O Dia dos Povos Indígenas (19/04) representa muito mais do que uma simples celebração; representa um momento de reflexão e reconhecimento da riqueza cultural, histórica e ambiental que os povos indígenas trazem para nossa sociedade. Essas comunidades são guardiãs de conhecimentos ancestrais, preservam tradições milenares e oferecem uma perspectiva única sobre a relação entre o ser humano e a natureza. Além disso, suas lutas por direitos e reconhecimento nos lembram da necessidade de respeito à diversidade e da valorização da pluralidade em nossa sociedade.

Nesse sentido, todas as ações que puderem vir ao encontro das realizações dessas metas são muito bem-vindas. E é claro que o iCEV não poderia ficar de fora disso.

O Projeto Social Masanetau Warao, realizado na disciplina Projeto de Extensão – Sociologia e Antropologia, por estudantes e professores do Curso de Direito da nossa instituição é um ótimo exemplo de iniciativas que fazem total diferença nesse contexto.

Quem são os Warao?

São os indígenas venezuelanos (da etnia Warao) que estão em situação de acolhimento em Teresina. Atualmente, eles estão distribuídos em três espaços de acolhimento (CSU, Emater e Poty Velho) que são mantidos pela prefeitura da capital piauiense.

Os Warao são considerados imigrantes refugiados pelo poder público e constituem um contingente populacional de, atualmente, 225 pessoas.

Em que consiste o projeto?

Desde o seu início, o projeto visou “fomentar a conscientização acerca das condições nas quais os imigrantes vivem, e, juntamente com o Direito, ajudou na elaboração de soluções de garantias de direitos básicos a essa população”, explica Lilian Gabriella, professora de Sociologia e Antropologia do iCEV que fica à frente do referido projeto de extensão.

Grande importância

Ações como essa são repletas de significados profundos. E seus efeitos vão muito além dos momentos nos quais essas iniciativas são viabilizadas: “não falamos apenas de estrangeiros, mas também de outras nuances. Além disso, o contato com o desconhecido provoca uma desconstrução, tanto do olhar, quanto na forma de pensar o outro”, finaliza Lilian.