O Piauí ganhou o primeiro porto em Luís Correia, com a promessa de dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) em até dez anos. A primeira etapa da obra foi entregue mais de 50 anos após a idealização do seu projeto, um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões.
A obra é esperada há tantos anos devido à outra perspectiva econômica para o estado, que perde em arrecadação cerca de R$ 300 milhões por ano, só pelo fato de produtos destinados ao estado terem que chegar pelos Portos de Itaqui, em São Luís (MA) e Porto do Pecém, no Ceará.
A construção do porto também será importante para investimentos na produção de hidrogênio verde (H2V). O Piauí fechou um acordo com a União Europeia, para aplicação de R$ 60 bilhões neste tipo de produção. O local deve receber embarcações com 60 metros de comprimento, calado de 6 metros e boca de 11 metros.
Durante a inauguração, o local recebeu três navios da Marinha do Brasil e também a autorização do Ministério dos Portos e Aeroportos e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para o funcionar. A princípio, serão quatro terminais: pescado; terminal de grãos e fertilizantes; de cargas e descargas em geral e um exclusivo para hidrogênio verde e amônia.
Animado, o governador do Piauí, Rafael Fonteles, destacou os benefícios com a inauguração. “Teremos mercadorias que passarão a ser transportadas pelo porto vindas das mais diversas regiões do Piauí. Estamos felizes de ter feito esse projeto grandioso, mas sem deixar de pensar nas pessoas, nos arranjos produtivos locais e no meio ambiente”, disse Rafael.
Dentro do porto, uma das empresas de processamento de frutos do mar (indústria de conservas) vai gerar cerca de 400 empregos. Além dela, todas as indústrias que serão acopladas ao terminal pesqueiro também vão gerar empregos.
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