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25 jul
3 dicas para um aprendizado mais rápido e efetivo

Qual a melhor forma de aprender coisas novas? Essa pergunta, sempre atual, ganha novo significado em tempos de imediatismo e exigências profissionais cada vez maiores: “qual a forma mais rápida de aprender algo?” talvez seja a questão que muitos querem ver respondida.

Para fugir de um processo de aprendizado tedioso e que tome mais tempo que o necessário, David Hoffeld, CEO da empresa de treinamento, coaching e consultoria em vendas Hoffeld Group e autor do livro The Science of Selling (A ciência das vendas, em tradução livre), listou, em artigo na Fast Company, as três principais dicas para quem quer ganhar novos conhecimentos de forma rápida e efetiva.

Aprender em doses pequenas

Para Hoffeld, a primeira lição é que a chance de fixarmos algo em nossa mente é maior se estudarmos o assunto diversas vezes por curtos períodos, em vez de tentar aprender de uma vez só, dedicando horas seguidas para isso. É o chamado “efeito de espaçamento”, a tese de que o desenvolvimento de habilidades é mais eficiente quando a revisitamos o tema de tempos em tempos.

Isso não implica me um processo de aprendizado mais demorado. “Como o efeito de espaçamento estimula a retenção de informações, estender o processo de aprendizado em um certo período de tempo reduz a chance de que você tenha que relembrar o que aprendeu, ou mesmo recomeçar do zero um mês ou um ano depois”, explica. Ou seja, a principal arma do aprendizado de longo prazo é combater o esquecimento.

O segredo do cérebro

A maioria das pessoas, quando quer aprender algo, foca em compreender o tema. Mas para Hoffeld, tão importante quanto a compreensão é a repetição do esforço. Isso é necessário para acostumar partes extremamente importantes do nosso cérebro: os núcleos da base, que desempenham papel fundamental no desenvolvimento das funções motoras.

Esses núcleos aprendem devagar e precisam de constantes estímulos. Por isso, é possível saber como algo funciona em teoria, mas dominar completamente a prática é muito mais difícil.

“Quando se ensina uma criança a andar de bicicleta, você pode explicar como pedalar em poucos minutos. Mas, ainda que ela entenda como funciona a bicicleta, as primeiras tentativas provavelmente não terão sucesso. Isso porque, assim como outras habilidades, andar de bicicleta requer treinar os núcleos da base do cérebro, o que demanda repetição”, cita Hoffeld.

Dez minutos de atenção

Um dos maiores obstáculos ao aprendizado efetivo, diz o empreendedor, são as distrações. Manter atenção máxima ao que estamos aprendendo é chave para absorver a totalidade do assunto, e, para Hoffeld, é uma ilusão achar quer conseguimos fazer isso por longos períodos de estudo. A solução, diz, é o que neurocientistas chamam de “microaprendizado”: quebrar as sessões em períodos bem curtos, mas com foco total naquilo.

“Pesquisas indicam que a habilidade do cérebro de prestar atenção normalmente varia de perto de zero até cerca de dez minutos. Então foque em desenvolver conhecimentos a partir de pequenas e numerosas sessões. Isso vai te ajudar a dar atenção máxima à tarefa e obter o maior resultado no menor tempo possível”, sugere.

Além de ser mais efetivo, o método reforça o já citado efeito de espaçamento, “esticando” o aprendizado em múltiplos períodos de estudo, e também o estímulo repetitivo aos núcleos da base do cérebro. “Sessões rápidas e focadas de repetição podem parecer ineficientes quando você as planeja em seu calendário. Mas do ponto de vista do seu cérebro, é a rota mais rápida para a maestria em qualquer assunto”, garante David Hoffeld.

Fonte: Época Negócios

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