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Representante da Kantar Ibope Media palestra para acadêmicos de Administração

22 de Fevereiro de 2019

Natural do Ceará, Beatriz Vasconcelos, de 30 anos, tem uma história profissional surpreendente e inspiradora. Dinâmica, persuasiva e persistente, o primeiro cargo de Beatriz foi de vendedora. Mas a jovem sempre foi firme nos seus propósitos e objetivos profissionais. Por isso, trabalhou em várias funções: operadora de telemarketing, secretária, estagiária de rádio e publicitária. Atualmente, é Executiva Júnior de Serviço ao Cliente da Kantar Ibope Media, considerada a maior organização de mensuração de audiência e investimento publicitário em toda a América Latina.

 

Beatriz Vasconcelos abordou a importância das pesquisas de comportamento para as empresas

Nesta quarta-feira (20), Beatriz foi nossa convidada especial para ministrar a palestra exclusiva “Metodologia de Pesquisa do IBOPE e Inteligência de Mercado: como o comportamento do consumidor afeta as decisões das empresas”?, para acadêmicos da Escola de Negócios e Gestão e da pós-graduação em Business Data Science.

 

Professor Acácio Veras dirige uma pergunta à Beatriz.

Ofertada pela TV Clube, a palestra de Beatriz no iCEV foi bem didática e incrível para nossos estudantes e professores. Além de esclarecer aspectos fundamentais das pesquisas de opinião e de audiência.

 

Nossos alunos estavam bastante atentos à palestra.

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Ainda tivemos um bate-papo bem legal com a Beatriz sobre pesquisa de comportamento, entre outros temas abordados na palestra.

 

Segue abaixo a entrevista:

1 – Sua trajetória profissional é inspiradora. Pois, você começou como vendedora e hoje trabalha em uma das organizações mais respeitadas do país. Quais foram os principais desafios que teve até alcançar esse cargo em uma organização tão renomada como a Kantar Ibope Media?

 

Beatriz Vasconcelos: Durante o período da faculdade, escutei de todos os meus professores que para entrar no mercado de publicidade, tinha que trabalhar de graça. E, como eu não sou de família rica e tinha que pagar as minhas despesas, então comecei a ir atrás de emprego. Eu nunca trabalhei e estagiei de graça, porque sempre me posicionei que não iria trabalhar assim, porque meu trabalho tem custo sim! O estágio é muito importante para a gente ter conhecimento. Mas se a gente não valoriza nosso trabalho. Ninguém irá valorizar. Sempre aconselho as pessoas a se dedicar aos estudos, como fazer cursos de pós-graduação. E no mercado, não se esqueça de impor as suas visões e de que você quer algo, que é capaz e como quer e busca crescer na empresa. Também tem que saber e reconhecer o momento certo de dizer: “isso não é pra mim e está na hora de mudar”.

 

2 – Qual a importância da pesquisa de opinião para pequenas e grandes empresas?

 

Beatriz Vasconcelos: A gente nunca pode ficar contente com aquilo que tem. O mundo está sempre em constante mudança. É por isso que a pesquisa de comportamento é tão importante, pois ela dá um norte tanto para as pequenas e grandes empresas, já que consegue mostrar as principais transformações no comportamento das pessoas. O nosso futuro é este: as empresas já não vão mais se basear nos dados demográficos. Pois, eles não representam de fato a questão socioeconômica das classes sociais no Brasil. Já a pesquisa comportamental reflete o que realmente o público consome e é com base nisso que as empresas têm que trabalhar e criar estratégias para os consumidores.

 

3 – Atualmente, os consumidores preferem publicar suas opiniões sobre produtos e serviços nas redes sociais. Diante disso, a empresa também deve saber o que o seu consumidor  fala dela na rede social?

 

Beatriz Vasconcelos: A mídia digital é relevante. As empresas devem está inseridas no digital. No entanto, elas não devem focar só nisso, elas devem trabalhar o crossmedia. Não é só está na televisão, rádio, jornal ou rede social. A empresa tem que fazer uma análise geral do seu público, do consumo de mídia que está sendo feito e qual a maior afinidade do público com relação às mídias. A Kantar Ibope Media conta com várias informações que podem ser utilizadas para fazer a maior mídia que o nosso cliente quer e as empresas precisam. Por exemplo, não é porque o empresário não consome ou não está rede social, que o seu público não esteja. Ele precisa olhar o que o público está consumindo e acompanhar isso.

 

4 – Durante a palestra, você disse: “As empresas não veem os consumidores como pessoas, elas o veem como números (algoritmos)”. Por que isso acontece? É preciso que as empresas mudem a percepção sobre o consumidor?

 

Beatriz Vasconcelos: As empresas têm que tratar seus clientes como pessoas, não como números. As empresas e profissionais do segmento de comunicação, administração e tecnologia e outras áreas afins, têm que parar de se basear em dados e números e observar o comportamento das pessoas. A gente tem que parar de olhar somente para a Inteligência artificial e humanizar mais as coisas. E infelizmente, houve uma perda disso. E o futuro é este: as empresas terão que humanizar a sua forma de falar, se direcionar e transmitir as informações para o público.

 

5 – Vai caber a esta geração que estava aqui (na palestra) este papel de humanizar os serviços das empresas e as pesquisas?

 

Beatriz Vasconcelos: Sim, eles terão que aprender isso. E no decorrer da faculdade e da vida, eles terão que passar pela experiência de compreender como as pessoas se comportam e o que elas querem. E espero que realmente essas coisas aconteçam. Esses jovens precisam abrir a mente e fazerem a diferença tanto agora como no futuro.

 

Confira todas as fotos dessa incrível palestra com a Beatriz no nosso Álbum do Facebook!

 

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