O curso de administração está entre as opções mais amplas do mercado atualmente. Por conta disso, quem se forma nesta graduação consegue trabalhar em diversos setores e também tem o conhecimento necessário para montar o próprio negócio.
Afinal, as empresas precisam de um profissional com formação em administração para trabalhar não só neste ramo, mas nos setores de marketing, recursos humanos (RH), planejamento, financeiro e contabilidade.
Este curso, que normalmente tem duração de quatro anos, é um dos mais versáteis do mercado, porque traz matérias de diferentes áreas.
A grade curricular reúne marketing e comportamento do consumidor, contabilidade, micro e macroeconomia e matemática financeira. Por esse motivo, aproveite todos os conhecimentos das matérias, mesmo que algum tema não agrade tanto.
Existem diversas áreas de atuação para graduandos e graduados em Administração, no mercado de trabalho. As principais são:
– Gestão de pessoas: Envolve todos os aspectos relacionados as pessoas, como recrutamento, seleção, capacitação e acompanhamento do desenvolvimento dos funcionários ou colaboradores. É a área da administração responsável por gerar bom entrosamento e motivação entre todos os colaboradores.
– Gestão de materiais e logística: Se preocupa com as matérias primas, insumos e os produtos finais, gerenciando sua movimentação e armazenagem, desde os fornecedores até os clientes finais, garantindo que cada coisa esteja em seu local no momento adequado.
– Produção e operações: Trata do gerenciamento de matérias primas, insumos e quaisquer recursos utilizados pelas organizações para produzir produtos ou oferecer serviços. Avalia a eficiência e eficácia dos processos em busca de melhores produtos e serviços.
– Marketing: É a área que lida com os clientes. Para isso, pesquisa o que as pessoas esperam dos produtos e serviços e quais os seus desejos. Após estas pesquisas o marketing é responsável por ajudar a definir como será o produto/serviço, o preço a ser praticado, os locais de venda e os meios mais efetivos de publicidade.
– Finanças: Atua no gerenciamento dos recursos financeiros, recebimentos, pagamentos e na prestação de contas. Analisa informações e índices para identificar a viabilidade dos negócios e de investimentos.
– Gestão estratégica: Define objetivos e metas, bem como planos para se chegar até lá. Suas análises envolvem o ambiente interno da organização, mas também o externo, que são os mercados, os concorrentes, clientes, etc.
Com estes conhecimentos consolidados o administrador tem ampla área de atuação, seja para atuar em organizações já existentes ou para empreender e criar o próprio negócio.
E, aí, ficou com vontade de ingressar no curso de Administração?
No iCEV, os acadêmicos de Administração têm aulas práticas, que mesclam teoria com empreendedorismo, e ainda criam e/ou desenvolvem o próprio negócio no Laboratório de Práticas Empreendedoras.
Quer inovar junto com a gente? Pois, venha fazer iCEV!
Fontes: Konkero / administradores.com
Em mensagem para o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, lembrado neste 11 de fevereiro, a UNESCO e a ONU Mulheres alertam para obstáculos à participação feminina nos setores de tecnologia, engenharia e programação — nichos da atividade produtiva que estão entre os que mais crescem no mundo. Sem inclusão, o futuro do mercado de trabalho poderá testemunhar desigualdades de gênero ainda mais sérias, segundo as agências internacionais.
Atualmente, as Nações Unidas estimam que menos de 30% dos pesquisadores em áreas científicas e tecnológicas sejam mulheres. Habilidades em ciência, tecnologia, engenharia e matemática, conhecidas pela sigla STEM em inglês, serão fundamentais em economias marcadas pelo avanço da automatização e pela criação de empregos em áreas que exigem alta qualificação. Pesquisas sugerem que 65% das crianças que entram no hoje ensino fundamental I terão profissões que ainda não existem.
“Estudos recentes estão mostrando que mudanças no mercado global de trabalho resultarão em 58 milhões de novos empregos líquidos, particularmente (envolvendo) analistas de dados e cientistas, especialistas em inteligência artificial e aprendizado das máquinas, desenvolvedores e analistas de softwares e aplicativos e especialistas em visualização de dados”, afirmaram as dirigentes da UNESCO, Audrey Azoulay, e ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.
“Infelizmente, há evidência de problemas correntes para as mulheres em profissões importantes como engenharia, com baixa retenção, progressão (de carreira) e reintegração após a licença-maternidade. O Relatório de Lacunas de Gênero do Fórum Econômico Mundial de 2018, por exemplo, mostra que, globalmente, apenas 22% dos profissionais de inteligência artificial são mulheres: um verdadeiro abismo de gênero que reflete questões significativas como segregação profissional e condições de trabalho desfavoráveis.”
Estimativas apontam que, para cada 20 vagas de trabalho perdidas no futuro, as mulheres ganhariam em retorno um posto na área de STEM. Entre os homens, a proporção é alarmantemente diferente — eles ganhariam uma vaga em STEM para cada quatro postos eliminados. Processos seletivos aprimorados, estratégias de retenção e de promoção da participação feminina, assim como programas de educação continuada para mulheres, poderiam ajudar a fechar essa lacuna.
“Além de enfrentar essas barreiras, a melhoria da conectividade digital e a disponibilidade de tecnologia a preços acessíveis também podem garantir maior igualdade nos campos de STEM, permitindo que mulheres e meninas se beneficiem plenamente como cientistas, estudantes e cidadãs”, acrescentaram as chefes dos organismos internacionais.
“Lutar contra as desigualdades desde cedo dentro do sistema de educação é vital, e é por isso que a UNESCO trabalha para estimular o interesse das meninas em disciplinas (da área) de STEM, combater estereótipos no currículo escolar e aumentar o acesso a orientadoras mulheres.”
A UNESCO também celebra a participação das mulheres em pesquisa e desenvolvimento por meio do prêmio e programa L’Oréal-UNESCO para as Mulheres na Ciência. A agência da ONU promove ainda a Organização para as Mulheres na Ciência para o Mundo em Desenvolvimento. Ambas as iniciativas oferecem para pesquisadoras de todo o mundo bolsas, oportunidades de mentoria e de fazer contatos.
Outra iniciativa do organismo internacional é o Projeto de Avanço de STEM e Gênero, que apoia a inclusão da igualdade de gênero em políticas, planos e legislações nacionais sobre ciência, tecnologia e inovação. Um dos focos é a produção de dados desagregados por sexo.
Já a ONU Mulheres promove os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEP, na sigla em inglês). Eles oferecem às empresas — incluindo nos setores digitais, de tecnologia da comunicação e informação, tecnologia da ciência e inovação, STEM, arte e design — uma orientação concreta sobre como empoderar as mulheres no local de trabalho, nos mercados e na comunidade. A agência chama todas as companhias a assinar e implementar essas diretrizes.
“Por meio de todas essas iniciativas, estamos determinadas em encorajar uma nova geração de mulheres e meninas cientistas a enfrentar os principais desafios do nosso tempo”, afirmaram as chefes das duas agências da ONU.
Phumzile e Audrey lembraram o ativismo da sueca Greta Thunberg, uma jovem de apenas 15 anos que organizou no ano passado uma greve em seu país de origem, com o intuito de cobrar ações do governo contra as mudanças climáticas. A estudante deixou de frequentar a escola para passar dias na frente do Parlamento e pressionar as autoridades. Greta tornou-se uma nova voz da juventude engajada com a ação climática, comparecendo à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP24), na Polônia, e inspirando jovens de outras partes do mundo.
“Canalizando a criatividade e a inovação de todas as mulheres e meninas na ciência e investindo adequadamente em ecossistemas inclusivos de educação de STEM, de pesquisa e desenvolvimento e ciência, de tenologia e inovação, temos uma oportunidade sem precedentes de alavancar o potencial da Quarta Revolução Industrial para beneficiar a sociedade.”
Fonte: ONU BR (Nações Unidas no Brasil)
Na idade média, a confissão era considerada a “Rainha das Provas”. Era comum que, tanto os julgamentos dos Tribunais da Santa Inquisição quanto dos tribunais laicos girassem em torno da obtenção da confissão por parte do acusado. Essa confissão era extraída, em regra, por meio de torturas e suplícios. Uma das características dessa era do suplício-espetáculo na história do processo penal (conhecida como sistema inquisitório) era o fato de não haver clara separação entre pena e processo.
Em pleno século XXI, no Brasil, estamos correndo o risco de resgatar semelhante modelo de processo penal, por meio do Projeto de Lei Anticrime proposto pelo agora Ministro da Justiça Sérgio Moro e do Projeto do Novo Código de Processo Penal (PL 8.045/2010), mormente no que tange às propostas de inserção de modelo de justiça criminal negocial baseado na confissão de culpa.
O projeto do novo código, em seus artigos 283 e 284, propõe a possibilidade de barganha entre Ministério Público e Defesa, que podem, tendo a confissão como pré-requisito, entrar em um acordo acerca da pena a ser imposta (antecipadamente), sem que seja necessário o julgamento de um terceiro isento (Juiz).
Semelhante proposta aparece no “pacote Moro”, com a sugestão de criação do art. 395-A no Código de Processo Penal. Se pretende implementar este instituto, inspirado principalmente no modelo de barganha criminal existente na common law, mormente no plea bargaining norte-americano, por razões que refletem a racionalidade punitiva de correntes vinculadas ao discurso do Eficientismo Penal.
A ideia é pular etapas processuais para substituir uma justiça criminal morosa e burocrática por outra que atinja, rapidamente, a sua finalidade. O problema crucial, no entanto, parece estar aí: qual é esta finalidade? No cenário de expansão penal atual, em que proliferam os discursos de Lei e Ordem e o fetiche da justiça criminal como solução para grande parte dos problemas sociais, o imaginário popular passa a determinar cada vez mais a forma como se conduzem as políticas criminais e mesmo as decisões judiciais.
O legislador penal e o juiz criminal, de repente, se veem instados a agradar a um grande público sedento de vingança (ou de “justiça”, como se prefere utilizar eufemisticamente). O inconsciente coletivo transborda em gozo punitivo.
Como justificar, então, a insistência em utilizar os Estados Unidos da América como modelo a ser copiado na esfera das políticas criminais? É preciso lembrar que os EUA estão entre os únicos países que, na contramão dos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, insistem em manter a pena de morte, a prisão de caráter perpétuo, a tortura institucionalizada (veja-se Guantánamo), afora de contarem com a maior população carcerária do mundo (tanto em números absolutos quanto em termos proporcionais) e um dos sistemas penais mais seletivos e estigmatizantes de que se tem notícia.
Nos EUA, graças ao instituto do plea bargaining, pouquíssimas questões penais chegam a termo por meio de um julgamento. Em geral, é mais comum a confissão prévia de culpa, com a consequente negociação da pena com o Órgão Acusatório, que o exercício do contraditório e da ampla defesa.
No Brasil não parece ser diferente quando falamos dos chamados crimes de menor potencial ofensivo, nos quais a transação penal com o Ministério Público já é possível sem que, no entanto, se presuma existência de culpa (o “pacote Moro”, inclusive, pretende ampliar as hipóteses de aplicação deste instituto).
Temos aí, então, um primeiro risco da proposta: a do estímulo a um processo penal maquiavélico, em que os fins justificam os meios, entendido o fim como a aplicação de sofrimento (pena) ao acusado. Esse risco comporta, inclusive, a grande possibilidade de extração de falsas confissões, com consequente aplicação de pena a inocentes. Essa preocupação é tão real que não passou despercebida pelo legislador processual penal pretérito.
O segundo risco iminente do projeto é o estímulo a um excesso de acusação como mecanismo de empoderamento da posição negocial do Ministério Público. O excesso de acusação já é comum no Brasil, com denúncias que trazem quantidade desarrazoada de tipos penais, muitos sem qualquer cabimento, ou a aplicação banalizada de qualificadoras, agravantes, causas de aumento de pena (é cada vez mais raro se deparar, por exemplo, com uma denúncia por homicídio simples – o homicídio qualificado tornou-se regra).
Criou-se uma cultura na qual o bom Promotor é o Promotor duro, que pede a condenação nas penas mais severas, que denuncia pela maior quantidade de delitos e, principalmente, o que consegue mandar a maior quantidade de pessoas para as jaulas públicas. Promotor bom é Promotor que condena e quanto maior a pena, melhor o acusador.
Assim, será ainda maior o estímulo ao excesso de acusação com este modelo de justiça criminal negocial, pois quanto mais terrível for a acusação, mais espaço para barganha terá o acusador.
O terceiro grande problema em torno da questão é que, mais uma vez, tanto Ministro Sérgio Moro como legislador, na proposta do novo CPP, perderam a oportunidade de devolver o protagonismo à vítima, permitindo que ela ou seus representantes participem da negociação.
Nosso sistema penitenciário se encontra em situação de conhecida falência, com superpopulação carcerária generalizada e condições desumanas de cumprimento das penas. Para implementar essa política criminal eficientista de justiça negocial e condenação prévia, onde colocaremos essas pessoas que optarão pela barganha e pela encarceramento antecipado? Que efeitos terá a pena sobre essas pessoas? Predominarão efeitos positivos ou efeitos negativos? Por fim, quanto custará para implementar essa política criminal? Quantos novos presídios se precisará construir? Quem pagará esta conta?
Assim, nas asas do eficientismo penal, o “pacote Moro” e PL 8.045/2010 convidam o Brasil a um retrocesso que ameaça o sistema acusatório e se propõe a estimular um processo penal maquiavélico, a transformar a justiça criminal em uma máquina de produzir confissões, a perpetuar a exclusão processual da vítima e, por fim e principalmente, a promover um encarceramento massivo e inútil para o qual o país não está minimamente preparado.
No próximo sábado, 8, tem Vestibular iCEV! E, para ajudar quem tá na reta final de estudos, a gente preparou essas dicas sobre o que é cobrado na prova.
Confira o edital do Vestibular iCEV 2019.1
A boa notícia é que o exame do iCEV segue o modelo adotado pelo Enem – portanto, se você estudou para as provas do exame nacional, é provável que esteja preparado para o nosso certame.
5 diferenciais iCEV que você precisa conhecer
A instituição oferece vagas para os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Direito. Para participar da seleção é necessário que o candidato se inscreva através do site até o dia 7 de dezembro.
Curiosidade: Como o cérebro funciona durante o vestibular?
No iCEV a prova inicia às 14 horas – mas os portões abrem ao meio dia, não se atrase!
Ferramentas que vão te ajudar nos estudos para o vestibular
Olho nas dicas:
Prova objetiva
São 60 questões de múltipla escolha, divididas em áreas do conhecimento:
– Linguagens e suas tecnologias (incluindo língua estrangeira: Inglês)
– Matemática e suas tecnologias
– Ciências Humanas
– Ciências da Natureza
Redação
– Texto em Língua Portuguesa do tipo dissertativo-argumentativo, sobre o tema de ordem social, científica, cultural ou política
– Atenção para o raciocínio, a objetividade, a coesão, a coerência, a clareza e a correção de linguagem!
A luta pela igualdade conquistou direitos e transformou a sociedade de forma louvável e inquestionável. Até que algo mudou. A busca por um mundo melhor passou a ser a luta para que o mundo me reconhecesse. Parte da palestra proferida ao Fronteiras do Pensamento por Mark Lilla, cientista político e autor do livro “O progressista de ontem e o do amanhã: Desafios da democracia liberal no mundo póspolíticas identitárias”:
(Originalmente publicado aqui)
Você já conhece os blogs do iCEV? Toda semana tem conteúdo novo nos blogs de Direito, Negócios e Tecnologia – são artigos, notícias e conteúdos escolhidos ou elaborados especialmente para você, leitor. Além disso, nosso site tem a seção Notícias do iCEV, onde você pode ficar bem informado sobre tudo o que acontece na nossa instituição.
A nossa curadoria separou os melhores conteúdos publicados no mês de novembro – aqueles que foram mais acessados ou comentados nas redes – para você que, por alguma razão, tenha perdido. Confira a nossa lista e siga o seu blog preferido para não ficar de fora.
Melhores do mês
1 – Melhores colocados no Vestibular iCEV 2019 ganharão bolsa de até 90%
2 – 5 áreas promissoras no Direito
3 – As 8 vezes em que alunos iCEV foram longe demais
4 – Direitos Humanos é tema de aula especial com professor convidado
5 – Vestibular iCEV 2019.1 tem acolhida e alta procura por novos cursos
Atenção aprovados no Vestibular iCEV 2019: as matrículas já estão a todo vapor por aqui.
Para facilitar, reunimos aqui todas as informações que você precisa para esta etapa. Tome nota!
– As matrículas vão até o dia 28 de novembro, na Secretaria do iCEV, das 14h às 21h (segunda a sexta).
– Só pode realizar a matrícula os aprovados (maiores de 18 anos), seus responsáveis ou portadores de uma procuração.
– Você vai precisar trazer cópia dos seguintes documentos:
RG
CPF
Comprovante de residência
Certidão de Nascimento ou de Casamento
Certificado de Dispensa de Incorporação ou Reservista do Serviço Militar, para maiores de 18 anos – ou Certificado de Alistamento se o candidato tiver 18 anos (somente para candidatos do sexo masculino)
Certidão de Quitação Eleitoral, para maiores de 18 anos
Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente
Histórico Escolar do Ensino Médio
Se você for estrangeiro, traga também o Registro Nacional de Estrangeiros – RNE; passaporte e apólice de seguro (com vigência igual a duração do curso)
Se você concluiu o Ensino Médio no exterior deve trazer, além dos documentos acima, prova de equivalência de estudos, fornecida por autoridade competente no Brasil; tradução juramentada do Histórico Escolar e do Certificado de Conclusão do Ensino Médio.
Ah, traga com você os originais de todos os documentos para conferência – exceto se as suas cópias forem autenticadas, ok?
Seja bem-vindo ao iCEV!
Com investimento de 38 bilhões de dólares em Tecnologia da Informação – software, hardware e serviços – em 2017, o Brasil é o 1º entre os países da América Latina, e o 9º no ranking mundial. Entre 2016 e 2017, o crescimento foi de 4,5%, taxa maior do que a expectativa, de 4,1%, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). Internacionalmente, os setores de tecnologia também estão em alta, com crescimento de 5,5 % no mesmo período, bem maior do que o previsto: 4,3%.
CONHEÇA O CURSO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE DO iCEV
Ainda que o mercado esteja aumentando, a Associação para a Promoção da Excelência do Software (Softex) aponta que o país pode ter carência de mais de 400 mil profissionais de TI em 2020. Dentre as trabalhadores em falta, os engenheiros de software, área à qual 8,2 bilhões de dólares do investimento total foram destinados.
Profissão de engenheiro de software
Com cada vez mais empresas automatizando seus serviços e criando suas próprias plataformas digitais, a profissão de engenheiro de software foi considerada a 2ª melhor da área de TI em crescimento e remuneração, segundo o site especializado em carreiras de tecnologia, CareerCast.
O software consiste na “parte lógica” do computador, que inclui sistema operacional e programas. Então, basicamente, estes profissionais projetam e guiam o desenvolvimento de programas, aplicativos e sistemas, de forma que atendam aos requisitos e cumpram as funções determinadas.
Entre as principais atribuições destes profissionais, estão:
Além destas, estes engenheiros podem ter funções ligadas à administração de bancos de dados, manutenção dos sistemas e até algumas de documentação, relacionadas à gestão de projetos e à composição dos manuais de instruções.
Formação na área
Além dos cursos de Engenharia de Software, os de Ciências da Computação também capacitam profissionais para atuarem neste mercado. No entanto, há diferenças entre os dois tipos de formação.
Enquanto os engenheiros aprendem sobre os processos envolvidos em desenvolver e manter programas, os cientistas da computação têm estudos mais focados na teoria, ligados à modelos matemáticos, algoritmos e lógica dos processos.
Também não é o mesmo do que ser um engenheiro de computação, que são responsáveis, principalmente, pelo hardware – ou seja, projetar e construir computadores.
iCEV lança primeiro bacharelado em Engenharia de Software do Piauí
A duração média dos cursos de Engenharia de Software, atualmente oferecidos por universidades públicas e privadas, é de 4 anos. Entre os principais assuntos abordados estão: engenharia, matemática, arquitetura e gerenciamento de softwares e gestão de projetos.
Habilidades para exercer a profissão
Ainda que a programação não seja o foco principal da Engenharia de Software, é necessário conhecer as linguagens mais utilizadas – como JavaScript, Visual Basic, Python, C++, C# -, e seu funcionamento.
Da mesma forma, habilidades matemáticas são necessárias. Estes engenheiros, frequentemente, precisam criar algoritmos matemáticos – instruções das operações descritas “passo a passo”.
Para facilitar o trabalho com softwares, os profissionais podem empregar uma série de ferramentas. Entre elas Ambientes de Desenvolvimento Integrado (IDE, do inglês Integrated Development Environment), que agilizam o processo de escrever códigos.
Além de mexer com as IDE, precisam saber utilizar ferramentas de teste automatizadas e bibliotecas de código aberto, que oferecem as funcionalidades prontas, diminuindo o trabalho de desenvolvê-las. Por muitos sistemas de software atuais interagirem com bancos de dados, os engenheiros também precisam ser capazes de administrá-los.
Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal expediu importantíssima decisão de imenso valor histórico: o fim da censura prévia que pendia já há mais de nove anos sobre o jornal “O Estado de São Paulo” quanto à Operação Boi Barrica, conduzida pela Polícia Federal em 2009. A mensagem passada pelo STF é muito clara e deve iluminar todas as instâncias do Poder Judiciário brasileiro: na democracia brasileira instituída pela Constituição da República de 1988 não cabe qualquer tipo de censura prévia à imprensa. O jornalismo investigativo, e crítico aos governantes do momento, é essencial para a defesa de uma sociedade republicana em que vigore o império da lei.
Por conta da relevância histórica do editorial do referido jornal, publicado no dia seguinte àquela decisão do Supremo, segue a sua reprodução na íntegra:
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Fim da mordaça
Por longos 3.327 dias – mais de nove anos, portanto -, o jornal O Estado de S. Paulo chegou a seus leitores, todos os dias, sob censura. Não houve outro atentado à liberdade que tenha calado um veículo de informação por tanto tempo desde a redemocratização do País e a promulgação da Constituição de 1988.
Um dia de imprensa amordaçada já seria tempo mais do que insuportável para nações que vivem sob a égide do Estado Democrático de Direito. O que explica, então, tamanha demora até que a censura imposta ao Estado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em 2009, fosse, enfim, derrubada por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF)?
Em 31 de julho daquele ano, o desembargador Dácio Vieira, do TJDFT, proibiu o Estado de publicar notícias sobre a Operação Boi Barrica. A ação da Polícia Federal (PF) apurou o envolvimento de Fernando Sarney, filho do então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em um esquema de contratação de parentes e afilhados políticos do ex-presidente da República por meio de atos secretos do Senado.
O desembargador Dácio Vieira, que à época mantinha relações sociais com José Sarney, acolheu recurso interposto por Fernando Sarney contra a decisão do juiz Daniel Felipe Machado, da 12.ª Vara Cível de Brasília, que havia negado a censura prévia a este jornal, e concedeu liminar proibindo a publicação de notícias sobre a Operação Boi Barrica. Poucos meses depois da decisão, o Conselho Especial do TJDFT declarou a suspeição de Dácio Vieira. Mesmo após a mudança do desembargador relator e nova análise do processo pela 5.ª Turma Cível do TJDFT, a censura foi mantida.
Após longa batalha judicial, na quinta-feira passada o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, cassou o acórdão do TJDFT que impedia o Estado de levar a seus leitores informações relevantes, apuradas com responsabilidade e elevado espírito público.
Em sua decisão, o ministro Ricardo Lewandowski lembrou que o plenário da Suprema Corte já havia garantido, em decisão de 2009 que derrubou a chamada Lei de Imprensa, “a plena liberdade de imprensa como categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura prévia”.
Para o advogado do Grupo Estado, Manuel Alceu Affonso Ferreira, a decisão do STF reafirma que “o jornalismo investigativo não pode estar sujeito a censura alguma”. “Tinha muita confiança de que terminaria desta maneira”, disse o advogado, que cuidou do processo desde a primeira instância.
A Associação Nacional dos Jornais (ANJ), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de ex-ministros do STF, elogiaram a decisão que interrompeu a censura ao Estado. O ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto afirmou que uma decisão que derruba censura à liberdade de imprensa “é de ser saudada como genuinamente constitucional e democrática”.
Dissipadas as nuvens trevosas da ditadura militar, há 30 anos os constituintes tiveram o cuidado de afastar qualquer ameaça de censura prévia ou restrição da liberdade de expressão no Brasil. Tanto é assim que nem a Constituição dos Estados Unidos, tida como o cânone da liberdade de imprensa, é tão explícita, a este respeito, quanto nossa Lei Maior. No item IX do artigo 5.º, a Carta assegura a livre comunicação; no item XIV, o acesso universal à informação, resguardado o sigilo da fonte; e no artigo 220 fica expressamente proibida a imposição de quaisquer restrições à livre circulação de informações.
Mais do que lutar por todo este tempo pelo direito de informar, usando todos os meios legais para tal, o Estado lutou, antes de tudo, pela liberdade e pelo direito que tem a sociedade de ser informada. Assim tem sido desde o dia 4 de janeiro de 1875 e assim continuará sendo.
Uma afronta aos valores republicanos jamais vicejará sem que O Estado de S. Paulo se insurja contra ela, usando todos os meios legais para conter toda forma de arbítrio.
O Estado de S.Paulo
10/11/2018
(Artigo originalmente publicado aqui)
Segundo a pesquisa, 46% dos entrevistados apontam o ano de 2018 como pior para a os negócios. Mas quando o assunto é o futuro, a maioria (67%) tem expectativa positiva e acreditam que 2019 será um ano melhor. Apenas 9,9% estão pessimistas e acham que próximo ano será pior. Os empresários do Norte do país mostraram-se mais otimistas em relação ao próximo ano, se comparados aos entrevistados das demais regiões. A expectativa mais negativa partiu principalmente dos empreendedores com nível de escolaridade alta (superior ou mais), enquanto que a positiva está acentuada entre os com menos estudo (até ensino médio).
Para 29,8% dos entrevistados o problema que mais prejudicou sua empresa em 2018 foi a corrupção, enquanto 19,7% dos empresários se queixaram da taxa de juros e 18,7% apontaram os elevados níveis de desemprego como o vilão para seus negócios.
O combate à corrupção, para 39% dos 5.870 empresários entrevistados, principalmente MEI, deve ser a principal preocupação do governo em 2019. Outros 28,4% empreendedores, a maioria EPP e com maior grau de escolaridade, avaliam ser mais importante estimular o crescimento econômico. Já o combate à inflação foi citado por 14,5% dos entrevistados e o corte de gastos por 15,1%.
As eleições deste ano também trouxeram otimismo para 41,8% dos empresários dos pequenos negócios, dos segmentos do Comércio, Indústria e Serviços, que acreditam que o pleito trará grandes mudanças no país. Outros 23,9% avaliam que haverá poucas mudanças e 22,6% não creem em modificações no cenário atual. Os mais pessimistas (27%) são os MEI. O Norte lidera entre os otimistas (49%), seguido pelo Centro-Oeste (45%), Sul (43%), Nordeste (38%) e o Sudeste (37%), região também onde estão aqueles que não vislumbram mudanças relevantes (26%).
O setor de TI terá um ano exuberante em 2020. A constatação vem da pesquisa que a Advance faz trimestralmente para identificar a percepção dos empresários de TI com o momento de mercado. O setor cresceu 10.5% em 2017 comparando com 2016, e com a expectativa de terminar 2018 com 10.3% de crescimento.
A crise pegou pesado no mercado de TI em 2015 e 2016. Em 2015 houve um crescimento nominal de 3,0% e uma inflação de 10,7% gerando um resultado real de -7,7%. Em 2016 o crescimento nominal foi de 4,5% com uma inflação de 6,3% gerando um resultado real de -1,8% e configurando a recessão no setor. Surge 2017 com um crescimento de 10,5% e devemos finalizar 2018 com 10,3% deixando totalmente para trás a crise.
Muitos empresários de TI haviam feitos várias simulações de cenários para as eleições e para os resultados de 2019. Segundo os empresários, a gestão Bolsonaro terá que fazer uma série de ajustes e acomodações políticas no primeiro trimestre, fazendo com que o mercado consumidor de TI fique em compasso de espera. Então, TI terá um primeiro trimestre muito fraco. O segundo trimestre sempre foi o trimestre mais fraco do ano e não será diferente em 2019. Depois teremos um terceiro e quarto trimestres muito bons, mas sem a capacidade de gerar um crescimento, no ano, maior do que 6%, mas gerando um represamento como o que aconteceu em 2009. Isto tudo fará com que 2020 seja um ano exuberante para o setor de TI com expectativa de crescimento acima de 13%.
Nos últimos 15 anos o Brasil investiu uma média de 2,1% do PIB com tecnologia. No mesmo período os USA investiram uma média de 3,9% e os demais países desenvolvidos investiram 3,4% do PIB em tecnologia. Esta diferença de investimentos criou um grande déficit com forte impacto na infraestrutura de telecomunicações e nos segmentos de educação, varejo e saúde – que estão “sucateados”. Se o governo, em 2019, mostrar um bom caminho dando segurança para os investidores, então poderemos ter, em 2020, uma bela entrada de capital para atualização tecnológica.
Desde 2013 tínhamos um efeito de polarização, ou seja, empresas indo muito mal e empresas indo muito bem. Este efeito foi brando em 2014, médio em 2015, e drástico em 2016, fazendo com que o dinheiro mudasse, rapidamente, de mãos. A diferença entre empresas que iam bem e que iam mal estava na “maturidade empresarial”. As empresas que tiveram alta taxa de crescimento foram as que analisaram o mercado (oportunidades e ameaças), estabeleceram um plano com estratégias e ações, estruturaram as áreas de marketing e vendas, e tiveram disciplina na execução do plano.
Em 2017 e 2018 o efeito da polarização reduziu muito, mas ele voltará a ser alto em 2019, portanto, muitas empresas perderão Market Share para seus concorrentes. As empresas que terão alta taxa de crescimento são as que têm eficiência em cinco vetores: Diferencial competitivo e geração de valor para os clientes, Gestão financeira, Eficiência em vendas, Conquista e retenção de clientes, e Gestão e retenção de talentos.
De um lado temos empresas retraindo, ou seja, vendendo menos, demitindo colaboradores, reduzindo os investimentos em vendas e marketing e adotando como estratégia a venda na base ou, até mesmo, a simples preservação da base. Estas empresas têm uma grande preocupação com gestão financeira.
Do outro lado temos empresas com altas taxas de crescimento, aumentando as vendas, contratando colaboradores, investindo fortemente em marketing e vendas, e adotando como estratégia a expansão buscando novos clientes ou novos mercados. Estas empresas focam em “gestão e aumento de produtividade em vendas”.
Por mais que as empresas com baixo desempenho queiram colocar a culpa em variáveis externas, o que realmente faz a diferença são as estratégias e ações internas, ou seja, a causa do sucesso ou insucesso está nas mãos dos empresários.
Fica aqui a reflexão: de que lado você quer estar? Do lado das empresas com baixo desempenho ou das empresas com altas taxas de crescimento?
Por Dagoberto Hajjar – sócio fundador da ADVANCE, empresa de planejamento e ações para empresas que querem crescer.
Fonte: Startupi
O primeiro desafio do processo para entrar numa universidade é decidir em qual delas você gostaria de entrar. A escolha pode ser feita ao acaso, por recomendações de amigos e parentes ou pode ser o resultado de meses de pesquisa. De qualquer maneira, é importante estar feliz com as suas escolhas.
Com isso em mente, existem algumas coisas que você pode considerar na hora de escolher a faculdade que podem fazer toda a diferença. São elas:
1 – Tenha certeza de que você escolheu o curso certo
É fundamental que não exista nenhuma dúvida sobre o curso escolhido. Afinal, entrar na faculdade significa dedicar pelo menos quatro anos da sua vida com estudos e muitos anos mais trabalhando na área. Por isso, vale a pena se dedicar e pesquisar opções de trabalho, salário, além de descobrir mais sobre o curso (nessa tarefa o Google é seu amigo).
2 – Consulte rankings de universidade
Para as faculdades brasileiras existe o Ranking Universitário Folha, onde você pode conferir a colocação das faculdades por curso e localização, em categorias como qualidade de ensino, avaliação do mercado e avaliação no Enade. É importante escolher a faculdade que mais se adequa com você. Esses números podem ajudar a descobrir qual é essa instituição, mesmo que ela não seja o primeiro lugar.
3 – Descubra o conteúdo do curso
A grade de matérias costuma estar disponível no site da faculdade. Caso o site da faculdade não ofereça essa informação, sempre vale a pena ligar para o lugar ou procurar entrar em contato com alunos.
4 – Confira as atividades extracurriculares disponíveis
A vida universitária é mais do que estudar. Por isso, times esportivos, clubes de leitura e aulas extras costumam ser oferecidas por faculdades. Encontrar alguma atividade que se encaixe com você pode ser o diferencial entre as instituições que mais lhe agradam.
5 – Pense em onde você vai morar
Considere que talvez você tenha que se mudar, ou passar mais tempo ou menos tempo no transporte dependendo da faculdade escolhida. Se o caso for de encontrar uma nova casa, confira preços de alojamentos próximos à faculdade – isso ajuda a reduzir os custos. Também pode ser uma boa ideia procurar alguém com quem dividir uma casa ou apartamento.
“O mercado de Direito tá saturado, existem muitos profissionais” – você certamente já ouviu essa frase, repetida pelo senso comum. Em busca de desmistifica-la, fomos atrás de quem entende do assunto – os especialistas não acreditam em um campo saturado, mas sim na limitação de muitos bacharéis.
“Não tem mais espaço para a advocacia amadora”, disse o criminalista Lucas Villa nessa entrevista que relembramos aqui. Perguntamos para 3 renomados profissionais do Direito as áreas promissoras na advocacia e as respostas foram muito otimistas. “O Direito está criando cada vez mais novos ramos em que se pode atuar”, disse Horácio Neiva, advogado e professor da Escola de Direito Aplicado do iCEV. Ele cita alguns campos que há alguns anos eram bem pequenos e que hoje despontam em ascensão.
Confira abaixo as áreas citadas pelos advogados Lucas Villa, Horácio Neiva e Chico Lucas:
Compliance
Com origem no verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, trata-se de estar em conformidade com leis e regulamentos. “Os advogados são contratados pelas empresas para garantir a integridade das atividades delas”, explica o professor e advogado Horácio Neiva. O profissional atua para garantir a integridade das atividades da empresa.
Horácio Neiva, professor da Escola de Direito Aplicado
Startups
Startup é uma empresa jovem em um cenário de incertezas e soluções a serem desenvolvidas. Advogados são essenciais para enfrentar a burocracia envolvida em abrir um novo negócio e fazê-lo prosperar. Os profissionais que se especializarem nisso tem a missão de definir o regime tributário e elaborar contratos para criação, financiamento e venda de startups.
Agronegócio
Outro campo é o agronegócio, em que o bacharel pode atuar com regularização fundiária, análise de contratos de financiamento rural, safra etc. Área que envolve do trabalho agropecuário à comercialização. Aspectos como gestão familiar, relações de trabalho, terra como fator de produção e impacto ambiental abrem espaço para a atuação de advogados., que no geral, cuidam da regularização fundiária e da análise de contratos de financiamento rural e safra.
A dica dos especialistas é se antecipar às tendências. “Lá atrás, quando fiz a aposta em me dedicar ao direito penal econômico, as pessoas me diziam que era besteira”, comentou. “Hoje, principalmente depois de mensalão e o boom da lava-jato, o direito penal econômico se transformou na bola da vez”.
Lucas Villa em palestra no iCEV
O advogado aponta as áreas do direito tributário, empresarial, previdenciário e agrário como as mais promissoras no Piauí e reforça sobre a necessidade de ter persistência e especializar-se. “Não tem mais espaço para a advocacia amadora, para o advogado generalista”.
Direito digital
O desenvolvimento tecnológico levará a abertura de campos relacionados à infraestrutura e energia – o Piauí tem um potencial em energias renováveis, principalmente a solar e a eólica, que abrirão cada vez mais espaço. “Não são áreas propriamente novas, mas elas vão mudando e surgem novos produtos como PPP (Parceria Público e Privado), que acabam exigindo conhecimento profissional e novas formas de arranjos econômicos que precisam de um trato jurídico e que exigem conhecimento dos profissionais da área”, explica Chico Lucas.
Previdenciário
Segundo o presidente da OAB, o previdenciário continuará forte no Piauí porque o estado está passando por um processo de envelhecimento – o Piauí vai ser o primeiro estado do Brasil a ter um decréscimo populacional e a igualar o número de idosos e jovens. “Estamos passando por um processo de envelhecimento mais rápido que os outros estados. Isso vai reforçar a importância do previdenciário”, aposta Chico Lucas.
Faltam poucos dias para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, marcadas para os dias 4 e 11 de novembro. Uma das etapas da avaliação consiste em escrever uma redação com base em um tema proposto, contemplando algumas competências linguísticas.
Algumas dicas podem ser valiosas e ajudar a ter sucesso na prova de redação, fazendo a diferença na pontuação final.
Dicas para fazer uma boa redação
1 – Método de ensino: case method
O método ativo de aprendizagem é um dos maiores diferenciais do iCEV – Instituto de Ensino Superior. A aposta no protagonismo do aluno inspira-se no case method, adotado pelas mais renomadas escolas de negócios do mundo, como a Harvard Business School, nos EUA. O modelo é também conhecido como “sala de aula invertida”: conteúdos e textos são disponibilizados na plataforma online do aluno antecipadamente.
2 – Diálogo entre as escolas
O iCEV é organizado em três eixos temáticos, comandados pelas nossas escolas: Escola de Direito Aplicado, Escola de Negócios e Gestão e Escola de Tecnologia Aplicada. As escolas dão amplitudes maior aos cursos e discussões – e, consequentemente, a formação dos alunos. Há cursos de curta duração e experiências práticas como o Laboratório de Práticas Empreendedoras, que conectam alunos de cursos distintos e em períodos diferentes do cursos para a troca de experiência e conhecimentos.
3 – Incentivo ao segundo idioma
Para formar o líder do futuro, os cursos da Escola de Negócios e Gestão do iCEV oferecem a disciplina English for Business & Technology – são aulas práticas de inglês com foco em conversação para negócios. Investir na fluência em uma segunda língua é passo importante para formar profissionais globais, capazes de comprar e vender produtos sem fronteiras.
4 – Aulas práticas
Já reparou que é botando a mão na massa que a gente aprende? O iCEV não subestima o potencial dos alunos – desde o primeiro período as disciplinas são práticas, com foco sempre no exercício dos estudantes e simulações de casos reais – como o curso de Jurisprudência do Direito Constitucional, com professor Pedro Felipe, No curso de Administração a experiência prática ainda é complementada pelos depoimentos reais de empresários de sucesso!
5 – Laboratório de práticas empreendedoras
Os encontros com a tecnologia e inovação são frequentes na Escola de Negócios e Gestão: são momentos de testar novas ideias, no Laboratório de Práticas Empreendedoras – o The Hub. A iniciativa é uma incubadora de startups, onde jovens empreendedores e desenvolvedores trocam experiências e discutem tomadas de decisões com supervisão dos mestres Victor Hugo e Thiago Rodrigo.
6 – Dois professores em sala de aula
O iCEV conta com a prática da tutoria: todas as disciplinas possuem um tutor, estudantes de cursos ou áreas afins que auxiliam os professores na preparação das aulas, correção de provas e atividades. A presença do tutor possibilita um acompanhamento mais individualizado no aprendizado de cada aluno – os tutores organizam revisões e ajudam a tirar dúvidas sobre os conteúdos – e, de quebra, serve como experiência para os jovens que pretendem seguir carreira na docência.
7 – Resultados
No curso de Direito, a preparação para a OAB e concursos começa desde o primeiro período – o aluno é colocado em contato com as disciplinas jurídicas e com a prática jurídica desde o primeiro período da graduação. Na Administração, o reforço vem com auxílio para o planejamento de carreira e formação de empreendedores. Mais do que excelentes alunos, o iCEV forma profissionais de sucesso que serão desejados pelo mercado!
Procure conhecer bem a si mesmo e aos cursos e carreira que pretende seguir. Com certeza você já ouviu muito isso, mas de fato esse encaminhamento é a melhor forma de escolher uma profissão. E buscar referências e informações com amigos, familiares, amigos dos seus pais e outras pessoas que já estão no mercado de trabalho ou na faculdade é a melhor maneira de conseguir esse conhecimento.
Além disso, Denise Retamal, diretora-executiva da RHIO’S Recursos Humanos e responsável pelo programa de orientação de carreiras “Jobs of the Future”, defende que o estudante, antes de escolher um curso, pense na carreira que deseja para a vida. “Hoje, mais importante do que a profissão é a carreira que você constrói. O mercado pede expertise, que á soma de conhecimentos multidisciplinares com experiências múltiplas – não necessariamente de trabalho, mas de vida”, diz ela.
Isso exige dois passos. Primeiro, é preciso olhar para dentro de si e analisar suas habilidades, gostos e personalidade. Depois, deve procurar as carreiras que possam combinar com você e buscar a maior quantidade possível de informações sobre elas. Veja palestras, congressos, pesquise sobre o mercado, converse com profissionais da área. Conhecer a universidade e tentar participar de atividades por lá, incluindo até algumas aulas, também pode ajudar você a se decidir.
O intuito, nessa etapa, não é decidir por uma profissão, como geólogo ou médico. É descobrir áreas e temas de interesse com os quais você gostaria de trabalhar a longo prazo – por exemplo, exploração mineral ou cirurgia infantil. “Há carreiras, como a nanotecnologia, que podem ser aplicadas em vários segmentos. Não adianta escolher um curso de graduação sem saber o que vai fazer com ele”, completa Denise.
Como fazer a escolha certa
1 – Analise-se: liste suas habilidades, gostos e personalidade.
2 – Busque informações de fora: procure as carreiras que permitirão aplicar e desenvolver suas habilidades e gostos e junte a maior quantidade possível de informações sobre elas
A ideia é que, se você já sabe aonde quer chegar na carreira, terá mais clareza para definir os passos e ferramentas necessários para isso – como os cursos de graduação e especialização que vai fazer, os idiomas que precisa aprender, estágios e a melhor instituição para estudar (dependendo do lugar, os cursos podem ter focos diferentes), por exemplo. “Com esse preparo, ao final do curso a sua inserção no mercado de trabalho já será mais natural”, afirma Denise.
Pergunte-se:
– Em que profissões poderei usar as habilidades que já tenho?
– Eu conheço bem o curso que pretendo fazer? Já dei uma olhada na grade para ver que matérias vou estudar?
– Em que locais, empresas e cargos poderei aplicar os conhecimentos adquiridos na faculdade?
Em relação à profissão escolhida, reflita e escreva em um papel as respostas às seguintes questões:
Sobre a profissão que você pensa em fazer:
– Que atividades terei de fazer nessa profissão e vou gostar?
– Que atividades terei de fazer e não vou gostar?
– Que atividades não farei, mas gostaria de fazer?
– Que atividades não farei e não gostaria de fazer?
Depois de fazer isso, é preciso considerar se as vantagens e desvantagens vão compensar. Você vai se sentir realizado se não puder usar algumas de suas habilidades? E se tiver de fazer coisas que não gostaria? Se não consegue ver sangue, por exemplo, e ainda assim quer fazer Medicina, vale se perguntar por que você quer tanto essa carreira e se o saldo será positivo no fim do processo.
Fonte: Guia do Estudante
1) Quando eles se uniram para formar a Atlética.
2) Quando estiveram presentes na Feira das Profissões do CEV Colégio falando sobre seus cursos.
3) Quando fizeram uma visita solidária à Casa Presente de Deus, levando donativos arrecadados pelos alunos do 10º período de Direito.
4) Quando a Júlia decidiu criar um Instagram para compartilhar seus resumos e esquemas de estudo.
5) Quando participaram do Findinexa Brasil, o maior evento de empreendedorismo da América Latina
6) Quando a Polianna, ainda no 1º período de Direito, passou na 1ª etapa do concurso da Policia Civil
7) Quando os alunos de Administração desenvolveram o projeto “Máquina de Startup”, para estudantes do Ensino Médio.
8) Quando criaram uma campanha de arrecadação de donativos para vítimas de enchente no Piauí #iCEVemação
1 – Um chromebook por aluno
Cada aluno iCEV recebe um chromebook para uso pessoal e exclusivo. Chromebook são computadores que executam o Chrome OS, sistema operacional do Google.
A experiência iCEV alia ensino e tecnologia – o equipamento é usado para consulta de bibliografia online, textos e realização de quiz, através da plataforma iCEV.
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2 – Dois professores por disciplina
O iCEV conta com a prática da tutoria: todas as disciplinas possuem um tutor, estudantes de cursos ou áreas afins que auxiliam os professores na preparação das aulas, correção de provas e atividades. A presença do tutor possibilita um acompanhamento mais individualizado no aprendizado de cada aluno – os tutores organizam revisões e ajudam a tirar dúvidas sobre os conteúdos – e, de quebra, serve como experiência para os jovens que pretendem seguir carreira na docência.
Tutores iCEV
3 – Constitucional, Civil e Penal já no 1º período
Logo no primeiro período o aluno do curso de Direito, o estudante entra em contato com disciplinas de Direito Penal, Direito Constitucional e Direito Civil – consideradas as três grandes áreas do direito. A ideia é não subestimar a capacidade dos estudantes, fincada ainda na crença de que o conhecimento é em teia, não em escala – e quanto mais cedo o aluno inserir-se nos grandes debates jurídicos, aplicando o conhecimento em casos reais, melhor para o aprendizado.
4 – Dupla graduação em Negócios
A Escola de Negócios e Gestão conta com dois cursos de graduação: Administração e Ciências Contábeis, e está preparada para formar o gestor completo. A grande novidade é que os dois cursos possuem uma grade em comum nos cinco primeiros períodos – após esse ciclo básico, o aluno pode decidir em que área deseja concluir sua graduação e só então seguir para os períodos de disciplinas específicas. Essa sistemática oferece a possibilidade de uma dupla formação: estendendo um pouco a primeira graduação, o estudante pode sair do iCEV com dupla certificação!
É mais que uma graduação. É iCEV! Tudo sobre o vestibular 2019
5 – Oficinas e cursos de extensão para ir além
Além das disciplinas comuns a cada curso oferecido, o iCEV não para de investir em cursos de extensão que complementam uma formação 360º. Em 2018 isso ficou marcado por iniciativas como o curso Jurisprudência do Direito Constitucional, comandado pelo juiz Pedro Felipe e o curso de argumentação e literatura “Expedições pelo mundo da cultura”, com Danny Barradas.
Curso Pedro Felipe
As mídias sociais, os influenciadores e as portas abertas para o mundo, fazem com que muitos clientes estejam muito mais críticos e antenados não só ao produto que desejam consumir, mas a tudo o que está relacionado a ele: o que o constrói, o que dá luz, brilho e rótulo a história. Sua visão o leva a patamares muito mais analíticos, mesmo sem perceber, mesmo sem ele se atentar a isso.
Muitos clientes não aceitam mais o simples produto do catálogo, o oferecido cotidianamente. Ele quer e consumirá o produto que lhe parecer superior, que comprovar excelência e personalidade, que se apresentar alinhado aos seus princípios. Aceitará a mesma “receita” de anos, mas só se nesta mesma receita ele sinta que o mesmo produto não tenha só “corpo”, tenha alma, essência e missão.
Hoje, a escolha do cliente evoluiu dos critérios básicos, conhecidos, às novas percepções. A excelência no atendimento, a apresentação impecável do produto, um bom cardápio, a agilidade, os valores justos, uma gestão inovadora e criativa, fazem parte do capítulo nomeado como imprescindível. Um novo cenário se constrói, começando por respostas básicas sobre os diferenciais que dão vida e sentido ao negócio por de traz de um rótulo.
Qual a postura da marca frente a comunidade? Quanto a marca e, consequentemente, o dono desta marca pratica o bem, não só aos seus, mas ao seu entorno, a sua equipe, à natureza, ao meio ambiente? Quanto sustentável a marca se tornou? Quem fala bem desta marca, deste negócio ou produto? Quanto a marca e o dono da marca se apresentam politicamente corretos? Quanto respeitosa ele se apresenta a diversidade, a inclusão, e de que modo se mostra partidária a essa bandeira? Quanto a marca, o produto remete a memórias afetivas, a palavras e cenas de encanto? Quanto adquiri-la se traduz em um melhor estilo de vida? E claro, mais umas dezenas de perguntas, que em milésimo de segundos se transformam em um filminho na mente, e promovem a grande resposta: de quem comprar?
Assim, compramos o sorriso, a paixão, a emoção. Compramos memórias afetivas, respeito, alianças, crença e missão. Compramos tudo de bom que toca o nosso coração em um segundo quando a vontade de comprar surge em nossa mente, seja o que for, do mais complexo ao mais simples, do mais caro ao baratinho. Compramos produtos? Ao meu ver, creio que tudo, menos produtos. Compramos o que nos encanta de verdade, muito além de um rótulo ou um nome. Compramos experiências, o que nos faz sentir melhor e mais feliz!
Então vamos lá filosofar, sentir que por trás da mecânica do ato existe muito mais alma e emoção do que possa se imaginar!
#JuntasSomosMaisFortes, criativas e imbatíveis!
*Por Valéria Vicenti, embaixadora da RME na China.
Fonte: Startupi
Boa parte da magistratura não consegue perceber as consequências da aplicação da pena e também os mantras que tocaiam a razão. Não se trata da aplicação burocrática de uma sanção. Ela muda o futuro de pelo menos uma pessoa e, não raro, da família. A sensibilidade em que a questão é trabalhada no livro de Luana Paschoal (O Juiz e a Aplicação da Penal. Lumen Juris, 2014) merece destaque. Isto porque é preciso indagar-se sobre a dimensão do ato, sempre da responsabilidade do sujeito. Muitas vezes os magistrados possuem uma formação manualesca e, como tal, são incapazes de refletir sobre o habitus (Bourdieu), ou seja, “sempre foi assim”. Munidos de um modelo fornecido por colegas mais velhos, a aplicação da pena e seus mantras são entoados como verdades acríticas. E talvez o convite para repensar o que se faz, no piloto automático, muitas vezes, seja por demais áspero. Daí a importância de se discutir A conduta social e a personalidade do agente na fixação da pena, título do virtuoso texto de Luana em sua dissertação na Universidade de São Paulo.
É justamente no momento da aplicação da pena que acontecem as maiores barbaridades de projeção do julgador em face do acusado e não mais sobre a conduta. A aplicação da pena é dirigida ao mundo da vida, sendo necessário que os atores jurídicos e, em especial, o um-juiz, dê-se conta de que sua decisão gera efeitos inexoráveis nos envolvidos (acusado, vítima etc.). Não é uma atividade lúdica, nem desprovida de uma função na estrutura social, como exaustivamente se deixou assentado. Daí é que, comprovada a autoria e materialidade da infração, bem como os pressupostos para aplicação de sanção, reabre-se na aplicação da pena um momento especial de invocação dos pressupostos democráticos, evitando o enxovalhamento arbitrário.
Isso porque se o fundamento da pena é agnóstico (Zaffaroni e Salo de Carvalho), será antidemocrática qualquer pretensão de reforma interior ou moral do condenado, na linha fascista da “defesa social.” A secularização do Direito Penal impede a análise incontrolável, por infalsificável, da subjetividade do agente. A atuação constitucionalizada do Poder Estatal é o de aplicar isonomicamente a pena, independentemente de critérios subjetivos e incontrolados, tudo de maneira fundamentada e falsificável. Todavia, remanesce a aplicação dedutiva do Código Penal (artigos 32-99), sem que se dê a verdadeira dimensão ao processo de secularização nessa etapa processual.
No vasto campo de redefinições semânticas propiciado pelo Código Penal, encontra-se solo fértil para a garantia dos postulados do Estado Democrático de Direito, barrando-se, por assim dizer, as possibilidades de julgamento do acusado, mas sim de sua conduta, deixando-se de conjecturar sobre a subjetividade dele, por absoluta inconstitucionalidade (vale conferir a Súmula 444, do STJ). Assim é que as circunstâncias judiciais previstas no artigo 59, do Código Penal, culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos e as circunstâncias e consequências do crime, precisam ser analisadas mais detidamente, uma vez que a pletora de significantes é utilizada de maneira autoritária e inquisitória, desprezando-se o processo de secularização da sociedade contemporânea. Na verdade somente deveriam ser constitucionalmente válidas circunstâncias e consequências. De sorte que o julgamento, bom se lembrar, é da conduta e não da pessoa do acusado que, todavia, na fase de aplicação da pena é esquecido em nome da Defesa Social. E os mantras estão prontos para se usar. São frases feitas repassadas nos “cursinhos para concurso”, como diz Lédio Rosa de Andrade, depois utilizadas na prática forense, sem qualquer reflexão crítica, tornando as decisões absolutamente alienadas e nulas num Estado Democrático de Direito.
A instituição modificou apenas as máscaras, mantendo a ficha de antecedentes como verdadeiro limite entre os que permanecem puros, bons, e os pecadores, maus, “onde a sistemática medieval nos pega: por seu produto apto a passar por várias versões dos signos do Poder: a Lei” (Legendre). A violência simbólica (Bourdieu) atua eficientemente no inconsciente dessa divisão maniqueísta e reducionista da sociedade. Os antecedentes se constituem, pois, na “ficha de pecados” do acusado e devem ser lidos, no mínimo, conforme a Constituição, a fim de se evitar a estigmatização eterna (Carlos Bacila). O condenado jamais se livra da sanção, servindo para sempre e sempre lhe recrudescer a resposta estatal, sendo que tal raciocínio vigora no Brasil.
Nesse momento o autor que passa a ser julgado não pelo que fez, mas pelo que fez no passado e é, em franca violação dos postulados constitucionais e democráticos, funcionando muitas vezes para sustentar a condenação no caso de ausência de certeza. Isto é, em caso de dúvida, consulta-se inconstitucionalmente os antecedentes e se existirem, o julgamento pode acabar em condenação, aplicando-se um indutivismo ingênuo. De sorte que, levando-se a sério os Direitos Fundamentais, nada pode ser considerado como maus antecedentes, eis que as construções positivas, manifestadas pela periculosidade e defesa social foram desterradas de uma sociedade que se quer democrática, sendo o agravamento evidente bis in idem.
Sobre a personalidade do agente, os julgamentos moralizantes desfilam com todo o vigor. Se legitimando imaginariamente em censores de toda-a-ordem-moral, a maioria dos magistrados adjetivam muito mais do que democraticamente poderia se esperar. Julgam, enfim, o “pária” com um desdém demoníaco, em nome da segurança jurídica e do bem, obviamente. Apesar de assim procederem, suas pseudo-constatações são o mais puro exercício de imaginação, quiçá um autojulgamento, projetando no outro seu inimigo interno (Caio Fernando Abreu), sem, ademais, qualquer hipótese comprovada, refutável em contraditório, mas tão-somente impressões pessoais, lugares-comuns, incontroláveis, fascistas. Diz Amilton Bueno de Carvalho: “A valoração negativa da personalidade é inadmissível em Sistema Penal Democrático fundado no Princípio da Secularização: ‘o cidadão não pode sofrer sancionamento por sua personalidade – cada um a tem como entende’. (…) Mais, a alegação de ‘voltada para a prática delitiva’ é retórica, juízes não têm habilitação técnica para proferir juízos de natureza antropológica, psicológica ou psiquiátrica, não dispondo o processo judicial de elementos hábeis (condições mínimas) para o julgador proferir ‘diagnósticos’ desta natureza.”
Conforme assinala Amilton Bueno de Carvalho, não se sabe o que o termo pode significar dada a multiplicidade de teorias e métodos existentes, afora as múltiplas personalidades e, mesmo assim, continuam sendo utilizados jargões morais jurídicos para, retoricamente, fingindo fundamentar, agravar-se a pena. Parte-se, ademais, inconstitucionalmente, de um modelo chapa branca de família, conduta e sociedade dito médio, ou melhor, da classe média à qual o magistrado acredita — ilusoriamente — ter sido incluído ao passar no concurso. Tudo que fugir daquilo que o homem médio, não se sabendo exatamente o que isso significa, serve para majorar a sanção.
Por outro lado, nesse vazio de sentido, a ser preenchido pelo um-juiz, há espaço para que no olhar do outro se julgue a si próprio. A história narrada no conto de Caio Fernando Abreu é a do empresário que passa a receber cartas anônimas em que sua vida é desvelada: cachorradas; aborto da secretária jovem e do interior; abandono da mãe num asilo, onde morreu; suicídio do ex-sócio depois que lhe deu o golpe; fracasso sexual; a mulher que o traía, sem ele saber; até que um dia, após seis meses, cansado, pede à secretária um envelope branco, coloca na máquina e escreve: “Seu verme, ao receber esta carta amanhã, reconhecerá que venci. Ao chegar em casa, apanhará o revólver na mesinha-de-cabeceira e disparará um tiro contra o céu da boca’. Acendeu um cigarro. Depois bateu devagar, letra por letra: ‘Cordialmente, seu Inimigo Secreto’. Datilografou o próprio nome e endereço na parte esquerda do envelope, sem remetente. Chamou a secretária e pediu que colocasse no correio. Como vinha fazendo nos últimos seis meses.”
Enfim, prepondera muitas vezes o ‘inimigo secreto e íntimo’, do conto de Abreu, adjetivando a ‘personalidade’ do outro-eu, cabendo a indagação de Amilton Bueno de Carvalho: “Assim, quantas e quantas vezes, por não se conhecer, o julgador pune, inconscientemente, os outros, quando, em verdade, está cuidando de abafar sua própria e mal resolvida angústia”. E conta um causo: “Um exemplo — que muito tenho referido — já faz parte do anedotário forense. Conta a lenda que determinado julgador, com vida sexual recatadíssima, sempre e sempre, condenava acusados por delitos sexuais. Fez isso durante toda a sua atuação enquanto juiz. Acontece que ele se aposentou e a partir daí se liberou sexualmente. Logo após o jubilamento, revelou-se conquistador inquieto, a ponto de ser motivo de chacota. A explicação entre o juiz que não admitia qualquer relação de sexo e o não-juiz (aposentado) conquistador vulgar está em que, enquanto juiz, não se permitia ter uma vida sexual livre e repudiava aqueles que assim procediam. Sentia-se agredido porque os outros se permitiam ter vida sexual abundante e somente logrou assim agir quando se sentiu homem ‘comum’. Condenava, pois, não aos outros, mas a sua sexualidade não-resolvida. No entanto, quem ia para a cadeia por causa de seu problema sexual era o outro, o réu.”
Quantas e quantas vezes o um-juiz procura se condenar no outro? Não se sabe. A proposta do trabalho encontra o juiz humano, portador de subjetividade e convida: “Necessário que a magistratura se sensibilize que não é uma carreira imune às intempéries inerentes aos humanos, e que por isso, que abra este espaço de compartilhamento de misérias e de êxitos, e acolha seu material humano, de forma a garantir-lhe o devido apoio que o mantenha feliz, satisfeito, íntegro, e, por fim, interessado a entregar à sociedade o seu melhor.”
Inês Pedrosa nos ajudar a finalizar: “acreditamos naquilo de que precisamos, não é? E acreditamos vinte, trinta, quarenta vezes, contra todas as evidências. Vemos o mal como uma nuvem temporariamente pousada sobre a testa do outro, não como uma parte da alma dele. Somos cândidos por desespero, agarramo-nos às paredes da infância com todas as forças.” E um dia crescemos. O trabalho de Luana nos auxilia. Cresce, todavia, quem pode. Não quem quer. E, como adverte a letra da música de Chorão, do Charlie Brown Jr: “A vida é feita de atitudes nem sempre decentes. Não lhe julgam pela razão mas pelos seus antecedentes.”
*Por Aury Lopes Jr e Alexandre Morais da Rosa
Fonte: ConJur
A análise de dados é cada vez mais importante para empresas que buscam descobrir insights que possam estar ocultos em um vasto mar de dados. As organizações podem obter uma perspectiva tremendamente valiosa sobre seus clientes e objetivos comerciais usando ferramentas projetadas para organizar, categorizar e inferir conclusões estatísticas de várias fontes de dados.
As empresas têm muitas ponderações e escolhas a serem feitas ao avaliar as ferramentas de análise de dados, mas encontrar o aplicativo correto e usar seus recursos com eficácia pode levar a uma transformação radical.
Examinamos dezenas de fornecedores para identificar os melhores softwares gratuitos de análise de dados disponíveis hoje. Depois de avaliar seus pontos fortes e limitações, estudar as análises de líderes do setor e analisar classificações de várias empresas de pesquisa, selecionamos essas sete ferramentas a seguir (apresentadas em ordem alfabética) para ajudá-lo a encontrar a melhor solução para você.
1 -DataMelt
O DataMelt, também conhecida como DMelt, é uma plataforma computacional para análise estatística de Big Data e visualização científica. O programa é usado com mais frequência em ciências naturais, engenharia e modelagem e análise de mercados financeiros. A plataforma suporta muitas linguagens de programação, incluindo Python, BeanShell, Groovy, Ruby, Java e outras.
As organizações podem acessar vastas bibliotecas por meio de scripts dinâmicos, incluindo mais de 40 mil classes Java para computação e visualização e 500 módulos Python. Recursos mais avançados exigem uma licença de desenvolvedor ou comercial, mas a edição gratuita da DataMelt inclui muitos dos principais recursos necessários para explorar, analisar e visualizar dados.
Roda em dispositivos Windows, Linux, macOS e Android.
2 – KNIME Analytics Platform
A Plataforma KNIME Analytics foi projetada para ajudar as organizações a manipular, analisar e modelar dados por meio de programação visual. O software inclui mais de 1 mil módulos, centenas de exemplos prontos para uso e uma variedade de ferramentas integradas para ajudar os usuários a descobrir possíveis insights ocultos em seus dados e prever futuros com o auxílio do aprendizado de máquina.
Em vez de escrever código, o KNIME permite que as organizações arrastem e soltem os pontos de conexão entre as atividades. A ferramenta de análise de dados também oferece suporte à combinação de dados entre arquivos de texto simples, bancos de dados, documentos, imagens, redes e dados baseados no Hadoop em um único fluxo de trabalho visual. A KNIME Analytics Platform é de código aberto e atualizada com novos lançamentos em uma base semestral.
Está disponível para dispositivos Windows, macOS e Linux.
https://www.knime.com/knime-analytics-platform
3 – OpenRefine
O OpenRefine, antigo Google Refine, ajuda as organizações a lidar com dados confusos. O Google deixou de apoiar o projeto em 2012, mas o aplicativo ainda está disponível e é atualizado regularmente por voluntários. O OpenRefine pode executar várias tarefas em dados, incluindo limpeza, transformação e formatação de dados para torná-los mais adequados para análise e exploração. A ferramenta também permite que os usuários recuperem dados de serviços da Web externos para reconciliar e correlacionar dados de várias origens.
O OpenRefine não é a melhor ferramenta para grandes bancos de dados, mas continua sendo uma opção importante e bem vista por muitas organizações, devido à quantidade significativa de tempo que os analistas gastam na limpeza de dados para modelagem preditiva.
Está disponível para download no Windows, macOS e Linux.
4 – Orange
Orange é uma ferramenta de análise e visualização de dados de código aberto desenvolvida na Universidade de Ljubljana, na Eslovênia. Os usuários podem extrair dados via programação visual ou scripts Python em uma janela de terminal; explorar estatísticas, box plots ou scatter plots; e aprofundar seus dados com árvores de decisão, agrupamento hierárquico, heatmaps e projeções lineares.
A interface gráfica do usuário da Orange permite que os usuários se concentrem na análise exploratória de dados, em vez de codificação. A ferramenta também possui componentes para Machine Learning e complementos que estendem a funcionalidade de mineração de dados de fontes externas para execução de processamento de linguagem natural, mineração de texto, bioinformática, análise de rede e mineração de regras de associação.
A Orange suporta Windows, macOS e Linux.
5 – R
A linguagem de programação R é amplamente utilizada para pesquisa em metodologia estatística. As organizações também podem aproveitar um conjunto integrado de software para manipulação de dados, cálculo e exibição gráfica. As principais características estatísticas incluem modelagem linear e não linear, testes estatísticos clássicos, análise de séries temporais, classificação e agrupamento.
R roda no Unix, Windows e macOS.
6 – Tableau Public
O Tableau Public é um aplicativo de análise e visualização de dados que permite aos usuários publicar dados interativos na web. A versão gratuita do Tableau é limitada a 1 GB de armazenamento de dados e 1 milhão de linhas de dados. A simplicidade e a intuição do Tableau Public tornaram-no uma das ferramentas de análise de dados mais populares.
O Tableau Public pode extrair dados do Planilhas Google, do Microsoft Excel, arquivos CSV, arquivos JSON, arquivos estatísticos, arquivos espaciais, conectores de dados da Web e OData. Os usuários podem gerar gráficos interativos, gráficos e mapas para serem compartilhados em mídias sociais ou incorporados em sites para disponibilidade pública. O Tableau Public está disponível para download no Windows e no macOS.
https://public.tableau.com/pt-br/s/download
7 – Trifacta Wrangler
O Trifacta Wrangler é outro aplicativo projetado para ajudar os analistas de dados a limpar e preparar dados confusos de diversas fontes. Depois que os conjuntos de dados são importados para o Trifacta Wrangler, o aplicativo organizará e estruturará os dados automaticamente. Algoritmos de aprendizado de máquina ajudam a preparar dados para análises mais detalhadas, sugerindo transformações e agregações comuns.
O Trifacta Wrangler pode importar dados do Microsoft Excel, arquivos JSON e arquivos CSV brutos. A ferramenta também faz o perfil dos dados para indicar a porcentagem de linhas com valores ausentes, incompatíveis ou inconsistentes e categoriza visualmente os dados por tipo, como a data ou hora, a string ou o endereço IP associado a cada ponto de dados. O Trifacta Wrangler está limitado a 100 MB de dados e está disponível para download em dispositivos Windows e MacOS.
https://www.trifacta.com/products/wrangler/
Fonte: CIO from IDG
O discurso, muita empresa parece já saber: é preciso se abrir para o ecossistema, ter maior flexibilidade nos processos, incentivar a cultura do erro (rápido) e trabalhar em colaboração. O que a executiva Glaucia Alves de Costa defende, porém, é que grandes empresas ainda precisam estabelecer processos básicos de inovação antes de conseguirem gerar impactos radicais. Para a diretora de inovação da Deloitte Brasil, muitas empresas ainda veem a inovação “como gasto” e a fazem para gerar marketing ou como “alavanca empresarial”.
“Transformação digital é muito mais sobre implementar uma gestão de mudança do que adquirir tecnologia.” É preciso, segundo Glaucia, desenvolver uma cultura onde as pessoas sejam capazes de inovar, tenham permissão de errar, consigam trabalhar com flexibilidade e sem hierarquia rígida. É essa cultura, defende, que irá gerar o cenário para o surgimento de inovações incrementais (relacionadas a melhorias de processos, serviços ou produtos). Só depois de criá-las, é que a empresa conseguirá ter ferramentas eficazes para inovar de forma mais radical, gerando produtos ou criando novos mercados. “Grandes corporações ainda precisam de processos estruturados para inovarem.”
Em palestra realizada no 3º Fórum de Gestão e Governança da Fundação Dom Cabral (FDC), Glaucia indicou quatro passos para uma empresa criar uma cultura de inovação:
1) Promova o entendimento e colaboração
“Os funcionários precisam entender o porquê precisam mudar a forma de trabalhar. Não dá para esperar que as pessoas que estão acostumadas com o dia a dia da empresa fiquem olhando para o que ocorre fora dela. É preciso criar motivações e mecanismos para que isso ocorra.”
2) Desenvolva talentos e capacidades
“A empresa não pode deixar só para o funcionário a responsabilidade de correr atrás de atualização e novos conhecimentos. Se a empresa se interessa que seus funcionários tenham novas ideias, precisa incentivar isso de alguma forma.”
3) Pratique o Role Modeling
“Cansei de ver organizações falando ‘somos empreendedores’ no mesmo momento em que definia todas as suas metas com objetivos de curto prazo. Assim, todo mundo ficará preocupado em resolver aquilo que é mais urgente.”
4) Crie mecanismos de reforço
“Uma empresa que promove quem não erra, não vai inovar. É preciso que os sistemas formais da organização reforcem o comportamento que a companhia espera de seus funcionários. Ninguém nunca vai deixar de usar um modelo de gestão porque ele se esgotou. Deixamos de usar quando existe algo muito melhor no lugar.”
Fonte: Época Negócios
No começo do dia de trabalho, a intenção é sempre boa: você o começa energizado, decidido a ser mais eficiente, organizado e dar conta de tudo que precisa fazer. Porém, ao longo dele, por mais que seu plano fosse, aparentemente, infalível, as coisas não acontecem como previsto e a sua produtividade vai por água abaixo.
O site Quartz preparou um especial sobre como planejar o dia para valorizar prioridades, seu foco e até o aproveitamento da sua energia – um recurso que parece finito, mas não é, e que é decisivo em sua capacidade produtiva. As quatro estratégias a seguir podem te ajudar a recuperar o controle da sua rotina e se concentrar nas tarefas mais importantes.
Como planejar o dia (da melhor forma!):
1 – Escolha as tarefas certas para trabalhar
A Matriz de Einsenhower – nomeada em homenagem ao ex-presidente dos Estados Unidos Dwight Eisenhower, que notoriamente disse “Os urgentes não são importantes e os importantes nunca são urgentes.” – ajuda a priorizar. Sim, são coisas diferentes.
Basicamente, o foco da técnica é nessa distinção. Embora a maioria de nós as confunda o tempo todo, para organizar sua rotina, é importante entender isso.
Se você pegar alguns minutos para categorizar cada tarefa, pode perceber que está gastando tempo com as atividades erradas. Resumidamente, a Matriz consiste em quatro caixas, com o eixo horizontal representando “urgência” e o vertical “importância”.
Tarefas urgentes, mas não importantes, tendem a produzir muita ansiedade. E isso é o que nos distrai das tarefas mais importantes (mas não urgentes). Essas tarefas geralmente não têm prazos, o que torna tentador simplesmente adiá-las.
2 – Bloqueie pedaços de tempo para o “trabalho intenso”
O venture capitalist Sam Altman chamou a Distração Digital de “uma das grandes crises de saúde mental do nosso tempo”. Nós olhamos nossos smartphones 150 vezes por dia (em média) e de acordo com o professor de ciência da computação Cal Newport, isso prejudica muito a capacidade de pensar com clareza e criativamente.
De acordo com o professor, o remédio é o “trabalho intenso” (deep work): maximizar a intensidade do trabalho por unidade de tempo. Ele menciona a tática de agrupar o trabalho intelectual importante, mas difícil, em longos trechos ininterruptos de atividade.
Ele ainda recomenda uma programação fixa que proporcione o equilíbrio ideal entre esforço e descanso. Há vários graus dessa aplicação – Newport, por exemplo, para de trabalhar às 17h30 – e um dos mais simples de seguir é o Pomodoro, que estipula ciclos de 25 minutos de trabalho seguidos de pausas rápidas. Vá testando e ajuste o seu cronograma de acordo com o que dá melhores resultados para você.
3 – Esteja atento ao “custo” das reuniões
Paul Graham, co-fundador da startup incubadora Y Combinator, considera que existam dois tipos de cronogramas: o “cronograma do criador” e o “cronograma do gerente”. Se você alterna entre reuniões, teleconferências e e-mail, provavelmente tem uma agenda de gerentes. Os gerentes tendem a organizar seus dias em blocos de uma hora, mais ou menos. Já os criadores, como escritores, programadores e artistas, têm trabalho que requer longos períodos de concentração ininterrupta.
As agendas dos criadores e dos gerentes tende a se cruzar nas reuniões, e ambos os tipos de profissionais devem entender as ramificações disso. Mesmo uma breve reunião pode ter um efeito em cascata, seja forçando você a mudar de contexto ou impedindo que você inicie um projeto ambicioso, porque sabe que uma interrupção no meio do dia o aguarda. Devemos estar sempre nos perguntando: “Essa reunião é necessária?”
4 – Lembre-se do seu recurso secreto: energia
Ao contrário do tempo, que é finito, a energia pode ser “reabastecida”. No entanto, a maioria dos conselhos de produtividade concentra-se em extrair eficiência em vez de gerenciar esse recurso.
Uma abordagem pensada por Tony Schwartz e Jim Loehr (descrita no livro “The Power of Full Engagement”), dá conta de que para tirar o máximo de um profissional, é preciso fortalecer e abastecer sua energia física, mental, emocional e espiritual. Cada uma dessas categorias merece sua própria seção, mas fundamentalmente, para as companhias, trata-se de reconhecer que os funcionários não são um tipo de pessoa, são pessoas.
Os locais de trabalho e os gerentes podem apoiar a energia física de seus colegas por meio de atitudes e políticas sobre nutrição, condicionamento físico e sono; energia emocional, ajudando-os a gerenciar sua resposta ao estresse; e energia mental, ajudando-os a se concentrar nas tarefas.
Quanto à energia espiritual, é mais provável que as pessoas que encontram sentido em seu trabalho sintam mais energia positiva, foquem melhor e demonstrem maior perseverança – mas isso deve vir do topo de uma organização. Você também pode “atacar” cada um desses elementos em si mesmo, procurando ter equilíbrio em todas as categorias.
5 – Engula o sapo!
Sabe aquela tarefa temida que parece tomar conta da sua lista de tarefas, atrapalhando sua produtividade e pairando como uma nuvem o dia todo? Essa tarefa é o “sapo” e o ideal é tentar “engoli-lo” o quanto antes.
O hábito de enfrentar imediatamente esse trabalho mais importante fará com que você tenha o sentimento de vitória logo no início do dia. Para a maior parte das pessoas, isso significa um aumento na energia produtiva. Ao mesmo tempo em que completar a tarefa tirará um peso da sua agenda e também lhe dará força para o resto do dia.
Depois de engolir o sapo, é hora de diminuir o resto da sua lista de tarefas. Comece perguntando a si mesmo: “Qual é o uso mais valioso do meu tempo agora?”
Fonte: Época Negócios
Jogos brasileiros não estão disponíveis apenas em celulares: alguns estúdios já conseguiram disponibilizar as criações também no PC e nos três consoles da atualidade.
O Olhar Digital separou cinco jogos produzidos dentro do Brasil e que podem ser jogados em máquinas atuais – seja no seu PC, ou no PS4, Xbox One ou Switch, em alguns casos. Confira a lista completa abaixo:
Horizon Chase Turbo
Criado pelo estúdio gaúcho Aquiris, “Horizon Chase Turbo” é uma versão expandida de um game de mesmo nome lançado para celulares. Ele tem gráficos estilizados e é quase um sucessor espiritual da clássica série Top Gear. Para quem gosta de um bom jogo de corrida sem todas as complicações dos simuladores atuais, é uma excelente opção. Disponível para PC e PlayStation 4, em breve também no Xbox One e Switch.
Dandara
Cria do estúdio Long Hat House, de Belo Horizonte, “Dandara” é um jogo bastante interessante: ele homenageia Dandara, guerreira negra que foi esposa de Zumbi dos Palmares. No jogo, a personagem Dandara precisa atravessar o mundo saltando entre superfícies diferentes, e ganhando novas habilidades para conseguir chegar a mais lugares. Disponível para PC, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch.
Shiny
Desenvolvido pelo estúdio paulistano Garage 227, “Shiny” é um jogo que deixa a violência de lado e coloca o jogador no controle de um robô que precisa resgatar amigos. Para isso, ele precisa atravessas ambientes desafiadores no estilo plataforma 2D. Disponível para PC, Xbox One e PlayStation 4.
Gryphon Knight Epic
Criado pelo estúdio Cyber Rhino Studios, de Florianópolis, “Gryphon Knight Epic” é uma mistura de jogo de tiro com naves (os tradicionais shoot’em ups) com bastante exploração. E, como de costume nesse tipo de jogo, o desafio é bastante alto, e não é qualquer um que vai conseguir chegar ao final. O game está disponível para PC, Xbox One e PlayStation 4.
No Heroes Here
Um jogo de estratégia no estilo tower defense, “No Heroes Here” coloca jogadores disputando partidas em que um precisa invadir e derrubar o castelo do outro. O game conta com diversos personagens diferentes e dezenas de estágios, além de um modo pesadelo que é bem difícil. Disponível para PC, PlayStation 4 e Nintendo Switch.
Fonte: Olhar Digital
“Tudo que merece ser feito, merece ser bem feito”, disse Philip Dormer Stanhope, 4º Conde de Chesterfield (estadista britânico do século XVIII). Traduzindo para um estilo mais direto: fazer as coisas direito deveria ser o único jeito de fazer as coisas. Mas, infelizmente, nem todos vivem por esse princípio.
Gestão de Clientes é um conjunto de práticas destinadas a melhorar a relação com os clientes, compreendê-los e oferecer soluções personalizadas. Mais do que isso, é uma estratégia que uma empresa decide assumir e que coloca o cliente no centro da organização. O foco está nele e em como a empresa pode fazer para atendê-lo da melhor maneira.
Essa é a teoria, mas, na prática, a “síndrome de não fazer direito” assola o mercado. Especificamente, muitas empresas investem em tecnologias como CRM para Vendas ou Marketing Digital, mas não fazem a lição de casa para ter o resultado esperado.
Como a Gestão de Clientes deve funcionar
Saber gerir clientes é um dever de pequenas, médias e grandes organizações, até mesmo das startups. Tudo começa por saber quem é o cliente. Diversas informações são oferecidas por consumidores e muitas vezes não são devidamente coletadas pelas empresas. Poucas delas conseguem coletar e organizar dados básicos como nome, endereço, telefone e e-mail.
Além disso, deveriam saber quais são os produtos ou serviços adquiridos por cliente, seus pontos de contato preferidos com a empresa, dúvidas e reclamações, entre outros. Perceba que todas essas informações são individuais. Não são médias, não são “principais”, ou “típicas”, são exclusivas de cada cliente.
E quando uma empresa se propõe a tratar seus clientes de forma personalizada, a partir do conhecimento do histórico de relacionamento e dos feedbacks recebidos, ela precisa de uma boa preparação. “Tratar clientes diferentes de forma diferente” parece óbvio, mas envolve dois grandes desafios para qualquer empresa:
1º: Clientes diferentes? Como assim?
Isso significa classificar os clientes em grupos definidos pela própria empresa, de forma adequada ao seu negócio e mercado. Para chegar nisso, é preciso ter a informação necessária muito bem organizada e em seguida definir os critérios de classificação.
Qualquer pessoa na empresa deve saber responder, preferencialmente de cabeça, “Quem são nossos dez melhores clientes?”. Melhor ainda, deve saber porque são esses dez. E isso – claro – tem de estar alinhado com a estratégia e as metas da empresa. Não conheço muitas organizações onde isso acontece. E você?
2º: Tratar de forma diferente
Sabendo quem são os melhores clientes, quais são os mais promissores (com maior potencial) e porque queremos conquistar e mantê-los, começa o segundo desafio – tratá-los de forma diferente.
Isso não significa discriminar ou se relacionar bem com os melhores clientes e mal com os demais. Toda empresa tem que estar comprometida com a qualidade de sua oferta e com a ética de seus negócios.
Tratar diferente significa conhecer o valor e as necessidades de cada cliente (ou grupo de clientes) e oferecer produtos, serviços e atendimento personalizados. O desafio é ajustar a oferta e o próprio custo de cada interação ao valor atual e o valor que se espera no futuro de cada cliente ou grupo. Isso não acontece ‘como mágica’ depois de instalar um software de CRM ou um novo pacote de Marketing Digital.
Como se preparar
As “novidades” tecnológicas levaram muitas empresas a implementar pacotes de software sem antes fazer um bom planejamento. E essas companhias se veem diante de uma enxurrada de informações e sem saber o que fazer com elas.
Portanto, é essencial que a empresa já tenha seus processos muito bem definidos e uma base sólida antes de adotar novas tecnologias. É necessário, também, definir como os resultados serão mensurados, quais problemas as ferramentas de tecnologia precisarão resolver na empresa e quais nem dependem desses recursos.
Definir estratégia, redesenhar processos e fazer um roadmap para o futuro, incluindo a tecnologia, não precisa ser um exercício demorado. O importante é fazer uma boa preparação para a Gestão de Clientes e ter ciclos rápidos de implementação. Ao final de uma jornada bem-sucedida, sempre ouvimos dos nossos clientes: “investir nessa preparação foi a melhor coisa que a gente fez!”
*Por Fernando Pierry — sócio fundador da PRG BRASIL.
Fonte: administradores.com
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