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28 maio
Transforme suas ideias em Projetos Colaborativos e Ágeis com o Modelo CEK

Quando necessitamos planejar algo que visa a um objetivo ou produto específico, chamamos isso de Projeto. Podemos ter projetos mais simplistas, como a reforma de um cômodo de nossa casa, ou até mesmo projetos complexos, como o desenvolvimento de um sistema para mapeamento por meio de Geolocalização de celulares de identificação de possíveis casos de COVID-19.

O Gerenciamento de Projeto tem como objetivo o planejamento das ações, a sua execução e o controle de diversas atividades para alcançar os objetivos especificados de maneira sistematizada e organizada.

 

O que é o Modelo CEK?

Existem métodos e ferramentas que são utilizadas nas atividades de Gerenciamento de Projetos, alguns em todo o ciclo, outros em alguma fase. Partindo deste pressuposto, o Modelo CEK foi concebido a partir da integração das ferramentas Canvas, Estrutura Analítica do Projeto e Kanban, daí a origem do nome do Modelo. Desta forma, o projeto é norteado desde a sua concepção, a fase de levantamento de requisitos, até a sua plena execução de forma controlável e efetiva.

O Modelo CEK foi inicialmente abordado em um livro de autoria do professor Luciano Aguiar, em conjunto com os pesquisadores Fernando Escobar (PMI – DF), Washington Almeida (Unb – Brasília), Aíslan Rafael (IFPI – Picos) e Pedro César, publicado no Encontro Regional de Computação do Ceará, Maranhão e Piauí no ano de 2019.

O modelo pode transformar ideias em projetos colaborativos, ágeis, controláveis e efetivos.

 

Qual o propósito desse modelo?

O propósito desse modelo é agregar as melhores características dessas três ferramentas e percorrer todo o ciclo de vida de um projeto, não se esgotando a sua utilização apenas na Engenharia de Software.

Uma das áreas de estudo da Engenharia de Software é a Engenharia de Requisitos, e esse é um dos principais problemas da área: a má utilização de técnica já reconhecidas para o levantamento, descoberta e validação das necessidades dos usuários e cliente do produto de software que será entregue pelo projeto.

Como resposta a este cenário, fundamentado na abordagem por projetos aplicada à engenharia de software, em um método híbrido que combina elementos das abordagens tradicional e ágil, o Modelo CEK.

Trata-se da proposição da integração de diferentes ferramentas de gestão, de forma a mitigar os problemas relacionados ao desenvolvimento de software, em especial às falhas no levantamento de requisitos e definição de objetivos, à comunicação ineficiente entre equipe e clientes, com foco na ideação, planejamento e monitoramento da execução, reduzindo desperdícios, transformando ideias em projetos colaborativos, ágeis, controláveis e efetivos.

 

O que é cada ferramenta?*

Para entender melhor o modelo CEK é necessário conhecer cada uma das ferramentas.

Diagrama de integração das ferramentas. – Modelo CEK (Canvas + EAP + Kanban)

 

Nesse modelo, a fase inicial do projeto é o levantamento de requisitos da solução, se fosse aplicado à Engenharia de Software, mas no contexto mais amplo de projetos e com a utilização do Canvas de Projeto, essa fase é nomeada de ideação, ou seja, fase de brainstorming de ideias.

 

Canvas de Projeto

A história dos Canvas (isso mesmo, existem vários) surgiu no vale do silício americano com o Canvas de Modelo de Negócio, ou Business Model Canvas – BBMC. O Canvas de Projeto, que é utilizado no nosso modelo, já é uma adaptação do BMC proposta pelos professores Wankes e Helber.

 

 

O objetivo desse Canvas é envolver os stakeholders para o engajamento na formulação do projeto. Assim, com esse envolvimento das pessoas, a taxa de sucesso dos projetos tende a crescer. E como funciona? São feitas sessões guiadas por um facilitador para fechar o escopo inicial do projeto, preenchendo cada um dos blocos apresentados na figura acima.

 

EAP

Seguindo nas fases do modelo, agora a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) ou em inglês WBS, que vem do PMBOK, Corpo de Conhecimento de Gerenciamento de Projetos.

A EAP é uma decomposição hierárquica de todo o escopo do projeto (trabalho total) que precisa ser executado pelo time do projeto a fim de produzir as entregas necessárias e satisfazer às necessidades das partes interessadas – cada nível descendente da EAP representa uma definição mais detalhada do nível mais alto correspondente e, ao final, de todo o trabalho do projeto.

Com a EAP busca-se a divisão dos pacotes de trabalho em uma análise bottom-up, sendo que ao final dessa etapa teremos todos os itens do backlog que serão monitorados com o uso do quadro Kanban.

 

Kanban

O Kanban teve origem na década de 40 do século passado no Japão, implementado em processos de manufatura e depois na indústria automobilística, em especial na empresa Toyota. É um método visual de gerenciamento de fluxo de trabalho para gerenciar as atividades de maneira eficaz.

A representação visual dos itens de trabalho em um quadro Kanban permite que os membros da equipe saibam o estado atual de cada item de trabalho a qualquer momento

O quadro Kanban apresenta de forma gráfica as atividades e em que estágio cada uma delas está no momento. No modelo CEK servirá para o controle dos entregáveis e aferição de desempenho das entregas.

Os itens ainda não iniciados, que compõem o backlog do projeto, são dispostos na coluna “a fazer”, conforme priorizados e com seu trabalho iniciado são movidos para a coluna ”fazendo”, uma vez concluídos, são movidos para a coluna “feito”.   A sistemática, quando aplicada, garante um sistema puxado e de fluxo contínuo, e ainda identifica visualmente as fases que estão com problema.

 

Como funciona o Modelo CEK?

O Modelo CEK adota a sistemática do Quadro Kanban, com os Pacotes de Trabalho da EAP, ainda não priorizados, sendo dispostos na coluna “a fazer” (compondo o backlog do projeto);  os Pacotes de Trabalho já priorizados e que tiveram seu trabalho iniciado (limitados a um Pacote de Trabalho por equipe ou responsável – em atenção ao limite do Work In Progress) são movidos para a coluna “fazendo”,  até que sejam concluídos e pontuados como “feito” – à medida que os cartões são movidos para a coluna “feito”, novos espaços são liberados para o “fazendo”, em um sistema puxado e de fluxo contínuo.

O fundamento da adoção do Kanban, que complementa a abordagem proposta pelo Modelo CEK – de transformar ideias em projetos colaborativos, ágeis, controláveis e efetivos – é justamente controlar a execução do projeto por meio do acompanhamento da execução dos pacotes de trabalho, definidos de forma colaborativa na EAP, derivados da concepção idealizada, também de forma colaborativa no Canvas.

 

Em que o modelo pode ajudar?

A junção das ferramentas busca a redução de desperdícios, a melhoria na comunicação, a agilidade do fluxo contínuo e puxado, e a efetividades dos projetos de software.

Ele propõe a integração dessas três ferramentas ao longo do ciclo de vida de um projeto, visando de forma assertiva a melhoria no controle e por consequência na efetividade do produto criado.

Nesse contexto, o modelo ajuda na construção de um modelo adaptável à realidade das organizações e que sua utilização possa trazer transformação de ideias em projetos colaborativos, ágeis, controláveis e efetivos, que são características de cada uma das ferramentas integrantes do modelo: o Canvas de Projeto, a EAP e o Kanban.

Maiores detalhes do Modelo CEK podem ser encontrados no endereço: http://www.modelocek.com.br

 

 

Autores: Luciano Aguiar, Washington Almeida e Fernando Escobar

 

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1 Comentário em "Transforme suas ideias em Projetos Colaborativos e Ágeis com o Modelo CEK"

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Ravel

Gostei da reunião de ferramentas em prol de uma melhor gestão e entregas de um projeto. Parabéns aos envolvidos.

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