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02 out
O que é Gestão de Clientes e porque é bom para as empresas que ‘fazem direito’

“Tudo que merece ser feito, merece ser bem feito”, disse Philip Dormer Stanhope, 4º Conde de Chesterfield (estadista britânico do século XVIII). Traduzindo para um estilo mais direto: fazer as coisas direito deveria ser o único jeito de fazer as coisas. Mas, infelizmente, nem todos vivem por esse princípio.

Gestão de Clientes é um conjunto de práticas destinadas a melhorar a relação com os clientes, compreendê-los e oferecer soluções personalizadas. Mais do que isso, é uma estratégia que uma empresa decide assumir e que coloca o cliente no centro da organização. O foco está nele e em como a empresa pode fazer para atendê-lo da melhor maneira.

Essa é a teoria, mas, na prática, a “síndrome de não fazer direito” assola o mercado. Especificamente, muitas empresas investem em tecnologias como CRM para Vendas ou Marketing Digital, mas não fazem a lição de casa para ter o resultado esperado.

Como a Gestão de Clientes deve funcionar

Saber gerir clientes é um dever de pequenas, médias e grandes organizações, até mesmo das startups. Tudo começa por saber quem é o cliente. Diversas informações são oferecidas por consumidores e muitas vezes não são devidamente coletadas pelas empresas. Poucas delas conseguem coletar e organizar dados básicos como nome, endereço, telefone e e-mail.

Além disso, deveriam saber quais são os produtos ou serviços adquiridos por cliente, seus pontos de contato preferidos com a empresa, dúvidas e reclamações, entre outros. Perceba que todas essas informações são individuais. Não são médias, não são “principais”, ou “típicas”, são exclusivas de cada cliente.

E quando uma empresa se propõe a tratar seus clientes de forma personalizada, a partir do conhecimento do histórico de relacionamento e dos feedbacks recebidos, ela precisa de uma boa preparação. “Tratar clientes diferentes de forma diferente” parece óbvio, mas envolve dois grandes desafios para qualquer empresa:

1º: Clientes diferentes? Como assim?

Isso significa classificar os clientes em grupos definidos pela própria empresa, de forma adequada ao seu negócio e mercado. Para chegar nisso, é preciso ter a informação necessária muito bem organizada e em seguida definir os critérios de classificação.

Qualquer pessoa na empresa deve saber responder, preferencialmente de cabeça, “Quem são nossos dez melhores clientes?”. Melhor ainda, deve saber porque são esses dez. E isso – claro – tem de estar alinhado com a estratégia e as metas da empresa. Não conheço muitas organizações onde isso acontece. E você?

2º: Tratar de forma diferente

Sabendo quem são os melhores clientes, quais são os mais promissores (com maior potencial) e porque queremos conquistar e mantê-los, começa o segundo desafio – tratá-los de forma diferente.

Isso não significa discriminar ou se relacionar bem com os melhores clientes e mal com os demais. Toda empresa tem que estar comprometida com a qualidade de sua oferta e com a ética de seus negócios.

Tratar diferente significa conhecer o valor e as necessidades de cada cliente (ou grupo de clientes) e oferecer produtos, serviços e atendimento personalizados. O desafio é ajustar a oferta e o próprio custo de cada interação ao valor atual e o valor que se espera no futuro de cada cliente ou grupo. Isso não acontece ‘como mágica’ depois de instalar um software de CRM ou um novo pacote de Marketing Digital.

Como se preparar

As “novidades” tecnológicas levaram muitas empresas a implementar pacotes de software sem antes fazer um bom planejamento. E essas companhias se veem diante de uma enxurrada de informações e sem saber o que fazer com elas.

Portanto, é essencial que a empresa já tenha seus processos muito bem definidos e uma base sólida antes de adotar novas tecnologias. É necessário, também, definir como os resultados serão mensurados, quais problemas as ferramentas de tecnologia precisarão resolver na empresa e quais nem dependem desses recursos.

Definir estratégia, redesenhar processos e fazer um roadmap para o futuro, incluindo a tecnologia, não precisa ser um exercício demorado. O importante é fazer uma boa preparação para a Gestão de Clientes e ter ciclos rápidos de implementação. Ao final de uma jornada bem-sucedida, sempre ouvimos dos nossos clientes: “investir nessa preparação foi a melhor coisa que a gente fez!”

*Por Fernando Pierry — sócio fundador da PRG BRASIL.
Fonte: administradores.com

 

24 set
Apps: onde os negócios realmente acontecem

A mania e os acessos a apps continua a crescer. O fenômeno é mundial. De acordo com o portal App Annie, que monitora esse universo, apenas no último trimestre do ano passado, foram 27 bilhões de downloads, 7% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Ainda segundo o estudo, o gasto com aplicativos cresceu 20%, quebrando recorde e atingindo a cifra de US$ 17 bilhões. O Brasil, assim como os demais países emergentes, ocupa posição de destaque neste cenário – já temos mais downloads na Google Store que os EUA.

E pensar que os apps surgiram recentemente por aqui e que a procura por serviços mobile no Brasil sofreu um boom há cinco anos, alavancado principalmente pelos aplicativos de taxi, entrega de comida, varejo e serviços bancários, cada vez mais populares entre os brasileiros. Apesar disso, foi nos últimos dois anos que os investimentos das marcas em desktop passaram a migrar de forma mais acentuada para o marketing de aplicativos.

A realidade e o potencial do mercado de apps já vem despertando a atenção do mercado publicitário por aqui.  Os aplicativos são o lugar onde os negócios acontecem e os números provam – o mercado de anúncios pagos para atração e retenção de usuários passou a movimentar mais de US$ 3 bilhões por ano no Brasil. O valor chega a US$ 4,8 bilhões em gastos com publicidade em apps na América Latina – ou seja, representamos cerca de 70% desse montante.

Recente estudo feito pela plataforma de mensuração de aplicativos AppsFlyer, revela o amadurecimento dos apps do ponto de vista do marketing. Entre 2016 e 2018, o volume de instalações não orgânicas – aquelas vindas de anúncios ou posts pagos passou de 18% para 37%, enquanto que as orgânicas caíram de 82% para 63%. O que significa dizer que cada vez mais os aplicativos investem em publicidade para atrair ou reter instalações – de 2017 para 2018 houve aumento de 62% em campanhas de retargeting de usuários.

Não se trata apenas de reflexos trazidos pela mudança de comportamento do consumidor, cada vez mais conectado e plugado nas telinhas dos dispositivos móveis. Mas uma percepção dos anunciantes de que visibilidade, apesar de importante, não é suficiente. É preciso performar, converter os anúncios em ROI e KPI’s, gerar negócios – sendo eles na aquisição, mas principalmente e aqui está o maior desafio, na retenção de usuários para seu app.

Segundo recente estudo que fizemos na Applift, o brasileiro tem, em média, 36 apps instalados nos seu smartphone. Desse total, um em cada quatro (25%) nunca foram usados apesar de baixados. E pior, a cada 30 dias um app perde cerca de 90% da base que acabou de criar de usuários e outros 23% abandonam o app logo após a instalação.

Além da maciça presença do público, da audiência crescente e do grande potencial ainda a ser desbravado neste universo, o setor de aplicativos oferece ainda a oportunidade de explorar nichos de mercado mais assertivos, localizando e impactando de forma mais certeira, o target a ser alcançado.

A mania e os acessos a apps continua a crescer. O fenômeno é mundial. De acordo com o portal App Annie, que monitora esse universo, apenas no último trimestre do ano passado, foram 27 bilhões de downloads, 7% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Ainda segundo o estudo, o gasto com aplicativos cresceu 20%, quebrando recorde e atingindo a cifra de US$ 17 bilhões. O Brasil, assim como os demais países emergentes, ocupa posição de destaque neste cenário – já temos mais downloads na Google Store que os EUA.

E pensar que os apps surgiram recentemente por aqui e que a procura por serviços mobile no Brasil sofreu um boom há cinco anos, alavancado principalmente pelos aplicativos de taxi, entrega de comida, varejo e serviços bancários, cada vez mais populares entre os brasileiros. Apesar disso, foi nos últimos dois anos que os investimentos das marcas em desktop passaram a migrar de forma mais acentuada para o marketing de aplicativos.

A realidade e o potencial do mercado de apps já vem despertando a atenção do mercado publicitário por aqui.  Os aplicativos são o lugar onde os negócios acontecem e os números provam – o mercado de anúncios pagos para atração e retenção de usuários passou a movimentar mais de US$ 3 bilhões por ano no Brasil. O valor chega a US$ 4,8 bilhões em gastos com publicidade em apps na América Latina – ou seja, representamos cerca de 70% desse montante.

Recente estudo feito pela plataforma de mensuração de aplicativos AppsFlyer, revela o amadurecimento dos apps do ponto de vista do marketing. Entre 2016 e 2018, o volume de instalações não orgânicas – aquelas vindas de anúncios ou posts pagos passou de 18% para 37%, enquanto que as orgânicas caíram de 82% para 63%. O que significa dizer que cada vez mais os aplicativos investem em publicidade para atrair ou reter instalações – de 2017 para 2018 houve aumento de 62% em campanhas de retargeting de usuários.

Não se trata apenas de reflexos trazidos pela mudança de comportamento do consumidor, cada vez mais conectado e plugado nas telinhas dos dispositivos móveis. Mas uma percepção dos anunciantes de que visibilidade, apesar de importante, não é suficiente. É preciso performar, converter os anúncios em ROI e KPI’s, gerar negócios – sendo eles na aquisição, mas principalmente e aqui está o maior desafio, na retenção de usuários para seu app.

Segundo recente estudo que fizemos na Applift, o brasileiro tem, em média, 36 apps instalados nos seu smartphone. Desse total, um em cada quatro (25%) nunca foram usados apesar de baixados. E pior, a cada 30 dias um app perde cerca de 90% da base que acabou de criar de usuários e outros 23% abandonam o app logo após a instalação.

Além da maciça presença do público, da audiência crescente e do grande potencial ainda a ser desbravado neste universo, o setor de aplicativos oferece ainda a oportunidade de explorar nichos de mercado mais assertivos, localizando e impactando de forma mais certeira, o target a ser alcançado.


*Por Marcus Imaizumi, head de operações da Applift no Brasil e Latam
Fonte: startupi.com

 

20 set
7 atitudes do profissional de alta performance

Diante da era da transformação nas empresas, onde a necessidade de mudanças de cultura comportamental e de estrutura se fazem cada vez mais presentes, é importante que os profissionais estejam atentos às atitudes que garantam excelência no trabalho e que o qualificam de forma positiva.

As empresas precisam cada vez mais de profissionais que colaborem com vantagem competitiva diante de um cenário de maior concorrência e crise, onde somente o profissional de alta performance eleva a chances de apresentar este diferencial. Sendo assim, contam com profissionais que:

1) São proativos – Ter iniciativa é um valor importante para o profissional de alta performance. Ao fazer não só aquilo que lhe é pedido, mas sim, tudo o que precisa ser feito, o profissional demonstra que é capaz de analisar o trabalho como um todo e de pensar de forma estratégica, prevendo os próximos passos e diminuindo riscos;

2) Sabem receber feedbacks – É importante saber ouvir o retorno do seu líder sem pré-julgamentos e entender quais aspectos do seu trabalho são positivos e quais podem ser aprimorados. Trabalhando juntos e avaliando onde a mudança será melhor aproveitada, o trabalho com certeza irá render mais;

3) Busquem a excelência – Profissionais que buscam alta performance realizam as tarefas com zelo, dedicação e disciplina. Esses atributos reunidos são de extrema importância para quem busca ser o melhor naquilo que faz;

4) Aceitem bem as mudanças – Num mundo tão veloz quanto o nosso é preciso estar apto às mudanças e aos novos modos de operação. É normal ao ser humano se sentir desconfortável diante de mudanças muito bruscas, mas, ao entender que são melhorias e que os processos são adaptáveis, a alta performance no trabalho irá despontar;

5) Desenvolvam a inteligência emocional – Nem sempre é possível trabalhar apenas ao lado de pessoas que gostamos ou fazer apenas as tarefas que consideramos agradáveis. Assim como na vida social, no ambiente de trabalho também é preciso saber lidar com as situações adversas, não se deixando influenciar pelo pessimismo e outros sentimentos que não o ajudarão a crescer;

6) Trabalhem bem em equipe – Estar preparado para o diálogo, para ouvir novas ideias ou contrariedades é fundamental no ambiente corporativo. Aliado à inteligência emocional, o trabalho em equipe flui e apresenta resultados satisfatórios para o funcionário e para a empresa;

7) Orientam-se por resultados – Ao lembrar que o foco no ambiente de trabalho é cada vez mais os resultados apresentados – e não o bater cartão em horário estipulado – pensar no que se quer atingir com cada ação é outro atributo importante de quem deseja se destacar nas empresas.

Por Claudia Santos, especialista em gestão estratégica de pessoas.
Fonte: administradores.com

11 set
Entenda os termos mais utilizados no mundo das startups

Muitos termos utilizados no ecossistema das startups fogem do conhecimento da maioria das pessoas. Para facilitar a leitura e a compreensão, apresentamos a seguir  alguns dos termos mais usados no ramo e seus respectivos significados.

Termos mais usados no mundo das startups

Aceleradora – Organização de capital privado que apoia startups com grande potencial de crescimento. Em alguns casos, oferece apoio financeiro, em outros, dá suporte e estrutura para o desenvolvimento do negócio, com mentores e outros profissionais.

Bootstrapping – Esse termo é utilizado para demonstrar que a startup utiliza recursos próprios ou de seus clientes (e não de investidores).

Business Model Canvas – Recurso utilizado por empreendedores para demonstrar em um quadro todos os itens estratégicos do negócio. Lá estão demonstrados os riscos, oportunidades, custos, etc.

Contrato de Vesting – Investimento que garante para quem coloca recursos, a participação nos lucros da empresa e também em suas ações.

Crowdfunding – Financiamento coletivo, realizado via de regra pela internet e por pessoas físicas. O investidor apresenta seu projeto e estabelece um valor e data para alcançar a meta.

Fundo de investimento – Os fundos representam várias pessoas interessadas em investir em novos empreendimentos. Os valores investidos pelos fundos costumam ser de milhões de US$.

Incubadora – As incubadoras são geralmente ligadas às universidades ou órgãos governamentais que apoiam as empresas iniciantes.

Investidor Anjo – O investidor anjo é uma pessoa física que aporta capital em empresas iniciantes em troca de participação no controle da empresa.

MVP – (Minimum Viable Product) – Versão protótipo que serve para testar se o modelo de negócio de uma empresa é viável no mercado.

Pitch – Discurso que a empresa (ou o empreendedor) faz para os investidores, para conseguir investimentos.

Pivotar –  Significa mudar a estratégia e o rumo de uma empresa.

Rodada de investimento – É o momento que o empreendedor consegue apoio financeiro para desenvolver ou expandir seu negócio.

Scale up – Termo utilizado para empresas que crescem ao menos 20% ao ano, durante três anos consecutivos.

Unicórnio – Companhias que se desenvolvem com muita velocidade e alcançam avaliações de US$ 1 bilhão.

Valluation – Processo de estimar o valor de uma empresa no mercado.

Venture Capital (VC) – Essa é o termo utilizado para descrever o capital de investidores de risco. Os ventures capitals costumam apoiar startups já reconhecidas no mercado, e que pretendem expandir suas operações.

Fonte: Dinheirama

04 set
Super lista de livros básicos e avançados de empreendedorismo

Ler é um dos melhores hábitos que os empreendedores têm para conseguir evoluir. Lembre-se que todo livro tem as melhores ideias do autor, ali estão compactados os grandes aprendizados no respectivo tema escritos para lhe ajudar. Os amantes do tema empreendedorismo, ou empreendedores em potencial e até para quem está na jornada fica a grande dúvida: já que existem MUITOS livros, o que eu leio?

Pensando nisso, resolvi fazer uma lista definitiva de livros dividida em duas partes:

Básicos – mais voltados a quem está começando e querendo conhecer mais do assunto;

Avançados – que discutem questões do empreendedorismo com profundidade, mais voltado a quem já está empreendendo.

Em ambas tem uma grande variedade assuntos que envolvem o tema, desde histórias, investimento, estratégias, primeiros passos, técnicas e afins. A lista contém o nome do livro, do autor e uma breve descrição do que você vai encontrar na literatura.

Básicos

Satisfação Garantida – Tony Hiesh: mistura a história de uma dos maiores empreendedores de todos os tempos com dicas de como construí grandes negócio que muitos querem trabalhar e se espelham;

A Revolução das Startups – Bruno Perin: apresentação de como funciona o mundo das Startups e todas as suas possibilidades;

Startup Weekend – Marc Nager: A história de como eles criaram um dos eventos mais diferenciados do mundo das Startups e o que aprenderam disso;

Design Thinking – Tim Brown: apresenta um dos conceitos mais utilizados e inovadores dos últimos tempos pelas Startups;

Startup Lean – Eric Ries: É o mais famoso livro das Startups. Eric é considerado o pai delas e escreveu esta obra que é considerada obrigatória para os amantes do tema;

Business Model Generation – Alexander Osterwalder: É o segundo livro mais famoso das Startups. Apesar de ele falar sobre como construir modelos de negócio e ser o grande percursor do Canvas, também aborda outros pontos do empreendedorismo;

A Startup de 100 dólares – Chris Guillebeau: Esse acredito ser o livro mais divertido de Startups que eu já li. A história é muito interessante sobre como pessoas transformaram hobbies e descobriram negócios no dia-a-dia. O foco aqui são negócios pequenos, que começaram com muito pouco e foram crescendo, alguns preferiram se manter pequenos. Uma leitura divertidíssima e valiosa;

Empreendedorismo – Marcelo Nakagawa: Um dos melhores livros que já li para quem está começando um negócio e não entende nada de empreendedorismo. Ele é o melhor manual para aquela pessoa que está curiosa sobre o tema ou realmente quer começar uma empresa e precisa de uma boa base de conhecimento;

Se eu soubesse aos 20 – Tina Seeling: Uma professora contando sobre suas experiências ao ensinar empreendedorismo e o que aprendeu no contato com tantas pessoas empreendedoras. É bastante agradável de ler e passa lições valiosas. (altamente indicado para professores);

Nas asas de um sonho – Elias Awad: Aquela história inspiradora de empreendedorismo de um brasileiro que alcançou coisas incríveis. É motivador para qualquer um que busque seguir este caminho de empreender;

Em frente – Howard Schultz: A história de recuperação da Starbucks na íntegra, uma narrativa muito interessante do ponto de vista de liderança e intraempreendedorismo. Prepare-se para tomar uns mil cafés enquanto lê este livro, rs;

Sem Dinheiro – Bruno Perin: É um livro de empreendedorismo puro, curto e rápido de ler com foco em dicas de como você consegue criar um negócio com muito pouco dinheiro;

Um passarinho me contou – Biz Stone: a história de como foi criado o twitter a importância da criatividade e inovação na criação de novos negócios;

Comece algo que faça a diferença – Blake Mycoskie: Uma história muito inspiradora do criador da Toms que utilizou o conceito one-to-one, cada alpargata comprada ele doaria uma para uma criança carente. É gostoso para pensar mais nos motivos de empreender;

Os 15 maiores erros de novos empreendedores – João Cristofolini e Bruno Perin: neste livro digital é apresentado os principais pontos que normalmente as pessoas que estão começando a empreender erram, ele é construído através da prática dos autores com vários exemplos;

A Economia dos Desajustados – Alexa Clay: contando lições de piratas da Somalia, a outros improváveis exemplos, o livro é cheio de lições relevantes empreendedoras em aspectos inesperados;

Sim a desordem – Frank Barret: conta lições boas de gestão para empreendedores através da comparação com o Jazz;

Lições de um empreendedor rebelde – Yvon Chouinard: sobre a famosa história da empresa Patagonia e um empreendedor com causa, preocupado com a questão do meio ambiente quando a maioria ainda nem pensava no assunto;

Por trás do Alibaba – Porter Erisman: conta os bastidores vividos de dentro de uma dos principais integrantes do sucesso do Alibaba, uma história rica em lições e muito envolvente.

Avançados

O Jogo das Startups – William Draper: conta bastante de como começou esse movimento todo de Startups e as relações com os investidores;

Deconding Sillicon Valey – Michelle Messina: mostra como é o estilo de pensamento das pessoas no Vale do Silicio com várias dicas para empreendedores(as);

Estratégia boa, estratégia ruim – Ricahrd Rumelt: Esse é o melhor livro de estratégia que existe, o conceito dele é ótimo e também bastante revelador. Vai revolucionar um pouco a mente das pessoas que leem já entendem um pouco do tema;

O Manual das Startups – Steve Blank e Bob Dorf: Também um dos maiores nomes sobre o tema, são cruciais as dicas sobre as falhas e acertos de um grande número de Startups. É o livro mais completo do tema, porém muito denso;

O lado difícil das situações difíceis – Ben Horowitz: apresenta as piores situações que os empreendedores precisam lidar, muito voltado para negócios que estão bem avançados;

Lições de 1 bilhão – Paul B. Carroll: conta cases de grandes negócios que falharam e as maiores lições que eles deixaram para empreendedores;

Transformative Entrepreneurs – Jeffrey A. Harris: revela os principais pensamentos de empreendedores que causaram grandes transformações no mundo;

The Founders Dilemmas – Noam T. Wasserman: o livro mais completo sobre os principais dilemas que um empreendedor vai passar na sua jornada e as melhores considerações para saber lidar com isso;

Criatividade S.A – Edwin Catmull: as histórias de bastidores da Pixar com lições valiosíssimas de gestão e incentivo a inovação;

A mentalidade do fundador – Chris Zook: apresenta boas dicas de empreendedorismo através do ponto de vista de investidores;

Sprint – Jake Knapp: técnica aplicada para auxiliar empreendedores a tirarem suas ideias da mente e conseguirem crescimento mais rápido;

Organizações Exponenciais – Salim Ismail: é um grande livro que mostra lições das Startups que crescem com mais velocidade e entenderam esse novo jeito de pensar negócios;

Oportunidades Exponenciais – Peter Diamandis: apresenta diversas oportunidades latentes nesse novo contexto e também as novas ferramentas que existem para empreender;

Receita Previsível – Aaron Ross: dedicado ao novo jeito de pensar vendas neste momento, muito necessário para empreendedores pensarem nas equipes comerciais.

Por Bruno Perin.
Fonte: Startupi

27 ago
8 características que devem ser priorizadas pelos bons gestores

Não existe uma fórmula pronta para se tornar um bom gestor, cada situação pede características diferentes e próprias do negócio que dificilmente poderão ser utilizadas em outros ramos. Mas, existem dois pontos imprescindíveis para uma gestão adequada: paixão por aquilo que se faz e capacidade de resiliência.

Ter paixão pelo negócio é imprescindível para vencer as barreiras diárias e principalmente para motivar a equipe. Uma pessoa que não acredita e não defende o projeto no qual faz parte não consegue enfrentar todas as barreiras, o que reflete diretamente na produtividade.

Outro ponto importante, a resiliência, é a capacidade de se adaptar a diversas situações mesmo que adversas. Em cada situação e até mesmo nas mudanças de equipe, deverá ocorrer adaptação na postura do profissional, de forma que não haja prejuízo nos processos de trabalho.

São oito as características que devem ser priorizadas pelos bons gestores:

Capacidade de mediar e resolver conflitos – é saber ouvir e mediar os conflitos logo que surgem, mas não se deve tomar partido e buscar que as respostas para os conflitos ocorram naturalmente, trazendo ganhos para corporação. Tenha uma postura racional evitando reações que prejudiquem o clima. Discussões ríspidas e muito emocionais devem ser controladas.

Iniciativa e pró-atividade – Em qualquer empresa, ter iniciativa e pró-atividade proporciona destaque, mostra o quanto você é engajado e quer crescer. O gestor, por sua vez, não se preocupará apenas com os demais funcionários, mas com todos os concorrentes que existem no setor de atuação. Agir é imprescindível para fazer os resultados aparecerem;

Autoconfiança – O profissional que quer tomar a frente de uma equipe precisa confiar em si mesmo para tomar decisões, arriscar e buscar novas formas de solucionar um problema que envolve vários setores.

Capacidade de reter talentos – Mais do que se esforçar para manter talentos na sua empresa, é imprescindível cativá-los e dar aos mesmos ambições e segurança para que eles queiram continuar no projeto e, principalmente, almejem crescer, para isso incentive a aprender e estar perto do núcleo de decisões do negócio.

Saber delegar o operacional – Um gestor tem como função gerenciar as ações, e se ficar se dedicando às questões operacionais perderá tempo e principalmente não estará preparado para sua real função. Delegue tarefas operacionais.

Conexões e Criatividade – O gestor deve estar atento às inovações e mudanças do mundo, e saber aplicar essas inovações ao cotidiano da empresa e ao seu campo de atuação levando a um retorno imediato.

Controle – O gestor não pode esquecer que ele está no comando, e que é possível e aceitável delegar as funções, mas não é adequado entregar todo o processo nas mãos da equipe, por mais competente e confiável que ela seja. Portanto, esteja na frente, crie métodos que possibilite a visibilidade de todos os projetos em andamento, com o bom e velho relatório.

Aprendizagem Contínua – O bom profissional busca se capacitar, mas se não possuir algumas das características citadas, aprenda e se especialize para então desenvolvê-las e aprimorá-las com o conhecimento adquirido.

Por Ricardo M. Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting.
Fonte: CIO from IDG

14 ago
As 10 séries favoritas dos empreendedores

Intrigas, mistério, truques e empreendedorismo. O mercado de séries está repleto de exemplos que podem inspirar os donos de empresas. Para descobrir os títulos preferidos dos empreendedores, uma pesquisa ouviu mais de 90 empresários e chegou às 10 séries mais vistas. Eles contam, ainda, por que você também deveria assistir. Confira abaixo:

1- O Sócio

A cada episódio, o investidor americano Marcus Lemonis ajuda pequenas empresas a superarem suas fraquezas e conseguirem recuperar negócios à beira da falência. O apresentador investe pessoalmente nas empresas e já aplicou mais de US$ 7 milhões. Depois de comprar uma participação, ele faz uma revolução para tirar o projeto do buraco.

Por que você deveria assistir?

“A visão de empreendedor é expandida para novos horizontes a cada episódio. Deixando o telespectador ansioso para ver os resultados das ações que foram implantadas nas empresas e de ver novas empresas com dificuldades serem “salvas” pelo programa.” – Jonas Máximo, 31 anos, fundador da Max Sushi.

“A série nos coloca em choque com a realidade que muitos empreendedores de pequeno e médio porte enfrentam ao misturar as finanças pessoais com jurídicas. Além disso, mostra o choque de gestão que um sócio profissional pode impor a uma empresa pequena: conseguimos enxergar como alguém de fora pode imaginar ajustes e simplificações de processo que culminam em grandes ganhos de escala e lucro para a empresa.”  – Luiz Francisco Salles, 35 anos, sócio da ShoeShop.

“A série é uma inspiração para aqueles que desejam sempre melhorar seu negócio. Ela apresenta diversos meios para salvar um negócio diferente a cada episódio e, por isso, traz respostas para nós, empreendedores, com novas ideias, e serve como uma lição para quem atua neste ramo e enfrenta desafios diariamente.” – Victor Jacques, 36 anos, fundador da ToyShow Colecionáveis.

2 – House of Cards

A saga de um político americano ao posto de homem mais poderoso do mundo é a trama de House of Cards. A série é exibida pelo Netflix e já ganhou vários prêmios. No elenco, Kevin Spacey, Robin Wright e Kate Mara.

Por que você deveria assistir?

“Apesar de mostrar ambição excessiva pelo poder, mostra a importância de articulações, parcerias, network e estratégia.” – Luis Lourenço, 24 anos, sócio da Plug CRM.

“Indicaria esta série a outros empreendedores por mostrar o jogo de poder e influência em alto nível, além de demonstrar a importância de dominar técnicas avançadas de negociação.” – Guilherme Reitz, 30 anos, da Axado.

3 – Suits

As jogadas e negociatas que acontecem em um escritório de advocacia são o mote desta série. Os personagens mostram como poder e inteligência são usados para conseguir o que se quer.

Por que você deveria assistir?

“Suits aborda, em muitos momentos, a importância de quebrar as regras sem desrespeitar a lei. Todo caso de sucesso tem por trás uma pessoa que enxerga possibilidade onde todos veem obstáculos. Mesmo em cenários áridos e nas crises, as possibilidades são infinitas.” – Roney Giah, 41 anos, sócio da Doiddo Filmes.

“É um verdadeiro MBA em negociação. Harvey Specter é um bem-sucedido sócio de um escritório de advocacia em Nova York e conduz suas negociações com um brilhantismo único. Ele mostra que autoconfiança e ter pessoas brilhantes ao lado são fundamentais para o sucesso”, Rodrigo Paolucci, 29 anos, da SambaAds.

4 – Shark Tank

A série americana mostra empreendedores tentando convencer um grupo de investidores a comprarem sua ideia. Os casos são reais e mostram como o pitch rápido e preciso é importante.

Por que você deveria assistir?

“No universo empreendedor tão importante quanto ter uma ótima ideia e uma excelente execução é saber vendê-la em poucos instantes. É isso que ensina o programa Shark Tank.” – Bruno Sanovicz, 24 anos, da Kidint.

“É uma escola para entender a cabeça dos investidores. Os episódios mostram como investidores de sucesso avaliam os empreendedores, quais os critérios que valorizam e o porque fariam ou não o investimento.” – Thiago Burgers, 35 anos, fundador da PIC-ME.

5 – Breaking Bad

Um professor de química descobre uma doença e resolve transformar sua vida. Ele usa seus conhecimentos em química para produzir a melhor droga da região.

Por que você deveria assistir?

“Por mais que trate de um tema polêmico, a série aborda alguns desafios frequentes para empreendedores, como gestão de qualidade, concorrência, escalabilidade, cadeia produtiva e segredo industrial.” – Gean Chu, 26 anos, fundador da Los Paleteros

“Ele se mostra ser capaz de fabricar o melhor produto do mercado, porém, é péssimo em empreender. A maior parte de suas tentativas são frustradas por não saber comercializar adequadamente o produto. Moral da série: Não adianta ter o melhor produto, se não souber vender.” – Marcelo Salomão Guimarães, 37 anos, da Gigatron Franchising

6 – Mad Men

A série se passa nos anos 1960 e retrata o dia a dia de uma agência de publicidade. A vida pessoal e profissional de Don Draper acompanha as mudanças no mercado e na vida dos americanos no período.

Por que você deveria assistir?

“É legal para ver como as marcas conversam com os consumidores, como são criadas campanhas de marketing, como conquistar clientes, a importância de relacionamentos e a politicagem que existe no mundo dos negócios.” – Guilherme Campos, 31 anos, fundador da Dr. Jones.

7 – The Office

É uma comédia que mostra o dia a dia de uma equipe dentro do escritório. As situações, muitas vezes bizarras, são paródias do que muitos funcionários enfrentam na vida real em suas empresas.

Por que você deveria assistir?

“A série The Office mostra o que “não” se deve fazer na rotina de uma empresa. Apesar de parecerem absurdas ou impossíveis, as situações cômicas mostradas ocorrem com muito mais frequência do que imaginamos. O ponto alto da série é como o exemplo de uma liderança confiável e comprometida pode reunir pessoas tão diferentes em uma única direção.” – Rodrigo Vanzan, 35 anos, da 4Buzz.

8 – Silicon Valley

A série americana conta a história de seis programadores que tentam construir uma carreira de sucesso no maior polo de empreendedorismo e startups do mundo, o Vale do Silício, na Califórnia.

Por que você deveria assistir?

“O seriado conta a história de uma startup que nasce, consegue funding e começa a escalar. O empreendedor pode aprender bastante sobre os processos de buscar investimento e de gestão com o seriado.” – Tallis Gomes, 28 anos, fundador do Easy Taxi, eGenius e Singu.

9 – Gigantes da Indústria

A série mostra como grandes inventores e empreendedores construíram as maiores indústrias do mundo. Entre os exemplos estão John D. Rockefeller, Andrew Carnegie, J.P. Morgan e Henry Ford.

Por que você deveria assistir?

“Apresenta empreendedores audaciosos e inovadores que, em busca do sonho americano, correram riscos imensuráveis e aproveitam as oportunidades com visão, inovação e engenhosidade. Na essência, o empreendedor é a pessoa que tem capacidade de idealizar e realizar coisas novas.” – Leila Oda, 54 anos, da Terra Madre – Orgânicos e Saudáveis.

“A série trata do período mais inventivo da indústria moderna, com lendários empreendedores como Ford, Rockefeller e Morgan, que não somente criaram algumas das empresas mais valiosas do mundo moderno como inovaram em processos e formatos de desenvolvimento, produção e vendas de seus produtos e serviços.” – Fabio Neves, 34 anos, do iPed.

10 – Game of Thrones

Planejamento, metas, desafios, complicações e intrigas políticas são alguns dos principais alicerces de “Game of Thrones”, série criada com base na adaptação dos livros de George R. R. Martin.

Por que você deveria assistir?

“Um ponto muito evidente na série que podemos levar para os negócios é que conhecimento e networking são fortes armas. Seja muito bem informado e, quando possível, esteja à frente da concorrência.” – Gabriel Marquez, 26 anos, da Conube.

“É totalmente imprevisível, mostra diferentes tipos de poder e o cenário muda de uma hora para a outra, como no empreendedorismo.” – Amanda de Almeida Cassou, 24 anos, fundador do Gallerist.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

09 ago
De pai para filho: empreendedorismo é coisa de família?

Uma das tarefas dos pais, talvez a principal delas, é ensinar aos filhos como sobreviver. E, para isso, a maioria acaba servindo de modelo, afinal, é pelo exemplo que se forma uma pessoa. Não é à toa que muitos filhos vão além e seguem as profissões dos pais. Mas e quando o pai é um empreendedor?

Esse é o caso do empresário Aldo Zerbinatti Neto e de seus irmãos, Luís Fontes Neto e Osnir Zerbinatti Júnior. Os três trabalham na Osnir Hamburger, lanchonete fundada pelo pai, Osnir Zerbinatti, há 49 anos na zona sul de São Paulo.

Como o negócio é anterior ao próprio nascimento (Aldo é de 1972 e a lanchonete de 1969), ele conta que passou a infância vendo o pai trabalhar. “Eu ficava vendo ele prensar hamburguer e aquilo me deixava alucinado, pois entrava uma bolinha de carne, ele a apertava e virava um hamburguer. Era algo mágico”, relembra.

Aos poucos a participação de Aldo na Osnir Hamburger foi crescendo. Ciente de que um dos filhos poderia assumir o negócio, o pai passou a instruí-lo em todos os afazeres do estabelecimento. Isso porque, de acordo com Osnir, “se um dia você mandar na lanchonete, nenhum funcionário poderá rir da sua cara”.

“Então, aos 14 anos, ele me ensinou a fazer o sorvete e o hamburguer, a trabalhar na chapa, atender no caixa, lavar copos… até passar pano no chão eu aprendi. Fiz um treinamento com o meu pai e foi muito bom”, conta Aldo, revelando não ter certeza se iria ficar no negócio da família.

“Eu não sabia o que queria da minha vida. Era aquele cara de 18 anos que pensava em fazer direito ou administração, pois não gostava muito de exatas”, admite. A mudança ocorreu em 1990, quando a caminho da faculdade ouviu o pai dizer que, por conta da falta de dois funcionários do turno da noite, iria dobrar o expediente.

“Aquilo mexeu tanto comigo que larguei tudo e a partir dali comecei a tocar a lanchonete no dia a dia. O sangue falou mais alto. Tanto que estou aqui há 28 anos”, celebra o empresário, que é responsável pelas compras e vendas do negócio enquanto os irmãos cuidam das tarefas de escritório e atendimento ao público.

Mas não foi simples entrar para Osnir Hamburger. Ciente de que estaria convivendo na esfera profissional com o pai, Aldo decidiu estabelecer limites. Por exemplo, no trabalho ele chama o pai de seu Osnir. E, apesar de sócios, reconhece a existência de uma hierarquia, onde ele é empregado e o pai, patrão.

O respeito também foi conquistado no cotidiano. Entendendo o negócio pro dentro, ele e os irmãos passaram a dar ideias para o crescimento da lanchonete, que salto de 30 para 150 lugares e se tornou um dos pontos mais tradicionais da zona sul da capital paulista.

Mas depois de tanto tempo, como Aldo enxerga o lado empreendedor do pai?

“Meu pai é bem descontraído. Ele é a cara da lanchonete. Está com 82 anos e trabalha aqui todos os dias. Seu Osnir é o primeiro a chegar, pois gosta de ver o horário em que cada um chega. E ele fica até umas 18h em pé – ele não senta!”, diz o filho orgulhoso, salientando que até hoje o pai chama os clientes pelo nome.

“Muitos pedem para tirar fotos com ele. Obviamente que a lanchonete é um negócio, mas para o meu pai, hoje em dia, ela também é um lazer. É uma paixão – não só dele, como nossa também”. Prova de que empreendedorismo pode ser mais ensinado.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

26 jul
73 laboratórios de inovação corporativa que valem a pena conhecer

A palavra inovação é figurinha carimbada quando o assunto é empreendedorismoe negócios. O segredo das empresas que se destacam, porém, está em sair do discurso e inovar na prática.

Foi com essa missão que surgiram os laboratórios de inovação. Os espaços se propõem a abrigar e estimular brainstormings e experimentações e integram a infraestrutura de empresas das mais diversas áreas — desde a tecnologia até a hospedagem.

Na lista abaixo, organizada pelo CBInsights e composta por nomes como Google, IBM, Deutsche Bank, Volkswagen e Coca-cola, estão 73 dos laboratórios mais relevantes. Além da infraestrutura, alguns oferecem conteúdos online e até mesmo divulgam vagas e programas de estágio.

Confira:

Tecnologia

  1. HP Inc.: HP Labs
  2. Google: X
  3. Xerox: Centro de Pesquisas da Xerox em Palo Alto (PARC)
  4. Microsoft: Microsoft Research Lab
  5. Google: The Garage
  6. TCS: TCS Innovation Labs
  7. Oracle: Oracle Labs
  8. IBM: IBM Research
  9. Avaya: Avaya Labs Research
  10. Autodesk: Autodesk Labs
  11. Phillips: Phillips Design
  12. Amazon: Lab 126
  13. Cisco: Cisco Hyper Innovation Living Labs (CHILL)
  14. Symantec: Symantec Research Labs (SRL)
  15. SAP: SAP Co-Innovation Lab (COIL)
  16. Accenture: Accenture Innovation Centers

Telecomunicações

  1. AT&T: AT&T Labs Advanced Technologies
  2. Verizon: Verizon Innovation Centers
  3. Nokia: Nokia Bell Labs
  4. Vodafone: Vodafone Innovation Park Labs
  5. T-Mobile: Deutsche Telekom Silicon Valley Innovation Center
  6. AT&T: AT&T Foundry
  7. Huawei: Wireless X Labs

Finanças

  1. Visa: One Market Center
  2. DBS Bank: DBS Asia X (DAX)
  3. Fidelity: Fidelity Center for Applied Technology (FCAT)
  4. Wells Fargo: Wells Fargo Labs
  5. JP Morgan Chase: FinLab
  6. Citi: Citi Innovation Labs
  7. Capital One: Capital One Labs
  8. Deutsche Bank: Deutsche Bank Labs
  9. FIS: FIS Innovation Lab

Varejo e bens de consumo

  1. Coca-Cola: Development and Innovation Lab
  2. Ikea: SPACE10
  3. Staples: Staples Labs: Velocity, Innovstapation, Development
  4. O Home Inot: O Home Depot Innovation Center
  5. CVS: Digital Innovation Lab
  6. Lululemon: Lululemon Lab
  7. Neiman Marcus: Neiman Marcus Innovation Lab (iLab)
  8. Walmart: Walmart Labs
  9. Sephora: Sephora Innovation Lab
  10. Kohl’s: Kohl’s Digital CenterKohl’s Innovation Center
  11. Target: Target Technology Innovation Center
  12. Lowe’s: Lowe’s Innovation Lab
  13. Sears: iR Labs
  14. Tesco: Tesco Labs
  15. DuPont: DuPont Innovation Centers
  16. Nike: Innovation Kitchen
  17. Unilever: Unilever Foundry

Auto/Aeroespacial

  1. Lockheed Martin: Skunk Works
  2. Volkswagen: Volkswagen Automotive Innovation Lab (VAIL)
  3. Panasonic: Panasonic Automotive Innovation Center
  4. Ford: Ford Research & Innovation Centre

Saúde

  1. McKesson e o Laboratório de Inovação da Clínica Mayo Nome: Centro de Inovação
  2. Cardinal Health: Fusível
  3. Johnson & Johnson: Centros de Inovação da Johnson & Johnson

Mídia

  1. IPG: IPG Media Lab
  2. The New York Times: The New York Times Research & Development
  3. Comcast:Comcast Labs

Consultoria e Assessoria

  1. Deloitte: Deloitte Analytics
  2. McKinsey: Digital Labs
  3. Boston Consulting Group: BCG Innovation Center for Operations

Seguros

  1. America’s Health Insurance Plans (AHIP): The Innovation Lab
  2. Anthem: Anthem Innovation Studio
  3. MetLife: LumenLab

Energia e Indústria

  1. Southern Company: Southern Company Energy Innovation Center
  2. Georgia Pacific: GP Innovation Institute
  3. Thyssenkrupp: thyssenkrupp Elevator Research
  4. Emerson: The Helix Innovation Center
  5. Caterpillar:CAT Data Innovation Lab

Viagem e Hospedagem

  1. Marriott: Marriott Pop-Up Innovation Lab
  2. Delta: The Hangar
  3. AccorHotels: Disruption & Growth

 

Fonte: Época Negócios

23 jul
Novos caminhos para conexões: construindo marcas emocionais

Em 2010, os aplicativos de mensagens eram uma novidade. O WhatsApp estava apenas começando e outros aplicativos de mensagens fora da opção nativa do seu telefone eram aplicativos pagos e com funcionalidade limitada.

A grande promessa desses aplicativos era reduzir o custo de envio de mensagens SMS para seus contatos, porque eles eram uma fortuna e aumentariam sua conta telefônica. Em 2018, essa não é mais a razão pela qual os consumidores gastam a maior parte do tempo em aplicativos de mensagens. Os aplicativos agora fornecem uma série de utilidades, tanto que o consumidor médio envia 200 mensagens diretas por dia, mas posta apenas uma ou duas vezes em suas plataformas de mídia social.

Com essa mudança na conectividade, a pergunta é simples: como sua marca está conectada ao seu público-alvo?

As plataformas de mensagens estão acontecendo, mas as empresas e as marcas não estão aproveitando esses espaços. O WhatsApp tem 1,5 bilhão de usuários mensais e mais de 55 bilhões de mensagens são enviadas por dia. O envio de mensagens é a atividade mais importante e demorada em dispositivos móveis, e as marcas vão perder se não fizerem algo para se conectar com os consumidores em seu habitat natural.

O WeChat, aplicativo de mensagens multifuncionais mais popular da China, tem mais de 1 bilhão de usuários ativos mensais; 65% desses usuários nasceram nos anos 80 e 90, 83% deles compram produtos on-line e o usuário médio verifica o aplicativo pelo menos 10 vezes por dia.

Embora o Facebook tenha comprado o WhatsApp, o Facebook Messenger ainda é o aplicativo nativo de mensagens do Facebook, com 1,3 bilhão de usuários ativos em 200 países.

Todos esses aplicativos são gratuitos e permitem que os usuários enviem mensagens de texto, conversem por vídeo, conversem por voz, enviem fotos, vídeos e anotações de voz. Os consumidores gastam tempo criando conexões com os amigos enquanto estão conectados a esses aplicativos, então por que sua empresa não quer tentar construir essa conexão emocional com os consumidores?

Os consumidores de hoje são pessoas digitalmente nativas, vivem uma vida digital, com conhecimentos sociais e querem ser amigas das marcas, assim como as marcas querem ser amigas delas. Se você não estiver disponível para atender às necessidades delas quando e onde estiver, está perdendo uma grande oportunidade de se mostrar confiável e construir as conexões profundas que as marcas sempre esperam.

O mundo mudou do desktop para o celular nos últimos 10 anos e, durante esse período, a hiperconectividade tornou-se parte inegociável de nossas vidas.

Consumidores não confiam em marcas, confiam em pessoas. Eles não querem fazer uma compra sem a recomendação de um amigo ou de uma outra pessoa na internet, então, por que não humanizar sua marca e começar a construir essa confiança entre marca e consumidor?

As estratégias tradicionais de marketing estão em constante evolução, mas podem fazer com que as marcas percam o contato e até afastem o consumidor. É por isso que, recentemente, as marcas estão acelerando para outra “transformação digital”. Elas querem provar que ainda são relevantes e têm a capacidade de prosperar em um cenário digital em constante mudança. Mas como se pode esperar que uma marca mude autenticamente, quando as organizações ainda estão olhando para o digital como uma função, não como uma maneira de trabalhar?

Há uma lacuna clara entre o modo atual de conexão e como os consumidores vivem suas vidas. É por isso que, ainda mais eficaz do que uma transformação digital, é colocar o consumidor no centro de suas estratégias e planos. As marcas precisam atender às necessidades dos consumidores, não forçá-los a reajustar seus hábitos.

Fonte: Fábio Tambose / Meio&Mensagem 

 

17 jul
8 maus hábitos que prejudicam a comunicação

CIOs carregam a fama de cometer vários erros no debate com seus pares das áreas de negócios, fora do escopo da TI. Com o objetivo de contornar tal deficiência, muitos executivos procuram lustrar a habilidade de comunicação que têm. O resultado dessa procura é positivo.

Mas a necessidade de aperfeiçoar a comunicação não se encerra nos casos em que o diálogo se estabelece com o público externo. Em eventos com colaboradores internos, acionistas e outros executivos em cargos de liderança, é imprescindível que sejam dominadas as técnicas de persuasão.

Abordagens errôneas e o emprego inconveniente de termos técnicos são muito comuns. Na pior das hipóteses tais fatores têm um poder incalculável de prejuízo à imagem da corporação. Na melhor, apenas a reputação do executivo sairá manchada.

Para minimizar os riscos de tal dano ocorrer, convém evitar:

Abusar do jargão

Aplicar incansavelmente todo o jargão técnico disponível em conversas com profissionais de outras áreas é um dos maiores equívocos. Para muitos executivos de perfil altamente técnico falta a sensibilidade necessária para adequar o discurso à compreensão dos interlocutores. Essa falta de sintonia é um convite à interpretação errônea e amplifica o que é conhecido por ruído (inimigo nº1 de toda comunicação). Por hora, procurar se ater ao nível de compreensão dos outros é o único remédio para evitar tais inconveniências.

Culpar o sistema

Transferir a responsabilidade por eventuais falhas aos CPDs durante conversas com vários participantes causa um efeito grave: irritação e insegurança relativos ao funcionamento do centro ou a atitude do executivo. Aos espectadores externos, com pouco conhecimento em assuntos de ordem técnica, chega apenas a mensagem de que regem problemas ainda sem solução na estrutura de TI. O agravante é que, por vezes, temas de natureza técnica acabam entrando na pauta de encontros corporativos. Cabe ao executivo aplicar um vocabulário acessível e tranquilo.

Se em conversas restritas a palavra “desastres” é corriqueira e todos sabem não se tratar de um apocalipse, o mesmo não pode ser dito quando o termo é proferido para uma audiência em que leigos e técnicos estão juntos. Aproveite para abordar esses temas com questionamentos que possam ser respondidos por membros da equipe técnica presente, mas sem iniciar uma guerra pública. Os efeitos dessa estratégia são múltiplos: levantam uma questão que é solucionável, ao passo que expressa valorização dos funcionários chamados a colaborar na explicação dos “desastres”.

Abusar do tom de marketing

Executivos que passaram por departamentos comerciais e assumiram posições de liderança em TI, dificilmente abandonam o tom comercial em seus comunicados. Aos colegas fica a impressão do executivo quer empurrar algo. Esse tipo de discurso tem receptividade nula em meio aos profissionais de TI. Será um excelente tema nas conversas internas entre esses profissionais para alimentar a ideia sobre “o engravatado que acha que sabe”.

Não perguntar

O bom CIO faz perguntas consistentes e valoriza as respostas. Tal comportamento permite que o assunto debatido seja enriquecido com aspectos antes ignorados. Uma conversa assim fomenta maior integração entre gestores e equipe. Proceder de maneira diferente pode fortalecer a noção do executivo duvidar de sua capacidade de responder.

Excluir os outros

Vários CIOs de excelente formação dispõe de ideias e estratégias de implementação  e execução de projetos consagrados. É preciso abrir espaço para a participação dos argumentos alheios na hora de determinar a maneira pela qual um processo será executado. Responder a quem contribuiu com as sugestões, fundamentando a exclusão da opinião no estabelecimento da estratégia é a maneira correta de harmonizar o ambiente corporativo.

Ameaçar em vez de argumentar

Ao solicitar a contratação de novos funcionários, sugerir a aquisição de novos servidores ou a expansão do orçamento dos departamentos de TI, não fazê-lo em tom de ameaça. Se o caso pede urgência é essa a ideia que deve ser deixada clara, sem partir para previsões das terríveis consequências caso não seja possível realizar os investimentos solicitados. Quem ouve ou lê uma aproximação, tem a sensação de estar sendo pressionado e não tardará a atribuir esse panorama apocalíptico ao despreparo e à falta de providências do próprio CIO.

Nesses casos urgentes, a melhor coisa a fazer é apresentar um elenco de diferentes soluções e tentar, à medida do possível, promover a mais adequada. Qualquer proposta pode ser melhorada se o CIO elencar inclusive a forma que os benefícios vão surtir efeitos positivos por todo a cadeia associada – da corporação aos seus clientes.

Ignorar o core business da empresa

É certo que o campo de maior conhecimento dos CIOs pertence ao universo técnico, característica que os promove às posições que ocupam. Todavia, é necessário ser capaz de expandir o discurso além da zona de conforto e incluir na retórica as informações que são importantes para o faturamento da empresa. Ferramentas de Business Intelligence são um item de TI, mas também aumentam as possibilidades de vender mais. É o que as lideranças da corporação querem ouvir.

Fonte: CIO from IDG/Terra 

12 jul
Você trocaria o tradicional ambiente corporativo por uma startup?

O modelo de trabalho de startups, com ambiente descontraídos e poucas formalidades, tem ganhado cada vez mais adeptos – sobretudo entre o público jovem. Você estaria disposto a trocar o tradicional ambiente corporativo por uma startup?

Pesquisa da Michael Page mostra que para nove em cada dez profissionais a resposta é sim.

Segundo o levantamento da consultoria, sete em cada dez executivos estão dispostos a abrir mão de parte do salário para ter mais flexibilidade de horário e por acreditarem em uma maior qualidade de vida para atuarem em novos modelos de negócio.

Genis Fidelis, gerente da Michael Page, cometna que as startups estão vindo com propostas inovadoras e isso tem chamado muito a atenção de executivos que atuam no mercado tradicional. “Além de modelos disruptivos e dinâmicos, essas empresas oferecem a possibilidade de profissionais se destacarem e crescerem junto com elas. É um tipo de desafio que tem despertado o interesse de muitos executivos, de olho não apenas em remuneração, mas em outros aspectos, como flexibilidade de horários e em estruturas mais enxutas e menos hierarquizadas. Tem sido um diferencial na hora de atrair grandes talentos do mercado”, destaca.

A pesquisa foi realizada em março deste ano contando com a participação de cerca de 1 mil executivos de alta e média gerência para entender a relação desse público com as startups.

O levantamento também procurou saber se os profissionais estariam dispostos a responder para um presidente de startup mais novo que eles. De acordo com 96% dos respondentes, eles se sentiriam bem em lidar com essa questão ante 4% contrários à subordinação de um presidente mais jovem.

A pesquisa buscou entender dos executivos se o perfil profissional deles estava adequado para trabalhar em uma startup. Foram 94% os que se julgaram apropriados para embarcar em um novo modelo de negócios enquanto 6% informaram que não possuem as características ideais para vagas desse gênero.

“Essa pesquisa traz revelações importantes sobre a disposição dos profissionais em atuar num modelo de startup e como eles imaginam que são percebidos pelos líderes dessas empresas. São informações reveladoras e que podem apontar novas tendências no recrutamento e seleção de candidatos.”

Contratação de executivos em startups cresce 50%

As startups não têm poupado esforços para atrair profissionais qualificados. De acordo com dados da Michael Page, a procura por analistas, especialistas, coordenadores e gerentes cresceu 50% até março deste ano frente o mesmo período do ano anterior. Ainda de acordo com a consultoria, os cargos mais demandados foram Customer Hapiness, Marketing de Performance, Marketing de Transformação Digital e User Experience.

“As startups querem profissionais orientados ao desafio e à inovação. Buscam pessoas dedicadas ao negócio e orientadas ao resultado. Os executivos com boa formação técnica, de bons relacionamentos e perfil analítico, são os mais desejados por essas empresas”, explica o consultor. O salário médio para executivos de porte gerencial desses níveis está em torno de R$ 18 mil.

Fonte: Computerworld

05 jul
3 mitos sobre a poupança: a queridinha dos brasileiros pode ser uma armadilha?

Por que os brasileiros amam tanto a poupança?

Para quem não sabe, a poupança tem mais de 150 anos.

E o costume sempre foi: Avôs e avós abriam cadernetas de poupança em nome dos seus netos recém-nascidos, pensando em garantir um futuro melhor para eles, pagar uma faculdade, etc. Além disso, todo o dinheiro aplicado na poupança é destinado ao financiamento imobiliário. Sendo assim, não demorou até a poupança se tornar um sinônimo de patriotismo e responsabilidade social. E graças a todo esse apelo social, e até emocional 75% do brasileiros investem em poupança atualmente, segundo o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Entretanto, com todo esse “glamour” da poupança, alguns mitos começaram a surgir como se fossem verdades. E agora vamos mostrar o que realmente acontece com a poupança.

Mito 1: O dinheiro está protegido da inflação, pelo menos isso ele vai render.

É muito comum você escutar de seus familiares, amigos e até mesmo do gerente do seu banco (que deveria ser um expert em investimentos), exatamente essa frase: “Bote pelo menos na poupança, para corrigir a inflação”. Entretanto, isso é um mito.

Para provar isso, os dados de 2015 são extremamente claros. Enquanto a poupança rendeu 8,15% durante o ano, a inflação passou o valor de 10,6% em 2015. Ou seja, o investidor da poupança no final das contas, acabou perdendo 2,45% do seu poder de compra nesse ano.

Por exemplo:

Uma bolsa feminina custava R$ 100,00 em janeiro de 2018. Mas com a inflação desse ano ela passou a custar R$ 110,60 em dezembro. Mas você decidiu não comprar essa bolsa em janeiro, e depositou os R$ 100,00 na poupança. Em dezembro resolveu que queria comprar a bolsa de presente de natal e foi retirar o dinheiro da poupança, que rendeu 8,15%, ou seja, agora você tinha R$ 108,50.

Isso significa que você perdeu o seu poder de compra, o dinheiro com o qual você comprava a bolsa em janeiro não é mais o suficiente para comprar a bolsa em dezembro. Nesse caso, você precisa de mais R$ 2,10 para comprar o mesmo produto.

Mito 2: A poupança é o investimento mais seguro que existe.

Ao contrário do que a maioria pensa, a poupança não é segurada pelo Governo Federal, e sim pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), mesmo o seu banco sendo público ou privado. E o FGC é a mesma entidade que garante investimentos como os CDBs, LCIs, LCAs e LCs. Que muitas pessoas evitam por acreditarem que são investimentos mais arriscados, para perfis mais arrojados. Mas a verdade é que são investimentos que lhe oferecem a mesma segurança da poupança e ainda lhe proporcionam uma rentabilidade muito maior.

O valor garantido pelo FGC é de 250 mil reais por CPF e por instituição financeira. Ou seja, a soma dos seus investimentos em uma mesma instituição financeira tem que estar abaixo desse valor para ser 100% segura e reembolsável.

Mito 3: É o mais barato, outros investimentos só para ricos.

Acredito que esse mito em especial, seja o que mais afasta os brasileiros de outros investimentos. Na teoria a poupança é sim o “investimento” mais barato que existe. Isso porque a maioria dos bancos, diz em seus sites, que não cobra uma taxa mínima para o início da aplicação. O que na prática às vezes não é verdade. Entretanto, existe um investimento que poucas pessoas conhecem.

O nome dele é Tesouro Direto, e é extremamente barato. O valor mínimo para dar início a uma aplicação é de apenas R$ 30,00. Imagine só, com esse valor você se torna um investidor e pode usufruir do investimento mais seguro do Brasil e com uma das maiores rentabilidades em renda fixa.

Mas, por que esses mitos existem?

Segundo uma pesquisa da Standart & Poor’s, que mede o nível de educação financeira em 144 países, o Brasil está em 74º lugar na lista. Ficando atrás até de países pobres, como Togo e Zimbábue. E é principalmente por essa falta de conhecimento do povo brasileiro, que esses mitos sobre a poupança se perpetuam por décadas entre nós.

E como devo proceder?

É simples, fale com seu gerente e mostre um pouco de conhecimento. Apenas lendo esse artigo você já viu que um bom investimento é aquele que tem rentabilidade além da inflação. Diga que quer seu dinheiro aplicado em algo que renda mais que a inflação. E não tenha medo, você já viu que muitos investimentos tem a mesma segurança da poupança.

Além disso, recomendo que procure cursos na área de educação financeira e investimentos. Garanto, que qualquer conhecimento a mais nessas áreas, sempre será um ponto positivo em qualquer coisa que você decida fazer na sua vida.

02 jul
Falar bem não é fácil – mas tem como aprender

“Se ousarmos fazer uma pesquisa como a do The Sunday Times*, sobre a classificação de medos, o da morte não estaria no mais alto grau? Temer a morte abrange os outros medos. Se um inseto causa medo é porque é um causador de morte em potencial. Se ocorre a taquicardia nas alturas, é pela iminência de morte. E qual a ligação da dificuldade de se expressar com a morte? Não seria o medo de ‘ser morto’ por não ser aquela pessoa que os outros esperam que deveríamos ser? ‘Morre’ quem não é aceito, não é incluído, não é ouvido”.
(Rosali Michelsohn, psicoterapeuta)

Alguma vez na vida você já passou por isto: em certa ocasião os holofotes viram pra você, o microfone lhe é passado ou a sua fala é solicitada. A palavra está com você! Mas, nervoso com todos aqueles olhares e expectativas alheias (e as suas próprias), você não a encontra. Eis o medo de falar em público, que, para 43% das pessoas, supera inclusive o medo da morte.

O famoso “branco” na hora de falar em público – situação em que se perde a linha de raciocínio ou se esquece o que precisava ser dito – não acontece por falta de conhecimento, preparo, estudo, ou por falta de saber o que dizer. A situação é completamente relacionada ao nervosismo/ansiedade – são sintomas físicos, a perda de oxigenação no cérebro, a palpitação no peito, a mão suando frio – toda essa aceleração cardíaca faz o pensamento esvair-se. Mas não se irrite como o seu próprio corpo: ele só está tentando lhe proteger.

Muitas pessoas associam a falta de habilidade para enfrentar plateias, palestras e discursos à timidez. Se escondem atrás dessa característica como forma de justificar certa deficiência. Ora, algumas pessoas, obviamente, são mais extrovertidas, comunicativas e expressivas do que outras. Mas o fato é que a timidez não é pretexto para não desenvolver uma boa oratória. Falar bem em público não é um dom divino do qual só alguns escolhidos disfrutam. O ato de esclarecer suas ideias oralmente é uma habilidade completamente capaz de ser treinada e desenvolvida.

Para começar, trace um plano – você pode correr, mas não pode se esconder numa sociedade midiatizada. Alguma hora sua fala será solicitada. Repare que jogadores de futebol são profissionais que, na prática, só precisariam entender de jogar bola. Mas no final de uma partida estão lá os microfones arqueados em direção a eles – o mundo quer ouvir o que Neymar tem a dizer. E ele será julgado pelo tom de voz, pelas expressões corporais e por cada palavra escolhida. O nervosismo, nessa hora, pode ser o pior adversário.

O plano ajuda a não perder de vista os seus objetivos e a ter em mente os obstáculos que precisam ser superados. Por exemplo: quando decidi ser professora, eu sabia que enfrentar plateias era algo que passaria a fazer parte da minha rotina e que, portanto, as doses de ansiedade e nervosismo precisariam ser bem administradas. O plano ajuda a identificar suas fragilidades (É a pronúncia das palavras? É enfrentar o inesperado? É algum problema com a sua voz?) e observar, com clareza, formas de encará-las.

O segundo ponto é o enfrentamento. É claro que estou aqui falando para pessoas com receio leve de falar em público – em níveis maiores pode ser considerado uma fobia e deve ser tratada com especialistas. Mas se você tem só aquela sensação de borboletas no estômago antes de encarar uma palestra e vive se esquivando do convite para soltar a voz, saiba que o mundo – e você – só tem a ganhar quando você decidir se mostrar. É só uma questão de mudar de perspectiva: encare os convites para palestrar, discursar, debater ou dar entrevistas como oportunidades de crescimento. Veja cada uma dessas situações como parte do seu treino para se tornar o profissional que deseja – e não como emboscadas a fim de lhe constranger publicamente.

Essa mudança de concepção nos leva, finalmente, ao terceiro e, para mim, mais importante passo: o autoconhecimento. Traçar um plano e enfrentar suas dificuldades são passos discretos na jornada do autoconhecimento – você vai encarar de frente sua fragilidade humana, seus maiores desejos, suas sensações e percepções pessoais sobre você mesmo. De minha experiência própria posso dizer que estudar, planejar e programar minhas apresentações foi fundamental para diminuir o fator de ansiedade diante dessas situações. Mas não só isso: foi extremamente importante perceber e aceitar que não temos poder nem controle sobre tudo. Uma apresentação em público é quase como uma metáfora da vida: algo pode sair do planejado, e é preciso estar preparado emocionalmente para saber aceitar, contornar e superar.

Abra mão do perfeccionismo (isso não significa ser desleixado) e da relevância que dá a opinião dos outros. Ao falar em público você estará sendo analisado, julgado e exposto, é verdade – mas isso não deve ser uma barreira de impedimento para o seu sucesso. Não deixe que o medo de decepcionar ou não ser aceito fale mais alto que tudo aquilo que você tem a dizer: respira fundo, concentra e solta a voz!

*O resultado de uma pesquisa feita pelo jornal The Sunday Times em 2017 revelou que o medo de falar em público é mais frequente que o medo de insetos e da morte.

18 jun
10 atributos que podem destruir um líder

Liderança, do latim “auctoritas”, que quer dizer ordem e influência, é uma das características mais procuradas pelas empresas nos dias de hoje. Uma pesquisa realizada em 2012 pela Robert Half, empresa que é líder mundial em recrutamento especializado, revelou que 9 em cada 10 empresas brasileiras possuem funcionários com espírito de liderança.

O problema é que, geralmente, o desenvolvimento dessa característica se dá de forma muito rápida. Ou seja, grande parte destes líderes assume a chefia sem preparo. Por isso, muitos deles, mesmo com espírito de liderança, acabam prejudicando a empresa, ao invés de ajudá-la.

O líder é aquele que as pessoas procuram quando há um problema. Por isso, o líder precisa estar preparado. Ele é, geralmente, aquele que todos procuram quando encontram um problema. Se o chefe não estiver preparado para assumir este cargo, há grandes chances de a equipe se desmotivar e o trabalho não gerar bons resultados.

Conheça 10 características que indicam o despreparo de um líder e que podem prejudicar os seus negócios.

10. Não se comunicar bem

A comunicação é um dos principais pilares da liderança. O líder precisa saber comunicar coisas boas e ruins sem ser emotivo demais ou muito agressivo. Alguns líderes são tão rudes que causam medo em seus colaboradores. Além disso, o líder é responsável por fazer a ponte entre os colaboradores e os responsáveis pela empresa e, por isso, precisa adaptar sua forma de se comunicar para as diversas situações.

9. Ser desmotivado

Pior do que um funcionário desmotivado é um líder desmotivado. A motivação é essencial durante a liderança porque garante que os funcionários se sintam seguros e empenhados em dar o melhor pela empresa. Os colaboradores absorvem muito de seu chefe, por isso, mesmo em período de crise, o líder deve assumir uma postura de ânimo para motivar seus funcionários.  Funcionários desmotivados podem piorar a situação de crise em uma empresa.

8. Ser estressado

Tem coisa pior do que trabalhar com gente estressada? Um chefe estressado desanima e entristece sua equipe. Bons líderes sabem o equilíbrio entre ser acelerado e ser estressado ou paranoico. Pessoas estressadas geralmente ficam obcecadas com coisas que não podem controlar, centralizam tudo em si mesmas e se sobrecarregam facilmente. Agora imagine um líder assim!

Vale ressaltar que o estresse não é sinônimo de cansaço, mas é uma defesa natural do organismo, um mecanismo do corpo que indica que algo está errado. Atualmente é classificado pela medicina como síndrome. Por isso, se você acha que está estressado, procure um médico. Além de prejudicar sua equipe, você pode estar prejudicando sua saúde. Mais do que férias, pessoas estressadas precisam de tratamento.

7. Falar muito e ouvir pouco

Um líder precisa estar atento às críticas e necessidades de sua equipe. Saber ouvir é uma característica que melhora os relacionamentos e nos humaniza. Um líder que é capaz de ouvir o que seu funcionário tem a dizer, mesmo que seja algo negativo, sem levar para o lado pessoal, gera confiança e motiva seus colaboradores. Pessoas que falam demais incomodam e atrapalham o ambiente de trabalho. Como líder, procure falar o necessário na hora certa e da maneira certa. Não incomode os funcionários com reclamações ou elogios em excesso e cobre apenas quando preciso.

6. Ser acomodado

O comodismo nos impede de lutar por mudanças e nos torna cegos frente às oportunidades. Pessoas acomodadas geralmente reclamam muito e trabalham pouco. Elas também têm medo da mudança e são inseguras. Chefes acomodados desmotivam a equipe e tornam os resultados positivos mais difíceis de serem alcançados. Além disso, pessoas acomodadas não permanecem muito tempo na liderança. O comodismo torna as pessoas desanimadas e preguiçosas, características que não fazem parte do perfil de um chefe.

5. Ser manipulador

O líder precisa saber a diferença entre influenciar e manipular. Muitos líderes manipulam seus colaboradores e, às vezes, usam de agressões verbais, ameaças e até da força para conseguirem o que se quer. Só precisa manipular aquele que não tem o respeito de sua equipe. O líder deve influenciar seus funcionários a buscarem aquilo que é bom para a empresa, mas sem obrigá-los ou forçá-los a isso.

4. Ser mandão

Liderar não é o mesmo que mandar. Geralmente pessoas mandonas são impacientes e perfeccionistas. O bom líder sabe dar ordens no tempo certo e do jeito certo. Líderes mandões também desanimam os funcionários e prejudicam o ambiente de trabalho, já que se torna mais difícil conviver com uma pessoa que quer o controle das coisas o tempo todo. Como líder, você não precisa provar a sua liderança para ninguém, logo, não precisa dar ordens o tempo todo. Dê liberdade aos seus funcionários e deixe-os assumir o controle também. Administre a equipe e o trabalho e entenda que nem tudo precisa ser do seu jeito. O líder deve ser mais maleável e saber a diferença entre senso de urgência e paranoia.

3. Esquecer-se dos outros

Por mais espírito de liderança que alguém tenha ninguém trabalha sozinho. Nenhum atleta conquistou o ouro sozinho. Nenhum cantor gravou um CD de sucesso apenas com sua voz. O sucesso de um projeto ou de uma empresa não depende apenas de um líder, mas de toda a equipe, de muitas pessoas.  O líder precisa reconhecer a importância e o valor de cada indivíduo da sua equipe. Faz parte do processo de liderar ajudar o outro. O bom líder é aquele que consegue unir sua equipe e mantê-la motivada, mesmo em épocas de crise.

2. Ser arrogante

Uma das características que mais enfraquecem a fugura de um chefe. Pessoas arrogantes não são respeitadas e afastam as pessoas ao invés de aproximá-las. Na maioria das vezes, essas pessoas são frias e abusam da autoridade. Um líder humilde consegue mobilizar sua equipe para alcançar o objetivo proposto. É necessário adotar uma postura próxima do funcionário. Para controlar não precisa desrespeitar, desmerecer ou parecer maior e melhor. A arrogância destrói relacionamentos e empresas. Seja grato, mais aberto à opinião do outro, mais flexível. O líder, muitas vezes, precisa se esquecer de que é líder.

1. Desequilíbrio emocional

A pesquisa da Robert Ralf revelou ainda que 26,4% dos entrevistados apontaram o desequilíbrio emocional como o maior defeito de um líder. Um líder geralmente tem muitas preocupações, é muito atarefado e precisa ser maleável para assumir diferentes posturas em diferentes situações dentro e fora da empresa. Por isso, ele também precisa estar emocionalmente preparado para tudo isso. Líderes muito emotivos ou muito frios costumam destruir suas equipes. É claro que liderar é algo que se aprende na prática, mas o preparo emocional é fundamental. Não pode ser um bom líder quem não é um bom funcionário. Liderança não é algo para se executar apenas no ambiente de trabalho, mas em todas as áreas da vida. Um problema em casa, por exemplo, não pode influenciar o trabalho. O bom líder sabe administrar seus conflitos pessoas e profissionais sem misturá-los. Geralmente, bons líderes também são bons filhos, bons pais, boas mães, bons amigos, bons maridos, boas esposas.

Fonte: Daniel Godri Junior / CIO from IDG

12 jun
6 empresas de tecnologia têm as marcas mais influentes do Brasil

O Google é a marca mais influente no Brasil, de acordo com um ranking da Ipsos divulgado em abril deste ano. Outras cinco empresas de tecnologia – Facebook, Samsung, Microsoft, YouTube e Netflix – aparecem no topo da lista das mais influentes, que também conta com uma brasileira.

Para elaborar o ranking, a empresa de pesquisas ouviu 1 mil pessoas no Brasil entre 22 de janeiro e 02 de fevereiro de 2018.

O levantamento define a influência das marcas considerando a opinião dos consumidores sobre cinco aspectos: Liderança e Inovação, Confiança, Presença, Responsabilidade Social e Engajamento.

Entre as dez  mais influentes no Brasil, quatro têm seu negócio focado na oferta de produtos. As outras seis, em serviços. A Havaianas é a empresa brasileira na lista. De acordo com Steve Levy, CEO da Ipsos Canadá, a falta de companhias nacionais entre as mais influentes também é observada em outros países. Na Itália e Canadá, por exemplo, nenhuma nacional figura entre as dez primeiras.

Confira a seguir as 10 marcas mais influentes no Brasil e por que elas geram esta percepção nos consumidores:

1.Google

44% Liderança e Inovação

31% Confiança

14% Presença

11% Responsabilidade Social

2.Facebook

46% Liderança e Inovação

38% Presença

4% Responsabilidade Social

12% Engajamento

3.Samsung

24% Liderança e Inovação

35% Confiança

23% Presença

17% Engajamento

4.Microsoft

46% Liderança e Inovação

41% Confiança

13% Responsabilidade Social

5.YouTube

43% Liderança e Inovação

20% Confiança

8% Presença

29% Engajamento

6.Netflix

33,4% Liderança e Inovação

27,3% Confiança

12,5% Presença

26,8% Engajamento

7.Nestlé

19% Liderança e Inovação

26% Confiança

35% Presença

20% Responsabilidade Social

8. MasterCard

25% Liderança e Inovação

32% Confiança

28% Presença

15% Responsabilidade Social

9. Havaianas

32% Liderança e Inovação

23% Confiança

32% Presença

13% Responsabilidade Social

10. Danone

30% Liderança e Inovação

30% Confiança

24% Presença

16% Responsabilidade Social

Fonte: Época Negócios

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