambientais e sociais. Daqui para frente os ganhos e saltos proveniente dos avanços tecnológicos só se transformação em mudanças perenes e sustentáveis se políticas ambientais e sociais forem cuidadosamente construídas para amparar pessoas e meio ambiente.

Fonte: Blog Runrun.it

 

31 jan
A publicidade do advogado de Lula

Escola de direito aplicado

Na entrevista coletiva depois do julgamento no TRF4, Cristiano Zanin apareceu na frente de um backdrop, grande painel de publicidade, escrito: Teixeira Martins Advogados.

Esse painel foi divulgado em toda a mídia. Do Jornal Nacional à internet. Melhor impossível.

Inusitado. Causou polêmica dentro do próprio PT e na elite tradicional dos advogados.

Esse painel é usado por empresas, clubes de futebol, governos, McDonald’s, Nike, Adidas, etc. Mas também por hospitais prestigiados, universidades e Polícia Federal.

Lauro Jardim informa que a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul investiga se o painel fere ou não o Código de Ética da Advocacia, que proíbe advogados e escritórios de fazerem publicidade.

Fere?

Acredito que não.

Nada de vergonhoso ou antiético no painel de Teixeira Martins Advogados. Aliás, é hora da OAB, faculdades, profissionais, debaterem esta tradição-proibição de tempos pré-tecnológicos.

Acreditava-se que fazer publicidade era atividade exclusiva de comerciantes. Advogados não são comerciantes. Donde a proibição.

O erro é do conceito. Publicizar é antes de tudo comunicar, informar, formar.

Na sociedade tecnológica de massa, quanto mais cidadãos conhecerem seus direitos e tiverem advogados para os defender, melhor.

Melhor se cumpre o preceito constitucional de que o advogado é imprescindível à administração da justiça.

Como diz o Prof. Luís Xavier, da Universidade Católica de Lisboa, o interesse público é no sentido de mais e mais pessoas poderem ter seus direitos defendidos por advogados. Espanha permite publicidade. Inglaterra e Estados Unidos também. Canadá. Alemanha.

No Canadá, escritórios se uniram em campanha contra lesões que passam legalmente impunes. Nos Estados Unidos, nada mais comum na TV do que escritórios de advocacia oferecendo serviços para defesa de clientes auditados pelo fisco. Consumidores lesados por medicamentos. Ou como acionar seguradoras em sinistros de trânsito.

Para ampliar o acesso à justiça, há que se ampliar o acesso aos advogados. Ampliar o acesso a advogados é ampliar o mercado profissional.

Pesquisa de Castelar e Holanda, na FGV Direito Rio, mostra que quanto mais educado vier a ser o brasileiro, mais provavelmente procurará o Judiciário.

Grandes escritórios têm meios elegantes de fazer sua divulgação no círculo restrito de seus grandes clientes.

Divulgação de eventos, patrocínio de livros, seminários, a própria cobertura da mídia. Além do contato pessoal nas grandes festas judiciais, coquetéis, medalhas, jantares, solenidades múltiplas. Networking.

Mas os consumidores, contribuintes, cidadãos mais pobres não são convidados. Precisam de mais informação e acesso.

Inclusive para que ocorra, diria o ministro Ayres Britto, paridade de armas.

Dizem que não há nada mais poderoso que uma ideia cujo tempo chegou. Parafraseando, inexiste inevitabilidade maior do que o acesso à informação cuja tecnologia viabilizou.

Não se trata de permitir tudo ou nada, tipo Estados Unidos. Mas se a OAB não liderar um debate sério e contemporâneo, perde a liderança na crescente demanda do mercado. Pagar sponsored list do Google é permitido? Backdrop pode? E por aí vamos.

A tecnologia está batendo à porta da OAB. A regulamentação da profissão não pode ser petrificada.

Por Joaquim Falcão – professor da escola de Direito da FGV Direito Rio

Fonte: JOTA

18 jan
Cinco tecnologias que já estão transformando o comércio

Escola de tecnologia aplicada

Estamos nos aproximando rapidamente de um mundo onde pagamentos digitais integrados e seguros são realizados de qualquer lugar, com qualquer dispositivo e isso impacta diretamente a forma como fazemos negócios. A inovação no varejo sempre teve a ver com a redução do atrito e a oferta de uma experiência melhor ao consumidor e isso ganha ainda mais destaque com a revolução digital que vivemos. A segurança e a conveniência dos pagamentos precisam acompanhar a evolução da tecnologia de consumo. Listamos algumas tecnologias que vão impactar a forma como as pessoas pagam e fazem negócios.

1. Do cartão para a nuvem

Os consumidores passam aproximadamente 11 horas on-line todos os dias (Nielsen, junho de 2016). Uma vez que eles conseguem encontrar tudo o que precisam em segundos, a experiência de pagamento sai da linha de frente e se torna parte da experiência como um todo, deixando de ser um passo extra que precisa ser identificado e completado. Nesse novo mundo, o crédito ao consumidor não é pensado em termos de cartões e, sim, de contas. A questão não é mais onde os pagamentos Visa são aceitos, mas como: por meio de qualquer dispositivo, encontrando os consumidores em seus ambientes digitais preferidos.

2. O QR Code está em toda parte

O crescimento dos pagamentos por QR Code através de soluções de pagamento móvel que permitem que os consumidores paguem produtos e serviços por meio de um QR Code em um smartphone ou da inserção do número do estabelecimento comercial em um celular comum. O pagamento vai direto da conta do consumidor para o estabelecimento comercial e as duas partes recebem notificações quase que em tempo real.

Pensando nos estabelecimentos comerciais que buscam aproveitar o potencial dos pagamentos com QR Code, algumas empresas adotaram padrões de QR interoperáveis para desenvolver ferramentas e capacidades que facilitem a geração e a implementação de códigos por emissores, credenciadores e demais players do comércio.

3. Tudo funciona como ponto de venda

Software e serviços transformam praticamente qualquer local ou dispositivo em um potencial ponto de venda. A linha que separa os ambientes de pagamento presencial e remoto ficou tão difícil de distinguir em alguns mercados que, em essência, deixou de existir. A era do terminal de transação de propósito único está chegando ao fim. Softwares transformam qualquer local e qualquer dispositivo em um ponto de venda. A transação pode ocorrer em qualquer ponto do processo de compra e pagamento, podendo ser física ou digital. Com isso, o ponto de venda tem o desafio de fazer mais do que capturar transações. O novo POS é mais do que apenas um local de pagamento – ele também é uma base de lançamento de ofertas capazes de construir relacionamentos e recompensar a lealdade do cliente.

4. Pagar em plataformas de mensagem

As plataformas de mensagem viabilizam o comércio, os pagamentos de pessoa a pessoa e muito mais. Plataformas de mensagem populares como WeChat, Facebook Messenger, WhatsApp e Line atingem bilhões de pessoas, oferecendo a elas um novo ecossistema de comércio. Muitas plataformas permitem que os consumidores comprem sem sair do aplicativo em que estão – e com a mesma facilidade com que enviam uma mensagem de texto. Os aplicativos de mensagens combinam perfeitamente com o comércio eletrônico, pois são personalizados e têm seus contatos. Por utilizarem dados da mídia social, conseguem oferecer contextos e recomendações mais ricos. Além disso, funcionam em uma série de equipamentos.

O interesse por pagamentos de pessoa a pessoa (P2P) tem aumentado e os aplicativos de mensagens oferecem uma forma fácil de atender a essa demanda. Os pagamentos P2P ainda dependem bastante de processos analógicos, mesmo que os pagamentos on-line ou presenciais estejam se tornando mais eletrônicos e integrados. Os estabelecimentos comerciais também se beneficiam: eles podem usar plataformas de mensagem para mostrar o estoque, gerenciar as experiências de compra e engajar o consumidor ao oferecerem mais suporte. Quando usadas para estimular a lealdade dos compradores, essas funcionalidades podem ser tão importantes quanto o pagamento em si.

5. A economia das APIs

As APIs permitem que uma empresa se conecte a inovações de terceiros e as utilizem como ponto de partida. As APIs (Interfaces de Programação de Aplicativo) são o padrão usado pelas empresas para trocar dados e desenvolver as experiências omnichannel inteligentes e integradas que os consumidores exigem. Hoje, as empresas não precisam mais deter toda a cadeia de valor. Elas podem focar em um elo da cadeia, conectando-se às APIs existentes para criar algo maior. Diferentes elementos se combinam para atuar como uma só proposta capaz de agregar valor ao consumidor. Com isso, as APIs desconstroem a ideia tradicional de cadeia de valor.

Fonte: IDG Now

18 jan
4 conceitos que todo empreendedor deveria conhecer e colocar em prática

Escola de negócios e gestão

Foi-se o tempo em que trabalho duro e boa vontade eram suficientes para tornar bem sucedido um negócio próprio. Com a facilitação do acesso ao conhecimento de forma geral e a concorrência cada vez mais acirrada, dominar conceitos empresariais e colocá-los em prática na sua vida pode ser o fator decisivo para que um empreendimento alcance êxito.

No livro Seu Sonho Tem Futuro, lançado em outubro do ano passado pela editora Gente, Candice Paschoal indica caminhos para tirar projetos do papel e também para aprimorar um negócio já existente. Elencamos alguns destes conceitos, que podem ser extremamente úteis e funcionais para o dia a dia do empreendedor.

1) DIP

Difundido pelo marketeiro norte-americano Seth Godin, este é um dos conceitos mais importantes para quem quer empreender. O DIP é aquele momento em que tudo dá errado. Entenda que a partir do momento que tirar seu sonho da mente e começar a dar-lhe corpo, ele se torna uma entidade viva, e tudo pode acontecer. Abraçar o DIP e saber que ele virá te visitar uma ou mais vezes é primordial para a longevidade do seu projeto.

Ao se encontrar o fundo do poço, é importante que o empreendedor reinicie o processo de alinhamento da sua ideia. Olhe para dentro, pesquise silenciosamente, e persista na execução. A grande oportunidade do DIP está em recomeçar o seu projeto no meio do caminho, com maior conhecimento e maturidade do que quando o iniciou. Grandes vitórias costumam esperar aqueles que conseguem ultrapassar o DIP. Costumo dizer que é neste momento verdadeiramente que se forma o empreendedor de sucesso.

2) Roda da Vida

Este conceito ajudará o empreendedor a planejar seu negócio e a definir de uma maneira mais clara suas prioridades. A The Wheel of Life, ou Roda da Vida, é uma poderosa ferramenta para avaliação pessoal que ajuda a revisar todos os aspectos da vida. É recomendado utilizá-la por permitir ao empreendedor obter uma visão honesta sobre as diferentes áreas da vida, pessoal e profissional. A Roda da Vida te forçará a aceitar e encarar as áreas da sua vida que você precisará deixar como segundo ou terceiro plano.

Decidir antecipadamente, por exemplo, que amigos ou o trabalho atual precisarão ser preteridos por um determinado intervalo de tempo pode ser sofrido no início. No entanto, é isso o que dará tranquilidade e espaço mental para focar no que definir como prioridade para si, durante este mesmo espaço de tempo. O mais importante é não haver conflitos, pois é aí que a produtividade pode cair, e os objetivos serem perdidos. Nem sempre o que mais toma nosso tempo é o que deveria ou poderia. Essa ferramenta ajuda a avaliar exatamente isso.

3) Fuckup Nights

No mundo dos negócios, as decepções estão tão presentes, que até foi criado, em 2012, no México, um movimento global chamado Fuckup Nights, no qual pessoas ao redor do mundo compartilham publicamente suas histórias de fracasso. É uma espécie de TED ao avesso. No Fuckup Nights, seu maior erro é sua única glória. Milhares de pessoas participam desses eventos em mais de 150 países contando seus maiores fracassos.

O Fuckup Nights permite ao empreendedor entender que errar é algo a ser esperado e até mesmo celebrado. Começar a considerar o erro como um estado mental e não condição pessoal de fracassado é um grande avanço. Isso permite à pessoa desapego ao seu erro e a rápida recuperação da situação, permitindo assim que ela aproveite.

4) Público alvo e personas

A ideia de público-alvo, bastante difundida, traz uma definição bem aberta. Para detectar quem ele é, busca-se informação demográfica (idade, sexo, escolaridade, estado civil). Mas é bom lembrar que ele não se refere a uma pessoa específica, mas a um grupo de pessoas que possam querer determinado produto ou se engajar na ideia a partir de um delimitador mais amplo.

Já a persona é o desenho de uma pessoa específica que represente o cliente. Descobrir a persona é como criar um avatar. Você vai visualizar a pessoa, com detalhes sobre hábitos e trabalho, consumo, hobbies e preferências de canais de informação. Ela será seu personagem específico, cujas características traduzem quem você imagina atingir ao elaborar seu projeto.

Mas o que vem primeiro? Depois de analisar o mercado e identificar o público-alvo, o empreendedor precisará ser mais específico ainda e definir a persona — ou seja, a pessoa com sentimentos e desejos que quer atingir. E esse método vale para tudo o que deseje lançar — uma conta de influenciador no Instagram, um livro, um novo produto, um novo álbum, um evento, uma ONG.

Fonte: startupi.com

16 jan
Direito: conheça áreas promissoras para os recém-formados

Escola de direito aplicado

Os recém-formados no curso de Direito encontram atualmente variadas oportunidades de trabalho no mercado nacional. Além dos setores mais tradicionais, como o civil e o criminal, existem novos segmentos que estão “aquecidos” e demandam por mão de obra. Direito da internet, Direito desportivo e Direito do petróleo e gás são exemplos dessas novas áreas de atuação no setor jurídico que advogados interessados em boa remuneração podem procurar.

A seguir conheça melhor um pouco mais sobre esses novos segmentos do Direito.

Direito da Internet (Ciberdireto)

No país ainda existem poucas leis relacionadas à segurança da informação na internet. Mas os advogados que forem atuar nesse setor vão, por exemplo, focar na reparação de dano moral decorrente de delitos cometidos online, como a divulgação indevida de de fotos e vídeos íntimos de uma pessoa sem autorização, crimes cometidos contra a honra de alguém em redes sociais, casos de pirataria etc.

Direito do Entretenimento

Neste setor, o advogado vai trabalhar na regulamentação de grandes eventos, como shows e festivais, na elaboração de contratos de artistas e licenças para o evento ocorrer. Há também possibilidade de atuação no ramo dos direitos autoriais e liberdade de expressão.

Direito de Petróleo e Gás (Direito Ambiental)

Os advogados que atuam nessa área vão trabalhar com a regulamentação e exploração de matizes energéticas, como petróleo e gás, por exemplo. Neste caso, o profissional precisa entender sobre o funcionamento do pagamento de royalties no país. Porém, há a possibilidade de atuação em questões como as indenizações por danos ambientais.

Direito Desportivo

Para esse segmento, o advogado deve estar apto a tratar de relações existentes nas atividades desportivas, como, por exemplo, a venda de um jogador de futebol para um novo time. Então, ele deve entender questões como pagamento de multas e indenizações, penalidades dadas a atletas que cometeram alguma infração durante uma competição etc.

Direito Societário

Nesta área, o profissional irá se especializar em aquisições e funções de empresas, por exemplo. Ou seja, o advogado precisará tratar de conflitos entre sócios, como controle de participação de cada um, e atuação de acionistas.

Segundo os especialistas, todas essas áreas irão, nos próximos anos, demandar por mão de obra, mas somente os mais especializados estarão aptos a conquistar os melhores cargos. Por isso, Ahmed indica aos envolvidos no setor muito estudo.

Hoje, temos desde os cursos de extensão, mais curtos, que dão ao advogado o primeiro conhecimento com a matéria, até os mestrados e doutorados. Há também um fortalecimento dos mestrados profissionalizantes, que tem perspectiva diferente do acadêmico, pois tem um perfil mais orientado na atuação no mercado e trabalho.

Fonte: Extra

15 jan
Pós-graduação ou MBA? Conheça as diferenças entre os cursos

iCEV

Faz tempo que a graduação deixou de ser o ponto final da vida acadêmica. Afinal, ter um curso superior não é mais um diferencial, mas quase pré-requisito para um profissional de sucesso. Mas, na hora de se especializar, surge a dúvida: que tipo de curso fazer? Qual é a diferença entre pós-graduação, especialização e MBA? Aliás, tem diferença mesmo?

Todo MBA é uma pós, mas nem toda pós é um MBA – só para começar a história. Cursos de pós-graduação são todos aqueles que vêm depois da graduação. Entre eles, há dois tipos: os stricto sensu, que são o mestrado, o doutorado e o pós-doutorado; e os lato sensu, que são a especialização (que muita gente chama de pós) e o MBA. Esses últimos têm o mesmo peso acadêmico, mas perfis diferentes.

MBA tem um foco em gestão, negócios, empresa. É procurado por quem quer se preparar para ser líder ou gestor. Já a especialização é um aprofundamento em uma área. Outra diferença entre os cursos de especialização e MBA é a duração. Enquanto a carga horária do primeiro é de cerca de 360 horas, a do segundo pode passar de 400.

Entenda os cursos:

MBA – Master Business Administration: em tradução literal do inglês, Mestre em Negócios e Administração. Mas, no Brasil, esse curso é lato sensu, ou seja, não tem nível de mestrado. Trata-se de uma especialização focada em negócios e mercado. É indicado para líderes ou gestores em formação ou com carreira consolidada.

Pós-graduação lato sensu ou especialização: É um aprofundamento numa área específica. O curso é indicado para profissionais que procuram um diferencial e desejam focar sua atuação no mercado.

Pós-graduação stricto sensu: é direcionada para o aspecto acadêmico das áreas profissionais, e consiste nos mestrados, doutorados e pós-doutorados.

11 jan
Cinco tendências tecnológicas para priorizar em 2018

Escola de tecnologia aplicada

2018 será um ano de muitos desafios macroeconômicos e políticos no Brasil. Embora exista, de fato, um cenário político e econômico de incertezas, as empresas têm investido intensamente em novas tecnologias como forma de criar diferenciação, aumentar competitividade, reduzir custos e fidelizar e atrair clientes – cada vez mais exigentes e digitais. Prova disso é que, globalmente, os investimentos em TI devem crescer acima de 4% em 2018, sendo que boa parte desse investimento será direcionado à digitalização dos negócios.

Nesse cenário, quais temas devemos priorizar na previsão de investimentos? O que é relevante para manter-se competitivo em uma sociedade com consumidores cada vez mais conectados? Apresento a seguir uma reflexão sobre cinco tendências tecnológicas que requerem atenção de líderes e profissionais envolvidos na transformação digital de seus negócios:

1) Network is back

Tratada como um tema menos sexy nos últimos anos, as redes IP nunca foram tão críticas para o sucesso dos negócios como agora. Ao mesmo tempo, são cada vez mais pressionadas a serem mais eficientes e inteligentes. As redes que suportarão a digitalização das empresas serão intuitivas – aprendendo, adaptando, automatizando e protegendo constantemente – para que possam também defender-se contra um cenário de ameaças cada vez mais complexas. A combinação de Machine Learning, serviços cognitivos, Software Defined Infrastructure (SDI) e Virtualização cria um cenário perfeito para a implementação de redes que antecipem ações e interrompam ameaças de segurança, ao mesmo tempo em que evoluem e aprendem. Em 2018, veremos as primeiras implementações de redes baseadas na intenção.

2) Explosão da Internet das Coisas (IoT)

71% das empresas acredita que IoT atingirá um nível de relevância alto ou muito alto nos próximos três a cinco anos, de acordo com o IoT Snapshot, pesquisa realizada pela Logicalis sobre a maturidade do mercado brasileiro de internet das coisas. Além disso, 68% delas investiram mais em IoT em 2017, frente à 2016, segundo a pesquisa. Não há dúvidas de que 2018 será um ano extremamente importante para IoT, pois haverá popularização das redes de conectividade para sensores (redes LPWA em frequência licenciada, como LTE CAT M1, e não licenciada, como LoRa, SigFox), o surgimento e o amadurecimento de inúmeras startups com soluções inovadoras para IoT (do Agronegócio ao varejo) e será o início da implementação do plano nacional de IoT no Brasil, que, entre outros fatores relevantes, como o lançamento de novas PPPs (parcerias público privadas) para temas de cidades inteligentes, impulsionarão a adoção da tecnologia.

3) Segurança, segurança… e segurança

Os departamentos de TI e de cibersecurança enfrentarão novos desafios e ameaças no próximo ano. Embora em queda, o custo médio global de uma violação de dados está em torno de US$ 3,6 milhões e o tamanho das brechas de segurança cresce anualmente a uma taxa de 2%. À medida que a inteligência artificial e o Machine Learning amadurecem e passam a afetar diversas indústrias, também desempenham um relevante papel na segurança cibernética. Poderemos prever e identificar ataques com mais agilidade e precisão. Espera-se também que as empresas tomem ações mais preventivas para evitar ataques ransomware, como o WannaCry. A preocupação de segurança em IoT se mantém, embora novas tecnologias de proteção das redes de TI e TA (tecnologia de automação), autenticação e criptografia de sensores/devices se tornarão mais acessíveis e validadas. Mesmo assim, ouviremos falar com mais frequência sobre ataques de IoT botnets e IoT-based ransomware.

4) Convergência Blockchain/IoT

O Blockchain tem despontado como uma tecnologia capaz de prover uma infraestrutura segura para a próxima geração de sistemas IoT, uma vez que dispõe da capacidade de rastrear bilhões de dispositivos e promover o processo de transações e a coordenação deles. A sua abordagem descrentralizada pode ajudar a eliminar pontos únicos de falhas, fazendo com que os dados e as transações sejam mais seguras. Uma das aplicações do Blockchain, os contratos inteligentes (Smart Contracts), por exemplo, constituem uma funcionalidade que pode operar com internet das coisas e controlar transações de objetos no mundo físico, potencializando a criação de uma nova economia descentralizada e compartilhada. Veremos, ao longo de 2018, o amadurecimento da convergência entre Blockchain e IoT e o surgimento dos primeiros serviços baseados nessa tendência.

5) Inteligência Artificial aplicada

Machine Learning, computação cognitiva e, de forma mais ampla, a inteligência artificial estão em alta e com boa razão: o potencial dessas tecnologias hoje nos parece quase ilimitado. Se combinados à IoT, veremos com rapidez a ficção científica dos filmes transformada em realidade.

À medida que a inteligência artificial evolui, surgem novas aplicações avançadas: Deep Learning, Probabilistic Programming, Automated Machine Learning, Digital Twin, entre outras. Mas o que vemos agora e, provavelmente, em 2018, serão aplicações bem “pé no chão” da tecnologia, como data-driven machines, chatbots e sistemas de linguagem natural aplicados ao dia a dia das empresas com maior intensidade.

Por: Lucas Pinz, diretor de tecnologia da Logicalis
Fonte: CIO from IDG

10 jan
Dicas de empreendedorismo com Jorge Paulo Lemann

Escola de negócios e gestão

Todo jovem empreendedor, certamente, pode percorrer seu caminho coletando aprendizados e ensinamentos de outros empresários. Para isso, todas as dicas de empreendedorismo são sempre muito bem-vindas. E, quem melhor para deixar legados no setor do que o homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann?

Em um momento em que o país estava em uma considerável crise, a fortuna de Lemann não parava de crescer. Seu patrimônio está avaliado em cerca de US$ 30 bilhões, divididos entre ações da maior cervejaria do mundo, a AB InBev, e empresas como a Heinz e a rede Burger King.

Fica bastante evidente que todos podem aprender com o sólido modelo de gestão e a visão desse grande empresário. Neste post, separamos algumas dicas preciosas de Lemann para você levar como ensinamentos na sua vida de empreendedor. Confira!

Tenha um sonho grande

Em suas palestras, Lemann sempre contou que seu sonho sempre foi maior do que sua empresa. “Sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno”, dizem ele e seus sócios. Porém, é preciso saber a diferença entre sonhar alto e sonhar o impossível.

Para que seu sonho se encaixe na primeira categoria, estipule seus objetivos e esteja ciente de que eles podem ser alcançados, mesmo que seja difícil. Não existem limites para quem trabalha duro e corre atrás das suas metas. O fundamental é que a gestão de negócios e o foco nas decisões acompanhem os sonhos.

Metas de longo prazo e realistas ajudam o empreendedor a organizar sua estrutura no presente e buscar maneiras para alcançar os objetivos no futuro, mesmo que suas ideias voem além do que as pessoas acham possível.

Equilibre vida profissional e pessoal

O que Lemann garante que fez parte da evolução dos seus negócios foi saber ter um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Durante as horas de trabalho, ele buscava sempre contratar e formar pessoas dedicadas, de confiança e com objetivos parecidos com o seu.

Logo, ele sempre delegou tarefas e nunca foi muito centralizador. Isso dá autonomia para as pessoas resolverem pequenos problemas (além de ganharem novas oportunidades) e mais tempo para o empreendedor. O segredo talvez seja uma mistura entre disciplina pessoal, regras com base no que se quer alcançar e formação de times que possam transformar um negócio.

Aprenda com seus erros

Lemann, que já foi campeão de tênis em Wimbledon, começou a jogar com 11 anos de idade. E foi bem cedo que aprendeu a lidar com fracassos. Toda vez que perdia uma partida, em vez de se lamentar, procurava se preparar para lidar com as possíveis novas derrotas e aprender com o que não tinha dado certo.

Com essa lição, ele destaca que sem esforços os resultados não aparecem. Em analogia ao esporte, ressalta como cada etapa na vida do empresário é fundamental, a fim de olhar para o que foi feito e melhorar para a próxima vez.

Fonte: Ascom iCEV

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