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05 jul
3 mitos sobre a poupança: a queridinha dos brasileiros pode ser uma armadilha?

Escola de negócios e gestão

Por que os brasileiros amam tanto a poupança?

Para quem não sabe, a poupança tem mais de 150 anos.

E o costume sempre foi: Avôs e avós abriam cadernetas de poupança em nome dos seus netos recém-nascidos, pensando em garantir um futuro melhor para eles, pagar uma faculdade, etc. Além disso, todo o dinheiro aplicado na poupança é destinado ao financiamento imobiliário. Sendo assim, não demorou até a poupança se tornar um sinônimo de patriotismo e responsabilidade social. E graças a todo esse apelo social, e até emocional 75% do brasileiros investem em poupança atualmente, segundo o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Entretanto, com todo esse “glamour” da poupança, alguns mitos começaram a surgir como se fossem verdades. E agora vamos mostrar o que realmente acontece com a poupança.

Mito 1: O dinheiro está protegido da inflação, pelo menos isso ele vai render.

É muito comum você escutar de seus familiares, amigos e até mesmo do gerente do seu banco (que deveria ser um expert em investimentos), exatamente essa frase: “Bote pelo menos na poupança, para corrigir a inflação”. Entretanto, isso é um mito.

Para provar isso, os dados de 2015 são extremamente claros. Enquanto a poupança rendeu 8,15% durante o ano, a inflação passou o valor de 10,6% em 2015. Ou seja, o investidor da poupança no final das contas, acabou perdendo 2,45% do seu poder de compra nesse ano.

Por exemplo:

Uma bolsa feminina custava R$ 100,00 em janeiro de 2018. Mas com a inflação desse ano ela passou a custar R$ 110,60 em dezembro. Mas você decidiu não comprar essa bolsa em janeiro, e depositou os R$ 100,00 na poupança. Em dezembro resolveu que queria comprar a bolsa de presente de natal e foi retirar o dinheiro da poupança, que rendeu 8,15%, ou seja, agora você tinha R$ 108,50.

Isso significa que você perdeu o seu poder de compra, o dinheiro com o qual você comprava a bolsa em janeiro não é mais o suficiente para comprar a bolsa em dezembro. Nesse caso, você precisa de mais R$ 2,10 para comprar o mesmo produto.

Mito 2: A poupança é o investimento mais seguro que existe.

Ao contrário do que a maioria pensa, a poupança não é segurada pelo Governo Federal, e sim pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), mesmo o seu banco sendo público ou privado. E o FGC é a mesma entidade que garante investimentos como os CDBs, LCIs, LCAs e LCs. Que muitas pessoas evitam por acreditarem que são investimentos mais arriscados, para perfis mais arrojados. Mas a verdade é que são investimentos que lhe oferecem a mesma segurança da poupança e ainda lhe proporcionam uma rentabilidade muito maior.

O valor garantido pelo FGC é de 250 mil reais por CPF e por instituição financeira. Ou seja, a soma dos seus investimentos em uma mesma instituição financeira tem que estar abaixo desse valor para ser 100% segura e reembolsável.

Mito 3: É o mais barato, outros investimentos só para ricos.

Acredito que esse mito em especial, seja o que mais afasta os brasileiros de outros investimentos. Na teoria a poupança é sim o “investimento” mais barato que existe. Isso porque a maioria dos bancos, diz em seus sites, que não cobra uma taxa mínima para o início da aplicação. O que na prática às vezes não é verdade. Entretanto, existe um investimento que poucas pessoas conhecem.

O nome dele é Tesouro Direto, e é extremamente barato. O valor mínimo para dar início a uma aplicação é de apenas R$ 30,00. Imagine só, com esse valor você se torna um investidor e pode usufruir do investimento mais seguro do Brasil e com uma das maiores rentabilidades em renda fixa.

Mas, por que esses mitos existem?

Segundo uma pesquisa da Standart & Poor’s, que mede o nível de educação financeira em 144 países, o Brasil está em 74º lugar na lista. Ficando atrás até de países pobres, como Togo e Zimbábue. E é principalmente por essa falta de conhecimento do povo brasileiro, que esses mitos sobre a poupança se perpetuam por décadas entre nós.

E como devo proceder?

É simples, fale com seu gerente e mostre um pouco de conhecimento. Apenas lendo esse artigo você já viu que um bom investimento é aquele que tem rentabilidade além da inflação. Diga que quer seu dinheiro aplicado em algo que renda mais que a inflação. E não tenha medo, você já viu que muitos investimentos tem a mesma segurança da poupança.

Além disso, recomendo que procure cursos na área de educação financeira e investimentos. Garanto, que qualquer conhecimento a mais nessas áreas, sempre será um ponto positivo em qualquer coisa que você decida fazer na sua vida.

02 jul
Falar bem não é fácil – mas tem como aprender

Escola de negócios e gestão

“Se ousarmos fazer uma pesquisa como a do The Sunday Times*, sobre a classificação de medos, o da morte não estaria no mais alto grau? Temer a morte abrange os outros medos. Se um inseto causa medo é porque é um causador de morte em potencial. Se ocorre a taquicardia nas alturas, é pela iminência de morte. E qual a ligação da dificuldade de se expressar com a morte? Não seria o medo de ‘ser morto’ por não ser aquela pessoa que os outros esperam que deveríamos ser? ‘Morre’ quem não é aceito, não é incluído, não é ouvido”.
(Rosali Michelsohn, psicoterapeuta)

Alguma vez na vida você já passou por isto: em certa ocasião os holofotes viram pra você, o microfone lhe é passado ou a sua fala é solicitada. A palavra está com você! Mas, nervoso com todos aqueles olhares e expectativas alheias (e as suas próprias), você não a encontra. Eis o medo de falar em público, que, para 43% das pessoas, supera inclusive o medo da morte.

O famoso “branco” na hora de falar em público – situação em que se perde a linha de raciocínio ou se esquece o que precisava ser dito – não acontece por falta de conhecimento, preparo, estudo, ou por falta de saber o que dizer. A situação é completamente relacionada ao nervosismo/ansiedade – são sintomas físicos, a perda de oxigenação no cérebro, a palpitação no peito, a mão suando frio – toda essa aceleração cardíaca faz o pensamento esvair-se. Mas não se irrite como o seu próprio corpo: ele só está tentando lhe proteger.

Muitas pessoas associam a falta de habilidade para enfrentar plateias, palestras e discursos à timidez. Se escondem atrás dessa característica como forma de justificar certa deficiência. Ora, algumas pessoas, obviamente, são mais extrovertidas, comunicativas e expressivas do que outras. Mas o fato é que a timidez não é pretexto para não desenvolver uma boa oratória. Falar bem em público não é um dom divino do qual só alguns escolhidos disfrutam. O ato de esclarecer suas ideias oralmente é uma habilidade completamente capaz de ser treinada e desenvolvida.

Para começar, trace um plano – você pode correr, mas não pode se esconder numa sociedade midiatizada. Alguma hora sua fala será solicitada. Repare que jogadores de futebol são profissionais que, na prática, só precisariam entender de jogar bola. Mas no final de uma partida estão lá os microfones arqueados em direção a eles – o mundo quer ouvir o que Neymar tem a dizer. E ele será julgado pelo tom de voz, pelas expressões corporais e por cada palavra escolhida. O nervosismo, nessa hora, pode ser o pior adversário.

O plano ajuda a não perder de vista os seus objetivos e a ter em mente os obstáculos que precisam ser superados. Por exemplo: quando decidi ser professora, eu sabia que enfrentar plateias era algo que passaria a fazer parte da minha rotina e que, portanto, as doses de ansiedade e nervosismo precisariam ser bem administradas. O plano ajuda a identificar suas fragilidades (É a pronúncia das palavras? É enfrentar o inesperado? É algum problema com a sua voz?) e observar, com clareza, formas de encará-las.

O segundo ponto é o enfrentamento. É claro que estou aqui falando para pessoas com receio leve de falar em público – em níveis maiores pode ser considerado uma fobia e deve ser tratada com especialistas. Mas se você tem só aquela sensação de borboletas no estômago antes de encarar uma palestra e vive se esquivando do convite para soltar a voz, saiba que o mundo – e você – só tem a ganhar quando você decidir se mostrar. É só uma questão de mudar de perspectiva: encare os convites para palestrar, discursar, debater ou dar entrevistas como oportunidades de crescimento. Veja cada uma dessas situações como parte do seu treino para se tornar o profissional que deseja – e não como emboscadas a fim de lhe constranger publicamente.

Essa mudança de concepção nos leva, finalmente, ao terceiro e, para mim, mais importante passo: o autoconhecimento. Traçar um plano e enfrentar suas dificuldades são passos discretos na jornada do autoconhecimento – você vai encarar de frente sua fragilidade humana, seus maiores desejos, suas sensações e percepções pessoais sobre você mesmo. De minha experiência própria posso dizer que estudar, planejar e programar minhas apresentações foi fundamental para diminuir o fator de ansiedade diante dessas situações. Mas não só isso: foi extremamente importante perceber e aceitar que não temos poder nem controle sobre tudo. Uma apresentação em público é quase como uma metáfora da vida: algo pode sair do planejado, e é preciso estar preparado emocionalmente para saber aceitar, contornar e superar.

Abra mão do perfeccionismo (isso não significa ser desleixado) e da relevância que dá a opinião dos outros. Ao falar em público você estará sendo analisado, julgado e exposto, é verdade – mas isso não deve ser uma barreira de impedimento para o seu sucesso. Não deixe que o medo de decepcionar ou não ser aceito fale mais alto que tudo aquilo que você tem a dizer: respira fundo, concentra e solta a voz!

*O resultado de uma pesquisa feita pelo jornal The Sunday Times em 2017 revelou que o medo de falar em público é mais frequente que o medo de insetos e da morte.

21 jun
#tbt iCEV: Relembre os momentos que marcaram o primeiro semestre!

iCEV

1. Aí sim, hein!

As aulas no iCEV iniciaram no mês de fevereiro, com toda a comunidade acadêmica cheia de expectativas! A programação da primeira semana foi montada para ambientar alunos e professores. A aula magna foi com o professor Rafael Fonteles, sócio-licenciado do Grupo Educacional CEV. Os alunos conheceram e ouviram também os professores Bruno Agrélio, presidente do iCEV, Alysson Nunes e Victor Almeida, coordenadores dos cursos de Direito e Administração, respectivamente. Teve apresentação, entrega de chromebook e carta para o futuro, quem lembra?

2. Um juiz desses, bicho…

Já no início do semestre o iCEV mostrou a que veio, inaugurando o curso de Jurisprudência do Direito Constitucional, com o professor e juiz federal Pedro Felipe. O curso teve uma proposta metodológica totalmente diferentona, inspirada na metodologia da Universidade de Harvard – as aulas eram estudos de casos concretos e botou todo mundo para aprender a analisar e argumentar! Ah, o professor Felipe foi um fofo do começo ao fim, trocando mensagem no whats com a turma e acompanhando o desempenho de cada um a cada encontro <3

3. É diva que chama?

Outro curso que veio para balançar as estruturas foi o “Expedições pelo mundo da cultura”, com a profa-fada Danny Barradas. Os encontros começaram em março e ocorreram em um sábado de cada mês, sempre trazendo obras clássicas da literatura para serem discutidas entre os alunos – Danny usa a ficção para abordar e discutir temas como empatia, preconceito, bullying, consciência da morte, busca por status e outros. A gente não pode esquecer, né? “A literatura existe para irrigar o direito”.

 

4. Hoje é dia de pizza, bb

A pizzada já é uma tradição aqui nas nossas escolas e ocorre sempre em momentos importantes: Início de período, final das provas ou encerramento de disciplina – a gente só quer um motivo pra comemorar! Foi assim que no final do primeiro bimestre os alunos foram pegos de surpresa com uma mesa repleta de pizzas para todos os gostos! Levanta aí a mão só quem saiu da dieta.

5. Job aprovado com sucesso

Em abril, a turma de Administração teve uma aula-prática com uma regra clara: desenvolver uma campanha para promover o turismo piauiense. O cliente fictício era nada menos que o Governo do Estado – o exemplo foi extraído de um briefing real da agência do professor Acácio Veras. A turma soltou a criatividade e deu asas a imaginação! O que eles não sabiam é que seriam julgados por duas avaliadoras de peso: Luri Almeida, redatora publicitária mais premiada do estado e Luana Sena, jornalista e professora da casa.

6. Com Supremo, com tudo

Quase no finalzinho de abril, a Escola de Direito Aplicado foi palco de um debate de gigantes. A mesa-redonda “O Supremo e a crise” contou com a participação dos juízes federais Nazareno Reis, Adonias Ribeiro, além dos professores Álysson Nunes, Horácio Neiva, Milton Gustavo e um convidado super especial: o professor doutor Nelson Juliano, da UFPI. Não sobrou pra ninguém: o STF teve suas decisões avaliadas, discutidas e debatidas pelos participantes do evento, com intervenções a todo instante da plateia iCEV, ansiosa por também dar a sua opinião. O comportamento foi destacado pelo convidado da UFPI, surpreendido: “Para além dos debatedores, a participação da turma impressiona pela qualidade das críticas e densidade de argumentos”.

7. Quem sabe faz ao vivo

Em abril teve também um sábado todinho dedicado a apresentar nossa instituição para os futuros vestibulandos! Coordenadores, professores e alunos do iCEV participaram do 9º Painel de Profissões do CEV Colégio – evento já consagrado que apresenta as instituições de ensino superior para os alunos do Ensino Médio. Oficinas sobre Direito e Justiça, “como criar um App” e “meu primeiro negócio digital” fizeram a cabeça dos participantes!

8. Pós-graduandos passando no seu feed

2028.1 foi também início de uma nova fase profissional na vida dos nossos alunos de pós-graduação. Abril foi o mês de dar start aos aguardados MBAs do iCEV, além dos cursos de especialização em Tecnologia e também Direito. A pós-graduação em Business Data Science dominou as expectativas, pois é a primeira na área no estado do Piauí. Na pós de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, o destaque ficou para a parceria com a Esmatra – Escola da Associação dos Magistrados. E os MBAs em marketing, com foco na prática e no mercado? Que tiro foi esse, gente?

9. Cola aqui que é sucesso

Em maio, a OAB Piauí sediou o II Congresso de Estudos Políticos e Constitucionais, um dos mais importantes eventos acadêmicos de todo o estado. E adivinha quem estava lá no meio? Isso mesmo, a Escola de Direito Aplicado do iCEV. Os professores Álysson Nunes, Horácio Neiva e Milton Gustavo presidiram mesas e debateram com palestrantes de todo o país sobre diversos temas relacionados aos 30 anos da Constituição Federal de 1988 – eixo central do congresso. Ah, vale lembrar que a conferência de abertura foi com o professor Ronaldo Macedo, titular da USP, professor da FGV e procurador de justiça de São Paulo – e, não menos importante, orientador do nosso mestre Horácio no seu doutorado #sustenta

 

10. Mundoposto, Resorting e Oficina de Inverno

O primeiro semestre foi repleto de aulas-shows com empresários e empreendedores de sucesso na nossa turma de Administração. Aliando prática e conhecimento, nossos professores trouxeram convidados de peso para contar os seus relatos de como montaram o próprio negócio do zero. Teve gente enaltecendo nosso “mermã”, gente que criou um novo lifestyle e até quem fez nevar em Teresina. Relembre!

19 jun
Seis chaves para ser feliz, segundo a Universidade de Harvard

iCEV

Parece cada vez mais claro que a nova febre do ouro não está ligada a ficar milionário ou encontrar a fonte da juventude eterna. O tesouro mais cobiçado de nossos tempos é a felicidade, um conceito abstrato, subjetivo e difícil de definir, mas que está na boca de todos. Como ser feliz é até objeto de estudo da prestigiosa Universidade Harvard.

Alguns dos estudantes de psicologia dessa universidade americana têm sido um pouco mais felizes há vários anos, não apenas por estudar numa das melhores faculdades do mundo, mas também porque de fato aprenderam com um curso. Seu professor, o doutor israelense Tal Ben-Shahar, é especialista em psicologia positiva, uma das correntes mais presentes e aceitas no mundo e que ele próprio define como “a ciência da felicidade”. De fato, Ben-Shahar diz que a alegria pode ser aprendida, do mesmo modo como uma pessoa aprende a esquiar ou a jogar golfe: com técnica e prática.

Com seu best-seller Being Happy e suas aulas magistrais, os princípios tirados dos estudos de Tal Ben-Shahar já deram a volta ao mundo sob o lema “não é preciso ser perfeito para levar uma vida mais rica e mais feliz”. O secreto parece estar em aceitar a vida tal como ela é; isso, segundo Ben-Shahar, “o libertará do medo do fracasso e das expectativas perfeccionistas”.

Embora mais de 1.400 alunos já tenham passado por seu curso de Psicologia da Liderança, ainda seria o caso de fazer a pergunta: será que alguma vez temos felicidade suficiente? “É precisamente a expectativa de sermos perfeitamente felizes que nos faz ser menos felizes”, ele explica.

Seguem os seis conselhos principais do professor para ajudar as pessoas a se sentirem afortunadas e contentes:

1. Perdoe seus fracassos. E mais: festeje-os! “Assim como é inútil se queixar do efeito da gravidade sobre a Terra, é impossível tentar viver sem emoções negativas, já que fazem parte da vida e são tão naturais quanto a alegria, a felicidade e o bem-estar. Aceitando as emoções negativas, conseguiremos nos abrir para desfrutar a positividade e a alegria”, diz o especialista. Temos que nos dar o direito de ser humanos e perdoar nossas fraquezas. Ainda em 1992, Mauger e seus colaboradores estudaram os efeitos do perdão, constatando que os baixos níveis de perdão estão relacionados à presença de transtornos como depressão, ansiedade e baixa autoestima.

2. Não veja as coisas boas como garantidas, mas seja grato por elas. Coisas grandes ou pequenas. “Essa mania que temos de achar que as coisas são garantidas e sempre estarão aqui têm pouco de realista.”

3. Pratique esporte. Para que isso funcione, não é preciso malhar numa academia até se cansar ou correr 10 quilômetros por dia. Basta praticar um exercício suave, como caminhar em passo rápido por 30 minutos diários, para que o cérebro secrete endorfinas, essas substâncias que nos fazem sentir-nos “drogados” de felicidade, porque na realidade são opiáceos naturais produzidos por nosso próprio cérebro, que mitigam a dor e geram prazer. A informação é do corredor especialista e treinador de easyrunning Luis Javier González.

4. Simplifique, no lazer e no trabalho. “Precisamos identificar o que é verdadeiramente importante e nos concentrar sobre isso”, propõe Tal Ben-Shahar. Já se sabe que quem tenta fazer demais acaba conseguindo realizar pouco, e por isso o melhor é se concentrar em algo e não tentar fazer tudo ao mesmo tempo. O conselho não se aplica apenas ao trabalho, mas também à área pessoal e ao tempo de lazer: “É melhor desligar o telefone e se desligar do trabalho nessas duas ou três horas que você passa com a família”.

5. Aprenda a meditar. Esse simples hábito combate o estresse. Miriam Subirana, doutora pela Universidade de Barcelona, escritora e professora de meditação e mindfulness, assegura que “no longo prazo, a prática regular de exercícios de meditação ajuda as pessoas a enfrentar melhor as armadilhas da vida, superar as crises com mais força interior e ser mais elas mesmas baixo qualquer circunstância”. Ben-Shahar acrescenta que a meditação também é um momento conveniente para orientar nossos pensamentos para o lado positivo; embora não haja consenso de que o otimismo chegue a garantir o êxito, ele lhe trará um grato momento de paz.

6. Treine uma nova habilidade: a resiliência. A felicidade depende de nosso estado mental, não de nossa conta corrente. Concretamente, “nosso nível de felicidade vai determinar aquilo ao qual nos apegamos e a força do sucesso ou do fracasso”. Isso é conhecido como locus de controle, ou “o lugar em que situamos a responsabilidade pelos fatos” – um termo descoberto e definido pelo psicólogo Julian Rotter em meados do século 20 e muito pesquisado com relação ao caráter das pessoas: os pacientes depressivos atribuem seus fracassos a eles próprios e o sucesso a situações externas à sua pessoa, enquanto as pessoas positivas tendem a pendurar-se medalhas no peito, atribuindo os problemas a outros. Mas assim perdemos a percepção do fracasso como “oportunidade”, algo que está muito relacionado à resiliência, conceito que se popularizou muito com a crise e que foi emprestado originalmente da física e engenharia, áreas nas quais descreve a capacidade de um material de recuperar sua forma original depois de submetido a uma pressão deformadora. “Nas pessoas, a resiliência expressa a capacidade de um indivíduo de enfrentar circunstâncias adversas, condições de vida difíceis e situações potencialmente traumáticas, e recuperar-se, saindo delas fortalecido e com mais recursos”, diz o médico psiquiatra Roberto Pereira, diretor da Escola Basco-Navarra de Terapia Familiar.

Fonte: El País

18 jun
10 atributos que podem destruir um líder

Escola de negócios e gestão

Liderança, do latim “auctoritas”, que quer dizer ordem e influência, é uma das características mais procuradas pelas empresas nos dias de hoje. Uma pesquisa realizada em 2012 pela Robert Half, empresa que é líder mundial em recrutamento especializado, revelou que 9 em cada 10 empresas brasileiras possuem funcionários com espírito de liderança.

O problema é que, geralmente, o desenvolvimento dessa característica se dá de forma muito rápida. Ou seja, grande parte destes líderes assume a chefia sem preparo. Por isso, muitos deles, mesmo com espírito de liderança, acabam prejudicando a empresa, ao invés de ajudá-la.

O líder é aquele que as pessoas procuram quando há um problema. Por isso, o líder precisa estar preparado. Ele é, geralmente, aquele que todos procuram quando encontram um problema. Se o chefe não estiver preparado para assumir este cargo, há grandes chances de a equipe se desmotivar e o trabalho não gerar bons resultados.

Conheça 10 características que indicam o despreparo de um líder e que podem prejudicar os seus negócios.

10. Não se comunicar bem

A comunicação é um dos principais pilares da liderança. O líder precisa saber comunicar coisas boas e ruins sem ser emotivo demais ou muito agressivo. Alguns líderes são tão rudes que causam medo em seus colaboradores. Além disso, o líder é responsável por fazer a ponte entre os colaboradores e os responsáveis pela empresa e, por isso, precisa adaptar sua forma de se comunicar para as diversas situações.

9. Ser desmotivado

Pior do que um funcionário desmotivado é um líder desmotivado. A motivação é essencial durante a liderança porque garante que os funcionários se sintam seguros e empenhados em dar o melhor pela empresa. Os colaboradores absorvem muito de seu chefe, por isso, mesmo em período de crise, o líder deve assumir uma postura de ânimo para motivar seus funcionários.  Funcionários desmotivados podem piorar a situação de crise em uma empresa.

8. Ser estressado

Tem coisa pior do que trabalhar com gente estressada? Um chefe estressado desanima e entristece sua equipe. Bons líderes sabem o equilíbrio entre ser acelerado e ser estressado ou paranoico. Pessoas estressadas geralmente ficam obcecadas com coisas que não podem controlar, centralizam tudo em si mesmas e se sobrecarregam facilmente. Agora imagine um líder assim!

Vale ressaltar que o estresse não é sinônimo de cansaço, mas é uma defesa natural do organismo, um mecanismo do corpo que indica que algo está errado. Atualmente é classificado pela medicina como síndrome. Por isso, se você acha que está estressado, procure um médico. Além de prejudicar sua equipe, você pode estar prejudicando sua saúde. Mais do que férias, pessoas estressadas precisam de tratamento.

7. Falar muito e ouvir pouco

Um líder precisa estar atento às críticas e necessidades de sua equipe. Saber ouvir é uma característica que melhora os relacionamentos e nos humaniza. Um líder que é capaz de ouvir o que seu funcionário tem a dizer, mesmo que seja algo negativo, sem levar para o lado pessoal, gera confiança e motiva seus colaboradores. Pessoas que falam demais incomodam e atrapalham o ambiente de trabalho. Como líder, procure falar o necessário na hora certa e da maneira certa. Não incomode os funcionários com reclamações ou elogios em excesso e cobre apenas quando preciso.

6. Ser acomodado

O comodismo nos impede de lutar por mudanças e nos torna cegos frente às oportunidades. Pessoas acomodadas geralmente reclamam muito e trabalham pouco. Elas também têm medo da mudança e são inseguras. Chefes acomodados desmotivam a equipe e tornam os resultados positivos mais difíceis de serem alcançados. Além disso, pessoas acomodadas não permanecem muito tempo na liderança. O comodismo torna as pessoas desanimadas e preguiçosas, características que não fazem parte do perfil de um chefe.

5. Ser manipulador

O líder precisa saber a diferença entre influenciar e manipular. Muitos líderes manipulam seus colaboradores e, às vezes, usam de agressões verbais, ameaças e até da força para conseguirem o que se quer. Só precisa manipular aquele que não tem o respeito de sua equipe. O líder deve influenciar seus funcionários a buscarem aquilo que é bom para a empresa, mas sem obrigá-los ou forçá-los a isso.

4. Ser mandão

Liderar não é o mesmo que mandar. Geralmente pessoas mandonas são impacientes e perfeccionistas. O bom líder sabe dar ordens no tempo certo e do jeito certo. Líderes mandões também desanimam os funcionários e prejudicam o ambiente de trabalho, já que se torna mais difícil conviver com uma pessoa que quer o controle das coisas o tempo todo. Como líder, você não precisa provar a sua liderança para ninguém, logo, não precisa dar ordens o tempo todo. Dê liberdade aos seus funcionários e deixe-os assumir o controle também. Administre a equipe e o trabalho e entenda que nem tudo precisa ser do seu jeito. O líder deve ser mais maleável e saber a diferença entre senso de urgência e paranoia.

3. Esquecer-se dos outros

Por mais espírito de liderança que alguém tenha ninguém trabalha sozinho. Nenhum atleta conquistou o ouro sozinho. Nenhum cantor gravou um CD de sucesso apenas com sua voz. O sucesso de um projeto ou de uma empresa não depende apenas de um líder, mas de toda a equipe, de muitas pessoas.  O líder precisa reconhecer a importância e o valor de cada indivíduo da sua equipe. Faz parte do processo de liderar ajudar o outro. O bom líder é aquele que consegue unir sua equipe e mantê-la motivada, mesmo em épocas de crise.

2. Ser arrogante

Uma das características que mais enfraquecem a fugura de um chefe. Pessoas arrogantes não são respeitadas e afastam as pessoas ao invés de aproximá-las. Na maioria das vezes, essas pessoas são frias e abusam da autoridade. Um líder humilde consegue mobilizar sua equipe para alcançar o objetivo proposto. É necessário adotar uma postura próxima do funcionário. Para controlar não precisa desrespeitar, desmerecer ou parecer maior e melhor. A arrogância destrói relacionamentos e empresas. Seja grato, mais aberto à opinião do outro, mais flexível. O líder, muitas vezes, precisa se esquecer de que é líder.

1. Desequilíbrio emocional

A pesquisa da Robert Ralf revelou ainda que 26,4% dos entrevistados apontaram o desequilíbrio emocional como o maior defeito de um líder. Um líder geralmente tem muitas preocupações, é muito atarefado e precisa ser maleável para assumir diferentes posturas em diferentes situações dentro e fora da empresa. Por isso, ele também precisa estar emocionalmente preparado para tudo isso. Líderes muito emotivos ou muito frios costumam destruir suas equipes. É claro que liderar é algo que se aprende na prática, mas o preparo emocional é fundamental. Não pode ser um bom líder quem não é um bom funcionário. Liderança não é algo para se executar apenas no ambiente de trabalho, mas em todas as áreas da vida. Um problema em casa, por exemplo, não pode influenciar o trabalho. O bom líder sabe administrar seus conflitos pessoas e profissionais sem misturá-los. Geralmente, bons líderes também são bons filhos, bons pais, boas mães, bons amigos, bons maridos, boas esposas.

Fonte: Daniel Godri Junior / CIO from IDG

12 jun
6 empresas de tecnologia têm as marcas mais influentes do Brasil

Escola de negócios e gestão

O Google é a marca mais influente no Brasil, de acordo com um ranking da Ipsos divulgado em abril deste ano. Outras cinco empresas de tecnologia – Facebook, Samsung, Microsoft, YouTube e Netflix – aparecem no topo da lista das mais influentes, que também conta com uma brasileira.

Para elaborar o ranking, a empresa de pesquisas ouviu 1 mil pessoas no Brasil entre 22 de janeiro e 02 de fevereiro de 2018.

O levantamento define a influência das marcas considerando a opinião dos consumidores sobre cinco aspectos: Liderança e Inovação, Confiança, Presença, Responsabilidade Social e Engajamento.

Entre as dez  mais influentes no Brasil, quatro têm seu negócio focado na oferta de produtos. As outras seis, em serviços. A Havaianas é a empresa brasileira na lista. De acordo com Steve Levy, CEO da Ipsos Canadá, a falta de companhias nacionais entre as mais influentes também é observada em outros países. Na Itália e Canadá, por exemplo, nenhuma nacional figura entre as dez primeiras.

Confira a seguir as 10 marcas mais influentes no Brasil e por que elas geram esta percepção nos consumidores:

1.Google

44% Liderança e Inovação

31% Confiança

14% Presença

11% Responsabilidade Social

2.Facebook

46% Liderança e Inovação

38% Presença

4% Responsabilidade Social

12% Engajamento

3.Samsung

24% Liderança e Inovação

35% Confiança

23% Presença

17% Engajamento

4.Microsoft

46% Liderança e Inovação

41% Confiança

13% Responsabilidade Social

5.YouTube

43% Liderança e Inovação

20% Confiança

8% Presença

29% Engajamento

6.Netflix

33,4% Liderança e Inovação

27,3% Confiança

12,5% Presença

26,8% Engajamento

7.Nestlé

19% Liderança e Inovação

26% Confiança

35% Presença

20% Responsabilidade Social

8. MasterCard

25% Liderança e Inovação

32% Confiança

28% Presença

15% Responsabilidade Social

9. Havaianas

32% Liderança e Inovação

23% Confiança

32% Presença

13% Responsabilidade Social

10. Danone

30% Liderança e Inovação

30% Confiança

24% Presença

16% Responsabilidade Social

Fonte: Época Negócios

11 jun
Advogar de camiseta? Descubra se o Direito das Startups é a sua praia

Escola de direito aplicado

Fundadores e colaboradores das startups têm filosofias de vida bem características. Dispensam a formalidade na hora de lidar com clientes e parceiros e aproveitam esse estilo de vida para conduzir seus negócios, que, muitas vezes acabam se tornando um baita sucesso.

Esses empreendedores descolados usando camiseta e bermuda não são mais um fenômeno particular do Vale do Silício. No Brasil, a lista tem crescido bastante e demandado uma assistência indispensável: a dos advogados.

Será que os profissionais da área estão preparados para lidar com esse segmento?

Antes de você achar que basta por uma camiseta e uma roupa descolada, é bom ouvir o que um advogado brasileiro especialista em startups tem a dizer.

Erik Fontenele Nybø é advogado formado pela Fundação Getúlio Vargas/FGV-SP, Head de Inovação no Molina Advogados e fundador da EDEVO, escola de negócios, inovação e comportamento. Coordenador e Professor no INSPER, já foi gerente jurídico global da Easy Taxi. Está lançando em coautoria com outros autores o livro Direito das Startups, pela Saraiva, e já lançou um curso sobre o tema.

Nesta entrevista, Erik fala sobre o cenário brasileiro das startups, a carência de profissionais para atender o setor e aponta cinco características de um bom profissional do segmento.

Pensando no cenário atual de empreendedorismo, como uma empresa tradicional se diferencia de uma startup?

Erik Nybø – Existem várias formas de caracterizar o termo startup. O conceito que eu adoto é o conceito que congrega as seguintes características em uma empresa: encontra-se em estágio inicial no desenvolvimento dos negócios empresariais; marcada pela ausência de processos internos e organização; possui perfil inovador; existe um controle de gastos e custos significativo; utiliza capacidades próprias e complementares dos sócios fundadores para funcionamento inicial da startup já que não há recursos disponíveis para contratação de um time robusto; o produto ou ideia explorado é escalável, ou seja, opera sob o conceito de economia em escala; é inicialmente operacionalizado por meio de um produto mínimo viável (MVP).

Esses pontos diferenciais acabam justificando uma segmentação e especialização dentro do Direito?

EN – Esses diferenciais fazem com que a estrutura do direito empresarial atual não dê conta sozinho de atender as demandas desse mercado. Existem relações muito diferentes daquelas relações jurídicas estabelecidas por empresas comuns. Isso justificaria uma forma diferente de aplicar o Direito e a criação de contratos e outros institutos voltados para startups. Tanto é que são diversas as leis e políticas públicas criadas nos últimos anos para este segmento, existem contratos típicos para esse mercado como o vesting por exemplo, dentre outros.

Existe uma limitação de disponibilidade de advogados especializados em Startups? Como fica a “cobertura” desse setor na ausência de profissionais focados?

EN – Hoje são poucos profissionais do segmento jurídico focando nesse segmento, mas isso tem mudado por conta dos esforços dos advogados que atuam nesse setor.

Você acredita que advogados empresarialistas, como conhecimento existente, estão preparados para atender a demanda brasileira atual do setor?

EN – Sou um advogado que atua exclusivamente com startups. No meu dia a dia recebo diversos clientes que nunca contrataram advogados por receio do excesso de formalismo, além daqueles que tiveram experiências negativas com advogados “tradicionais”.

Há algum tempo li um artigo que destrinchava razões pelas quais empreendedores americanos mais “descolados” não gostavam de lidar com advogados. Dentre os motivos destacava-se a falta de habilidade em se comunicar com clareza e em ouvir, além de apresentar soluções que nem sempre são “inovadoras”, mas tradicionais. Como você enxerga isso e quais os desafios que um advogado que deseje lidar com a cultura de startups deve encarar?

EN – Enxergo da mesma maneira. O advogado que deseja trabalhar com startups deve entender mais sobre negócios, ter conhecimento sobre tecnologia, estar disposto a defender pontos de vista diferentes e assim lidar com os formuladores de políticas públicas. Por conta da ausência dessas características notamos que muitos advogados ainda não estão aptos a atender as necessidades desse segmento e isso realmente é uma reclamação comum dos empreendedores do segmento.

Pensando na estruturação de uma startup, o que há de particular em relação às empresas tradicionais?

EN – As características mencionadas anteriormente fazem com que startups tenham modelos de negócio e uma dinâmica de funcionamento interno claramente diferentes de uma empresa tradicional. Hoje, as empresas tradicionais estão aprendendo com as startups. Não à toa vemos o fortalecimento cada vez maior de temas como growth hacking, olacracia, metodologias ágeis, MVP, dentre outros, que são utilizados por startups e agora estão indo para a cultura empresarial mainstream.

O venture capital é uma das principais fontes de financiamento das startups. Como ele funciona, basicamente, e como estamos encarando isso legalmente, aqui no Brasil?

EN – O venture capital é basicamente o capital aventureiro ou capital de risco. Trata-se do investidor que investe em empresas nascentes que possuem modelos de negócio diferentes do tradicional e, por isso, representam um risco grande por não terem um modelo provado ainda. Do ponto de vista legal houve inovação para criar meios que permitissem o crescimento desse segmento no país, mas é um setor muito novo ainda no país. Por essa razão, inclusive, vemos que os grandes investimentos realizados em startups são geralmente realizados por venture capitalists estrangeiros.

 No geral, empreender no Brasil é um desafio muitas vezes frustrante. Você enxerga algum obstáculo a mais para o desenvolvimento de startups por aqui?

EN – São diversas as dificuldades para empreender no Brasil, sempre há obstáculos a serem considerados, por mais que alguns já tenham sido citados. Vejo que além dos riscos do diaadia o risco político e legislativo tornam-se relevantes para as startups uma vez que temos diversos políticos olhando para esse segmento e buscando regular as atividades das startups sem sequer entender o conceito por trás delas. Regular com desconhecimento do mercado torna-se um risco para o desenvolvimento das startups e, consequentemente, à inovação no país.

Conseguiria indicar cinco características essenciais de um advogado que deseje atuar no ramo das startups?

EN – As cinco características essenciais para um advogado que deseja atuar no segmento de startups são: (1) Saber não só sobre Direito, mas sobre negócios; (2) buscar a interdisciplinariedade; (3) estar disposto a mudar padrões tradicionais no exercício da sua advocacia; (4) acompanhar inovações e (5) ter boa capacidade de se relacionar com pessoas.

*Matheus Galvão é advogado, bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia.

Fonte: JusBrasil

06 jun
Os Millennials e o consumo

Escola de negócios e gestão

Você sabe quem são os Millennials? A geração, nascida entre 1984 e 2000, engloba adultos extremamente conectados e ligados às novas tendências. Por isso, esse grupo representa uma grande oportunidade para o mundo do comércio eletrônico, que deve estar ligado ao seu modo de consumo.

Algumas características dos Millennials são bem específicas, e podem ajudar a sua empresa na tomada de decisões das próximas estratégias. Afinal, este grupo representa, atualmente, 8,3 milhões de consumidores, segundo a empresa Serasa Experian (empresa de análise e informações de crédito).

Portanto, é importante entender o modo como consomem para, então, oferecer produtos e experiências personalizadas.

Compram via Mobile

Os Millennials não só consultam produtos no celular, como fecham compras pela internet. Uma pesquisa divulgada pela Ipsos (instituição de pesquisas de mercado) nos mostra que, nos últimos 12 meses, 20% das compras efetuadas por essa geração em sites estrangeiros foram feitas através de dispositivos mobile.

Em vista disso, é extremamente importante que sua loja virtual seja adaptada para ambiente mobile, oferecendo uma experiência de compra positiva.

São atraídos por bons preços e ofertas

Segundo uma pesquisa divulgada pelo E-commerce Brasil, 64% dos Millennials entrevistados disseram que não se importam de onde venha o produto, desde que o preço seja atrativo.

Por isso, é sempre importante pensar em ofertas atrativas, que impulsionem o consumidor a adquirir na sua loja virtual. Além de ofertas, descontos ou até mesmo frete grátis são excelentes opções.

Dão valor a uma empresa autêntica

Essa geração valoriza a autenticidade e o relacionamento com a marca. Por isso, é muito importante que sua loja virtual seja transparente e relevante, mostrando autoridade no segmento.

Para isso, utilize as redes sociais como um meio de comunicação com o usuário. O blog também é uma excelente opção para quem quer demonstrar relevância no mercado.

Utilizam as redes sociais

Números divulgados pelo blog “Tudo sobre e-commerce” nos mostram que, desta geração, 47% dos consumidores dizem que são influenciados por conteúdos em redes sociais.

Por isso, é necessário que sua marca esteja presente. E ainda mais: é preciso interagir.

Desta forma, este se sentirá engajado com o conteúdo da marca.

Aderem à programas de fidelização 

Dos entrevistados na mesma pesquisa, 80% participam de programas de fidelização. A geração adora a sensação de ser “VIP”. Porém, é importante que esse nível seja compatível com os benefícios oferecidos.

Estimule seu consumidor a voltar a comprar em sua loja para ter benefícios exclusivos.

Preferem marcas que possuem uma missão

Por mais que os Millennials busquem preços baixos e ofertas, muitos entrevistados se dizem dispostos a pagarem mais caro para marcas sustentáveis e humanitárias, que ajudem alguma ONG ou Instituição.

Se sua marca não está engajada em nenhuma causa, essa é uma excelente oportunidade de começar este processo. Além do benefício social, estar apoiando uma instituição pode trazer inúmeras vantagens para sua empresa.

Estão de olho nos preços 

Considerados uma geração inteligente, os Millennials pesquisam muito antes de comprar, e estão sempre à procura da melhor oferta. Segundo o eMarketer, instituto especializado em pesquisas de mercado, 85% dos entrevistados dessa geração se inscrevem em e-mails marketing na esperança de receber descontos em troca. Por isso, é necessário pensar em estratégias que visem os melhores preços e ofertas para esse tipo de consumidor, levando em conta seu modo de consumo.

Compartilham informações sobre a marca

Diferente do consumidor “espectador” do passado, os Millennials interagem com a marca e falam sobre seus produtos e serviços nas redes sociais. Isso pode ter um impacto na sua marca, tanto positivo quanto negativo.

O ponto positivo dessa característica é que um consumidor que ficou satisfeito com seu produto ou serviço e teve uma boa experiência recomendará sua marca para outras pessoas.

São inúmeras as características dessa geração. Porém, quando aplicadas à estratégia de marketing da sua empresa, podem trazer resultado e impacto positivo sobre a conversão em vendas.

 

Fonte: administradores.com

04 jun
O jardim das veredas que se bifurcam e a Análise Econômica do Direito no Brasil

Escola de direito aplicado

No conto “O Jardim das Veredas que se Bifurcam”, de Borges, certo personagem abandona riqueza e poder para se dedicar à elaboração de um romance e à criação de um labirinto. O romance, afinal escrito, mostrou-se contraditório. Num capítulo, o herói se encontrava morto; no outro, o herói estava vivo. E o labirinto nunca foi encontrado.

Aqui o primeiro spoiler: romance e labirinto não eram objetivos díspares. O livro era o labirinto e o labirinto era o livro.

O livro era o labirinto e no labirinto se encontrava o jardim das veredas. O jardim de veredas que se bifurcam é uma parábola cujo tema é o tempo. Ts’ui Pen (esse era o nome do personagem) criou um labirinto no qual o tempo não é linear. Ao contrário, existem linhas temporais concomitantes – por isso o herói do romance poderia estar morto em um lapso temporal, e vivo em outro – que não se excluem. É um labirinto de tempo. E é infinito, pois o tempo se bifurca em infinitas possibilidades.

Em 2018, alguns personagens do Judiciário iniciaram discussão sobre caminhos que também se entrelaçam. Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso debateram, na ADI n° 5.766, a aplicabilidade da análise econômica do Direito (“AED”) para a questão, as inclinações ideológicas da abordagem e, ainda, sua compatibilidade com o ordenamento jurídico brasileiro.

Como na história de Borges, também a AED tem o poder de produzir caminhos capazes de coexistirem. No entanto, assim como a obra de Ts’ui Pen – de início não compreendida -, os ministros parecem não atentar que as múltiplas interpretações providas pela AED não são necessariamente excludentes entre si.

A discussão se inicia pela reserva do ministro Ricardo Lewandowski. A AED possuiria “matiz conservador e de direita”. Em seu entender, certos princípios constitucionais, como a dignidade humana, não poderiam ser interpretados à luz da eficiência e do utilitarismo, como, em sua opinião, faria o Law and Economics.

Luís Roberto Barroso segue outro caminho. Diz que a aritmética não é nem de esquerda nem de direita, e que a matemática é indiferente à ideologia. Ainda que o pragmatismo e o utilitarismo possam se inclinar mais à esquerda ou à direita, não se trataria, no caso em julgamento – as mudanças na concessão da gratuidade de justiça na legislação trabalhista – de optar por uma ideologia, mas, sim, de verificar custos individuais e sociais no sistema jurídico e, a partir daí, saber qual comportamento deve ser incentivado.

Os dois ministros destacam-se pelo papel arquetípico de seus discursos. Personificam duas das principais representações atuais da AED no Brasil.

A primeira, a de Luís Roberto Barroso, sugere que a AED possuiria cunho algo objetivo, alcançado por conta do diálogo com a Economia, esta “mais científica” do que o Direito. Do outro lado, Lewandowski formula a crítica de que a AED pode representar uma ameaça às garantias individuais, pois funcionaria por meio de uma lógica de aumento de riqueza e de busca por lucratividade, numa representação de eficiência que não poderia se coadunar com o discurso jurídico.

Como peças em um quebra-cabeça, as ideias propaladas não necessariamente se opõem. Ao contrário, elas se completam, dando significado a um todo maior.

Não se trata de saber qual área do conhecimento humano se sobrepõe, ou mesmo de defender tal ou qual ideologia. A AED é – como não deixa de ser o próprio ordenamento jurídico – um instrumento, um método, apto a ser utilizado para se alcançar determinados fins.

Problemas da AED no Brasil

A AED, assim como o labirinto da metáfora de Borges, possui sucessivas linhas temporais. O problema é que, no desenrolar da disciplina, nas linhas temporais aplicáveis à AED – momentos normalmente delineados como “os três Posners” –, os objetos de estudo do jurista e do economista começaram a se confundir. Então, a AED, no Brasil, passou a ser encarada como algo que ela não é, como ilustra o aparte de Lewandowski no trecho em que conceitua a AED como “de direita”.

São três os principais problemas que interferem na percepção da AED no Brasil: (i) a visão da disciplina ainda é muito arraigada àquela propagada pela Escola de Chicago; (ii) existem problemas de tradução dos termos econômicos recepcionados pelo Direito, o que gera uma compreensão equivocada, por parte do jurista, sobre o que seria a Economia e sobre como funcionaria o seu diálogo com o ordenamento jurídico; e (iii) o sentimento messiânico, advindo de uma visão na qual a AED é a solução de todos os males.

Problemas de tradução

Existem diversos problemas de tradução no diálogo entre Direito e Economia. O jurista enxerga na Economia uma possibilidade de sofisticar o Direito por meio de um aprofundamento de sua cientificidade, fato que, presumivelmente, geraria um ordenamento jurídico de maior qualidade. O ponto é que os profissionais do Direito acabam por distorcer conceitos econômicos. O próprio Posner, em um momento inicial da AED – conforme a primeira e a segunda edição de seu livro clássico –, chega a falar que o comportamento da Common Law é “ineconômico”. Ora, nenhum economista fala “ineconômico”.

Trata-se de situação recorrente. É interessante notar como tradução e percepção de termos técnicos se interpenetram, como fica claro na passagem de Deidre McCoskley, ao comentar o termo criado por Richard Posner:

O argumento na passagem é lastreado em parte no uso equívoco do vocabulário econômico: “alocar”, “maximizar”, “valor” e “escassez” são termos técnicos em economia, com significados precisos, mas aqui eles são usados em sentidos mais amplos, para evocar um senso de poder científico, para afirmar precisão sem necessariamente empregá-la. O artifício mais memorável (sweetest turn) é o uso de “ineconômico”, que não é, de fato, um termo técnico em economia, mas encapsula o argumento de que os magistrados seguem modelos econômicos, já que agir de outra maneira seria desperdício.

Denuncia-se que uma “tradução” mal feita – uso de termos econômicos em desacordo com seu significado na Economia – traz como efeito uma “percepção” científica do Direito (situação que ilumina outro problema: o que seria, afinal, ciência?).

O problema no diálogo entre as disciplinas não se limita à má compreensão da Economia pelo Direito. A falha de comunicação também ocorre no outro sentido. Existem situações no do Direito que escapam à compreensão convencional do economista.

Veja-se a colisão de princípios jurídicos. Ainda que um princípio seja posto de lado em certo episódio, não é removido do ordenamento, podendo prevalecer em outro caso. Como criar previsibilidade a partir disso? Outra situação de difícil aceitação diz respeito à função social dos contratos, na qual, por exemplo, introduz-se uma cláusula rebus sic stantibus por via judicial – o economista lidaria mal com uma alteração que desrespeitasse a cláusula da autonomia da vontade das partes expressa ex ante.  Tais problemas fazem com que vários economistas considerem o Direito uma caixa-preta.

Segue-se o segundo spoiler: a “Juseconomia” não é algo metodologicamente distinto da Economia, possuindo objeto específico e se abrindo às especificidades deste objeto. Direito e Economia é o uso de ferramentas da Economia para a compreensão de fenômenos jurídicos, respeitando as tradições e o modo de funcionamento do ordenamento jurídico.

Com isso, percebe-se que há um problema de heteropercepção da AED no Brasil. Propaga-se a ideia imprecisa de que a AED, ao proporcionar a recepção da Economia pelo Direito, aumentaria o teor de cientificidade da prática jurídica. No entanto, a própria Economia não se compreende como científica, ao menos no sentido mais rigoroso do que viria a ser ciência.

Isso não quer dizer que a incorporação de termos econômicos pelo Direito seja destituída de funcionalidade caso não haja uma tradução exata. Não é esse o ponto, até porque, visto se tratarem de saberes distintos, uma tradução completamente fiel é impossível. Defende-se, na verdade, que tais termos não sejam alheios a seus significados originais, a ponto de se tornarem irreconhecíveis pelo seu campo originário e, assim, acarretar sua perda de cientificidade possível – cientificidade esta que, lembre-se, é um dos objetivos a se alcançar por meio deste diálogo.

A captura pela Escola de Chicago

Muito do que se produz em relação à disciplina ainda é pensado, no Brasil, sob a ótica da Escola de Chicago, seja em ideologia, seja em método.

Apresenta-se o terceiro spoiler: nem toda AED é Chicago. Aliás, nem Richard Posner, desde meados da década de 90, professa visão tão ortodoxa da AED. A AED, entre nós, no atual momento, pode se beneficiar de certo sincretismo metodológico, tão ao gosto de nossa exegese constitucional.

Interpretar a AED por meio de uma ótica plural não significa, necessariamente, desnaturá-la. A AED trabalha com a lógica de incentivos. Esses incentivos não podem, no entanto, ser reduzidos a um emaranhado de cálculos probabilísticos, como, erroneamente, alguns juristas contrários à AED cogitam. Da mesma forma, não é correto pensar que o pensamento econômico, aplicado ao Direito via AED, pretende reduzir o conceito de justiça a uma equação de custo-benefício.

Mas, de fato, a AED possui intenção de dotar o ordenamento jurídico de maior eficiência. Essa pretensa eficiência adviria, dentre outras formas, da interpretação do sistema legal. Um juiz, ao julgar um caso, deveria, segundo a ótica da AED, considerar qual interpretação maximiza a eficiência na aplicação das leis. Não há, no entanto, definição clara do que seja eficiência.

Trata-se de assunto delicado. É comum, nas discussões e artigos que envolvem Economia e Direito, que haja a defesa de determinada interpretação do que seria, em tese, mais eficiente. No entanto, não há preocupação em definir o que é eficiência. Esse tipo de situação remete àquilo que talvez seja o principal ponto de debate sobre a recepção da Economia pelo Direito e do movimento interdisciplinar como um todo: a equalização entre os conceitos de eficiência e justiça.

Diversos autores, a exemplo de Ronald Dworkin, Guido Calabresi, e do próprio Richard Posner, debatem sobre como essas duas grandezas se relacionam. O debate é complexo, mas um resumo satisfatório indica que eficiência (o que inclui, em seu núcleo semântico, o aumento de riqueza de uma sociedade) é ingrediente da justiça (acompanhado de maior ou menor grau de distribuição). O ponto é que os conceitos não são sucedâneos.

E mais do que isso. O intuito da AED não é tornar o Direito subserviente à Economia ou vice-versa. O objetivo é, esse sim, dotar o Direito de mais uma possibilidade de avaliação dos fenômenos sociais. Trata-se de enriquecer e não de subverter. Nesse ponto, dialoga-se com o discurso do ministro Barroso no sentido de que sim, de fato, a avaliação de custos individuais e a comparação destes com os custos sociais, em dada situação recorrente no sistema judicial brasileiro, pode nos mostrar que o Estado está, na verdade, fornecendo incentivos errados aos operadores do Direito.

Não menos importante é salientar que a AED, ao contrário do que considerou Ricardo Lewandowski, não é necessariamente “de direita”. Nada é necessariamente de direita ou de esquerda. São os discursos humanos, simpáticos a determinadas ideologias, que capturam ideias, dados, campos do conhecimento, e os transmutam de acordo com aquilo que se pretende defender. “Direita” e “Esquerda” traduzem uma noção de subjetividade humana, e não de objetividade científica.

A discussão ganha importância ainda maior quando a AED é tropicalizada; quando é trazida a uma ordem constitucional distinta, com vocação redistributiva mais explícita do que a do cenário norte-americano. A importação acrítica da AED, sem sua ressignificação pelo ordenamento brasileiro, pode tornar a disciplina incompatível com a ordem constitucional nacional e se tornar, afinal, contraproducente.

A visão messiânica da AED

Vem aí o último spoiler: a AED não é solução mágica, mas método. Trata-se de instrumento a ser utilizado pelo jurista para acrescentar, ao Direito, um ponto de vista; a ideia é tornar o sistema legal mais apto a compreender os fenômenos jurídicos, a cada dia mais complexos.

Além de estar longe de ser solução mágica, os resultados na utilização da AED dependem não só da compreensão e domínio desse método por quem o aplica, mas também dos objetivos de quem o faz.

É preciso separar as coisas: não é que a AED tenha o condão, intrinsecamente, de esvaziar os direitos fundamentais; o que ocorre é que alguém, ao utilizar a AED – que, frise-se, é método – poderia ser capaz de o fazer, pois pode ocorrer, por exemplo, seu uso inadequado.

A visão messiânica é oposta à principal contribuição que a AED pode fornecer ao Direito brasileiro, qual seja, aumentar as formas de aplicação e interpretação das normas e práticas jurídicas, permitindo o desenvolvimento de nossas ciências jurídicas e reduzindo seu risco de estagnação.

Os vários futuros da AED

Ts’ui Pen, no conto de Borges, profere a seguinte frase: “deixo aos vários futuros (não a todos) meu jardim de veredas que se bifurcam”. A AED, como no jardim de veredas, pode se bifurcar em diferentes caminhos, aptos a gerar diversos futuros. Como na obra de Ts’ui Pen, as linhas temporais, –  e os futuros -, não se anulam. Eles podem coexistir.

Não se trata de importar algo pronto e acabado, ademais pensado sob outra sociedade e ordenamento. Trata-se de adicionar mais um ponto de vista ao leque do Direito brasileiro. Lega-se então esse desejo para a AED no Brasil: que ela seja capaz de nos permitir explorar muitos futuros.

Fonte: JOTA

30 maio
A ilegalidade do aumento arbitrário de preços

Escola de direito aplicado

A grave crise de desabastecimento que aflige o Brasil, por conta da greve de caminhoneiros, tem resultado, infelizmente, no aumento muitas vezes arbitrário de preços praticados aos consumidores. Diz-se arbitrário pois – a não ser que se tratem de estoques novos adquiridos por preços mais elevados já por conta da escassez de oferta – representaria um aumento na margem de lucro não por otimização dos processos de aquisição, armazenamento, distribuição e venda de produtos, mas por mero aproveitamento do estado de necessidade social ocasionado pela crise de abastecimento.

Para além de este ser um comportamento deplorável e contrário ao necessário senso de comunidade e ao propósito constitucional de construção de uma sociedade solidária, é atitude ilegal à luz da lei brasileira. Veja-se:

Código de Defesa do Consumidor

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

V – exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

X – elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.

Lei Federal nº 8.137/1990

Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:

II – formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:

  1. a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas.

Lei Federal nº 12.529/2011

Art. 36.  Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados:

III – aumentar arbitrariamente os lucros.

Portanto, não devem ser admitidas tais condutas exploratórias, especialmente em momentos socialmente graves como o atual. A população não pode ser duplamente prejudicada, pelo desabastecimento, e pela cobrança não justificada de preços mais elevados durante esse período de maior vulnerabilidade. Nos casos em que os consumidores identificarem possíveis práticas dessas condutas, a autoridade policial e o Ministério Público devem ser notificados.

(Originalmente publicado aqui)

24 maio
20 frases que os empreendedores falam e os investidores não gostam de ouvir

Escola de negócios e gestão

As palavras têm poder! Mais do que isso, se você é um empreendedor pode estimular ou afastar um investidor com uma única frase ou pensamento. Tenha sempre a consciência de que um diálogo inicial corriqueiro pode ser a chave para você conseguir outros contatos e/ou evoluir para uma apresentação do seu negócio.

Sem contar que muitas pessoas geralmente não pensam antes falar! E cometer este erro especialmente em contato com um possível investidor que geralmente tem uma quantidade limitada de tempo para transmitir a sua mensagem, pode definir o futuro do seu negócio.

Minha dica neste sentido é: tenha certeza de que você é o mais claro possível, consistente e vá direto ao ponto. Não enrole, não conte casos, não faça piadas ou brincadeiras (até porque não existe intimidade para isso), enfim, não perca tempo e se distraia com temas secundários, afinal, o que você deseja com o investidor que está a sua frente? Essa deve ser a pergunta.

Veja 20 dicas do que NÃO falar com um investidor e se você já cometeu alguns destes erros ao se comunicar, mude sua abordagem daqui pra frente e verá os resultados da sua nova postura.

1 –Antes de começar, você pode assinar um termo de confidencialidade?

Investidor: Totalmente desnecessário nos primeiros contatos. Isso assusta e afasta.

2 – Nosso amigo em comum me recomendou falar com você.

Investidor: Você realmente conhece a pessoa que está citando ou teve pelo menos alguns minutos de conversa com ele?

3 – Seria incrível contar com seus conhecimentos no negócio!

Investidor: Seja mais específico, em que exatamente?

4 – Talvez possamos tomar um café algum dia?

Investidor: todos já bebem café o suficiente, mas seria bom enviar neste convite datas específicas, então não precisará ir e voltar no assunto.

5 – [O empreendedor manda um e-mail]: Deixe-me saber se você gostaria de receber mais informações e nosso deck.

Investidor: Envie o seu One-Pager ou Deck, seja objetivo e não perca a oportunidade. O investidor pode não abrir um segundo e-mail seu.

6 – O nome da nossa empresa é traktopro.com.br

Investidor: Por que escolher um nome difícil de falar e escrever? O investidor vai esperar que haja um bom motivo e não apenas o que eles poderiam comprar, por exemplo.

7 – Nós somos o X para Y, mas com AI, redes neurais e alguns blocos polvilhados lá, mas utilizando a computação de ponta. Talvez ICO também.

Investidor: Jargão + jargão + jargão = insegurança. Para mostrar domínio e conhecimento técnico nem sempre é necessário usar termos que ninguém vai entender. Se quer vender algo, faça ser compreendido, regra básica.

8 – Somos os primeiros a fazer isso e não temos concorrência.

Investidor: Essa sem dúvida é uma das melhores! Na cabeça do investidor na hora passa “isso não é verdade e acabei de me encontrar com uma dúzia de startups similares com mais tração”.

9 – Estamos em negociações e trabalhamos com muitas empresas no momento, mas não podemos dizer-lhe quem são.

Investidor: Então, um monte de testes gratuitos para 3–6 meses que só irá converter alguns.

10 – Estamos tentando levantar investimento para construir alguns projetos e fazer algumas contratações.

Investidor: Parece um pouco despreocupado, como se você não soubesse o que está fazendo e não tem métricas e muito menos controle.

11 – Basta conseguir 1% do mercado.

Investidor: Para tudo! Qual o mercado? Como foi esse estudo? Qual a validação pra respaldar isso?

12 – Temos muitos investidores interessados nesta rodada de investimento, mas ninguém vai se comprometer até que você confirme sua participação.

Investidor: Cuidado para não falar isso para todos, os investidores se falam.

13 – Temos um investidor líder principal!

Investidor: “Realmente espero que isso seja verdade e que você não esteja “tentando jogar” ou distorcendo a verdade”.

14 – Temos os melhores mentores.

Investidor: Alguns grupos de pessoas com quem você fala esporadicamente.

15 – Estamos projetando US$ 100 milhões de receita em 5 anos.

Investidor: Boa sorte com isso, cuidado com os números exorbitantes e sem fundamento.

16 – Existem outros investidores que você acha que estariam interessados?

Investidor: Não se preocupe, se houver meu interesse, definitivamente vou compartilhá-lo com eles.

17 – Google, Apple, Facebook e/ou Amazon nos adquirirão quando os vencermos porque eles não podem fazer o que fazemos.

Investidor: Claro, claro, você conhece alguém lá? Tem um fundamento mais prático para afirmar isso?

18 – O impossível é só questão de opinião!

Investidor: Não use frases prontas de efeito, seja o mais realista possível. Sonhadores que “viajam” são detectados facilmente.

19 – Vamos crescer muito sem grandes investimentos.

Investidor: Tem certeza? Se não aumentar sua capacidade operacional como vai atender as demandas que vão surgir?

20 – Minha ideia/negócio é incrível e promissor, isso basta.

Investidor: “Ou ele é realmente ingênuo ou prepotente demais para alcançar o que deseja”.

E aí, mais alguma?? Se sim, deixa nos comentários.

Fonte: Startupi

23 maio
Dicas da Ju! Resumos divertidos no instagram para você seguir

Escola de direito aplicado

A Júlia Castelo Branco tem 18 anos e é aluna do 1º período de Direito na Escola de Direito Aplicado do iCEV. Há poucos meses ela teve uma ideia: compartilhar os resumos que ela faz, quando tá estudando, com o mundo. Criou o instagram @studyemfoco, que já virou o nosso queridinho.

“Eu sempre acompanhei studygrams (perfis no instagram voltados para o compartilhamento de materiais de estudo), e sempre achei muito legal”, diz a estudante. “Um dia eu pensei que poderia ser legal ter um, perguntei aos meus amigos o que achavam e eles apoiaram. Aí eu criei”, nos conta em entrevista.

A Júlia não vê o tempo gasto nas redes sociais como perdido. “Eu sigo várias pessoas que têm força de vontade e estão sempre estudando e mostrando que o estudo é a melhor forma de alcançar o que se deseja”, comenta ela, para quem o instagram pode ser fonte de inspiração. “Às vezes quando estou com preguiça, vou lá e olho o feed e dá mais vontade”.

Além da organização, os resumos de estudo da Júlia chama atenção por ter uma preocupação estética: eles tem combinação de cores e desenhos. “O fato de estar tudo bonitinho e colorido faz parecer mais fácil”, diz a estudante que é atraída pelo visual. “Isso me ajuda na hora da prova: eu lembro do desenho que fiz e a informação que estava nele”.

Pedimos a Júlia para listar algumas dicas de estudo para os leitores desse blog.
Anota tudo e bons estudos! 😉

DICAS DA JÚLIA

1-Não deixe para a última hora. A véspera da prova não é o momento para aprender conteúdo novo. “O preferível é já estar com o assunto em dia só para revisar”, diz a Jú.

2- Faça resumos. Organizados, claros e atraentes. “Não precisam ser com desenhos, aquela coisa perfeitinha, mas precisam te deixar com mais vontade de estudar”.

3- Procure a melhor plataforma de leitura para você. Alguns estudantes gostam de ler em e-reader, outros no computador ou tablet, mas há aqueles que não abrem mão do bom e velho papel. “Todo texto que é enviado para estudo, eu prefiro imprimir”, diz a Júlia. “Eu gosto de ler marcando, isso me ajuda a fixar e adicionar às informações dos slides”.

4 – Preste atenção na aula! Há estudantes mais visuais, outros mais ouvintes – mas quem consegue conciliar as duas habilidades acaba rendendo mais. “Eu tento absorver o que o professor fala em sala de aula, acho que ajuda muito”, diz a Júlia. “A gente chega em casa para estudar e não fica perdido”.

5 – Pense nos seus objetivos. Passar na OAB, ser juíza, são alguns dos desejos que movem a Júlia. “Isso me motiva porque sei que é algo a longo prazo”, diz a estudante. “Pensar em fazer um curso bem feito e daqui a cinco anos olhar para traz e sentir que fiz tudo o que pude”.

22 maio
Inexistência de parcelamentos “sem juros” no Brasil

Escola de direito aplicado

Uma estratégia comercial muito comum no Brasil, que poderia talvez ser qualificada como enganosa, é a de ofertar produtos e serviços com pagamento parcelado “sem juros”. Nada mais ilusório ao consumidor, já que não há em um país com taxas de juros médias tão altas como as brasileiras a possibilidade de existir o retardo no pagamento sem que isto traga consigo uma carga de juros embutida. Afirmar não haver juros é, na maioria das vezes, propaganda enganosa, nos termos da lei:

Código de Defesa do Consumidor

Art 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

As propagandas, em geral, deveriam afirmar que não há aumento progressivo nas parcelas. Isso é verdadeiro. Dizer que não há juros, não. Isso porque os juros são calculados de antemão e embutidos em todas as parcelas, de maneira que ao final do parcelamento o consumidor terá pagado o capital principal e mais a carga de juros escolhida pelo fornecedor do produto ou serviço como remuneração pelo dinheiro no início emprestado ao consumidor para que ele pudesse fazer a aquisição desejada.

A fim de ilustrar, imagine-se o exemplo em que um fornecedor compra um celular de uma marca qualquer diretamente de sua fábrica por R$ 500,00 e deseje revendê-lo ao consumidor com margem de lucro de 50%. Nesta hipótese, deveria ofertá-lo à vista por R$ 750,00. Ocorre que no Brasil não há o costume de as compras serem feitas à vista, mas sim parceladas no cartão de crédito, ou em crediários. Nestes casos, o pagamento total que seria recebido à vista é retardado para dez meses à frente.

No Brasil, a taxa de juros Selic no momento é de 6,5% e a inflação oficial acumulada nos últimos doze meses é de 2,76%. Isso quer dizer que R$ 750,00 hoje não valem os mesmos R$ 750,00 dez meses depois pois a inflação corrói o poder de compra, motivo pelo qual também há a remuneração de dinheiro emprestado por meio de juros.

Voltando ao exemplo anterior, o fornecedor para atingir maior público então ofertará o pagamento daquele celular em dez prestações mensais. Entretanto, o valor que seria inicialmente cobrado à vista (R$ 750,00) deve ser atualizado tanto para combater a inflação do período quanto para remunerar o capital que estará quase que silenciosamente emprestando ao consumidor para que este compre o produto desejado.

Assim, ainda exemplificando, calcula uma taxa de juros mensal de 3%, o que atualiza o valor final em dez meses para R$ 1.007,94. Arredondando para um valor comercialmente mais atrativo, R$ 1.000,00. Neste total, há o capital principal (R$ 750,00) mais os juros remuneratórios (R$ 250,00). A oferta ao público no caso se daria costumeiramente como sendo o preço à vista de R$ 1.000,00, ou em dez parcelas mensais de R$ 100,00 “sem juros”.

Perceba-se: embora não haja atualização nos valores das parcelas, sendo todas do mesmo valor, os juros remuneratórios foram previamente calculados e embutidos em todas aquelas parcelas. Isso faz com que, em geral, o consumidor sempre pague juros no Brasil, tanto no pagamento à vista quanto no pagamento parcelado.

Por conta disso, a legislação brasileira foi alterada em 2017 para que fosse autorizada a diferenciação de preços nas ofertas públicas aos consumidores em função do prazo e do meio de pagamento: “Lei Federal nº 13.455/2017, art. 1º. Fica autorizada a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado”.

Isso também para contornar problema reforçado pela jurisprudência brasileira que proibia essa prática comercial no afã de proteger o consumidor (e.g. Erro! A referência de hiperlink não é válida.), mas que gerava como resultado prático o pagamento de juros tanto por quem pagava à vista quanto por quem parcelava, uma vez que não poderia haver tal diferenciação de preços nessas duas modalidades.

Portanto, é razoável se afirmar que inexistem parcelamentos “sem juros” no Brasil.

(Originalmente publicado aqui)

 

 

21 maio
Como parar com a autossabotagem

iCEV

De fora, a autossabotagem pode parecer um problema com uma solução fácil: se você percebe que continua estragando oportunidades de melhorar sua vida, simplesmente canalize seu Terry Crews interior e diga a si mesmo para parar agora. Mas o problema é mais complicado que isso. É preciso muita autorreflexão para entender por que você continua dando tiros no próprio pé.

Autossabotagem acontece quando sua mente consciente (aquela lógica que faz lista de compras e te lembra de escovar os dentes) está em desacordo com sua mente subconsciente (aquela que come um monte de chocolate quando você está estressado e liga bêbado pro seu ex). Esse desacordo — esse choque de necessidades e vontades — se manifesta em comportamentos de autossabotagem. Apostar com o dinheiro do aluguel, acidentalmente de propósito deixar passar o prazo de inscrição para um curso, encher a cara um dia antes de uma grande apresentação no trabalho: é seu jeito subconsciente de evitar dor e lidar com o medo.

Perguntamos a terapeutas, especialistas em finanças e life coaches como as pessoas podem reconciliar conflitos internos e partir para seus objetivos positivos de uma vez por todas. As respostas foram editadas para maior clareza.

Não seja tão duro consigo mesmo e busque se responsabilizar

Vergonha sobre autossabotagem pode ser um obstáculo enorme para tomar novas atitutes. Tente ver suas ações (ou inações) com amor e compaixão, como se estivesse testemunhando uma criança que você quer ajudar a superar um bloqueio. Você consegue pensar claramente no que realmente quer; qual é o benefício para você, a razão para fazer o que você quer fazer em primeiro lugar? Quando você entende isso, qual seria o menor comprometimento que você poderia fazer representando um passo na direção certa? Veja se você pode contar com um amigo de confiança (ou seu parceiro, se você está num relacionamento) para te ajudar a se responsabilizar por esse pequeno passo, aí vá construindo de acordo com seus sucessos. — Neil Sattin, coach de relacionamentos e apresentador do podcast Relationship Alive

Enfrente os maus pensamentos

Sente e imagine como seria ter o que você quer ou alcançar seu objetivo. Imagine cada passo. Enquanto estiver fazendo isso, escreva qualquer sentimento negativo, medo estranho e pensamento aleatório que surgir. Se você se imagina entrando em forma, o que surge para você? Uma imagem sua fazendo séries chatas de exercício para o resto da vida? Você tem medo de conseguir atenção indesejada dos homens? Você imagina seu parceiro ou amigos rindo de você por frequentar academia e ser vaidoso? A chave para sua autossabotagem está nesses medos e pensamentos. Encarar o que está te impedindo de seguir em frente e te fazendo se sabotar não será fácil. Mas é melhor que o arrependimento que você vai sentir se não fizer isso. A vida é muito curta para não ir atrás do que você realmente quer. – Dra. Christie Hartman, especialista em namoro e relacionamentos

Identifique as raízes 

Algumas pessoas se sentem confortáveis no caos. É uma coisa difícil de reconhecer sobre si mesmo, mas uma lição importante a se aprender. Se caos é conforto, então é fácil entender o apelo, conscientemente ou não, de se sabotar. A síndrome de impostor é outra razão para nos sabotarmos. Ficamos nervosos achando que não somos qualificados, ou que não deveríamos estava fazendo alguma coisa e então desistimos ou nos colocamos numa posição onde nos pedem para sair. Nem sempre é fácil reconhecer essas coisas sobre nós mesmos, ou ouvir outra pessoa apontar isso para você. Nunca é ruim falar com um profissional, seja um terapeuta, um coach de negócios ou alguém do tipo, para conseguir uma perspectiva de fora. Tire um tempo para desenterrar o porquê. Entender que você está se sabotando é importante, mas compreender as raízes vai evitar que você faça isso de novo. – Erin Lowry, autora de Broke Millennial: Stop Scraping by and Get Your Financial Life Together

Encare seus medos

Se você procrastina o tempo todo, causa conflito desnecessário no seu relacionamento ou bebe demais durante a semana, se olhe no espelho e decida se é isso que você quer realmente continuar fazendo. Se pergunte: Quero realmente sabotar minha chance de realmente ser feliz na vida? O que tenho a temer se viver em toda a minha capacidade? Fazendo esse exercício, você percebe que não vale a pena gastar energia sabotando suas chances de sucesso só porque tem medo de nunca conseguir. É muito mais fácil encarar seus medos e “fracassos” do que sempre desistir antes de tentar. Não desperdice seu talento e suas chances de ser feliz. – Justin Stenstrom, life coach e fundador da Elite Man Magazine e Elite Man Podcast

Algumas palavras de encorajamento

Autossabotagem é um medo de que seu melhor não é bom suficiente. Mas lembre-se, não importa o que aconteça, você é bom o suficiente. Mudar comportamentos de autossabotagem geralmente te faz sentir ansioso, porque significa que você está desafiando atitudes familiares a que se agarrou por muito tempo. – Raquel Jones, assistente social clínica.

Fonte: VICE Brasil

17 maio
Bom senso, empatia e whatsapp: como estamos nos comunicando?

Escola de negócios e gestão

Provavelmente você está lendo este artigo através da tela do seu smartphone, e faz parte de 80% da população que largou o pc pela praticidade de ter, na palma da mão, uma infinita possibilidade de conexões. Pedimos comida pelo ifood, chamamos um Uber, pagamos as contas, perguntamos ao Google o horário de funcionamento do petshop. A tecnologia mudou a forma como nos comunicamos, como nos relacionamos, e, é claro, tudo isso afetou as nossas relações de trabalho.

Faça um cálculo rápido de quantos grupos de WhatsApp você participa para tratar de negócios ou resolver assuntos de trabalho – e aqui entram também os grupos de assuntos acadêmicos, da facul, dos condôminos de um prédio. Eles podem até não superar os grupos de amigos e família, mas certamente afetaram o seu tempo disponível para ser um corpo dócil e produtivo (beijos, Foucault). Recebemos cobrança de chefe, enviamos documentos urgentes, participamos de discussões cheias de “ruído” e pressa, que poderiam ter desfechos diferentes caso fossem conversadas olho no olho.

A rapidez e a possibilidade de aproximar pessoas distantes geograficamente podem ser o nosso bônus, mas, se você pensar um pouco além, estar mais acessível não significa, obrigatoriamente, estar mais disponível. Quando passamos a ficar tão íntimos? Quando tornou-se tão ok mandar Whats à meia noite para o colega de trabalho? Ouvir um áudio em público no meio de uma reunião? Compartilhar print de forma indiscriminada sem considerar o conflito ético aí existente? Quando passamos a achar vantagem receber mensagem de lojas no nosso telefone informando promoções que sequer nos interessam? Quando viramos esse dedo nervoso que compartilha sem checar só pela ânsia de ser o primeiro a dar a notícia (que muitas vezes pouco ou nada tem a ver com os assuntos de trabalho)?

Frequentemente meus alunos perguntam como usar as ferramentas de comunicação, como o WhatsApp, de forma mais eficiente para os negócios. Percebo a decepção quando respondo: não há uma fórmula. Estamos todos ainda tateando. E todo dia há algo novo, uma atualização, um aplicativo, que faz a gente repensar tudo aquilo que acabamos de consolidar. No entanto, somethings never change: nem toda tecnologia do mundo será capaz de acabar com o bom senso. Aposte nele.

O ambiente pode ter mudado para o digital, mas as regras de conduta continuam as mesmas. Bom dia é legal. Bom dia de gif às cinco da manhã, nem tanto. Bom humor é legal. Piada racista, homofóbica, ou que discrimine alguém, não. (Uma dica show é pensar: você faria essa piada pessoalmente?). Ler e não responder, até onde se sabe, não é crime, embora possa parecer rude. Mas antes de julgar, coloque-se no lugar do outro. Não seja o chato clamando por atenção. Para bom entendedor, só um emoji basta.

15 maio
4 trabalhos para quem quer uma carreira em Data Science

Escola de tecnologia aplicada

Muito se fala em data science, ou ciência de dados. Mas o que é data science? Ela combina diversas disciplinas, incluindo estatística, análise de dados, machine learning e ciência de computação.

Pode ser algo assustador para quem é novo na área, mas é preciso manter em mente que há diferentes papeis e empresas que darão ênfase para algumas habilidades no lugar de outras, então não é necessário ser um expert em tudo.

Uma dica de especialistas para começar: “cientista de dados” ou “data scientist” é um termo frequentemente utilizado de maneira geral para descrever trabalhos que são drasticamente diferentes.

Ou seja, entender as principais diferenças entre cada posição é um primeiro passo essencial para quem quer saber mais sobre essa carreira.

Habilidades de data science: quais são mais importantes?

Um conselho importante para quem busca emprego na área de data science é ler a descrição com cuidado. Isso permite que você se candidate para trabalhos para os quais está qualificado ou planeje que habilidades específicas desenvolver para ter os trabalhos que quer.

4 tipos de trabalho em data Science

1. Analista de dados

Há algumas empresas em que um data scientist é sinônimo de analista de dados. Seu trabalho pode consistir em tarefas como extrair dados de bases de dados SQL, tornar-se um mestre de Excel ou Tableau e produzir visualizações básicas de dados e dashboards.

Ocasionalmente, você pode analisar resultados de um teste A/B ou liderar uma conta corporativa do Google Analytics.

Uma vez que você tenha domínio de suas responsabilidades cotidianos, uma empresa como essa pode ser um ótimo ambiente para testar coisas novas e expandir seu conjunto de habilidades.

2. Engenheiro de dados

Algumas empresas chegam ao ponto em que têm muito tráfego (e uma quantidade crescente de dados) e começam a procurar alguém para constuir grande parte da infraestrutura de dados que será necessária para o futuro.

Elas também buscam uma pessoa para fazer análises. Para esse tipo de posição, verá vagas postadas com essas duas posições: “cientista de dados” e “engenheiro de dados”.

Já que você seria o primeiro ou um dos primeiros contratados na área de dados, grande expertise com estatística e machine learning será menos importante que ótimas habilidades em engenharia de software.

Você terá grandes oportunidades para brilhar e crescer num ambiente experimental, mas terá menos orientação e pode enfrentar um risco maior de estagnar na carreira.

3. Engenheiro de machine learning

Há diversas empresas para quem dados (ou sua plataforma de análise de dados) são o produto. Nesse caso, a análise dados ou machine learning podem ser bem intensos.

Esta é provavelmente a situação ideal para alguém que tem um background formal em matemática, estatística ou física.

Os engenheiros de machine learning frequentemente focam mais na produção de ótimos produtos orientados a dados do que em responder questões operacionais para uma empresa.

Organizações que caem neste grupo podem ser voltadas para consumidores e proprietárias de grandes quantidades de dados ou oferecer serviços de base de dados.

4. Generalista de data science

Muitas empresas buscam um generalista para se juntar a uma equipe estabelecida de cientistas de dados. A empresa que está conduzindo a entrevista liga para dados mas provavelmente não é uma empresa de dados.

É igualmente importante que você consiga conduzir análises, produzir códigos, criar visualização de dados, etc. Entre as habilidades mais importantes de um generalista de data science são relacionadas a big data e experiências com conjuntos de dados bagunçados.

Geralmente, essas empresas estão buscando generalistas ou querem preencher lacunas específicas em suas equipes, como visualização de dados ou machine learning.

CONHEÇA A PÓS-GRADUAÇÃO BUSINESS DATA SCIENCE DO iCEV

Fonte: cienciaedados.com

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