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08 ago
5 novidades iCEV do semestre 2018.2

iCEV

1 – Sob nova direção

O professor Thiago Rodrigo é empreendedor com experiência de dar inveja: são 10 anos de sala de aula e mais de 5 mil alunos e uma história pessoal de muita determinação. Agora ele assume a coordenação do curso de Administração de Empresas no iCEV. Chegou a fazer 3 graduações ao mesmo tempo até o coração bater mais forte para o mundo dos negócios. Thiago é mestre em Administração pela Universidade de Fortaleza e tem pesquisa na área de Empreendedorismo, Educação e Gestão. Vem seguir ele!

 

2 – Quer passar em concurso? Pergunte-me como 

A disciplina  Teoria Geral do Processo no Direito chega com tudo no segundo período do curso de Direito! E quem comanda é nada menos que o professor e juiz Nazareno Reis, que, além de talento para docência tem um currículo impressionante de aprovações em concursos: antes de ser juiz, foi aprovado nos certames para procurador do INSS, analista da Justiça Federal e analista do Ministério Público. Detalhe: sempre em primeiro lugar. Quer saber mais? Clica aqui.

 

3 – Se não for pra ser pioneiro eu nem vou

O professor Leonardo Ribeiro Gonçalves acabou de voltar do mestrado em Direito da Regulação na FGV do Rio e está super antenado com as novas vertentes de estudo sobre Análise Econômica do Direito. Os alunos do iCEV são estimulados, desde cedo, a compreender e analisar o Direito sob a perspectiva econômica, alinhado com as novas necessidades de mercado. Somos a única instituição do Piauí a oferecer essa disciplina na graduação. Vanguarda, que chama, né?

 

4 – TQR 

Chegou a vez do queridão de todos entrar em ação! Gorthon Moritz vai relacionar assuntos pertinentes à Contabilidade aplicada à Administração, orientando desde cedo os estudantes a extrair informações das demonstrações contábeis para auxiliar nas tomadas de decisão. A disciplina é Fundamentos da Contabilidade na Administração. Bagagem de sala de aula o Gorthon tem de sobra, agora se você quiser saber o lado B desse professorzão, a gente dá uma mãozinha aqui.

 

5 – Escrever um livro, plantar uma árvore, criar uma startup

A partir deste semestre o encontro com a tecnologia e inovação tem data marcada com os alunos da Escola de Negócios e Gestão: todo sábado é dia de testar novas ideias no Laboratório de Práticas Empreendedoras – o hub iCEV  é uma incubadora de startups, onde jovens empreendedores e desenvolvedores trocam experiências e conhecimentos sob a supervisão dos mestres Victor Hugo e Thiago Rodrigo. Você tem alguma dúvida de que grandes negócios sairão daqui?

 

 

02 ago
Confira os conteúdos mais acessados no nosso site em julho

iCEV

Toda semana tem conteúdo novo nos blogs de Direito, Negócios e Tecnologia

Você já conhece os blogs do iCEV? Toda semana tem conteúdo novo nos blogs de Direito, Negócios e Tecnologia – são artigos, notícias e conteúdos escolhidos ou elaborados especialmente para você, leitor. Além disso, nosso site tem a seção Notícias do iCEV, onde você pode ficar bem informado sobre tudo o que acontece na nossa instituição.

A nossa curadoria separou os melhores conteúdos publicados no mês de julho – aqueles que foram mais acessados ou comentados nas redes – para você que, por alguma razão, tenha perdido. Confira a nossa lista e siga o seu blog preferido para não ficar de fora.

Melhores do mês

1 – “Vai advogar ou fazer concurso?” Nem um, nem outro!

2 – #tbt iCEV: Relembre os momentos que marcaram o primeiro semestre!

3 – Falar bem não é fácil – mas tem como aprender

4 – 3 mitos sobre a poupança: a queridinha dos brasileiros pode ser uma armadilha?

5 – A mistificação do Direito

30 jul
8 motivos para aprender a programar em Python

Escola de tecnologia aplicada

Um dos requisitos para trabalhar no setor de desenvolvimento de empresas inovadoras como o Google é saber programar em Python. Isso não acontece por acaso, já que essa linguagem está cada vez mais presente em organizações que se destacam na economia digital, como as diversas startups de sucesso.

Dentre os principais motivos para isso, estão a busca por mais agilidade, produtividade e qualidade das entregas. O desenvolvimento em Python possui essas características, já que a linguagem é simples, intuitiva e oferece uma programação orientada a objetos, com bibliotecas e módulos reutilizáveis, além de uma comunidade forte para o compartilhamento de conhecimentos e suporte.

Neste post, vamos conhecer um pouco mais sobre essa tendência, assim como os motivos que justificam o investimento no aprendizado dessa linguagem.

A era digital e o grande volume de dados

Uma das principais necessidades do meio empresarial é a capacidade de lidar com a quantidade e variedade de informações geradas ao longo dos processos de negócio.

Nesse cenário, não há como deixar de fora a tecnologia. Como resposta às demandas geradas pelas exigências do mercado, a ciência de dados (data science) surge como solução quando o assunto é a coleta, a comparação, o refinamento e a exposição de dados — bem como a análise preditiva.

Em um contexto em que zettabytes são produzidos e coletados por diversas fontes, é inquestionável a necessidade de adotar métodos que facilitem o aproveitamento desse insumo em prol dos objetivos organizacionais. É nesse ponto que Python surge como uma solução para que as empresas transformem informações em valor agregado para o negócio, de forma simples e prática.

Na prática, quando uma companhia opta por investir em soluções desenvolvidas em Python, ela está seguindo a via mais rápida — e menos árdua — para desfrutar dos benefícios de grandes volumes de dados, entregando ao cliente o retorno mais adequado para as suas demandas.

As vantagens de Python

O mercado já identificou as vantagens de adotar Python nos projetos e, por isso, é natural que profissionais especializados estejam em alta e sejam avidamente disputados pelas empresas. Só isso já é motivo suficiente para um profissional de TI se interessar pelo aprendizado de Python. Ainda assim, é válido destacar outros benefícios que esse conhecimento pode proporcionar ao seu currículo. Acompanhe:

1. Facilidade de aprendizado

Talvez a vantagem mais evidente de programar em Python seja a forma intuitiva e fácil com que o desenvolvedor consegue aprender a linguagem. Como é bastante simples, algumas noções de pseudocódigo já são suficientes para proporcionar uma curva de aprendizagem extremamente rápida.

Diferentemente de outras linguagens — como Java —, Python oferece a possibilidade de aplicar a lógica de programação diretamente ao código, sem a necessidade de dominar conceitos abstratos, como classe e compilador.

Essa facilidade, a propósito, é um dos motivos que têm levado as principais universidades norte-americanas a investir no ensino da programação com Python.

CURSO DE FUNDAMENTOS DA PROGRAMAÇÃO COM PYTHON

2. Simplicidade

Python é uma linguagem que requer menos código para concluir tarefas básicas quando comparada a outros padrões de programação, podendo ser de 3 a 5 vezes menor do que Java — e de 5 a 10 vezes mais reduzida em relação ao código em C++. Assim, quanto menos se escreve, menores são as chances de erros, especialmente por parte de iniciantes.

Pelo fato de ser mais focada na lógica, Python acaba sendo mais natural, o que a torna mais alinhada com o modelo mental humano. Isso permite a obtenção de resultados complexos com o emprego de códigos simples.

3. Sintaxe intuitiva

A sintaxe das linguagens de programação costuma ser um emaranhado de regras que, na maior parte dos casos, induzem o programador a erros. Mas isso não acontece com Python.

Um exemplo clássico sobre essa maneira intuitiva de formatar expressões é que um comando termina exatamente quando a linha acaba. Ou seja, as exigências e regras específicas de sintaxe são mínimas e, assim, a produtividade é maximizada.

4. Documentação farta

Além da documentação oficial e dos registros feitos pelos próprios programadores durante o desenvolvimento e testes, há uma grande variedade de publicações sobre Python — como materiais didáticos e outros conteúdos digitais livres, de acesso gratuito.

Outro benefício é a tradução voluntária de membros da comunidade, facilitando a compreensão dos conteúdos em diversos idiomas e democratizando o acesso à linguagem.

5. Bibliotecas abertas

Python possui diversos módulos, em boa parte livres e gratuitos. Dessa forma, aprendizes podem ter uma experiência de imersão em determinada área de aplicação, como criação de jogos, machine learning e interação com a web.

Por ser uma linguagem de script de código aberto, há uma base de conhecimento ampla consolidada por programadores, que produzem tutoriais e registram suas experiências em um ambiente colaborativo — o que potencializa o aprendizado.

6. Reutilização de módulos

A modularização e a capacidade de empacotamento são outras duas vantagens da linguagem. Com isso, estruturas completas podem ser desmontadas e divididas em componentes para reutilização em outros programas. Com a adoção de frameworks — e o aproveitamento de criações anteriores e de funcionalidades já testadas —, há economia de tempo e simplificação do trabalho do desenvolvedor.

7. Multiplataforma

Por ser uma linguagem interpretada — e não compilada para uma linguagem de máquina —, Python roda em diferentes plataformas. Isso significa que basta ter um interpretador para que a execução seja produtiva em qualquer sistema ou processador. Além disso, a linguagem é multiparadigma, ou seja, passível de desenvolvimento para qualquer tipo de ambiente e interface, como web, móvel ou desktop.

8. Programar em Python abre portas no mercado de trabalho

Um levantamento recente mostra Python em primeiro lugar entre as linguagens mais adotadas — à frente das consolidadas Java e C++. Esse crescimento se deve à demanda por soluções de big data, que ainda é o carro-chefe da data science e data engineer. Esses dados também demonstram que simplicidade não é sinônimo de limitação: Python é um instrumento poderoso de desenvolvimento de aplicações, aliando intuitividade e eficiência.

Não à toa, a linguagem se destacou no Vale do Silício, tendo originado nada menos que a Google. Com isso, Python trouxe para o mercado a essência do Vale: rapidez, facilidade, correção simplificada de erros, prototipagem e entrega contínua. Se programar em Python está entre as profissões do futuro, o presente já mostra como é grande a demanda por profissionais especializados e sinaliza que agora é a hora para se capacitar e começar a usufruir dos benefícios dessa linguagem.

Conheça o curso de Python do iCEV! Vagas abertas!

Fonte: Profissionais TI

 

26 jul
73 laboratórios de inovação corporativa que valem a pena conhecer

Escola de negócios e gestão

A palavra inovação é figurinha carimbada quando o assunto é empreendedorismoe negócios. O segredo das empresas que se destacam, porém, está em sair do discurso e inovar na prática.

Foi com essa missão que surgiram os laboratórios de inovação. Os espaços se propõem a abrigar e estimular brainstormings e experimentações e integram a infraestrutura de empresas das mais diversas áreas — desde a tecnologia até a hospedagem.

Na lista abaixo, organizada pelo CBInsights e composta por nomes como Google, IBM, Deutsche Bank, Volkswagen e Coca-cola, estão 73 dos laboratórios mais relevantes. Além da infraestrutura, alguns oferecem conteúdos online e até mesmo divulgam vagas e programas de estágio.

Confira:

Tecnologia

  1. HP Inc.: HP Labs
  2. Google: X
  3. Xerox: Centro de Pesquisas da Xerox em Palo Alto (PARC)
  4. Microsoft: Microsoft Research Lab
  5. Google: The Garage
  6. TCS: TCS Innovation Labs
  7. Oracle: Oracle Labs
  8. IBM: IBM Research
  9. Avaya: Avaya Labs Research
  10. Autodesk: Autodesk Labs
  11. Phillips: Phillips Design
  12. Amazon: Lab 126
  13. Cisco: Cisco Hyper Innovation Living Labs (CHILL)
  14. Symantec: Symantec Research Labs (SRL)
  15. SAP: SAP Co-Innovation Lab (COIL)
  16. Accenture: Accenture Innovation Centers

Telecomunicações

  1. AT&T: AT&T Labs Advanced Technologies
  2. Verizon: Verizon Innovation Centers
  3. Nokia: Nokia Bell Labs
  4. Vodafone: Vodafone Innovation Park Labs
  5. T-Mobile: Deutsche Telekom Silicon Valley Innovation Center
  6. AT&T: AT&T Foundry
  7. Huawei: Wireless X Labs

Finanças

  1. Visa: One Market Center
  2. DBS Bank: DBS Asia X (DAX)
  3. Fidelity: Fidelity Center for Applied Technology (FCAT)
  4. Wells Fargo: Wells Fargo Labs
  5. JP Morgan Chase: FinLab
  6. Citi: Citi Innovation Labs
  7. Capital One: Capital One Labs
  8. Deutsche Bank: Deutsche Bank Labs
  9. FIS: FIS Innovation Lab

Varejo e bens de consumo

  1. Coca-Cola: Development and Innovation Lab
  2. Ikea: SPACE10
  3. Staples: Staples Labs: Velocity, Innovstapation, Development
  4. O Home Inot: O Home Depot Innovation Center
  5. CVS: Digital Innovation Lab
  6. Lululemon: Lululemon Lab
  7. Neiman Marcus: Neiman Marcus Innovation Lab (iLab)
  8. Walmart: Walmart Labs
  9. Sephora: Sephora Innovation Lab
  10. Kohl’s: Kohl’s Digital CenterKohl’s Innovation Center
  11. Target: Target Technology Innovation Center
  12. Lowe’s: Lowe’s Innovation Lab
  13. Sears: iR Labs
  14. Tesco: Tesco Labs
  15. DuPont: DuPont Innovation Centers
  16. Nike: Innovation Kitchen
  17. Unilever: Unilever Foundry

Auto/Aeroespacial

  1. Lockheed Martin: Skunk Works
  2. Volkswagen: Volkswagen Automotive Innovation Lab (VAIL)
  3. Panasonic: Panasonic Automotive Innovation Center
  4. Ford: Ford Research & Innovation Centre

Saúde

  1. McKesson e o Laboratório de Inovação da Clínica Mayo Nome: Centro de Inovação
  2. Cardinal Health: Fusível
  3. Johnson & Johnson: Centros de Inovação da Johnson & Johnson

Mídia

  1. IPG: IPG Media Lab
  2. The New York Times: The New York Times Research & Development
  3. Comcast:Comcast Labs

Consultoria e Assessoria

  1. Deloitte: Deloitte Analytics
  2. McKinsey: Digital Labs
  3. Boston Consulting Group: BCG Innovation Center for Operations

Seguros

  1. America’s Health Insurance Plans (AHIP): The Innovation Lab
  2. Anthem: Anthem Innovation Studio
  3. MetLife: LumenLab

Energia e Indústria

  1. Southern Company: Southern Company Energy Innovation Center
  2. Georgia Pacific: GP Innovation Institute
  3. Thyssenkrupp: thyssenkrupp Elevator Research
  4. Emerson: The Helix Innovation Center
  5. Caterpillar:CAT Data Innovation Lab

Viagem e Hospedagem

  1. Marriott: Marriott Pop-Up Innovation Lab
  2. Delta: The Hangar
  3. AccorHotels: Disruption & Growth

 

Fonte: Época Negócios

25 jul
3 dicas para um aprendizado mais rápido e efetivo

iCEV

Qual a melhor forma de aprender coisas novas? Essa pergunta, sempre atual, ganha novo significado em tempos de imediatismo e exigências profissionais cada vez maiores: “qual a forma mais rápida de aprender algo?” talvez seja a questão que muitos querem ver respondida.

Para fugir de um processo de aprendizado tedioso e que tome mais tempo que o necessário, David Hoffeld, CEO da empresa de treinamento, coaching e consultoria em vendas Hoffeld Group e autor do livro The Science of Selling (A ciência das vendas, em tradução livre), listou, em artigo na Fast Company, as três principais dicas para quem quer ganhar novos conhecimentos de forma rápida e efetiva.

Aprender em doses pequenas

Para Hoffeld, a primeira lição é que a chance de fixarmos algo em nossa mente é maior se estudarmos o assunto diversas vezes por curtos períodos, em vez de tentar aprender de uma vez só, dedicando horas seguidas para isso. É o chamado “efeito de espaçamento”, a tese de que o desenvolvimento de habilidades é mais eficiente quando a revisitamos o tema de tempos em tempos.

Isso não implica me um processo de aprendizado mais demorado. “Como o efeito de espaçamento estimula a retenção de informações, estender o processo de aprendizado em um certo período de tempo reduz a chance de que você tenha que relembrar o que aprendeu, ou mesmo recomeçar do zero um mês ou um ano depois”, explica. Ou seja, a principal arma do aprendizado de longo prazo é combater o esquecimento.

O segredo do cérebro

A maioria das pessoas, quando quer aprender algo, foca em compreender o tema. Mas para Hoffeld, tão importante quanto a compreensão é a repetição do esforço. Isso é necessário para acostumar partes extremamente importantes do nosso cérebro: os núcleos da base, que desempenham papel fundamental no desenvolvimento das funções motoras.

Esses núcleos aprendem devagar e precisam de constantes estímulos. Por isso, é possível saber como algo funciona em teoria, mas dominar completamente a prática é muito mais difícil.

“Quando se ensina uma criança a andar de bicicleta, você pode explicar como pedalar em poucos minutos. Mas, ainda que ela entenda como funciona a bicicleta, as primeiras tentativas provavelmente não terão sucesso. Isso porque, assim como outras habilidades, andar de bicicleta requer treinar os núcleos da base do cérebro, o que demanda repetição”, cita Hoffeld.

Dez minutos de atenção

Um dos maiores obstáculos ao aprendizado efetivo, diz o empreendedor, são as distrações. Manter atenção máxima ao que estamos aprendendo é chave para absorver a totalidade do assunto, e, para Hoffeld, é uma ilusão achar quer conseguimos fazer isso por longos períodos de estudo. A solução, diz, é o que neurocientistas chamam de “microaprendizado”: quebrar as sessões em períodos bem curtos, mas com foco total naquilo.

“Pesquisas indicam que a habilidade do cérebro de prestar atenção normalmente varia de perto de zero até cerca de dez minutos. Então foque em desenvolver conhecimentos a partir de pequenas e numerosas sessões. Isso vai te ajudar a dar atenção máxima à tarefa e obter o maior resultado no menor tempo possível”, sugere.

Além de ser mais efetivo, o método reforça o já citado efeito de espaçamento, “esticando” o aprendizado em múltiplos períodos de estudo, e também o estímulo repetitivo aos núcleos da base do cérebro. “Sessões rápidas e focadas de repetição podem parecer ineficientes quando você as planeja em seu calendário. Mas do ponto de vista do seu cérebro, é a rota mais rápida para a maestria em qualquer assunto”, garante David Hoffeld.

Fonte: Época Negócios

24 jul
As 4 maneiras mais produtivas para aproveitar o tempo de folga

iCEV

Para fugir do estresse cotidiano não é necessário que o destino final seja uma ilha remota. Na verdade, segundo  Elizabeth Grace Saunders, coach de gerenciamento do tempo escreve para a Harvard Business Review, muitas pessoas ficam exaustas só de pensar no planejamento – e do investimento – que uma grande viagem requer.

A especialista defende tirar “mini-férias”, reservando algumas horas ou até dois dias livres nos finais de semana para fugir da rotina sem adicionar mais tarefas ao dia a dia corrido.

Testando em sua rotina, ela disse que a prática traz mais felicidade e leveza. Para quem se sente exausto, parar por apenas algumas horas para se desligar com certa regularidade pode ter benefícios à saúde no longo prazo.

Confira com as quatro formas mais produtivas para aproveitar o tempo de descanso:

Dois dias

Viagens de final de semana e para lugares próximos são uma opção econômica e sem as preocupações a mais do planejamento necessário para um longo período fora.

Não é preciso escolher o local com cuidado ou fazer um roteiro detalhado, apenas uma jornada de algumas horas para um destino diferente pode refrescar a mente e recarregar a energia.

Um dia

Todo mundo tem aquela lista de tarefas que nunca se resolvem. E resolver até o menor dos problemas pode trazer grande alívio para seu cotidiano. Quem não gosta da sensação de missão cumprida?

É importante que as tarefas não tenham relação com o trabalho, mas com a vida pessoal. É um tempo para cuidar de si mesmo: marcar manicure, cabeleireiro, organizar a casa ou escolher móveis novos. Tudo pode ser feito sem pressa e vai significar uma pendência menos no caminho.

Algumas horas

Quando foi a última vez que você viu aquele amigo querido? Ou que saiu com seu parceiro sem as crianças? Com o tempo, fica difícil equilibrar o tempo dedicado à família, aos amigos e ao trabalho. Pensar ativamente no tempo de folga como uma oportunidade para socializar ajuda a encontrar um equilíbrio.

Enquanto trabalha

Pode parecer estranho, afinal você ainda estará trabalhando. No entanto, quem tem a opção de trabalho remoto pode se beneficiar com a mudança de ambiente. O escritório pode ser estressante por si só, com colegas fazendo barulhos, reuniões de última hora e o local fechado.

Além de ganhar o tempo gasto no transporte para o trabalho, encontrar um lugar calmo e ao sol para trabalhar é relaxante.

Fonte: Exame

23 jul
Novos caminhos para conexões: construindo marcas emocionais

Escola de negócios e gestão

Em 2010, os aplicativos de mensagens eram uma novidade. O WhatsApp estava apenas começando e outros aplicativos de mensagens fora da opção nativa do seu telefone eram aplicativos pagos e com funcionalidade limitada.

A grande promessa desses aplicativos era reduzir o custo de envio de mensagens SMS para seus contatos, porque eles eram uma fortuna e aumentariam sua conta telefônica. Em 2018, essa não é mais a razão pela qual os consumidores gastam a maior parte do tempo em aplicativos de mensagens. Os aplicativos agora fornecem uma série de utilidades, tanto que o consumidor médio envia 200 mensagens diretas por dia, mas posta apenas uma ou duas vezes em suas plataformas de mídia social.

Com essa mudança na conectividade, a pergunta é simples: como sua marca está conectada ao seu público-alvo?

As plataformas de mensagens estão acontecendo, mas as empresas e as marcas não estão aproveitando esses espaços. O WhatsApp tem 1,5 bilhão de usuários mensais e mais de 55 bilhões de mensagens são enviadas por dia. O envio de mensagens é a atividade mais importante e demorada em dispositivos móveis, e as marcas vão perder se não fizerem algo para se conectar com os consumidores em seu habitat natural.

O WeChat, aplicativo de mensagens multifuncionais mais popular da China, tem mais de 1 bilhão de usuários ativos mensais; 65% desses usuários nasceram nos anos 80 e 90, 83% deles compram produtos on-line e o usuário médio verifica o aplicativo pelo menos 10 vezes por dia.

Embora o Facebook tenha comprado o WhatsApp, o Facebook Messenger ainda é o aplicativo nativo de mensagens do Facebook, com 1,3 bilhão de usuários ativos em 200 países.

Todos esses aplicativos são gratuitos e permitem que os usuários enviem mensagens de texto, conversem por vídeo, conversem por voz, enviem fotos, vídeos e anotações de voz. Os consumidores gastam tempo criando conexões com os amigos enquanto estão conectados a esses aplicativos, então por que sua empresa não quer tentar construir essa conexão emocional com os consumidores?

Os consumidores de hoje são pessoas digitalmente nativas, vivem uma vida digital, com conhecimentos sociais e querem ser amigas das marcas, assim como as marcas querem ser amigas delas. Se você não estiver disponível para atender às necessidades delas quando e onde estiver, está perdendo uma grande oportunidade de se mostrar confiável e construir as conexões profundas que as marcas sempre esperam.

O mundo mudou do desktop para o celular nos últimos 10 anos e, durante esse período, a hiperconectividade tornou-se parte inegociável de nossas vidas.

Consumidores não confiam em marcas, confiam em pessoas. Eles não querem fazer uma compra sem a recomendação de um amigo ou de uma outra pessoa na internet, então, por que não humanizar sua marca e começar a construir essa confiança entre marca e consumidor?

As estratégias tradicionais de marketing estão em constante evolução, mas podem fazer com que as marcas percam o contato e até afastem o consumidor. É por isso que, recentemente, as marcas estão acelerando para outra “transformação digital”. Elas querem provar que ainda são relevantes e têm a capacidade de prosperar em um cenário digital em constante mudança. Mas como se pode esperar que uma marca mude autenticamente, quando as organizações ainda estão olhando para o digital como uma função, não como uma maneira de trabalhar?

Há uma lacuna clara entre o modo atual de conexão e como os consumidores vivem suas vidas. É por isso que, ainda mais eficaz do que uma transformação digital, é colocar o consumidor no centro de suas estratégias e planos. As marcas precisam atender às necessidades dos consumidores, não forçá-los a reajustar seus hábitos.

Fonte: Fábio Tambose / Meio&Mensagem 

 

20 jul
Legislação sobre notícias falsas divide opiniões no Congresso

Escola de direito aplicado

A preocupação com as chamadas notícias falsas também mobilizou parlamentares dos mais variados partidos. Tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, foram apresentadas iniciativas buscando alterar legislações como o Código Penal e o Marco Civil da Internet para instituir formas de coibir a disseminação de conteúdos falsos e punir responsáveis, dos que elaboram aos que compartilham. Mas as propostas estão longe de serem consensuais dentro do Parlamento.

Boa parte dos projetos apresentados propõe regras de dois tipos: ou criminalizam os usuários que produzem ou difundem as chamadas notícias falsas ou impõem às plataformas digitais (como Facebook, Google e Instagram) a obrigação de fiscalizar o conteúdo que circula em seu interior, sujeitando essas empresas a multas caso não removam mensagens falsas ou consideradas prejudiciais. Em regra, alteram leis como o Código Penal, o Código Eleitoral e o Marco Civil da Internet.

Há polêmicas em relação às duas soluções. No caso da criminalização de produtores e distribuidores, os defensores apontam a medida como eficiente para coibir a prática, com sanções proporcionais, uma vez que a difusão desses conteúdos tem potencial de arruinar reputação de pessoas, marcas e instituições, bem como de influenciar eleições.

Já os críticos pontuam que não há necessidade de tipificar a prática, pois a legislação brasileira já prevê os crimes contra a honra – calúnia, injúria e difamação. Além disso, consideram a prisão, por exemplo, uma penalidade desproporcional em um cenário em que a capacidade de checagem dos usuários é reduzida.

Já a proposta de responsabilizar as plataformas, punindo Facebook e Google caso não removam notícias falsas, é defendida pelos autores como a forma mais eficaz diante da lentidão da Justiça para determinar a exclusão de um conteúdo e da rapidez da disseminação dessas mensagens. Os favoráveis a essa proposta se inspiram em legislação aprovada na Alemanha, com regras neste sentido.

Os segmentos contrários alertam para dois problemas nessa medida. O primeiro seria a incapacidade de as plataformas definirem o que é verdade e o que não é ou julgar as diferentes formas de desinformação. O segundo seria o estímulo a uma cultura de censura, já que as plataformas podem, com receio das multas, passar a derrubar qualquer conteúdo que possa ser levemente apontado como notícia falsa.

Câmara

Mais de 10 projetos de lei sobre o tema tramitam na Câmara. O PL 8.592 de 2017, do deputado Jorge Corte Real (PTB-PE), inclui no Código Penal a prática de “divulgar ou compartilhar, por qualquer meio de comunicação social capaz de atingir um número indeterminado de pessoas, informação falsa ou prejudicialmente incompleta, sabendo ou devendo saber que o são”. O texto prevê penas menores, de um a dois anos de prisão.

O PL 7.604 de 2017, do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), prevê a responsabilização de provedores de conteúdo nas redes sociais em casos de divulgação de informações falsas, ilegais ou prejudicialmente incompletas. A multa nesses casos seria de R$ 50 milhões no caso de a plataforma não retirar o conteúdo em até 24 horas.

Na opinião de Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), a necessidade de regulação é justificada pelo alcance deste tipo de conteúdo atualmente, a despeito do fenômeno das mentiras e desinformação ser uma marca história da política. “É um momento em que o Brasil e toda a humanidade estão preocupados com os efeitos negativos que recaem sobre a sociedade, empresas, pessoas e poderes. No processo eleitoral não é diferente”, comenta.

Já o deputado Celso Pansera (PT-RJ), relator de alguns projetos sobre o tema, considera que a legislação atual, em especial o Marco Civil da Internet e o Código Civil (que prevê os crimes de calúnia, injúria e difamação), já têm instrumentos suficientes para punir os autores de fake news. Ele cita a provável aprovação da Lei de Proteção de Dados Pessoais, que já está na pauta do Senado, como outra legislação importante. Além disso, acrescenta o parlamentar, a Justiça Eleitoral vem adotando medidas, e se multiplicam os projetos de checagem de dados e informações – patrocinados inclusive pelos veículos de imprensa. “Há uma mobilização para enfrentar essas eleições com instrumentos que já temos disponíveis”, disse à Agência Brasil.

Contudo, a regulação do tema tem um aliado de peso. Em audiência sobre o tema realizada na Câmara dos Deputados no dia 19 de junho , chamada de comissão geral, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), posicionou-se entre os que defendem a necessidade de estabelecer regras sobre o assunto. “Se as pessoas estão sendo manipuladas por notícias falsas, precisamos encarar este fenômeno e regulá-lo”, pontuou. Em seu texto, Maia convocou os presentes a debater uma “legislação de consenso” sobre as notícias falsas e o discurso de ódio na internet.

Senado

No Senado, Ciro Nogueira (PP-PI) também apresentou um PL alterando o Código Penal tornando crime “divulgar notícia que sabe ser falsa e que possa distorcer, alterar ou corromper a verdade sobre informações relacionadas à saúde, à segurança pública, à economia nacional, ao processo eleitoral ou que afetem interesse público relevante”, com pena de um a três anos no caso de uso da internet.

Para além da proposição, na Casa, o principal palco de discussões sobre o tema vem sendo o Conselho de Comunicação Social (CCS), órgão criado pela Constituição para auxiliar o Congresso nas matérias na área. No início de junho, o CCS aprovou relatório sobre as matérias em discussão no Parlamento.

O parecer apresentado pelo relator, Miguel Matos, integrante do conselho e editor do Portal Migalhas, concluiu que “as referidas matérias não conseguem abarcar a complexidade do fenômeno das notícias fraudulentas” e sugeriu a continuidade das discussões dentro do Legislativo sobre a temática.

Riscos

A Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom) divulgou documento em que alerta para o risco de medidas de combate às fake news provocarem violações à liberdade de expressão e ao direito à informação por criminalizar a difusão de informações e fomentar uma cultura de remoção de conteúdos pelas plataformas . “A nossa democracia precisa, sim, se debruçar sobre este fenômeno sem, entretanto, incorrer em medidas que cerceiem a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários da internet no Brasil”, opina.

Em vez das propostas de legislação, a frente defende combater as notícias falsas com mais informação, fomentando a diversidade na internet; reconhecendo a legislação brasileira e fortalecendo-a com a aprovação da Lei de Proteção de Dados; garantindo neutralidade e transparência nas plataformas e promovendo programas de educação para a mídia e as tecnologias digitais.

Calendário apertado

A falta de consenso é um dos obstáculos à aprovação de uma legislação ainda a tempo das eleições deste ano. Nenhum dos muitos projetos de lei está na pauta do plenário nas duas Casas. Em razão do pleito de outubro, o Congresso deve ter um calendário apertado com uma disputada pauta de votações. Embora a aprovação de uma legislação tenha no presidente da Câmara um aliado, na avaliação do deputado Celso Pansera dificilmente proposições sobre o assunto devem ser votadas a tempo da disputa eleitoral.

Fonte: Agência Brasil

19 jul
Inteligência artificial: 4 mitos em que podemos parar de acreditar

Escola de tecnologia aplicada

É bem provável que você tenha ouvido falar em inteligência artificial (IA) dentro de um contexto negativo, com máquinas dominando o mundo ou tirando os empregos de todos os humanos. No entanto, os principais estudos feitos nessa área são bem mais otimistas do que os roteiristas de ficção científica fazem parecer.

Existem tantos mitos envolvendo a evolução da IA que separamos os principais para esclarecer o que é verdade e o que não é. É claro que piadas com a Skynet ou a Matrix não vão acabar por causa disso, mas é sempre melhor rir quando você sabe qual a realidade por trás da brincadeira.

1-Todos os empregos vão ser perdidos para robôs?

A robótica e a inteligência artificial envolvidas nesse mercado estão avançando muito rapidamente, mas isso não é motivo para pânico. Nós estamos vivendo uma nova revolução industrial e, assim como aconteceu nas anteriores, isso significa que estamos perto de passar por um processo de adaptação de profissões e tarefas.

A inteligência artificial bem aplicada aumenta os poderes dos humanos, não os substitui. Muitos pesquisadores acreditam também que uma automação inteligente pode permitir que os humanos dediquem mais tempo à procura de saídas criativas para problemas habituais, tendo menos repetição em seus postos de trabalho.

Vale dizer também que — ao contrário do que se pensa — até mesmo ocupações que exigem menos instrução podem se beneficiar das mudanças.

2-Computadores vão ser melhores que humanos em tudo?

Também é outro mito que vem sendo disseminado ao longo dos últimos anos. Computadores certamente podem fazer contas mais rapidamente e também conseguem guardar mais informações do que nós, mas isso não se reflete — nem refletirá — em todas as esferas.

As aplicações de IA que são focadas em um trabalho único (como jogar xadrez, por exemplo) podem se sobressair em relação aos humanos, mas não conseguem ter saídas criativas em outras tarefas. Já as mais generalizadas são capazes de resolver vários problemas, mas sem a mesma especialização.

Unir esses dois caminhos em uma única IA pode até ser viável no futuro, mas ainda é praticamente impossível imaginar que o machine learning nos supere em todos os pontos. Até porque a IA é programada a partir de dados inseridos pelos próprios humanos, e agregar todo o conhecimento do mundo em uma única máquina é algo realmente inalcançável.

3-Skynet vai se tornar real?

Essa é uma piada que todo mundo gosta de fazer: alguns até temem que isso se torne realidade, mas a grande verdade é que estamos seguros. É claro que robôs e drones autônomos poderão ser usados em conflitos e decidir quem poupar ou não, porém isso tudo depende de algoritmos programados por seres humanos.

Ou seja: as máquinas não fazem nada sem que isso tenha sido permitido a elas por meio de códigos. Mesmo o machine learning passa por isso. Robôs e computadores podem aprender novas tarefas por instrução ou até mesmo por tentativa e erro, mas as permissões são dadas exatamente pela espécie que domina este planeta: nós humanos, no caso.

4-Somente engenheiros de software trabalham com IA?

Finalizamos com mais este mito! A verdade é que muitos outros mercados já vêm se adaptando à inteligência artificial e aos benefícios proporcionados por ela. Os chatbots são um ótimo exemplo disso. Programados com perguntas frequentes e informações relevantes, eles podem facilitar centrais de atendimento de qualquer empresa — com filtros que levam somente casos mais complexos ao atendimento humano, o que ainda acelera o processo para o consumidor.

Praticamente qualquer pesquisador pode recorrer à IA para simular resultados e acelerar relatórios. Novos medicamentos podem ser testados com chips e máquinas, deixando os animais livres. Executivos de grandes empresas também podem usar os grandes dados e a inteligência artificial para imaginar cenários e prever pequenas crises ou aumentar ganhos. Em resumo: a IA pode realmente fazer parte de qualquer companhia do futuro.

Fonte: Tecmundo

18 jul
O professor de Harvard que ensina a ser feliz

iCEV

Os cursos mais populares da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, não ensinam medicina nem direito, mas felicidade. No ano passado, mais de 1 000 alunos se inscreveram para assistir às aulas do professor Tal Ben-Shahar, que usa um ramo da psicologia para ajudar os estudantes de graduação na busca da realização pessoal.

Na primeira vez que ministrou o curso, há dez anos, oito pessoas se inscreveram. A fama cresceu e, embora os alunos façam trabalhos, não recebem notas, mas algo mais pessoal. “Eles falam que a aula muda a vida deles”, diz Tal. Nesta entrevista, ele mostra como encontrar satisfação profissional e pessoal.

 Aulas que têm como enfoque otimismo e felicidade não são algo comum em uma universidade tradicional como Harvard. Por que criou o curso?

Tal Ben-Shahar – Comecei a estudar psicologia positiva e a ciência da felicidade porque me sentia infeliz. No meu segundo ano de estudante em Harvard, quando cursava ciência da computação, eu era bem-sucedido, pois tinha boas notas e tempo para atividades que me davam prazer, como jogar squash. Mesmo assim era infeliz.

Para entender por que, mudei de área e fui cursar filosofia e psicologia. Meu objetivo era responder a duas perguntas: por que estou triste e como posso ficar feliz? Estudar isso me ajudou, e decidi compartilhar o que aprendi.

 Uma pesquisa de doutorado feita no Brasil revela visões diferentes do que é ser bem-sucedido, que vão além de dinheiro e poder. As pessoas buscam algo mais profundo?

Tal Ben-Shahar – Sucesso não traz, necessariamente, felicidade. Ter dinheiro ou ser famoso só nos faz ter faíscas de alegria. A definição de sucesso para as gerações mais novas mudou. Não é que as pessoas não busquem dinheiro e poder, mas há outros incentivos.

No passado, sucesso era definido de maneira restrita, e as pessoas ficavam numa empresa até a aposentadoria. Agora, há uma ânsia por ascender no trabalho, ter equilíbrio na vida pessoal e encontrar um propósito.

Qual a principal lição sobre a felicidade o senhor aprendeu? 

O que realmente interfere na felicidade é o tempo que passamos com pessoas que são importantes para nós, como amigos e familiares — mas só se você estiver por inteiro: não adianta ficar no celular quando se encontrar com quem você ama. Hoje, muita gente prioriza o trabalho em vez dos relacionamentos, e isso aumenta a infelicidade.

 Descobrir para onde queremos ir seria a grande questão?

Muita gente não sabe o que pretende da vida simplesmente porque nunca pensou sobre o assunto. As pessoas vivem no piloto automático. Ouvem de alguém que deveriam ser advogado ou médico, e acreditam em vez de se perguntar do que gostam. Essa é a questão fundamental.

 Como aplicar as diretrizes da psicologia positiva no dia a dia do trabalho?

Uma maneira é pensar nos progressos diários que um profissional alcança no fim de cada dia. Segundo uma pesquisa de Teresa Amabile, professora de administração da Harvard Business School, quem faz isso tem índices mais altos de satisfação e é mais produtivo.

Deve-se também valorizar os próprios pontos fortes e, no caso dos chefes, os pontos fortes das pessoas da equipe, o que aumenta a eficiência dos times. Isso não significa deixar de lado as fraquezas, que devem ser gerenciadas. Apenas que a maior parte da energia precisa ser gasta fortalecendo os pontos fortes ao máximo.

Dá para fazer isso mesmo em momentos de crise ou de baixo desempenho?

Sim, desde que os profissionais sejam realistas. Em 2000, quando Jack Welch­ (ex-presidente da GE e referência em gestão) foi nomeado o gerente do século pela revista Fortune, perguntaram que conselho ele daria a outros gerentes. A resposta foi: aprendam a encarar a realidade.

O mesmo se aplica nesse caso. A psicologia positiva não defende que os erros e os pontos fracos sejam ignorados. Apenas propõe uma mudança de foco: parar de enxergar só o que vai mal e ver o que dá certo — mesmo nas crises. A proposta é observar o quadro completo da realidade.

Qual sua opinião sobre o discurso de que basta fazer o que ama para encontrar satisfação profissional?

Isso pode ser a solução para alguns. Na maioria dos lugares e trabalhos, é possível identificar aspectos significativos para cada pessoa. Uma pesquisa feita com profissionais que trabalham em hospitais mostrou que tanto no caso de médicos quanto de enfermeiros e auxiliares havia profissionais que enxergavam o trabalho como um chamado e outros que o viam apenas como um emprego.

Em outras palavras, o foco que damos ao trabalho acaba sendo mais importante do que a natureza dele. Alguém que é funcionário de um banco pode pensar que trabalha com planilhas o dia todo ou que está ajudando as pessoas a gerenciar sua vida.

O jornalista britânico Oliver Burkeman defende que não se deve buscar felicidade, mas o equilíbrio, pois ninguém pode ser feliz sempre. O que acha disso?

Concordo. A primeira lição que dou na minha aula é que nós precisamos nos conceder a permissão de sermos seres humanos. Isso significa vivenciar emoções dolorosas, como raiva, tristeza e decepção. Temos dificuldade de aceitar que todo mundo sente essas emoções às vezes. Não aceitar isso leva à frustração e à infelicidade.

Você é feliz? 

Eu me considero mais feliz hoje do que há 20 anos e creio que serei ainda mais feliz daqui a cinco anos. A felicidade não é estática. É um processo que termina apenas com a morte. Encontrei significado em meu trabalho e faço o que me dá prazer, mesmo tendo, como todo mundo, momentos de estresse e sofrimento — esse é o equilíbrio que todo profissional deve almejar.

Mas também procuro desfrutar de coisas fora do mundo do trabalho: passar tempo com minha família, com meus amigos e encontrar um espaço na agenda para a ioga. Tudo com moderação.

Fonte: Exame

17 jul
8 maus hábitos que prejudicam a comunicação

Escola de negócios e gestão

CIOs carregam a fama de cometer vários erros no debate com seus pares das áreas de negócios, fora do escopo da TI. Com o objetivo de contornar tal deficiência, muitos executivos procuram lustrar a habilidade de comunicação que têm. O resultado dessa procura é positivo.

Mas a necessidade de aperfeiçoar a comunicação não se encerra nos casos em que o diálogo se estabelece com o público externo. Em eventos com colaboradores internos, acionistas e outros executivos em cargos de liderança, é imprescindível que sejam dominadas as técnicas de persuasão.

Abordagens errôneas e o emprego inconveniente de termos técnicos são muito comuns. Na pior das hipóteses tais fatores têm um poder incalculável de prejuízo à imagem da corporação. Na melhor, apenas a reputação do executivo sairá manchada.

Para minimizar os riscos de tal dano ocorrer, convém evitar:

Abusar do jargão

Aplicar incansavelmente todo o jargão técnico disponível em conversas com profissionais de outras áreas é um dos maiores equívocos. Para muitos executivos de perfil altamente técnico falta a sensibilidade necessária para adequar o discurso à compreensão dos interlocutores. Essa falta de sintonia é um convite à interpretação errônea e amplifica o que é conhecido por ruído (inimigo nº1 de toda comunicação). Por hora, procurar se ater ao nível de compreensão dos outros é o único remédio para evitar tais inconveniências.

Culpar o sistema

Transferir a responsabilidade por eventuais falhas aos CPDs durante conversas com vários participantes causa um efeito grave: irritação e insegurança relativos ao funcionamento do centro ou a atitude do executivo. Aos espectadores externos, com pouco conhecimento em assuntos de ordem técnica, chega apenas a mensagem de que regem problemas ainda sem solução na estrutura de TI. O agravante é que, por vezes, temas de natureza técnica acabam entrando na pauta de encontros corporativos. Cabe ao executivo aplicar um vocabulário acessível e tranquilo.

Se em conversas restritas a palavra “desastres” é corriqueira e todos sabem não se tratar de um apocalipse, o mesmo não pode ser dito quando o termo é proferido para uma audiência em que leigos e técnicos estão juntos. Aproveite para abordar esses temas com questionamentos que possam ser respondidos por membros da equipe técnica presente, mas sem iniciar uma guerra pública. Os efeitos dessa estratégia são múltiplos: levantam uma questão que é solucionável, ao passo que expressa valorização dos funcionários chamados a colaborar na explicação dos “desastres”.

Abusar do tom de marketing

Executivos que passaram por departamentos comerciais e assumiram posições de liderança em TI, dificilmente abandonam o tom comercial em seus comunicados. Aos colegas fica a impressão do executivo quer empurrar algo. Esse tipo de discurso tem receptividade nula em meio aos profissionais de TI. Será um excelente tema nas conversas internas entre esses profissionais para alimentar a ideia sobre “o engravatado que acha que sabe”.

Não perguntar

O bom CIO faz perguntas consistentes e valoriza as respostas. Tal comportamento permite que o assunto debatido seja enriquecido com aspectos antes ignorados. Uma conversa assim fomenta maior integração entre gestores e equipe. Proceder de maneira diferente pode fortalecer a noção do executivo duvidar de sua capacidade de responder.

Excluir os outros

Vários CIOs de excelente formação dispõe de ideias e estratégias de implementação  e execução de projetos consagrados. É preciso abrir espaço para a participação dos argumentos alheios na hora de determinar a maneira pela qual um processo será executado. Responder a quem contribuiu com as sugestões, fundamentando a exclusão da opinião no estabelecimento da estratégia é a maneira correta de harmonizar o ambiente corporativo.

Ameaçar em vez de argumentar

Ao solicitar a contratação de novos funcionários, sugerir a aquisição de novos servidores ou a expansão do orçamento dos departamentos de TI, não fazê-lo em tom de ameaça. Se o caso pede urgência é essa a ideia que deve ser deixada clara, sem partir para previsões das terríveis consequências caso não seja possível realizar os investimentos solicitados. Quem ouve ou lê uma aproximação, tem a sensação de estar sendo pressionado e não tardará a atribuir esse panorama apocalíptico ao despreparo e à falta de providências do próprio CIO.

Nesses casos urgentes, a melhor coisa a fazer é apresentar um elenco de diferentes soluções e tentar, à medida do possível, promover a mais adequada. Qualquer proposta pode ser melhorada se o CIO elencar inclusive a forma que os benefícios vão surtir efeitos positivos por todo a cadeia associada – da corporação aos seus clientes.

Ignorar o core business da empresa

É certo que o campo de maior conhecimento dos CIOs pertence ao universo técnico, característica que os promove às posições que ocupam. Todavia, é necessário ser capaz de expandir o discurso além da zona de conforto e incluir na retórica as informações que são importantes para o faturamento da empresa. Ferramentas de Business Intelligence são um item de TI, mas também aumentam as possibilidades de vender mais. É o que as lideranças da corporação querem ouvir.

Fonte: CIO from IDG/Terra 

16 jul
A mistificação do Direito

Escola de direito aplicado

Juristas gostam de raciocinar a partir de casos hipotéticos, então comecemos com um: imaginem que a polícia descobre que determinada pessoa praticou um crime bárbaro. A descoberta ocorreu porque os policiais conseguiram, no curso de uma investigação, interceptar uma ligação entre o criminoso e sua esposa, na qual ele confessava, sem margens para dúvidas, que havia praticado o crime. Aquela era a única prova material que a polícia conseguira em meses de investigação. Finalmente, a justiça poderia ser feita. Só havia um problema: a polícia havia interceptado a ligação sem ter pedido a um Juiz que a autorizasse previamente.

Aquele criminoso, se não existirem outras provas, provavelmente será absolvido. O direito brasileiro não admite provas que tenham sido obtidas por meio de interceptação telefônica não autorizada judicialmente. Policiais, promotores, advogados e – principalmente – juízes poderão ouvir a gravação, saber do que se trata, ter certeza que nela consta uma confissão expressa de crime, e ainda assim deverão concordar que o criminoso sem escrúpulos não poderá ser condenado.

Pessoas comuns, diante disso, ficam consternadas. Será que é correto deixar que um assassino ou um corrupto saia impune de um tribunal por conta de uma pequena minúcia técnica em um processo criminal? O formalismo jurídico, com suas regras, seus procedimentos, suas milhares de brechas para nulidades e vícios, não é, afinal de contas, um tipo de artificialismo imoral?

Os juristas tentam encontrar – ou formular – justificativas morais para situações como essa. Eles argumentam, por exemplo, que os formalismos são uma salvaguarda do cidadão em face do arbítrio do Estado. Pequenas violações de garantias, que muitos gostam de chamar de “fundamentais”, acabarão se transformando em violações progressivamente mais graves. O cidadão comum que consentiu com uma pequena violação, acabará sendo, posteriormente, vítima de outra.

É melhor absolver um culpado do que condenar um inocente, dizem os juristas. As garantias – e nulidades que muitas vezes dela decorrem – tentam assegurar que poucos inocentes serão injustamente condenados. Idealmente, que nenhum será. Se alguns culpados serão soltos como decorrência, paciência. É o preço a se pagar.

Mas será mesmo? Nosso criminoso hipotético havia confessado o crime, e ninguém tinha dúvidas quanto a isso. Será moralmente correto deixá-lo livre em nome de supostos inocentes que poderiam ser condenados num futuro que não sabemos se chegará?

A resposta do Direito é “sim”. Ou melhor: “não importa”. O cidadão comum vê com estranhamento as formalidades jurídicas porque encara problemas como o do criminoso hipotético a partir de seu julgamento moral sobre o caso. E o julgamento moral do cidadão comum, corretamente, considera que um criminoso confesso deve ser punido, e que é injusto não fazê-lo.

Contudo, é esse tipo de julgamento moral que o Direito tenta afastar do raciocínio jurídico. Na lógica dos juristas, a avaliação moral das circunstâncias de um caso pode ser relevante no momento da criação de uma lei. Mas, uma vez promulgada, cabe aos profissionais do Direito aplicá-la, de acordo com os cânones de interpretação jurídica que aprenderam em seus livros de doutrina e nas decisões judiciais anteriores. Não é seu papel avaliar moralmente a situação. Seria melhor que o Direito fosse mais flexível em termos de obtenção de provas por meio de interceptação telefônica? Até poderia ser. Mas ele, atualmente, não é, e o juiz, ainda que triste e resignado, deverá curvar-se à lógica do direito.

Não é lógico, do ponto de vista moral, que um criminoso seja punido? Até pode ser, mas os juristas costumam objetar que o Direito tem a sua própria lógica. O mundo do Direito é um mundo paralelo, com suas próprias regras, suas próprias leis e seus próprios critérios do que é certo e do que é errado.

Isso não significa, então, que deveríamos abrir mão do Direito, e deixar que nosso julgamento moral e nosso senso de justiça decidam os casos, à medida que eles surjam? Existem várias razões – alguns diriam racionalizações – para termos um sistema de normas com as características do Direito. Ele pode servir para diminuir os conflitos sociais que surgiriam das divergências sobre a interpretação de uma norma moral. Ele pode facilitar a coordenação social entre pessoas que pensam e agem de maneiras distintas. Ele pode conferir segurança e previsibilidade às relações entre cidadãos. As razões são muitas.

Mas quero chamar atenção, aqui, não para a estranheza gerada no cidadão comum pela diferença entre a lógica artificial do direito e o nosso próprio senso de moral e justiça. Quero chamar atenção para o fenômeno inverso: a substituição do nosso senso de moral e justiça pela lógica artificial do direito. Em outras palavras: a falta de estranhamento diante do Direito.

A lógica implacável do Direito pode levar a decisões que contradizem o que achamos correto, tudo o mais considerado. O cidadão comum que esteja convencido da importância do Direito aceitaria o resultado com um certo sentimento de resignação. Infelizmente, pensa ele, esse é o preço que temos que pagar. Mas algumas pessoas, ao invés de um sentimento de resignação ou de revolta contida, passam a equiparar a sua própria regra moral com a regra do Direito. Não há mais a sensação de estranhamento diante do conflito entre consciência moral e regras jurídicas porque não há mais diferença entre consciência moral e regras jurídicas. Uma absolvição jurídica é também uma absolvição moral.

O filósofo inglês Jeremy Bentham ficava horrorizado diante da imensa complexidade do direito inglês, com seus métodos artificiais de prova, suas leis prolixas e obscuras, e seu excesso de formalismo. Mas, como nota H.L.A. Hart, Bentham ficava ainda mais horrorizado com a facilidade com que juristas aceitavam os abusos do Direito e propagavam a “enervante superstição” de que esses abusos eram “naturais e inevitáveis” (Essays on Bentham: Studies in Jurisprudence and Political Theory. Oxford: Oxford University Press, 1982, p. 26).

A mistificação do Direito denunciada por Bentham podia ser vista no uso recorrente de expressões que o filósofo chamava de “passion-kindling appellatives” e “imposter terms“: expressões que tinham um sentido mais emocional do que descritivo. Bentham citava o uso da expressão “manutenção da lei e da ordem” – ao invés da simples “aplicação da lei” – como uma dessas expressões, mas podemos encontrar outras: as regras processuais que não são simples regras, mas, sim, “garantias fundamentais”; a não observância de uma dessas regras, que não é vista apenas como uma nulidade, mas também como uma violação ao “Estado de Direito”.

Mistificar o Direito, assim, é elevá-lo à condição de regra moral natural que uma criação humana imperfeita não deveria ter. A existência do Direito pode ser necessária, mas a sua mistificação definitivamente não é. O criminoso hipotético, cuja confissão foi interceptada em um ato ilegal da Polícia, não deve ser condenado, segundo o Direito. Isso não significa que não devamos impor-lhe o castigo da reprovação moral e, a depender do caso, política, que sua conduta merece.

Diante da prova cabal de um crime, que consequências o criminoso deveria sofrer? Se a prova foi obtida de maneira ilegal, ele não deveria ser punido pelo Direito. Isso significa que não deva ser punido na esfera moral e política? Algumas pessoas, críticas da suposta sanha justiceira do cidadão comum, parecem crer que não. Estes, no entanto, não percebem que, por trás de um alegado compromisso sentimental com o Estado de Direito, estão reprimindo sua própria sensibilidade moral em nome da mistificação de uma criação humana importante, útil, porém falível e parcial. No mundo paralelo do Direito, deve vigorar a estrita lógica jurídica; no mundo da moral e da política, não.

(Artigo originalmente publicado aqui)

13 jul
“Vai advogar ou fazer concurso?” Nem um, nem outro!

Escola de direito aplicado

O início de tudo

Quando entramos no curso de Direito, somos ensinados que podemos escolher dois caminhos:

  • Estudar para passar em algum (qualquer) concurso ou;
  • Seguir a carreira de advogado

A primeira opção, considerada a melhor por grande parte (senão a maioria) dos aspirantes juristas, costuma atrair muito pelo apelo a estabilidade, a uma “vida ganha” e a um salário relativamente alto para o mercado jurídico. Claro, existem aqueles que seguem realmente sua vocação no serviço público e o prestam de maneira magistral, com bom gosto e um sentimento de realização profissional incrível. Agora, via de regra, são aqueles apelos que direcionam a massa de concurseiros que, se não descobrirem a vocação após a aprovação para os cargos públicos que virão a ocupar, tendem a cair na perversa rotina do funcionalismo público de má vontade que prejudica tanto a eles próprios quanto ao país como um todo.

A segunda opção, por sua vez, acaba se tornando uma ótima alternativa para aqueles que não são tão apegados a uma rotina 100% fixa de trabalho e que têm certa facilidade em defender os interesses de outras pessoas. Com um currículo bem tecnicista e programado quase que inteiramente para aplicação nua e crua da letra da lei (e dos entendimentos cada vez mais fluidos dos diversos tribunais), os cursos de Direito parecem muito mais inclinados a formarem algo similar com “operador do Direito” do que efetivamente um militante dos interesses alheios legítimos que escuta, compreende, orienta e busca soluções para os conflitos daqueles que o procuram – qualidades que, estas sim, eu identifico como essenciais a um advogado.

Longe de mim querer simplificar e colocar todos os navegantes de cada um desses caminhos em um mesmo barco. Sei que existem milhares de diferenças relacionadas a áreas, nichos, segmentos, personalidade, etc, que fariam qualquer simplificação desse tipo cair por terra. Fato é que, existem esses dois caminhos e existem distintas razões para que as pessoas optem por um ou por outro, só fiz enumerar algumas delas.

Meu objetivo aqui, na verdade, é apontar uma terceira alternativa. Um caminho que escolhi e que é muito pouco explorado, ainda que tenha um potencial de transformação enorme. Falo aqui do empreendedorismo no Direito. Vale lembrar que empreendedorismo é

“(…) o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”

Ok, empreendedorismo. Mas no Direito?

Isso mesmo! Um mercado que movimenta em torno de 50 bilhões de reais e 100 milhões de processos por ano; além de contar com mais de 1 milhão de atores no setor privado e 440 mil no setor público; e ainda impactar significativamente todas as outras esferas (econômicas ou não) da sociedade não pode se dar ao luxo de não contar com agentes transformadores que busquem soluções para os problemas dele.

Muitos acreditam que o único modo de empreender no Direito é criando seu próprio escritório de advocacia. Bem, se aventurar na constituição de uma sociedade de advogados é com certeza desafiador e intrigante, envolve autonomia, controle do seu próprio horário e gestão. Ainda assim, esse é só um dos caminhos que um profissional graduado no Direito pode optar para empreender em sua área.

Em um mercado tão robusto, o que não faltam são problemas a serem resolvidos! Ainda que muitas as empresas e setores governamentais já se dediquem de maneira exaustiva a solucioná-los, os desafios são enormes e extremamente diversificados. O próprio Jusbrasil se propõe a fazer isso, conectando pessoas à Justiça por meio do acesso à informação jurídica e da intermediação do contato de consulentes com advogados. Outras empresas tentam atacar problemas como a morosidade do aparato judicial, a falta de dados estatísticos confiáveis, a dificuldade de comunicação com clientes, a gestão e a produção desse número absurdo de peças processuais feitas todos os dias, dentre outros tantos que permeiam o mundo do Direito.

Hoje, contamos ainda com ferramentas poderosas para atacar de maneira mais efetiva esses diversos problemas. Avanços tecnológicos ligados à massificação da internet e ao crescimento da capacidade computacionaldos aparelhos conectados à rede abrem margem para todo um novo universo de possibilidades para exercer a criatividade desses desbravadores de novos caminhos – que chamamos aqui de empreendedores.

Alguns exemplos de empreendimentos tecnológicos no Direito

Como disse, são muitas as possibilidades nesse meio ainda muito pouco explorado. Mas como os principais players desse mercado estão atuando hoje?

Algumas empresas têm trabalhado com a intermediação da contratação de advogados, tanto para clientes finais como para outros advogados. Outras ainda têm se proposto a fornecer uma plataforma para a resolução online de conflitos, evitando até mesmo a judicialização de controvérsias, contribuindo para o avanço das formas consensuais de resolução de conflitos e para a diminuição do enorme estoque de processos pendentes no país.

A coleta, armazenamento e processamento de bases enormes de dados (fenômeno popularmente chamado big data), ao ser aplicada ao Direito, abre portas para a chamada jurimetria. Essa nova área se propõe a traçar perfis detalhados de tribunais, juízes e mesmo de advogados, a fim de conferir um subsídio muito mais sólido para que juristas tomem decisões acerca de seus casos.

O big data, aplicado em conjunto com inteligência artificial e aprendizado de máquina, tem transformado a análise de licitações pelo TCU e a fiscalização de doações eleitorais TSE. Existem ainda uma série de possibilidades com essas tecnologias aplicadas ao setor público e o próprio STF tem investido nelas para agilizar a tramitação dos processos que chegam na Suprema Corte.

O blockchain promete ser uma alternativa muito mais viável para a validação de documentos públicos nos próximos anos, além de permitir a criação de contratos auto-executáveis e inteligentes (os chamados smart contracts). Ele também tem sido utilizado cada vez mais para validação de todo tipo de transação de valores, inclusive de moedas.

Essas e outras soluções tecnológicas prometem revolucionar o Direito e, ao mesmo tempo, ampliar significativamente as áreas de atuação dos empreendedores jurídicos e o próprio acesso à Justiça!

Fonte: Kadu Mourão*/JusBrasil

(*) Kadu Mourão é graduando em Direito pela UFMG, entusiasta em Direito e Tecnologia.

 

 

12 jul
Você trocaria o tradicional ambiente corporativo por uma startup?

Escola de negócios e gestão

O modelo de trabalho de startups, com ambiente descontraídos e poucas formalidades, tem ganhado cada vez mais adeptos – sobretudo entre o público jovem. Você estaria disposto a trocar o tradicional ambiente corporativo por uma startup?

Pesquisa da Michael Page mostra que para nove em cada dez profissionais a resposta é sim.

Segundo o levantamento da consultoria, sete em cada dez executivos estão dispostos a abrir mão de parte do salário para ter mais flexibilidade de horário e por acreditarem em uma maior qualidade de vida para atuarem em novos modelos de negócio.

Genis Fidelis, gerente da Michael Page, cometna que as startups estão vindo com propostas inovadoras e isso tem chamado muito a atenção de executivos que atuam no mercado tradicional. “Além de modelos disruptivos e dinâmicos, essas empresas oferecem a possibilidade de profissionais se destacarem e crescerem junto com elas. É um tipo de desafio que tem despertado o interesse de muitos executivos, de olho não apenas em remuneração, mas em outros aspectos, como flexibilidade de horários e em estruturas mais enxutas e menos hierarquizadas. Tem sido um diferencial na hora de atrair grandes talentos do mercado”, destaca.

A pesquisa foi realizada em março deste ano contando com a participação de cerca de 1 mil executivos de alta e média gerência para entender a relação desse público com as startups.

O levantamento também procurou saber se os profissionais estariam dispostos a responder para um presidente de startup mais novo que eles. De acordo com 96% dos respondentes, eles se sentiriam bem em lidar com essa questão ante 4% contrários à subordinação de um presidente mais jovem.

A pesquisa buscou entender dos executivos se o perfil profissional deles estava adequado para trabalhar em uma startup. Foram 94% os que se julgaram apropriados para embarcar em um novo modelo de negócios enquanto 6% informaram que não possuem as características ideais para vagas desse gênero.

“Essa pesquisa traz revelações importantes sobre a disposição dos profissionais em atuar num modelo de startup e como eles imaginam que são percebidos pelos líderes dessas empresas. São informações reveladoras e que podem apontar novas tendências no recrutamento e seleção de candidatos.”

Contratação de executivos em startups cresce 50%

As startups não têm poupado esforços para atrair profissionais qualificados. De acordo com dados da Michael Page, a procura por analistas, especialistas, coordenadores e gerentes cresceu 50% até março deste ano frente o mesmo período do ano anterior. Ainda de acordo com a consultoria, os cargos mais demandados foram Customer Hapiness, Marketing de Performance, Marketing de Transformação Digital e User Experience.

“As startups querem profissionais orientados ao desafio e à inovação. Buscam pessoas dedicadas ao negócio e orientadas ao resultado. Os executivos com boa formação técnica, de bons relacionamentos e perfil analítico, são os mais desejados por essas empresas”, explica o consultor. O salário médio para executivos de porte gerencial desses níveis está em torno de R$ 18 mil.

Fonte: Computerworld

11 jul
7 conselhos para você melhorar o desempenho no trabalho e da sua carreira

iCEV

Você já parou para pensar se tem alta performance no seu trabalho? Na sua vida pessoal? Na sua vida relacional? Na sua qualidade de vida? Vivemos em uma sociedade onde a cobrança por resultados e desempenho tem se tornado cada vez mais frequente. Às vezes nem sabemos ao certo o que é alta performance, mas sabemos que é preciso alcançá-la.

O que é alta performance, afinal?

Segundo os dicionários, alta performance é atingir o seu potencial ao máximo e poder desfrutar de tudo que suas habilidades podem proporcionar. Ter alta performance implica produtividade e entrega de resultados.

Fruto da minha própria experiência e vivência listei sete segredos da alta performance que compartilho aqui, para que você, leitor, possa desenvolver uma mente de alta performance.

São eles:

1 – Clareza nos objetivos

Você pode não saber para onde REALMENTE DESEJA ir, mas precisa definir com clareza para onde está indo. Procure sempre definir seu rumo e manter isso claro em sua mente. Você verá que vai chegar lá muito mais frequentemente e muito mais rápido.

2 – O poder do aqui e agora

É necessário ter consciência de seu momento e da sua presença física e temporal. Como saberemos se estamos presentes em determinadas situações, ou não? O meio mais simples para isso é perguntarmos:

Em quais níveis de presença emocional e física, estou neste exato momento?

Imagine uma escala de 1 a 10. Imaginou?

3- Motivação com disciplina

Motivação é aquela força interior que todos temos e que se modifica ao longo da vida, nos direcionando para os nossos objetivos.

Disciplina é capacidade do ser humano de se manter focado naquilo que é necessário para alcançar um objetivo traçado. Ou seja: a pessoa sabe o que precisa fazer e o faz com toda a dedicação até que sua meta seja alcançada.

4- Foco no positivo

Aquilo em que você coloca o seu foco tende a aumentar na vida e a afetar a maneira como você percebe a realidade.

Foco total na ação positiva, emoções positivas, pensamentos e crenças positivas, linguagem positiva, resultados positivos.

5 – “Mindset”/Feedback

Nosso mindset – define nosso nível de empenho, em nossas ações na busca de melhores resultados. Tudo começa em nossa mente. Nossas crenças, valores, regras e necessidades, nos definem. Definem quem somos.

Tenha maturidade e principalmente profissionalismo para receber Feedbacks em algo que você fez ou desempenhou. Você só tem a ganhar com isso, renovando suas habilidades e aprimorando cada vez mais suas tarefas.

Lembre de situações em que você deu o seu melhor. Alta performance, significa ser o seu melhor.

6 – Resiliência

Uma pessoa que tem resiliência é alguém que sabe superar as dificuldades e desafios que se apresentam. Se você sabe superar a si mesmo, seus diálogos internos negativos, suas crises pessoais, você já está na metade do caminho para atingir seus objetivos.

7 – Sentir gratidão

Reconheça o poder da gratidão em todos momentos e conquistas, até pelas pequenas coisas. Comece a agradecer e ficará impressionado como terá mais coisas para ser grato. A gratidão é um processo poderoso de transformar sua energia e conquistar o que você quer.

E por fim, quando estamos em um estado de alta performance, somos capazes de influenciar os outros. Podemos transmitir nosso entusiasmo através de nossa presença. Automaticamente, as outras pessoas também se tornarão entusiasmadas, e terão uma alta performance.

Mãos à obra, não é só pensar em fazer, planejar o fazer, falar que vai fazer é fazer. Então comece a agir. Cresça. Desafie-se. Busque e alcance o sucesso.

Fonte: Ana Slaviero*/ IDG Now

(*) Ana Slaviero é especialista em transição de carreiras, palestrante e coach 

 

10 jul
Futuro do pagamento móvel dispensará uso de senhas e cartões de crédito

Escola de tecnologia aplicada

Pagamentos digitais em breve serão feitos com qualquer coisa, dos nossos celulares e relógios inteligentes até geladeiras e carros, incluindo nosso próprio corpo ou o ambiente. O benefício disso é duplo: mais opções de pagamento e compras mais rápidas, mais convenientes e mais seguras. Usando novos dispositivos conectados, biometria e lojas adaptadas (como a Amazon Go) tudo ao nosso redor vai gerenciá-los.

Uma desvantagem? Pode tornar-se tão fácil gastar dinheiro que você desperdiçará todo o seu salário sem perceber (e isso é exatamente o que os varejistas esperam que você faça em compras por impulso).

Entretanto, conforme mostra o CNet, este admirável mundo novo dos pagamentos digitais sem cartões de crédito ou senhas não chegará da noite para o dia. Devido à rígida estrutura regulatória do setor financeiro, veremos nossos rituais de pagamento mudarem de forma incremental à medida que as regras evoluem para acompanhar avanços tecnológicos.

A disponibilidade de redes de pagamento móvel como a Apple Pay e a Samsung Pay são apenas o começo. Dar permissão para efetuar um pagamento ainda atrasa o processo de compra. Mas comprar está ficando mais rápido graças a tecnologias biométricas de todo tipo.

Selfie Pay

Se você se interessou pelo “selfie pay” da Mastercard ou pelo Face ID da Apple, já está familiarizado com os fundamentos dos pagamentos biométricos que estão tomando forma. A biometria facial ou por digitais é questão de segurança e também de conveniência. Segundo pesquisa realizada pela Mastercard com a Universidade de Oxford, 93% dos consumidores preferem usar biometria a senhas tradicionais ou PINs.

Leitura biométrica de veias

Uma empresa britânica, a Sthaler, está testando uma autenticação biométrica chamada Fingopay: o leitor cria um mapa 3D de veias de um dedo, criando uma chave pessoal mais segura do que apenas usar uma impressão digital, já que cada veia do dedo é única e as chances de que duas pessoas tenham a mesma estrutura são de 3,4 bilhões para uma.

As biometrias são consideradas seguras porque são totalmente exclusivas. É verdade que as impressões digitais e o reconhecimento facial foram falsificados no passado. Mas é provável que isso se torne mais difícil de ser feito à medida que a tecnologia se torna mais precisa e refinada, como acontece com o sistema de leitura de veias de Sthaler.

Futuro promissor

Os experimentos do Amazon Go, porém, ainda não foram para além de Seattle, e como isso vai funcionar em escala é uma questão. Trata-se de uma tecnologia complexa. Mas a Amazon não é a única empresa que quer fazer isso acontecer. Um supermercado britânico está testando um aplicativo feito com a Mastercard que permite digitalizar e pagar por itens com o celular enquanto se anda pela loja em experiência similar.

Aos poucos as coisas estão saindo do papel. E, em breve, talvez ninguém tenha mais que esperar em longas filas para pagar pelo que comprou.

Fonte: IDG Now

 

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