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15 maio
4 trabalhos para quem quer uma carreira em Data Science

Muito se fala em data science, ou ciência de dados. Mas o que é data science? Ela combina diversas disciplinas, incluindo estatística, análise de dados, machine learning e ciência de computação.

Pode ser algo assustador para quem é novo na área, mas é preciso manter em mente que há diferentes papeis e empresas que darão ênfase para algumas habilidades no lugar de outras, então não é necessário ser um expert em tudo.

Uma dica de especialistas para começar: “cientista de dados” ou “data scientist” é um termo frequentemente utilizado de maneira geral para descrever trabalhos que são drasticamente diferentes.

Ou seja, entender as principais diferenças entre cada posição é um primeiro passo essencial para quem quer saber mais sobre essa carreira.

Habilidades de data science: quais são mais importantes?

Um conselho importante para quem busca emprego na área de data science é ler a descrição com cuidado. Isso permite que você se candidate para trabalhos para os quais está qualificado ou planeje que habilidades específicas desenvolver para ter os trabalhos que quer.

4 tipos de trabalho em data Science

1. Analista de dados

Há algumas empresas em que um data scientist é sinônimo de analista de dados. Seu trabalho pode consistir em tarefas como extrair dados de bases de dados SQL, tornar-se um mestre de Excel ou Tableau e produzir visualizações básicas de dados e dashboards.

Ocasionalmente, você pode analisar resultados de um teste A/B ou liderar uma conta corporativa do Google Analytics.

Uma vez que você tenha domínio de suas responsabilidades cotidianos, uma empresa como essa pode ser um ótimo ambiente para testar coisas novas e expandir seu conjunto de habilidades.

2. Engenheiro de dados

Algumas empresas chegam ao ponto em que têm muito tráfego (e uma quantidade crescente de dados) e começam a procurar alguém para constuir grande parte da infraestrutura de dados que será necessária para o futuro.

Elas também buscam uma pessoa para fazer análises. Para esse tipo de posição, verá vagas postadas com essas duas posições: “cientista de dados” e “engenheiro de dados”.

Já que você seria o primeiro ou um dos primeiros contratados na área de dados, grande expertise com estatística e machine learning será menos importante que ótimas habilidades em engenharia de software.

Você terá grandes oportunidades para brilhar e crescer num ambiente experimental, mas terá menos orientação e pode enfrentar um risco maior de estagnar na carreira.

3. Engenheiro de machine learning

Há diversas empresas para quem dados (ou sua plataforma de análise de dados) são o produto. Nesse caso, a análise dados ou machine learning podem ser bem intensos.

Esta é provavelmente a situação ideal para alguém que tem um background formal em matemática, estatística ou física.

Os engenheiros de machine learning frequentemente focam mais na produção de ótimos produtos orientados a dados do que em responder questões operacionais para uma empresa.

Organizações que caem neste grupo podem ser voltadas para consumidores e proprietárias de grandes quantidades de dados ou oferecer serviços de base de dados.

4. Generalista de data science

Muitas empresas buscam um generalista para se juntar a uma equipe estabelecida de cientistas de dados. A empresa que está conduzindo a entrevista liga para dados mas provavelmente não é uma empresa de dados.

É igualmente importante que você consiga conduzir análises, produzir códigos, criar visualização de dados, etc. Entre as habilidades mais importantes de um generalista de data science são relacionadas a big data e experiências com conjuntos de dados bagunçados.

Geralmente, essas empresas estão buscando generalistas ou querem preencher lacunas específicas em suas equipes, como visualização de dados ou machine learning.

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Fonte: cienciaedados.com

24 abr
3 passos para adotar inteligência artificial em empresas

Inteligência artificial (AI) é a buzzword do momento. Empresas fazem planos robustos e startups prometem desenvolver projetos incríveis sobre essa tecnologia. Os níveis de interesse e investimento em inteligência artificial têm crescido tanto nos últimos três anos que alguns já começam a traçar paralelos com a bolha da internet, que ocorreu nos anos 90. Mas, afinal, o que é AI e como ela realmente pode ajudar a sua empresa a crescer?

Os sistemas de AI são capazes de realizar, de forma muito mais eficiente, tarefas simples e repetitivas do cotidiano de grandes organizações, como emitir e conferir notas fiscais, conferir pedidos de benefícios de empregados, enviar e-mails de cobranças a fornecedores e até tomar decisões complexas como, por exemplo, definir qual cliente tem maior probabilidade de comprar um determinado produto.

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 Antes de chegar nesse nível, porém, o mais indicado é iniciar esse processo de mudança com pequenos passos, mas com uma visão ampla para o futuro. Nesse ponto entra o Robotic Process Automation (RPA), que nada mais é do que um software que automatiza as ações do usuário. Apesar de simples, o RPA é um primeiro passo na escalada da inteligência artificial corporativa. O grande diferencial do RPA é que ele não precisa desenvolver interfaces complexas e consegue ser flexível o suficiente para que sua manutenção seja relativamente simples. Isso reduz muito o seu tempo e custo de implantação.

Após ter implementado alguns processos e colhido os frutos dessa automação, o próximo passo nessa jornada é incluir alguns elementos cognitivos no caminho, como reconhecimento de imagens, chatbots – é um robô que conversa com as pessoas via chat – ou até alguns algoritmos baseados em aprendizado de máquina (machine learning). Por exemplo, é possível automatizar todo o processo de pagamento de uma nota fiscal, com robôs que reconhecem o valor da nota, validam o processo e executam o pagamento.

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O terceiro passo nessa jornada é mais complexo, pois quando a empresa começa a desenvolver modelos baseados em Machine Learning para prever resultados futuros com base em seus dados históricos. São projetos de investimento mais elevado, mas que permitem, por exemplo, otimizar o consumo de matérias-primas, aprimorar a manutenção de equipamentos e até melhorar a compreensão sobre seus clientes.

Grandes empresas brasileiras já estão trabalhando fortemente na adoção da inteligência artificial em suas operações e colhendo benefícios concretos e impressionantes. Mas a sua empresa não precisa ser uma grande corporação para começar a trabalhar com a inteligência artificial. Projetos de RPA, por exemplo, podem ser executados com orçamentos relativamente modestos e até mesmo ser realizados de forma modular, no qual a automação de um processo piloto é capaz de ter resultados expressivos que podem ser utilizados para financiar os próximos passos, criando assim um ciclo virtuoso de automação e eficiência.

*Martin Seefelder é gerente sênior da Deloitte Brasil e certificado em inteligência artificial para negócios pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology)

Fonte: IDG Now

22 mar
Geração de conhecimento: do dado ao big data

 

A década de 70 marcou fortemente o mundo da informática, indo desde o surgimento da Apple e da Microsoft até o aparecimento dos primeiros computadores pessoais portáteis e o surgimento da linguagem de programação BASIC e da interface gráfica produzida pela Xerox (e que serviu de “inspiração” para Jobs na Apple). O mundo, nessa época, já pensava em tomar decisões usando dados processados por computador. Novas metodologias para construção de software e armazenamento de dados também se fizeram necessárias, pois era preciso prover essas máquinas com programas cada vez mais poderosos. Rapidamente, as organizações se deram conta de que o segredo para a vantagem competitiva passava pela onerosa capacidade de adquirir e processar dados. Mas o que mudou de lá para cá, além do avanço dos hardware e do surgimento da Internet? TUDO! Simplesmente tudo!

Com o aumento da capacidade de processamento proporcionado pelos recentes hardware, as organizações passaram a tomar decisões mais rápidas em razão do baixo tempo de resposta. Computadores são máquinas que executam tarefas de forma bem mais rápida que seres humanos (salvo algumas raras exceções!). Entretanto, a análise crítica sobre os resultados desse processamento ainda era tarefa para humanos executarem. Quem naquela época, em sã consciência, entregaria a responsabilidade de tomar decisões sobre o futuro da sua organização a um computador (ou a um conjunto deles)?

Com isso, o desafio recaía em adquirir a maior quantidade de dados possível, mesmo que não soubéssemos ainda como manipulá-los. Essa corrida impulsionou sobremaneira a evolução dos dispositivos de armazenamento de dados, como os disquetes (surgido em 1971), os discos rígidos, os cd-rom e as memórias Flash (pendrives e SSD) proporcionando um aumento na capacidade de armazenamento.

Atualmente, o volume de dados produzidos pela humanidade nos últimos dois anos ultrapassa o total já produzido nos últimos 5.000 anos de existência da civilização humana. Estima-se que são produzidos o equivalente a 2.5 Exabytes de dados por dia (2.621.440 TeraBytes), contra 100 GigaBytes por dia em 1992, 100 GigaBytes por segundo em 2003 e 28.875 GigaBytes por segundo, em 2013. A essa velocidade, chegaremos em 2020 gerando e processando, aproximadamente, 44 Zetabytes (1 zetabyte = 1.073.741.824 Terabytes). O crescimento do volume de dados tem se dado, principalmente, pelo advento da IoT (Internet das Coisas), pelo surgimento do Big Data, pela explosão no uso dos smartphones e pela Computação em Nuvem. A Internet e a WWW também tiveram papéis essenciais na disseminação de dados, disponibilizando “toneladas” de gigabytes de informações quase que instantaneamente, a todo momento, em qualquer lugar do planeta. Nesse cenário, diversas tecnologias surgiram para auxiliar na coleta, armazenamento, gestão, manipulação e interpretação dessa grande quantidade de dados.

Uma das primeiras iniciativas foram os Data Warehouses e as ferramentas de Mineração de Dados, ainda na década de 90 e início dos anos 2000. Na sequência, novas iniciativas surgiram, como o armazenamento em Nuvem e a Internet das Coisas (proporcionados pelo crescimento da Internet) e o Big Data e as técnicas de Aprendizado de Máquina (Machine Learning), estes últimos proporcionados pelo aumento do poder computacional. Já a necessidade de se armazenar dados não estruturados (oriundos de diversas fontes de dados, como celulares, televisões, caixas de som, smartphones, carros, etc) deu um grande impulso na área de Análise de Dados, proporcionando o surgimento de uma nova profissão: o Cientista de Dados, profissional responsável por definir metodologias de armazenamento, gestão e interpretação dos dados e informações sob sua gestão.

Atualmente, com a ajuda da Inteligência Artificial, ferramentas de análise de dados auxiliam a tomada de decisão e ajudam a construir possíveis cenários usando a maior quantidade possível de dados e todo o poder computacional disponível. Essa realidade está levando a uma mudança de paradigma dentro das organizações, que precisam se adaptar, cada vez mais, a rápidas mudanças de ambiente e tomadas de decisão. A Amazon, por exemplo, além de possuir um complexo sistema de logística totalmente computadorizado para entrega dos seus produtos, também está inovando a entrega de produtos por meio de drones e, mais recentemente, proporcionando a construção de um supermercado onde não existem caixas para pagamento e os clientes apenas pegam os produtos, os colocam no carrinho e saem (AmazonGo). A conta é gerada automaticamente usando um complexo sistema de câmeras, Inteligência Artificial e técnicas de Visão Computacional (a mesma usada nos carros autônomos da empresa americana Tesla) e é debitada na conta Amazon do cliente.

É inegável, assim, que vivenciamos uma era onde estamos imersos em um oceano de dados. Segundo a Harvard Business Review, “em um mundo completamente inundado de dados, tem se tornado cada vez mais difícil utilizá-los; há tantos deles que, para que façam sentido, é necessário que se levante insights ou hipóteses para que sejam testados”. De fato, os dados dizem muito sobre muita coisa. Entretanto, atingimos a nossa capacidade humana de processar e extrair o que de mais valioso existe neles. Uma quase infindável malha de relacionamentos liga os dados a diversas situações e a bilhões de outros dados e interpretações. A saída, então, para as organizações tirarem o maior proveito dessa situação é permitir que a tecnologia faça seu papel, processando dados, criando informações e produzindo interpretações valiosas que guiarão os executivos a tomarem decisões cada vez mais sábias. Já as empresas que negarem essa realidade, certamente, serão deixadas para trás e “afundarão” nesse oceano de dados.

 

14 mar
Morre Stephen Hawking: as frases mais memoráveis do cientista

O famoso físico britânico morreu aos 76 anos nesta quarta-feira, deixando ao mundo memoráveis reflexões

Stephen Hawking estava preso a um corpo paralisado por uma doença neuromotora, mas isso não o impedia de nos ajudar a compreender a vastidão do Universo.

O famoso físico britânico morreu aos 76 anos nesta quarta-feira, deixando ao mundo memoráveis reflexões sobre diferentes questões – da existência de Deus à origem do mundo.

Dependente de uma cadeira de rodas e impedido de falar, ele transmitia grande parte das suas ideias por meio de um sistema de computador que captava o movimento de seus olhos.

Das explicações para a existência do Universo aos aspectos negativos da fama, conheça algumas das mais famosas frases do cientista, que se dedicou a aproximar a Ciência do grande público.

Sobre buracos negros: “Einstein estava errado quando disse que ‘Deus não joga dados’. A existência dos buracos negros sugere não apenas que Deus brinca de dados, mas também nos confunde ao jogá-los onde não podem ser vistos”- no livro A Natureza do Espaço e do Tempo, publicado em 1996.

Sobre as razões para a existência do Universo: “Se encontrarmos uma resposta para isso, será o maior triunfo da razão humana, porque conheceríamos a mente de Deus”- no livro Uma Breve História do Tempo, publicado em 1988.

Sobre Deus: “Não é necessário invocar Deus para iniciar uma reação e fazer o Universo funcionar”- no livro O Grande Projeto, publicado em 2010.

Sobre sucesso comercial: “Eu quero que meus livros sejam vendidos em lojas de aeroporto”- em entrevista ao jornal americano The New York Times, em dezembro de 2004.

Sobre a fama: “O aspecto negativo da minha fama é que eu não posso ir a qualquer lugar do mundo sem ser reconhecido. Não adianta eu usar óculos escuros e peruca. A cadeira de rodas me entrega”- em entrevista a um programa de TV israelense em dezembro de 2006.

Sobre a imperfeição do mundo: “Sem imperfeição, você e eu não existiríamos”- no documentário O Universo de Stephen Hawking, transmitido pelo Discovery Channel em 2010.

Sobre eutanásia: “A vítima deve ter o direito de acabar com a própria vida, se ela quiser. Mas eu acho que seria um grande erro. Por pior que a vida pareça, sempre existe algo que você possa fazer e ser bem-sucedido. Enquanto há vida, há esperança”- fala citada no site de notícias People Daily Online, em junho de 2006.

Sobre a possibilidade de contato entre seres humanos e extraterrestres: “Acho que seria um desastre. Os alienígenas provavelmente estão bem mais avançados que nós. A história do encontro entre civilizações mais avançadas com povos primitivos neste planeta não é muito feliz, e eles eram da mesma espécie. Acho que devemos manter a cabeça baixa”- no programa In Naked Science: Alien Contact, do canal National Geographic, em 2004.

Sobre ser diagnosticado com uma doença neuromotora: “Minhas expectativas foram reduzidas a zero quando eu tinha 21 anos. Tudo desde então tem sido um bônus”- em entrevista ao The New York Times, em dezembro de 2004.

Sobre a morte: “Eu tenho vivido com a perspectiva de morrer cedo nos últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa para morrer. Eu quero fazer muita coisa antes disso”- em entrevista ao jornal britânico The Guardian, em maio de 2011.

Fonte: BBC Brasil

22 fev
A carreira mais quente na área de TI paga até R$ 25 mil

Segurança da informação e big data se destacam na área de tecnologia, segundo estudo da Robert Half

O big data é hoje uma ferramenta crucial para a tomada de decisões empresariais, razão pela qual profissionais com conhecimentos em análise de dados, ainda escassos, estão muito valorizados. Ao lado deles, os especialistas em segurança da informação estão no topo da lista dos mais requisitados. Há demanda em empresas de todos os portes, desde as grandes companhias que passam por uma transformação digital até as startups.

“As organizações não tratam tecnologia como custo, mas como investimento. Por isso, a área é promissora”, diz Mariana Horno, gerente sênior de recrutamento da Robert Half. Nas startups, também estão aquecidas as vagas para desenvolvedores, sobretudo para ambientes iOS e Android, que consigam implementar metodologias ágeis. Além de domínio técnico, entre os diferenciais para uma posição na área estão perfil analítico e bom relacionamento interpessoal.

“Aquele estereótipo de especialista em tecnologia que mal fala com a equipe não tem mais espaço nas empresas, que buscam integração entre as áreas”, diz Mariana.

Fonte: Revista Exame

 

18 jan
Cinco tecnologias que já estão transformando o comércio

Estamos nos aproximando rapidamente de um mundo onde pagamentos digitais integrados e seguros são realizados de qualquer lugar, com qualquer dispositivo e isso impacta diretamente a forma como fazemos negócios. A inovação no varejo sempre teve a ver com a redução do atrito e a oferta de uma experiência melhor ao consumidor e isso ganha ainda mais destaque com a revolução digital que vivemos. A segurança e a conveniência dos pagamentos precisam acompanhar a evolução da tecnologia de consumo. Listamos algumas tecnologias que vão impactar a forma como as pessoas pagam e fazem negócios.

1. Do cartão para a nuvem

Os consumidores passam aproximadamente 11 horas on-line todos os dias (Nielsen, junho de 2016). Uma vez que eles conseguem encontrar tudo o que precisam em segundos, a experiência de pagamento sai da linha de frente e se torna parte da experiência como um todo, deixando de ser um passo extra que precisa ser identificado e completado. Nesse novo mundo, o crédito ao consumidor não é pensado em termos de cartões e, sim, de contas. A questão não é mais onde os pagamentos Visa são aceitos, mas como: por meio de qualquer dispositivo, encontrando os consumidores em seus ambientes digitais preferidos.

2. O QR Code está em toda parte

O crescimento dos pagamentos por QR Code através de soluções de pagamento móvel que permitem que os consumidores paguem produtos e serviços por meio de um QR Code em um smartphone ou da inserção do número do estabelecimento comercial em um celular comum. O pagamento vai direto da conta do consumidor para o estabelecimento comercial e as duas partes recebem notificações quase que em tempo real.

Pensando nos estabelecimentos comerciais que buscam aproveitar o potencial dos pagamentos com QR Code, algumas empresas adotaram padrões de QR interoperáveis para desenvolver ferramentas e capacidades que facilitem a geração e a implementação de códigos por emissores, credenciadores e demais players do comércio.

3. Tudo funciona como ponto de venda

Software e serviços transformam praticamente qualquer local ou dispositivo em um potencial ponto de venda. A linha que separa os ambientes de pagamento presencial e remoto ficou tão difícil de distinguir em alguns mercados que, em essência, deixou de existir. A era do terminal de transação de propósito único está chegando ao fim. Softwares transformam qualquer local e qualquer dispositivo em um ponto de venda. A transação pode ocorrer em qualquer ponto do processo de compra e pagamento, podendo ser física ou digital. Com isso, o ponto de venda tem o desafio de fazer mais do que capturar transações. O novo POS é mais do que apenas um local de pagamento – ele também é uma base de lançamento de ofertas capazes de construir relacionamentos e recompensar a lealdade do cliente.

4. Pagar em plataformas de mensagem

As plataformas de mensagem viabilizam o comércio, os pagamentos de pessoa a pessoa e muito mais. Plataformas de mensagem populares como WeChat, Facebook Messenger, WhatsApp e Line atingem bilhões de pessoas, oferecendo a elas um novo ecossistema de comércio. Muitas plataformas permitem que os consumidores comprem sem sair do aplicativo em que estão – e com a mesma facilidade com que enviam uma mensagem de texto. Os aplicativos de mensagens combinam perfeitamente com o comércio eletrônico, pois são personalizados e têm seus contatos. Por utilizarem dados da mídia social, conseguem oferecer contextos e recomendações mais ricos. Além disso, funcionam em uma série de equipamentos.

O interesse por pagamentos de pessoa a pessoa (P2P) tem aumentado e os aplicativos de mensagens oferecem uma forma fácil de atender a essa demanda. Os pagamentos P2P ainda dependem bastante de processos analógicos, mesmo que os pagamentos on-line ou presenciais estejam se tornando mais eletrônicos e integrados. Os estabelecimentos comerciais também se beneficiam: eles podem usar plataformas de mensagem para mostrar o estoque, gerenciar as experiências de compra e engajar o consumidor ao oferecerem mais suporte. Quando usadas para estimular a lealdade dos compradores, essas funcionalidades podem ser tão importantes quanto o pagamento em si.

5. A economia das APIs

As APIs permitem que uma empresa se conecte a inovações de terceiros e as utilizem como ponto de partida. As APIs (Interfaces de Programação de Aplicativo) são o padrão usado pelas empresas para trocar dados e desenvolver as experiências omnichannel inteligentes e integradas que os consumidores exigem. Hoje, as empresas não precisam mais deter toda a cadeia de valor. Elas podem focar em um elo da cadeia, conectando-se às APIs existentes para criar algo maior. Diferentes elementos se combinam para atuar como uma só proposta capaz de agregar valor ao consumidor. Com isso, as APIs desconstroem a ideia tradicional de cadeia de valor.

Fonte: IDG Now

11 jan
Cinco tendências tecnológicas para priorizar em 2018

2018 será um ano de muitos desafios macroeconômicos e políticos no Brasil. Embora exista, de fato, um cenário político e econômico de incertezas, as empresas têm investido intensamente em novas tecnologias como forma de criar diferenciação, aumentar competitividade, reduzir custos e fidelizar e atrair clientes – cada vez mais exigentes e digitais. Prova disso é que, globalmente, os investimentos em TI devem crescer acima de 4% em 2018, sendo que boa parte desse investimento será direcionado à digitalização dos negócios.

Nesse cenário, quais temas devemos priorizar na previsão de investimentos? O que é relevante para manter-se competitivo em uma sociedade com consumidores cada vez mais conectados? Apresento a seguir uma reflexão sobre cinco tendências tecnológicas que requerem atenção de líderes e profissionais envolvidos na transformação digital de seus negócios:

1) Network is back

Tratada como um tema menos sexy nos últimos anos, as redes IP nunca foram tão críticas para o sucesso dos negócios como agora. Ao mesmo tempo, são cada vez mais pressionadas a serem mais eficientes e inteligentes. As redes que suportarão a digitalização das empresas serão intuitivas – aprendendo, adaptando, automatizando e protegendo constantemente – para que possam também defender-se contra um cenário de ameaças cada vez mais complexas. A combinação de Machine Learning, serviços cognitivos, Software Defined Infrastructure (SDI) e Virtualização cria um cenário perfeito para a implementação de redes que antecipem ações e interrompam ameaças de segurança, ao mesmo tempo em que evoluem e aprendem. Em 2018, veremos as primeiras implementações de redes baseadas na intenção.

2) Explosão da Internet das Coisas (IoT)

71% das empresas acredita que IoT atingirá um nível de relevância alto ou muito alto nos próximos três a cinco anos, de acordo com o IoT Snapshot, pesquisa realizada pela Logicalis sobre a maturidade do mercado brasileiro de internet das coisas. Além disso, 68% delas investiram mais em IoT em 2017, frente à 2016, segundo a pesquisa. Não há dúvidas de que 2018 será um ano extremamente importante para IoT, pois haverá popularização das redes de conectividade para sensores (redes LPWA em frequência licenciada, como LTE CAT M1, e não licenciada, como LoRa, SigFox), o surgimento e o amadurecimento de inúmeras startups com soluções inovadoras para IoT (do Agronegócio ao varejo) e será o início da implementação do plano nacional de IoT no Brasil, que, entre outros fatores relevantes, como o lançamento de novas PPPs (parcerias público privadas) para temas de cidades inteligentes, impulsionarão a adoção da tecnologia.

3) Segurança, segurança… e segurança

Os departamentos de TI e de cibersecurança enfrentarão novos desafios e ameaças no próximo ano. Embora em queda, o custo médio global de uma violação de dados está em torno de US$ 3,6 milhões e o tamanho das brechas de segurança cresce anualmente a uma taxa de 2%. À medida que a inteligência artificial e o Machine Learning amadurecem e passam a afetar diversas indústrias, também desempenham um relevante papel na segurança cibernética. Poderemos prever e identificar ataques com mais agilidade e precisão. Espera-se também que as empresas tomem ações mais preventivas para evitar ataques ransomware, como o WannaCry. A preocupação de segurança em IoT se mantém, embora novas tecnologias de proteção das redes de TI e TA (tecnologia de automação), autenticação e criptografia de sensores/devices se tornarão mais acessíveis e validadas. Mesmo assim, ouviremos falar com mais frequência sobre ataques de IoT botnets e IoT-based ransomware.

4) Convergência Blockchain/IoT

O Blockchain tem despontado como uma tecnologia capaz de prover uma infraestrutura segura para a próxima geração de sistemas IoT, uma vez que dispõe da capacidade de rastrear bilhões de dispositivos e promover o processo de transações e a coordenação deles. A sua abordagem descrentralizada pode ajudar a eliminar pontos únicos de falhas, fazendo com que os dados e as transações sejam mais seguras. Uma das aplicações do Blockchain, os contratos inteligentes (Smart Contracts), por exemplo, constituem uma funcionalidade que pode operar com internet das coisas e controlar transações de objetos no mundo físico, potencializando a criação de uma nova economia descentralizada e compartilhada. Veremos, ao longo de 2018, o amadurecimento da convergência entre Blockchain e IoT e o surgimento dos primeiros serviços baseados nessa tendência.

5) Inteligência Artificial aplicada

Machine Learning, computação cognitiva e, de forma mais ampla, a inteligência artificial estão em alta e com boa razão: o potencial dessas tecnologias hoje nos parece quase ilimitado. Se combinados à IoT, veremos com rapidez a ficção científica dos filmes transformada em realidade.

À medida que a inteligência artificial evolui, surgem novas aplicações avançadas: Deep Learning, Probabilistic Programming, Automated Machine Learning, Digital Twin, entre outras. Mas o que vemos agora e, provavelmente, em 2018, serão aplicações bem “pé no chão” da tecnologia, como data-driven machines, chatbots e sistemas de linguagem natural aplicados ao dia a dia das empresas com maior intensidade.

Por: Lucas Pinz, diretor de tecnologia da Logicalis
Fonte: CIO from IDG

21 dez
8 tendências que impactarão o mercado de tecnologia em 2018

A Dell Technologies elaborou uma ampla análise para projetar quais serão os maiores impactos de tecnologias emergentes em 2018. Os prognósticos são baseados na visão das principais lideranças das empresas que compõem o grupo — Dell, Dell EMC, Pivotal, RSA, SecureWorks, Virtustream e VMware — que relacionaram como inteligência artificial (IA), realidade aumentada/virtual, e avanços emergentes em aplicações de Internet das Coisas e cloud computing devem impactar o mercado no próximo ano.

Segundo Luis Gonçalves, vice-presidente sênior de vendas da empresa, nos próximos anos vamos ver essas tecnologias ganharem força e se tornarem cada vez mais comuns, com impacto nos negócios, criação de novas profissões e contribuição para o desenvolvimento da sociedade. De acordo com o executivo, no caso específico do Brasil, em razão do custo da mão de obra, deficiências de capacitação e de competividade, a tendência das empresas é concentrar o foco nas tecnologias mais voltadas ao engajamento do cliente, tais como big data, analytics e inteligência artificial.

“Do ponto de vista econômico, já não é mais a banda larga [que determina a necessidade das empresas de modernizar suas infraestruturas de TI], mas ter capacidade para processar um volume maior de dados, de maneira mais rápida, a um custo menor”, diz Gonçalves. Ele observa que em uma década a capacidade de processamento, armazenamento e transmissão de dados cresceu dez vezes. “Por isso, as empresas precisam modernizar e preparar a infraestrutura atual de TI para suportar novas cargas de trabalho e avançar na transformação digital dos negócios. Ou seja, otimizar a infraestrutura para torná-la mais eficiente e o processo de entrega de serviços mais simples, transparente, ágil e inteligente.”

Além de preparar desde já a infraestrutura, Gonçalves ressalta que, para enfrentarem o desafio de adaptar suas operações para a nova era da interação homem-máquina, as empresas terão também de aprimorar as suas capacidades no desenvolvimento de aplicações e qualificar a força de trabalho para essa nova realidade.

A análise lista, a seguir, as principais tendências que devem direcionar as estratégias das empresas em 2018:

1. Inteligência Artificial executará “tarefas de raciocínio” em alta velocidade

Nos próximos anos, a inteligência artificial vai mudar a forma como as pessoas trabalham com dados, não apenas em sua curadoria. As empresas aproveitarão a IA para fazer “tarefas de raciocínio” orientadas por dados, reduzindo significantemente o tempo que desperdiçam debatendo o escopo, cenários e testes de cada inovação. Isso dará mais liberdade para que tomem decisões e avancem com maior velocidade, evitando que novas boas ideias sejam desperdiçadas.

Ainda que muitos teóricos acreditem que a IA irá substituir empregos, novas tecnologias podem, inclusive, criar novas posições, desencadeando novas oportunidades. É esperado o aumento de demanda por um novo perfil de profissionais de TI, focado em treinamento e aperfeiçoamento de inteligência artificial. Esses profissionais serão responsáveis por definir os parâmetros para o que deve e não deve ser classificado para um resultado de negócios, determinar as regras de engajamento, e critérios sobre o que constitui ‘recompensa’, como exemplo de atividades. Uma vez que isso aconteça, a tecnologia poderá recomendar oportunidades comerciais positivas com muita agilidade.

2. Inteligência será incorporada à IoT

Em 2018, acontecerá um avanço significativo na incorporação de inteligência quase instantânea em veículos, organizações, casas e cidades conectadas. Com o custo de processamento de energia diminuindo, em breve, haverá 100 bilhões de dispositivos conectados e, rapidamente, 1 trilhão. A magnitude da combinação de dados, poder de processamento com o poder da Inteligência Artificial, vai ajudar as máquinas a orquestrarem melhor os recursos físicos e humanos. As pessoas devem evoluir para ‘condutores digitais’ com a tecnologia funcionando como uma extensão delas mesmas.

3. Headsets com realidade aumentada

Também não demorará até que a linha que separa a realidade “real” e a aumentada comece a diminuir. A viabilidade comercial da realidade aumentada (RA) já é evidente. Por exemplo, equipes de trabalhadores da construção civil, arquitetos e engenheiros usam headsets RA para visualizar novas construções, coordenar esforços com base em uma visão única de desenvolvimento e realizar treinamento remoto dos trabalhadores. Esta tecnologia irá redimensionar a eficiência humana ao aproveitar seu conhecimento para proporcionar uma evolução da força de trabalho. Outro campo onde será possível esperar grandes impactos é na área de entretenimento e nas arenas esportivas, que devem oferecer cada vez mais experiências imersivas.

4. Clientes e empresas estarão cada vez mais próximos

O estudo mostrou que 45% dos líderes de médias e grandes organizações acreditam que elas poderão estar defasadas no prazo de 5 anos e 78% avaliam que startups representem ameaça aos seus negócios. Nunca foi tão importante colocar a experiência do cliente em primeiro lugar. No próximo ano, as empresas usarão análise preditiva, aprendizagem de máquina e inteligência artificial para entender as necessidades dos clientes e, até mesmo, antevê-las. Os serviços de atendimento ao cliente serão o pivô da mistura entre homem e máquina, com o atendimento humano interagindo com agentes virtuais inteligentes, como um time, para oferecer a melhor experiência.

5. Imparcialidade garantida pela tecnologia

Durante a próxima década, tecnologias emergentes, como realidade virtual e IA, vão ajudar as pessoas a encontrar e agir em relação à informação sem interferência de emoções ou preconceitos externos, ao mesmo tempo em que as capacitará para exercer o julgamento humano quando apropriado. A inteligência artificial será utilizada em processos de recrutamento e para realizar promoções de cargos, enquanto a realidade virtual será utilizada em entrevistas para assegurar oportunidades exclusivamente por mérito, mascarando a identidade do candidato com um avatar.

6. Crescimento do eSports no mercado de mídia e entretenimento

O mercado gamer será impactado por novos dispositivos de realidade virtual e computação de alta definição, com milhares de jogadores e espectadores sintonizados nas batalhas virtuais. Além disso, o fenômeno de eSports aponta para uma tendência mais ampla que impacta, inclusive, atividades humanas. Os esportes tradicionais, por exemplo, terão parte de suas atividades digitalizadas, buscando monitoramento a partir da análise de dados para melhorar o desempenho e criar novas experiências para o público.

7. Migração para a “meganuvem”

Em 2018, as empresas devem mover-se com maior agilidade em direção a uma abordagem multi-cloud que integrará os modelos público e privado, hospedados, gerenciados e SaaS. No entanto, à medida que mais aplicativos e cargas de trabalho estarão divididas em várias nuvens, o gerenciamento se tornará um desafio.

A meganuvem irá tecer várias nuvens privadas e públicas para comportar-se como um sistema coerente e holístico, que oferecerá uma visão unificada e inteligente de todo um ambiente de TI. Para tornar a meganuvem possível, será preciso criar inovações de nuvens múltiplas em rede (para mover dados entre nuvens), armazenamento (para direcionar dados para a nuvem correta), computação (para utilizar o melhor processamento e aceleração para as cargas de trabalho), orquestração (para ligar redes, armazenamento e computação em conjunto entre nuvens) e, como nova oportunidade, os clientes terão de incorporar Inteligência Artificial e aprendizado de máquina para trazer a automação e insights para esse ambiente de TI de próxima geração. Armazenamento em nuvem: Entenda com a SONDA os 9 maiores erros e aprenda a evitá-los Patrocinado

8. Desafios de segurança

Neste mundo cada vez mais interligado, a dependência de terceiros nunca foi maior e as organizações contam com sistemas altamente interconectados. Essa arquitetura traz novos desafios de segurança, uma vez que as invasões e ataques podem ter pequenos sistemas ou dispositivos como portas de acesso.

Devido à relação cada vez mais entrelaçada entre pessoas e máquinas, pequenas falhas podem causar grandes impactos de segurança. Por isso, será um ano em que as empresas vão priorizar a implementação de ferramentas de segurança cibernética e tecnologias efetivas para proteção de dados e evitar ameaças.

Fonte: IDG Now

14 dez
Artigo: o Bitcoin pode transformar a humanidade?

Você já deve ter ouvido da quantidade de gente que tem ganhado dinheiro com Bitcoin, mas eu preciso lhe contar sobre o lado oculto da história — do qual a maioria das pessoas não quer ouvir falar.

Há muito tempo, a Internet era um território sem lei e ainda em 1994, quando comecei a usá-la, era possível encontrar praticamente qualquer coisa à venda na rede. Com a popularização da tecnologia e a universalização do acesso, vieram as leis e o estado com suas regras. Para que a liberdade fosse restabelecida sem as amarras do mundo real, os verdadeiros “donos” criaram uma nova rede: a Deep Web, acessível apenas por meio de um navegador específico. Nela, os hackers e as pessoas que queriam negociar coisas ilegais podiam fazê-lo novamente, sem a mão pesada da sociedade. Só faltava uma coisa: o dinheiro. Como operar as transações sem deixar rastros na superfície?

Foi aí que quatro piratas digitais usando um pseudônimo, tiveram uma idéia: criar um problema matemático em que cada solução levaria o dobro do tempo da anterior para ser encontrada. Além disso, desenvolveram um jogo em que a primeira pessoa que descobre a resposta tem o direito de anotá-la em um arquivo, com seu número único, e pode transferi-la para outra pessoa, via internet. Simples? Pois isso é o Bitcoin.

Por muitos anos, cada “solução” para o problema não valeu mais do que alguns centavos, mas serviu para resolver o maior problema da Deep Web e permitiu que bens e serviços ilegais pudessem ser livremente transacionados, como acontecia no início da Internet. O que muita gente percebeu foi que isso tinha um potencial muito maior; essa ideia de compartilhar um problema e um arquivo com as regras e respostas sobre ele, seguida da validação dos dados e da disseminação pela rede poderia mudar a forma como a humanidade lida com a informação.

Lembra do episódio em que uma modelo, depois de ter sido gravada fazendo sexo na praia, exigiu que os vídeos fossem retirados da rede e conseguiu graças à ação da Justiça? No caso dos Bitcoins, cumprir essa decisão seria impossível. Não há quem processar ou mandar prender, porque a informação está desmembrada e integrada ao mesmo tempo. Cada parte pode, de forma independente, remontá-la. Isso pode salvar a humanidade do seu maior problema: o poder e o controle do estado sobre a transferência de valores.

Imagine a situação hipotética de todo mundo adotar o Bitcoin: será impossível que os órgãos de controle e regulação imponham a cobrança de impostos; um juiz não terá absolutamente nenhum poder para retirar qualquer centavo de ninguém, nem poderá exigir a identidade de uma determinada conta — que é anônima mas absolutamente rastreável, para garantir que não ocorra o roubo das moedas. Nossa sociedade caminha para um ambiente anárquico sem precedentes na história recente, talvez mais justo do que nunca, onde o mérito e o conhecimento superarão o poder, os interesses individuais e a caneta.

Não acredito na intenção do Bitcoin, e por isso aposto em tecnologias criadas para o bem como o Ethereum — países com ideias progressistas, como o Canadá, cogitam usá-lo para anotar toda a sua constituição e eventualmente tornar obsoleta a profissão mais conflitante da nossa sociedade: os políticos. Mas se você pretende mesmo investir em Bitcoin, esteja preparado para, de uma hora para outra, vê-lo valer nada. O valor de mercado dele será ditado por uma das leis mais antigas do mundo — a da oferta e procura —, com possibilidade de ganhos excelentes para quem não tem pressa. Enquanto isso, aguardemos os feitos dos piratas do passado ajudarem a melhorar nosso futuro.

Por Piero Contezini, empreendedor, cofundador e CEO da Asaas.
Fonte: IDG Now

07 dez
Google traz “SMS do futuro” ao Brasil em parceria com operadoras

As mensagens de texto vão evoluir no Brasil. O Google anunciou uma parceria com operadoras brasileiras para lançar um serviço de mensagens multimídia que usam as redes de telefonia móvel.

A tecnologia em questão é o padrão de mensagens Rich Communications Service (RCS), que adiciona recursos multimídia às mensagens SMS convencionais. Com o padrão, é possível criar grupos de conversas, compartilhar fotos e vídeos em alta resolução, e mais.

Recursos típicos de apps modernos de mensagens como WhatsApp também fazem parte do RCS: é possível ver quando alguém está digitando, e o usuário recebe confirmação de envio e leitura de mensagem.

Para enviar mensagens RCS, os usuários de Android podem usar o aplicativo Android Mensagens para ter acesso à novidade. Ele pode ser baixado gratuitamente na Google Play Store.

A novidade é limitada a clientes de operadoras que suportem a tecnologia – os que estiverem de fora vão receber uma mensagem SMS convencional – e usuários de Android. Por enquanto, as mensagens RCS não vão funcionar no iPhone.

O serviço vai ser adotado inicialmente por três das grandes operadores do Brasil: Claro, Vivo e Oi, mas ainda não há informações sobre quando as mensagens vão começar a funcionar nem o preço cobrado por elas.

Fonte: Olhar digital

23 nov
8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos

Você sabia que fazer uma doação sanguínea e deixar o material armazenado, algo comum atualmente, é considerado um dos grandes avanços do século 20? E que dirigir um carro ou viajar para outro continente podem ser coisas banais nos dias de hoje mas são consideradas pérolas hi-tech de (quase) 100 anos atrás? Pois bem, fizemos uma lista para contar um pouco da história dessas maravilhas modernas, que tornaram nossas vidas bem mais fáceis tanto tempo depois.

Vale destacar que o início de 1900 foi uma época de transição no campo dos transportes e da medicina, principalmente por causa do avanço de conflitos, em especial da Primeira Guerra Mundial. Foi um período também de maior intercâmbio de povos, seja devido a colonização de países europeus na África, Ásia e Oceania, ou pelo aumento do número de viagens.

Então, vamos à contagem:

1. Geladeiras domésticas (1911)

Bem, acho que todo mundo está careca de saber que a preocupação com a conservação dos alimentos sempre levou a humanidade a pensar em algo que se parecesse com a geladeira, desde o início dos tempos. A partir do século 18, empregados da realeza inglesa já armazenavam gelo envolto em lençóis com sal para preservá-los até o verão.

Contudo, foi a partir da amônia líquida do londrino Michael Faraday, no começo de 1800, é que as coisas mudaram de verdade. Essa ideia evoluiu para o sistema refrigerado que comprime o gás e perde o calor para se transformar em um líquido, que, por sua vez, absorve o calor e retorna à forma gasosa.

Isso permitiu novos experimentos até 1911, quando apareceu a primeira geladeira doméstica de escala comercial, pela General Electric, em Fort Wayne, nos Estados Unidos. Mais tarde, o esquema e os próprios gases utilizados foram aprimorados e substituídos, já que hoje sabemos que alguns elementos manipulados anteriormente são tóxicos para nossa saúde e agressivos para a camada de ozônio.

2. Linha de produção de automóveis (1913)

A Revolução Industrial mudou completamente os parâmetros de fabricação de itens, especialmente na transição dos meios artesanais pela participação de máquinas, uso processos químicos, ferro e carvão, entre outras particularidades. Contudo, a criação da linha de montagem, concebida por Henry Ford, em 1918, desenvolveu conceitos que podem ser vistos até hoje na indústria.

A forma de produção em série com operários e engenhos metálicos, em funções especializadas e realizadas em repetição, foi reproduzida à exaustão em diversos setores, do próprio setor automotivo até cadeias de fast-food.

3. Transfusão de sangue armazenado (1914)

As primeiras transfusões sanguíneas datam do final do século 13 e o primeiro registro bem-sucedido foi documentado em 1667, na França, quando o rei Luís XIV realizou a operação do fluído de uma ovelha para um garoto de 15 anos, um improvável sobrevivente, diga-se de passagem. Em 1907, a ala médica já conhecia tipos e podia até mesmo identificar compatibilidade entre eles.

O que nos leva a 1914, quando foi realizada a primeira troca de sangue armazenado. O médico belga Albert Hustin e o também doutor e pesquisador argentino Luis Agote descobriram que o citrato de sódio pode agir como anticoagulante. Com a ajuda da refrigeração, foi possível então armazenar e fazer a passagem do líquido sem a perda de suas propriedades.

O primeiro banco de sangue foi criado três anos depois, pelo médico Oswald Robertson, durante a Primeira Guerra Mundial, na França — o que salvou a vida de muitos soldados.

4. Os foguetes de Robert Goddard (1915)

Há registros de invenções com os conceitos semelhantes aos foguetes há centenas de anos, até mesmo antes de Cristo. Contudo, foi a partir dos séculos 13 e 15 que a coisa começou a — desculpem-me pelo trocadilho infame — estourar, com o uso massivo de pólvora.

Entre 1642 e 1727, Isaac Newton transformou os testes anteriores em um ciência e iniciou as explicações e documentações sobre as leis para o funcionamento de um foguete. A partir daí, outros entusiastas passaram a desenvolver protótipos mais avançados, como o professor Willem Gravesande, que em 1720 construiu carros alimentados por jatos de vapor. As guerras dos anos seguintes — e até mesmo a literatura de Julio Verne, com o romance Da Terra à Lua — ajudaram bastante a desenvolver as regras e detalhes para a construção de propulsores.

A partir de 1915, Robert Goddard realizou “maluquices” com combustíveis sólidos para medir velocidades de exaustão de gases inflamáveis. Isso gerou um documento chamado de “A Method of Reaching Extreme Altitudes” (ou “Um Método de Alcançar Altitudes Extremas”), uma análise matemática que serviu como base para a evolução do setor e pode ser visto nos aparatos atuais.

5. Aviões de combate (1915)

Os protótipos de máquinas voadoras criadas até o final do século 19 culminaram em variantes como os veículos de reconhecimento no início da Primeira Guerra Mundial. Em 1914, William Ronald Read comandou os 63 aviões da Royal Flying Corps para missão de reconhecimento na França.

Os franceses olharam para o projeto e pensaram: “e se a gente colocar uma metralhadora aqui do lado, vai que a gente usa na hora do voo?” Ok, não foi bem assim, mas foi o piloto Roland Garros quem fez isso pela primeira vez, em 1915. Os alemães também curtiram a ideia e pediram para o fabricante Anthony Fokker, conhecido como “o holandês voador”, para copiar a “invenção”.

Ele foi além: em pouquíssimo tempo, apresentou uma arma sincronizada com a hélice, de forma que os projéteis não colidissem com as lâminas. Isso otimizou o espaço no layout da carenagem e em seguida o sistema só avançou.

6. Circuitos Flip-Flop (1918)

Resumidamente, os circuitos flip-flops são unidades bem rudimentares de armazenamento de dados primários. É um esquema de memória extremamente rápido, criado em 1918, pelos físicos britânicos William Eccles e F.W. Jordan. Inicialmente, eram dois elementos de um sistema de tubos de vácuo (ou válvulas termiônicas), bastante usados na eletrônica do começo do século 20.

Os registradores de informações que trabalham bem próximos aos processadores das mais poderosas máquinas até hoje operam com a lógica sequencial dos flip-flops, na mesma frequência. Ou seja, se não fosse o chamado “Circuito de gatilho Eccles-Jordan”, os computadores e smartphones poderiam estar em um estágio bem menos avançado atualmente.

7. Viagens aéreas transatlânticas (1919)

Entrar em sites comparativos de preço e agendar aquelas férias na Europa pode ser algo trivial nos dias de hoje, mas uma simples viagem dessa há 100 anos era algo impensável para fazer turismo. A vontade de atravessar o Oceano Atlântico já era grande, contudo, a tentativas do final do século 19 foram barradas pelo início da Primeira Guerra Mundial.

A ironia é que foi justamente os experimentos e avanços realizados durante os conflitos é que trouxeram mais luz sobre como transformar aqueles sonhos em realidade, após o Armistício de 11 de novembro de 1918. Haviam competições para realizar tal feito antes da guerra e elas continuaram acontecendo depois também.

E em 1919 o comandante Albert C. Read conseguiu fazer o trajeto de Lisboa para Nova York com o hidroavião NC 4 Curtiss Flyer (apelidado de “Liberty”), abrindo assim um precedente para a aviação comercial e para as viagens em geral.

8. Absorvente íntimo feminino (1919)

O cuidado com a higiene relacionada a menstruação vem desde o Egito antigo, porém, uma maior preocupação, a comercialização em massa e os subtextos que influenciaram a revolução sexual feminina vieram com o início da venda dos chamados “lenços sanitários”, da marca Kotex, em 1919, nos Estados Unidos.

Eles eram usados para estancar o sangue em ferimentos de soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Eram curativos práticos, baratos e eficientes, que foram levados então para os grandes centros e lojas. Antes, as mulheres precisavam recorrer a soluções caseiras, que podiam até mesmo trazer problemas de saúde.

Tudo bem que atualmente há soluções mais bem recomendadas, entretanto, a popularização do Kotex ajudou a fazer com que a sociedade falasse sobre um assunto que era considerado tabu e contribuiu para que as próprias comunidades discutissem mais sobre sexo e sexualidade.

Ou seja, o que é hi-tech hoje pode ser banal amanhã

E aí, o que acharam da lista? É interessante notar como algumas ideias que hoje podem romper com os padrões tecnológicos serão coisas comuns ao nosso cotidiano. Se você lembrou outra invenção, não esqueça de comentar. Afinal, recordar é viver.

Fonte: TecMundo

16 nov
Facebook abre seleção para cursos gratuitos de programação para jovens

O Facebook abriu o processo seletivo para oferecimento de bolsas de estudo para jovens interessados em cursos gratuitos em programação, desenvolvimento de apps e inovação. A empresa promete 4.200 bolsas para seis cursos diferentes que serão realizados presencialmente na Estação Hack, mantida pela companhia em São Paulo.

 

Como existem diversos cursos, o perfil do público-alvo pode variar, mas a empresa afirma que na maioria dos casos as aulas são voltadas para jovens entre os 14 e os 25 anos, sem exigência de conhecimento prévio.

O processo seletivo dará preferência a alunos matriculados ou egressos da rede pública de ensino, mas a empresa também afirma que esse critério não é essencial. Além disso, a seleção também se dará por ordem de inscrição.

Os cursos serão realizados por meio de parcerias com instituições de ensino como Junior Achievement, MadCode e MasterTech, que têm experiência na capacitação de jovens.

Veja quantas bolsas cada curso oferece:

1.000 bolsas para curso Desenvolvimento de Aplicativos
800 bolsas para curso Aprenda a Programar em um Final de Semana
400 bolsas para curso profissionalizante Academia de Programação
700 bolsas para o curso Conectado Com o Amanhã
700 bolsas para o curso Montando sua Carreira
600 bolsas para o Innovation Camp

Veja a descrição básica de cada curso:

Desenvolvimento de aplicativos

O curso ministrado pela MadCode é uma introdução à programação e ao desenvolvimento de aplicativos para equipamentos móveis. O curso ensina os preceitos básicos e, por isso, é voltado para quem ainda não teve contato com o assunto.

Carga horária: 35 horas (segundas, terças e quintas-feiras)

Público-alvo: alunos de 14 a 17 anos

Informações e inscrições: http://madcode.com.br/estacao-hack/

Aprenda a Programar em um Fim de Semana

Desenvolvido pela MasterTech, o curso trabalha conteúdos de design thinking, introdução a programação e introdução a IONIC. O curso é voltado para quem nunca teve contato com o assunto.

Carga horária: 20 horas (sábados e domingos)

Público-alvo: jovens de 16 a 25 anos

Informações e inscrições: https://mastertech.com.br/EstacaoHack

Academia de Programação

O programa da MasterTech oferece uma formação generalista em programação voltada para oportunidades profissionais. Serão trabalhados conteúdos de “front end”, “back end” e programação de aplicativos.

Carga horária: 120 horas (4 semanas)

Público-alvo: alunos que tenham concluído com sucesso o curso Aprenda a Programa em um Final de Semana

Informações e inscrições: https://mastertech.com.br/EstacaoHack

Montando sua carreira

Fazendo uso de jogos e atividades digitais, o programa da Jr. Achievement motiva e desperta os alunos para as carreiras CTEM (Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática).

Carga horária: 3 horas (terças-feiras)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

Conectado Com o Amanhã

O programa da Jr. Achievement possibilita aos alunos um momento de reflexão sobre seu futuro e preparação para o mercado de trabalho, oferecendo perspectivas de carreiras e informações sobre quais são as competências comportamentais desejadas no mercado de trabalho.

Carga horária: 5 horas (terças-feiras)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

Innovation Camp

O objetivo deste programa da Jr. Achievement é desenvolver habilidades empreendedoras e mostrar ferramentas de trabalho, que possibilitem aos estudantes encontrarem soluções inovadoras para um desafio proposto. Durante o processo, os alunos contam com a ajuda de mentores que vão auxiliá-los durante o desenvolvimento da ideia.

Carga horária: 8 horas (sábados)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio e Superior

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

09 nov
Descubra quais são as faculdades mais tecnológicas do mundo!

A tecnologia hoje rege os avanços da humanidade, e é exatamente por isso que formar profissionais capazes de dar continuidade a essa evolução é altamente necessário. E, por onde mais esse momento poderia começar, se não nas faculdades tecnológicas, os grandes berços da inovação?

Quanto mais valiosa a experiência universitária no âmbito tecnológico, melhor serão os resultados de aprendizado do aluno, a médio e longo prazo. Laboratórios de ponta e centros avançados de pesquisa cada vez mais têm estado presentes dentro dos campi ao redor do mundo.

Com recursos e ferramentas tão fortes, o resultado são prêmios e reconhecimento mundial para os alunos. Acompanhe o post e descubra quais são as faculdades mais tecnológicas do mundo!

MIT: Massachusets Institute of Technology (EUA) — a número 1 do mundo em tecnologia

A MIT é a terceira melhor universidade do mundo segundo o Center for World University Rankings (CWUR), e a melhor do mundo na área de tecnologia e engenharia, segundo o QS World University Rankning by Subject, ranking promovido anualmente pela consultoria Quacquarelli Symonds.

Em seus 156 anos de existência, a MIT tornou-se o maior e mais importante centro de pesquisa científica do mundo, e isso só foi possível por sua forte estrutura tecnológica, baseada em centros de pesquisa avançada.

A principal característica da instituição é seu foco em metodologias que abordam a solução de questões de nível mundial, e, por conta disso, essa abordagem produziu uma série de cientistas renomados, além de 80 prêmios Nobel e 56 vencedores da Medalha Nacional da Ciência.

Apesar de seu viés tecnológico e científico, o fundo de doações de U$ 10 bilhões permite que a MIT também abra espaço para as artes e questões humanitárias.

A MIT Press, agência de comunicação da instituição, publica anualmente 30 revistas e 220 livros renomados. Essas publicações trazem conteúdo proveniente de pesquisas sobre tendências científicas, industriais e de campos relacionados.

Stanford University (EUA) — a segunda melhor tecnológica do mundo dá ênfase ao meio ambiente

Situada em Palo Alto, na California, Stanford é a segunda melhor faculdade tecnológica do mundo, segundo o QS World University Rankning by Subject, e a segunda melhor universidade do mundo, de acordo com o ranking CWUR.

Com tantas referências positivas em rankings, Stanford conta com vastos recursos para pesquisa de ponta e um fundo de investimento de de U$ 18,7 bilhões, proveniente de doações.

Tanto poderio financeiro proporciona estudos e pesquisas altamente avançadas, por meio de recursos tecnológicos de última geração. Grande parte desses estudos são voltados para questões ambientais e ecológicas. Isso se dá pois a instituição é vizinha da reserva ecológica de Jasper Ridge, de 1.189 hectares.

Cientistas e pesquisadores usam essa proximidade para estudar ecossistemas em primeira mão e desenvolverem iniciativas em defesa dos animais e do meio ambiente. Além disso, eles utilizam um radiotelescópio de 45 metros, o “The Dish”, para estudar a ionosfera.

A instituição foi responsável por 22 prêmios Nobel, originou 51 membros da Sociedade Americana de Filosofia, 158 membros da Academia Nacional de Ciência e 5 vencedores do Prêmio Pulitzer.

Cambridge University (Inglaterra, Reino Unido) — a inovação a todo vapor no “Velho Mundo”

A mais forte representante da Europa no cenário mundial de melhores universidades, Cambridge é a quarta melhor instituição de ensino superior do mundo, segundo o ranking CWUR, e a terceira melhor entre as faculdades tecnológicas, segundo o QS World University Rankning by Subject.

Com pouco mais de 800 anos de existência, Cambridge tem registros históricos impressionantes quando se trata de estudos que resultaram em importantes avanços da humanidade.

Lá Isaac Newton fez estudos sobre suas leis de movimento, Ernest Rutherford pesquisou sobre as divisões do átomo, Charles Darwin deu início à teoria da evolução e a dupla James Watson e Francis Crick descobriu o DNA.

Cambridge hoje segue os estímulos e a condução de pesquisas do mesmo porte destas apresentadas, que foram capazes de mudar o curso da história da humanidade, tudo isso com avançadas ferramentas tecnológicas.

A instituição consegue isso por meio de suas instituições e departamentos internos, como o Departamento de Engenharia a Escola de Tecnologia e o Departamento para a Liderança e Sustentabilidade.

Além de todo seu peso histórico, Cambridge também é detentora de um recorde: 94 prêmios Nobel conquistados. Nenhuma outra instituição alcançou essa marca.

Faculdades tecnológicas no Brasil — conheça as referências no país

O Brasil também investe na alta qualidade da formação de profissionais. Algumas das melhores instituições da América Latina se encontram espalhadas pelo país.

Tanto nas instituições públicas, quanto nas particulares, o foco no desenvolvimento de pesquisas e no ensino, tendo as tecnologias avançadas como ferramenta, eleva nível de aprendizado. Conheça agora as principais faculdades tecnológicas do Brasil.

USP

A Universidade de São Paulo é a 143ª melhor faculdade do mundo de acordo com o QS World University Rankning by Subject e a melhor da América Latina, segundo o ranking da revista Times Higher Education.

A USP oferece entre suas graduações os cursos de Engenharia Aeronáutica, Computacional, Eletrônica e Mecânica.

No seu campus da Escola Politécnica, na cidade de São Paulo, ela abriga os cursos de tecnologia e engenharia, com um total de sete mil alunos.

Unicamp

Situada em Campinas, São Paulo, a faculdade aparece como a segunda melhor da América Latina, no ranking da Times Higher Education. Mundialmente ela é a 195ª melhor, de acordo com o QS World University Rankning by Subject.

A faculdade de tecnologia, localizada na cidade de Limeira, tem 45 anos de existência, e nesse tempo já se tornou a mais concorrida no país.

Os laboratórios da instituição abrem espaço para pesquisas constantes nas áreas de engenharia de telecomunicações, semicondutores e computação.

A instituição é tão forte que teve seu curso de engenharia elétrica e mecânica colocado como o 47º melhor do mundo em 2015 pelo QS World University Rankning by Subject.

UFRJ

A Universidade Federal do Rio de Janeiro é a quinta melhor da América Latina no ranking da Times Higher Education, e apareceu como a melhor do Brasil no ranking da Folha de São Paulo em 2016.

Com quase um século de existência, a universidade possui 4 campi no Rio de Janeiro, totalizando cerca de 40 mil alunos.

A instituição é referência em pesquisas nos campos de engenharia, com laboratórios para telecomunicações, realidade virtual, circuitos integrados e engenharia de software. Tudo isso graças ao COPPE/UFRJ, seu instituto de pós-graduação.

IME

O Instituto Militar de Engenharia, localizado no Rio de Janeiro, é referência no ensino superior, tendo um rigoroso processo seletivo que exige tanto aptidão intelectual, quanto física, por ser uma instituição militar.

Com 225 anos de tradição, o IME oferece cursos em diversas áreas da engenharia como elétrica, eletrônica, de telecomunicações, de computação e até nuclear, esta só para a pós-graduação.

ITA

Faculdade pública da Aeronáutica, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica é vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos.

A instituição é referência em pesquisas tecnológicas e oferece cursos de engenharia mecânica, aeronáutica, eletrônica, civil, de computação e aeroespacial.

Na hora de escolher qual universidade cursar, vale avaliar até onde ela pode levar você e analisar o que os ex-alunos têm alcançado no mercado de trabalho.

Seus amigos, assim como você, também têm dúvidas sobre quais são as melhores faculdades tecnológicas? Então, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais e divida a informação com eles!

iCEV

O iCEV – Instituto de Ensino Superior, traz para o Piauí o primeiro curso bacharelado em Engenharia de Software, coordenado pela Escola de Tecnologia Aplicada. O projeto é integrado, com gatilho para aplicação prática e discussões atuais. As pesquisas desenvolvidas terão possibilidades de parcerias com as gigantes Google, Facebook e Microsoft. Alé, disso, estão previstos para 2018 cursos de pós-graduação em Desenvolvimento de Jogos, Governança de T.I, Tecnologias Educacionais.

Fonte: Ascom iCEV

02 nov
Quais são as linguagens que os programadores mais preferem evitar?

O Stack Overflow, conhecido site de perguntas e respostas para programadores, tem uma seção em que você pode cadastrar seu currículo e informar quais linguagens você prefere usar no trabalho, e quais pretende evitar. Esta informação fica pública em seu perfil.

Após analisar centenas de milhares de perfis, o Stack Overflow descobriu as linguagens de programação mais “odiadas” pela comunidade.

O Perl está na frente, e por uma margem bem grande. Ela foi criada por Larry Wall, linguista e programador da NASA, no final dos anos 80. Trata-se de uma linguagem bastante versátil, mas que pode ser confusa e deselegante, criando dores de cabeça para o programador. Por isso, em comparação a um canivete suíço, ela é descrita como uma “motosserra suíça”.

Na sequência, temos Delphi e VBA (usada nas macros do Excel), seguidas de longe pelo PHP, Objective-C, CoffeeScript e Ruby. No outro extremo, os programadores demonstram maior interesse em R, Kotlin e TypeScript.

É bom deixar claro: a análise do Stack Overflow não significa que os programadores tenham ódio pessoal contra o Perl ou Delphi. Na verdade, isso mostra que eles preferem não trabalhar com essas linguagens — talvez porque não sejam muito desejáveis para suas carreiras.

Temos também o outro lado: há quem odeie JavaScript, mas não há como fazer desenvolvimento web sem ele, então você não vai encontrar essa linguagem como a mais “odiada”. Para a análise, foram consideradas as linguagens com pelo menos 2 mil menções nos Developer Stories.

O Stack Overflow também fez uma análise mais abrangente, levando em conta sistemas operacionais, plataformas e bibliotecas que os desenvolvedores preferem evitar. As tecnologias mais “odiadas” são o Internet Explorer, Visual Basic, COBOL e Adobe Flash:

Faz todo o sentido que desenvolvedores não queiram trabalhar, por exemplo, com o Internet Explorer: a própria Microsoft migrou seu foco para o Edge, ainda que o navegador para Windows 10 tenha suas limitações. Por sua vez, o Flash já tem data para morrer.

Como explica o Stack Overflow, “isso não é uma acusação contra as tecnologias, sua qualidade ou sua popularidade. É simplesmente uma medida de quais tecnologias estimulam sentimentos negativos fortes em pelo menos um subconjunto de desenvolvedores, que se sentem confortáveis ​​compartilhando isso publicamente”.

Fonte: Tecnoblog

12 out
Um robô que salva vidas: inteligência artificial a serviço da medicina

Laura é um robô diferente. Não foi feita de lata e nem tem os braços mecânicos que costumam ser associadas às criaturas de sua classe. Ela foi criada para analisar dados e salvar vidas a partir da tecnologia cognitiva. Ela identifica pacientes que podem desenvolver sepse (uma resposta desregulada do sistema imunológico a uma infecção) e avisar a equipe médica para que um tratamento seja iniciado. A cada 3,8 segundos Laura procura qual pessoa internada em um hospital está em estado mais crítico, algo que seria humanamente impossível. O objetivo é poupar tempo dos profissionais, recursos dos hospitais e o mais importante: salvar vidas. A cada hora sem tratamento, o risco de uma pessoa morrer de sepse aumenta 8%.

A invenção de Laura se deve a uma morte que poderia ter sido evitada. Laura era o nome de uma menina que morreu da doença apenas 18 dias após nascer. Foi quando seu pai, o analista de sistemas Jacson Fressato, 38 anos, começou uma caçada para descobrir os culpados. Durante nove meses ele fez trabalhos voluntários em hospitais para tentar encontrar o motivo de a menina partir tão cedo. Ele descobriu que não havia um culpado, mas um acúmulo de causas. Para eliminá-las, era necessário criar um sistema que permitisse aos médicos tomar decisões mais rápidas. Fressato decidiu desenvolver a plataforma por conta própria. Custou R$ 1 milhão, metade do valor bancado por um investidor-anjo.

No final de 2016, o robô foi implantado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. Em menos de 90 dias, diminuiu em 10% a mortalidade da sepse grave e aumentou em 27% o desempenho da equipe. No começo de 2017, o software começou a ser implantado pela prefeitura de Curitiba para monitorar e criar base de dados dos pacientes atendidos pelas unidades públicas. “A Laura ajuda a diminuir mortalidade porque otimiza os recursos do hospital”, afirma Fressato.

COMO FUNCIONA

Assim que o robô é implantado, começa a garimpar a base de dados de todos os sistemas integrados do hospital e fazer uma classificação de risco. Laura foi programada para identificar pontos-chaves que montam a sepse, ou seja, ela cruza informações como dados vitais alterados e disfunções orgânicas, e calcula o tempo médio de atendimento entre todos os pacientes que estão no sistema do hospital. Com isso, consegue identificar um quadro de risco e avisar a equipe médica por meio de monitores. A tela laranja significa que um paciente está propenso a desenvolver sepse. Em casos mais graves, o robô manda SMS para os médicos. “O sonho de Laura é tecnologia de ponta e acessível para todos com o menor custo possível”, diz Fressato. O robô é doado para hospitais filantrópicos, mas é preciso pagar o custo de aplicação, de R$ 42 mil reais.

Fonte: Revista Istoé

05 out
Você sabe como nasce um emoji?

Em junho de 2016, Anna Levin enviou uma mensagem para o suporte ao usuário do WhatsApp com o seguinte assunto: Very disappointed! A professora de medicina da USP estava frustrada com a relação de emojis – as carinhas, corações e outros ícones que podem ser incluídos nas mensagens – disponíveis no aplicativo. Dentre as opções, não constava uma imagem que lhe parecia imprescindível: uma capivara.

(Ilustração: Andrés Sandoval_2017)

Levin é uma entusiasta desses mamíferos desde que uma pequena família deles apareceu há coisa de quatro anos na raia olímpica da USP, onde ela pratica remo duas vezes por semana. “No princípio eram três, e a gente não tinha a menor ideia de como elas tinham ido parar ali, porque é tudo cercado”, disse a professora.

Com ar bonachão e pelagem farta, é difícil não simpatizar com a capivara, o maior dos roedores, do tamanho de um cachorro respeitável. Com os remadores da USP não foi diferente. Os visitantes viraram mascotes instantâneos e passaram a batizar uma regata anual organizada na raia universitária. No grupo de WhatsApp da equipe de remo, em meio a informes práticos, piadas e correntes, são corriqueiras as histórias e fotos das capivaras – cuja população local agora já passa de quarenta indivíduos. “A gente sentia falta de um emoji para falar delas, claro”, disse Levin. “Tem emoji pra cada coisa, por que não um de capivara?”

Foi imbuída de ideais republicanos que ela tomou a dianteira e escreveu para o aplicativo. Não tinha ideia de que, em matéria de emojis, o WhatsApp não passa de um títere nas mãos de uma organização cujo nome parece saído de um romance distópico: a Unicode Consortium. Impotente diante do pedido, o solícito atendente do aplicativo a direcionou à página do labiríntico site da Unicode que elenca os requisitos para submeter a proposta de um novo emoji à avaliação. Levin – uma especialista em doenças infecciosas e parasitárias – descobriu então a burocracia insuspeita para sugerir um novo ícone. “É mais complexo que enviar um projeto à Fapesp.”

Os primeiros emojis surgiram no Japão antes mesmo da existência dos celulares. Era a febre dos pagers, e Shigetaka Kurita, um funcionário da empresa NTT Docomo, criou um alfabeto de caracteres especiais bem simples para facilitar a comunicação de sentimentos e ideias abstratas – e também para se diferenciar da concorrência. Apesar da semelhança sonora com a palavra emoticon, muito usada nos primórdios da internet (e que vem da união dos termos em inglês para “emoção” e “ícone”), emoji é um neologismo japonês que junta as palavras e (“imagem”) e moji (“letra”).

Os caracteres se tornaram tão populares no Japão que, quando a Apple lançou o primeiro iPhone, não havia possibilidade de penetrar naquele mercado se deixasse os emojis de fora. Fizeram então uma adaptação dos desenhos criados por Kurita: a ideia era que, num primeiro momento, apenas os japoneses pudessem acessar o banco de caracteres. Mas, como sói acontecer no mundo da tecnologia, hackers não demoraram a quebrar o código e liberar o acesso para todos. Por isso abundam os ícones ligados à cultura japonesa, como o sushi, a tempura e o cocô sorridente, improvável símbolo de sorte naquele país.

Desde então os emojis conquistaram a internet – hoje há 2 666 opções disponíveis – e também o mundo offline (de chaveiros a almofadas, é possível encontrar toda sorte de bugigangas no formato dos símbolos mais populares). Há registros de conversas inteiras baseadas só em trocas de ícones; o romance Moby Dick ganhou uma versão escrita exclusivamente com os símbolos e de título infame, Emoji Dick; até o Estado Islâmico tem lançado mão do recurso para arregimentar novos soldados pelo Twitter.

O papel da Unicode, consórcio sem fins lucrativos que congrega representantes das gigantes da era digital, como Google, Apple e Microsoft, é uniformizar os emojis. Como eles funcionam como caracteres (e não como imagens inseridas na mensagem), era preciso que um ícone enviado de um iPhone pudesse ser lido em computadores e outros modelos de celular. O consórcio trabalha justamente para garantir a legibilidade dos caracteres em diferentes sistemas operacionais.

Com a popularidade, veio também o anseio por uma maior representatividade dos emojis. Usuários reivindicaram a opção de escolher a cor da pele do bonequinho, a inclusão de famílias gays e comidas populares como bacon e abacate – além, é claro, de animais nativos de diferentes regiões, como a capivara. Acostumado a se reunir bissextamente para debater a inclusão de caracteres de dialetos com poucos falantes, o comitê da Unicode se viu às voltas com legiões de usuários frustrados com a ausência, a presença, ou o design de um sem-número de emojis.

Para solicitar o ícone da capivara à Unicode, Anna Levin deveria seguir um roteiro específico. Precisou pesquisar a ocorrência do termo em várias línguas no Google, mas teve também que explicar como o emoji poderia ser útil na comunicação de diferentes grupos e mostrar que nenhum desenho já existente cumpria essa função. “Foi como uma pesquisa científica”, comparou a professora. “Descobri, por exemplo, que a capivara estampa uma moeda no Uruguai, e anexei uma foto na proposta.”

A Unicode defende que o protocolo detalhado ajuda a provar que um candidato a emoji é realmente útil. “Não pode ser só ‘Bem, acho que o emoji de um esquilo bêbado seria maneiro’”, brincou Mark Davis, cofundador e presidente do consórcio, em entrevista à revista Time. Davis lembrou que os emojis não constituem uma linguagem universal, e que é impossível prever em que contexto serão adotados. “Você obviamente conhece o uso que se faz da berinjela”, disse ele ao entrevistador, aludindo ao legume fálico recorrente em mensagens licenciosas.

Convicta de que a capivara merece seu próprio emoji, Levin vislumbra outros usos do ícone para além do propriamente zoológico: “Não tem aquela história de puxar a capivara de alguém, no sentido de checar sua ficha corrida?”, aventou. O emoji de capivara, conclui-se, tem potencial para viralizar entre delegados e detetives.

No começo de agosto, a Unicode divulgou uma lista com os 67 finalistas para a atualização de emojis que será feita no ano que vem. A imprensa destacou a inclusão de um novo montinho de cocô, agora triste, mas chama a atenção ainda a presença do bagel e da manga, entre os alimentos, e da lhama e do guaxinim, no reino animal. “Nada de capivara por enquanto”, lamentou Anna Levin.

A bem da verdade, a professora sequer chegou a submeter a candidatura do roedor, por esbarrar noutra exigência do formulário. Além de justificar a criação do emoji, o solicitante deve ainda oferecer um esboço do ícone. “Não conheço nenhum designer, não consegui ninguém pra desenhar nossa capivara”, disse. Mas Levin é persistente e pretende formalizar a proposta em 2018. “Pode esperar a capivara na próxima atualização!”

Fonte: Revista Piauí

28 set
Alto-falantes inteligentes esbarram nos sotaques brasileiros

Os alto-falantes inteligentes já estão nas casas de diversos americanos. Segundo a consultoria eMarketer, 35,6 milhões de pessoas usarão aparelhos como o Amazon Echo, o Apple Homepod e o Google Home em 2017. O Brasil, entretanto, ainda não teve lançamento de nenhum produto dessa categoria e especialistas indicam um dos principais motivos do atraso: os diferentes sotaques e as regionalidades idiomáticas dos brasileiros.

Esses aparelhos são caixas de som que podem obedecer aos seus comandos de voz à distância. A proposta deles é atender às suas ordens quando ditas de maneira natural, e não robótica, travada ou, de alguma forma, codificada.

Qual é a vantagem disso? Várias. Esses produtos podem funcionar como uma central de controle para os seus aparelhos conectados à internet, como lâmpadas inteligentes, Smart TVs ou mesmo termostatos (mais populares nos Estados Unidos do que no Brasil). Ao dizer um simples “apagar as luzes” ou um simpático “boa noite” para o seu alto-falante, tudo pode ser desligado logo que você se deitar. Fora isso, também é possível usar os aparelhos para fazer listas de compras ou mesmo encomendar os itens que faltam na sua casa.

Esses produtos trazem três assistentes de voz diferentes: Alexa (Amazon), Siri, (Apple) e Google Assistente (Google). Os dois últimos já entendem o idioma português brasileiro há algum tempo. A Alexa, a caçula entre eles, fala prioritariamente inglês.

Rodrigo de Deus, diretor de estratégia para tecnologias emergentes na consultoria PwC, afirma que o mercado para os assistentes de voz tende a crescer nos próximos anos no Brasil, mas será preciso vencer alguns obstáculos, como o preço dos produtos, as parcerias de negócios entre as fabricantes e lojas online, a infraestrutura de internet no país e os diferentes sotaques do português.

Para aprender o idioma e seus regionalismos, a tecnologia pode ser uma aliada graças ao machine learning, uma técnica de aprendizagem de máquina que permite que eletrônicos aprendam mais rapidamente do que humanos. Ainda assim, eles precisam ser ensinados de maneira parecida com o que fazemos com crianças.

“Para que o machine learning ajude esses aparelhos, ainda é preciso que eles passem por um estágio de evolução. Ele precisa ser adaptado ao português para poder evoluir. Conforme o mercado crescer, isso vai ajudar a incorporar o jeito do brasileiro falar. Não é só a tradução, é o jeito como as pessoas falam, como fazem perguntas, seus sotaques e nuances de linguagem”, disse Deus.

Andre Miceli, coordenador do MBA e Pós-MBA em marketing digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestre em administração pelo Ibmec RJ, afirma que o idioma pode ser uma barreira, mas reforça que há outras questões importantes que travam o lançamento dos alto-falantes inteligentes no nosso país.

“Se olharmos a história, é fácil encontrar diversos eventos com atrasos nos lançamentos de soluções de empresas de tecnologia como Amazon, Apple, Microsoft, Google e de muitos outros gigantes. Ninguém se posicionou formalmente a respeito do que motivou o fato dessa vez, mas usualmente temos duas grandes razões: logística e mercado. No primeiro grupo temos questões relacionadas à distribuição, importação, regionalização e afins. No segundo grupo, vemos as empresas gerenciando seus lançamentos em função de questões de mercado”, declarou Miceli.

O professor diz ainda que há casos em que as empresas retardam seus lançamentos para deixar os concorrentes entrarem primeiro com o novo produto no mercado. O objetivo? Aprender com a experiência deles e redesenhar suas estratégias.

Falando português

Falando agora estritamente do problema do idioma para assistentes de voz em português, a IBM passou por um processo interessante. Ela treinou, junto ao banco Bradesco, a sua inteligência artificial Watson para aprender a nossa língua. Foram meses de uso da tecnologia por funcionários do banco. Eles tornaram o Watson um verdadeiro especialista nos produtos da empresa. Com isso, os bancários podem recorrer a ele sempre tiverem alguma dúvida.

Atualmente, a IBM informa que a acurácia do Watson para voz é de 97% e de 96% para interações via texto.

Outra forma que a empresa encontrou de aliar tecnologia, arte e treinamento para o Watson foi usar sua inteligência artificial na exposição “A Voz da Arte”, realizada neste ano na Pinacoteca de São Paulo.

Por meio de um app de iPhone, as pessoas puderam perguntar naturalmente ao Watson e ouvir respostas sobre obras de arte expostas no museu. Isso ajudou o produto da IBM a aumentar seu acervo de respostas para possíveis perguntas. As 7 mil variáveis de perguntas se transformaram em 40 mil após dois meses de exposição.

Guilherme Novaes, líder de Watson na IBM Brasil, contou os principais desafios da tecnologia atual de reconhecimento de linguagem natural.

“Falar com pouco ruído, em um ambiente controlado e sem interferências, é uma coisa. Quando você vai para um local barulhento, essa acurácia pode ser reduzida. Isso não é exclusividade do Watson. É um desafio que qualquer empresa vai ter. Nesse caso, temos que treinar continuamente o Watson para entender a intenção da pergunta nesses ambientes barulhentos”, afirmou Novaes.

Por essas e outras razões, as interações via mensagens de texto têm altíssima precisão. Com isso, o treinamento é rápido.

“É como uma criança pequena com taxa de aprendizagem muito mais alta do que a de um ser humano”, disse Novaes.

Quem lança primeiro?

O Google Home pode ser um dos primeiros a chegar ao país. Empresa anunciou neste ano que chegará em breve ao país com uma estratégia de longo prazo para lançamentos de hardware no nosso mercado. No anúncio, um dos aparelhos mostrados à imprensa foi justamente o Google Home.

A Amazon não teria o mesmo alcance de negócios que tem nos Estados Unidos. No nosso mercado, a empresa vende basicamente livros, enquanto lá ela vende de tudo. No entanto, fontes ligadas a Amazon indicam que a compra da Saraiva no Brasil é possível dentro de pouco tempo. Se isso acontecer, a Amazon poderia oferecer mais produtos para serem comprados por meio do Echo. Vale notar também que a companhia já abriu seu espaço online para outras varejistas parceiras, transformando sua loja em um marketplace–outra medida que aumenta o acervo da empresa.

A Apple, apesar de ter a Siri em português, não deu indícios de que vai trazer o produto ao Brasil em breve. Porém, a página do release de imprensa do produto no site oficial da Apple foi traduzida para português.

Fonte: Revista Exame

21 set
Cientistas conectam cérebro humano com internet pela primeira vez

Nas últimas décadas a neurociência evoluiu a passos largos com o auxílio de tecnologias como eletroencefalogramas, ressonância magnética e tomografias computadorizadas, mas compreender em detalhes como o cérebro humano funciona e processa informações ainda representa um grande desafio para os neurocientistas. Uma das áreas mais desafiadoras dentro da neurociência é a pesquisa em interfaces cérebro-computador, mais conhecida pela sigla BCI (em inglês, brain computer interface).

Esse ramo da neurociência busca entender como criar interfaces que permitam uma comunicação direta entre o cérebro e um equipamento externo, como um computador ou uma prótese. Tais interfaces permitem aos cientistas mapear, estudar e reparar danos no cérebro humano. Atualmente, as pesquisas em BCI sao majoritariamente dedicadas a criar tecnologias que permitam à pessoas com limitações auditivas, visuais ou de movimento, restaurarem parcialmente essas capacidades com o uso das chamadas neuropróteses. Mas o potencial das interfaces cérebro-computador não para por aí. Além de ajudar pessoas com problemas de saúde, essa tecnologia também pode futuramente transformar a forma como nos comunicamos, aprendemos e experimentamos o mundo.

Um exemplo disso é o experimento apresentado na matéria do site Futurism, chamado Brainternet. Os pesquisadores que o idealizaram dizem ter conseguido, pela primeira vez, conectar um cérebro humano à internet. O projeto consiste em coletar sinais elétricos cerebrais de um usuário através de um equipamento de eletroencefalograma, sinais que são então transformados em dados e transmitidos para uma página na internet, em tempo real.

O grande desafio hoje é criar uma comunicação de mão dupla entre o cérebro e o computador, na forma de inputs e outputs de informações. Por enquanto só é possível capturar o ‘output’ do cérebro, ou seja, “gravar” o que os neurônios estão transmitindo, sendo o projeto Brainternet um exemplo disso. Futuramente pesquisadores acreditam que será possível também realizar ‘inputs’ de informação — introduzir informação externa através da estimulação correta dos neurônios.

Grandes empresas do vale do silício também estão atentas para o potencial das interfaces cérebro-máquina, investindo milhões de dólares no desenvolvimento dessa área de pesquisa. Em abril, em sua conferência F8, o Facebook, revelou ter um time de sessenta engenheiros trabalhando no desenvolvimento de uma BCI que possibilitará ao usuário digitar apenas com seu pensamento, sem a necessidade de controles ou teclados. O plano é que, eventualmente, as pessoas possam navegar ambientes de realidade virtual e realidade aumentada apenas com sua mente.

Outro grande destaque na área é Elon Musk, que recentemente criou uma nova empresa, a Neuralink, com o objetivo de usar BCI para reparar danos e eventualmente para ampliar nossas capacidades intelectuais e cognitivas. Com a iminência do rápido desenvolvimento da inteligência artificial, uma das grandes preocupações de Musk, futuristas e pesquisadores, é que a inteligência humana se torne obsoleta. Uma solução plausível para o problema é a possibilidade de, através de interfaces cérebro-máquina, nos conectarmos a essas inteligências artificiais, permitindo aos humanos acompanhar sua rápida evolução.

Esse cenário futuro nos convida a pensar nossa relação com a tecnologia e até mesmo repensar o que significa ser humano. A interação com nossas tecnologias até então se deu através de telas, teclados, interfaces visuais ou por voz, mas um futuro onde nossas ferramentas se confundem com nós mesmos talvez não esteja tão distante.

Fonte: Medium

08 set
Adeus, tomada! Pesquisadores criam celular que não precisa de bateria

Uma equipe com engenheiros elétricos e cientistas da computação da Universidade de Washington desenvolveu um celular que não depende de bateria para funcionar.

Para realizar a façanha, eles eliminaram um dos fatores que mais consome energia nos aparelhos convencionais: o processo de conversão de sinais analógicos que transmitem som em dados digitais que possam ser lidos pelo dispositivo. Dessa forma, o consumo foi reduzido a meros 3,5 microwatts.

O telefone usa duas fontes para responder a essa demanda: uma célula solar que tem o tamanho de um grão de arroz e se comunica com estações base a pouco mais de 15 metros de distância ou sinais de rádio transmitidos de uma estação a cerca de 9 metros de distância.

Este último sistema usa vibrações produzidas pelo microfone e pela saída de som durante as ligações. Há uma antena conectada a esses componentes que converte os pequenos movimentos em sinais analógicos de rádio compatíveis com estações que emitem sinal celular.

Na transmissão, o telefone usa as vibrações do microfone para transformar padrões de fala em sinais de rádio. Na recepção, ele converte sinais de rádio em vibrações sonoras que são captadas pela saída de áudio.

Foram usados componentes comuns e uma placa de circuito impresso na montagem do protótipo, e os pesquisadores conseguiram fazer com que o aparelho efetuasse e recebesse ligações via Skype sem complicações. Para isso, construíram uma estação personalizada para transmitir e receber os sinais de rádio, mas a tecnologia concebida pela equipe poderia ser integrada à rede celular já existente ou até mesmo a roteadores Wi-Fi caseiros.

“Você poderia imaginar no futuro que todas as torres de celular ou roteadores Wi-Fi poderiam vir com nossa tecnologia de estação base incorporada. E, se toda casa tem um roteador Wi-Fi, você poderia ter cobertura do celular sem bateria em qualquer lugar”, comentou Vamsi Talla, coautor do projeto, ao blog da universidade.

Os pesquisadores ainda trabalham em formas de melhorar o protótipo para que ele ofereça mais cobertura, criptografia e até um esquema de transmissão de vídeo por uma tela interativa feita com e-ink.

Fonte: Avast

05 set
Inteligência artificial da Microsoft vai ajudar no tratamento do câncer

A inteligência artificial da Microsoft vai ajudar nas pesquisas de tratamento de câncer. Uma parceria entre a empresa e o Grupo Oncoclínicas permitirá o uso de recursos de aprendizado de máquina na busca de novas formas de combater a doença.

O aprendizado de máquina vai usar dados e imagens para ajudar médicos a guiarem pacientes para o melhor tratamento para seus casos. Isso inclui tanto decisões relacionadas a radioterapia quanto quimioterapia.

A ideia é usar um banco de dados que una pacientes do Grupo Oncoclínicas – que atua em 10 estados brasileiros – e da rede pública de saúde. O processamento do volume de informações vai ser feito na plataforma Azure, da Microsoft. A partir disso, a parceria prevê a sugestão de tratamentos e medicamentos adequados para cada paciente.

A parceria será realizada em duas etapas. Na inicial, os pesquisadores do Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (Cest) da Universidade de São Paulo (USP) vão analisar o banco de dados da Oncoclínicas para criar um algoritmo de AI para o uso em pesquisas. Na segunda etapa, 16 mil pacientes devem receber tratamentos com base nesses estudos.

Fonte: Olhar digital

29 ago
Como a Internet das Coisas pode ajudar a salvar vidas

O setor da saúde destaca-se por sua vocação pelo uso de novas soluções tecnológicas. Embora o cenário ainda não seja perfeito, há uma grande receptividade para novidades como Internet das Coisas (IoT) que vem tendo sua aplicação ampliada. Responsável por conectar à internet dispositivos eletrônicos, equipamentos médicos e sistemas, tanto aqueles diretamente envolvidos no cuidado ao paciente,  como na gestão das instituições de saúde, a IoT tem um potencial de utilização gigantesco. Dados do Boston Technology Corporation (BTC) mostram que as aplicações desta revolucionária tecnologia no setor da saúde devem crescer $ 117 bilhões até 2020.

Os usuários por sua vez, parecem estar mais abertos à Internet das Coisas O que até pouco tempo atrás era visto como um bicho de sete cabeças, com o surgimento da mobilidade e das redes sociais passou a ter maior aceitação. Com a modernização das tecnologias e as interfaces mais amigáveis e recursos como touch screen, as pessoas passaram a transferir sua experiência do pessoal para o profissional. Isso tudo abriu espaço para o desenvolvimento de outras tecnologias, como de equipamentos médicos.

Além disso, segundo a consultoria Grand View Research, o mercado global de saúde investiu em 2014 US$ 58,9 bilhões em dispositivos, software e serviços de IoT. E esse montante deve atingir US$ 410 bilhões até em 2022. E não é de hoje que a indústria investe no desenvolvimento de componentes eletrônicos, software, sensores de conectividade, alarmes, avançados sistemas de controle, entre outros facilitadores, que são cada vez mais incorporados em equipamentos médicos e laboratoriais das mais diversas naturezas.

Na indústria de equipamentos médicos Fanem, por exemplo, começamos monitorando a temperatura de nossas câmaras de conservação imunobiológicos e hematológicos e substituindo os controles em papel por relatórios eletrônicos. Aos poucos evoluímos, incluindo outros parâmetros, capazes de controlar tudo à distância, através da nuvem. E hoje, as câmaras fabricadas em nosso parque industrial, 100% nacional, dispõem de conexões WiFi, Ethernet e Bluetooth e monitoram indicadores, inclusive  por dispositivos móveis. Assim é possível saber como estão as temperaturas no interior das câmaras, quantas vezes foram abertas as portas, as condições do sistema elétrico e do consumo de energia, entre outros.

Partindo daí, a capacidade de monitorar e de analisar os dados vindos dos equipamentos deverá se estender para outras áreas. Desde equipamentos simples como um banho-maria até os mais avançados de suporte a vida. O padrão HL7, que se refere a um conjunto de normas internacionais para a representação e a transferência de dados clínicos e administrativos entre sistemas de informação em saúde, já está sendo inserido em diversos equipamentos. Esse protocolo aplicado em uma incubadora para tratamento de recém-nascidos, de maneira análoga, permite que o equipamento comunique-se com o prontuário eletrônico do paciente (PEP) e, com isso, informações sobre os parâmetros do bebê, quadro clínico e terapia possam ser cruzadas.

Estes dados, separadamente, parecem não fazer sentido, mas podem ser utilizados pelos fabricantes visando aprimorar equipamentos; pelos usuários para aplicar melhores cuidados; e até pela instituição de saúde, como uma ferramenta importante para melhorar a administração de recursos e fazer a gestão técnica e financeira de todo o processo.  Nada pode ser ignorado, pois em conjunto, tornam-se informações valiosas que permitem em um contexto mais amplo inclusive saber como anda a saúde de uma população. E é exatamente esse tipo de aplicação que vai aumentar ainda mais a relevância da IoT.

Por outro lado, por mais que a indústria médica aposte em tecnologia de ponta para o desenvolvimento de novos produtos, o fato dos processos de certificação serem muito custosos e longos, aumenta a cautela, e às vezes até inviabiliza a adoção de algumas tecnologias, especialmente em equipamentos de suporte a vida.  Por isso, a evolução muitas vezes parece ser lenta e menos visível.

No entanto, sem dúvida nenhuma a IoT cumpre seu papel e ajuda a equilibrar custos com qualidade e eficácia de atendimento, proporcionando uma visão geral do cenário e contribuindo para uma mudança na saúde como um todo. Quanto menores forem as barreiras para a indústria, e mais tecnologias estiverem conectadas, com maior número de equipamentos capazes de conversar entre si, maiores serão as chances de avançarmos na qualidade dos cuidados com a saúde.

Fonte: Artigo escrito por Rodrigo Moreni, chefe do departamento de projetos do laboratório da Fanem. Publicado originalmente no site CIO.com.br.

29 ago
5 habilidades para as profissões do futuro

Programação, capacidade de racionar de forma mais rápida e habilidade para conseguir trabalhar de formas flexíveis são algumas das habilidades apontadas pela consultoria de recrutamento Michael Page como essenciais para a próxima geração de profissionais. Com base nas novas demandas que têm surgido nas empresas e no mercado de trabalho, os especialistas da consultoria apontaram quais capacidades farão diferença daqui para frente. Nem todas exigem afinco em cursos tradicionais ou aprofundamentos técnicos. São fundamentalmente ligadas à gestão, visão e liderança. Confira a seguir:

 

  1. Estudo e domínio de programação 

Programar virou tão ou mais importante do que saber inglês. Ao menos é assim que a consultoria define a importância de dominar programação para os profissionais do futuro. Segundo Ricardo Basaglia, diretor executivo da Michael Page. Com a automatização dos novos processos, as empresas precisarão de pessoas que dominem linguagens diferentes de programação – o tal “saber escrever código (code)”. “A demanda por profissionais com essa habilidade deve ser maior do que a de uma pessoa que domine um segundo idioma”, diz Basaglia.

 

  1. Adaptação a novos regimes de trabalho 

A consultoria prevê que a dificuldade em conseguir uma vaga no mercado formal de trabalho aumentará nos próximos anos. “Será crescente o volume de pessoas dispostas a atuar como terceiros, temporários, freelancers ou em startups e fintechs”, afirma Ricardo Basaglia. Diante desse cenário, os profissionais precisarão se adaptar a regimes alternativos de trabalho, que fogem do modelo presencial, das 9h às 18h. “Essa nova organização do trabalho já está em curso e terá mais espaço e vagas para aqueles que se dispuserem a atuar em modelos de trabalho alternativos ao convencional”, diz o executivo.

 

  1. Visões e competências para a terceira idade 

As novas profissões do futuro não incluem apenas aprendizado sobre tecnologias, programação ou serviços digitais. Com o envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida haverá novas perspectivas profissionais para quem olhar a terceira idade, segundo a Michael Page. Profissões como cuidador e habilidades para desenvolver produtos e serviços destinados a esse público terão grande demanda.

 

  1. Inteligência computacional

Raciocínio rápido e capacidade de resolver problemas complexos no curto prazo serão habilidades cada vez mais cobradas pelas empresas, segundo Ricardo Basaglia. É conseguir, por exemplo, receber uma enorme quantidade de dados e informações e gerenciá-las de forma eficiente na resolução de problemas e desafios. “Essa geração terá de agir com muita rapidez e eficiência. Serão cobrados por isso. Terão de reagir com muita agilidade para superarem desafios mais complexos”, diz o executivo da Michael Page.

 

  1. Habilidade prática

Uma das buscas atuais das empresas, segundo a consultoria Michael Page, é a busca por funcionários que trabalhem de forma prática no dia a dia. Não apenas em termos de governança, mas de gestão e tomada de decisão. “As empresas procurarão funcionários orientados à resolução de problemas complexos, com raciocínio crítico, flexibilidade cognitiva e que saibam administrar pessoas. Quem tiver essas habilidades associadas a um bom perfil técnico e comportamental será bem assediado no mercado”, diz Ricardo Basaglia.

 

Fonte: Época Negócios

 

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