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24 maio
20 frases que os empreendedores falam e os investidores não gostam de ouvir

As palavras têm poder! Mais do que isso, se você é um empreendedor pode estimular ou afastar um investidor com uma única frase ou pensamento. Tenha sempre a consciência de que um diálogo inicial corriqueiro pode ser a chave para você conseguir outros contatos e/ou evoluir para uma apresentação do seu negócio.

Sem contar que muitas pessoas geralmente não pensam antes falar! E cometer este erro especialmente em contato com um possível investidor que geralmente tem uma quantidade limitada de tempo para transmitir a sua mensagem, pode definir o futuro do seu negócio.

Minha dica neste sentido é: tenha certeza de que você é o mais claro possível, consistente e vá direto ao ponto. Não enrole, não conte casos, não faça piadas ou brincadeiras (até porque não existe intimidade para isso), enfim, não perca tempo e se distraia com temas secundários, afinal, o que você deseja com o investidor que está a sua frente? Essa deve ser a pergunta.

Veja 20 dicas do que NÃO falar com um investidor e se você já cometeu alguns destes erros ao se comunicar, mude sua abordagem daqui pra frente e verá os resultados da sua nova postura.

1 –Antes de começar, você pode assinar um termo de confidencialidade?

Investidor: Totalmente desnecessário nos primeiros contatos. Isso assusta e afasta.

2 – Nosso amigo em comum me recomendou falar com você.

Investidor: Você realmente conhece a pessoa que está citando ou teve pelo menos alguns minutos de conversa com ele?

3 – Seria incrível contar com seus conhecimentos no negócio!

Investidor: Seja mais específico, em que exatamente?

4 – Talvez possamos tomar um café algum dia?

Investidor: todos já bebem café o suficiente, mas seria bom enviar neste convite datas específicas, então não precisará ir e voltar no assunto.

5 – [O empreendedor manda um e-mail]: Deixe-me saber se você gostaria de receber mais informações e nosso deck.

Investidor: Envie o seu One-Pager ou Deck, seja objetivo e não perca a oportunidade. O investidor pode não abrir um segundo e-mail seu.

6 – O nome da nossa empresa é traktopro.com.br

Investidor: Por que escolher um nome difícil de falar e escrever? O investidor vai esperar que haja um bom motivo e não apenas o que eles poderiam comprar, por exemplo.

7 – Nós somos o X para Y, mas com AI, redes neurais e alguns blocos polvilhados lá, mas utilizando a computação de ponta. Talvez ICO também.

Investidor: Jargão + jargão + jargão = insegurança. Para mostrar domínio e conhecimento técnico nem sempre é necessário usar termos que ninguém vai entender. Se quer vender algo, faça ser compreendido, regra básica.

8 – Somos os primeiros a fazer isso e não temos concorrência.

Investidor: Essa sem dúvida é uma das melhores! Na cabeça do investidor na hora passa “isso não é verdade e acabei de me encontrar com uma dúzia de startups similares com mais tração”.

9 – Estamos em negociações e trabalhamos com muitas empresas no momento, mas não podemos dizer-lhe quem são.

Investidor: Então, um monte de testes gratuitos para 3–6 meses que só irá converter alguns.

10 – Estamos tentando levantar investimento para construir alguns projetos e fazer algumas contratações.

Investidor: Parece um pouco despreocupado, como se você não soubesse o que está fazendo e não tem métricas e muito menos controle.

11 – Basta conseguir 1% do mercado.

Investidor: Para tudo! Qual o mercado? Como foi esse estudo? Qual a validação pra respaldar isso?

12 – Temos muitos investidores interessados nesta rodada de investimento, mas ninguém vai se comprometer até que você confirme sua participação.

Investidor: Cuidado para não falar isso para todos, os investidores se falam.

13 – Temos um investidor líder principal!

Investidor: “Realmente espero que isso seja verdade e que você não esteja “tentando jogar” ou distorcendo a verdade”.

14 – Temos os melhores mentores.

Investidor: Alguns grupos de pessoas com quem você fala esporadicamente.

15 – Estamos projetando US$ 100 milhões de receita em 5 anos.

Investidor: Boa sorte com isso, cuidado com os números exorbitantes e sem fundamento.

16 – Existem outros investidores que você acha que estariam interessados?

Investidor: Não se preocupe, se houver meu interesse, definitivamente vou compartilhá-lo com eles.

17 – Google, Apple, Facebook e/ou Amazon nos adquirirão quando os vencermos porque eles não podem fazer o que fazemos.

Investidor: Claro, claro, você conhece alguém lá? Tem um fundamento mais prático para afirmar isso?

18 – O impossível é só questão de opinião!

Investidor: Não use frases prontas de efeito, seja o mais realista possível. Sonhadores que “viajam” são detectados facilmente.

19 – Vamos crescer muito sem grandes investimentos.

Investidor: Tem certeza? Se não aumentar sua capacidade operacional como vai atender as demandas que vão surgir?

20 – Minha ideia/negócio é incrível e promissor, isso basta.

Investidor: “Ou ele é realmente ingênuo ou prepotente demais para alcançar o que deseja”.

E aí, mais alguma?? Se sim, deixa nos comentários.

Fonte: Startupi

17 maio
Bom senso, empatia e whatsapp: como estamos nos comunicando?

Provavelmente você está lendo este artigo através da tela do seu smartphone, e faz parte de 80% da população que largou o pc pela praticidade de ter, na palma da mão, uma infinita possibilidade de conexões. Pedimos comida pelo ifood, chamamos um Uber, pagamos as contas, perguntamos ao Google o horário de funcionamento do petshop. A tecnologia mudou a forma como nos comunicamos, como nos relacionamos, e, é claro, tudo isso afetou as nossas relações de trabalho.

Faça um cálculo rápido de quantos grupos de WhatsApp você participa para tratar de negócios ou resolver assuntos de trabalho – e aqui entram também os grupos de assuntos acadêmicos, da facul, dos condôminos de um prédio. Eles podem até não superar os grupos de amigos e família, mas certamente afetaram o seu tempo disponível para ser um corpo dócil e produtivo (beijos, Foucault). Recebemos cobrança de chefe, enviamos documentos urgentes, participamos de discussões cheias de “ruído” e pressa, que poderiam ter desfechos diferentes caso fossem conversadas olho no olho.

A rapidez e a possibilidade de aproximar pessoas distantes geograficamente podem ser o nosso bônus, mas, se você pensar um pouco além, estar mais acessível não significa, obrigatoriamente, estar mais disponível. Quando passamos a ficar tão íntimos? Quando tornou-se tão ok mandar Whats à meia noite para o colega de trabalho? Ouvir um áudio em público no meio de uma reunião? Compartilhar print de forma indiscriminada sem considerar o conflito ético aí existente? Quando passamos a achar vantagem receber mensagem de lojas no nosso telefone informando promoções que sequer nos interessam? Quando viramos esse dedo nervoso que compartilha sem checar só pela ânsia de ser o primeiro a dar a notícia (que muitas vezes pouco ou nada tem a ver com os assuntos de trabalho)?

Frequentemente meus alunos perguntam como usar as ferramentas de comunicação, como o WhatsApp, de forma mais eficiente para os negócios. Percebo a decepção quando respondo: não há uma fórmula. Estamos todos ainda tateando. E todo dia há algo novo, uma atualização, um aplicativo, que faz a gente repensar tudo aquilo que acabamos de consolidar. No entanto, somethings never change: nem toda tecnologia do mundo será capaz de acabar com o bom senso. Aposte nele.

O ambiente pode ter mudado para o digital, mas as regras de conduta continuam as mesmas. Bom dia é legal. Bom dia de gif às cinco da manhã, nem tanto. Bom humor é legal. Piada racista, homofóbica, ou que discrimine alguém, não. (Uma dica show é pensar: você faria essa piada pessoalmente?). Ler e não responder, até onde se sabe, não é crime, embora possa parecer rude. Mas antes de julgar, coloque-se no lugar do outro. Não seja o chato clamando por atenção. Para bom entendedor, só um emoji basta.

26 abr
O que leva as pessoas a amarem as marcas

 

Exceder expectativas, definir tendências, compartilhar valores, construir confiança, elevar experiências e respeitar os consumidores são os seis principais fatores que definem o que faz um consumidor amar as empresas. A conclusão é de um estudo realizado pela Oath, subsidiária da Verizon, divulgado nesta quarta-feira (24/04).

Para realizar o levantamento foram analisados dados de mais de 150 mil consumidores em 13 países, incluindo o Brasil. Segundo o estudo, a capacidade de uma marca de exceder as necessidades ao fazer algo que nenhuma outra marca faz (ou ao fazer melhor) é o fator mais forte (30%) de amor pela marca em todo o mundo. Conversar e se posicionar sobre temas que se destacam na atualidade também conta muitos pontos entre os consumidores.

Sessenta e dois por cento dos consumidores dos Estados Unidos esperam que as marcas que eles amam apoiem publicamente a igualdade e a diversidade; no entanto, apenas 25% querem ver o apoio público a um partido político. Cinquenta e nove por cento da geração Y dos Estados Unidos acham que é importante que uma marca apoie as mulheres em posições de liderança e na eliminação das disparidades salariais, em comparação com menos da metade dos Baby Boomers (49%).

Com relação à inovação, o estudo mostra que as marcas que criam novas experiências de interação também desenvolvem laços mais fortes com consumidores. Isso inclui investir em realidade virtual, vídeo 360° e conteúdo em tempo real.

Em conversa com Época NEGÓCIOS, Maya Abinakad, diretora global de marketing da Oath, forneceu mais detalhes sobre a forma como o índice é realizado, os fatores que mensuram o amor de uma pessoa pelas marcas e sobre a importância das empresas de se posicionarem.

 

Exceder expectativas, definir tendências, compartilhar valores, construir confiança, elevar experiências e respeitar os consumidores são os seis principais fatores que definem o que faz um consumidor amar as empresas. A conclusão é de um estudo realizado pela Oath, subsidiária da Verizon, divulgado nesta quarta-feira (24/04).

Para realizar o levantamento foram analisados dados de mais de 150 mil consumidores em 13 países, incluindo o Brasil. Segundo o estudo, a capacidade de uma marca de exceder as necessidades ao fazer algo que nenhuma outra marca faz (ou ao fazer melhor) é o fator mais forte (30%) de amor pela marca em todo o mundo. Conversar e se posicionar sobre temas que se destacam na atualidade também conta muitos pontos entre os consumidores.

Sessenta e dois por cento dos consumidores dos Estados Unidos esperam que as marcas que eles amam apoiem publicamente a igualdade e a diversidade; no entanto, apenas 25% querem ver o apoio público a um partido político. Cinquenta e nove por cento da geração Y dos Estados Unidos acham que é importante que uma marca apoie as mulheres em posições de liderança e na eliminação das disparidades salariais, em comparação com menos da metade dos Baby Boomers (49%).

Com relação à inovação, o estudo mostra que as marcas que criam novas experiências de interação também desenvolvem laços mais fortes com consumidores. Isso inclui investir em realidade virtual, vídeo 360° e conteúdo em tempo real.

Em conversa, Maya Abinakad, diretora global de marketing da Oath, forneceu mais detalhes sobre a forma como o índice é realizado, os fatores que mensuram o amor de uma pessoa pelas marcas e sobre a importância das empresas de se posicionarem.

Como vocês definem o que é amar uma marca? Considerando a perspectiva da empresa e dos consumidores?

Amor à uma marca é similar ao amor a um humano. Diz respeito a saber perdoar, a se sentir feliz, confortável, familiar. É algo que anima, que é real. Se sentir amada faz uma pessoa se sentir conectada, apoiada, ouvida, desafiada, entendida. É nesse aspecto que uma empresa pode conquistar o amor de alguém. Para o nosso estudo, nós definimos seis fatores que constituem essa relação boa. Consideramos as nuances entre indústrias, gerações e mercados. E olhamos como isso se reflete no trabalho de quem realiza o marketing, nas ferramentas que utilizam para atingir o coração dos consumidores, principalmente através do mobile.

O quanto essa relação de amor depende hoje em dia de uma empresa estar bem posicionada no digital?

Estar acessível ao que seus consumidores desejam é um componente valioso para construir uma relação forte, mas que essa relação seja sustentável é preciso entender também o que é mais importante para os seus consumidores. Há momentos onde a customização é mais importante, outros onde o elemento surpresa faz diferença. Então, diríamos que todos os pontos de contato digitais são importantes, mas as marcas devem priorizar esse contato com base naquilo que impulsiona uma relação de amor com os consumidores de um mercado ou categoria específica.

Hoje então precisamos falar muito mais de criar experiências do que fazer marketing?

Não existe uma abordagem única para o marketing. A realidade é que fazer marketing é muito mais do que colocar anúncios na televisão ou no online. Diz respeito a como criar conexões humanas, estimular emoções, escutar os consumidores para conseguir se envolver com eles. Mas levar a experiência para outro nível é algo que se destacou na nossa pesquisa tanto entre os consumidores millenials quanto entre os baby boomers. Estamos aqui falando do modo como a marca é apesentada e “embalada”, como é a experiência da loja, o atendimento ao cliente, o contato nos aplicativos móveis e até mesmo na forma como uma publicidade é feita. As pessoas amam as marcas que transformam o ordinário em memorável.

O estudo defende que as empresas precisam se posicionar a respeito dos temas da atualidade. Podemos falar portanto sobre tomar posições polêmicas em alguns casos. Quais aspectos a empresa deve considerar na hora de conectar a sua marca a uma questão política, social ou cultural?

Os consumidores hoje têm expectativas mais altas. Estão exigindo ações de marcas sobre problemas com os quais se importam e entendem o poder que uma empresa tem de usar sua voz em nome de algo bom. Compartilhar valores aparece como um dos seis principais fatores impulsionadores de amor à marca, confirmando o quão importante isso se tornou na relação. Mas em um mundo extremamente conectado, é mais difícil para as empresas optarem por questões controversas porque se algo der errado, espera-se que a empresa reaja quase que imediatamente. Portanto, na hora de se posicionar, as marcas devem considerar aquilo em que realmente acreditam. Esses valores podem ajudar a moldar tudo o que a organização faz e devem servir como diretriz para seus funcionários. Também é importante que as marcas entendam seus consumidores de uma forma mais profunda. Como parte do nosso estudo, perguntamos aos consumidores o que eles exigem das marcas em questões específicas, como direitos LGBT, igualdade de gênero e sustentabilidade. Mais da metade dos entrevistados espera que as marcas apoiem publicamente e de forma ativa todas essas questões, e esse número é maior entre os consumidores mais jovens. A realidade é que os consumidores querem que as marcas estejam na linha de frente gerando mudanças.

Fonte: Época Negócios

24 mar
5 dicas para fazer um pitch de sucesso

Parece fácil, mas conseguir vender sua ideia em poucos minutos é mais difícil do que você imagina

Falar sobre “pitch” é muito comum no universo dos negócios, mas poucas pessoas sabem o que é e como fazer com excelência. Então vamos lá! O pitch é um discurso curto e direto para apresentar o seu negócio. Na maioria das vezes, ele é utilizado para atrair investidores e trazer novos aportes para a empresa ou para o projeto, porém o modelo pode ser utilizado também para apresentar seu negócio para potenciais clientes e parceiros.

Parece fácil, mas conseguir vender sua ideia em poucos minutos é mais difícil do que você imagina. Fazer um bom pitch requer técnicas para o porta-voz aproveitar um curto espaço de tempo com um discurso de sucesso. Por isso, listamos algumas dicas que podem ajudar.

1. Saiba para quem você vai apresentar:

É importante que você pesquise, antes de tudo, sobre a sua audiência. Você pode apresentar para um potencial parceiro, para um investidor, para clientes ou para todos eles ao mesmo tempo. Você deve sempre adequar seu discurso para o público que vai apresentar.

2. Tenha uma apresentação estruturada:

Um pitch não é uma mera apresentação. Você precisa passar por cada uma das etapas do seu negócio e dar o tempo e peso certo para cada uma delas. É importante que você estruture bem esse conteúdo para passar por todos os pontos, sempre sendo claro e relevante.

3. Use dados:

Seja concreto na hora de usar números. Recheie seu conteúdo com números pertinentes ao seu negócio, como tamanho de mercado, números de usuários e dados que evidenciem o problema. Quantos mais dados concretos você utilizar para embasar seu pitch, melhor.

4. Mostre a que veio:

Mostre seu produto ou então a apresentação dele. Não adianta você fazer um pitch convincente se você não mostrar o seu produto ou serviço – mesmo que seja um protótipo. Se puder levar um produto físico para sua apresentação, melhor ainda!

5. Tenha paixão:

Muitas vezes o que mais conta na hora de fazer um Pitch é ver a paixão do empreendedor durante sua apresentação. Mostre a sua audiência o quanto você realmente acredita no seu negócio.

Fonte: Administradores

17 mar
O que as Startups podem ganhar com Marketing Digital?

Não existe nenhuma fórmula mágica de como começar uma startup. Inovação, cultura, processos rápidos, experimentação, ambiente informal e descontraído. Essas são apenas algumas características que pensamos quando associamos ao termo startup. É cada vez mais um modelo de negócio que vem se firmando no Brasil e no resto do mundo.

O caminho é árduo e exige muito esforço e dedicação e o marketing é essencial para o crescimento de qualquer empreendimento, uma vez que ajuda no lançamento, no posicionamento e no crescimento do negócio. No caso do marketing digital, ele é ainda mais importante por ser mais barato, mais efetivo e mais mensurável em relação ao modelo tradicional — ou seja, exatamente aquilo que toda startup precisa, visto que a internet mudou radicalmente a forma como as empresas podem encontrar e se comunicar com os clientes. Antes, elas eram obrigadas a gastar grandes verbas para fazer propaganda nos meios tradicionais, como TV, rádio, jornais, revistas, outdoors e panfletos, pois essas eram praticamente as únicas formas de alguém descobrir a oferta de um produto ou serviço.

Lá no primeiro trimestre de 2017, a Associação Brasileira de Startups (ABS) divulgou e detalhou uma lista de tendências para o ano que terminou. Temas como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Proteção Cibernética, Big Data, entre outros foram apontados. Um ano depois, a ACE, aceleradora de startups premiada no Brasil e América Latina, divulgou as tendências 2018, baseadas em uma mapeamento do ecossistema da aceleradora em 2017. Eles apostam nas tendências robótica no varejo; digital health and fitness; realidade aumentada; IoT – Internet das Coisas (Internet of Things); social media (além da mídia).

O marketing digital vem se consolidando em oferecer estratégias e planejamentos de comunicação direcionados para a obtenção de resultados efetivos.

Inovação já faz parte do DNA de uma startup e estabelecer uma visão global do todo não é tarefa de outro mundo para os integrantes deste modelo de negócio. Portanto, um ponto que precisa de atenção redobrada são os clientes. O marketing de conteúdo é uma ótima sacada para se posicionar, gerar engajamento e, por consequência, se transformar em uma autoridade para potencias clientes. Na prática, funciona de maneira bem simples: quando você cria um conteúdo relevante voltado para audiência, atrai novas oportunidades para o negócio, conquista mais clientes e dá passos concretos a fim de escalar uma startup.

Principais motivos que marketing digital chama tanto atenção das startups segundo Pâmela Ribeiro, Commercial Strategy Manager da empresa Comtele (www.comtele.com.br) é que ele possui algumas características como, ser segmentado, permitir atração gratuita, gerar audiência, ser mensurável, oportunidade aos empreendedores e é claro, tem excelente custo x benefício.

Sendo assim torna-se o caminho mais curto para obter mais leads e adquirir maior interatividade com aqueles clientes que realmente possuem potencial de compra. Isso acontece porque esse tipo de marketing torna a empresa disponível 24 horas para o cliente, além de possibilitar a construção de um relacionamento mais próximo, o que ajudará a impulsionar as vendas e transformar esse cliente em um divulgador da marca.

Fonte: Terra

09 mar
18 frases inspiradoras sobre liderança

As palavras ajudam a refletir sobre o papel de comandar uma empresa

Liderança é algo empírico: se aprende com o tempo e com as experiências e desafios do dia a dia. A revista Inc. reuniu algumas frases que ajudam você a refletir sobre como comandar uma empresa. Leia com calma e reflita um pouco sobre seu papel de líder dentro de seu negócio:

1. “Liderar é a arte de motivar alguém a fazer algo que você quer feito, porque essa pessoa quer fazê-lo.” – Dwight D. Eisenhower, ex-presidente americano.

2. “Se tudo parece sob controle, você não está indo rápido o suficiente.” – Mario Andretti, piloto automobilístico.

3. “Há uma diferença entre ser um líder e ser um chefe. Os dois são baseados em autoridade. Um chefe demanda obediência cega; um líder conquista sua autoridade por meio da compreensão e confiança.” – Klaus Balkenhol, cavaleiro alemão.

4. “O melhor líder é aquele que tem senso suficiente para pegar homens bons para fazer o que ele quer e o autocontrole para não se intrometer enquanto eles o fazem.” – Theodore Roosevelt, ex-presidente americano.

5. “O melhor líder não é necessariamente aquele que faz as melhores coisas. Ele é aquele que faz com que pessoas realizem as melhores coisas.” – Ronald Reagan, ex-presidente americano.

6. “Você sabe que um dos grandes problemas do nosso tempo é que somos governados por pessoas que ligam mais sobre sentimentos do que sobre pensamentos e ideias?” – Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido.

7. “Muitas empresas acreditam que pessoas podem ser trocadas entre si. Pessoas realmente talentosas nunca são. Elas têm habilidades únicas. Pessoas assim não podem ser forçadas em posições nas quais não se encaixam, e nem deveriam. Líderes eficientes permitem grandes pessoas fazerem o trabalho para o qual nasceram para fazer.” – Warren G. Bennis, professor.

8. “Ditadores montam em tigres dos quais eles não têm coragem de desmontar. E os tigres estão ficando com fome.” Winston Churchill, ex-primeiro-ministro do Reino Unido.

9. “Contrate caráter, treine habilidades.” – Peter Schutz, empreendedor.

10. “Líderes pensam e falam sobre soluções. Seguidores pensam e falam sobre problemas.” – Brian Tracy, empreendedor.

11. “Líderes incríveis saem da sua rotina para melhorar a autoestima de sua equipe. Se as pessoas acreditam nelas, é incrível o que elas podem conquistar.” – Sam Walton, empreendedor.

12. “Uma boa liderança é sobre experiências humanas. Não é uma fórmula ou programa, é uma atividade humana que vem do coração e leva em consideração os corações de outras pessoas. É uma atitude, não uma rotina.” – Lance Secretan, professor e especialista em liderança.

13. “Líderes são visionários com um senso pobremente desenvolvido sobre medo e nenhuma ideia sobre as probabilidades contra eles.” – Robert Jarvik, cientista e pesquisador.

14. “Um homem é só um líder quando tem um seguidor atrás de si.” – Mark Brouwer, consultor.

15. “A arte de liderar é o ato de dizer ‘não’, e não dizer ‘sim’. É muito fácil dizer ‘sim’.” – Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido.

16. “Um líder leva pessoas para onde elas querem ir. Um grande líder leva pessoas aos lugares em que elas não necessariamente querem ir, mas deveriam ir.” – Rosalynn Carter, ex-primeira-dama americana.

17. “Nenhum homem será um grande líder se quiser fazer tudo sozinho ou se quiser levar todo o crédito por fazer isso.” – Andrew Carnegie, empreendedor.

18. “Grandes líderes quase sempre são grandes simplificadores, que conseguem passar por discussões, debates e dúvida para oferecer uma solução que todos possam entender.” – Colin Powell, secretário de estado norte-americano.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

28 fev
Faculdade: não é sobre ter certeza do que você quer ser

Não tem muito tempo eu esbarrei na internet com o texto: “Não entre na faculdade”. Em resumo, o autor defendia que adolescentes entre 17 e 18 anos, concluindo o Ensino Médio, não deviam entrar imediatamente na universidade – ao contrário, deveriam ir atrás de experiências paralelas, voluntárias, que, se não pagam as contas, ao menos ajudam a entender a si mesmo e ao mundo.

Pois bem, eu resolvi fazer esse texto defendendo o oposto do contrário. O conselho de Henrique Souza (é esse o nome dele e é esse o post), de 22 anos, vai na contramão do que pais, mães, professores, profissionais e estrategistas de mercado indicam: a graduação é crucial para dar start numa carreira, muito mais do que sempre foi e menos do que deveria ser – por isso mesmo nunca deixou de ser exigida nos CV, mesmo para aquelas profissões, como a minha, que não exigem um diploma para exercê-las.

Mas nem foi por isso que eu decidi discorrer sobre essa ideia (geralmente eu até gosto de ficar do lado oposto da correnteza). O que me motivou a vir escrever esse texto foi mais a incompreensão de que a experiência de vida, para algumas pessoas, esteja tão desvinculada da vida universitária. Não sei para você, leitor, mas os meus quatro anos de faculdade foram extremamente importantes para o eu de hoje em dia. É bem verdade que depois vieram estágios, especializações, cursos de férias e o mestrado, mas foi ali, aos 17 anos, das 18h as 22h que eu vivi algumas das melhores experiências da minha vida.

Em 2006, eu era a mais nova da minha turma – comprei um caderno do ursinhos carinhosos para levar no primeiro dia de aula, veja bem. Achava super diferente estudar de noite, ir pra aula de bus e havaianas, terminar as discussões no bar de sugestivo nome “Mamãe não me acha” (RIP). Era diferente ser amiga dos professores, e quando veio o primeiro estágio, eu ia assistir aula toda empoderada me sentindo a verdadeira prima-dona do jornal – era incrível levar pros debates situações reais que eu vivia no meu dia-a- dia na redação de um impresso.

Na faculdade fiz grandes amigos, tive o primeiro namoro sério, conheci minha orientadora incrível – com quem trabalho até hoje na redação da Revestrés. Aqui vale uma nota: as pessoas acham que não estão sendo vistas enquanto alunos, mas na verdade professor é, sobretudo, o grande indicador de vagas para empregos, fiquem ligados. Encarar as aulas, provas e trabalhos com seriedade pode ser o seu maior networking.

Um dos argumentos do Henrique (que escreve muitíssimo bem e tem um alto poder de persuasão) é que tirar seis meses para viver experiências diferentonas é o momento ideal para, inclusive, errar. Mas gente, a faculdade foi talvez o lugar onde eu mais dei bola fora – e isso é ótimo, porque ali era o espaço mesmo para isso. Foi lá que os meus primeiros projetos fracassaram, foi lá que montei um programa de rádio, uma revista, um seminário que não rolou – e tudo isso se reverteu em conhecimento e aprendizagem que me trouxeram até aqui.

O mundo não é preto no branco – as zonas podem e é até melhor que sejam cinzentas. Fazer uma faculdade agora não significa uma decisão definitiva (pode ser até determinante) sobre o seu futuro – concordo que a escolha de agora não deve ter esse peso, mas já é um grande passo, inclusive, se você resolver mudar de foco no futuro. Foi, honestamente, em todas as minhas experiências em sala de aula que aprendi lições importantíssimas sobre responsabilidade, compromisso, amizade, e sobre eu mesma.

Na pior das hipóteses, entrar na faculdade ajuda você a descobrir o que NÃO quer ser – e isso é, também, uma lição muito importante.

21 fev
Technology, jobs, and the future of work

The development of automation enabled by technologies including robotics and artificial intelligence brings the promise of higher productivity, increased efficiencies, safety, and convenience.

The world of work is in a state of flux, which is causing considerable anxiety—and with good reason. There is growing polarization of labor-market opportunities between high- and low-skill jobs, unemployment and underemployment especially among young people, stagnating incomes for a large proportion of households, and income inequality. Migration and its effects on jobs has become a sensitive political issue in many advanced economies. And from Mumbai to Manchester, public debate rages about the future of work and whether there will be enough jobs to gainfully employ everyone.

The development of automation enabled by technologies including robotics and artificial intelligence brings the promise of higher productivity (and with productivity, economic growth), increased efficiencies, safety, and convenience. But these technologies also raise difficult questions about the broader impact of automation on jobs, skills, wages, and the nature of work itself.

Many activities that workers carry out today have the potential to be automated. At the same time, job-matching sites such as LinkedIn and Monster are changing and expanding the way individuals look for work and companies identify and recruit talent. Independent workers are increasingly choosing to offer their services on digital platforms including Upwork, Uber, and Etsy and, in the process, challenging conventional ideas about how and where work is undertaken.

For policy makers, business leaders, and workers themselves, these shifts create considerable uncertainty, alongside the potential benefits. This briefing note aims to provide a fact base on the multiple trends and forces buffeting the world of work drawing on recent research by the McKinsey Global Institute and others.

Table of contents

  1. Developments in employment, income, and skills
  2. How automation and technology are affecting work
  3. The challenges of digitization—and possible solutions

 

This briefing note was originally prepared for the Fortune + Time Global Forum in Vatican City in December 2016; it was updated in May 2017.

18 jan
4 conceitos que todo empreendedor deveria conhecer e colocar em prática

Foi-se o tempo em que trabalho duro e boa vontade eram suficientes para tornar bem sucedido um negócio próprio. Com a facilitação do acesso ao conhecimento de forma geral e a concorrência cada vez mais acirrada, dominar conceitos empresariais e colocá-los em prática na sua vida pode ser o fator decisivo para que um empreendimento alcance êxito.

No livro Seu Sonho Tem Futuro, lançado em outubro do ano passado pela editora Gente, Candice Paschoal indica caminhos para tirar projetos do papel e também para aprimorar um negócio já existente. Elencamos alguns destes conceitos, que podem ser extremamente úteis e funcionais para o dia a dia do empreendedor.

1) DIP

Difundido pelo marketeiro norte-americano Seth Godin, este é um dos conceitos mais importantes para quem quer empreender. O DIP é aquele momento em que tudo dá errado. Entenda que a partir do momento que tirar seu sonho da mente e começar a dar-lhe corpo, ele se torna uma entidade viva, e tudo pode acontecer. Abraçar o DIP e saber que ele virá te visitar uma ou mais vezes é primordial para a longevidade do seu projeto.

Ao se encontrar o fundo do poço, é importante que o empreendedor reinicie o processo de alinhamento da sua ideia. Olhe para dentro, pesquise silenciosamente, e persista na execução. A grande oportunidade do DIP está em recomeçar o seu projeto no meio do caminho, com maior conhecimento e maturidade do que quando o iniciou. Grandes vitórias costumam esperar aqueles que conseguem ultrapassar o DIP. Costumo dizer que é neste momento verdadeiramente que se forma o empreendedor de sucesso.

2) Roda da Vida

Este conceito ajudará o empreendedor a planejar seu negócio e a definir de uma maneira mais clara suas prioridades. A The Wheel of Life, ou Roda da Vida, é uma poderosa ferramenta para avaliação pessoal que ajuda a revisar todos os aspectos da vida. É recomendado utilizá-la por permitir ao empreendedor obter uma visão honesta sobre as diferentes áreas da vida, pessoal e profissional. A Roda da Vida te forçará a aceitar e encarar as áreas da sua vida que você precisará deixar como segundo ou terceiro plano.

Decidir antecipadamente, por exemplo, que amigos ou o trabalho atual precisarão ser preteridos por um determinado intervalo de tempo pode ser sofrido no início. No entanto, é isso o que dará tranquilidade e espaço mental para focar no que definir como prioridade para si, durante este mesmo espaço de tempo. O mais importante é não haver conflitos, pois é aí que a produtividade pode cair, e os objetivos serem perdidos. Nem sempre o que mais toma nosso tempo é o que deveria ou poderia. Essa ferramenta ajuda a avaliar exatamente isso.

3) Fuckup Nights

No mundo dos negócios, as decepções estão tão presentes, que até foi criado, em 2012, no México, um movimento global chamado Fuckup Nights, no qual pessoas ao redor do mundo compartilham publicamente suas histórias de fracasso. É uma espécie de TED ao avesso. No Fuckup Nights, seu maior erro é sua única glória. Milhares de pessoas participam desses eventos em mais de 150 países contando seus maiores fracassos.

O Fuckup Nights permite ao empreendedor entender que errar é algo a ser esperado e até mesmo celebrado. Começar a considerar o erro como um estado mental e não condição pessoal de fracassado é um grande avanço. Isso permite à pessoa desapego ao seu erro e a rápida recuperação da situação, permitindo assim que ela aproveite.

4) Público alvo e personas

A ideia de público-alvo, bastante difundida, traz uma definição bem aberta. Para detectar quem ele é, busca-se informação demográfica (idade, sexo, escolaridade, estado civil). Mas é bom lembrar que ele não se refere a uma pessoa específica, mas a um grupo de pessoas que possam querer determinado produto ou se engajar na ideia a partir de um delimitador mais amplo.

Já a persona é o desenho de uma pessoa específica que represente o cliente. Descobrir a persona é como criar um avatar. Você vai visualizar a pessoa, com detalhes sobre hábitos e trabalho, consumo, hobbies e preferências de canais de informação. Ela será seu personagem específico, cujas características traduzem quem você imagina atingir ao elaborar seu projeto.

Mas o que vem primeiro? Depois de analisar o mercado e identificar o público-alvo, o empreendedor precisará ser mais específico ainda e definir a persona — ou seja, a pessoa com sentimentos e desejos que quer atingir. E esse método vale para tudo o que deseje lançar — uma conta de influenciador no Instagram, um livro, um novo produto, um novo álbum, um evento, uma ONG.

Fonte: startupi.com

10 jan
Dicas de empreendedorismo com Jorge Paulo Lemann

Todo jovem empreendedor, certamente, pode percorrer seu caminho coletando aprendizados e ensinamentos de outros empresários. Para isso, todas as dicas de empreendedorismo são sempre muito bem-vindas. E, quem melhor para deixar legados no setor do que o homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann?

Em um momento em que o país estava em uma considerável crise, a fortuna de Lemann não parava de crescer. Seu patrimônio está avaliado em cerca de US$ 30 bilhões, divididos entre ações da maior cervejaria do mundo, a AB InBev, e empresas como a Heinz e a rede Burger King.

Fica bastante evidente que todos podem aprender com o sólido modelo de gestão e a visão desse grande empresário. Neste post, separamos algumas dicas preciosas de Lemann para você levar como ensinamentos na sua vida de empreendedor. Confira!

Tenha um sonho grande

Em suas palestras, Lemann sempre contou que seu sonho sempre foi maior do que sua empresa. “Sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno”, dizem ele e seus sócios. Porém, é preciso saber a diferença entre sonhar alto e sonhar o impossível.

Para que seu sonho se encaixe na primeira categoria, estipule seus objetivos e esteja ciente de que eles podem ser alcançados, mesmo que seja difícil. Não existem limites para quem trabalha duro e corre atrás das suas metas. O fundamental é que a gestão de negócios e o foco nas decisões acompanhem os sonhos.

Metas de longo prazo e realistas ajudam o empreendedor a organizar sua estrutura no presente e buscar maneiras para alcançar os objetivos no futuro, mesmo que suas ideias voem além do que as pessoas acham possível.

Equilibre vida profissional e pessoal

O que Lemann garante que fez parte da evolução dos seus negócios foi saber ter um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Durante as horas de trabalho, ele buscava sempre contratar e formar pessoas dedicadas, de confiança e com objetivos parecidos com o seu.

Logo, ele sempre delegou tarefas e nunca foi muito centralizador. Isso dá autonomia para as pessoas resolverem pequenos problemas (além de ganharem novas oportunidades) e mais tempo para o empreendedor. O segredo talvez seja uma mistura entre disciplina pessoal, regras com base no que se quer alcançar e formação de times que possam transformar um negócio.

Aprenda com seus erros

Lemann, que já foi campeão de tênis em Wimbledon, começou a jogar com 11 anos de idade. E foi bem cedo que aprendeu a lidar com fracassos. Toda vez que perdia uma partida, em vez de se lamentar, procurava se preparar para lidar com as possíveis novas derrotas e aprender com o que não tinha dado certo.

Com essa lição, ele destaca que sem esforços os resultados não aparecem. Em analogia ao esporte, ressalta como cada etapa na vida do empresário é fundamental, a fim de olhar para o que foi feito e melhorar para a próxima vez.

Fonte: Ascom iCEV

21 dez
Cinco regrinhas para gerir melhor o seu tempo em 2018

Se uma das suas resoluções de Ano Novo é parar de procrastinar e ser mais produtivo, cuidado. Suas melhores intenções podem ser rapidamente subvertidas por sua rotina de trabalho.

Na opinião do especialista Jason Womack, autor do livro “Your Best Just Got Better: Work Smarter, Think Bigger, Make More”, mudar a forma como fazemos o nosso trabalho para melhorar a nossa produtividade é uma tarefa difícil, porque nossos processos tornam-se hábitos. E, em muitos casos, esses hábitos nos fizeram bem sucedidos (mesmo que, muitas vezes, tenham nos levado ao limite da sanidade).

“Um gerente de nível médio, por exemplo, tem provavelmente o hábito de viver movido pelo alerta de e-mail e do Whatsapp”, diz Womack, e ele provavelmente foi recompensado por sua capacidade de resposta. “Será difícil mudar seu hábito de resposta pavloviana.”

O maior erro que os profissionais cometem quando se trata de gestão de tempo continua sendo usar o seu tempo para atividades que não merecem dois minutos de atenção.

“Eles continuam escrevendo um e-mail mesmo já tendo respondido à pergunta na linha de assunto. Prolongam a conversa ao telefone depois de já terem abordado a finalidade da chamada. Permanecem na sala de reuniões após os pontos do encontro já terem sido cobertos.”

Para impedir que você cometa os mesmos erros, Womack preparou cinco dicas de gerenciamento de tempo que considera mais eficazes para o aumento da produtividade.

1. Atenha-se à regra de 15 minutos

Womack recomenda organizar o seu dia de trabalho em pedaços de 15 minutos. Segundo o especialista porque 15 minutos é tempo suficiente para fazer alguma coisa e curto o suficiente para organizar o seu dia. Se você trabalha oito horas por dia, você tem 32 períodos de 15 minutos. A jornada de trabalho de 10 horas rende 40 períodos de 15 minutos.

Quando você tem que agendar uma reunião ou conferência que pode ter uma hora de duração, Womack recomenda iniciá-la 15 minutos após a hora e terminá-la na hora. Ele acredita que as pessoas podem realizar em 45 minutos (isto é, três períodos de 15 minutos) tudo o que pensam precisar de 60 minutos para fazer. Uma reunião de 45 minutos obriga você a ter foco e ir direto ao ponto e ainda rende 15 minutos extras para cuidar de outro item da sua lista de afazeres.

2. Saiba dar uma tarefa por concluída

Continuar a trabalhar em algo quando já se fez o que essencialmente era para ter sido feito é uma significativa perda de tempo que a maioria dos profissionais sequer tem consciência.

3. Elimine as distrações

O conselho Womack é para evitar distrações específicas. Se seu gerente está propenso a interrompê-lo com perguntas, antecipe-se a ele. Transforme em rotina abordá-la para dar feedback de suas atividades, em horários mais tranquilos para ele, logo no início do dia.

Outra dica de Womack: Se você precisa fazer uma pergunta rápida para alguém, e deseja evitar o risco de ser pego em uma conversa prolongada em torno o assunto, ligue para a pessoa alguns minutos antes da hora cheia. Há uma grande chance desta pessoa não ter tempo para bate-papo, também, por conta de um compromisso pré-agendado.

4. Identifique verbos que precisam de atenção

Womack recomenda organizar sua lista de afazeres em torno de verbos, como elaboração, revisão, preparação e programação. Essas são tarefas que você pode geralmente completar em um período de 15 minutos e que ajudam a mover um projeto maior para a frente, diz ele.

Se você tem uma grande variedade de verbos em sua lista de afazeres, tais como planejar, discutir, criar ou implementar, tente substituí-los por etapas da ação, acrescenta Womack. Isso vai ajudá-lo a reduzir a sensação de estar sobrecarregado.

5. Esteja preparado para um bônus de tempo

A próxima vez que você descobrir que seu voo atrasou ou o seu médico está atrasado, não fique irritado. Você acabou de ganhar um “bônus”. Se você levar algum trabalho com você onde quer que vá, como sugere Womack, você terá a chance de realizá-lo – responder a um e-mail, retornar uma ligação, revisar uma proposta ou elaborar um plano.

Fonte: Cio.com.br

13 dez
A geração do milênio está no caminho certo para o sucesso?

Nascidos entre 1982 e 2000, a geração do milênio, por relativamente algum tempo, já começou a se graduar nas faculdades e começou a se juntar à força de trabalho. Em todo o mundo, eles estão lentamente substituindo os famosos baby-boomers, a geração mais longeva da história, que atualmente está atingindo a idade de aposentadoria. Por exemplo, no Brasil, esta nova geração atingiu 44% da população economicamente ativa, circulando mais de 250 bilhões de reais na economia, e esses números começarão a aumentar significativamente mais cedo do que qualquer um poderia esperar.

A geração do milênio é especificamente marcada por um maior uso e familiaridade com as comunicações, mídia e tecnologias digitais. Desde uma idade precoce, eles estão sendo expostos a novos aparelhos e dispositivos eletrônicos, tornando-os mais habilidosos e especialistas com tecnologias mais recentes quando comparados com as gerações anteriores. No entanto, as habilidades técnicas não são suficientes para se ter sucesso no mercado de hoje. O que mais se faz necessário?

Esses jovens adultos não prejulgam, são exímios conhecedores de tecnologia, e admiram fundadores de startups. No caso do Brasil, eles também cresceram em uma economia firme onde o mercado aberto e a estabilidade monetária foram tomadas como certa. Por um lado, eles são muito afortunados de experimentar assim, eles estão procurando por oportunidades na economia, mas estão eles no caminho certo para se tornar empreendedores?
Para ajudar a responder a essas perguntas, aqui estão algumas dicas conhecidas para esses jovens adultos que procuram uma oportunidade de se aventurar no mundo dos negócios.

1. Encontre um negócio que tenha um significado para você

A paixão cria negócios. Saber o que realmente o motiva, e dá-lhe o desejo de começar o seu dia, empolgado, é definidor para o seu sucesso. Não há dúvida de que conduzir um negócio exige tempo e esforço, então investir em sua paixão é crucial. Steve Jobs disse que a única maneira de se satisfazer em sua vida é fazer um trabalho em que se realmente acredita.

No entanto, a paixão não é tudo com o que você precisa se preocupar. Não jogue os jogos que você não entenda, mesmo que veja muitos outros ganharem dinheiro com eles. Verdadeiramente entender sua atividade completamente é uma obrigação.

Além disso, não deixe facilmente ser impressionado com novas tendências e de oportunidades de rápido retorno do investimento, então siga seu instinto, mas mantenha seus olhos bem abertos. Há muitos por aí! Se necessário, consulte com profissionais para entender melhor se esta é a oportunidade certa e adequada para você.

2. Seja resiliente

“Se você pensar que pode, ou pensar que não pode, você estará certo.” Henry Ford era um verdadeiro crente de que, para ser bem-sucedido, você terá constantemente que superar diferentes obstáculos. Se por algum motivo não for possível a superação, você encontrará desculpas por não alcançar seus objetivos iniciais.

No mesmo pensamento, Sartre disse que “O problema não é o problema”, e que todos os empresários acabarão enfrentando tempos difíceis, momentos estressantes e enfrentará decisões duras e rigorosas a serem tomadas, mas enfrenta-los e encará-los de frente um a um é a chave.

De tempos em tempos olhe para trás para aprender com seus erros, mas avançar é o único caminho.

3. Conheça as suas finanças

Uma pesquisa nacional americana publicada pela Ernst & Young, uma das empresas contábeis “Big Four” mundiais, sugere que as dificuldades econômicas da geração do milênio os impedem de começar e continuar a empreender. As restrições financeiras estão matando os sonhos empresariais de jovens adultos de hoje, de modo que entender esse elemento vital dos negócios é uma questão de manter as portas abertas ou pôr um fim ao sonho.

É quase sempre mais difícil levantar capital do que se imaginava antes de começar o processo, e o processo é sempre muito mais demorado do que se esperava. Então, crie seu plano financeiro antes de começar. Leve em consideração os custos iniciais, as taxas de licenciamento, folha de pagamento e o fluxo de caixa. Estabeleça prioridades de gastos para os primeiros anos. Quando você começar a investir no seu negócio, esteja vigilante para investi-lo com inteligência. É fácil investir em despesas não essenciais e ficar sem capital prematuramente.

O conselho é conversar com profissionais da contabilidade e jurídicos. Eles podem ajudá-lo realisticamente a construir sua estratégia financeira e evitar armadilhas.

4. Estabeleça grupos de networking

Após uma conversar com o CEO de um dos maiores fabricantes e varejistas de móveis nos Estados Unidos, ele disse que a principal dica que poderia ser dada para o sucesso empresarial era estabelecer contatos e networking. Com o tempo, este conselho para mim passou a ser mais claro à medida que meu negócio crescia, pois o posicionamento do meu produto e o aumento da receita começaram a depender cada vez mais de fornecedores diversificados, de contratos duradouros e de conselhos elaborados.

Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, uma vez disse que a maneira mais rápida de você se mudar é começar a sair com pessoas que já são do jeito que você quer ser. Ele não poderia ter dito isso de uma melhor maneira.
Aproveite as ferramentas online de networking de negócios, e não se esqueça dos contatos cara a cara. Se faça presente em conferências, se auto promova e a seu novo empreendimento junto com os principais agentes no mercado. Eles lhe darão visibilidade empresarial e, consequentemente, trarão aumentarão sua clientela.

5. Experiência e trabalho

Ninguém chega à vitória sem ter que trabalhar para isso, e todos uma vez já estiveram na linha de partida. Como Steve Jobs disse uma vez: “Se você olhar de perto, a maioria dos sucessos da noite para o dia demoraram muito tempo.” Não tenha medo de investir tempo no que você acredita. Dedique 100% ao que você definiu como seus objetivos.

Muitas pessoas têm ideias incríveis, mas o sucesso só vem através de ação. Walt Disney acreditava que a maneira mais fácil de se começar é parar de falar e começar a agir. Isso também é verdade para o seu sucesso. Então, dobre suas mangas e comece a trabalhar.

6. Domine os idiomas dos negócios

Para os brasileiros da geração milênio, isso é da mais extrema importância, e não importa a linha de negócios a que você se dedique. Empresas e sociedades domésticas e internacionais que fazem negócios no Brasil exigem fluência em inglês como pré-requisito para contratação.

Noriyuki Suzuki, Secretário Geral da ITUC-AP, disse: “Para empresas, inglês e chinês são, obviamente, as línguas mais importantes agora. Este é um fenômeno que reflete a mudança dos tempos “.

O inglês para iniciantes não é fácil para se aprender, mas, sem dúvida, é a língua oficial adotada por empresas estrangeiras e organizações comerciais e é o caminho mais eficaz para obter acesso ao comércio e às negociações internacionais. Ao ler este artigo, cerca de dois bilhões de pessoas estão aprendendo inglês atualmente, então não se exclua deste grupo.

Ser proficiente fornece uma maneira eficiente de conduzir negócios. Desconsiderando de onde você é ou quão pequeno é seu negócio, termos, processos, negociações e procedimentos são predominantemente em inglês e ser um player no mercado é essencial para ter essa expertise.

Comece a aprender agora. Não espere que as grandes oportunidades passem por você.

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13 dez
Is the millennial generation on the right track to success?

Born between 1982 and 2000, the Millennial generation for relatively some time has already started graduating from college and started joining the workforce. Worldwide, they are slowly replacing the notoriously famous baby-boomers, the longest living generation in history, who is currently reaching retirement age. For instance in Brazil, this new generation has reached 44% of the economically active population, circulating more than 250 billion Brazilian Reais in the economy, and such numbers will start escalating significantly sooner than anyone could expect.

The Millennial generation is specifically marked by an increased use and familiarity with communications, media, and digital technologies. Since an early age, they have been exposed to new gadgets and electronic devices, making them savvier and experts with newer technologies when comparing with previous generations. However, technical skills are not enough to strive in today’s marketplace. What else is needed?

These young adults are nonjudgmental, tech-savvy and admire startup founders. In the case of Brazil, they also grew up in a firm economy where open market and currency stability were taken for granted. In one hand they are very fortunate to experience so, they are looking for economic opportunities, but are they on the right track to become entrepreneurs?

To help answer these questions, here are some known tips for these young adults seeking an opportunity to venture in the business worl.

1.Find a business that has a meaning for you

Passion creates business. Knowing what truly motivates you, and gives you the urge to start your day pumped up is defining for your success. There’s no question that running a business demands time and effort, so investing in your passion is crucial. Steve Jobs said that the only way to be satisfied in your life is to do work that you truly believe in.
Nonetheless, passion is not everything you need to worry about. Don’t play games you don’t understand, even if you see lots of other people making money from them. Truly understanding your industry inside out is a must.
Also don’t be easily impressed with new trends and quick return on investment opportunities, so follow your heart but keep your eyes wide open. There are many out there! If needed, consult with professionals to better understand if this is the right opportunity and fit for you.

2. Be resilient

“Whether you think you can, or think you can’t, you’re right.” Henry Ford was a true believer that to succeed you will constantly have to overcome different obstacles. If, for some reason you don’t, you will find excuses for not attaining your initial objectives.

On the same pace, Sartre said that “The problem is not the problem”, and that all business entrepreneurs will eventually face down times, stressful moments, and will force hard and strict decisions to be made, but standing up and facing them one by one is the key.

From time to time look back to learn from your mistakes, but moving forward is the only way.

3. Know your finances

An American nationwide survey published by Ernst & Young, one of the “Big Four” accounting firms in the world, suggests millennials’ economic hardships prevent them from starting and continuing businesses. Financial restrictions are killing today’s young adults entrepreneurial dreams, so understanding this vital business element is a matter of keeping doors open or having to put an end to your dream.

It’s almost always harder to raise capital than you thought it would be, and it always takes longer. So create your financial plan before you begin. Take in consideration startup costs, license fees, payroll and cash flow. Establish spending priorities for the first years. When you start spending on your business, be vigilant to spend it cleverly. It’s easy to spend too much on nonessential expenses and run out of capital soon.
The advice is to talk to accounting and legal professionals. They can help you realistically build your financial strategy and avoid pitfalls.

4. Establish networking groups

Once talking to the CEO of one of the largest furniture manufacturers and retailers in the United States, he said that the biggest tip he could give me to succeed in my business was contacts and networking. Eventually, this became clearer to me as my business grew, since positioning my product and increasing my revenue started depending more and more on having diversified suppliers, long lasting contracts, and elaborated advices.

Reid Hoffman, co-founder of LinkedIn, once said that the fastest way to change yourself is to hang out with people who are already the way you want to be. He couldn’t have said it in a better way.

Take advantage of online business networking tools, and don’t forget face to face contacts. Be present in conferences and promote yourself and your new venture with the movers and shakers of the industry. They will give you company visibility and consequently will bring more costumers your way.

5. Pay your dues

No one reaches victory without having to work for it, and everyone was once at the starting line. As Steve Jobs once said, “If you look closely, most overnight successes took a long time.” Don’t be afraid to invest time in what you believe. Commit 100% to what you have set as your objectives.

Many people have awesome ideas, but success only comes through action. Walt Disney believed that the easiest way to get started is to quit talking and start doing. That’s true for your success as well. So, roll up your sleeves and get down to business.

6. Master Business Languages

For Brazilian Millennials, this is of upmost importance, and it doesn’t matter the line of business you are in. Domestic and international corporations doing business in Brazil demand fluency in English as a prerequisite for hiring.

Noriyuki Suzuki, the General Secretary of the ITUC-AP, said “For business, English and Chinese are obviously the most important languages now. This is a phenomenon that reflects the change of the times”.

English for starters is not easy to learn, but unquestionably is the official language adopted by foreign companies and trade organizations, and is the most effective path to gain access to international commerce and dealings. As you read this article, close to two billion people are currently learning English, so do not cast yourself out from this group.

Being proficient provides an efficient way to conduct business. Disregarding where you are from or how small your business might be, terms, processes, negotiations and procedures are predominantly in English, and to be a player in the market is essential to have this expertise.

Start learning now. Don’t wait for great opportunities to pass you by.

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06 dez
O que as cinco melhores escolas de negócios estão ensinando

As melhores escolas de negócios do Brasil já discutiam o problema da baixa produtividade há 15 anos. Agora, os assuntos mudaram. Veja o que é tratado nas principais escolas de negócios do país para que os alunos estejam preparados para dar respostas aos dilemas de negócios que surgirão nos próximos anos.

Inovação permanente

A Coppead, escola de negócios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que acaba de ter renovada a Equis — acreditação europeia de padrão de ensino em administração —, reforçou o ensino de inovação para seus alunos. Primeiro, ajuda os profissionais a compreender a importância da inovação para a perenidade dos negócios.

Em um segundo momento, mostra como a inovação deve ser um hábito permanente, já que os negócios estão em constante mudança. “Falamos aqui do gerenciamento do processo de inovação interno, desde o estímulo até a questão humana de querer fugir do risco e rejeitar o novo”, afirma Vicente Ferreira, diretor da Coppead.

Na sala de aula, fala-se em corporate venture capital, investimento da empresa na ideia de um funcionário para que ele crie um negócio ou uma solução e passe a ser fornecedor — e sócio da empresa matriz. “Para inovar não é preciso criar uma nova tecnologia, basta encontrar uma forma diferente de fazer o que já está feito, uma maneira mais econômica ou melhor para a sociedade. Qualquer funcionário pode ter uma ideia inovadora, as empresas precisam dar espaço a eles — e eles precisam aproveitar esse espaço”, diz.

Pessoas melhores são líderes melhores

Os executivos que começam o MBA na Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte, costumam levar um susto no primeiro dia de aula. “Eles chegam à escola achando que vamos falar de gestão, dar ferramentas e ensinar técnicas desde o começo, mas apresentamos a eles assuntos ligados a filosofia, sociologia, autoconhecimento, ética e virtudes”, diz Paula Simões, gerente-coordenadora do programa de educação executiva.

“Não é exatamente uma aula de filosofia, mas questionamos o futuro da gestão e das organizações”, afirma. Os alunos vão para a cidade histórica de Ouro Preto e para o complexo artístico de Inhotim, relativamente próximos à sede da escola, para discutir arte, cultura e sustentabilidade. “Também tratamos da percepção de que as organizações serão julgadas cada vez menos pela rentabilidade aos acionistas e cada vez mais pelo impacto ambiental e social que geram”, afirma Paula.

O objetivo final é que o aluno volte para o mercado mais aberto a mudanças e consciente do resultado que seu trabalho gera. A ideia é que, provocando esses alunos, eles se tornem mais preparados para lidar com a complexidade do mundo. “Queremos formar líderes mais humanos”, diz Paula, e completa: “É importante que os gestores de agora façam um exercício de autoconhecimento para entender seu estilo de se comunicar e o impacto disso em suas relações”.

Olho na China e na Índia

“Nosso trabalho é prever o futuro”, diz James Wright, coordenador de MBA internacional da FIA, em São Paulo. A baixa produtividade do brasileiro, um assunto atual para exemplificar, foi discutida em sala de aula há dez anos. Hoje, a pauta é internacional.

“O Brasil levou milhões de pessoas para a classe média. Na próxima década, os indianos e chineses passarão pela mesma inserção econômica”, diz James. “Sabemos vender para essas pessoas. Os executivos brasileiros devem estar prontos para entrar nesses mercados”, diz James.

Na agenda de quem quer aproveitar a oportunidade devem constar viagens para os dois países e desenvolvimento de técnicas de negociação em culturas diferentes. “O brasileiro é muito orientado para o mercado interno, mas é hora de levar para fora o que sabemos fazer bem”, afirma.

Uso de dados digitais

Para saber o que precisa ser ensinado aos executivos que procuram seu programa de MBA, o Insper, em São Paulo, monitora as demandas das organizações. “Pesquisamos o que as empresas entendem como características de funcionários acima da média e, depois, trabalhamos para desenvolver essas habilidades.

Hoje, estamos focados em dois tipos: as interpessoais e as analíticas”, diz Silvio Laban, coordenador-geral dos programas de MBA do Insper. Para Silvio, profissionais de todas as áreas devem se adaptar ao uso do big data do ponto de vista gerencial. O assunto é trabalhado de duas maneiras: 1) o caráter estrutural que envolve a coleta de dados e 2) a visão estratégica para analisar, tomar decisões e gerenciar riscos levando em conta esses números.

“Há muitas bases de informações disponíveis. Os executivos precisam agora entender quais tipos de análise e de cruzamento podem ser feitos para apoiar as decisões que eles têm de tomar”, diz.

Habilidades avançadas

Na Saint Paul Escola de Negócios, de São Paulo, 70% da carga horária é preenchida por exercícios e atividades que colocam os alunos para resolver problemas bem atuais, como gestão estratégica de custo, já que todas as empresas estão revisando seu orçamento neste ano.

Por outro lado, o desenvolvimento de habilidades de liderança ganhou maior peso. “O profissional mais jovem que chega ao curso com pouca ou nenhuma experiência de gestão precisa ser mais preparado”, diz José Claudio Securato, presidente da Saint Paul. Uma novidade na sala de aula é a liderança silenciosa, aquela que estimula a humildade.

“Hoje, desenvolver pessoas, uma das principais funções de um líder, deve acontecer em silêncio, porque o gestor ideal não busca glória nem fama pessoal; ao contrário, ele deve ser um bom ouvinte”, afirma.

Fonte: Revista Exame

30 nov
Administrar é mais que resolver problemas

A afirmativa que dá título a este texto é tão curiosa quanto necessária! Mas, de fato, resolver problemas nunca foi o foco principal da Administração. Robôs resolvem problemas. Crianças resolvem problemas. Animais resolvem problemas. Pessoas adultas, claro, também resolvem problemas – porém, quando o fazem, gastam energia, tempo e outros recursos em volumes maiores do que empregariam antecipando-se aos mesmos. A necessidade de desenvolver teorias e ferramentas administrativas emergiu diante da importância, para as organizações, de se antecipar aos problemas e permitir a seus gestores o máximo de previsibilidade possível para a sistematização das tomadas de decisões. Quando existe problema, já há prejuízo.

Se não é só “resolver problemas”, ação para qual, aliás, qualquer indivíduo pode ser condicionado a exercer de forma pontual, qual então o foco da Administração? Podemos afirmar com base nos clássicos ser o papel da Administração o famoso PODC (planejar, organizar, dirigir e controlar); academicamente, podemos definir a Administração como a ciência capaz de empoderar seus aplicadores dentro de organizações públicas, privadas e de terceiro setor, permitindo-lhes construir e gerenciar estruturas organizacionais, sendo seu foco o cumprimento de objetivos previamente estabelecidos e cuja execução dependa de tecnologia, recursos humanos, recursos físicos e lideranças habilitadas para dirigir equipes e controlar desempenho; e podemos também definir a Administração como o conjunto de técnicas e ferramentas capazes de planejar estrategicamente, construir modelos de negócio (competitivos, sustentáveis e longevos) e modelar processos, de tal forma que seu foco torna-se então oferecer a indivíduos dotados de atitudes empreendedoras as habilidades técnicas, humanas e conceituais essenciais para que transformem suas ideias em negócios estruturados e viáveis.

Planejar é pensar no futuro. É preparar-se para o inevitável, antecipar o indesejável e controlar o controlável. Quem planeja suas ações limita a chance de erro a limites conhecidos e cria um sistema integrado de decisões para alcançar resultados desejados. Através da execução de um planejamento profissional as organizações concentram esforços em objetivos comuns, direcionam ações, fomentam o trabalho em equipe e otimizam a utilização de seus recursos humanos, físicos e tecnológicos.

A construção de modelos de negócio está completamente relacionada ao cenário atual, em que temos um mercado super competitivo e que demanda por inovação, sobretudo as de caráter disruptivo e transformador. Não é mais atividade do Administrador apenas a elaboração de planos de negócio, com a descrição detalhada, sistematizada e muitas vezes repetida (ao bom estilo receita de bolo da vovó!) feita para negócios tradicionais. Muito embora continue obviamente sendo interessante descrever em detalhes estruturas organizacionais e calcular a viabilidade de projetos de negócios, construir novos modelos de negócio tem sido o grande desafio para empreendedores em suas empreitadas por vezes entusiasmadas e entusiasmantes, porém muitas vezes pobres de habilidades técnicas para sua implementação.

A modelagem de processos, também citada dentro da definição de Administração (que, repito, não é puro método para a solução de problemas organizacionais!) é apenas uma pequena parcela do universo representado pelo BPM (Business Process Management). A modelagem e o desenho de processos são partes desta disciplina gerencial que envolve Administradores e demais profissionais de Design e Tecnologia da Informação. “Processos” são conjuntos de “atividades” que, por sua vez, representam “passos” em sequência. O consultor e professor José Ernesto Lima Gonçalves, Mestre em Administração, afirma que “empresas são grandes coleções de processos”, restando destacada, pois, a relevância do tema para a Administração, que ao mesmo tempo em que demonstra preocupação com o desenho estrutural das organizações, cabendo a ela a definição de métodos e critérios para promover as divisões funcionais e hierárquicas entre setores, também elenca condições e recomendações próprias no âmbito dos processos, definindo onde se iniciam e terminam rotinas, a quem compete a execução das mesmas, quais os recursos ou documentos relacionados, os prazos acordados, dentre outras peculiaridades envolvidas com a construção de uma cadeia de valor (ponta a ponta)

A Administração é uma ciência rica e essencial para o bom funcionamento de qualquer tipo de grupo que almeje alcançar resultados comuns e previamente estabelecidos sob análises qualitativas e quantitativas. A ela estão relacionados todos e quaisquer conceitos e instrumentos desenvolvidos para serem aplicados em gestão e em empreendedorismo, tais como os apresentados neste texto (planejamento, modelos de negócio e modelagem de processos). Problemas organizacionais quase sempre são consequências de mau planejamento e incapacidade de monitoramento de indicadores-chave, da construção de modelos de negócio equivocados ou mesmo de erros no mapeamento de processos internos. Antecipar-se ao erro, à falha, ao problema, ao desperdício, por conseguinte à ineficiência, está no DNA da Administração desde o the one best way de Taylor, o precursor da Administração Científica.

Administrar, digo-lhes, é não acumular problemas!

22 nov
5 maneiras de como a tecnologia muda o e-commerce

Em 2015, nas compras de Natal, um comprador em Miami abocanhou um Rolex novinho, de 18 quilates, por US$29 mil pelo aplicativo da eBay no iPhone. O relógio, que foi vendido às 21h30 da véspera de Natal, foi despachado com frete grátis, previsão de entrega de um dia e pode ter sido comprado como um presente de última hora para alguém.

Esse foi apenas um dos mais de 100 milhões de itens vendidos por meio de dispositivos móveis na plataforma do eBay entre as festividades de Ação de Graças e Natal daquele ano. A transformação que os smartphones e tablets trouxeram, não apenas no eBay, mas também em todo o setor de varejo, tem sido impressionante. Ninguém conseguiu prever o grau em que esses dispositivos poderiam mudar a forma de se fazer comércio.

Prevejo que ao longo dos próximos cinco anos vamos ver o impacto de cinco tendências que mudarão o mercado de e-commerce. Algumas delas são: a era de todos os lugares, estoque e produção sob demanda (on-demand commerce), comércio verdadeiramente global, a realidade virtual como uma ferramenta de varejo e compras sustentáveis.

A era de todos os lugares

Esta nova era, pós-mobile — por vezes referida como a era da internet das coisas— descreve um mundo em que trilhões de telas e sensores estão conectados uns aos outros, e formam um ecossistema de dados que vivem na nuvem.

O futuro do comércio nesta nova era é sobre aproveitar o poder dos dados para adicionar contexto. Compras contextuais são experiências mais inteligentes, individualizadas, concebidas por dados em torno de tudo, desde preferências do comprador até a localização do estoque. Por que ir para um destino (digital ou físico) para comprar algo se ele pode vir até você? Por que ter estoque em um armazém se o produto já pode estar próximo dos consumidores? Por que projetar para uma tela de 3 ½ polegadas quando haverá centenas de formatos? Esta era anuncia uma experiência de compra profundamente personalizada para os consumidores e nova ordem mundial para a logística.

Estoque e produção sob demanda (on-demand commerce)

O modelo de produção atual é aquele que já existe há muitos anos: os fabricantes fazem um milhão de um determinado produto e, em seguida, tentam vendê-los. Mas, como estes centros produtivos tornaram-se tecnologicamente conscientes, impulsionados por dados e capazes de respostas rápidas, a necessidade de criar armazéns para estoque de produtos, e em seguida, encontrar clientes para eles, será eliminada.

Então, imagine um mundo onde você quer uma camiseta vermelha com a estampa da sua série preferida, no estilo e tamanho certo para seu corpo. Esta demanda é então imediatamente solicitada a um fabricante local em algum lugar no mundo e estará em sua casa em cinco dias. Essa realidade está mais perto do que muitos acreditam (é o que podemos chamar de on-demand commerce). Isso coloca a demanda em primeiro lugar e a oferta em segundo plano. Se tudo o que um consumidor quiser, puder ser produzido e entregue em apenas alguns cliques, a cadeia de suprimentos como conhecemos hoje vai ser transformada completamente.

O comércio verdadeiramente global

No futuro, todo o comércio online vai ser tornar verdadeiramente global. Em muitos aspectos já são, mas as estatísticas mascaram a realidade e muitos obstáculos ainda existem. Problemas aduaneiros, impostos, tarifas, idioma, moeda e marcos regulatórios complexos criam um ambiente de comércio global desafiador (principalmente para empresas brasileiras).

Na Vesteer, por exemplo, estamos trabalhando para torná-lo mais fácil para qualquer pessoa no mundo poder vender sem complicações, e eu acredito que ele vai ficar ainda mais fácil. Quando isso acontecer, creio que também irá abrir acesso aos mercados, a criação de emprego e eliminar a arbitragem geográfica implícita no comércio hoje.
Realidade virtual como uma ferramenta de varejo

A realidade virtual é um outro divisor de águas na vida do consumidor. Esta tecnologia imersiva entra no mercado de massa por meio de plataformas de jogos e está rapidamente migrando para outras indústrias.

A sua integração no comércio tem o potencial para criar uma mudança disruptiva. Isto vale especialmente para categorias impulsionadas pela emoção, que podem inibir as compras online. Estas incluem arte, moda e até mesmo automóveis, onde a capacidade de mergulhar no ajuste, sentir a textura de um item importa muito. A realidade virtual e aumentada terá um papel muito forte na construção da confiança, dando aos consumidores uma melhor noção do que eles estão comprando, fornecendo uma experiência virtual imersiva.

Compras sustentáveis

Estima-se que as compras sustentáveis têm o potencial para retirar até 340 milhões de toneladas de resíduos a nível mundial dos aterros a cada ano. Ao longo dos últimos anos, a velocidade da globalização tem sido surpreendente. A taxa de adoção da economia on-demand foi de tirar o fôlego. Tecnologia, e tecnologia móvel em particular, têm impulsionado uma mudança secular na forma como fazemos compras e vivemos, fazendo com que os mundos online e offline se unam de uma vez por todas.

Eu acredito que as cinco tendências que descrevi são capazes de fornecer outra mudança secular no comércio, puramente e-commerce. Ela está vindo, e as empresas que estão prontas para abraçá-la, conta com uma oportunidade de US$14 trilhões em jogo.

Por Vinícius Andrade, CEO da Vesteer, maior plataforma de criação, venda e distribuição de produtos personalizados em todo o Brasil.

Fonte: Startupi

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