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Conheça mais sobre o iCEV sob a ótica do professor que dirige nossa instituição

Bruno Agrélio é mineiro, economista, professor e antenado com as novas tecnologias. Conheça o presidente iCEV.

6 de setembro de 2017

 

Bruno ainda era uma criança quando começou a frequentar canteiro de obras – ele acompanhava seu pai, Roque, proprietário de uma empresa de instalações elétricas em Juiz de Fora, interior de Minas Gerais. Acostumou-se a ver projetos nascendo do zero. O filho do meio de Roque Ribeiro e Maria Helena tem uma fala mansa que esconde determinação e coragem: aos 13 anos decidiu montar seu próprio negócio. Algo que, talvez sem saber, unia tudo aquilo com que trabalharia no futuro.

 

A microempresa de tecnologia, tocada com os amigos, teve que ser interrompida pelo plano de focar no estudo. Decidiu que ia cursar Economia na USP. Vaga conquistada, logo nos primeiros períodos foi eleito presidente da Empresa FEA Júnior, conseguiu um dos estágios mais concorridos no banco JP Morgan e trabalhou no banco alemão DRKW – tudo isso até entrar no programa de mestrado em Economia Matemática, no Instituto de Matemática Pura e Aplicada, o IMPA. Nessa época, um colega de turma, destaque olímpico em Química, Física e Matemática e vindo do nordeste lhe apresentou a possibilidade de investir na área da educação, no Piauí. Era Rafael Fonteles e aquele seria o início de uma grande amizade.

 

Agrélio sempre acreditou na educação e no conhecimento como a base de tudo – assim como as pilares de um prédio, precisam dar a sustentação de uma obra, um projeto, seja ele uma casa ou um sonho de vida profissional. Veio a Teresina pela primeira vez em 2006 avaliar o cenário. Ele acompanhou de perto e esteve sempre por trás do crescimento do Grupo Educacional CEV. Mais uma vez, obras. Mudou-se para cá de vez na inauguração da unidade CEV da Frei Serafim – as salinhas tímidas em um prédio comercial agora ganhavam espaço no coração da cidade. Em 2013, porém, retornaria ao Rio de Janeiro para cursar as disciplinas do doutorado, agora na área de Inteligência Computacional.

 

Agora, novamente, a vida de Bruno dá uma guinada: o professor Agrélio encara a missão de presidir o iCEV – Instituto de Ensino Superior. A instituição marca mais uma fase na evolução do Grupo CEV, uma trajetória de sucesso construída há 15 anos. O ensino superior vem com o DNA de excelência do grupo e soma-se a métodos de ensino inovadores e criativos. Dupla formação, pós-graduação em games, modelo de sala de aula em arena e métodos aplicados são algumas das novidades apresentadas.

 

Nesta entrevista, Bruno Agrélio fala um pouco do seu histórico profissional e pessoal, além de apresentar suas opiniões sobre educação, empreendedorismo, tecnologia, inovação e criatividade. Vamos saber o que pensa o ciclista – nas horas vagas – e fã do professor Falconi. De canteiro em canteiro, fez seu caminho até aqui: agora é hora de ajudar a construir o sonho dos outros.

 

 

Com os pais, no aniversário de 1 ano em Juiz de Fora.

Como você soube, desde tão cedo, que queria empreender?

Quando eu estava com 13 para 14 anos vi que queria montar o meu negócio. Já sabia que eu não ia trabalhar para as outras pessoas. Eu era muito influenciado pelo meu pai, que tem até hoje lá em Minas uma empresa de instalação elétrica e sempre me carregou para obras e reuniões com clientes. Ele sempre me incentivou e motivou a isso. Com essa idade montei meu primeiro negócio: uma empresa de tecnologia com meus amigos, a BBS (Bulletin Board System). Isso foi na era pré-banda larga – a gente criou uma espécie de servidor, que permitia às pessoas se conectarem, trocar mensagens e arquivos através de conexão feita por linha telefônica. Começou com 4 linhas e chegou a ter 12 linhas para conexões simultâneas (risos). Aí depois eu decidi que ia focar em entrar na universidade. Eu havia escolhido fazer Economia na USP. Tinha que me dedicar bastante para conseguir ingressar e acabei deixando o negócio de lado.

 

Como foi a sua primeira vinda ao Piauí, e por que montar morada aqui?

Eu comecei a vir para cá em 2006, quando conheci o Rafael Fonteles no Rio. Nós fizemos algumas disciplinas juntos no IMPA e ele é certamente um dos caras mais inteligentes e empreendedores que eu já conheci. Ele me convidou para vir a Teresina e avaliarmos a possibilidade de botar um negócio aqui – tanto na área de investimento como na área de educação. Eu me mudei para cá quando abrimos a unidade do CEV Colégio na Avenida Frei Serafim, em 2010. Depois eu retornei para o Rio de Janeiro, para fazer as cadeiras do doutorado. Quando eu entrei na fase de escrever a tese, voltei de vez para Teresina, no início de 2015.

 

Sua vida de estudantes tem capítulos na Economia, na Matemática e agora, na Tecnologia. Como todos esses temas se relacionam?

Essa pergunta eu respondo com duas palavras: previsão e otimização. Quando eu escolhi o curso de Economia, eu escolhi na verdade a carreira do mercado financeiro e já na faculdade direcionei todas as minhas cadeiras optativas para a Matemática, tanto pela afinidade quanto pela necessidade de querer me destacar nesse mercado tão concorrido. A tecnologia que sempre esteve presente na minha vida, desde minha adolescência se mostrou essencial quando os cálculos ficaram complexos demais para a calculadora. Mas voltando à previsão e otimização, assim que comecei a trabalhar me dei conta de que toda aquela modelagem econômica, matemática, estatística e computacional buscavam no fim das contas tentar resolver dois tipos de problemas, prever coisas e otimizar problemas, daí resolvi me especializar nisso.

 

Na formatura do ABC, aos 7 anos.

E como você concilia o lado professor com o lado empresário?

Um dos meus ídolos no mercado de gestão, o professor Falconi (o maior consultor brasileiro do mundo dos negócios) é extremamente objetivo na parte de negócios, mas traz sempre a importância do conhecimento, de nós sermos agentes aprendentes, sempre em busca de saber mais – um pouco dessa ideia de estar sempre em construção. Então o lado professor tem muito a ver com o fato de estar sempre em busca do conhecimento. O lado empresário é fazer sempre a busca pela aplicação, a prática, aplicar esse conhecimento em algo que gere frutos. Esse é o link que tem dado certo pra mim.

 

Quando começa a sua história no CEV?

Como disse antes, vim a convite do Rafael, que na época já tinha um curso de pré-vestibular funcionando aos finais de semana. Nós fomos até o Etapa, um grupo educacional grande em São Paulo, para averiguar e conseguir materiais a fim de começar um preparatório de vestibular regular em Teresina. Na época alugamos o andar A no edifício Eurobusiness – estamos lá até hoje, é uma das nossas unidades. Mas nessa época eu viajava bastante, dando aula nos MBA´s da FGV e ajudando na gestão do CEV. Eu estou, então, na história do CEV desde a panfletagem lá na Raul Lopes, as primeiras matrículas do Euro e o quiosque que a gente montou no shopping. Bons tempos.

 

Quais são os principais diferenciais do iCEV?

No iCEV nós temos três escolas: Escola de Direito Aplicado, que forma o estudante para seguir a carreira pública ou para advogar; a Escola de Negócios e Gestão, que prepara os alunos para gestão tanto no setor privado quanto público, e por fim, a Escola de Tecnologia Aplicada, onde ofertamos cursos de desenvolvimento de software e de engenharias. São esses três pilares que constituem a nossa instituição de ensino superior e um posicionamento de qualidade. Nossa bandeira principal é o foco na qualidade. Não queremos lucro em detrimento da qualidade, como a gente vem percebendo nesse movimento de consolidação das instituições de ensino superior pelo país. Tendo isso em vista, propomos uma metodologia de ensino onde o estudante está o tempo todo motivado a aplicar o conhecimento dele, o tempo todo sendo estimulado a colocar a mão na massa, tanto na parte prática de sala de aula (discutir assuntos em grupos, resolver cases, fazer atividades na nossa plataforma de ensino), quanto no desenvolvimento de projetos (o escritório modelo, as empresas júnior e outras entidades estudantis). Todas essas são atividades que geram engajamento no estudante – que ele se envolva mais, que sinta-se motivado a se destacar desde o primeiro dia de aula.

 

Com o sócio e amigo Rafael Fonteles, em 2007.

 

O que podemos esperar do profissional formado pelo iCEV?

Estou certo de que o iCEV forma profissionais que são desejados pelo mercado. Acredito muito na qualidade desse profissional formado por uma instituição que tem valores como os nossos. Está entre nossos objetivos ser a melhor instituição de ensino superior do Piauí – nós formamos profissionais aptos a atuar no setor privado, mas que também tem facilidade de ingressar no serviço público, se desejarem. Portanto, o que se espera do profissional formado pelo iCEV é que ele agregue valor onde quer que esteja, pois ele recebe todo o ferramental para isso. Na verdade, acreditamos que profissionais criativos e realizados saem daqui.

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1 Comentário em "Conheça mais sobre o iCEV sob a ótica do professor que dirige nossa instituição"

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MARIA HELENA RIBEIRO BALDIOTI

Bela reportagem! É muito bom conhecer melhor, as pessoas que fazem a diferença em nosso País.

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