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07 dez
Google traz “SMS do futuro” ao Brasil em parceria com operadoras

As mensagens de texto vão evoluir no Brasil. O Google anunciou uma parceria com operadoras brasileiras para lançar um serviço de mensagens multimídia que usam as redes de telefonia móvel.

A tecnologia em questão é o padrão de mensagens Rich Communications Service (RCS), que adiciona recursos multimídia às mensagens SMS convencionais. Com o padrão, é possível criar grupos de conversas, compartilhar fotos e vídeos em alta resolução, e mais.

Recursos típicos de apps modernos de mensagens como WhatsApp também fazem parte do RCS: é possível ver quando alguém está digitando, e o usuário recebe confirmação de envio e leitura de mensagem.

Para enviar mensagens RCS, os usuários de Android podem usar o aplicativo Android Mensagens para ter acesso à novidade. Ele pode ser baixado gratuitamente na Google Play Store.

A novidade é limitada a clientes de operadoras que suportem a tecnologia – os que estiverem de fora vão receber uma mensagem SMS convencional – e usuários de Android. Por enquanto, as mensagens RCS não vão funcionar no iPhone.

O serviço vai ser adotado inicialmente por três das grandes operadores do Brasil: Claro, Vivo e Oi, mas ainda não há informações sobre quando as mensagens vão começar a funcionar nem o preço cobrado por elas.

Fonte: Olhar digital

23 nov
8 coisas comuns atualmente que eram hype na tecnologia há (quase) 100 anos

Você sabia que fazer uma doação sanguínea e deixar o material armazenado, algo comum atualmente, é considerado um dos grandes avanços do século 20? E que dirigir um carro ou viajar para outro continente podem ser coisas banais nos dias de hoje mas são consideradas pérolas hi-tech de (quase) 100 anos atrás? Pois bem, fizemos uma lista para contar um pouco da história dessas maravilhas modernas, que tornaram nossas vidas bem mais fáceis tanto tempo depois.

Vale destacar que o início de 1900 foi uma época de transição no campo dos transportes e da medicina, principalmente por causa do avanço de conflitos, em especial da Primeira Guerra Mundial. Foi um período também de maior intercâmbio de povos, seja devido a colonização de países europeus na África, Ásia e Oceania, ou pelo aumento do número de viagens.

Então, vamos à contagem:

1. Geladeiras domésticas (1911)

Bem, acho que todo mundo está careca de saber que a preocupação com a conservação dos alimentos sempre levou a humanidade a pensar em algo que se parecesse com a geladeira, desde o início dos tempos. A partir do século 18, empregados da realeza inglesa já armazenavam gelo envolto em lençóis com sal para preservá-los até o verão.

Contudo, foi a partir da amônia líquida do londrino Michael Faraday, no começo de 1800, é que as coisas mudaram de verdade. Essa ideia evoluiu para o sistema refrigerado que comprime o gás e perde o calor para se transformar em um líquido, que, por sua vez, absorve o calor e retorna à forma gasosa.

Isso permitiu novos experimentos até 1911, quando apareceu a primeira geladeira doméstica de escala comercial, pela General Electric, em Fort Wayne, nos Estados Unidos. Mais tarde, o esquema e os próprios gases utilizados foram aprimorados e substituídos, já que hoje sabemos que alguns elementos manipulados anteriormente são tóxicos para nossa saúde e agressivos para a camada de ozônio.

2. Linha de produção de automóveis (1913)

A Revolução Industrial mudou completamente os parâmetros de fabricação de itens, especialmente na transição dos meios artesanais pela participação de máquinas, uso processos químicos, ferro e carvão, entre outras particularidades. Contudo, a criação da linha de montagem, concebida por Henry Ford, em 1918, desenvolveu conceitos que podem ser vistos até hoje na indústria.

A forma de produção em série com operários e engenhos metálicos, em funções especializadas e realizadas em repetição, foi reproduzida à exaustão em diversos setores, do próprio setor automotivo até cadeias de fast-food.

3. Transfusão de sangue armazenado (1914)

As primeiras transfusões sanguíneas datam do final do século 13 e o primeiro registro bem-sucedido foi documentado em 1667, na França, quando o rei Luís XIV realizou a operação do fluído de uma ovelha para um garoto de 15 anos, um improvável sobrevivente, diga-se de passagem. Em 1907, a ala médica já conhecia tipos e podia até mesmo identificar compatibilidade entre eles.

O que nos leva a 1914, quando foi realizada a primeira troca de sangue armazenado. O médico belga Albert Hustin e o também doutor e pesquisador argentino Luis Agote descobriram que o citrato de sódio pode agir como anticoagulante. Com a ajuda da refrigeração, foi possível então armazenar e fazer a passagem do líquido sem a perda de suas propriedades.

O primeiro banco de sangue foi criado três anos depois, pelo médico Oswald Robertson, durante a Primeira Guerra Mundial, na França — o que salvou a vida de muitos soldados.

4. Os foguetes de Robert Goddard (1915)

Há registros de invenções com os conceitos semelhantes aos foguetes há centenas de anos, até mesmo antes de Cristo. Contudo, foi a partir dos séculos 13 e 15 que a coisa começou a — desculpem-me pelo trocadilho infame — estourar, com o uso massivo de pólvora.

Entre 1642 e 1727, Isaac Newton transformou os testes anteriores em um ciência e iniciou as explicações e documentações sobre as leis para o funcionamento de um foguete. A partir daí, outros entusiastas passaram a desenvolver protótipos mais avançados, como o professor Willem Gravesande, que em 1720 construiu carros alimentados por jatos de vapor. As guerras dos anos seguintes — e até mesmo a literatura de Julio Verne, com o romance Da Terra à Lua — ajudaram bastante a desenvolver as regras e detalhes para a construção de propulsores.

A partir de 1915, Robert Goddard realizou “maluquices” com combustíveis sólidos para medir velocidades de exaustão de gases inflamáveis. Isso gerou um documento chamado de “A Method of Reaching Extreme Altitudes” (ou “Um Método de Alcançar Altitudes Extremas”), uma análise matemática que serviu como base para a evolução do setor e pode ser visto nos aparatos atuais.

5. Aviões de combate (1915)

Os protótipos de máquinas voadoras criadas até o final do século 19 culminaram em variantes como os veículos de reconhecimento no início da Primeira Guerra Mundial. Em 1914, William Ronald Read comandou os 63 aviões da Royal Flying Corps para missão de reconhecimento na França.

Os franceses olharam para o projeto e pensaram: “e se a gente colocar uma metralhadora aqui do lado, vai que a gente usa na hora do voo?” Ok, não foi bem assim, mas foi o piloto Roland Garros quem fez isso pela primeira vez, em 1915. Os alemães também curtiram a ideia e pediram para o fabricante Anthony Fokker, conhecido como “o holandês voador”, para copiar a “invenção”.

Ele foi além: em pouquíssimo tempo, apresentou uma arma sincronizada com a hélice, de forma que os projéteis não colidissem com as lâminas. Isso otimizou o espaço no layout da carenagem e em seguida o sistema só avançou.

6. Circuitos Flip-Flop (1918)

Resumidamente, os circuitos flip-flops são unidades bem rudimentares de armazenamento de dados primários. É um esquema de memória extremamente rápido, criado em 1918, pelos físicos britânicos William Eccles e F.W. Jordan. Inicialmente, eram dois elementos de um sistema de tubos de vácuo (ou válvulas termiônicas), bastante usados na eletrônica do começo do século 20.

Os registradores de informações que trabalham bem próximos aos processadores das mais poderosas máquinas até hoje operam com a lógica sequencial dos flip-flops, na mesma frequência. Ou seja, se não fosse o chamado “Circuito de gatilho Eccles-Jordan”, os computadores e smartphones poderiam estar em um estágio bem menos avançado atualmente.

7. Viagens aéreas transatlânticas (1919)

Entrar em sites comparativos de preço e agendar aquelas férias na Europa pode ser algo trivial nos dias de hoje, mas uma simples viagem dessa há 100 anos era algo impensável para fazer turismo. A vontade de atravessar o Oceano Atlântico já era grande, contudo, a tentativas do final do século 19 foram barradas pelo início da Primeira Guerra Mundial.

A ironia é que foi justamente os experimentos e avanços realizados durante os conflitos é que trouxeram mais luz sobre como transformar aqueles sonhos em realidade, após o Armistício de 11 de novembro de 1918. Haviam competições para realizar tal feito antes da guerra e elas continuaram acontecendo depois também.

E em 1919 o comandante Albert C. Read conseguiu fazer o trajeto de Lisboa para Nova York com o hidroavião NC 4 Curtiss Flyer (apelidado de “Liberty”), abrindo assim um precedente para a aviação comercial e para as viagens em geral.

8. Absorvente íntimo feminino (1919)

O cuidado com a higiene relacionada a menstruação vem desde o Egito antigo, porém, uma maior preocupação, a comercialização em massa e os subtextos que influenciaram a revolução sexual feminina vieram com o início da venda dos chamados “lenços sanitários”, da marca Kotex, em 1919, nos Estados Unidos.

Eles eram usados para estancar o sangue em ferimentos de soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Eram curativos práticos, baratos e eficientes, que foram levados então para os grandes centros e lojas. Antes, as mulheres precisavam recorrer a soluções caseiras, que podiam até mesmo trazer problemas de saúde.

Tudo bem que atualmente há soluções mais bem recomendadas, entretanto, a popularização do Kotex ajudou a fazer com que a sociedade falasse sobre um assunto que era considerado tabu e contribuiu para que as próprias comunidades discutissem mais sobre sexo e sexualidade.

Ou seja, o que é hi-tech hoje pode ser banal amanhã

E aí, o que acharam da lista? É interessante notar como algumas ideias que hoje podem romper com os padrões tecnológicos serão coisas comuns ao nosso cotidiano. Se você lembrou outra invenção, não esqueça de comentar. Afinal, recordar é viver.

Fonte: TecMundo

16 nov
Facebook abre seleção para cursos gratuitos de programação para jovens

O Facebook abriu o processo seletivo para oferecimento de bolsas de estudo para jovens interessados em cursos gratuitos em programação, desenvolvimento de apps e inovação. A empresa promete 4.200 bolsas para seis cursos diferentes que serão realizados presencialmente na Estação Hack, mantida pela companhia em São Paulo.

 

Como existem diversos cursos, o perfil do público-alvo pode variar, mas a empresa afirma que na maioria dos casos as aulas são voltadas para jovens entre os 14 e os 25 anos, sem exigência de conhecimento prévio.

O processo seletivo dará preferência a alunos matriculados ou egressos da rede pública de ensino, mas a empresa também afirma que esse critério não é essencial. Além disso, a seleção também se dará por ordem de inscrição.

Os cursos serão realizados por meio de parcerias com instituições de ensino como Junior Achievement, MadCode e MasterTech, que têm experiência na capacitação de jovens.

Veja quantas bolsas cada curso oferece:

1.000 bolsas para curso Desenvolvimento de Aplicativos
800 bolsas para curso Aprenda a Programar em um Final de Semana
400 bolsas para curso profissionalizante Academia de Programação
700 bolsas para o curso Conectado Com o Amanhã
700 bolsas para o curso Montando sua Carreira
600 bolsas para o Innovation Camp

Veja a descrição básica de cada curso:

Desenvolvimento de aplicativos

O curso ministrado pela MadCode é uma introdução à programação e ao desenvolvimento de aplicativos para equipamentos móveis. O curso ensina os preceitos básicos e, por isso, é voltado para quem ainda não teve contato com o assunto.

Carga horária: 35 horas (segundas, terças e quintas-feiras)

Público-alvo: alunos de 14 a 17 anos

Informações e inscrições: http://madcode.com.br/estacao-hack/

Aprenda a Programar em um Fim de Semana

Desenvolvido pela MasterTech, o curso trabalha conteúdos de design thinking, introdução a programação e introdução a IONIC. O curso é voltado para quem nunca teve contato com o assunto.

Carga horária: 20 horas (sábados e domingos)

Público-alvo: jovens de 16 a 25 anos

Informações e inscrições: https://mastertech.com.br/EstacaoHack

Academia de Programação

O programa da MasterTech oferece uma formação generalista em programação voltada para oportunidades profissionais. Serão trabalhados conteúdos de “front end”, “back end” e programação de aplicativos.

Carga horária: 120 horas (4 semanas)

Público-alvo: alunos que tenham concluído com sucesso o curso Aprenda a Programa em um Final de Semana

Informações e inscrições: https://mastertech.com.br/EstacaoHack

Montando sua carreira

Fazendo uso de jogos e atividades digitais, o programa da Jr. Achievement motiva e desperta os alunos para as carreiras CTEM (Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática).

Carga horária: 3 horas (terças-feiras)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

Conectado Com o Amanhã

O programa da Jr. Achievement possibilita aos alunos um momento de reflexão sobre seu futuro e preparação para o mercado de trabalho, oferecendo perspectivas de carreiras e informações sobre quais são as competências comportamentais desejadas no mercado de trabalho.

Carga horária: 5 horas (terças-feiras)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

Innovation Camp

O objetivo deste programa da Jr. Achievement é desenvolver habilidades empreendedoras e mostrar ferramentas de trabalho, que possibilitem aos estudantes encontrarem soluções inovadoras para um desafio proposto. Durante o processo, os alunos contam com a ajuda de mentores que vão auxiliá-los durante o desenvolvimento da ideia.

Carga horária: 8 horas (sábados)

Público-alvo: alunos matriculados no Ensino Médio e Superior

Informações e inscrições: http://www.jabrasil.org.br/jasp/programas/estacaohack

09 nov
Descubra quais são as faculdades mais tecnológicas do mundo!

A tecnologia hoje rege os avanços da humanidade, e é exatamente por isso que formar profissionais capazes de dar continuidade a essa evolução é altamente necessário. E, por onde mais esse momento poderia começar, se não nas faculdades tecnológicas, os grandes berços da inovação?

Quanto mais valiosa a experiência universitária no âmbito tecnológico, melhor serão os resultados de aprendizado do aluno, a médio e longo prazo. Laboratórios de ponta e centros avançados de pesquisa cada vez mais têm estado presentes dentro dos campi ao redor do mundo.

Com recursos e ferramentas tão fortes, o resultado são prêmios e reconhecimento mundial para os alunos. Acompanhe o post e descubra quais são as faculdades mais tecnológicas do mundo!

MIT: Massachusets Institute of Technology (EUA) — a número 1 do mundo em tecnologia

A MIT é a terceira melhor universidade do mundo segundo o Center for World University Rankings (CWUR), e a melhor do mundo na área de tecnologia e engenharia, segundo o QS World University Rankning by Subject, ranking promovido anualmente pela consultoria Quacquarelli Symonds.

Em seus 156 anos de existência, a MIT tornou-se o maior e mais importante centro de pesquisa científica do mundo, e isso só foi possível por sua forte estrutura tecnológica, baseada em centros de pesquisa avançada.

A principal característica da instituição é seu foco em metodologias que abordam a solução de questões de nível mundial, e, por conta disso, essa abordagem produziu uma série de cientistas renomados, além de 80 prêmios Nobel e 56 vencedores da Medalha Nacional da Ciência.

Apesar de seu viés tecnológico e científico, o fundo de doações de U$ 10 bilhões permite que a MIT também abra espaço para as artes e questões humanitárias.

A MIT Press, agência de comunicação da instituição, publica anualmente 30 revistas e 220 livros renomados. Essas publicações trazem conteúdo proveniente de pesquisas sobre tendências científicas, industriais e de campos relacionados.

Stanford University (EUA) — a segunda melhor tecnológica do mundo dá ênfase ao meio ambiente

Situada em Palo Alto, na California, Stanford é a segunda melhor faculdade tecnológica do mundo, segundo o QS World University Rankning by Subject, e a segunda melhor universidade do mundo, de acordo com o ranking CWUR.

Com tantas referências positivas em rankings, Stanford conta com vastos recursos para pesquisa de ponta e um fundo de investimento de de U$ 18,7 bilhões, proveniente de doações.

Tanto poderio financeiro proporciona estudos e pesquisas altamente avançadas, por meio de recursos tecnológicos de última geração. Grande parte desses estudos são voltados para questões ambientais e ecológicas. Isso se dá pois a instituição é vizinha da reserva ecológica de Jasper Ridge, de 1.189 hectares.

Cientistas e pesquisadores usam essa proximidade para estudar ecossistemas em primeira mão e desenvolverem iniciativas em defesa dos animais e do meio ambiente. Além disso, eles utilizam um radiotelescópio de 45 metros, o “The Dish”, para estudar a ionosfera.

A instituição foi responsável por 22 prêmios Nobel, originou 51 membros da Sociedade Americana de Filosofia, 158 membros da Academia Nacional de Ciência e 5 vencedores do Prêmio Pulitzer.

Cambridge University (Inglaterra, Reino Unido) — a inovação a todo vapor no “Velho Mundo”

A mais forte representante da Europa no cenário mundial de melhores universidades, Cambridge é a quarta melhor instituição de ensino superior do mundo, segundo o ranking CWUR, e a terceira melhor entre as faculdades tecnológicas, segundo o QS World University Rankning by Subject.

Com pouco mais de 800 anos de existência, Cambridge tem registros históricos impressionantes quando se trata de estudos que resultaram em importantes avanços da humanidade.

Lá Isaac Newton fez estudos sobre suas leis de movimento, Ernest Rutherford pesquisou sobre as divisões do átomo, Charles Darwin deu início à teoria da evolução e a dupla James Watson e Francis Crick descobriu o DNA.

Cambridge hoje segue os estímulos e a condução de pesquisas do mesmo porte destas apresentadas, que foram capazes de mudar o curso da história da humanidade, tudo isso com avançadas ferramentas tecnológicas.

A instituição consegue isso por meio de suas instituições e departamentos internos, como o Departamento de Engenharia a Escola de Tecnologia e o Departamento para a Liderança e Sustentabilidade.

Além de todo seu peso histórico, Cambridge também é detentora de um recorde: 94 prêmios Nobel conquistados. Nenhuma outra instituição alcançou essa marca.

Faculdades tecnológicas no Brasil — conheça as referências no país

O Brasil também investe na alta qualidade da formação de profissionais. Algumas das melhores instituições da América Latina se encontram espalhadas pelo país.

Tanto nas instituições públicas, quanto nas particulares, o foco no desenvolvimento de pesquisas e no ensino, tendo as tecnologias avançadas como ferramenta, eleva nível de aprendizado. Conheça agora as principais faculdades tecnológicas do Brasil.

USP

A Universidade de São Paulo é a 143ª melhor faculdade do mundo de acordo com o QS World University Rankning by Subject e a melhor da América Latina, segundo o ranking da revista Times Higher Education.

A USP oferece entre suas graduações os cursos de Engenharia Aeronáutica, Computacional, Eletrônica e Mecânica.

No seu campus da Escola Politécnica, na cidade de São Paulo, ela abriga os cursos de tecnologia e engenharia, com um total de sete mil alunos.

Unicamp

Situada em Campinas, São Paulo, a faculdade aparece como a segunda melhor da América Latina, no ranking da Times Higher Education. Mundialmente ela é a 195ª melhor, de acordo com o QS World University Rankning by Subject.

A faculdade de tecnologia, localizada na cidade de Limeira, tem 45 anos de existência, e nesse tempo já se tornou a mais concorrida no país.

Os laboratórios da instituição abrem espaço para pesquisas constantes nas áreas de engenharia de telecomunicações, semicondutores e computação.

A instituição é tão forte que teve seu curso de engenharia elétrica e mecânica colocado como o 47º melhor do mundo em 2015 pelo QS World University Rankning by Subject.

UFRJ

A Universidade Federal do Rio de Janeiro é a quinta melhor da América Latina no ranking da Times Higher Education, e apareceu como a melhor do Brasil no ranking da Folha de São Paulo em 2016.

Com quase um século de existência, a universidade possui 4 campi no Rio de Janeiro, totalizando cerca de 40 mil alunos.

A instituição é referência em pesquisas nos campos de engenharia, com laboratórios para telecomunicações, realidade virtual, circuitos integrados e engenharia de software. Tudo isso graças ao COPPE/UFRJ, seu instituto de pós-graduação.

IME

O Instituto Militar de Engenharia, localizado no Rio de Janeiro, é referência no ensino superior, tendo um rigoroso processo seletivo que exige tanto aptidão intelectual, quanto física, por ser uma instituição militar.

Com 225 anos de tradição, o IME oferece cursos em diversas áreas da engenharia como elétrica, eletrônica, de telecomunicações, de computação e até nuclear, esta só para a pós-graduação.

ITA

Faculdade pública da Aeronáutica, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica é vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos.

A instituição é referência em pesquisas tecnológicas e oferece cursos de engenharia mecânica, aeronáutica, eletrônica, civil, de computação e aeroespacial.

Na hora de escolher qual universidade cursar, vale avaliar até onde ela pode levar você e analisar o que os ex-alunos têm alcançado no mercado de trabalho.

Seus amigos, assim como você, também têm dúvidas sobre quais são as melhores faculdades tecnológicas? Então, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais e divida a informação com eles!

iCEV

O iCEV – Instituto de Ensino Superior, traz para o Piauí o primeiro curso bacharelado em Engenharia de Software, coordenado pela Escola de Tecnologia Aplicada. O projeto é integrado, com gatilho para aplicação prática e discussões atuais. As pesquisas desenvolvidas terão possibilidades de parcerias com as gigantes Google, Facebook e Microsoft. Alé, disso, estão previstos para 2018 cursos de pós-graduação em Desenvolvimento de Jogos, Governança de T.I, Tecnologias Educacionais.

Fonte: Ascom iCEV

02 nov
Quais são as linguagens que os programadores mais preferem evitar?

O Stack Overflow, conhecido site de perguntas e respostas para programadores, tem uma seção em que você pode cadastrar seu currículo e informar quais linguagens você prefere usar no trabalho, e quais pretende evitar. Esta informação fica pública em seu perfil.

Após analisar centenas de milhares de perfis, o Stack Overflow descobriu as linguagens de programação mais “odiadas” pela comunidade.

O Perl está na frente, e por uma margem bem grande. Ela foi criada por Larry Wall, linguista e programador da NASA, no final dos anos 80. Trata-se de uma linguagem bastante versátil, mas que pode ser confusa e deselegante, criando dores de cabeça para o programador. Por isso, em comparação a um canivete suíço, ela é descrita como uma “motosserra suíça”.

Na sequência, temos Delphi e VBA (usada nas macros do Excel), seguidas de longe pelo PHP, Objective-C, CoffeeScript e Ruby. No outro extremo, os programadores demonstram maior interesse em R, Kotlin e TypeScript.

É bom deixar claro: a análise do Stack Overflow não significa que os programadores tenham ódio pessoal contra o Perl ou Delphi. Na verdade, isso mostra que eles preferem não trabalhar com essas linguagens — talvez porque não sejam muito desejáveis para suas carreiras.

Temos também o outro lado: há quem odeie JavaScript, mas não há como fazer desenvolvimento web sem ele, então você não vai encontrar essa linguagem como a mais “odiada”. Para a análise, foram consideradas as linguagens com pelo menos 2 mil menções nos Developer Stories.

O Stack Overflow também fez uma análise mais abrangente, levando em conta sistemas operacionais, plataformas e bibliotecas que os desenvolvedores preferem evitar. As tecnologias mais “odiadas” são o Internet Explorer, Visual Basic, COBOL e Adobe Flash:

Faz todo o sentido que desenvolvedores não queiram trabalhar, por exemplo, com o Internet Explorer: a própria Microsoft migrou seu foco para o Edge, ainda que o navegador para Windows 10 tenha suas limitações. Por sua vez, o Flash já tem data para morrer.

Como explica o Stack Overflow, “isso não é uma acusação contra as tecnologias, sua qualidade ou sua popularidade. É simplesmente uma medida de quais tecnologias estimulam sentimentos negativos fortes em pelo menos um subconjunto de desenvolvedores, que se sentem confortáveis ​​compartilhando isso publicamente”.

Fonte: Tecnoblog

12 out
Um robô que salva vidas: inteligência artificial a serviço da medicina

Laura é um robô diferente. Não foi feita de lata e nem tem os braços mecânicos que costumam ser associadas às criaturas de sua classe. Ela foi criada para analisar dados e salvar vidas a partir da tecnologia cognitiva. Ela identifica pacientes que podem desenvolver sepse (uma resposta desregulada do sistema imunológico a uma infecção) e avisar a equipe médica para que um tratamento seja iniciado. A cada 3,8 segundos Laura procura qual pessoa internada em um hospital está em estado mais crítico, algo que seria humanamente impossível. O objetivo é poupar tempo dos profissionais, recursos dos hospitais e o mais importante: salvar vidas. A cada hora sem tratamento, o risco de uma pessoa morrer de sepse aumenta 8%.

A invenção de Laura se deve a uma morte que poderia ter sido evitada. Laura era o nome de uma menina que morreu da doença apenas 18 dias após nascer. Foi quando seu pai, o analista de sistemas Jacson Fressato, 38 anos, começou uma caçada para descobrir os culpados. Durante nove meses ele fez trabalhos voluntários em hospitais para tentar encontrar o motivo de a menina partir tão cedo. Ele descobriu que não havia um culpado, mas um acúmulo de causas. Para eliminá-las, era necessário criar um sistema que permitisse aos médicos tomar decisões mais rápidas. Fressato decidiu desenvolver a plataforma por conta própria. Custou R$ 1 milhão, metade do valor bancado por um investidor-anjo.

No final de 2016, o robô foi implantado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. Em menos de 90 dias, diminuiu em 10% a mortalidade da sepse grave e aumentou em 27% o desempenho da equipe. No começo de 2017, o software começou a ser implantado pela prefeitura de Curitiba para monitorar e criar base de dados dos pacientes atendidos pelas unidades públicas. “A Laura ajuda a diminuir mortalidade porque otimiza os recursos do hospital”, afirma Fressato.

COMO FUNCIONA

Assim que o robô é implantado, começa a garimpar a base de dados de todos os sistemas integrados do hospital e fazer uma classificação de risco. Laura foi programada para identificar pontos-chaves que montam a sepse, ou seja, ela cruza informações como dados vitais alterados e disfunções orgânicas, e calcula o tempo médio de atendimento entre todos os pacientes que estão no sistema do hospital. Com isso, consegue identificar um quadro de risco e avisar a equipe médica por meio de monitores. A tela laranja significa que um paciente está propenso a desenvolver sepse. Em casos mais graves, o robô manda SMS para os médicos. “O sonho de Laura é tecnologia de ponta e acessível para todos com o menor custo possível”, diz Fressato. O robô é doado para hospitais filantrópicos, mas é preciso pagar o custo de aplicação, de R$ 42 mil reais.

Fonte: Revista Istoé

05 out
Você sabe como nasce um emoji?

Em junho de 2016, Anna Levin enviou uma mensagem para o suporte ao usuário do WhatsApp com o seguinte assunto: Very disappointed! A professora de medicina da USP estava frustrada com a relação de emojis – as carinhas, corações e outros ícones que podem ser incluídos nas mensagens – disponíveis no aplicativo. Dentre as opções, não constava uma imagem que lhe parecia imprescindível: uma capivara.

(Ilustração: Andrés Sandoval_2017)

Levin é uma entusiasta desses mamíferos desde que uma pequena família deles apareceu há coisa de quatro anos na raia olímpica da USP, onde ela pratica remo duas vezes por semana. “No princípio eram três, e a gente não tinha a menor ideia de como elas tinham ido parar ali, porque é tudo cercado”, disse a professora.

Com ar bonachão e pelagem farta, é difícil não simpatizar com a capivara, o maior dos roedores, do tamanho de um cachorro respeitável. Com os remadores da USP não foi diferente. Os visitantes viraram mascotes instantâneos e passaram a batizar uma regata anual organizada na raia universitária. No grupo de WhatsApp da equipe de remo, em meio a informes práticos, piadas e correntes, são corriqueiras as histórias e fotos das capivaras – cuja população local agora já passa de quarenta indivíduos. “A gente sentia falta de um emoji para falar delas, claro”, disse Levin. “Tem emoji pra cada coisa, por que não um de capivara?”

Foi imbuída de ideais republicanos que ela tomou a dianteira e escreveu para o aplicativo. Não tinha ideia de que, em matéria de emojis, o WhatsApp não passa de um títere nas mãos de uma organização cujo nome parece saído de um romance distópico: a Unicode Consortium. Impotente diante do pedido, o solícito atendente do aplicativo a direcionou à página do labiríntico site da Unicode que elenca os requisitos para submeter a proposta de um novo emoji à avaliação. Levin – uma especialista em doenças infecciosas e parasitárias – descobriu então a burocracia insuspeita para sugerir um novo ícone. “É mais complexo que enviar um projeto à Fapesp.”

Os primeiros emojis surgiram no Japão antes mesmo da existência dos celulares. Era a febre dos pagers, e Shigetaka Kurita, um funcionário da empresa NTT Docomo, criou um alfabeto de caracteres especiais bem simples para facilitar a comunicação de sentimentos e ideias abstratas – e também para se diferenciar da concorrência. Apesar da semelhança sonora com a palavra emoticon, muito usada nos primórdios da internet (e que vem da união dos termos em inglês para “emoção” e “ícone”), emoji é um neologismo japonês que junta as palavras e (“imagem”) e moji (“letra”).

Os caracteres se tornaram tão populares no Japão que, quando a Apple lançou o primeiro iPhone, não havia possibilidade de penetrar naquele mercado se deixasse os emojis de fora. Fizeram então uma adaptação dos desenhos criados por Kurita: a ideia era que, num primeiro momento, apenas os japoneses pudessem acessar o banco de caracteres. Mas, como sói acontecer no mundo da tecnologia, hackers não demoraram a quebrar o código e liberar o acesso para todos. Por isso abundam os ícones ligados à cultura japonesa, como o sushi, a tempura e o cocô sorridente, improvável símbolo de sorte naquele país.

Desde então os emojis conquistaram a internet – hoje há 2 666 opções disponíveis – e também o mundo offline (de chaveiros a almofadas, é possível encontrar toda sorte de bugigangas no formato dos símbolos mais populares). Há registros de conversas inteiras baseadas só em trocas de ícones; o romance Moby Dick ganhou uma versão escrita exclusivamente com os símbolos e de título infame, Emoji Dick; até o Estado Islâmico tem lançado mão do recurso para arregimentar novos soldados pelo Twitter.

O papel da Unicode, consórcio sem fins lucrativos que congrega representantes das gigantes da era digital, como Google, Apple e Microsoft, é uniformizar os emojis. Como eles funcionam como caracteres (e não como imagens inseridas na mensagem), era preciso que um ícone enviado de um iPhone pudesse ser lido em computadores e outros modelos de celular. O consórcio trabalha justamente para garantir a legibilidade dos caracteres em diferentes sistemas operacionais.

Com a popularidade, veio também o anseio por uma maior representatividade dos emojis. Usuários reivindicaram a opção de escolher a cor da pele do bonequinho, a inclusão de famílias gays e comidas populares como bacon e abacate – além, é claro, de animais nativos de diferentes regiões, como a capivara. Acostumado a se reunir bissextamente para debater a inclusão de caracteres de dialetos com poucos falantes, o comitê da Unicode se viu às voltas com legiões de usuários frustrados com a ausência, a presença, ou o design de um sem-número de emojis.

Para solicitar o ícone da capivara à Unicode, Anna Levin deveria seguir um roteiro específico. Precisou pesquisar a ocorrência do termo em várias línguas no Google, mas teve também que explicar como o emoji poderia ser útil na comunicação de diferentes grupos e mostrar que nenhum desenho já existente cumpria essa função. “Foi como uma pesquisa científica”, comparou a professora. “Descobri, por exemplo, que a capivara estampa uma moeda no Uruguai, e anexei uma foto na proposta.”

A Unicode defende que o protocolo detalhado ajuda a provar que um candidato a emoji é realmente útil. “Não pode ser só ‘Bem, acho que o emoji de um esquilo bêbado seria maneiro’”, brincou Mark Davis, cofundador e presidente do consórcio, em entrevista à revista Time. Davis lembrou que os emojis não constituem uma linguagem universal, e que é impossível prever em que contexto serão adotados. “Você obviamente conhece o uso que se faz da berinjela”, disse ele ao entrevistador, aludindo ao legume fálico recorrente em mensagens licenciosas.

Convicta de que a capivara merece seu próprio emoji, Levin vislumbra outros usos do ícone para além do propriamente zoológico: “Não tem aquela história de puxar a capivara de alguém, no sentido de checar sua ficha corrida?”, aventou. O emoji de capivara, conclui-se, tem potencial para viralizar entre delegados e detetives.

No começo de agosto, a Unicode divulgou uma lista com os 67 finalistas para a atualização de emojis que será feita no ano que vem. A imprensa destacou a inclusão de um novo montinho de cocô, agora triste, mas chama a atenção ainda a presença do bagel e da manga, entre os alimentos, e da lhama e do guaxinim, no reino animal. “Nada de capivara por enquanto”, lamentou Anna Levin.

A bem da verdade, a professora sequer chegou a submeter a candidatura do roedor, por esbarrar noutra exigência do formulário. Além de justificar a criação do emoji, o solicitante deve ainda oferecer um esboço do ícone. “Não conheço nenhum designer, não consegui ninguém pra desenhar nossa capivara”, disse. Mas Levin é persistente e pretende formalizar a proposta em 2018. “Pode esperar a capivara na próxima atualização!”

Fonte: Revista Piauí

28 set
Alto-falantes inteligentes esbarram nos sotaques brasileiros

Os alto-falantes inteligentes já estão nas casas de diversos americanos. Segundo a consultoria eMarketer, 35,6 milhões de pessoas usarão aparelhos como o Amazon Echo, o Apple Homepod e o Google Home em 2017. O Brasil, entretanto, ainda não teve lançamento de nenhum produto dessa categoria e especialistas indicam um dos principais motivos do atraso: os diferentes sotaques e as regionalidades idiomáticas dos brasileiros.

Esses aparelhos são caixas de som que podem obedecer aos seus comandos de voz à distância. A proposta deles é atender às suas ordens quando ditas de maneira natural, e não robótica, travada ou, de alguma forma, codificada.

Qual é a vantagem disso? Várias. Esses produtos podem funcionar como uma central de controle para os seus aparelhos conectados à internet, como lâmpadas inteligentes, Smart TVs ou mesmo termostatos (mais populares nos Estados Unidos do que no Brasil). Ao dizer um simples “apagar as luzes” ou um simpático “boa noite” para o seu alto-falante, tudo pode ser desligado logo que você se deitar. Fora isso, também é possível usar os aparelhos para fazer listas de compras ou mesmo encomendar os itens que faltam na sua casa.

Esses produtos trazem três assistentes de voz diferentes: Alexa (Amazon), Siri, (Apple) e Google Assistente (Google). Os dois últimos já entendem o idioma português brasileiro há algum tempo. A Alexa, a caçula entre eles, fala prioritariamente inglês.

Rodrigo de Deus, diretor de estratégia para tecnologias emergentes na consultoria PwC, afirma que o mercado para os assistentes de voz tende a crescer nos próximos anos no Brasil, mas será preciso vencer alguns obstáculos, como o preço dos produtos, as parcerias de negócios entre as fabricantes e lojas online, a infraestrutura de internet no país e os diferentes sotaques do português.

Para aprender o idioma e seus regionalismos, a tecnologia pode ser uma aliada graças ao machine learning, uma técnica de aprendizagem de máquina que permite que eletrônicos aprendam mais rapidamente do que humanos. Ainda assim, eles precisam ser ensinados de maneira parecida com o que fazemos com crianças.

“Para que o machine learning ajude esses aparelhos, ainda é preciso que eles passem por um estágio de evolução. Ele precisa ser adaptado ao português para poder evoluir. Conforme o mercado crescer, isso vai ajudar a incorporar o jeito do brasileiro falar. Não é só a tradução, é o jeito como as pessoas falam, como fazem perguntas, seus sotaques e nuances de linguagem”, disse Deus.

Andre Miceli, coordenador do MBA e Pós-MBA em marketing digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestre em administração pelo Ibmec RJ, afirma que o idioma pode ser uma barreira, mas reforça que há outras questões importantes que travam o lançamento dos alto-falantes inteligentes no nosso país.

“Se olharmos a história, é fácil encontrar diversos eventos com atrasos nos lançamentos de soluções de empresas de tecnologia como Amazon, Apple, Microsoft, Google e de muitos outros gigantes. Ninguém se posicionou formalmente a respeito do que motivou o fato dessa vez, mas usualmente temos duas grandes razões: logística e mercado. No primeiro grupo temos questões relacionadas à distribuição, importação, regionalização e afins. No segundo grupo, vemos as empresas gerenciando seus lançamentos em função de questões de mercado”, declarou Miceli.

O professor diz ainda que há casos em que as empresas retardam seus lançamentos para deixar os concorrentes entrarem primeiro com o novo produto no mercado. O objetivo? Aprender com a experiência deles e redesenhar suas estratégias.

Falando português

Falando agora estritamente do problema do idioma para assistentes de voz em português, a IBM passou por um processo interessante. Ela treinou, junto ao banco Bradesco, a sua inteligência artificial Watson para aprender a nossa língua. Foram meses de uso da tecnologia por funcionários do banco. Eles tornaram o Watson um verdadeiro especialista nos produtos da empresa. Com isso, os bancários podem recorrer a ele sempre tiverem alguma dúvida.

Atualmente, a IBM informa que a acurácia do Watson para voz é de 97% e de 96% para interações via texto.

Outra forma que a empresa encontrou de aliar tecnologia, arte e treinamento para o Watson foi usar sua inteligência artificial na exposição “A Voz da Arte”, realizada neste ano na Pinacoteca de São Paulo.

Por meio de um app de iPhone, as pessoas puderam perguntar naturalmente ao Watson e ouvir respostas sobre obras de arte expostas no museu. Isso ajudou o produto da IBM a aumentar seu acervo de respostas para possíveis perguntas. As 7 mil variáveis de perguntas se transformaram em 40 mil após dois meses de exposição.

Guilherme Novaes, líder de Watson na IBM Brasil, contou os principais desafios da tecnologia atual de reconhecimento de linguagem natural.

“Falar com pouco ruído, em um ambiente controlado e sem interferências, é uma coisa. Quando você vai para um local barulhento, essa acurácia pode ser reduzida. Isso não é exclusividade do Watson. É um desafio que qualquer empresa vai ter. Nesse caso, temos que treinar continuamente o Watson para entender a intenção da pergunta nesses ambientes barulhentos”, afirmou Novaes.

Por essas e outras razões, as interações via mensagens de texto têm altíssima precisão. Com isso, o treinamento é rápido.

“É como uma criança pequena com taxa de aprendizagem muito mais alta do que a de um ser humano”, disse Novaes.

Quem lança primeiro?

O Google Home pode ser um dos primeiros a chegar ao país. Empresa anunciou neste ano que chegará em breve ao país com uma estratégia de longo prazo para lançamentos de hardware no nosso mercado. No anúncio, um dos aparelhos mostrados à imprensa foi justamente o Google Home.

A Amazon não teria o mesmo alcance de negócios que tem nos Estados Unidos. No nosso mercado, a empresa vende basicamente livros, enquanto lá ela vende de tudo. No entanto, fontes ligadas a Amazon indicam que a compra da Saraiva no Brasil é possível dentro de pouco tempo. Se isso acontecer, a Amazon poderia oferecer mais produtos para serem comprados por meio do Echo. Vale notar também que a companhia já abriu seu espaço online para outras varejistas parceiras, transformando sua loja em um marketplace–outra medida que aumenta o acervo da empresa.

A Apple, apesar de ter a Siri em português, não deu indícios de que vai trazer o produto ao Brasil em breve. Porém, a página do release de imprensa do produto no site oficial da Apple foi traduzida para português.

Fonte: Revista Exame

21 set
Cientistas conectam cérebro humano com internet pela primeira vez

Nas últimas décadas a neurociência evoluiu a passos largos com o auxílio de tecnologias como eletroencefalogramas, ressonância magnética e tomografias computadorizadas, mas compreender em detalhes como o cérebro humano funciona e processa informações ainda representa um grande desafio para os neurocientistas. Uma das áreas mais desafiadoras dentro da neurociência é a pesquisa em interfaces cérebro-computador, mais conhecida pela sigla BCI (em inglês, brain computer interface).

Esse ramo da neurociência busca entender como criar interfaces que permitam uma comunicação direta entre o cérebro e um equipamento externo, como um computador ou uma prótese. Tais interfaces permitem aos cientistas mapear, estudar e reparar danos no cérebro humano. Atualmente, as pesquisas em BCI sao majoritariamente dedicadas a criar tecnologias que permitam à pessoas com limitações auditivas, visuais ou de movimento, restaurarem parcialmente essas capacidades com o uso das chamadas neuropróteses. Mas o potencial das interfaces cérebro-computador não para por aí. Além de ajudar pessoas com problemas de saúde, essa tecnologia também pode futuramente transformar a forma como nos comunicamos, aprendemos e experimentamos o mundo.

Um exemplo disso é o experimento apresentado na matéria do site Futurism, chamado Brainternet. Os pesquisadores que o idealizaram dizem ter conseguido, pela primeira vez, conectar um cérebro humano à internet. O projeto consiste em coletar sinais elétricos cerebrais de um usuário através de um equipamento de eletroencefalograma, sinais que são então transformados em dados e transmitidos para uma página na internet, em tempo real.

O grande desafio hoje é criar uma comunicação de mão dupla entre o cérebro e o computador, na forma de inputs e outputs de informações. Por enquanto só é possível capturar o ‘output’ do cérebro, ou seja, “gravar” o que os neurônios estão transmitindo, sendo o projeto Brainternet um exemplo disso. Futuramente pesquisadores acreditam que será possível também realizar ‘inputs’ de informação — introduzir informação externa através da estimulação correta dos neurônios.

Grandes empresas do vale do silício também estão atentas para o potencial das interfaces cérebro-máquina, investindo milhões de dólares no desenvolvimento dessa área de pesquisa. Em abril, em sua conferência F8, o Facebook, revelou ter um time de sessenta engenheiros trabalhando no desenvolvimento de uma BCI que possibilitará ao usuário digitar apenas com seu pensamento, sem a necessidade de controles ou teclados. O plano é que, eventualmente, as pessoas possam navegar ambientes de realidade virtual e realidade aumentada apenas com sua mente.

Outro grande destaque na área é Elon Musk, que recentemente criou uma nova empresa, a Neuralink, com o objetivo de usar BCI para reparar danos e eventualmente para ampliar nossas capacidades intelectuais e cognitivas. Com a iminência do rápido desenvolvimento da inteligência artificial, uma das grandes preocupações de Musk, futuristas e pesquisadores, é que a inteligência humana se torne obsoleta. Uma solução plausível para o problema é a possibilidade de, através de interfaces cérebro-máquina, nos conectarmos a essas inteligências artificiais, permitindo aos humanos acompanhar sua rápida evolução.

Esse cenário futuro nos convida a pensar nossa relação com a tecnologia e até mesmo repensar o que significa ser humano. A interação com nossas tecnologias até então se deu através de telas, teclados, interfaces visuais ou por voz, mas um futuro onde nossas ferramentas se confundem com nós mesmos talvez não esteja tão distante.

Fonte: Medium

08 set
Adeus, tomada! Pesquisadores criam celular que não precisa de bateria

Uma equipe com engenheiros elétricos e cientistas da computação da Universidade de Washington desenvolveu um celular que não depende de bateria para funcionar.

Para realizar a façanha, eles eliminaram um dos fatores que mais consome energia nos aparelhos convencionais: o processo de conversão de sinais analógicos que transmitem som em dados digitais que possam ser lidos pelo dispositivo. Dessa forma, o consumo foi reduzido a meros 3,5 microwatts.

O telefone usa duas fontes para responder a essa demanda: uma célula solar que tem o tamanho de um grão de arroz e se comunica com estações base a pouco mais de 15 metros de distância ou sinais de rádio transmitidos de uma estação a cerca de 9 metros de distância.

Este último sistema usa vibrações produzidas pelo microfone e pela saída de som durante as ligações. Há uma antena conectada a esses componentes que converte os pequenos movimentos em sinais analógicos de rádio compatíveis com estações que emitem sinal celular.

Na transmissão, o telefone usa as vibrações do microfone para transformar padrões de fala em sinais de rádio. Na recepção, ele converte sinais de rádio em vibrações sonoras que são captadas pela saída de áudio.

Foram usados componentes comuns e uma placa de circuito impresso na montagem do protótipo, e os pesquisadores conseguiram fazer com que o aparelho efetuasse e recebesse ligações via Skype sem complicações. Para isso, construíram uma estação personalizada para transmitir e receber os sinais de rádio, mas a tecnologia concebida pela equipe poderia ser integrada à rede celular já existente ou até mesmo a roteadores Wi-Fi caseiros.

“Você poderia imaginar no futuro que todas as torres de celular ou roteadores Wi-Fi poderiam vir com nossa tecnologia de estação base incorporada. E, se toda casa tem um roteador Wi-Fi, você poderia ter cobertura do celular sem bateria em qualquer lugar”, comentou Vamsi Talla, coautor do projeto, ao blog da universidade.

Os pesquisadores ainda trabalham em formas de melhorar o protótipo para que ele ofereça mais cobertura, criptografia e até um esquema de transmissão de vídeo por uma tela interativa feita com e-ink.

Fonte: Avast

05 set
Inteligência artificial da Microsoft vai ajudar no tratamento do câncer

A inteligência artificial da Microsoft vai ajudar nas pesquisas de tratamento de câncer. Uma parceria entre a empresa e o Grupo Oncoclínicas permitirá o uso de recursos de aprendizado de máquina na busca de novas formas de combater a doença.

O aprendizado de máquina vai usar dados e imagens para ajudar médicos a guiarem pacientes para o melhor tratamento para seus casos. Isso inclui tanto decisões relacionadas a radioterapia quanto quimioterapia.

A ideia é usar um banco de dados que una pacientes do Grupo Oncoclínicas – que atua em 10 estados brasileiros – e da rede pública de saúde. O processamento do volume de informações vai ser feito na plataforma Azure, da Microsoft. A partir disso, a parceria prevê a sugestão de tratamentos e medicamentos adequados para cada paciente.

A parceria será realizada em duas etapas. Na inicial, os pesquisadores do Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (Cest) da Universidade de São Paulo (USP) vão analisar o banco de dados da Oncoclínicas para criar um algoritmo de AI para o uso em pesquisas. Na segunda etapa, 16 mil pacientes devem receber tratamentos com base nesses estudos.

Fonte: Olhar digital

29 ago
Como a Internet das Coisas pode ajudar a salvar vidas

O setor da saúde destaca-se por sua vocação pelo uso de novas soluções tecnológicas. Embora o cenário ainda não seja perfeito, há uma grande receptividade para novidades como Internet das Coisas (IoT) que vem tendo sua aplicação ampliada. Responsável por conectar à internet dispositivos eletrônicos, equipamentos médicos e sistemas, tanto aqueles diretamente envolvidos no cuidado ao paciente,  como na gestão das instituições de saúde, a IoT tem um potencial de utilização gigantesco. Dados do Boston Technology Corporation (BTC) mostram que as aplicações desta revolucionária tecnologia no setor da saúde devem crescer $ 117 bilhões até 2020.

Os usuários por sua vez, parecem estar mais abertos à Internet das Coisas O que até pouco tempo atrás era visto como um bicho de sete cabeças, com o surgimento da mobilidade e das redes sociais passou a ter maior aceitação. Com a modernização das tecnologias e as interfaces mais amigáveis e recursos como touch screen, as pessoas passaram a transferir sua experiência do pessoal para o profissional. Isso tudo abriu espaço para o desenvolvimento de outras tecnologias, como de equipamentos médicos.

Além disso, segundo a consultoria Grand View Research, o mercado global de saúde investiu em 2014 US$ 58,9 bilhões em dispositivos, software e serviços de IoT. E esse montante deve atingir US$ 410 bilhões até em 2022. E não é de hoje que a indústria investe no desenvolvimento de componentes eletrônicos, software, sensores de conectividade, alarmes, avançados sistemas de controle, entre outros facilitadores, que são cada vez mais incorporados em equipamentos médicos e laboratoriais das mais diversas naturezas.

Na indústria de equipamentos médicos Fanem, por exemplo, começamos monitorando a temperatura de nossas câmaras de conservação imunobiológicos e hematológicos e substituindo os controles em papel por relatórios eletrônicos. Aos poucos evoluímos, incluindo outros parâmetros, capazes de controlar tudo à distância, através da nuvem. E hoje, as câmaras fabricadas em nosso parque industrial, 100% nacional, dispõem de conexões WiFi, Ethernet e Bluetooth e monitoram indicadores, inclusive  por dispositivos móveis. Assim é possível saber como estão as temperaturas no interior das câmaras, quantas vezes foram abertas as portas, as condições do sistema elétrico e do consumo de energia, entre outros.

Partindo daí, a capacidade de monitorar e de analisar os dados vindos dos equipamentos deverá se estender para outras áreas. Desde equipamentos simples como um banho-maria até os mais avançados de suporte a vida. O padrão HL7, que se refere a um conjunto de normas internacionais para a representação e a transferência de dados clínicos e administrativos entre sistemas de informação em saúde, já está sendo inserido em diversos equipamentos. Esse protocolo aplicado em uma incubadora para tratamento de recém-nascidos, de maneira análoga, permite que o equipamento comunique-se com o prontuário eletrônico do paciente (PEP) e, com isso, informações sobre os parâmetros do bebê, quadro clínico e terapia possam ser cruzadas.

Estes dados, separadamente, parecem não fazer sentido, mas podem ser utilizados pelos fabricantes visando aprimorar equipamentos; pelos usuários para aplicar melhores cuidados; e até pela instituição de saúde, como uma ferramenta importante para melhorar a administração de recursos e fazer a gestão técnica e financeira de todo o processo.  Nada pode ser ignorado, pois em conjunto, tornam-se informações valiosas que permitem em um contexto mais amplo inclusive saber como anda a saúde de uma população. E é exatamente esse tipo de aplicação que vai aumentar ainda mais a relevância da IoT.

Por outro lado, por mais que a indústria médica aposte em tecnologia de ponta para o desenvolvimento de novos produtos, o fato dos processos de certificação serem muito custosos e longos, aumenta a cautela, e às vezes até inviabiliza a adoção de algumas tecnologias, especialmente em equipamentos de suporte a vida.  Por isso, a evolução muitas vezes parece ser lenta e menos visível.

No entanto, sem dúvida nenhuma a IoT cumpre seu papel e ajuda a equilibrar custos com qualidade e eficácia de atendimento, proporcionando uma visão geral do cenário e contribuindo para uma mudança na saúde como um todo. Quanto menores forem as barreiras para a indústria, e mais tecnologias estiverem conectadas, com maior número de equipamentos capazes de conversar entre si, maiores serão as chances de avançarmos na qualidade dos cuidados com a saúde.

Fonte: Artigo escrito por Rodrigo Moreni, chefe do departamento de projetos do laboratório da Fanem. Publicado originalmente no site CIO.com.br.

29 ago
5 habilidades para as profissões do futuro

Programação, capacidade de racionar de forma mais rápida e habilidade para conseguir trabalhar de formas flexíveis são algumas das habilidades apontadas pela consultoria de recrutamento Michael Page como essenciais para a próxima geração de profissionais. Com base nas novas demandas que têm surgido nas empresas e no mercado de trabalho, os especialistas da consultoria apontaram quais capacidades farão diferença daqui para frente. Nem todas exigem afinco em cursos tradicionais ou aprofundamentos técnicos. São fundamentalmente ligadas à gestão, visão e liderança. Confira a seguir:

 

  1. Estudo e domínio de programação 

Programar virou tão ou mais importante do que saber inglês. Ao menos é assim que a consultoria define a importância de dominar programação para os profissionais do futuro. Segundo Ricardo Basaglia, diretor executivo da Michael Page. Com a automatização dos novos processos, as empresas precisarão de pessoas que dominem linguagens diferentes de programação – o tal “saber escrever código (code)”. “A demanda por profissionais com essa habilidade deve ser maior do que a de uma pessoa que domine um segundo idioma”, diz Basaglia.

 

  1. Adaptação a novos regimes de trabalho 

A consultoria prevê que a dificuldade em conseguir uma vaga no mercado formal de trabalho aumentará nos próximos anos. “Será crescente o volume de pessoas dispostas a atuar como terceiros, temporários, freelancers ou em startups e fintechs”, afirma Ricardo Basaglia. Diante desse cenário, os profissionais precisarão se adaptar a regimes alternativos de trabalho, que fogem do modelo presencial, das 9h às 18h. “Essa nova organização do trabalho já está em curso e terá mais espaço e vagas para aqueles que se dispuserem a atuar em modelos de trabalho alternativos ao convencional”, diz o executivo.

 

  1. Visões e competências para a terceira idade 

As novas profissões do futuro não incluem apenas aprendizado sobre tecnologias, programação ou serviços digitais. Com o envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida haverá novas perspectivas profissionais para quem olhar a terceira idade, segundo a Michael Page. Profissões como cuidador e habilidades para desenvolver produtos e serviços destinados a esse público terão grande demanda.

 

  1. Inteligência computacional

Raciocínio rápido e capacidade de resolver problemas complexos no curto prazo serão habilidades cada vez mais cobradas pelas empresas, segundo Ricardo Basaglia. É conseguir, por exemplo, receber uma enorme quantidade de dados e informações e gerenciá-las de forma eficiente na resolução de problemas e desafios. “Essa geração terá de agir com muita rapidez e eficiência. Serão cobrados por isso. Terão de reagir com muita agilidade para superarem desafios mais complexos”, diz o executivo da Michael Page.

 

  1. Habilidade prática

Uma das buscas atuais das empresas, segundo a consultoria Michael Page, é a busca por funcionários que trabalhem de forma prática no dia a dia. Não apenas em termos de governança, mas de gestão e tomada de decisão. “As empresas procurarão funcionários orientados à resolução de problemas complexos, com raciocínio crítico, flexibilidade cognitiva e que saibam administrar pessoas. Quem tiver essas habilidades associadas a um bom perfil técnico e comportamental será bem assediado no mercado”, diz Ricardo Basaglia.

 

Fonte: Época Negócios

 

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